30 abril 2018

Incorporação da Brasil Plural pela Isec

ISEC SECURITIZADORA S.A. e BRASIL PLURAL SECURITIZADORA S.A  FATO RELEVANTE

Com o objetivo de implementar uma reorganização societária que impactará diretamente as duas companhias, a ISEC SECURITIZADORA S.A., companhia aberta, com sede na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Rua Tabapuã, 1123, 21o andar, cj. 215, CEP 04533-004, inscrita no CNPJ sob o no08.769.451/0001-08 (“Isec”), e BRASIL PLURAL SECURITIZADORA S.A., companhia aberta, com sede na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Rua Tabapuã, 1123, 21o andar, cj. 215, CEP 04533-004, inscrita no CNPJ/MF sob o no 12.610.764/0001-88 (“Brasil Plural”), vêm comunicar que seus conselhos de administração aprovaram a incorporação da Brasil Plural pela Isec (“Operação”) e que com as referidas aprovações, suas diretorias celebraram o Protocolo e Justificação de Incorporação da Brasil Plural (“Protocolo de Incorporação”).

O Protocolo de Incorporação foi objeto de deliberação em Assembleia Geral Extraordinária (“AGE”) da Isec e da Brasil Plural e que foram realizadas no dia 30 de Abril de 2018. Como a Brasil Plural é uma subsidiária integral da Isec e a Isec tem apenas 2 (dois) acionistas como titulares do capital da Companhia, as AGE devem ser realizadas com a dispensa de publicação de convocação em jornais de grande circulação, nos termos do artigo 124, § 4o da Lei 6.404/76.

Destaca-se que a Isec e a Brasil Plural são companhias abertas inseridas pela CVM na Categoria B. No entanto, a administração das Companhias, em benefício da transparência pertinente aos investidores dos Certificados de Recebíveis Imobiliários da Brasil Plural e da Isec, decidiram divulgar um fato relevante no formato estipulado no Anexo 3 da Instrução CVM 565 de 2015, conforme abaixo:

1. Objetivos e Benefícios da Operação
1.1 A Operação é parte da reorganização societária envolvendo as Companhias, que tem por objetivo simplificar a estrutura operacional do grupo ao qual pertencem as Companhias, para melhor atender os seus interesses, bem como de seus acionistas.
2. Atos que Antecedem a Operação
2.1 Como passo preliminar a implementação da Operação, os Conselhos de Administração das Companhias, em reuniões realizadas em 30 de abril de 2018, aprovaram o Protocolo e Justificação de Incorporação da Brasil Plural pela Isec, celebrado pelas diretorias das Companhias na referida data, bem como aprovaram a Operação e prepararam os documentos necessários para a realização das Assembleias Gerais Extraordinárias das Companhias para deliberar sobre a matéria.
3. Condições da Operação
3.1 A data-base da Operação será 30 de março de 2018 (“Data-Base”).
3.2 Para realizar a avaliação do valor do acervo líquido da Brasil Plural a ser incorporado pela
Isec, os Diretores das Companhias contrataram, ad referendum das Assembleias Gerais, a empresa de avaliação BLB Auditores Independentes (“BLB Brasil”), inscrita no CNPJ/MF sob n° 06.096.033/0001-63 e registrada no Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo sob n° CRC/SP sob o no 2SP023165/O-2, com sede na Av. Presidente Vargas, n. o2121, 6o Andar, Cj. 603, Edifício Times Square, Bairro Jardim América, na cidade de Ribeirão Preto, Estado de São Paulo - CEP: 14.020-260 (“Empresa Avaliadora”).
3.3 Não se aplicam à presente Operação as disposições contidas no artigo 264 da Lei 6.404/76, uma vez que 100% (cem por cento) do capital da Brasil Plural é detido pela Isec, não havendo assim acionistas não controladores na Brasil Plural.
3.4 Os resultados obtidos pela Empresa Avaliadora constam do Laudo de Avaliação, que foi submetido à aprovação dos acionistas das Companhias, na forma da legislação pertinente (“Laudo de Avaliação”).
3.5 Nos termos do Laudo de Avaliação, o valor das contas representativas dos bens, direitos e obrigações que compõem o acervo líquido da Brasil Plural a ser vertido para a Isec é de R$ 8.208,32 (Oito mil, duzentos e oito reais e trinta e dois centavos).
3.6 Como resultado da Operação, a Brasil Plural será extinta.
3.7 Nenhuma modificação dos direitos (ou vantagens políticas e patrimoniais) conferidos a
qualquer espécie ou classe das ações atualmente emitidas pela Isec ocorrerá por conta da Operação.
3.7 Considerando que as ações em que se divide o capital social da Brasil Plural são direta e integralmente detidas pela Isec, não se aplicam neste caso específico as normas sobre direito de retirada.
5. CRI ativos da Brasil Plural
5.1 Como a Operação resultará na extinção da Brasil Plural, a Isec passará a ser a titular dos seus ativos e passivos, incluindo, neste aspecto, as únicas séries de CRI ativas da Brasil Plural, ou seja, a 4a e 5a série da 1a emissão de CRI, em 15 de novembro de 2012, com valor de emissão de R$ 91.000.000,00 (noventa e um milhões de reais), todos sob regime fiduciário, nos termos da Lei 9.514/97.
5.2 Nenhuma modificação dos direitos (ou vantagens políticas e patrimoniais) conferidos a qualquer espécie, série ou classe de Certificados de Recebíveis Imobiliários emitidos pela Isec ou pela Brasil Plural ocorrerá por conta da Operação.
4. Custos da Operação
4.1 Estima-se que os custos de realização da Operação serão da ordem de R$66.000,00 (sessenta e seis mil reais), sendo: (i) R$ 16.000,00 (dezesseis mil reais) referentes a honorários de auditores, avaliadores e advogados; (ii) R$ 45.000,00 (quarenta e cinco mil reais) referentes a estimativas de despesas com custas de arquivamentos e publicações legais; e (iii) R$ 5.000,00 (cinco mil reais) referentes a outras despesas para assessoria na Operação.
5. Passivos e Contingências Passivas
5.1 Não existem passivos e/ou contingências passivas não contabilizadas, no conhecimento
das Companhias, a serem absorvidas pela Isec em decorrência da Operação.
6. Demais informações sobre a Operação
6.1 O registro da Isec na CVM será mantido.
7. Disponibilização de Documentos
7.1 O Protocolo e Justificação, o Laudo de Avaliação e os demais documentos a que se referem este fato relevante, estarão disponíveis na sede das Companhias e no site isecbrasil.com.br.
ISEC SECURITIZADORA S.A. Diretor de Relações com Investidores BRASIL PLURAL SECURITIZADORA S.A Diretor de Relações com Investidores.. Leia mais em bovespa 30/04/2018

Eneva: Conclusão da Aquisição de Azulão

ENEVA S.A. FATO RELEVANTE -  (“ENEVA” ou “Companhia”) (B3: ENEV3, GDR I: ENEVY), em atendimento ao disposto no artigo 157, parágrafo 4o da Lei 6.404/76, conforme alterada, e às disposições da Instrução CVM no 358/2002, conforme alterada, em continuidade ao Fato Relevante divulgado em 22 de novembro de 2017, informa aos seus acionistas e ao mercado em geral que, através de sua subsidiária Parnaíba Gás Natural S.A. (“PGN”), finalizou hoje a operação de aquisição de 100% dos direitos e obrigações para exploração e produção de hidrocarbonetos da concessão do Campo de Azulão (Concessão BA-3, “Azulão”), localizado na Bacia do Amazonas, estado do Amazonas, da Petróleo Brasileiro S.A. (“Petrobras”).

A operação foi concluída com o pagamento de R$ 197,8 milhões à Petrobras, realizado nesta data pela PGN, após o cumprimento de todas as condições precedentes e ajustes previstos no contrato. Considerando o resultado do hedge cambial feito para o valor acordado de aquisição, o desembolso líquido da PGN foi de R$192,6 milhões.

Adicionalmente, a PGN desembolsou R$ 250 milhões, relativos à 6a Emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, para distribuição com esforços restritos de colocação, com custo de 100% do CDI acrescido de 2,85% ao ano, e vencimento em 22 de março de 2023 (“Debêntures”). As Debêntures serão amortizadas em 5 (cinco) parcelas semestrais consecutivas, a partir de março de 2021. Pedro Zinner Diretor Presidente e de Relações com Investidores ENEVA S.A. Leia mais em eneva 30/04/2018

Samsung e Google estão entre as possíveis compradoras da Nokia Health

Em 2016 a Nokia investiu bastante dinheiro - $ US 192 milhões, para sermos específicos - na compra da Withings e, a partir disso, investiu no lançamento de produtos voltados para a saúde, como é o caso da balança inteligente que já comentamos por aqui. Assim nasceu a Nolkia Health.

Porém, a aposta parece não ter dado muito certo e a decisão agora é desfazer da divisão, repassando-a a alguma empresa interessada. Embora essa movimentação não tenha sido divulgada pela nokia de forma oficial, um memorando interno vazou, mostrando que a marca não vê muitas oportunidades na Withings.

A filandesa já tem uma lista de empresas interessadas em comprar a divisão e explorar o mercado já existente. Dentre elas podemos destacar o Google, duas outras empresas francesas e a Samsung.

A Sul-coreana já possui uma experiência em produzir produtos voltados para a saúde, o que inclui gadgets e aplicativos desenvolvidos especialmente para este fim. Reforçar esse braço seria bastante interessante, ainda mais com uma marca já conhecida e respeitada no mercado.

Como já estamos acostumado, nenhuma marca revelou se isso é ou não verdade, nem tampouco a que pé estão as negociações. Porém, é de se esperar que a Nokia repasse a Withings por um preço bem abaixo dos quase 200 milhões de dólares que ela pagou inicialmente.

O Google também seria uma casa bem interessante para a marca, já que ele tem todo aporte e similaridade com a proposta dos produtos ramificados da Withings. Se as duas empresas realmente estão interessadas na compra, cabe à Nokia dar o veredito final e definir para qual destino seguirá a sua divisão de saúde.

A decisão de abandonar o barco se deu por causa de sobrecarga de produtos, o que pode dispersar o foco da marca do que é realmente importante e produtivo... Leia mais em tecmundo 29/04/2018

A mexicana Novem adquire a Pentair Sibrape, de Equipamentos Aquáticos e de Filtragem

Pentair Sibrape Indústria e Comércio de Equipamentos Aquáticos e de Filtragem Ltda. fabrica e fornece equipamentos de economia de água para piscinas de vinil. Oferece filtros, motobombas, produtos de desinfecção, aquecedores, iluminação, válvulas, produtos de automação, limpadores automáticos, acessórios, pisos de vinil, coberturas e vários outros produtos. A empresa foi fundada em 1988 e está sediada em Ribeirão Preto, no Brasil.

