31 janeiro 2017

HSI vai comprar até R$ 1,5 bi em ativos

A Hemisfério Sul Investimentos (HSI) – gestora de fundos de private equity imobiliário e crédito estruturado – pretende desembolsar entre R$ 1 bilhão e R$ 1,5 bilhão na compra de ativos neste ano. A intenção é fechar as aquisições principalmente no primeiro semestre, segundo o sócio fundador da HSI, Máximo Pinheiro Lima, para aproveitar o “desânimo” do mercado. “Quando muda o humor, muda o preço”, diz. A gestora tem negociações de ativos em curso.

Na definição das aquisições, a HSI busca bons ativos, que estejam “muito baratos”, abaixo do custo de reposição, segundo o executivo, em vez de apostar no potencial de valorização dos imóveis. “Nossa filosofia é que você ganha dinheiro na compra do imóvel e não na venda. Torcemos por um mercado melhor, mas não contamos com a melhora do mercado”, afirma. A HSI tem se dedicado também à extrair mais valor de seus ativos.

A gestora investe recursos de fundos soberanos, de universidades, de pensão e “single family offices”. Cerca de 60% dos investidores são dos Estados Unidos, e o restante está distribuído na Ásia, Europa e no Oriente Médio. No primeiro semestre de 2016, a gestora concluiu a captação de fundo de US$ 750 milhões, dos quais um terço foi desembolsado. Há intenção de destinar pelo menos outro terço do fundo para investimentos neste ano. A fatia financiada com dívida é bem menor do que a de recursos dos investidores.

No momento, a gestora avalia a compra de centros de distribuição que o proprietário vende o ativo e aluga o mesmo imóvel (chamado de “sale and leaseback” dentro do setor) para aumentar sua base de galpões industriais e logísticos. Segundo Lima, empresas farmacêuticas, de logística e varejo têm buscado recursos por meio desse tipo de operação, e o número de conversas aumentou desde o fim de 2016.

Nesta semana, a gestora conclui aquisição de parque industrial em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, que pertencia à WTorre, por R$ 130 milhões.

A HSI já foi detentora do maior portfólio de galpões do Brasil, até vender os ativos para a Global Logistics Properties (GLP). “Conhecemos muito bem o segmento”, diz Lima. Atualmente, a HSI tem 100 mil metros quadrados de galpões construídos e 150 mil metros quadrados em desenvolvimento. A expectativa é que o portfólio chegue a 500 mil metros quadrados em 18 meses. A HSI tem interesse em ativos localizados, principalmente, no Estado de São Paulo.

Há interesse no segmento de escritórios comerciais, mas os ativos disponíveis, no mercado, têm valores muito elevados ou são considerados ruins pela HSI. No início do ano passado, a gestora comprou torre comercial de padrão triple A, localizada no empreendimento Parque da Cidade, na zona Sul da capital paulista. “Fechamos algumas locações no nosso prédio. Espaços de boa qualidade têm sido ocupados”, diz Lima.

Na avaliação do executivo, que atua no mercado imobiliário desde 2000, os preços de locação de escritórios começarão a acompanhar a inflação em 2018 e a ter alguma alta no ano seguinte. Há expectativa de escassez de áreas, em 2020, se a economia voltar a crescer, de acordo com Lima. “Não podemos ser imediatistas com ativos. Os ciclos são de cinco anos”, diz o executivo.

No segmento residencial, Lima diz não esperar mais quedas de preços de imóveis. Desde o ano passado, a gestora desembolsou pouco mais de R$ 100 milhões em terrenos de bairros nobres da cidade de São Paulo, comprados de incorporadoras. A intenção é atuar como co-incorporadora em parceria com duas ou três empresas de capital fechado. Na avaliação do executivo, os estoques de imóveis de qualidade começarão a cair neste ano. “Vamos investir de R$ 150 milhões a R$ 200 milhões nesta safra”, conta.

A HSI está buscando também ativos de hotéis para alguma das bandeiras da doispontozero – Zii Hotel e Arco Hotel. “As perspectivas estão melhores, principalmente, para turismo de negócio”, afirma Lima. O desafio é encontrar ativos de um só proprietário nesse segmento para aquisição. Segundo o executivo, todos os hotéis da HSI são rentáveis, mas os ganhos estão menores do que os de bons momentos do mercado.

No segmento de locação de espaços para armazenagem (“self-storage”), a HSI é sócia do fundo global de investimentos Evergreen Real Estate Partners na Goodstorage. O foco das aquisições são ativos destinados, inicialmente, a outras finalidades para adaptação para “self-storage” em São Paulo. “Já compramos fábrica de chiclete, prédio de escritórios e concessionária de carro”, conta.

Segundo Lima, a piora da economia possibilitou que a HSI tivesse oportunidade de comprar ativos para o “self-storage” em locais “impensáveis” anteriormente, como na Pedroso de Moraes, no bairro de Pinheiros, na zona Oeste de São Paulo, e na avenida Giovanni Gronchi, na zona Sul. Lima estima que o número de unidades em carteira pode chegar a 20 no fim do ano, embora nem todas em operação. Atualmente, a Goodstorage opera nove unidades.

Em loteamentos residenciais, a HSI tem 88% da Cipasa. A loteadora – que recebeu aportes de R$ 200 milhões da controladora em 2015 – fez lançamentos, no ano passado, muito abaixo da média histórica. “Estamos mais animados com 2017”, afirma Lima. A Cipasa tem preparado seu banco de terrenos para lançamentos, com a busca de licenças. A maioria dos projetos será apresentada no segundo semestre.

Em 2016, a HSI investiu, praticamente, R$ 1 bilhão em ativos. Os aportes se concentraram nos últimos meses do ano, quando os preços começaram a cair. A maior aquisição, de R$ 415 milhões, foi a do Shopping Tucuruvi, que pertencia à JHSF Participações. Por outro lado, a HSI vendeu dois ativos de varejo, um em Campinas (SP) e outro em Betim (MG).  Por Chiara Quintão | De Valor Leia mais em bfcapital 18/01/2017

Empresa emoji anuncia compra de direitos

A empresa emoji GmbH anunciou hoje que comprou a marca “emojiville” de SABAN BRANDS incluindo todos os ativos e direitos de domínio.

A empresa emoji, dona da marca registrada emoji® e dona de mais de 450 marcas globalmente possui mais de 230 relacionamentos ativos com parceiros de licença respeitáveis de todo o mundo e seu foco principal é o merchandising, a promoção e programas de fidelidade enquanto várias corporações globais estão usando os ícones e personagens da empresa emoji em seus comerciais de TV assim como para campanhas publicitárias gerais.

Há apenas uma semana a empresa de emoji anunciou um acordo de licenciamento com a Sony Pictures Animation (SPA) que permite que a Sony Pictures Animation (SPA) use o termo “emoji” em conexão com o programa de merchandising mundial da SPA para a comédia The Emoji Movie, que vai estrear nos cinemas em 11 de agosto de 2017.

“A aquisição das marcas ‘emojiville’ foi um passo lógico para fortalecer nossa estratégia de marca global”, afirmou Marco Huesges, CEO da empresa emoji, e acrescentou: “Com base em nossas várias marcas e IP’s, estamos proativamente desenvolvendo novos conceitos de marca para trabalhar com diferentes públicos-alvo e dar apoio a nossos parceiros globais com conceitos de marketing novos e poderosos.”Por PRNewswire Leia mais em exame 31/01/2017

CNH conclui aquisição de empresa dinamarquesa

A CNH Industrial, dona das marcas de máquinas agrícolas Case e New Holland, anunciou ter concluído a aquisição da divisão agrícola Grass and Soil da Kongskilde Industries, anteriormente parte do grupo dinamarquês Dansk Landbrugs Grovvareselskab (DLG).

O acordo entre as partes havia sido anunciado em 31 de outubro do ano passado. A partir amanhã, ... Leia mais em valoreconomico 31/01/2017


Maersk considera venda de ativos petrolíferos no Brasil

A A.P. Moller-Maersk está considerando a venda de seus negócios de petróleo e gás no Brasil, uma vez que a unidade de energia da gigante do setor naval reduz operações em uma reestruturação, afirmou o presidente-executivo.

Enquanto o grupo deu a si mesmo dois anos para decidir sobre a exata estratégia, a Maersk Energy está claramente focando em dois grandes projetos com produção planejada para começar em 2019 --Culzean, no Mar do Norte do Reino Unido, e Johan Sverdrup, no Mar do Norte da Noruega, operado pela Statoil. Reuters Leia mais em yahoo 31/01/2017

Faturamento das empresas recua 12% em 2016, aponta CNI

O ano passado foi "muito difícil" para a indústria, com queda em todos os pontos da pesquisa "Indicadores Industriais", da Confederação Nacional da Indústria (CNI), avalia o gerente-executivo de política econômica, Flavio Castelo Branco. "Pelo segundo ano consecutivo, os dados são todos negativos. O ano foi muito difícil porque a magnitude da queda em cima de queda já forte no ano anterior mostra corrosão do faturamento das empresas."

O faturamento foi o indicador com a maior queda no ano passado. Ele retrocedeu 12,1% na comparação entre 2015 e 2016. Apesar do recuo no ano como um todo, o indicador teve uma leve alta de 0,1% entre novembro e dezembro.

Os indicadores de produção também tiveram um forte recuo no ano, com uma queda de 7,6% nas horas trabalhadas e 7,5% no nível de emprego. A comparação é com 2015. "Os dados do mercado de trabalho continuam negativos, isso é um indicador da capacidade de compra dos trabalhadores e mostra dificuldade da economia retomar seu crescimento".

Castelo Branco destacou que "a grande ociosidade no parque industrial significa taxa de rentabilidade muito baixa ou negativa, o que é impeditivo não só da retomada do investimento como fragiliza a sua situação financeira". Na passagem de novembro para dezembro, os indicadores subiram 1% e 0,2%, respectivamente.

A alta no nível de emprego foi a primeira depois de 23 meses consecutivos de recuo, destacou Castelo Branco. Apesar disso, os indicadores de renda na indústria caíram tanto entre novembro e dezembro quanto na comparação entre 2015 e 2016. O ano terminou com recuo de 1,6% na massa salarial e queda de 1,2% no rendimento médio. No ano, o recuo foi de 8,6% para a massa salarial e 1,2% para o rendimento médio real. Os dados são deflacionados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).

A Utilização da Capacidade Instalada (UCI), por sua vez, teve uma queda entre novembro e dezembro na série dessazonalizada, ao passar de 76,4% para 76%. "A UCI terminou 2016 no menor nível histórico, indicativo de grande folga que existe na indústria, o que é limitador da retomada de investimento", diz o economista.

Apesar dos dados negativos para 2016, Castelo Branco apontou que existem sinais de retomada da atividade econômica em 2017. "As empresas podem estar esperando retomada da demanda para 2017. Há alguns fatores que hoje justificam expectativa mais favorável."

Entre os fatores, apontou "o índice de confiança do empresário que voltou a aumentar em janeiro" e "a inflação, que recuou com bastante intensidade e a expectativa para 2017 é de queda na inflação anual, tendendo para a proximidade da meta ao longo do ano".

