30 março 2019

Coordenador do FGVnest analisa o mercado financeiro digital brasileiro em 2019

O coordenador do Núcleo de Estudos em Startups, Inovação, Venture Capital e Private Equity da Fundação Getulio Vargas (FGVnest), Caio Ramalho, aponta a ampliação de Venture Capital, inclusive por estrangeiros, para rodadas financiamento de Series B (que pode trazer escala ao negócio) e C (para acelerar uma startup) como tendência do mercado financeiro digital em 2019. De acordo com ele, a utilização de Big Data Analytics e Machine Learning também serão ampliados.

"A aceleração do processo de integração entre os mercados financeiro e de capitais tradicionais com as Fintechs e suas abordagens inovadoras, levando potencialmente à uma onda de fusões e aquisições no segmento, também deve ser uma direção que o setor vai seguir. Além disso, a integração das soluções entre os diversos segmentos de Startups, como as fintechs, lawtechs, devem acontecer, além da maior utilização de Big Data Analytics e Machine Learning", aposta Caio Ramalho.

O professor da FGV diz que as startups foram e são responsáveis por mudanças profundas em nossa sociedade, bem como pelo desenvolvimento e crescimento da economia mundial. No entanto, segundo ele, é natural que os órgãos competentes desejem regular os mercados na tentativa de eliminar os riscos para consumidores, investidores, trabalhadores e governos.

"Entretanto, é preciso encontrar formas inteligentes de evitar que a regulação mate a inovação. Um ótimo exemplo é o Grupo de Trabalho do Laboratório de Inovação Financeira (LAB), liderado pela Associação Brasileira de Desenvolvimento (ABDE), Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) que engajou diversos stakeholders do ecossistema para discutirem a viabilidade de implantação de um projeto de Sandbox regulatório para Fintechs nos mercados de capitais, de seguros e previdência. Com isso, a exemplo do que ocorre em outros países que já possuem Sandbox regulatório, um importante passo está sendo dado para permitir o desenvolvimento sustentável do segmento de Fintechs no Brasil", opina Caio Ramalho. Leia mais em revistafatorbrasil 23/03/2019

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