Em 19 de março de 2018, a Pentair Sibrape Indústria e Comércio de Equipamentos Aquáticos e de Filtragem Ltda. opera como subsidiária do Grupo Novem, S.A. .... Leia mais em bloomberg 30/04/2018

Em 24h, aquisições anunciadas somam US$ 120 bilhões

A maré febril de aquisições acelerou nesta segunda-feira, quando diversas empresas confirmaram mais de US$ 120 bilhões em negócios, incluindo transações nos setores de telecomunicações, energia e varejo nos dois lados do  Atlântico.

Um total de uma dúzia de transações acima de US$ 100 milhões foram anunciadas nesse período de 24 horas, somando-se ao recorde de negócios fechados em 2018, agora de US$ 1,7 trilhão, superando o ritmo das altas pré-crise financeira, segundo a Dealogic.... Leia mais em valoreconomico 30/04/2018

Com nova política, BNDES vende R$ 21 bi em participações de empresa

Em busca de recursos desde 2015, banco ainda reduz investimentos; média anual foi R$ 3 bi para R$ 290 mi.

Desde que abandonou a política dos campeões nacionais e começaram a faltar recursos do Tesouro, o BNDES vendeu R$ 20,5 bilhões em ações. O cálculo inclui os desinvestimentos a partir 2015 até o início deste ano.

O valor é quase 70% superior aos R$ 12 bilhões registrados nos quatro anos anteriores.

A estratégia de reduzir o tamanho do banco de fomento e sua atuação no mercado de capitais começou com o ex-ministro da Fazenda, Joaquim Levy, ainda no governo Dilma, mas ganhou tração após o impeachment e a posse de Michel Temer.

O BNDESPar, braço de participação em empresas do BNDES, levantou R$ 8,5 bilhões na compra da Fibria pela Suzano no início deste ano, superando os R$ 6,6 bilhões de 2017, que já era um recorde para os últimos 10 anos.

Entre as principais ações vendidas pelo BNDES, estão Petrobras, Vale, Braskem e a Taesa (distribuidora de energia da Cemig). O banco também aderiu à oferta pública de aquisição de ações da CPFL, quando a empresa passou para as mãos da chinesa State Grid.

A orientação não deve mudar com a troca na presidência do BNDES. O economista Paulo Rabello de Castro, que acelerou a venda de ações, saiu e entrou em seu lugar Dyogo Oliveira, que era ministro do Planejamento.

"A ideia continua sendo investir, acompanhar o crescimento e a governança e sair depois que nosso papel estiver cumprido", disse Eliane Lustosa, diretora da área de planejamento do BNDES.

Os desinvestimentos vem colaborando com o lucro do BNDES e auxiliando o banco na tarefa de devolver recursos para o Tesouro e ajudar a cobrir o rombo das contas do governo federal. Em 2017, o BNDESPar respondeu por 43% do lucro do Sistema BNDES. Nos últimos 10 anos, a média anual foi de 31%.

Os investimentos do banco de fomento também são reveladores da mudança de orientação. Entre 2007 e 2010, auge da política dos campeões nacionais, o BNDES comprou R$ 51 bilhões em ações, com destaque para a capitalização da Petrobras, realizada pelo governo Lula em 2010.

A partir daí, com o mercado já sofrendo os impactos da crise do subprime nos Estados Unidos, o BNDES adquiriu, em média, R$ 3 bilhões em ações entre 2011 e 2014. A partir daí, os desembolsos caíram para R$ 1,86 bilhão em 2015, R$ 639 milhões em 2016 e apenas R$ 289 milhões no ano passado.

Para Sérgio Lazzarini, professor do Insper, a estratégia de desinvestimento faz sentido, mas a carteira do BNDES ainda continua muito grande. Em dezembro de 2017, a carteira de ações da BNDESPar estava avaliada em R$ 78,5 bilhões. Desse total, 54% são ações de Petrobras, Vale, Eletrobras e outros empresas do setor elétrico.

"Um banco de fomento deveria empresas menores em setores transformadores como, por exemplo, energia limpa. Para isso, uma carteira de R$ 1 bilhão a R$ 3 bilhões seria suficiente."

A tendência é que as vendas de ações cresçam. Para facilitar as decisões, a área de mercado de capitais dividiu as ações na carteira do BNDESPar em quatro categorias: "maduras e prontas para a venda", "maduras, mas que ainda precisam de avanços", "não maduras" e "problemáticas".

Segundo apurou a Folha com pessoas próximas ao banco, na categoria "maduras e prontas para a venda", estão companhias como Vale e Totvs. A Fibria também estava nessa classificação. No grupo de empresas "maduras, mas que ainda precisam de avanços", ficam JBS e Marfrig.

No caso dos frigoríficos, as empresas já cresceram o suficiente para viabilizar a saída do banco, mas ainda faltariam melhoras de governança que permitiriam uma valorização mais expressiva dos papeis. Daí a necessidade de esperar para vender um volume mais significativo de ações.

No grupo "não maduras", está a fabricante de semicondutores Unitec, que foi iniciada pelo empresário Eike Batista, quase foi à lona, mas está se recuperando. Na categoria "problemáticas", entra a fabricante de etanol de segunda geração Granbio, encontra dificuldade para decolar.

Lustosa confirma que existem essas classificações, mas não comenta as empresas incluídas em cada uma. Ela disse apenas que as empresas podem migrar de um grupo para o outro rapidamente conforme a evolução dos seus negócios e as oportunidades de venda que surgirem

PRINCIPAIS AÇÕES VENDIDAS PELO BNDESPAR EM BOLSA

2012: BRF, Itaú, Bradesco

2013: Suzano, CPFL Energia, BRF

2014: Suzano, Banco do Brasil, Klabin

2015: JBS, Fibria, Suzano

2016: Braskem, Petrobras, Taesa

2017: CPFL (OPA), Vale, Petrobras            (Fonte : Folha de S.Paulo, 24/4/18) Leia mais em brasileiro 24/04/2018

Fusões e aquisições recentes no agronegócio preocupam produtor brasileiro

Alta concentração no agronegócio, que em breve passará a ser controlado por apenas quatro grandes empresas, pode resultar no aumento de preços dos insumos de produção

A redução da concorrência e o aumento nos preços dos produtos têm sido apontados como os principais reflexos negativos causados pelo processo de fusões e aquisições entre as empresas fornecedoras de insumos para o agronegócio brasileiro. Nas mãos de sete grandes grupos internacionais (Bayer, Basf, Monsanto, Syngenta, Dupont, Dow e ChemChina), o mercado de defensivos passa por um radical processo de consolidação que deve culminar na predominância de quatro gigantes (Bayer/Monsanto, Dow/Dupont, Syngenta/ChemChina e Basf), após a aprovação dos trâmites nos órgãos regulatórios.

A redução de participantes em um mercado do tamanho do brasileiro, que vai colher 229,3 milhões de toneladas na safra de 2018, terá fortes consequências. Segundo Marcos da Rosa, presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja), além de criar um grupo cativo de empresas com poder suficiente para ditar e impor preços aos insumos agropecuários, o novo cenário coloca os agricultores em uma situação de dependência, já que poucos fornecedores vão dominar todas as etapas da cadeia, criando monopólios que vão do plantio à colheita.

“É natural que, quando há uma consolidação no mercado, as empresas adquirem mais poder para impor sua política de preços, principalmente no nosso negócio, onde a utilização de defensivos é de 100%”, diz o executivo da Aprosoja.

Dados da entidade mostram que os valores dos defensivos vêm registrando aumento de 30% a 35% a cada nova safra, percentual “elevadíssimo”, segundo ele, para produtores que já sofrem com uma série de problemas, como as péssimas condições logísticas para escoamento da soja no país. “Boa parte dos nossos ganhos com produtividade no campo tem sido eliminada pelos altos custos dos insumos”.

A Aprosoja entrou como terceiro interessado no processo aberto no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). A ideia foi mostrar ao órgão regulador que o aumento de participação da Bayer em áreas como a de sementes, que ela incorporou da Monsanto, pode ser prejudicial ao mercado e aos produtores de soja. Tanto que o Cade já pediu para a Bayer se desfazer de alguns ativos (o fornecimento de sementes é um deles) que vieram do negócio com a Monsanto. O processo ainda está em análise no órgão, e as áreas identificadas como passiveis de concentração de mercado estão sendo vendidas para a rival Basf.

A Aprosoja não está sozinha no debate. Para Arlindo de Azevedo Moura, presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), as empresas fornecedoras de insumos estão resolvendo seus problemas de custos com as fusões, mas a redução não tem chegado ao mercado. Na área de fertilizantes, a situação não é diferente. Depois de um período de aquisições – a Mosaic comprou uma parte da Vale Fertilizantes –, quatro empresas (Mosaic, Yhara, Feripar e Elinger) passaram a dominar 70% do mercado.

O maior impacto dessa concentração, segundo Carlos Eduardo Florence, da Associação dos Misturadores de Adubo do Brasil, foi no segmento de pequenas empresas. Muitas delas, diz ele, simplesmente desapareceram. O mercado atual, segundo Florence, é 85% dependente de importação e apenas 15% tem produção local. Quanto aos preços, o executivo afirma que não houve grandes oscilações, uma vez que eles são ditados pelo mercado internacional.

De acordo com a gerente de agribusiness da PWC Brasil, Daniele Coco, a consolidação é positiva no sentido de dar musculatura para as empresas continuarem investindo em biotecnologia e novos produtos capazes de melhorar a produtividade no campo. “As fusões e aquisições asseguram a continuidade de investimentos na descoberta de novas cultivares e produtos que possibilitem maior tolerância a pragas e ao clima”, afirma Daniela. Além disso, ela cita a maior capilaridade das empresas com as fusões, que ficam mais próximas dos produtores.

A gerente da PCW lembra ainda que o produtor também precisa se preocupar com a melhora de gestão de sua propriedade, especialmente nas questões envolvendo mão de obra no campo e ações para redução de custos. “Culpar outros elos da cadeia é mais fácil. Os produtores têm que buscar maior eficiência e olhar também para o uso inadequado dos insumos, o que acaba reduzindo a produtividade da lavoura”, aponta Daniele, lembrando que há vários cursos de gestão que o produtor pode fazer para ter mais eficiência e maior margem de rentabilidade.

Luiz Motta, sócio da consultoria KPMG e especialista na área de fusões e aquisições, considera que o processo de consolidação no setor de insumos agrícolas não é diferente do que acontece em outras áreas. Primeiro, diz ele, as novas parcerias exigem um período de adaptação, mas acabam transferindo valor dentro de toda a cadeia.