"Isso significa não só menor corrosão do poder de compra dos salários como vai permitir redução de juros em um ciclo até mais rápido do que o antecipado", afirma o economista. "Gradativamente, mas com oscilações, poderemos observar no segundo trimestre com mais clareza uma consolidação desse quadro de reversão".Valor Econômico - Leia mais em clipping.abinee 31/01/2017

Ex-executivos do Buscapé criam fundo

Dois ex-executivos do Buscapé - Rodrigo Borges, co-fundador, e Guga Stocco, ex-vice-presidente - se juntaram a Gabriel Sidi, Marcello Gonçalves e Felipe Andrade para fundar a Domo Invest, empresa de gestão de recursos.

O primeiro projeto de venture capital da companhia será um FIP (Fundo de Investimento em Participações) que destinará até R$ 100 milhões para startups.

A iniciativa conta com capital aportado pelos próprios sócios da Domo e também terá investimentos do holandês Kees Koolen, ex-presidente do site Booking.com.

Borges e Stocco são sócios do executivo holandês no Koolen & Partners Smart Venture Capital, que investiu em 12 empresas como Loggi, GymPass, HotMart e Ubook.
O foco dos aportes da Domo são startups brasileiras de tecnologia em estágio inicial. O fundo busca companhias que atuem nos formatos B2C e B2B2C.

A proposta da Domo é oferecer uma opção de investimento em estrutura já conhecida para investidores considerados qualificados que tenham interesse em ter uma exposição perante às startups com apoio dos gestores da companhia, que, juntos, participaram de mais de 50 investimentos e transações de fusões e aquisições.

“De um lado, existe uma demanda latente por parte de interessados munidos de capital, enquanto, do outro, estão disponíveis negócios early stage promissores carentes de investimento e de expertise no que diz respeito à gestão e à estratégia. O mais difícil, nessa história toda, sempre foi promover essa conexão, o que, agora, se torna possível com a DOMO Invest”, ressalta Rodrigo Borges.

Ao Valor Econômico, Borges afirmou que em 2017 serão feitos dez investimentos. O plano da empresa é ter tíquetes entre R$ 1,5 milhão e R$ 3 milhões, assumindo até 20% de participação no negócio.

Além da experiência digital dos executivos da Buscapé, o grupo conta com profissionais de diferentes áreas.

Marcello Gonçalves é vice-presidente de expansão internacional e relações institucionais da Minutrade, empresa de marketing de relacionamento. Entre 2013 e 105, foi CEO da Travel Ace Assistance no Brasil.

Felipe Andrade tem a maior experiência do grupo no mercado financeiro. Ele passou por Barclays Capital, BSPar Finanças e BroadSpan Capital. Já Gabriel Sidi é economista e atuou em empresas como GFAI e Odebrecht. Júlia Merker // Leia mais em baguete  31/01/2017 

XP espera levantar US$ 1 bi em seu IPO

A XP Investimentos espera alcançar a marca de US$ 1 bilhão (cerca de R$ 3,13 bilhões, considerando a cotação de ontem do dólar) em sua oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) na BM&FBovespa.

A abertura de capital estaria programada para ocorrer em julho. Os bancos de investimento que estruturarão a operação deverão ser selecionados já nas próximas semanas. O fundo de private equity americano General Atlantic está entre os acionistas da XP.  Leia mais em ColunadoBroad.estdao 31/01/2017

Credit Suisse: Brasil precisa de mais empresas de capital aberto

A bolsa brasileira precisa que mais companhias abram capital para que o mercado do País ganhe musculatura como a vista em outros países, mesmo os emergentes, caso da China. Temos uma carência de boas histórias no mercado e de grandes companhias", disse o presidente do Credit Suisse no Brasil, José Olympio Pereira, em conversa com jornalistas na conferência que o banco suíço realiza para investidores em São Paulo.

Para o chefe do Credit Suisse no Brasil, os investidores estão interessados em investir no País e a atratividade local cresce em termos relativos. "Estamos vendo os investidores mais animados. Há um fluxo grande para a bolsa. O Brasil se beneficia porque as outras alternativas estão mais complicadas", diz, lembrando do caso do México, que há poucos anos competiu pelos investidores com o Brasil, mas que no momento vive uma situação mais frágil, em especial após a eleição de Donald Trump nos Estados Unidos.

Com um ambiente mais favorável, o mercado de ofertas iniciais de ações (IPO, na sigla em inglês) começou a indicar um retorno. Pereira destacou as três empresas na fila para abrir capital em fevereiro (Unidas, Movida e Hermes Pardini) e disse que outras companhias podem vir a mercado em 2017. "Não me surpreenderia se tivermos 10 IPOs", disse.

A última abertura de capital na bolsa brasileira foi a da Alliar, em outubro. Apenas uma oferta ocorreu em 2015, a da Ourofino. No movimento oposto nesses dois anos diversas companhias fecharam o capital. Atualmente, há cerca de 350 com capital aberto na bolsa.

Em relação à economia brasileira, o presidente do Credit Suisse no Brasil acredita em um crescimento paulatino e que no último trimestre do ano o Produto Interno Bruto (PIB) já deve apresentar crescimento mais consistente, de algo em torno de 2%. "Mas na comparação ano contra ano há um carregamento estatístico", disse.

Até por conta da ampla crise no Brasil, ele acredita que o processo de reestruturação das companhias ainda deve se estender. Segundo ele, as companhias que entraram na crise moderadamente alavancadas viram a dívida líquida sobre o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) crescer diante da alta da Selic e aumento do spread bancário, ao passo que a geração de caixa minguou. "Agora temos que digerir essa situação." - Jornal do Comércio Leia mais em ices 31/01/2017

Asaas recebe aporte de R$ 2,5 milhões

A Asaas, sediada em Joinville, recebeu um aporte no valor de R$ 2,5 milhões liderado pelo fundo Cventures Primus. A companhia é focada em autônomos, microempreendedores individuais (MEIs) e micro e pequenas empresas.

Desde a sua criação, em dezembro de 2013, a empresa recebeu mais de R$ 6 milhões.

“Trabalhamos para melhorar o relacionamento entre fornecedores e clientes. Por meio de uma plataforma de comunicação multicanal, tornamos todas as cobranças entre as partes algo simples e profissional, atendendo negócios, formais ou não, que anteriormente não teriam condições de adquirir esse tipo de tecnologia”, aponta Piero Contezini, CEO e co-fundador da startup.

Com o investimento, a Asaas pretende melhorar a tecnologia de aviso de cobranças, chamada de régua de comunicação multicanal, usando tecnologias de big data e inteligência artificial no processo, além de continuar e expandir as operações.

A empresa fechou o ano de 2016 com um crescimento de 314% no faturamento. O número de usuários e as transações via aplicação atingiram um patamar de R$ 103 milhões no ano, ou seja, 317% a mais que em 2015.

Para 2017, Contezini espera aumentar ainda mais as transações e o número de clientes na base.
“Planejamos movimentar R$ 360 milhões este ano e triplicar o número clientes ativos até dezembro”, comenta.

Outra novidade para 2017 será a integração da plataforma ao Sistema de Pagamentos Brasileiro.
“Com isso, pretendemos emitir boletos bancários com custos menores, vinculados a um cartão de débito ligado diretamente à conta Asaas, cumprindo a nossa missão de levar a inclusão financeira para as camadas mais simples da população brasileira”, finaliza o CEO.

A Asaas é uma spin-off da empresa Informant, que também deu origem à ContaAzul, empresa que recebeu cinco aportes de fundo de investimentos nos últimos anos, focando em aumento de escala e marketing. Júlia Merker // Leia mais em baguete 31/01/2017 

30 janeiro 2017

Shiseido adquire a start-up de maquiagem personalizado MATCHCo

Shiseido adquiriu a MATCHCo (Califórnia, EUA), uma empresa que utiliza ferramentas digitais inovadoras para fornecer aos consumidores bases faciais individualmente personalizadas.

De acordo com a empresa japonesa de cosméticos, a sinergia dos recursos de P&D do Grupo e das ferramentas digitais inovadoras da MATCHCo ajudarão a capturar uma tendência maior de consumo: a personalização de cosméticos.

Fundada em 2013 pelos especialistas em tecnologia Dave Gross e Andy Howell e apoiada por tecnologia patenteada, a MATCHCo permite digitalizar os tons de pele através de um aplicativo móvel. Os dados coletados são utilizados para misturar uma base facial personalizada que se combina perfeitamente com a pele de cada consumidor. O aplicativo MATCHCo é atualmente distribuído pela App Store da Apple e foi apresentado como "Melhor novo App" e "Melhores de Novembro" no lançamento em novembro de 2015.

A Shiseido espera levar este modelo além de sua categoria inicial, base facial para pele, e impulsionar a expansão dos negócios.

A MATCHCo permanecerá sediada na Califórnia, com sua equipe de engenharia em Palo Alto e seu centro de marketing e operações em Santa Monica, e se tornará parte do Centro de Excelência Global de Maquiagem da Shiseido, liderado por Jill Scalamandre, com sede em Nova York. Leia mais em brasilbeauty 23/01/2017

Elliott propõe investimento de R$ 9 bi na Oi, dizem fontes

O fundo americano Elliott Management está propondo um investimento de até R$ 9 bilhões (US$ 2,9 bilhões) na operadora de telefonia brasileira Oi para reestruturar sua dívida e tirá-la da situação de recuperação judicial, segundo duas pessoas com conhecimento direto do assunto.

O plano, discutido informalmente por representantes do Elliott com a companhia, prevê injeção de R$ 4 bilhões para investimentos e de até R$ 5 bilhões para compra de dívidas de detentores de títulos de dívida externa dispostos a vender, disseram as pessoas, que pediram para não serem identificadas porque o plano ainda não é público. Os detentores dos eurobônus teriam também a opção de converter títulos em ações ou em novos títulos, que seriam emitidos com desconto de 70 por cento no valor de face e cupom de cerca de 9 por cento, disseram as pessoas.

Se o plano prevalecer, os atuais acionistas ficariam com entre 5 por cento e 10 por cento da empresa, enquanto o Elliott ficaria com uma fatia de 51 por cento ou mais. Os detentores de títulos da dívida externa ficariam com a participação restante, de até 40 por cento a 45 por cento da empresa, disseram as pessoas. Pela proposta do Elliott, os empréstimos com bancos da Oi teriam carência de principal e juros por cinco anos.

A proposta, que será divulgada nos próximos dias, já foi apresentada informalmente à companhia, disseram as pessoas. Alguns executivos do Elliott estão no Brasil desde a semana passada para manter conversas informais com credores, disseram as pessoas.

A Oi e a Elliott preferiram não comentar o assunto.

Para conseguir aprovação para seu plano, o Elliott precisará do apoio dos credores e acionistas da Oi.

O grupo de credores com a maior fatia das dívidas, assessorado pela Moelis e pela FTI Consulting, apresentou seu próprio plano para a Oi no mês passado, juntamente com o bilionário egípcio Naguib Sawiris. O fundo de gestão de ativos distressed Cerberus Capital Management também está preparando uma proposta para apresentar à companhia, que por sua vez está trabalhando separadamente em seu próprio plano de recuperação. Bloomberg Cristiane Lucchesi Leia mais em sol 30/01/2017


Unilever anuncia a compra da Living Proof

A Unilever anuncia a compra da  Living Proof,  a inovadora marca de cosméticos para o cabelo do segmento premium, reconhecida por solucionar problemas dos cabelos através da ciência.

