29 fevereiro 2012

Suzano negocia sociedade em fábrica com Mondi e UPM

Empresa sul-africana é favorita a tornar-se sócia em unidade no Maranhão

Não é nada fácil encontrar um sócio que aporte dinheiro e não mande em quase nada. Que diga a Suzano. Desde o ano passado, a fabricante controlada pela família Feffer tenta arranjar um sócio para sua fábrica de produção de celulose que constrói no Maranhão, prevista para estar pronta no fim de 2013. O investimento avaliado em R$ 3,5 bilhões pesou sobre o balanço do grupo, que ultrapassou os limites de endividamento acertados com o mercado financeiro. Razão pela qual a empresa decidiu abrir o balcão de negociações com grandes grupos internacionais interessados em comprar celulose competitiva “made in Brazil”.

A Suzano tabula conversas com pelo menos duas empresas que apresentaram propostas por uma participação relevante, porém minoritária. Uma delas é a sul-africana Mondi, que já atuou no país até meados dos anos 1990 quando a então subsidiária da Anglo American detinha um terço da Aracruz Celulose. Ela vendeu sua participação para a Votorantim. E hoje é a favorita na disputa, segundo apurou Época Negócios.

Por fora, corre a finlandesa UPM. A empresa busca matéria-prima para suas antigas fábricas de papel na Europa, mas tem sido apontada com menores chances na disputa.

Dispostas a colocar dinheiro na operação, as empresas querem, porém, uma garantia de que possam vender eventualmente o excedente de celulose no mercado caso haja uma superoferta de matéria-prima, o que bate de frente nas intenções da empresa brasileira.

O presidente da Suzano, Antonio Maciel Neto, jura em cartório que o negócio ainda está longe de acontecer. Por André Vieira
Fonte:epocanegocios29/02/2012

AMD compra a SeaMicro por US$ 334 milhões

A americana AMD, segunda maior fabricante mundial de microprocessadores, anunciou hoje um acordo definitivo para a compra da também americana SeaMicro, fabricante de chips especializada em servidores e sediada na Califórnia. Pelos termos do acordo, a transação será concluída pelo valor de US$ 334 milhões, dos quais US$ 281 milhões serão pagos em dinheiro.

Em comunicado, a AMD afirmou que a aquisição vai acelerar sua estratégia de desenvolver inovações para atender às novas demandas dos servidores instalados em centros de dados, especialmente com a expansão de conteúdos como redes sociais, serviços de busca e de vídeo. A companhia planeja apresentar os primeiros processadores combinando a tecnologia das duas empresas no segundo semestre de 2012.

A companhia acrescentou que a transação não altera suas projeções financeiras para 2012 e que os ganhos com o acordo só devem ser computados a partir do próximo ano. Para o primeiro trimestre do exercício atual, a AMD prevê queda de até 8%, na comparação com o mesmo intervalo um ano antes. A empresa encerrou 2011 com lucro líquido de US$ 491 milhões e receita líquida de US$ 6,57 bilhões. Por Moacir Drska Fonte:Valor29/02/2012

Faturamento do segmento de franquias cresceu 17% no Brasil em 2011

O segmento de franquias cresceu 16,9% no Brasil em 2011, atingindo o faturamento de R$ 88,8 bilhões, informou hoje a Associação Brasileira de Franchising (ABF). Os dados consideram as 2.031 marcas de franquias atuantes no país.

De acordo com o estudo da ABF, o bom momento da economia nacional e o aumento da renda da população foram os principais motores dessa alta. Para 2012, a associação projeta um crescimento de 15%.

O número de redes em operação no Brasil cresceu 9,5%, e o número de unidades (franqueadas e próprias) aumentou 7,8% em relação ao ano anterior, ultrapassando 93 mil.

De acordo com o levantamento, o crescimento em unidades poderia ser maior, mas o alto custo dos imóveis no país inibiu a abertura de novos pontos de venda. “As redes de franquia avaliam minuciosamente o ponto comercial, pois nem sempre é possível repassar o custo do aluguel para o preço do produto ou serviço oferecido. No último ano, esse custo aumentou entre 2% e 4%, principalmente, no primeiro semestre”, diz Ricardo Camargo, diretor executivo da ABF.