Em um setor pulsante como o agronegócio brasileiro, o movimento de consolidação é ainda mais necessário, diz o executivo. Sem ele, as empresas podem perder a capacidade de investimento. “O processo é natural, desde que não vire monopólio”, afirma Motta. “Afinal, as empresas vão buscar uma rentabilidade que remunere os investimentos”, explica ele, lembrando que a tendência é haver uma acomodação tanto em relação aos preços quanto nos ganhos de produtividade.
Safra de  2018 deve ser menor
Com previsão de chegar a 229,9 milhões de toneladas, a safra agrícola de 2018 deve ser 4,7% inferior à de 2017, o que significa 11,3 milhões de toneladas a menos. Os números são do último levantamento Sistemático da Produção Agrícola de março, do IBGE, e superam em 2 milhões de toneladas as projeções realizadas em fevereiro. A área plantada chegou a 61,3 milhões de hectares, uma pequena alta de 0,1% em relação à safra passada. Em 2017, foram 240,6 milhões de toneladas.

Na soja, a previsão é colher 114,5 milhões de toneladas, número muito próximo ao recorde de 115 milhões de toneladas obtidas em 2017. No Centro-Oeste, o destaque fica com o estado de Mato Grosso, que deve responder por 27,2% de toda a soja colhida no país, ou 31,2 milhões de toneladas. A safra de milho, com 87,2 milhões de toneladas, é o destaque negativo, e deve encolher 12,4% na comparação com o ano anterior. Lino Rodrigues. Leia mais em correriobraziliense 27/04/2018


Enel e Iberdrola protagonizam duelo pela aquisição da Eletropaulo no Brasil

A italiana Enel e a espanhola Iberdrola entraram em uma forte disputa pela aquisição da maior distribuidora de eletricidade do Brasil, a Eletropaulo, com uma intensa briga de ofertas que levou o valor de mercado da elétrica paulista a quase dobrar em um mês, para 1,6 bilhão de dólares.

Mas as empresas europeias podem não sair como vencedoras do negócio, que já parece envolver números altos demais para possibilitar uma significativa geração de valor.

A compra de um ativo na mais rica região brasileira-- a Eletropaulo é responsável pelo fornecimento de energia na zona metropolitana de São Paulo-- parece fazer sentido tanto para a Enel quanto para a Iberdrola. Ambas possuem uma presença local relevante que garantiria espaço para cortes de custos.

Além disso, quem vencer a batalha ficará com a maior concessão de distribuição de energia do maior país da América do Sul, onde o consumo de energia deve crescer 40 por cento até 2040, segundo um recente relatório de perspectivas da BP Energy.

A Iberdrola, que já atende 13 milhões de clientes com sua unidade brasileira Neoenergia, que tem como sócios fundos de pensão locais. Se comprar a Eletropaulo, ela ganharia 7 milhões de clientes adicionais. Já a Enel quase dobraria sua base de clientes no Brasil com a transação, para 17 milhões.

Mas a concorrência entre as duas empresas pode já ter inflado demais o preço do negócio.

A última oferta da Iberdrola, sua terceira na disputa pela Eletropaulo, foi de 32,10 reais por ação da distribuidora, em 26 de abril, um prêmio de 90 por cento em relação ao preço dos papéis em 27 de março, antes do início da briga de ofertas.

A Enel reagiu horas depois dos espanhóis, elevando sua proposta para 32,20 reais.

Com uma dívida líquida de 4,2 bilhões de reais, a Eletropaulo é avaliada em 9,6 bilhões de reais aos atuais preços. O valor representa 8,7 vezes a expectativa de analistas para a geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) em 2018, ante um múltiplo médio de 6,6 vezes no setor, onde algumas rivais têm lucratividade maior que a distribuidora paulista.

Só com economias anuais de cerca de 300 milhões de reais em sinergias a Iberdrola poderia fazer o negócio caber dentro de seu custo de capital, de 8,6 por cento, assumindo uma taxa de impostos de 24 por cento, em linha com a média de seus rivais no Brasil.

Mas essa hipótese parece otimista-- essas sinergias representariam quase 40 por cento do lucro antes de juros e impostos (Ebit) da Eletropaulo estimado para 2019, enquanto alguns analistas consideram 15 por cento uma média geral para o setor.

Ainda há tempo de novas propostas pela Eletropaulo surgirem até 18 de maio, data estabelecida pelo regulador de mercado, a CVM, para um leilão em que serão colocadas as ofertas pela empresa. Os investidores da Eletropaulo já estão felizes, mas os de Enel e Iberdrola têm menos motivos para estarem menos contentes. POR POR LISA JUCCA / REUTERS • Leia mais em dci  30/04/2018

Agibank manda prospecto de IPO para CVM

O banco gaúcho Agibank enviou à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) um prospecto para emissão inicial de ações, em oferta primária e secundária, mantendo estratégia para elevar sua base de correntistas e aproveitando uma oferta bem sucedida do rival Banco Inter, na semana passada.

A instituição, ex-banco Agiplan, surgiu como financeira em 1999 em Caixas do Sul (RS) e ganhou tração após a compra do banco Gerador, em 2016. O Agibank afirma no prospecto que no final de março tinha 535,6 mil clientes, crescimento de 68 por cento sobre um ano antes, atendidos por "canais digitais e uma rede de mais de 450 pontos de atendimento físicos em todo o território nacional".

O Inter tem cerca de 500 mil clientes e suas units estrearam na B3 nesta segunda-feira, chegando a subir mais de 16 por cento.

Em janeiro, em entrevista à Reuters, o presidente e fundador do Agibank, Marciano Testa, afirmou que o banco tem planos para quintuplicar sua base de correntistas neste ano e que os planos de IPO não estavam descartados. Testa participa da operação como vendedor na oferta secundária.

O Agibank, que afirma ser uma "empresa digital", não estimou quantas ações pretende emitir no prospecto ou quando pretende iniciar o processo de precificação das ações.

No primeiro trimestre, o Agibank teve uma carteira total de crédito de cerca de 1,3 bilhão de reais e lucro líquido de 58 milhões de reais após 15 milhões de reais no mesmo período de 2017, segundo o prospecto enviado à CVM. No ano passado como um todo, o lucro foi de 129 milhões de reais, alta de 18 por cento sobre o obtido em 2016.

"Buscamos o crescimento da nossa base de clientes mediante a expansão de nossos pontos de atendimento físicos espalhados pelo país, que desempenham um papel fundamental na captação e apoio na migração do cliente para o mundo digital....Atualmente, possuímos mais de 450 pontos de atendimento físicos, presentes em todas as cidades acima de 500 mil habitantes do Brasil, sendo nosso objetivo marcar presença em todas as cidades acima de 50 mil habitantes", afirma o Agibank no prospecto.

O banco afirma também que pretende ser "pagador do INSS", o que pode aumentar "significativamente a nossa base de clientes (potencial de 23 milhões de aposentados e 10 milhões de trabalhadores temporários) e que o mercado de pequenas e médias empresas "representa importante via de crescimento para nós".

Os coordenadores da operação do Agibank são Credit Suisse, Itaú BBA, Bank of America Merrill Lynch, BTG Pactual e Bradesco BBI. (Por Alberto Alerigi Jr.)(Reuters) -  Leia mais em dci 30/04/2018

Fusões e aquisições impulsionam negócios e bolsas da Europa fecham em alta

As bolsas da Europa encerraram a sessão desta segunda-feira (30) em alta, com os investidores de olho em notícias corporativas, mas sem perder do radar as preocupações comerciais e geopolíticas. O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 0,18%, aos 385,32 pontos.

A bolsa de Londres teve alta de 0,09%, aos 7.509,30 pontos; Paris subiu 0,68%, para 5.520,50 pontos, e Frankfurt avançou 0,25%, para 12.612,11 pontos. Em Madri, o índice Ibex 35 subiu 0,56%, para 9.980,60 pontos, enquanto em Milão, o FTSE-MIB fechou com ganho de 0,22%, aos 23.979,37 pontos. Na contramão, a bolsa de Lisboa caiu 0,28%, para 5.512,29 pontos.

O destaque do dia ficou por conta da notícia de que a cadeia de supermercados britânica Sainsbury's comprará uma parte do Asda - marca utilizada localmente pela americana Walmart - por uma combinação de pagamento de 3 bilhões de libras em dinheiro e 42% de participação resultante da fusão. O negócio prevê a manutenção das duas bandeiras e ainda precisará ser avaliado pelas autoridades concorrenciais do país. Analistas consultados pela imprensa britânica acreditam que os reguladores devem impor a venda de até 15% do patrimônio da nova cadeia para a concorrência. As ações da Sainsbury's dispararam 14,53% em Londres neste pregão, enquanto os papéis da concorrente Tesco (-0,92%) ficaram no vermelho.

O movimento de fusões e aquisições também direcionou os negócios em Paris, onde as ações da Accor subiram 1,98% após a rede de hotéis informar a compra da Movenpick Hotels & Resorts por 560 milhões de francos suíços (US$ 566,5 milhões).

Já em Frankfurt, as ações da Deutsche Telekom caíram 0,72% depois que a Sprint Corp e a T-Mobile US Inc anunciaram a fusão de suas operações, num negócio avaliado em US$ 26 bilhões. A Deutsche Telekom é a controladora da T-Mobile e ficará com 42% de participação na companhia resultante da fusão.

Os investidores ainda digeriram os dados das vendas no varejo da Alemanha, que contrariaram as expectativas do mercado. O indicador recuou 0,6% em março ante fevereiro, quando a previsão era de alta de 0,8% no período. O dado amplia as dúvidas sobre a trajetória de inflação na zona do euro, tornando ainda mais incertos os próximos passos do Banco Central Europeu (BCE).

Fica, ainda, a expectativa em relação às negociações quanto às tarifas de importação de aço e alumínio pelos Estados Unidos, que poderão entrar em vigor amanhã. A Casa Branca ainda não informou se irá ou não estender o prazo de negociação com a União Europeia e outros países. Leia mais em jcrs.uol 30/04/2018

Na China, tenha medo dos 'rinocerontes cinzas'

HNA vende 4% da Azul; e o resto?

Nos últimos quatro meses, o HNA Group — o conglomerado chinês que comprou a participação da Odebrecht no Galeão (mas não pagou) e é o maior acionista da Azul — vendeu mais de US$ 13 bilhões em ativos, incluindo participações no Deutsche Bank, nos hotéis Hilton e na Dufry.