A Living Proof foi criada pelo empreendedor Jon Flint, para trazer biotecnologia avançada para a indústria da beleza. Junto com o professor do MIT Robert Langer, eles montaram um time de primeira linha de cientistas biomédicos e cabeleireiros de ponta da indústria para criar um amplo portfolio de produtos que possibilita que as pessoas consigam um cabelo visivelmente mais saudável, lutar contra o frizz, dar mais volume e mais uma série de desafios sobre os cuidados com os cabelos.

Através de tecnologias patenteadas e descobertas científicas feitas no MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts, nos EUA), a Living Proof tem uma oferta única que rende para a marca um número constantemente crescente de seguidores.

Alan Jope, presidente de Personal Care disse: “Estamos muito satisfeitos em trazer a Living Proof para o nosso portfólio de Prestige brands. O mercado de varejo de Prestige Hair é muito atraente e oferece um significante potencial de crescimento. Através da demonstração de resultados e um forte trabalho de marketing direcionado, a Living Proof já é um negócio bem sucedido nesse segmento e estamos ansiosos para seguir no desenvolvimento e crescimento dessa maravilhosa marca”.

Grace Ray, CEO , completou: “Estou extremamente orgulhoso do crescimento da Living Proof ao longo dos anos e da diferença que nossos produtos fizeram nas vidas das pessoas. A Unilever compartilha do nosso profundo compromisso com a ciência, qualidade e inovação, tornando a empresa parceira ideal para o próximo estágio da nossa jornada. Estou confiante que juntos vamos acelerar nossa missão de mudar a vida das pessoas através de produtos que entregam resultados que podem ser vistos a olhos nus”.

A Living Proof fará parte do portfolio Prestige da Unilever, que inclui marcas como Dermalogica, Kate Somerville, Murad e REN.

Os termos do acordo não foram divulgados. A aquisição será concluída no primeiro quadrimestre de 2017, sujeito a aprovação de regulamentações.

Perfil —Living Proof é uma empresa de cosméticos para cabelos, sediada em Cambridge, nascida no coração da biotecnologia e composta por cientistas especialistas em beleza. Usando a tecnologia proveniente do MIT, inventou e patenteou novas moléculas que nunca foram utilizadas em beleza antes. Fundada em 2005, já soma 16 patentes e inúmeras soluções premiadas que estão mudando a forma como o cabelo se comporta.

A Imbel Professional —Fundada em 2012, a Imbel Professional Products é uma empresa especializada em importação e distribuição, trazendo ao Brasil o que existe de melhor em produtos de beleza no mundo. Com a missão de trazer as melhores marcas ao país, hoje o portfólio de produtos da Imbel conta com Dermalogica (skin care), Sexy Hair e Living Proof (hair care). Leia mais em revistafatorbrasil 24/01/2017


Geração de caixa de empresas não é compatível com dívida

 Em uma recessão que já dura mais de dois anos, o número de empresas em dificuldades tem crescido significantemente. Cerca de 60% de 800 médias e grandes empresas do País não conseguem pagar os juros das dívidas com a atual geração de caixa, de acordo com levantamento feito pela RK Partners, de Ricardo Knoepfelmacher, conhecido como Ricardo K, especializada em reestruturações de empresas.

Com isso, a busca por reestruturação vai elevar as operações de fusões e aquisições no País neste ano. Os principais bancos, que são muitas vezes credores das grandes empresas, também buscam investidores para injetar capital novo nas companhias com problemas. No ano passado, a gestora canadense Brookfield e a chinesa State Grid foram protagonistas em grandes transações.

A expectativa é que neste ano diversos fundos de private equity (que compram participação em empresas) sejam mais ativos em aquisições. Eduardo Armonia, responsável pela área de reestruturação e recuperação de crédito do atacado do Itaú, afirma que muitas das empresas que enfrentam dificuldade financeira hoje não foram afetadas necessariamente pela crise econômica. O problema, nesses casos, é a má gestão. Isso significa que o ativo pode ser uma boa opção de compra no mercado.

Recessão
A combinação explosiva nos últimos dois anos de recessão, escassez de crédito e má gestão, em alguns casos, não tem dado uma alternativa que não seja a recuperação judicial. "Quando há um trabalho preventivo, a empresa não tem de seguir esse caminho. Mas, tradicionalmente, no Brasil, as companhias chegam para reestruturar a dívida quando a situação está muito complicada", diz Fábio Flores, sócio da consultoria TCP Latam. Ele lembra ainda que o índice de sucesso nas recuperações judiciais brasileiras é muito pequeno.

Na visão do vice-presidente do Bradesco, Domingos Abreu, a escolha pela recuperação judicial não é o melhor caminho, seja para a empresa ou para o banco. "Diferentemente dos Estados Unidos, onde as empresas se recuperam e voltam ao mercado, no Brasil esse instrumento precisa ser aprimorado."

Para Gustavo Alejo Viviani, do Santander, a recuperação da economia poderá dar um alívio a parte das empresas. "O mercado de capitais (tanto para emissão de dívidas como de ações) está reagindo." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. Mônica Scaramuzzo e Renée Pereira Leia mais em mackenziesolucoes 30/01/2017

Italiana Luxottica compra Óticas Carol por 110 mi de euros

O grupo italiano Luxottica fechou um acordo nesta segunda-feira (30) com os sócios da rede Óticas Carol para comprar a franquia brasileira por 110 milhões de euros (cerca de R$ 366,3 milhões).  

A transação ainda está sujeita à aprovação das autoridades regulatórias e, segundo previsão da empresa, deverá ser liberada ainda no primeiro semestre deste ano.  

"O Brasil é um grande país no qual sempre acreditamos e estamos presentes há 25 anos. Com essa operação, damos um passo além para o completamento do nosso modelo de operação de negócios integrado verticalmente, que tantas vantagens já demonstrou que pode oferecer aos nossos consumidores", disse Leonardo Del Vecchio, presidente-executivo da Luxottica.  

Já para o CEO da empresa brasileira, Ronaldo Pereira, a operação levará a Carol "para uma dimensão totalmente nova".  

"Os nossos afiliados farão parte de um 'player' global da linha de óculos, em grau de dar toda a serenidade para poder continuar a crescer e investir em nossa marca. Teremos todos os recursos necessários para continuar a crescer e investir em nossa marca", destacou Pereira.  

Com o fechamento da operação, explica em nota, a Luxottica entrará no segmento de varejo de óculos no Brasil. O Grupo já está presente no país com a rede de lojas Sunglass Hut, rede de atacado e com uma unidade de produção em Campinas.  

A Óticas Carol foi fundada em 1997 e tem um faturamento anual de cerca de 200 milhões de euros.  

Essa é a segunda grande notícia da marca italiana neste ano. Em 16 de janeiro, a Luxottica anunciou uma fusão com a marca francesa Essilor em um "matrimônio" de 50 bilhões de euros, que gerará um fluxo de receitas de 14 bilhões de euros em vendas em 150 países. (ANSA) Leia mais em uol 30/01/2017

SEB, de Chaim Zaher, recompra Pueri Domus da Pearson

Empresa negocia novas aquisições para os próximos meses e prevê abrir o capital em 2018

O grupo educacional brasileiro SEB, de Chaim Zaher, acertou com a britânica Person a recompra do sistema de ensino Pueri Domus, que havia sido adquirido pela multinacional em 2010, por R$ 888 milhões, junto com os sistemas Dom Bosco e COC. Na época, o Pueri Domus representou cerca de R$ 160 milhões do total da aquisição, ou 20% do total. As empresas envolvidas não revelaram o valor do negócio anunciado ontem, mas o Estado apurou que o total é bem inferior ao pago pela Pearson sete anos atrás. Ficou por volta de R$ 20 milhões.

A nova negociação entre a SEB e a Pearson envolveu também a prorrogação do uso dos sistemas COC e Dom Bosco pelas escolas detidas pelo grupo do empresário Chaim Zaher por mais cinco anos. "Foi um bom negócio para ambas as partes", definiu o empresário, que está transformando a SEB em uma companhia voltada para a educação básica. A companhia negocia novas aquisições para os próximos meses - incluindo um sistema de ensino bilíngue e de uma marca de colégios de preço mais competitivo - e prevê abrir o capital em 2018.

O grupo SEB, que faturou cerca de R$ 500 milhões em 2016, está dividido em quatro negócios. O primeiro será o das escolas Concept, bandeira super premium lançada no fim do ano passado, ao custo de R$ 100 milhões, e que já tem unidades em Ribeirão Preto (SP) e Salvador. A empresa terá uma área dedicada aos sistemas de ensino (denominada Conexia) e outras duas voltadas a colégios para a classe média alta (que inclui bandeiras como a Dom Bosco) e para famílias de renda mais baixa. Fernando Scheller ,  O Estado de S.Paulo Leia mais em estadao 30/01/2017

Grupo SEB estuda IPO após recomprar sistema de ensino Pueri Domus da Pearson

O Grupo SEB do Brasil pode buscar uma oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) depois de recomprar os sistemas de ensino Pueri Domus da britânica Pearson, a fim de financiar o crescimento dos negócios em escolas privadas de alto padrão, disse nesta segunda-feira o presidente da empresa, Chaim Zaher.

Mais cedo nesta segunda-feira, a SEB anunciou a compra da divisão de sistemas de ensino Pueri Domus da Pearson por valor não revelado, sete anos após tê-la vendido para o grupo britânico junto com outros três sistemas de ensino por cerca de 500 milhões de dólares.

Zaher, que começou como vendedor ambulante e se tornou um dos investidores mais proeminentes do país na área de educação, disse à Reuters que a recompra do Pueri Domus deve ajudar a fortalecer a estratégia da SEB de ganhar participação de mercado em escolas de alto padrão.

O anúncio foi feito seis meses após o executivo vender sua participação no grupo de educação superior Estácio Participações para a rival Kroton Educacional. Na época, Zaher sugeriu que buscaria crescer em outros segmentos na área de educação no país.

Uma oferta pública inicial de ações deve ajudar o Grupo SEB a acelerar os planos de intensificar as aquisições em escolas privadas fora do Brasil, acrescentou Zaher, sem especificar os países ou os tipos de negócios sob sua mira.

A primeira das compras pode acontecer ainda em fevereiro, alertou o executivo, sem entrar em detalhes.

O IPO do Grupo SEB pode ocorrer já no próximo ano, de acordo com Zaher. Com 45 mil estudantes matriculados, a receita total da empresa somou cerca de 500 milhões de reais (160 milhões de dólares) no ano passado, informou o presidente da companhia.

"Já estamos crescendo no exterior e queremos consolidar nossas operações lá fora", disse Zaher em entrevista por telefone. "A educação básica pode liderar a próxima onda de investimentos no setor, e eu acho que há demanda entre os investidores para esse tipo de negócio."

PALO ALTO O Grupo SEB possui 40 escolas particulares, algumas delas bilíngues, que atendem estudantes de classe média-alta. A empresa também tem um colégio em Palo Alto, na Califórnia.