A liquidação veio depois que os próprios bancos chineses acenderam a luz vermelha com relação à alavancagem do grupo.

Hoje, o grupo anunciou que vendeu ações representando 4,3% da Azul para a United, mas há dúvida no mercado sobre o que acontecerá com o saldo. Através da Hainan Airlines, o HNA ainda tem 58,1 milhões de ações PN da Azul, ou 17,95% da companhia aérea brasileira.

“Será que a United só topou comprar esse lote, e o resto será vendido em mercado?”, pergunta um gestor que não tem ações da Azul mas acompanha o setor.

Conglomerados chineses — incluindo o HNA, a Fosun, o Dalian Wanda Group e a Anbang Insurance — compraram US$ 221 bilhões em ativos no mundo todo só em 2016, o que, para alguns participantes do mercado, os transforma numa fonte de risco sistêmico para a China.

Todos os conglomerados têm níveis diferentes de conexões políticas e acesso a crédito barato de bancos oficiais.

Os chineses passaram a se referir aos conglomerados como “rinocerontes cinzas” depois que um livro de negócios (americano) fez sucesso no país. Segundo os autores do livro, "um 'rinoceronte cinza' é uma ameaça altamente provável, de alto impacto, mas negligenciada: parente tanto do 'elefante na sala' quanto do cisne negro. Os rinocerontes cinzentos não são surpresas aleatórias, mas ocorrem após uma série de advertências e evidências visíveis.”

Nos últimos três anos, o HNA comprou US$ 40 bilhões em ativos internacionais, sempre usando dívida.

Numa reportagem em dezembro, o Financial Times disse que o tamanho cada vez maior do grupo e sua dependência de dívida para as aquisições “acenderam a luz amarela dado o aperto de liquidez no final do ano, quando os empréstimos bancários na China geralmente vencem.”

A reportagem citava um executivo do Citic Bank: "Recentemente, como as dívidas devidas a cada instituição financeira estão todas vencendo ao mesmo tempo, o Grupo HNA está enfrentando dificuldades temporárias de liquidez, incluindo dificuldade de quitar um caução da Hainan Airlines dada a este banco [pelo HNA]”. O Citic Bank é parte do Citic Group, ele próprio um conglomerado de controle estatal e um dos maiores emprestadores na China, com US$ 832 bilhões em ativos, de acordo com Bloomberg.

Entre dezenas de outros ativos, o HNA era o maior acionista individual da rede de hotéis Hilton e da Dufry, e em janeiro do ano passado comprou a SkyBridge Capital, a empresa de 'fund of funds' de Anthony Scaramucci, que na época estava prestes a se tornar assessor de Donald Trump na Casa Branca.

A liquidação continua: segundo a Bloomberg, o grupo já colocou outros US$ 7 bilhões em ativos à venda.Geraldo Samor Leia mais em braziljournal 27/04/2018

Dez consórcios devem disputar parques municipais de São Paulo

Grupos interessados concorrem pelo lote que inclui Ibirapuera

Cerca de dez consórcios deverão concorrer nos leilões de concessão de parques da prefeitura de São Paulo, estima Wilson Poit, secretário de Desestatização.... Leia mais em folhadesp 30/04/2018

Inter é primeira fintech a abrir capital na B3 e deve atrair outras

O banco Inter, cujas ações estreiam hoje na B3, é a primeira fintech a listar suas ações na bolsa brasileira e, segundo o presidente do banco digital, João Vitor Menin, o fato ajudará o setor bancário brasileiro e deverá, de quebra, atrair outras startups do setor financeiro a abrirem capital.

Em cerimônia em comemoração à estreia do Inter, o executivo disse ainda que alguns bancos chegaram a sugerir que a instituição abrisse seu capital em uma bolsa estrangeira, visto que nos Estados Unidos, por exemplo, há grande presença de empresas do setor de tecnologia e, por isso, esse acaba sendo o destino de muitas companhias desse segmento.

No entanto, Menin disse que o banco é brasileiro, feito por brasileiros e que, assim, seria justo que a oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) fosse no Brasil.
O presidente do banco Inter elogiou ainda a agenda do Banco Central, a BC+, que segundo ele "tem tudo a ver com o banco Inter".

O Banco Inter, da família Menin, dona da MRV, movimentou R$ 721,951 milhões em seu IPO. A ação foi precificada em R$ 18,50, um pouco acima do piso do intervalo previsto. A demanda pelas ações ofertadas chegou em 1,5 vez.

Da oferta primária, que somou R$ 541,463 milhões, os recursos serão utilizados para investimentos para "incrementar operações de crédito", investimentos em tecnologia, em marketing e expansão dos negócios por meio de aquisições estratégicas. Outros R$ 180,487 milhões referem-se à oferta secundária.

B3

Há um mito no mercado brasileiro de que o IPO de empresas de tecnologia precisam ser realizado fora do País, disse o presidente da B3, Gilson Finkelsztain, após participar de evento de comemoração pela estreia do Banco Inter na bolsa. Segundo o executivo, existe no momento um esforço por parte da B3 para que as listagens dessas empresas sejam na bolsa local.

Finkelsztain disse ainda que as companhias brasileiras que escolhem Nova York para abrir seu capital acabam, depois da oferta, sendo "esquecidas", visto que serão apenas mais uma entre inúmeras empresas ali listadas. Se a escolha é pela listagem na bolsa brasileira, a companhia de tecnologia poderá, com o tempo, participar de índices e de ETFs, por exemplo.

Neste ano, em janeiro, a empresa de meios de pagamento PagSeguro abriu seu capital na bolsa de Nova York, em uma oferta que girou mais de R$ 7 bilhões.

Em sua fala antes do toque do sino na bolsa, para estreia do papel do banco Inter, o presidente da B3 disse que a oferta da instituição é um passo importante para seu desenvolvimento e crescimento. "O IPO deve impactar de forma positiva o mercado bancário", disse. Publicado em 30/04/2018 por IstoÉ Leia mais em gsnoticias 30/04/2018

====

Banco Inter realiza IPO na B3

São Paulo, 30 de abril de 2018 – A B3 recebeu o Banco Inter, único banco 100% digital e gratuito do Brasil, em cerimônia que marcou a sua oferta pública inicial de ações (IPO) e o início da negociação de suas ações no segmento Nível 1 com o ticker BIDI11.

O Banco Inter possui 24 anos de mercado e é a primeira fintech listada na B3, sendo referência em ambiente digital – dentro e fora do país. Nos últimos três anos lançou sua plataforma de varejo digital alcançando assim todo território nacional e mais de 500 mil clientes digitais. Seu modelo de negócio é único ao aliar os mais de 20 anos de experiência e histórico na indústria bancária com a inovação das fintechs.

Participaram do evento o presidente da B3, Gilson Finkelsztain, o presidente do Banco Inter, João Vitor Menin, os conselheiros de administração Rubens Menin, José Felipe Diniz, Leonardo Correa e Marcos Cabaleiro, e os o vice-presidentes Alexandre Riccio e Marco Túlio Guimarães, além de outros funcionários do banco e representantes do mercado financeiro.

“Acreditamos que a decisão da instituição de conduzir um processo de abertura de capital representa uma atitude fundamental para o seu desenvolvimento e crescimento. Entendemos que esse processo é resultado de um trabalho intenso, sempre focado em empreender com responsabilidade e eficiência”, afirmou Gilson Finkelsztain.

Em seu discurso, João Vitor Menin disse que a decisão da empresa de se listar no mercado local é óbvia. “Somos uma empresa brasileira, feita por funcionários brasileiros e com clientes brasileiros. Nada mais justo e mais natural do que se listar no Brasil”.

Com a realização de seu IPO, o Banco Inter passa a ser a 27ª empresa listada no Nível 1, segmento que exige a adoção de práticas que favoreçam a transparência e o acesso às informações pelos investidores. Leia mais em bmfbovespa 30/04/2018

Marriott Vacations Worldwide adquire ILG por US$ 4,7 bilhões

A operadora de resorts americana Marriott Vacations Worldwide anunciou nesta segunda-feira (30) que fechou um acordo para adquirir a ILG, empresa da mesma área, por US$ 4,7 bilhões.

Segundo a proposta, os acionistas da ILG receberão US$ 14,75  por suas ações, mais o equivalente a 0,165 em papel da Marriott... Leia mais em valoreconomico 30/04/2018





Grupo GWI eleva participação no capital social da Gafisa a 20,24%

A Gafisa informou nesta segunda-feira (30) que o grupo GWI elevou a sua participação no capital social da companhia para 20,24% das ações ordinárias da companhia, passando a deter 9.060.746 papéis.

Até então, ele possuía 19,15%  de participação na Gafisa, segundo informações recebidas pela B3 16 de março. O grupo já era o maior acionista unitário da empresa. .. Leia mais em valoreconômico 30/04/2018

Walmart vende rede Asda à concorrente J. Sainsbury’s por US$ 10 bi

A americana Walmart vendeu fatia da rede de supermercados Asda, no Reino Unido, à rival J. Sainsbury's por US$ 10 bilhões. Com a aquisição, a companhia superou a líder Tesco, considerando o valor de mercado. A receita combinada das empresas em 2017 foi de US$ 70,63 bilhões.

A transação foi noticiada no fim de semana pelo jornal "Financial Times". Pelos termos da operação, o Walmart ficará com 42% da empresa que resultará da combinação entre Asda e Sainsbury's, sendo 29% em ações ordinárias da Sainsbury's ... leia mais em valoreconomico 30/04/2018

Marathon compra Andeavor por US$23 bi e cria maior refinaria independente dos EUA

Compradora também fará recompra adicional de US$ 5 bilhões em ações

A Marathon Petroleum Corp anunciou nesta segunda-feira que comprará a rival Andeavor por mais de 23 bilhões de dólares, formando uma companhia que vai ultrapassar a Valero Energy Corp. como a maior refinaria independente dos Estados Unidos em capacidade.

Os campos de óleo de xisto elevaram a produção de petróleo dos EUA a níveis recordes, e especialistas do setor argumentam que as operações que têm capacidade de refinar petróleo bruto leve, como a Andeavor, estarão melhor posicionadas para aproveitar o forte crescimento.

A Andeavor também administra refinarias no Alasca, Califórnia, Minnesota, Novo México, Dakota do Norte, Texas, Utah e Washington, o que deve complementar as operações da Marathon em grande parte do Centro-Oeste e da Costa do Golfo dos EUA.

A transação em dinheiro e ações avalia a Andeavor, anteriormente conhecida como Tesoro, em cerca de 152 dólares por ação, um prêmio de cerca de 24 por cento sobre o preço de fechamento na bolsa na sexta-feira. Nesta segunda-feira, as ações da Andeavor operavam em alta superior a 13 por cento na bolsa de Nova York.