A estratégia de Zaher ressalta como investidores no setor de educação no Brasil tentam buscar segmentos de negócios em que a concentração de mercado é ainda muito fragmentada e as mensalidades aumentam em linha com a renda.

Os outros três sistemas de ensino que Zaher e seus sócios venderam para Pearson sete anos atrás continuarão sob o controle da companhia britânica. Zaher afirmou que o Grupo SEB renovou os contratos de franquia com a Pearson relativos ao uso dos três sistemas. Por Tatiana Bautzer
Reuters Leia mais em yahoo 30/01/2017

Grupo chinês Pengxin negocia participação na Belagrícola, do PR

Carlos Kempff, presidente da Fiagril, reconhece que intenção da chinesa Pengxin é ampliar sua presença no Brasil

Menos de um ano depois de comprar 57% da Fiagril, holding que atua como trading nas áreas de grãos e venda de insumos com sede em Mato Grosso, o grupo chinês Pengxin está prestes a fechar seu segundo negócio no Brasil: a aquisição de participação na paranaense Belagrícola. Segundo apurou o Valor, a negociação está em processo final de "due diligence" – auditoria técnica e contábil dos ativos – e deve ser anunciada nas próximas semanas.

Criada em 1985 por João Andreo Colofatti como uma pequena revenda de insumos de Londrina, a Belagrícola tornou-se uma das cerealistas mais "redondas" do Paraná e, portanto, candidata visada para aquisição diante do momento de consolidação do setor e apetite externo por ativos brasileiros.

Além dos insumos, tornou-se uma comercializadora regional de grãos relevante, ampliando sua atuação do norte do Paraná para São Paulo e, mais recentemente, para Santa Catarina. Em 2015 faturou R$ 3,1 bilhões e movimentou 2,6 milhões de toneladas de grãos.

Na outra ponta, o Pengxin – um conglomerado que atua globalmente em setores como mineração, imobiliário e agricultura – nunca escondeu sua intenção de avançar no país com novas aquisições através de seu braço agropecuário, o Dakang Pasture Farm, que faturou US$ 600 milhões em 2015. Até chegar ao Brasil, em meados do ano passado, o Dankang atuava com grãos, gado leiteiro e de corte na Bolívia, China e Nova Zelândia.

Em entrevista ao Valor, o boliviano Carlos Kempff, presidente da Fiagril nomeado pelos controladores chineses, não confirmou a negociação com a Belagrícola. Mas, questionado sobre eventuais novas aquisições no Brasil, reconheceu que a intenção do Pengxin é estar mais presente no país. "Estamos prontos para fechar outro negócio similar à Fiagril no curto prazo. Também estamos olhando para aumentar investimentos em logística e produção de semente", disse. Pelo controle da Fiagril, o Pengxin desembolsou US$ 200 milhões.

O grupo chinês costuma ser ágil nas negociações. De acordo com Kempff, a velocidade com que o negócio entre os chineses e a Fiagril foi fechado no ano passado o impressionou. "Foi muito rápido. Nunca vi algo assim. Conhecemos a Fiagril em dezembro de 2015, em fevereiro já começou o processo de due diligence e em abril foi assinado o acordo", relatou.

Procurada pela reportagem, a direção da Belagrícola afirmou que não comentaria a informação sobre a negociação com o Pengxin. Fontes ouvidas pelo Valor, no entanto, afirmam que representantes do grupo chinês já estão na companhia e que Kempff auxilia os processos até que os trabalhos de auditoria contábil se encerrem.

Segundo pessoas familiarizadas com a companhia chinesa, a tendência é que o grupo adquira participação majoritária na Belagrícola, mas não a totalidade das ações. "Os chineses não estão ainda confortáveis com o Brasil. São recém-chegados. O interesse é em controlar, e deixar que as famílias [brasileiras] continuem no dia a dia, fazendo o que sabem", afirmou uma fonte, sob anonimato.

Se mantiver na Belagrícola a mesma estratégia que adotou na Fiagril, o Pengxin também não deve promover mudanças na estrutura organizacional da empresa paranaense.

De acordo com o presidente da Fiagril, uma característica do grupo chinês é promover a boa governança corporativa, sem interferência direta. "Eles [os chineses] acreditam que é bom ter o conhecimento local", disse.


A exemplo do que ocorreu com a Fiagril, a Belagrícola teve como marca a diversificação de seus negócios. Atualmente, a empresa tem 55 pontos de revenda e 38 unidades de recebimento, padronização e armazenagem, com capacidade estática de estocagem de 1,2 milhão de toneladas.

Mesmo bem-estruturada, a crise político-econômica do país e a quebra da safra de milho no ciclo 2015/16 elevaram o endividamento da Belagrícola, que chegou a registrar dívida líquida de R$ 700 milhões no começo de 2016. A empresa paranaense ganhou novo fôlego após a aprovação de um financiamento de capital de giro com o IFC – o braço de investimento para o setor privado do Banco Mundial – e com outros cinco bancos. As operações totalizaram uma captação de US$ 95 milhões, mas a necessidade de crescimento abriu a possibilidade para novos investidores. Por Kauanna Navarro e Bettina Barros | De São Paulo Fonte : Valor Leia mais em alfonsim 30/01/2017

J.P. Morgan e BofA devem coordenar IPO do Carrefour

Os bancos selecionados para coordenar a oferta pública inicial de ações (IPO, da sigla em inglês) do Carrefour no Brasil são J.P. Morgan, BofA Merrill Lynch - como líderes -, Itaú BBA e Goldman Sachs, apurou o Valor . Neste mês avançaram as negociações para se definir os nomes. Paralelamente a esta, o Carrefour tem tratado de outra oferta, da Carmila, divisão de imóveis comerciais do grupo.
Neste caso, participam da operação Morgan Stanley e Société Générale.

Procurado, o Carrefour não se manifestou sobre o assunto.
De acordo com conversas iniciais, segundo pessoas próximas à companhia, existe a possibilidade de que a oferta da rede no Brasil seja realizada no segundo trimestre do ano, no mês de maio. Nos últimos dias, circularam informações no setor de que a demora na reação do mercado no Brasil poderia levar a oferta para a segunda metade do ano.

As expectativas de pessoas próximas ao negócio são de que seja captado com a operação algo entre € 3 bilhões e € 3,5 bilhões. Analistas calculam que a empresa no país valha entre R$ 18 bilhões e R$ 20 bilhões.

No caso da Carmila, a expectativa é que a oferta ao mercado, na bolsa francesa, ocorra entre maio e o início do terceiro trimestre, segundo uma fonte. O jornal "Les Echos" informou semanas atrás que a operação pode movimentar até € 4,5 bilhões.

Em relatório publicado há dez dias, em que analisa a empresa, a equipe de analistas do J.P. Morgan estimou que a filial brasileira vale € 8,5 bilhões (R$ 29 bilhões), acima da média com que o mercado tem trabalhado, com parte do valor refletindo o Atacadão, responsável por cerca de 70% das vendas do grupo. O valor de mercado do Grupo Pão de Açúcar na sexta-feira era de R$ 14,5 bilhões.

Hoje, a operação do Atacadão é bem maior que a o rival Assaí, do Grupo Pão de Açúcar. O Assaí responde por 35% das vendas do GPA (a metade do peso do Atacadão no Carrefour). Mas, enquanto o GPA tem acelerado seus resultados nos últimos meses, com a recuperação dos hipermercados, o Carrefour, com base de comparação mais forte, cresce num ritmo menor.

O Carrefour se expandiu 15% em 2016, para uma receita bruta de R$ 49 bilhões no ano, segundo cálculo com base no balanço trimestral. Em 2015, se expandiu 12,6%. O GPA cresceu cerca de 11% em 2016, para R$ 44,7 bilhões (valor bruto), apurou o Valor . Em 2015, se expandiu 6,9%.  - Valor Econômico  Jornalista: Adriana Mattos Leia mais em portal.newsnet 30/01/2017

Força-tarefa dos bancos tenta evitar quebra de empresas

Depois de amargarem perdas com a deterioração financeira de grandes empresas, que entraram em recuperação judicial ou estão envolvidas na Lava Jato, os maiores bancos privados do País – Itaú, Bradesco e Santander – começaram, nos últimos meses, a se organizar para evitar uma crise ainda maior. A preocupação é que essa onda de recuperações se intensifique e provoque um efeito cascata de estragos na já combalida economia do País.

Com equipes especializadas, esses bancos criaram departamentos totalmente focados na reestruturação de médias e grandes empresas. A ideia é trabalhar de forma preventiva, antes que o problema leve mais companhias a um processo de recuperação judicial ou falência – o que é prejudicial também para o balanço dessas instituições, que no último ano tiveram de fazer provisões para perdas bilionárias. Os casos mais emblemáticos foram os da Oi, com dívidas de R$ 65 bilhões, e da Sete Brasil, criada para entregar sondas para a Petrobrás, com débito de R$ 20 bilhões.

Fontes de mercado afirmam que há uma “watch list” (lista de monitoramento) de cerca de R$ 300 bilhões em dívidas de médias e grandes empresas na mira de bancos para reestruturação.
Esse valor exclui a dívida da Oi e parte das renegociações de dívidas já feitas por algumas das empresas do grupo Odebrecht.

Seleção. A qualquer sinal de alerta sobre a saúde financeira de empresas, seja pela piora de indicadores do balanço ou por atrasos em contas (dívidas ou impostos, por exemplo), as equipes de reestruturação desses bancos entram em ação para tentar estancar o problema de forma preventiva.

“Queremos nos antecipar ao problema”, diz Eduardo Armonia, diretor responsável pela área de reestruturação e recuperação de crédito de atacado do Itaú. “A queda da rentabilidade de uma empresa ou atraso de pagamento já acendem um alerta para o banco.” Diante de uma grande quantidade de empresas em dificuldades – seja por causa da crise econômica ou por causa da Lava Jato –, o time de reestruturação dos bancos inicia o pente-fino pelos setores nos quais as instituições têm maior exposição.

Nessa lista estão os segmentos de construção, infraestrutura, varejo, revenda de carros e mercado imobiliário.

Partindo dos setores, esses executivos afunilam as análises até chegar às empresas mais frágeis.
Em alguns casos, as companhias não têm noção da realidade que vivem e precisam ser alertadas pelos bancos, diz o vicepresidente do Bradesco, Domingos Abreu, responsável pela área de crédito e reestruturação.

Com esse diagnóstico em mãos, as instituições financeiras oferecem um “pacote de ajuda”, que vai desde tomar ativos como garantia e alongar as dívidas até buscar um novo investidor para injetar capital na empresa.

Em muitas situações, a venda de ativos é a melhor saída. Foi o que ocorreu com a Renova Energia, uma das maiores geradoras de energia eólica do País. A empresa rolou uma parte de seus débitos e vendeu ativos para honrar compromissos. Inicialmente a reestruturação buscava um sócio para capitalizar a empresa – o que foi adiado com a venda de um parque eólico por R$ 650 milhões.

Outro que está em reestruturação é o grupo Rossi, que tenta evitar o mesmo caminho da concorrente PDG, cuja recuperação judicial é dada como certa.

Fontes afirmam que o grupo renegocia o alongamento das dívidas e está em conversas para dar imóveis como garantia. A empresa não quis se pronunciar.