A diretoria da Marathon também aprovou uma recompra adicional de 5 bilhões de dólares em ações, mas seus papéis recuavam mais de 6 por cento.

Incluindo a dívida da Andeavor, a Marathon está pagando 35,6 bilhões de dólares para deter 66 por cento de uma companhia combinada que terá a capacidade de processar cerca de 3,1 milhões de barris por dia junto com uma grande rede de postos de gasolina e oleodutos e gasodutos.

O presidente-executivo da Marathon, Gary Heminger, que supervisionou um aumento de 20 por cento no lucro líquido no primeiro trimestre, administrará a companhia combinada, com um cargo sênior para o executivo-chefe da Andeavor, Gregory Goff.

"Cada um dos nossos segmentos operacionais é fortalecido por meio dessa transação", disse Heminger em comunicado.

"Ela diversifica geograficamente nosso portfólio de refino em mercados atraentes... Aumenta nossa presença midstream na bacia do Permiano e cria um portfólio de varejo e marketing em todo o país", acrescentou.

O acordo deve ser fechado no segundo semestre deste ano. Reuters Leia mais em dci 30/04/2018

Chinesa Baidu vai vender fatia majoritária de unidade de serviços financeiros por US$1,9 bi

A chinesa Baidu informou que vai vender uma fatia majoritária em seu negócio de finanças por cerca de 1,9 bilhão de dólares para um consórcio liderado pelo TPG Capital Management e pelo Carlyle Group, conforme busca aprofundar seus avanços em serviços financeiros.

O investimento dará à Baidu o poder que precisa para diminuir a liderança que o Alibaba Group Holding e a Tencent Holdings assumiram em serviços financeiros, e também para encontrar fontes de receita de fora do seu negócio de buscas na internet.

O acordo dá a investidores estrangeiros uma participação indireta significativa em uma variedade de serviços financeiros lucrativos do país e surge no momento em que Pequim abre o setor financeiro da China para mais investimento estrangeiro.

O acordo da Baidu soma-se a uma enxurrada de negócios de captação de recursos por empresas chinesas de tecnologia, incluindo Ant Financial Services Group e o braço financeiro da JD.com, que visam responder a demanda crescente por serviços digitais, especialmente no setor financeiro.

O acordo deve ser concluído no segundo semestre do ano e avalia a Baidu's Financial Services Group (Baidu FSG) em quase 4 bilhões de dólares, disse uma fonte com conhecimento direto do assunto, que se recusou a ser identificada porque a informação é privada.

A Baidu se recusou a comentar sobre o valor da unidade.

De acordo com a estrutura do acordo, 840 milhões de dólares serão levantados pela Baidu FSG, que até o momento pertence 100 por cento à Baidu, por meio de emissão de novas ações, disse a Baidu em um comunicado de domingo.

O valor restante de 1,06 bilhão de dólares será levantado pela empresa controladora com a diminuição de sua participação na unidade.

A Baidu FSG gerencia o sistema de pagamento Baidu Wallet, um serviço online de crédito e uma plataforma de gestão de fortunas.Por Julie Zhu e Sijia Jiang (Reuters) -  Leia mais em dci 30/04/2018

Ex-sócios da XP estreiam na economia real

Desde que deixaram a XP Investimentos, entre o fim de 2015 e começo de 2016, Marcelo Maisonnave - co-fundador da corretora - Pedro Englert e Eduardo Glitz vêm investindo em uma série de fintechs, como são conhecidas as startups que oferecem produtos e serviços financeiros. Era natural que dessem sequência ao que haviam começado lá atrás, juntando conhecimento (e o punhado de reais que levaram com a venda da XP) em um nicho que vem crescendo (36% no último ano, segundo o FintechLabs), empurrado pelos avanços da tecnologia e pelo dinheiro de fundos internacionais.

É um movimento irreversível. Não por acaso os bancos tradicionais estão, eles mesmos, criando suas próprias startups ou comprando as que se destacaram - a XP é um caso clássico.

No portfólio do trio, figuram, ao todo, oito empresas. Sete delas, fintechs, atuando nos segmentos de crédito, investimentos, câmbio, meios de pagamento, seguros e... uma fabricante de sapatos.

A pergunta inevitável: o que três experts financeiros, forjados no mundo digital, que se especializaram em buscar pérolas de disrupção no mundo dos negócios, estão fazendo com uma fábrica de sapatos? "A oportunidade apareceu e resolvemos testar os conhecimentos e o modelo de negócios do mundo digital na economia real", afirma Englert.

No início de 2017, um amigo de Englert ligou dos EUA dizendo que havia por lá um tênis confortável feito de lã merino, cujas propriedades térmicas permitiam o uso do calçado tanto no inverno quanto no verão. O produto estava bombando no mercado americano. Englert interessou-se e incluiu na jogada outro amigo, Eduardo Dutra, empresário do setor de calçados. Descobriram que havia grandes fornecedores desse tipo de lã na Itália e convenceram um deles, Stefano Aglietta, a se juntar ao time. A empresa nem havia nascido e já contava com três acionistas. Não demoraria para chegarem outros dois: Maisonnave e Glitz, claro. Os sócios decidiram botar R$ 1 milhão na startup do sapato.

Assim nasceu a Yuool, sigla para young (jovem), urban (urbano), wool (lã). Os sapatos Yuool com lã merino, sola de EVA e preço na faixa dos R$ 350, chegaram ao mercado no Natal de 2017, ancorados por uma campanha de marketing dirigida a "formadores de opinião". Em janeiro de 2018, pouco mais de cem pares já haviam sido encomendados e em março a marca triplicou as vendas.

É uma empresa enxuta, como manda o manual de startups. Tem apenas dois funcionários: um diretor de produção e um diretor digital, sob a supervisão de Englert e Dutra. A fabricação é terceirizada, feita em Estância Velha (RS), onde fica o escritório da Yuool. Também não há estoque. Utiliza-se galpões dos Correios para armazenar as ainda limitadas quantidades de caixas de sapatos. Não há e não haverá lojas físicas, as ações de venda vendas são todas on-line. Para evitar os custos de obsolescência, a Yuool baseou-se em uma única linha de sapato, um só formato (o que agiliza também a fabricação). Mudam apenas as cores. Isso faz com o estoque não fique velho, já que não há troca de coleções.

Englert diz que as encomendas chegam em 24 horas à casa do consumidor - pelo menos é essa a ideia. Em termos de distribuição, nada muito diferente do que se vê no e-commerce tradicional. "Sim, mas com uma marca ainda desconhecida, que saiu do zero."

E aí está o grande desafio da Yuool: eliminar o que Englert chama de pontos de atrito nessa primeira fase do negócio. O maior deles: a objeção de compra. Por que alguém iria usar um calçado de lã no verão? "A gente terá de fazer muita campanha digital para mostrar as propriedades térmicas do sapato." Outra questão: a compra sem teste do produto. "Eu tenho de buscar pontos de venda alternativos para que ele possa experimentar o Yuool." Por exemplo, eventos e espaços de exposição com estruturas de venda on-line no local. Há planos também de montar showrooms em aeroportos e utilizar corners de lojas multimarcas.

"Ao eliminar atritos, eu atraio o consumidor, aumento meu funil e as taxas de conversão de vendas. Esse é o jogo", diz Englert. Na semana passada, a Yuool passou a fazer uma campanha garantindo a devolução do produto caso o consumidor não se adapte a ele. Derrubou, assim, outro atrito. A taxa de conversão, segundo ele, aumentou 25%. "A meta é vender 4 mil pares neste primeiro ano. Se isto ocorrer, já teremos o retorno do investimento no final do 2018."

O próximo passo é levar o Yuool para a Europa. A estratégia é começar pela Itália e aos poucos ir conquistando outras praças. "Vamos ganhar o jogo num lugar e partir para outro, sem pressa", afirma Englert. "Eu não quero ser o Banco Original. Eu quero ser o Nubank dos sapatos", compara. É uma shoetech no pé e uma fintech na cabeça. Fonte:Valor Econômico Leia mais em portal.newsnet 30/04/2018


Resultados do 1º trimestre seguem fortes, mas reduzem intensidade

As empresas brasileiras devem continuar absorvendo o momento positivo da economia no primeiro trimestre de 2018, ainda ilesas pela indefinição do cenário político nacional. O ritmo da retomada deve, no entanto, ser menos intenso que o da segunda metade do ano passado.

O Valor compilou projeções de quatro bancos, englobando, em média, 70 empresas, e as estimativas mostraram que, embora tenham perdido força em relação ao quarto trimestre de 2017 - muito por conta da sazonalidade do período - os resultados ainda estão crescendo na comparação anual. Para não distorcer a análise geral, foram excluídas da amostra Petrobras, Vale e Embraer.

Na ponta mais otimista, estão os bancos BTG Pactual e o Santander, que estimam crescimento médio de dois dígitos tanto para o lucro quanto para o Ebitda, indicador que mede o desempenho operacional da companhia.


Para o BTG, o lucro consolidado deve aumentar 32,4%, a receita deve crescer 15,6% e o Ebitda deve subir 16,2% no primeiro trimestre deste ano, em comparação anual. Já o Santander projeta altas de 17,8% e 15,1%, para lucro e Ebitda, respectivamente - o banco não abre as estimativas para receita.

Segundo Daniel Gewehr, estrategista do Santander para Brasil e América Latina, houve uma maior difusão dos resultados, com mais empresas da B3 registrando avanços. "Antes víamos apenas três ou quatro setores crescendo, hoje está mais espalhado". De acordo com as projeções do banco, dos 17 setores de sua cobertura, onze devem registrar aumento de dois dígitos no Ebitda e 14 no lucro.

Com estimativas mais neutras, o Morgan Stanley acredita que as companhias entregarão lucro 13,1% maior, enquanto o Itaú BBA espera um crescimento de 8,06% na última linha do balanço. As projeções dos dois bancos para receita são de alta de 9,8% e de 8,15%, respectivamente.

Para David Beker, chefe de economia e estratégia do Bank of America Merrill Lynch no Brasil, os números perdem um pouco de força no trimestre porque vêm de um nível de crescimento alto dos três meses anteriores. "A base está inflada, então veremos resultados mais tímidos. Mas as variáveis econômicas continuaram as mesmas, favoráveis às companhias."

Além disso, o quarto trimestre tem a questão de sazonalidade, que costuma ser mais forte para as vendas corporativas, afirma Mário Mariante, analista da Planner Corretora. "Já no primeiro trimestre tivemos mais feriados, como o Carnaval, e férias coletivas. Isso gera uma redução de ritmo."

No lado macroeconômico, os resultados das empresas foram beneficiados pelo desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) e pela contínua redução da taxa Selic. O PIB deve avançar 1,9% de janeiro a março deste ano, em base anual, segundo estimativas de analistas reunidas pelo Banco Central (BC) - no primeiro trimestre de 2017 esse indicador ficou estável. A Selic passou de 14,25% para 6,50% - menor patamar da história.

Os esforços individuais das empresas também levam crédito. Os analistas destacam a melhora na estrutura de custos e a desalavancagem financeira. As companhias aproveitaram o período de juros mais baixos e buscaram se desalavancar, trocando dívidas mais onerosas por mais baratas. "Isso reduziu bastante o custo financeiro das companhias, que reflete na última linha", afirmou Mariante, da Planner.

Com o custo financeiro caindo, as companhias puderam também se alavancar operacionalmente, melhorando a geração de caixa, o que se traduziu no crescimento do Ebitda acima da receita para muitas organizações. Gewehr, do Santander, aponta que o nível atual de alavancagem operacional das empresas da B3 está em 2,2 vezes, acima da média histórica. Nas crises de 2013 e 2009, por exemplo, estava apenas em uma vez.

No primeiro trimestre, a melhora operacional foi vista, principalmente, no setor de varejo e de transporte, que serão os grandes destaques da temporada. Empresas que estavam com investimentos em fase de maturação os colocaram em prática e abriram mais lojas, aumentaram volumes de veículos transportados e fizeram políticas de melhores descontos. É o caso da Lojas Renner, Lojas Americanas, Magazine Luiza e Localiza.

No sentido oposto, devem apresentar números menos expressivos o setor de educação - por conta dos atrasos em empréstimos do Programa de Financiamento Estudantil (FIES) do governo, que afetaram o ciclo de consumo - e o setor de saúde, devido ao aumento da concorrência e da pressão de margens.

A grande mensagem desse trimestre, portanto, é que a espiral positiva de recuperação continua, mas perdeu um pouco de sua intensidade por conta de um começo mais lento em 2018, quando as premissas econômicas já começam a ser revisadas para baixo. Tanto o cenário político - com a proximidade das eleições - como o internacional - com a subida dos juros - começam a pesar no ambiente de negócios.- Valor Econômico Leia mais em portal.newsnet 30/04/2018 

Analistas veem potencial de alta em estreantes na Bolsa

As bem-sucedidas ofertas públicas iniciais de ações (IPOs) que aconteceram nesta semana chamaram a atenção dos analistas.

No pregão de estreia, a ação da operadora de planos de saúde Intermédica Notredame subiu quase 23%. Variação semelhante foi registrada pela também operadora de planos de saúde Hapvida, no primeiro dia de negociação.

O analista da Guide Investimentos, Rafael Passos, disse que a equipe de análise da corretora ainda espera mais quatro ou cinco ofertas públicas iniciais neste ano. “Acreditamos, por exemplo, no IPO do banco Agibank e da varejista Quero-Quero”, relatou.
“Há alguns nomes que ainda estão incertos, como da varejista Centauro.
O cenário para a renda variável continua com contexto favorável, porém o risco político gera cautela.”

Em sua avaliação, essa cautela pode diminuir quando forem definidos os candidatos a presidente da República. “Hoje há um centro fragmentado.
Não há nenhum candidato mais claro reunindo o centro e a esquerda está dissipada”, disse. “Com um caminho mais previsível, é muito provável que já comece a haver um fluxo mais intenso em renda variável.”

Sobre os IPOs desta semana, Passos relatou que, quando a equipe da Guide olhou os números da Hapvida, a empresa chamou a atenção. A avaliação foi de que ela é mais eficiente do que a Intermédica Notredame. “Hoje a Hapvida tem uma estrutura muito mais verticalizada. Na análise do índice de internação, 96% das internações acontecem nos próprios hospitais da Hapvida, enquanto no caso da Intermédica 56% acontecem em hospitais parceiros”, disse. Assim, para o analista, Hapvida é beneficiada por um nível maior de sinergia, na comparação com a Intermédica.

Mário Roberto Mariante, analista da Planner, relatou que os investidores enxergaram bom potencial de valorização das ações da Intermédica Notredame e da Hapvida, o que explica a forte demanda registrada e o avanço dos papéis. “Acredito que podem ser casos de sucesso na bolsa, em função da atratividade do setor e da qualidade dos números das companhias. São duas empresas com boa presença no mercado de saúde”, disse Mariante.

O analista da Lerosa Investimentos, Vitor Suzaki, explicou que a forte demanda observada pelas estreantes na bolsa deriva da resiliência do setor de saúde, em meio ao ambiente de crise econômica; à pulverização setorial, com espaço para consolidação e também para crescimento orgânico em mais regiões; e à baixa penetração do serviço na população brasileira.

Suzaki avalia que a perspectiva segue positiva, com a retomada da atividade econômica e a expectativa de melhora no nível de emprego.

No restante do ano, Suzaki vê uma redução do número de IPOs, na comparação com o visto em 2017, e lembrou que três das operações esperadas acabaram gerando frustração entre investidores - as da Blau Farmacêutica, da Dass e da Ri Happy Brinquedos - com sinais de dificuldades de demanda.
Carlos Soares, analista da Magliano, não descarta a ocorrência de novos IPOs neste ano. Porém, ele observa que com o cenário eleitoral se aproximando, a janela de oportunidades tende a diminuir, o que pode levar ao adiamento de possíveis ofertas.

No dia 30, haverá a estreia na bolsa do Banco Inter. A ação foi precificada em R$ 18,50, um pouco acima do piso do intervalo previsto.  O Estado de S.Paulo Leia mais em portal.newsnet 28/04/2018 

Governo quer R$ 1,1 bi por 13 aeroportos

O lance mínimo dos leilões dos 13 aeroportos que o governo pretende realizar no último trimestre deste ano vai girar em torno de R$ 1,1 bilhão.

O bloco mais caro de terminais, apurou o ‘Estado’, é o do Nordeste, formado pelos aeroportos de Juazeiro do Norte (CE), Campina Grande (PB), João Pessoa (PB), Recife (PE), Maceió (AL) e Aracaju (SE). A empresa interessada em arrematar esses terminais, que serão oferecidos em pacote fechado, terá de apresentar lance superior a cerca de R$ 700 milhões.

O valor mínimo de outorga para o bloco do Sudeste, formado pelos terminais de Vitória (ES) e Macaé (RJ), será de aproximadamente R$ 350 milhões. O menor lance para os terminais do Centro-Oeste, que inclui os aeroportos de Alta Floresta, Sinop, Várzea Grande, Rondonópolis e Barra do Garças, todos em Mato Grosso, deve ficar em torno de R$ 70 milhões.

O valor de outorga é o preço mínimo que o governo estipula para leiloar o empreendimento e repassá-lo ao setor privado. A expectativa é que haja forte ágio sobre as propostas, principalmente no Nordeste, considerada a mais atrativa das ofertas. As empresas terão de arrematar os blocos fechados, sem excluir terminais de cada grupo. Um único investidor poderá adquirir dois ou três blocos.

Os preços de outorga de cada bloco devem ser apresentados ao mercado no dia 15 de maio, quando os projetos entram em consulta pública, pelo prazo de dois meses. O plano do governo é encaminhar as minutas dos editais ao Tribunal de Contas da União (TCU) no terceiro trimestre e publicar as propostas finais em meados de setembro, para realizar o leilão em dezembro, antes do Natal. Na corte de contas, os estudos passarão por análise que poderá até alterar o valor mínimo de outorga.

O cronograma apertado causa desconfiança em parte do mercado e o governo sabe das dificuldades de viabilizar os leilões em ano eleitoral. A queda na estimativa dos investimentos obrigatórios incluídos nos terminais, porém, pode aumentar o interesse das empresas.

Obras. Até o fim do ano passado, estudos indicavam que as obras obrigatórias dos 13 terminais somariam R$ 4,586 bilhões em investimentos. Agora, com a conclusão dos estudos de viabilidade técnica e financeira para cada aeroporto, a cifra foi reduzida para R$ 3,549 bilhões. Esses dados foram confirmados pela Secretaria de Aviação Civil do Ministério dos Transportes, que evitou falar sobre as outorgas.

A principal redução nos investimentos ocorreu no bloco do Nordeste, onde a estimativa passou de R$ 2,67 bilhões para R$ 2,07 bilhões. No bloco de terminais do Centro-Oeste, a queda foi de R$ 1,08 bilhão para R$ 797 milhões. No Sudeste, o corte mais forte ocorreu no terminal de Vitória (ES), que viu suas obras obrigatórias saírem de R$ 779,20 milhões para R$ 331 milhões, enquanto Macaé (RJ) aumentou, de R$ 57 milhões para R$ 351 milhões.

Dos 13 terminais previstos para irem a leilão, nove pertencem à Infraero. A estatal é dona de todos os terminais do Nordeste e Sudeste que serão vendidos.

No Centro-Oeste, controla Várzea Grande, na região metropolitana da Cuiabá.
A concessão dos terminais é assunto amargo para a Infraero, que resistiu duramente a novas concessões em 2017, quando o governo quis levar a leilão aeroportos como Congonhas (SP) e Santos Dumont (RJ), mas acabou desistindo. Hoje, a oferta dos 13 terminais já é percebida na estatal como algo inevitável.

Em 2017, esses 13 aeroportos geraram receita operacional de R$ 419,4 milhões para a estatal, o que corresponde a 12,4% da receita operacional total do ano passado, de R$ 3,39 bilhões.  O Estado de S.Paulo Leia mais em portal.newsnet 28/04/2018 

Investidores de risco estão de olho em onda de startups que vão abrir capital

Em 12 de abril, Jason Pressman passou a manhã torcendo no balcão da Bolsa de Valores de Nova York, quando as ações da empresa de software de gestão Zuora, na qual ele investiu em 2008, começaram a ser negociadas. Perto do fechamento do mercado, as ações da Zuora chegaram a subir 43%, fazendo com que o investimento de US$ 17 milhões feito pelo fundo Shasta Ventures, representado por Pressman, chegasse a um retorno de mais de US$ 150 milhões.

“Nada mal mesmo”, disse Pressman após a oferta pública de ações (IPO, na sigla em inglês) da Zuora, antes de ir a um jantar de comemoração com cerca de 60 pessoas em um caro restaurante italiano nos arredores de Chelsea, em Nova York. O capitalista de risco disse que passou boa parte da noite anterior em claro, mas tinha disposição para comemorar. “Estou com a adrenalina a toda.”