Escalada. A mudança de postura dos bancos é explicada pela rápida escalada dos pedidos de recuperação. Só no ano passado, 1.863 empresas entraram com pedidos na Justiça – volume 44% superior ao de 2015, com 1.287 ocorrências. “Criamos essa estrutura em 2015 por causa da piora na economia, do aumento das recuperações e da Lava Jato”, diz Gustavo Alejo Viviani, superintendente executivo de negócios de recuperação da área de atacado do Santander.

Para este ano, a recuperação da economia, com a queda dos juros e aumento dos preços das commodities, deve dar algum alívio às empresas. Mas os bancos seguem atentos e querem evitar um déjà vu de 2016.  - O Estado de S.Paulo Leia mais em portal.newsnet 30/01/2017

Com separação de ações, BTG quer buscar mais investidores

A partir da segregação das ações, o BTG Pactual pretende tornar os papéis do banco mais atraentes para os investidores tanto por exibir uma rentabilidade maior quanto por retirar algumas amarras que hoje inibem a participação de alguns aplicadores, segundo uma pessoa que participa das discussões. O BTG anunciou na sexta que estuda a possibilidade de separar as ações do banco e as da Participations, braço para investimentos de clientes e de sócios em empresas, hoje negociadas conjuntamente por meio de units. A proposta é criar novas units que contemplem essas duas estruturas separadamente.

Com a segregação, um dos objetivos é livrar as ações do banco do peso da área de investimentos proprietários. Investimentos malsucedidos em private equity têm reduzido a rentabilidade do banco, que se tornou o foco principal das atividades do grupo. Nos nove primeiros meses de 2016, o banco BTG Pactual teve um retorno de 17,7%, enquanto a área de investimentos em empresas teve perda de 3,2%. Pelo menos desde 2013, os investimentos proprietários têm uma rentabilidade abaixo da do banco. Com a proposta de separação, a volatilidade desses investimentos deixará de ser refletida nos papéis da instituição financeira.

Na nova estratégia definida depois da crise enfrentada um ano atrás, o uso de recursos próprios para investimentos em empresas está fora do radar do banco BTG. A ideia é que o banco se dedique apenas à gestão de fundos.

Outra consequência da mudança a ser proposta diz respeito à própria configuração das units do BTG. Atualmente, por serem compostas não apenas por papéis do banco, mas também por BDRs (Brazilian Depositary Receipts ou certificados de depósito de valores mobiliários) da BTG Pactual Participations, que tem sede nas Bermudas, as units do BTG têm algumas limitações.

Alguns investidores institucionais, como fundos de pensão brasileiros, não podem investir em BDRs. Por ser uma companhia estrangeira, a BTG Pactual Participations também não pode ser integrante dos níveis especiais de práticas diferenciadas de governança da BM&FBovespa, como Nível 1 e 2.
A participação dos papéis em índices de ações, como o Ibovespa ou o MSCI Brazil (Morgan Stanley Capital International) é vedada.

Ao atrair mais investidores, a ideia é que o papel do banco tenha mais liquidez. Atualmente, 22,1% das units do BTG Pactual estão em circulação no mercado. Esse total, porém, inclui papéis dados em troca da aquisição de instituições financeiras no exterior, como a chilena Celfin, e outros ainda em período de lock-up, um intervalo de tempo em que as ações não podem ser negociadas.
Na estrutura de hoje, cada unit do BTG Pactual é formada por uma ação ON e duas PNAs do banco, e uma ação da classe A e duas da classe B da BTG Pactual Participations. Se a ideia de segregação prosperar, esses dois grupos de papéis serão negociados de uma forma desvinculada da unit hoje existente do grupo BTG Pactual.
A BTG Pactual Participations tem ativos que vão de academias de ginástica a florestas. Essas participações estão distribuídas em uma intricada cadeia de fundos de investimentos, subsidiárias e empresas coligadas. Por isso, mapeá-las com exatidão sempre foi uma tarefa difícil para o mercado.
Ao mesmo tempo, o BTG Pactual colheu resultados frustrantes de várias dessas apostas. A mais notória foi a perda com a Sete Brasil, companhia criada para produzir sondas para a Petrobras e que foi arrastada pela Operação Lava-Jato. No começo do ano passado, o banco deu baixa do investimento feito na companhia, estimado em R$ 2,8 bilhões.

A holding BTG Pactual Participations (BTGP) tem três categorias de investimentos em seu portfólio: 1) merchant banking, ou seja, participações em empresas por meio de fundos ou de subsidiárias, coligadas e controladas em conjunto; 2) mercados globais e 3) títulos corporativos.

No fim de setembro de 2016 (posição mais recente disponível), a BTGP tinha - com recursos próprios e/ou de clientes dos fundos de private equity da casa - participações em pelo menos uma dezena de empresas. Entre elas, estão a rede de academias Bodytech, a companhia do setor imobiliário Brasil Brokers, a empresa na companhia de transporte marítimo Deep Sea Group, a rede de farmácias BR Pharma, a Auto Adesivos Paraná, a empresa de coleta de lixo Estre, o provedor de serviços de internet UOL, a Sete Brasil, a B&A Mineração, a CDR Pedreira a BrPec Agropecuária, uma fatia remanescente numa empresa de águas da Catalunha.

As operações do merchant banking se dão com empresas localizadas principalmente no Brasil e têm um horizonte de quatro a dez anos para desinvestimento. A fatia desses ativos correspondente à participação da BTG Pactual Participations estava contabilizada em R$ 2,028 bilhões, pelo critério de valor justo, no fim de setembro, e exclui o investimento dos clientes.

Na categoria de mercados globais, são R$ 4,697 bilhões alocados no fundo BTG Pactual Absolute Return II, do qual o grupo era o único cotista. Porém, o BTG desmontou sua estratégia nessa área, que incluía operações no mercado internacional de crédito, hipotecas nos EUA. Só que, em vez de eliminar o fundo e devolver o dinheiro para o veículo da BTGP, que fez o investimento, transformou-o num empréstimo entre as partes. Dessa forma, aparece no ativo e no passivo da BTGP e tem efeito contábil nulo, segundo fonte a par do assunto.

O segmento de títulos corporativos é basicamente composto por bônus emitidos pelo banco BTG Pactual com vencimentos em 2022 e 2049. No fim de setembro, esses papéis valiam R$ 1,834 bilhão pelo critério de valor justo. - Valor Econômico Leia mais em portal.newsn 30/01/2017

29 janeiro 2017

Como a startup CargoX revolucionou um dos mercados mais complexos do Brasil e faturou R$ 48 mi

As operações da empresa foram iniciadas no começo de 2016 e, ao final do ano, o faturamento da empresa já era de quase R$ 50 milhões.

Com um crescimento mensal entre 40% e 60% e faturamento de R$ 48 milhões em 2016, a startup CargoX é, hoje, uma das maiores empresas de tecnologia e logística do Brasil. ... Leia mais em infomoney 27/01/2017

Movida e Unidas entram na pauta de roadshows da Localiza

 A competição entre Localiza, Movida e Unidas está extrapolando o setor de locação de veículos. A Localiza têm se reunido com investidores e, nesses encontros, dedicado um bom tempo para fazer críticas às concorrentes Unidas e Movidas, que estão próximas de emplacarem suas ofertas iniciais de ações (IPO, na sigla em inglês). Tais reuniões, comuns entre empresas de capital aberto e investidores, no entanto, estão ocorrendo ao mesmo tempo em que Unidas e Movida fazem seus roadshows com foco na abertura de capital na Bolsa brasileira. Além da Localiza, a Locamérica é outra empresa do setor já listada na BM&FBovespa.

Outro lado

A Localiza participou de dois eventos organizados por bancos de investimento no exterior em janeiro, conta o diretor de Finanças e Relações com Investidores da companhia, Roberto Mendes. Além deles, a empresa promoveu alguns encontros adicionais com investidores. “Fizemos alguns non-deal roadshows”, afirma o executivo, referindo-se ao tipo de reunião em que se conversa com potenciais investidores, mas nada é oferecido para venda. Em 2016, a Localiza realizou, por exemplo, 15 encontros desse perfil.

Assuntos

Na pauta, afirma Mendes, esteve a recente aquisição da Hertz, assuntos macroeconômicos e o ambiente competitivo no setor. “É inevitável cair nesses temas”, diz, em referência aos concorrentes. O executivo, aliás, garante que a Localiza está preparada para esse cenário de competição mais acirrado. Leia mais em ColunadoBroad.estadao 29/01/2017

5 Tendências para o Varejo em 2017

A "virada no varejo" em 2017 no Brasil depende de coragem para adaptar-se a nova realidade do consumidor

O comércio varejista brasileiro terminou 2016 com o pior resultado da série histórica da Pesquisa Mensal de Comércio, iniciada em 2001 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com retração de 6% nas vendas do varejo, queda de 3.2% no Produto Interno Bruto (PIB), inflação de 6,8% e mais de 12 milhões de desempregados, o cenário econômico brasileiro negativo de 2016 intensificou o nível de exigência do consumidor, que passou a adotar novos comportamentos de consumo.

A Fecomercio SP (Federação de Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo) projeta para 2017 um crescimento de 2% no varejo. A previsão de retomada do setor é lenta devido a uma perda projetada em R$ 10,5 bilhões, decorrente do grande número de feriados nacionais que emendam com finais de semana. Para o coordenador do MBA em Gestão do Varejo e Administração de Shopping Center da Universidade Positivo (UP), Leandro Krug Batista, este é o ano da “virada do varejo”. “O aumento do índice de confiança do consumidor, a inflação baixa e a queda no juros pode ser a combinação perfeita para uma reação imediata” – comenta Leandro. Para isso o setor precisa se adaptar rapidamente às mudanças e pensar em novas estratégias para atrair e engajar o público e lutar para manter as portas abertas em 2017. “O principal efeito da crise é no comportamento do consumidor, que fica mais seletivo. Por isso, é preciso ajudar o cliente a comprar o melhor e da melhor forma”, explica.

As principais tendências para o varejo mundial em 2017 foram apresentadas na NRF Retail’s Big Show 2017, maior evento mundial do varejo, realizado de 15 a 17 de janeiro, em Nova Iorque. Segundo Batista, algumas das tendências apresentadas na feira já estão sendo aplicadas no mercado nacional e devem se intensificar entre as redes que querem se destacar na cabeça e no coração do consumidor. São elas:

1. Omnichannel

Percebe-se que o varejo tradicional feito da loja física continua forte e continuará por muito tempo, mas presença online, pela combinação de smartphones e ferramentas sociais, faz cada vez mais parte do processo de consumo dos consumidores, desde o despertar do desejo de produtos e serviços até a busca de informações e a tomada de decisão de compra. Por isso, a integração de canais online e off-line é inevitável e a estratégia omnichannel já dá os primeiros sinais aplicados no Brasil. O grande desafio, segundo Batista, não é a tecnologia, que está cada vez mais acessível, mas a mentalidade estratégica das organizações brasileiras, que ainda oferece resistência interna às mudanças.

2. Experiência

A geração Y, também conhecida como millennials, é a geração da experiência. Os jovens nascidos entre 1980 e 2000 valorizam mais a experiência e felicidade do que a posse de produtos. No Brasil, cerca de 30% da população é composta por millennials, segundo o IBGE. Por isso, fica evidente que o varejo não pode mais entregar apenas produtos. As empresas que fizerem apenas isso serão facilmente descartadas. A loja deve estar preocupada com toda a experiência de compra do cliente e essa experiência deve ter uma forte conexão emocional.

3. Tribos em vez de Segmentos

As tribos não podem ser ignoradas no processo de consumo, muito pelo contrário: lojas que conseguem acolher tribos específicas, valorizando as emoções, falando a linguagem dela, seguindo seus valores, seus ritos, conseguem uma maior lealdade. Nesse caso, o consumo assume a forma de culto e os produtos tornam-se objetos de veneração. “Não é mais possível classificar clientes apenas pela idade, renda e gênero” – comenta Leandro

4. Tecnologia e big data

Wi-Fi, Bluetooth, QR Code, sensoriamento RFDI e câmeras usadas para captação de vídeo em aplicações de segurança, mapeamento de tráfego e reconhecimento facial são algumas das tecnologias que vieram para ficar. Será cada vez maior a utilização de painéis de gestão de clientes com muitos dados a respeito dos perfis de consumidores que entram na loja, quanto tempo ficam, o que olham e o que levam. Resta aos varejistas saber utilizar esses dados de forma inteligente e não invasiva.

5. Transparência e agilidade

As empresas estão sendo avaliadas o tempo todo – e em tempo real – na internet. Vídeos, fotos, e relatos são compartilhados e ganham um alcance nunca antes imaginado, capaz de destruir qualquer marca. Como contra fatos não há argumentos, o varejo terá que ser cada vez mais transparente. A agilidade nas respostas às reclamações e denúncias é capaz de desmentir boatos e esclarecer os fatos junto ao público antes que a informação se espalhe e fique fora de controle. É importante também se colocar no lugar do cliente e responder sempre com humildade. Arrogância não combina com lealdade. Leia mais em segs 29/01/2017

Mercado de Saúde: Os desafios e transformações para 2017

Nos últimos anos cresceu muito o acesso de pessoas à saúde privada, em paralelo contamos com uma série de serviços públicos de uma qualidade bastante insatisfatória. Dessa maneira a saúde privada começou a ter uma demanda cada vez maior.

Obviamente que o atual momento econômico causou um “soluço”, visto que muitas pessoas acabaram saindo dos planos de saúde, entretanto, mesmo diante de um cenário de crise em 2016, o setor de saúde mostrou que continua interessante para transações e investimentos, dado que a expectativa do mercado é que fusões e aquisições nesse segmento movimentem aproximadamente R$ 5 bilhões em 2017 e 2018.

Para falar sobre o tema “Mercado de Saúde: Os desafios e transformações para 2017”, conversamos com Marcos Hiran, sócio da assessoria financeira da Cypress Associates.

De acordo com Hiran, pouca incerteza do mercado e muita oportunidade de melhorar operações tornou o setor eficiente já faz alguns anos, no entanto o movimento de concentração é algo recente e ganhou força no começo de 2015, após aprovação da medida provisória que autorizou a entrada de capital estrangeiro no setor.

Questionado sobre o que tem disponível no mercado para investimentos, Hiran comenta “Tem uma série de hospitais de porte médio que seriam a segunda onda das aquisições e existem alguns hospitais de grande porte que acabaram não entrando nessa primeira onda de consolidação, ou porque não eram viáveis por algum motivo ou porque os sócios não tiveram interesse, ou não conseguiram chegar em um acordo com os potenciais investidores”.

Com relação aos parâmetros e características do que os investidores buscam para a viabilidade de um negócio, Hiran destaca:
  • – Número de leitos – hoje em dia só em casos muitos específicos os investidores se interessam por hospitais abaixo de 150 leitos; Em razão da escala, e do volume de atendimentos;
  • – Quanto maior o hospital, mais atraente;
  • – Para fontes pagadoras (planos de saúde) – Quanto mais diversificado e quanto melhor a qualidade dos planos;
  • – Nível de complexidade dos atendimentos dos hospitais é um fator importante. Normalmente hospitais de nível de mais alta complexidade tendem a ser mais atraentes por serem mais rentáveis;
  • – Estrutura societária – quanto mais simples e organizada, maior a chance de uma transação de sucesso;
  • – Nível de Governança influencia bastante – o principal ponto é a profissionalização da gestão, devem existir controles internos, auditoria, bom sistema de gestão (softwares), além de profissionais qualificados, de mercado. As decisões tomadas devem levar em conta o interesse do negócio, e não o interesse individual dos sócios.
Sobre a saúde financeira dos hospitais privados brasileiros, Hiran afirma que não podemos generalizar, pois existem hospitais que apresentam uma gestão saudável, assim como existem muitos hospitais que não são rentáveis. O hospital não estar “bem” não significa que ele não é viável para um investimento, pois existem duas coisas a serem consideradas:
  • A. O hospital está indo mal, mas se ele tiver potencial e ele está sendo mal administrado, isso muitas vezes pode ser considerado “música para o investidor”, porque, na gestão, é onde o investidor vê chance de melhora;
  • B. O hospital em situação ruim é um bom negócio, desde que seja comprado no preço certo. Isso considerando que mesmo que ele esteja mal financeiramente, ele apresente potencial custo x demanda.
O potencial de crescimento do mercado brasileiro é muito grande, porque o sistema, na média, é muito pouco eficiente, qualquer hospital que investe em profissionalização tende a ter ganho de eficiência. De acordo com Hiran, o acesso a investidores, o acesso a capital pode potencializar muito, e, nesse ponto, até pelas últimas notícias vistas, existe uma série de investidores de olho no setor de saúde no Brasil.

O potencial é bastante significativo, considerando o momento econômico delicado. Atualmente, existe uma diversidade de investidores com os olhos voltados para esses setores maior do que víamos há 4, 5 anos e, dado que a situação econômica dá sinais claros de melhorias estruturais, podemos esperar um aumento da confiança para investimentos. Leia mais em saudebusiness 06/01/2017

28 janeiro 2017

Fundador da Cyrela compra hospital e traça aquisições

Elie Horn, fundador da Cyrela e um dos principais empresários do setor de incorporação de móveis, organizou um “family office”, isto é, um fundo que tem como objetivo aplicar recursos da família, denominado de Abaporu, e seu primeiro negócio foi a aquisição do controle do Hospital Vera Cruz, localizado em Campinas (SP).

O Vera Cruz foi fundado há mais de 70 anos, sendo formado por hospital, clínica, laboratório e um plano de saúde. A receita da instituição, em 2015, foi avaliada em R$ 252,6 milhões e da operadora de convênio foi cerca de R$ 154 milhões. A transação envolveu a compra do controle, e os investidores poderão posteriormente, ter 100% do negócio.

Em fase final, será realizada uma parceria com a gestora de private equity Bozano, que criou, em 2016, uma holding para investir em ativos relacionados à área da saúde. A companhia tem ainda como investidor a alemã Bertelsmann.

A Cyrela não participa do capital da Abaporu, trata-se de uma diversificação de investimentos de Horn. Leia mais em saudebusiness 27/01/2017


ServiceNow adquire empresa de machine learning DxContinuum

Recursos de aprendizado de máquina vão permitir, segundo a ServiceNow, que melhore a oferta de automação inteligente para seus clientes

A ServiceNow, fornecedora de soluções em nuvem no modelo de software como serviço, anunciou a aquisição da DxContinuum, especializada em machine learning. O valor do negócio não foi revelado, mas a previsão é que seja concluído ainda neste mês.

Em comunicado, a ServiceNow, que desenvolve software de automação inteligente com foco em gestão de serviços, diz que aumentará ainda mais a produtividade aos clientes ao incorporar a tecnologia desenvolvida pela DxContinuum em todos os seus produtos.

Ainda segundo a empresa, os modelos de previsão da DxContinuum, empresa sediada no Vale do Silício, proporcionarão maior eficiência na categorização automática da gestão de demandas. Com a Internet das Coisas ((IoT), mais dispositivos fazem solicitações de serviço, por isso, é cada vez mais importante que essas solicitações sejam categorizadas, encaminhadas e respondidas, tornando os processos cada vez mais automatizados e inteligentes.

Embora a inteligência artificial e a automação estejam mudando rapidamente a vida do consumidor, com soluções que vão desde carros autônomos a casas inteligentes, no ambiente de trabalho ainda existem muitos processos manuais. Diariamente funcionários lidam com incidentes de TI, demandas de RH, solicitações de clientes, alertas de segurança com e-mails, chamadas e planilhas. De acordo com estudo da McKinsey, 49% do tempo gasto em atividades de trabalho poderia ser automatizado, gerando mais produtividade.

Ao aplicar os algoritmos de machine learning da DxContinuum aos conjuntos de dados exclusivos de cada cliente, a ServiceNow poderá treinar as máquinas para automatizar processos de TI, RH, atendimento ao cliente e outras solicitações com alto nível de precisão.

“A ServiceNow está na dianteira da automação inteligente”, afirma Dave Wright, diretor de estratégia da ServiceNow. “Ao adicionar a expertise da DxContinuum à plataforma da ServiceNow, vamos mudar completamente o modo de trabalho, transferindo o fluxo de processos operacionais para máquinas e permitindo que as pessoas se concentrem em ações mais estratégicas”, completa. Leia mais em computerworld 27/01/2017

Acionistas venderão usina de Belo Monte

Bradesco BBI coordenará processo

Os acionistas da megausina de Belo Monte, terceira maior do mundo, vão começar nas próximas semanas um processo de venda da empresa. Segundo EXAME apurou, o banco Bradesco BBI será um dos coordenadores da operação. Outro banco deverá ser contratado.

Entre os principais acionistas da usina estão Cemig, Neoenergia, os fundos de pensão Petros e Funcef e a Eletrobras. O grupo de vendedores é liderado por Cemig e Neoenergia.

Seu objetivo é aproveitar o apetite das empresas chinesas por ativos de energia no Brasil. Com suas aquisições, empresas como State Grid e China Three Gorges estão mudando o desenho do setor.

A também chinesa SPIC está na reta final da compra da usina hidrelétrica de Santo Antônio, outra gigante instalada na Região Norte. A canadense Hydro Quebec também deve fazer uma proposta definitiva por Santo Antônio.Por Tiago Lethbridge Leia mais em primeirolugaronline.exame 27/01/2017


Fusão no mundo da moda online

Site terá faturamento de 200 milhões de reais

As lojas online de roupas Oqvestir e Shop2gether vão se fundir. A empresa resultante faturará 200 milhões de reais.Por Tiago Lethbridge Leia mais em primeirolugaronline.exame 27/01/2017

Brasileira Clealco está em conversas para renegociar dívidas e avalia possível venda

A Clealco Açúcar e Álcool está em conversas com bancos para renegociar os termos de cerca de 1,5 bilhão de reais em empréstimos, a mais recente empresa açucareira do Brasil reestruturando suas operações em meio a pesadas dívidas, disseram três pessoas com conhecimento da situação.

Acionistas da Clealco estão considerando retomar processo para procurar um comprador, o que pode acontecer simultaneamente com o plano de renegociação dos empréstimos, disse a primeira pessoa, que não tem autorização para discutir os planos publicamente.