Muitos investidores, como Pressman, apoiam minúsculas startups de tecnologia na esperança de que algum dia elas abram o capital ou sejam vendidas por cifras enormes, entre nove ou dez dígitos. Eles não têm lucrado realmente nos últimos anos. Isso porque empresas em rápido crescimento, como o aplicativo de carona paga Uber e a plataforma de hospedagem alternativa Airbnb, permanecem privadas.

Ventania. Mas o cenário pode, finalmente, mudar. Investidores, banqueiros e analistas estão esperando uma nova onda de IPOs que vão trazer para o mercado algumas das startups mais “quentes” nos próximos dois anos. E, junto com elas, bilhões de dólares em retorno para investidores de risco.

Além das já citadas Uber e Airbnb, há outras apostas quase certas na lista de próximos IPOs, como o aplicativo de comunicação para empresas Slack, a fabricante chinesa de smartphones Xiaomi e o também chinês Meituan Dianping – site de comércio eletrônico que hoje tem valor de mercado estimado em US$ 30 bilhões. Para Matthew Kennedy, analista de IPOs do banco de investimentos Renaissance Capital, quase todas as startups com valor de mercado acima de US$ 1 bilhão são fortes candidatas a abrir capital nos próximos dois anos.

O ano de 2018 começou agitado. O serviço de backup em nuvem Dropbox e a plataforma de streaming de música Spotify foram bem-sucedidos em suas estreias na bolsa, em março e abril, respectivamente. No total, as ofertas iniciais de ações de empresas de tecnologia já captaram mais de US$ 7 bilhões nos primeiros meses do ano. O número é maior que o total de 2015 e 2016 e representa mais da metade dos US$ 13 bilhões de 2017, de acordo com a consultoria Dealogic.

“Eu falo com os banqueiros o tempo todo e eles comentam: ‘Há um monte de ofertas à nossa espera’”, diz Rob Hayes, sócio da First Round Capital, que liderou uma rodada de US$ 1,5 milhão no Uber em 2010. Na época, o Uber valia US$ 4 milhões – hoje, o aplicativo tem valor de mercado de US$ 68 bilhões (ver arte ao lado).

Perspectivas. Algumas das maiores empresas de tecnologia de capital fechado já começaram a se movimentar. Dara Khosrowshahi, presidente executivo do Uber, planeja fazer o IPO da empresa ano que vem. Seu principal rival nos Estados Unidos, o aplicativo Lyft, também conversa com bancos de investimento. E o Airbnb começou a trazer diretores independentes para seu conselho, uma medida que normalmente faz parte dos preparativos para uma empresa se tornar pública.

Mais do que encher os bolsos dos investidores de risco, porém, uma boa onda de IPOs de tecnologia deve impulsionar ecossistemas de startups dos Estados Unidos. Uma vez que as startups se tornam públicas e seus funcionários embolsam parte desse dinheiro, executivos e engenheiros têm a oportunidade de iniciar suas próprias startups. Isso dá aos capitalistas de risco um novo conjunto de empresas para investir, renovando os ciclos de inovação e desenvolvimento que estão no coração do Vale do Silício.

Além do fracasso da Snap. O otimismo dos investidores de risco em 2018 é muito maior do que em 2017, quando a Snap, empresa por trás do Snapchat, abriu seu capital. A companhia, que durante anos esteve entre as mais promissoras para os capitalistas de risco, não respondeu bem às pressões e seu IPO, ocorrido em março de 2017, é hoje visto como um fracasso.

Pouco mais de um ano depois, as ações da companhia fecharam o pregão na última sexta-feira com valor de US$ 14,23, abaixo do preço fixado para a oferta inicial de ações, de US$ 17. Na estreia na bolsa de valores de Nova York, as ações da empresa chegaram a valorizar 44%.

Inicialmente, a popularidade do Snapchat com os jovens foi vista como uma grande ameaça ao líder da indústria, o Facebook. Os principais fundos por trás da empresa incluem T. Rowe Price Group e Fidelity Investments. Mas o ritmo de expansão de usuários do Snapchat não convenceu muitos investidores. - O Estado de S.Paulo Leia mais em portal.newsnet 29/04/2018'

29 abril 2018

Huck compra participação em empresa de sucos

A Joá, empresa de investimentos de Luciano Huck, comprou uma participação na Green People, fabricante de sucos prensados a frio. Lauro Jardim - ...Leia mais em globo 29/04/2018

Advent quer controle do Walmart para garantir reestruturação completa

Ter o controle do Walmart no Brasil foi identificado pelo fundo de private equity Advent como algo necessário para viabilizar o “turnaround” – ou seja, a reestruturação completa – da rede de supermercados.

Foi por isso que as conversas deixaram se ser sobre uma fatia minoritária e, dessa vez, o que está ... Leia mais em broadcast.estadao 29/04/2018

T-Mobile acerta compra da Sprint por US$ 26 bilhões

Empresas são terceira e quarta maiores operadoras de telefonia móvel dos Estados Unidos

A T-Mobile acertou neste domingo adquirir a Sprint em um acordo de 26 bilhões de dólares que irá combinar a terceira e quarta maiores operadoras de telefonia móvel dos Estados Unidos e deverá atrair escrutínio regulatório sobre seu impacto sobre os consumidores.

O acordo encerra quatro anos de negociações entre as empresas, preparando o terreno para a criação de uma operadora com 127 milhões de clientes, que será um concorrente mais formidável para os concorrentes sem fio que ocupam a primeira e segunda posição: a Verizon Communications e a AT & T

Os reguladores dos EUA, que questionaram no tribunal o acordo de 85 bilhões de dólares da AT&T para comprar a empresa de mídia Time Warner Inc, devem pressionar a Sprint e a T-Mobile sobre como eles vão avaliar suas ofertas wireless combinadas.

O avanço nas negociações das empresas, divulgado pela Reuters na quinta-feira, ocorreu depois que a Deutsche Telekom AG, maior acionista da T-Mobile, e o grupo SoftBank,, que controla a Sprint, concordaram com uma estrutura que permitirá à Deutsche Telekom a continuar a consolidar a companhia combinada, que terá um valor de mercado de mais de 80 bilhões de dólares, em seus livros.

A Deutsche Telekom terá 42 por cento da empresa combinada e controlará a diretoria, indicando nove dos 14 diretores.

A avaliação implícita de ações da Sprint é de 6,62 dólares por ação com base no preço de fechamento da ação da T-Mobile na sexta-feira.

A transação de todas as ações tem uma relação de troca fixa de 0,10256 ações da T-Mobile para cada ação da Sprint, ou o equivalente a 9,75 ações da Sprint para cada ação da T-Mobile.

A primeira rodada de conversas entre Sprint e da T-Mobile terminou sem sucesso em 2014, depois que o governo do presidente dos EUA, Barack Obama, expressou preocupações antitruste sobre o acordo.

Sob a administração do presidente Donald Trump, os reguladores continuaram a se preocupar com os preços ao consumidor. O governo dos EUA abriu uma investigação sobre a suposta coordenação da AT&T, da Verizon Communications e de uma organização de padrões de telecomunicações para impedir que os consumidores mudem facilmente de operadoras sem fio, disse uma pessoa informada sobre o assunto no início deste mês.

A segunda rodada de negociações entre a Sprint e a T-Mobile terminou em novembro devido a desacordos de avaliação, embora Tim Hoettges, CEO da Deutsche Telekom, tenha deixado a porta aberta na ocasião, dizendo: "Você sempre se encontra duas vezes na vida".

Desde então, as ações da Sprint perderam cerca de um quinto de seu valor em meio a questões sobre como a empresa pode competir efetivamente sob o peso de sua dívida de longo prazo, de mais de 32 bilhões de dólares.

O Softbank tem procurado reduzir sua própria dívida, que atingiu 15,8 trilhões de ienes (147 bilhões de dólares) no final de dezembro. A empresa disse que está planejando levantar dinheiro ao abrir o capital de sua unidade japonesa de telefonia móvel este ano.

A falta de um acordo em novembro passado deixou o diretor-presidente do SoftBank, Masayoshi Son, um negociador que arrecadou cerca de 100 bilhões de dólares para seu Vision Fund investir em empresas de tecnologia, em busca de outras opções para a Sprint. (Por Greg Roumeliotis)  (Reuters) - Leia mais em dci 29/04/2018



















Como Vender uma Empresa - Alternativas de Venda

Quer saber as alternativas para vender uma empresa? Com assessor ou venda própria? Com preparação prévia ou sem? De forma confidencial ou pública? Local, no Brasil ou no Exterior? Processo competitivo ou restrito?

COMO VENDER UMA EMPRESA: ALTERNATIVAS DE VENDA

Muitos são os motivos que levam uma pessoa a vender a sua empresa, seja por falta de sucessão ou ainda por precisar de recursos.

Na hora de vender uma empresa, ou participação, o comprador precisa saber todas as informações sobre o assunto, para poder tomar as melhores decisões.

Nesse artigo vamos explicar tudo sobre as diferentes opções, e dar dicas específicas para se obter o melhor valor na venda.

VENDA COM CONSULTOR, VERSUS VENDA SEM CONSULTOR

VENDA COM CONSULTOR FINANCEIRO: BOUTIQUE M&A OU BANCO DE INVESTIMENTO
A principal vantagem de contar com a ajuda de um consultor financeiro em M&A é que ele irá otimizar o valor da venda. Ele preparará o material necessário para a venda, conversará com potenciais investidores, de forma confidencial, dentro e fora do Brasil, e procurará negociar o melhor valor de venda para você.

Outra vantagem, quando você contrata um consultor financeiro, é que você continua focado na gestão da sua empresa, até finalizar a venda, não havendo menor foco ou prejuízo no seu trabalho.

O trabalho de um assessor financeiro é bastante complexo e incui serviços como:

  • Valuation
  • Preparação da sua empresa e do material para investidores.
  • Planejamento da venda (estruturação)
  • Contato com investidores.
  • Coordenação da Due Diligence (auditoria).
  • Acompanhamento nas negociações contratuais até efetivar a venda.

Bons assessores financeiros selecionam as empresas com as quais trabalharão, pois uma parte da sua remuneração dependerá o “êxito” da venda e do “valor” dela.

Portanto, na prática, apenas empresas médias ou grandes, e rentáveis, conseguem contratar um bom consultor financeiro, entretanto existem outras opções, conforme explicaremos a continuação.

VENDA SEM CONSULTOR FINANCEIRO: SITES DE VENDA, CORRETORES E CONHECIDOS
Normalmente  a venda sem assessor é adotada por empresas menores, com faturamento menor a R$20Milhões, ou empresas que em dificuldades e que não conseguem arcar com o investimento em uma consultoria.