A Clealco, que possui três usinas no Estado de São Paulo com capacidade combinada de processamento anual de 10 milhões de toneladas de cana, contratou a empresa Pantalica Partners para assessorá-la nas negociações com bancos que incluem o Rabobank, Itaú Unibanco e Santander Brasil, disseram as pessoas.

A Clealco ainda irá propor os termos do plano para credores, acrescentaram. Os sócios da companhia esperam levantar em torno de 500 milhões de dólares no caso de decidirem por uma venda total do negócio, informou a primeira pessoa.
A Clealco, sediada em Clementina, na região de Araçatuba (SP), não quis comentar. O Rabobank, Itaú, Santander e Pantalica não comentaram.

As conversas para reestruturação do negócio ocorre dois meses após a Clealco e a operadora suíça de commodities Glencore suspenderem negociações sobre uma possível venda que já durava um ano. A Reuters reportou na terça-feira que a Glencore está avaliando outras instalações brasileiras de açúcar, após a aquisição em novembro de uma usina da Unialco.

A terceira fonte disse que a ideia inicial dos acionistas da Clealco era de vender uma participação minoritária na empresa para um investidor a fim de arrecadar capital para reduzir a dívida, mas não tiveram sucesso.

A Glencore não quis comentar sobre "rumores de mercado ou especulações".

Empresas de commodities e fundos de private equity estão buscando oportunidades para comprar usinas no maior produtor de açúcar do mundo, algumas das quais seguem atoladas em dívidas mesmo com os preços do açúcar atualmente próximos de uma máxima de cinco anos. Muitas usinas reestruturaram suas operações e outras entraram com pedidos de recuperação judicial após um ciclo de baixos preços que durou anos e acabou em meados de 2015.Por Tatiana Bautzer e Marcelo Teixeira (Reuters) - Leia mais em uol 27/01/2017

27 janeiro 2017

Conselho da Braskem aprova compra da Cetrel por R$610 mi

A compra envolve a totalidade das ações detidas pela Odebrecht Utilities na Cetrel, que representa 63,7% do seu capital

 O conselho de administração da Braskem aprovou nesta sexta-feira, 27, celebração de acordo com a Odebrecht Utilities para a compra do controle da Cetrel, empresa responsável pelo tratamento e disposição dos efluentes e resíduos industriais, monitoramento ambiental e fornecimento de água para uso industrial das unidades da companhia no Polo Petroquímico de Camaçari, na Bahia. O valor da aquisição é de R$ 610 milhões.

A compra envolve a totalidade das ações detidas pela Odebrecht Utilities na Cetrel, que representa 63,7% do seu capital. O valor do negócio será pago na conclusão da transação, podendo sofrer ajustes usuais deste tipo de operação.

A Cetrel é uma empresa de serviços ambientais que iniciou suas operações em 1978, juntamente com as indústrias do Polo Petroquímico de Camaçari. Segundo a Braskem, a empresa tem mais de 100 clientes, sendo cerca de 70% no Polo de Camaçari.

“A Cetrel tem papel relevante na gestão dos processos ambientais das atividades do Polo Petroquímico de Camaçari”, afirma, em nota, Fernando Musa, presidente da Braskem. “A aquisição busca garantir a segurança e a confiabilidade das operações industriais no Polo, em linha com a estratégia da Braskem de reforço de sua operação petroquímica.”

A conclusão da aquisição está sujeita à deliberação pela assembleia geral de acionistas da Braskem e às condições precedentes usuais neste tipo de negócio. Reuters Leia mais em exame 27/01/2017

Fatia dos Amaro na Latam cai a 3%

A família Amaro vendeu anteontem em leilão na bolsa de valores de Santiago um número de ações da Latam Airlines equivalente a 2,2% da maior companhia aérea da América Latina.

O negócio, de US$ 110 milhões, reduziu a 3,02% a participação dos herdeiros do comandante Rolim Amaro, fundador da TAM, na holding resultante da fusão feita em 2012 entre a ... Leia mais em valor econômico 27/01/2017

Verizon pode comprar a Charter, que acaba de comprar a Time Warner Cable

A Verizon está considerando uma aquisição da Charter, a segunda maior empresa de cabo dos Estados Unidos, de acordo com o The Wall Street Journal. O relatório diz que a Verizon está “explorando” a idéia, que o processo ainda está cedo, e que um acordo pode não ser alcançado – então isso tudo é um pouco hesitante por agora.

Mas se a empresa decidiu passar por isso, e Charter concordou, criaria um gigante de telecomunicações com um amplo alcance em ambas as comunicações com e sem fio: Verizon é o maior provedor de telefonia móvel nos EUA. E com a aquisição da Time Warner Cable completa, a Charter é agora o segundo maior fornecedor de cabo, atrás da Comcast.

Uma fusão nesta escala pode ter parecido tenso apenas meses atrás, mas a administração Trump é certo para ser mais amigável para as empresas. Se a Verizon e a Charter quiserem se fundir, não está claro se alguém no nível federal intervirá para impedi-los – embora Trump tenha expressado alguma preocupação com a proposta da AT&T de aquisição da Time Warner. Algumas agências reguladoras estaduais também teriam uma palavra a dizer na aprovação da aquisição.Por Sebastião Ferraz Leia mais em colunatech 26/01/2017

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Morgan Stanley eleva participação no capital da Brasil Brokers

A companhia imobiliária Brasil Brokers informou nesta quinta-feira que o Morgan Stanley e suas subsidiárias atingiram fatia de 15,1% do total de ações ordinárias de emissão da empresa.

Em formulário de referência de 9 de dezembro, a participação do Morgan Stanley era de 11,69% do capital votante.

Com a aquisição de ações, o Morgan Stanley supera a gestora de recursos Squadra como maior acionista individual da Brasil Brokers. No formulário de referência mais recente, a fatia da Squadra era de 13,32% das ações ordinárias.

BTG Pactual (8,45%), T. Rowe Price (5,29%) e Invesco (5,01%) também detinham participações relevantes no capital da empresa. Leia mais em bol.uol 26/01/2017
 

Schoeller Group continua sua estratégia de compra e expansão

Martin e Christoph Schoeller, sócios-executivos do Schoeller Group, de Pullach, Alemanha, no momento buscam ativamente aquisições no setor de embalagem retornável. Historicamente, para financiar este crescimento, investidores financeiros têm sido convidados a investirem conjuntamente com o Schoeller. O JP Morgan é acionista conjunto da Schoeller Allibert.

Nos últimos 20 anos, diversas empresas foram assumidas e integradas com êxito, a exemplo da Berolina, Wavin, Arca (Perstorp) e Linpac Allibert.

O Schoeller Group não tenciona vender sua participação no Schoeller Allibert Group B.V. A participação acionária na Schoeller Allibert é o principal ativo do Schoeller Group, que adicionalmente possui subsidiarias e joint ventures nos setores de embalagem, logística e tecnologia da comunicação, bem como administra outros investimentos em empresas privadas, patrimônio líquido e no setor imobiliário. PR Newswire do Brasil Leia mais em yahoo 27/01/2017

Aquisição de galpões e escritórios deve crescer

O volume de aquisições de ativos imobiliários, com destaque para escritórios e galpões, tende a crescer neste ano.

A expectativa de movimento maior resulta da percepção de que os preços podem estar perto do patamar mais baixo e pela redução da taxa de juros, que contribui para tornar o investimento em aluguel mais interessante e para a captação de ... Leia mais em valor econômico 27/01/2017


Cade analisa operação entre Banco Votorantim e Odebrecht

A operação envolve a aquisição de quotas no setor de incorporação imobiliária
Odebrecht: não foram divulgados detalhes sobre a transação investigada

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) analisa operação entre o Banco Votorantim e Odebrecht Realizações SP02 Empreendimento Imobiliário.

A informação foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira, dia 27.

A operação envolve a aquisição de quotas no setor de incorporação imobiliária. O processo é de acesso restrito e não foram divulgados os detalhes sobre o negócio.Por Estadão Leia mais em exame 27/01/2017

CCR planeja captar R$ 3,5 bi em oferta

O grupo de concessões de infraestrutura CCR vai se capitalizar por meio de uma oferta de ações com o objetivo de financiar uma nova rodada de investimentos, conforme comunicado divulgado ontem citando notícias veiculadas pela agência Reuters.

Segundo o Val or apurou com uma fonte que participa das discussões, a transação alcançará cerca de R$ 3,5 bilhões, recursos que vão integralmente para o caixa da companhia. Nenhum dos principais sócios do grupo Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa e Soares Penido - avalia vender suas ações. Procurada pela reportagem, a CCR afirmou que não comentaria essas informações.

Ontem, em meio à expectativa do anúncio de uma oferta de ações, os papéis do grupo CCR encerraram o dia com alta de 2,46%, cotados a R$ 15,82.

São vários os projetos que interessam ao grupo, o maior do Brasil em concessões de infraestrutura de transportes. O que pode acontecer em breve, mas ainda depende de negociações com o governo, é a obra na concessão da Nova Dutra, a rodovia que liga São Paulo e Rio de Janeiro.

Em troca de até 17 anos adicionais de concessão, a CCR propõe investir cerca de R$ 3,5 bilhões em melhorias na estrada, a maior parte na construção de uma nova subida da Serra das Araras, localizada na cidade de Piraí (RJ).

Como esse investimento não está previsto no contrato original da concessão, a CCR pede mais prazo na concessão.

Aeroportos federais, que serão licitados em março, também interessam, principalmente o de Salvador, que tem sinergia com o Metrô Bahia, do qual ela é concessionária. Outro negócio são as rodovias regionais de São Paulo. A CCR está debruçada nos editais das duas estradas paulistas que serão leiloadas em fevereiro e em abril.

Em novembro de 2016 o conselho de administração da CCR aprovou proposta para elevação do limite de capital autorizado da empresa em até 100 milhões de ações com o intuito de viabilizar a necessidade de recursos futuros, o que representaria o equivalente a R$ 1,6 bilhão, dado o preço da ação.

O grupo de concessões também já manifestou interesse em ampliar seus investimentos nos países do continente americano. Em novembro de 2015, a CCR comprou uma empresa de serviços aeroportuários nos Estados Unidos, a Total Airport Services (TAS), então com atuação em sete aeroportos no país.

A operação deve se dar por meio de uma oferta pública com esforços restritos, sob a coordenação dos bancos BTG Pactual, Bradesco BBI, Itaú BBA, J.P. Morgan e Santander. - Valor Econômico Leia mais em portal.newsnet 27/01/2017

Bosch e Mahle planejam vender joint venture de turbos

Fundada em 2008, BMTS produz item para veículos leves e comerciais

Os grupos Bosch e Mahle decidiram colocar à venda sua joint venture Bosch Mahle Turbo Systems (BMTS), responsável pela produção de turbocompressores. Criada em 2008, a empresa desenvolve e produz turbos tanto para veículos leves quanto para comerciais, cujas fábricas estão localizadas em Saint Michel, na Áustria, e em Xangai, na China, além de filiais em Stuttgart e Blaichach, na Alemanha.

“Apesar das grandes encomendas recebidas de clientes de renome, a alta capacidade de utilização associada em nossas fábricas e taxas de crescimento acima da média, os volumes de vendas presentes na BMTS ainda são muito baixos em comparação com nossos maiores concorrentes e devem ser expandidos”, declarou o presidente das soluções de mobilidade do setor de negócios da Bosch, Rolf Bulander.

De acordo com o executivo, para que a empresa possa atingir o tamanho necessário e atender a alta demanda do mercado, são necessários investimentos. “A Bosch e a Mahle não pretendem impulsionar a expansão da BMTS, porque ambas precisam focar seus investimentos principalmente em novas áreas de desenvolvimento”.

O presidente e CEO do Grupo Mahle, Wolf-Henning Scheider, afirma: “Graças aos nossos avançados locais de produção e aos bons produtos da BMTS, estamos confiantes em encontrar um potencial comprador, que irá expandir com sucesso o negócio.”

As empresas informam que já comunicou aos cerca de 1,4 mil funcionários sobre sua intenção de venda e que já está em curso as discussões com sindicato dos trabalhadores a fim de preparar os próximos passos no processo de venda. Leia mais em automotivebusiness 24/01/2017

O papel da gamificação nas empresas

Organizações de todo o mundo estão acompanhando o aumento na força de trabalho da geração Y, inclusive, nos cargos de liderança. Devido às transformações geracionais esses profissionais requerem abordagens diferentes das tradicionais, e cabe à empresa mapeá-las. A gamificação é uma das estratégias que dialoga bem com esses perfis, permitindo uma maior interação entre os colaboradores e contribuindo para a melhoria do fluxo de trabalho.

Mas, na prática, o que é gamificação? Antes de responder a essa questão precisamos entender o que ela não é. Gamificação não é um jogo de entretenimento. Ou seja, não podemos simplificar o termo a algo como capturar Pokémon no trabalho. Sob uma perspectiva mais técnica, podemos considerar a gamificação uma abordagem na qual os elementos e princípios de um jogo são usados para criar uma experiência de aprendizagem eficaz e envolvente. O objetivo da sua adoção nas empresas é fazer com que os colaboradores melhorem o seu desempenho, usando a motivação e o feedback em tempo real para o aumento do engajamento e o alcance de objetivos individuais ou organizacionais.

Na prática, são oferecidas recompensas aos participantes que realizam tarefas pré-determinadas, em níveis e fases a serem superados. A mecânica envolve a definição de tarefas que estejam de acordo com o objetivo, a criação de regras e a aplicação de controles e mensuração de indicadores. As recompensas pelas interações dos participantes podem variar, indo desde incentivos virtuais, como medalhas (ou "badges", termo mais usual em gamificação) a, eventualmente, prêmios físicos.

Parte-se do princípio de que a diversão é a maneira mais fácil de mudar o comportamento das pessoas para melhor. A vantagem do modelo é que ele instiga duas fortes características do ser humano: a cooperação e a competitividade. O reforço de aprendizagem é imediato, por meio de feedbacks instantâneos que indicam se as decisões tomadas estão certas ou não. Com isso, a gamificação nos permite aprender coisas novas e buscar uma melhoria constante. Sem contar que o sentimento de desenvolver uma certa habilidade é um dos aspectos mais importantes da satisfação e bem-estar no local de trabalho.

Mas é possível aplicar a gamificação a qualquer empresa ou organização, independentemente do tamanho? Acreditamos que sim. O foco pode ser interno, permitindo o desenvolvimento e engajamento dos colaboradores, bem como a verificação da satisfação e a aderência a valores e cultura. Ou pode ser externo, visando recrutar novos colaboradores, que sejam assertivos e tragam produtividade à organização, além de envolver os clientes e parceiros com a marca e produtos. Quando a sua empresa entrará no jogo?  Postado em: 23/01/2017, às 17:57 por Felipe Azevedo -  diretor de HCM da LG lugar de gente e sócio da eguru, uma empresa LG lugar de gente Leia mais em tiinside 23/01/2017

Na ponta dos dedos

A transformação digital responsável por criar gigantes como Airbnb e Uber no setor de serviços chegou ao mercado financeiro com o mesmo potencial de provocar rupturas em modelos de negócios seculares graças a tecnologias que vão de smartphones a big data, analytics, inteligência artificial, robôs e blockchain.

Hoje, bancos, meios de pagamento, seguros, crédito e investimentos estão na palma da mão do cliente sem necessidade de qualquer interação humana. E, mesmo investindo pesadamente em tecnologia, as instituições tradicionais passaram a ser instigadas pelas fintechs, startups de base tecnológica, livres de legados, ágeis e capazes de prestar serviços de nichos a custos reduzidos.

O resultado foi a aceleração de inovações, bancarização e oferta de produtos antes restritos a poucos a uma maior parcela da população. Na média dos cinco maiores bancos do país, as operações digitais representam mais de 60% do total - excluída a Caixa, são 72% - e as transações mobile já passaram à frente da internet em pelo menos dois deles.

Do depósito de cheques com base em foto ao atendimento por videoconferência, praticamente qualquer serviço ou processo bancário pode ser realizado pelo cliente por aplicativos de celular. Principalmente depois que os incumbentes aceleraram esforços em design e usabilidade para equiparar seus aplicativos aos criados por instituições como Nubank, Original, Intermedium e Neon, cujas operações, da captação ao atendimento dos clientes, são totalmente digitais.

No Banco do Brasil, primeiro tradicional a permitir abertura de conta simplificada pelo smartphone, o financiamento de veículos via aplicativo já responde por mais de 15% dos desembolsos no segmento, com 70% das operações no fim de semana.

Pelo celular, a devolução do Imposto de Renda (IR) é antecipada com envio de foto do recibo e o aplicativo Ourocard permite contestação on-line, cartões virtuais e pagamentos sem contato (NFC, na sigla em inglês).

A próxima novidade é uma solução de gestão financeira de cartões e contas em visão única, classificação por tipo de gastos e para IR, em testes com público interno, adianta o diretor de negócios digitais, Marco Mastroeni.

O Itaú já registra mais de 60 mil contas abertas pelo celular desde setembro e oferece agências digitais, com gerentes remotos em horários estendidos, além de contratação de capital de giro e pagamento de Darf para pessoas jurídicas pelo aplicativo.

Segundo o diretor executivo Luca Cavalcanti, o Bradesco vai colocar no ar seu aplicativo de conta digital com lançamento diferenciado, resultado da plataforma Next, marca usada originalmente em espaços conceito em shopping centers e do projeto voltado aos usuários mais jovens com investimentos de R$ 120 milhões para concorrer com as fintechs.

A Caixa, no último bimestre de 2016, registrou aumento de 45% no volume de transações mobile. Além de aplicativos segmentados, como FGTS, Bolsa Família, Trabalhador e ID Jovem, criou o Caixa Celular, com gerenciamento de todas as contas do cliente em acesso único, e o app Cartões Caixa, com funções como liberação de uso no exterior e contestação de transações, detalha o diretor de transformação digital Adriano Assis Matias. O Santander Way vai ainda mais longe e permite funções como emissão de cartões virtuais e classificação de compras.

O próprio relacionamento com as fintechs também avançou. No cenário mundial, alguns países lidam com elas como concorrentes. Outros, como parceiros e agregadores de qualidade, soluções e ideias. "É como enxergamos", diz Gustavo Fosse, diretor de tecnologia da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban).

Para buscar inovação, as estratégias vão de gerências de TI no exterior a aceleradoras de startups. O Banco do Brasil tem presença em Londres, Nova York, Tóquio e Vale do Silício, para onde leva equipes para desenvolvimento de projetos em contato com startups locais. O Santander adquiriu a fintech de cartões digitais pré-pagos ContaSuper. O Bradesco, além de co-criação com influenciadores, criou o programa InnovaBra para selecionar fintechs alinhadas à sua estratégia.

Na primeira edição, o foco foram APIs, plataformas digitais, gameficação e dispositivos vestíveis. Na segunda, customização massificada, blockchain e robôs. Outra iniciativa foi o fundo de corporate venture com capital inicial de R$ 100 milhões.

O Itaú criou a aceleradora Cubo e já colocou em testes desde soluções com robôs de voz até aplicações para renegociação de dívidas on-line, compartilhamento de cookies e visualização de dados. A Caixa, com apoio do Fundo Socioambiental e parceria com Artemísia, vai selecionar até 15 startups em seu Desafio de Negócios de Impacto Social.

Como o relacionamento com este novo universo demanda ajustes tecnológicos, as instituições começam a adequar seus ambientes para permitir acessos a desenvolvedores externos. Banco do Brasil e Bradesco, por exemplo, já investem forte em conectores (APIs). Bancos médios fazem o mesmo. "Com menor escala, sua necessidade de plataformas com APIs para inovação por integração às fintechs é maior", diz André Leme, da Bain Brasil.

Big data, analitycs, algoritmos, robôs e inteligência artificial colaboram para o processo digital de ponta a ponta e reduzem espaços entre estratégias multicanais e omnichannel, com maior integração entre canais e ofertas mais personalizadas com base em CRM. Com processamento de 3 bilhões de transações semanais, o Itaú definiu 100 mil grupos de clientes e aumentou em 40% a assertividade das ofertas comerciais, diz a diretora de canais digitais Lívia Chanes. A assistente virtual Vi alcança 97% de acertos no atendimento de cartões.

O Bradesco usa algoritmos, big data e inteligência artificial, com tecnologia Watson da IBM no suporte a agências por chat com precisão de 90% e uso de mais de 24 mil perguntas diárias. O movimento, claro, vai além da interface com os clientes, com automatização de processos de apoio. "No futuro próximo, veremos grandes investimentos em transformação do back office e na revisão de sistemas centrais", afirma Paschoal Baptista, da Deloitte.

O blockchain, que garante a segurança das operações com moedas digitais e funciona por uma cadeia de blocos criptografados, pode apoiar a redução de custos no back office com menor necessidade de infraestrutura. Cai como uma luva para soluções como transferências internacionais de fundos, mas aplicações deste tipo só devem ocorrer em médio prazo. Além de performance limitada em grandes volumes, a possibilidade de mudança de status quo no mercado, apoiado em organizações centralizadoras de registros, só deve ocorrer em médio prazo, diz Luiz Ruivo, da PwC.

A saída de marcas como Goldman Sachs e Santander do consórcio mundial R3, do qual participam os brasileiros Itaú, Bradesco e BMFBovespa, mostra a falta de consenso em torno do assunto. A Febraban montou um grupo de trabalho para estudar o tema, enquanto pilotos e provas de conceitos já rodam por aqui e aplicações comerciais devem chegar ao ar neste semestre.

O Bradesco, em 2016, anunciou testes suportados por blockchain de carteira digital, com a startup eWally, e de remessas internacionais, com a BitOne. O BB tem piloto com bloqueio de endereços de IP inseridos em lista negra. O Santander testa solução de transferências entre funcionários no Reino Unido e fez projeto com a Microsoft para gestão de garantias em aquisição de empresas, diz o diretor da plataforma multicanal, Cassius Schymura. "Vamos ver implementações práticas em 2017", afirma Guilherme Horn, da Accenture.  - Valor Econômico Leia mais em portal.newsnet 27/01/2017