Se você escolhe vender a sua empresa sem a ajuda de um assessor, você pode anunciá-la em um site de vendas, falar com conhecidos, ou procurar um corretor.

Em qualquer caso, o número de potenciais interessados será menor, e dificilmente você conseguirá defender um bom valor sem uma avaliação e sem documentação nos padrões do mercado. Ainda a confidencialidade inexiste. Portanto seus clientes e funcionários poderão saber deste delicado assunto.

Se você fizer a venda por conta própria ou com a ajuda de um conhecido/corretor, precisará ter muita paciência pois o processo será muito demorado, e ainda você deverá ser flexível quanto ao valor de venda.

OPÇÕES PELA ESCOPO DO “ROAD SHOW”

VENDA LOCAL
Venda local aquela que ocorre em uma cidade ou região do Brasil, e são típicas das vendas sem assessor (ex: venda própria, via site ou com corretor).

Não necessariamente a venda local é uma opção ruim. Por exemplo, quando você consegue vender para um familiar ou amigo que o conhece bem e admira a sua empresa.

VENDA APENAS NO BRASIL
Empresas menores normalmente não são “alvo” de empresas estrangeiras.

É possível sim encontrar boas propostas entre investidores brasileiros, porém isto dependerá fortemente das características da sua empresa (tamanho, rentabilidade, potencial de crescimento, etc), de seu “valuation”, da documentação de venda, e do número de investidores contatados.

VENDA NO BRASIL E NO EXTERIOR
Esta venda é realizada pelas melhores boutiques de M&A do Brasil e por bancos de investimentos com “network” internacional.

Em muitos casos são empresas de porte médio ou grande (empresas com receitas acima de R$20milhões), sendo que investidores estrangeiros podem chegar a fazer ofertas muito generosas.

OPÇÕES PELA FORMA DE PREPARAÇÃO

VENDA COM PREPARAÇÃO PRÉVIA
É quando a empresa que será vendida já contratou um consultor que a ajuda a verificar os números dela juntamente com o seu contador e um auditor, preparando uma “avaliação” assim como toda a documentação necessária para a venda (se for necessário também in inglês). Um trabalho profissional que o ajudará a obter bons resultados na venda.

A grande vantagem da venda com preparação prévia é conseguir um maior número de interessados, devido à facilidade de análise, e ainda a uma maior facilidade para obter melhores propostas, o que acarretará no melhor valor de venda.

VENDA SEM PREPARAÇÃO PRÉVIA
Uma empresa menor ou com baixa rentabilidade, normalmente não consegue contratar um consultor financeiro que prepare a empresa para a venda.

Mesmo assim, é importante que você converse com seu contador para preparar as DREs e os Balanços Patrimoniais dos últimos anos em formato excel, para assim facilitar a análise de qualquer comprador.


OPÇÕES PELO TIPO DE “ROAD SHOW”

VENDA CONFIDENCIAL
A venda confidencial é muito comum quando a empresa contrata um assessor financeiro, que contatará os potenciais investidores sem revelar o nome da empresa que está sendo vendida, e só revelará o nome da sua empresa e outros dados confidenciais os potenciais interessados previamente aprovados por você, e apenas quando assinem um acordo de confidencialidade.

Desta forma seus funcionários, concorrentes e clientes só saberão da venda uma vez assinado o acordo de compra-venda.
VENDA NÃO CONFIDENCIAL
Geralmente a venda não confidencial acontece quando não há o envolvimento de um consultor financeiro.

O motivo é que os contatos com potenciais investidores são realizados pela própria empresa, por terceiros ligados a ela, ou por corretores, que não trabalham com confidencialidade.

Portanto funcionários, clientes e os concorrentes podem ficar sabendo da venda.


OPÇÕES PELO NÚMERO DE INVESTIDORES CONTATADOS

PROCESSO DE VENDA COMPETITIVO
Quando você contrata um bom consultor financeiro, ele contatará, e negociará com dezenas de investidores, dentro e fora do Brasil. Você deverá receber várias propostas, e escolher a melhor delas.

PROCESSO DE VENDA RESTRITO
Quando você não contrata um consultor financeiro, na prática não consegue falar com muitos investidores. Nestes casos é importante evitar fechar negócio com o primeiro interessado que aparecer, e acabar vendendo a empresa por um valor abaixo do que poderia conseguir... Pedro U., Leia mais em administradores 21/04/2018

28 abril 2018

Walmart negocia fusão de sua rede britânica Asda com rival Sainsbury

O Walmart Inc. está em negociações avançadas para fundir sua rede de supermercados britânica Asda Group Ltd. com a rival J Sainsbury PLC, num momento em que o setor de supermercados do Reino Unido enfrenta pressão para ganhar escala em uma tentativa de se defender de redes atacadistas.

Em um breve comunicado divulgado neste sábado, a Sainsbury, que tem um valor de mercado de US$ 8,16 bilhões, confirmou as negociações e disse que faria um novo anúncio na segunda-feira.

A combinação deve criar a maior rede de supermercados do Reino Unido, superando a atual líder de mercado Tesco. A empresa de pesquisa de varejo Kantar Worldpanel coloca a participação de mercado da Tesco em 27,6%, seguida pela Sainsbury's, com 15,8%, e Asda, em 15,6%.

O acordo acontece depois que a Tesco concordou no ano passado em adquirir o Booker Group PLC, maior atacadista de alimentos do país, por 3,7 bilhões de libras (US$ 5,1 bilhões), passando de maior rede de supermercados do Reino Unido para o maior negócio de alimentos e abrindo novos caminhos de geração de receita.

Uma fusão entre a Asda e a Sainsbury deve atrair a avaliação dos órgãos antitruste em meio a preocupações de que a consolidação possa dar à entidade combinada maior poder para manter ou aumentar os preços dos alimentos.

O Walmart concordou em adquirir a Asda em 1999 por cerca de US$ 10,8 bilhões, como parte da meta da gigante de varejo dos EUA na época de dobrar suas operações internacionais. Mas a Asda recentemente tem lutado para aumentar suas vendas, num momento em que vem perdendo participação de mercado para varejistas como a Aldi e a Lidl. Fonte: Dow Jones Newswires Leia mais em dci 28/04/2018




27 abril 2018

T-Mobile e Sprint estão concluindo termos de fusão, dizem fontes

Mas ainda existe, segundo fontes, possibilidade de que negociações entre as controladoras Deutsche Telekom e SoftBank terminem sem sucesso no último minuto

Por Reuters access_time 27 abr 2018, 19h34 more_horiz
Funcionária da T-Mobile US em uma loja da companhia em Torrance, na Califórnia
T-Mobile: Deutsche Telekomterá pouco mais de 40% da empresa combinada, mas terá controle de voto (Patrick T. Fallon/Bloomberg)
As operadoras de telefonia móvel americanas T-Mobile e Sprint estão concluindo os termos para assinar um acordo de fusão nos próximos três dias, as pessoas familiarizadas com o assunto disse nesta sexta-feira.

Com base na relação de troca de ações no mercado, a Deutsche Telekom dona da T-Mobile, terá pouco mais de 40 por cento da empresa combinada, mas terá controle de voto para poder consolidar a empresa em seus livros, informaram as fontes.

Existe sempre a possibilidade de que as negociações entre a Deutsche Telekom e o SoftBank, acionista controlador da Sprint, terminem sem sucesso no último minuto, acrescentaram as fontes. As fontes pediram para não serem identificadas porque as negociações são confidenciais.

A Sprint, a T-Mobile, a Deutsche Telekom e o SoftBank não responderam imediatamente às solicitações de comentários. Leia mais em exame 27/04/2018

20 questões estratégicas na Due Diligence

De acordo com Klaus Ehmke, da Akurat Consultoria, os trabalhos de Due Diligence, principalmente de pequenas e médias empresas, geralmente focam nessas questões com o objetivo de identificar contingencias e mensurar os riscos potenciais.   Um trabalho de Due Diligence, não pode ficar limitado as questões contábeis, ficais e trabalhistas.

De acordo com Klaus Ehmke, da Akurat Consultoria, os trabalhos de Due Diligence, principalmente de pequenas e médias empresas, geralmente focam nessas questões com o objetivo de identificar contingencias e mensurar os riscos potenciais.

Mas, existem diversas questões estratégicas que muitas vezes são esquecidas e que devem sempre ser avaliadas durante o processo de Due Diligence, pois podem impactar significativamente o valor da empresa e até mesmo inviabilizar a aquisição.

Veja a seguir 20 exemplos de questões importantes que devem ser cuidadosamente avaliadas durante a Due Diligence:

  1. As projeções da empresa utilizadas no Valuation estão de acordo com o orçamento aprovado para o período?
  2. Quanto de capital de giro normalizado é necessário para continuar gerindo o negócio?
  3. Como o "capital de giro", está determinado no acordo de aquisição?
  4. Quais investimentos de capital serão necessários para continuar a suportar o crescimento do negócio e quais compromissos de capital já estão comprometidos pela empresa?
  5. Se existe endividamento bancário, como esse endividamento está garantido? O Comprador terá que substituir as garantias?
  6. Existem quaisquer receitas incomuns, ou sazonais ou não recorrentes?
  7. Os investimentos necessários vem sendo feitos normalmente ou despesas e investimentos foram adiados?
  8. A empresa tem recursos financeiros suficientes para continuar a operar e cobrir suas despesas da transação durante o período de Due Diligence e negociação da transação?
  9. A empresa tomou medidas adequadas para proteger sua propriedade intelectual (incluindo acordos de confidencialidade e invenção atribuição com atuais e antigos funcionários e consultores)?
  10. A empresa historicamente incorporou software open source em seus produtos?
  11. Que software é crítico para as operações da empresa, a empresa tem licenças adequadas para esse software?
  12. Quem são os maiores clientes e que receitas são geradas a partir de cada um deles?
  13. Qual a concentração de clientes da empresa alvo?
  14. Pode haver qualquer problema em manter os clientes após a aquisição?
  15. Quão satisfeitos estão os clientes com o relacionamento com a empresa? (Contatos com os principais clientes é apropriado)
  16. Tem havido quaisquer níveis incomuns de restituições/Devoluções/trocas?
  17. Foi avaliada a existência de contratos de parceria ou joint venture ou acordos operacionais?
  18. Existem contratos que envolvam pagamentos em moeda estrangeira?
  19. Existem acordos de indenização, de exclusividade ou de não concorrência?
  20. A empresa esteve envolvida em investigações antitruste ou regulamentação prévias ou investigações?
Uma Due Diligence executada por profissionais experientes pode identificar questões estratégicas importantes que podem afetar significativamente o valor da empresa alvo da aquisição. Leia mais em contábeis 27/04/2018