Em 2011, surgiram 176 novas franquias no mercado. Desse total, muitas são marcas já conhecidas do consumidor brasileiro, mas que somente no ano passado adotaram o modelo de franquias como forma de expansão. Entre elas, a TAM Viagens, o supermercado Dia%, a loja de roupas Arte na Rua e as marcas Lupo, Hope, entre outras. Por Adriana Meyge Fonte:Valor29/02/2012

UOL Diveo adquire controle da Solvo e fortalece serviços de missão crítica

Sem divulgar valores da operação, companhia explicou que ideia é preencher uma lacuna em seu portfólio: a de atuar dentro da casa do cliente

Gil Torquato, do UOL Diveo - “O movimento com a Solvo foi com sentido de agregar serviços que não fazíamos, que era operar na casa do cliente"

O UOL Diveo anunciou com exclusividade ao IT Web nesta quarta-feira (29/02) a aquisição do controle da Solvo, empresa de prestação de serviços de TI para ambientes de missão crítica. Com a negociação, que durou quatro meses desde o primeiro contato, o UOL Diveo fica com 51% do controle da adquirida, ao passo que os 49% ficam com os antigos sócios. O valor da operação não foi divulgado, mas o CEO da companhia, Gil Torquato, explicou que o pagamento foi feito em dinheiro. Ele deixou, ainda, um recado: em dois meses será anunciada uma nova compra, numa área de atuação ainda não divulgada.

A Solvo atua no mercado desde 1999 e se especializou na prestação de serviços oferecendo consultoria, implantação, treinamento, monitoramento e suporte técnico, executadas em sintonia com metodologias e práticas como ITIL, Cobit, PMI e ISO 20000. “O movimento com a Solvo foi com sentido de agregar serviços que não fazíamos, como operar na casa do cliente. É obvio que nosso trabalho sempre será focado em deixar que o cliente objetive seu negócio e passe o controle do data center conosco, mas com a Solvo preenchemos uma lacuna”, explicou o executivo. Desta forma, além de oferecer os serviços de data center própria, a companhia pode, também, prestar serviços para infraestrutura do seu cliente que já possui um data center.

Em dezembro do ano passado, a companhia já indicava uma mudança de atuação quando investiu 100 milhões de reais em infraestrutura e ampliação da oferta de produtos, com a criação da Unidade de Serviços Integrados. O UOL Diveo passou a oferecer serviços de back office, abrangendo, entre outras coisas, testes de qualidade e gerenciamentos dos processos de negócios. A iniciativa veio para unificar as empresas adquiridas pelo grupo: Boldcron, Uni5 e Tech4B.

O movimento, então, indica a evolução do portfólio. A escolha da Solvo veio, segundo Torquato, de clientes: cerca de quatro deles indicaram o nome da companhia quando souberam do interesse da marca em ampliar o portfólio. Como resultado, com três mil clientes em sua carteira, o UOL Diveo recebeu apenas 30 novas contas da carteira de 250 nomes da Solvo, já que houve sobreposição com a maioria dos credenciados. “Isso nos ajuda, porque começamos a ter referências”, explicou Torquato.

Com o movimento, Marcos Piego, presidente da Solvo, vai cuidar de uma nova torre de negócios da UOL Diveo, a de Outsourcing de TI e Soluções. “Vamos aproveitar a expertise em vários outros segmentos com as soluções que vamos integrar”, informou. A marca, assim como os funcionários da empresa, serão mantidos, sendo que o portfólio de produtos já está integrado.

Nos últimos quatro anos, o UOL Diveo adquiriu cerca de dez companhias. “São empresas lucrativas, não adquirimos companhias com prejuízo. A Solvo, por exemplo, era muito sadia no que diz respeito a resultados”, disso Torquato. Sem dar números, a Solvo anunciou crescimento de 75% em sua receita em 2011, com avanço de 62% no Ebitda (sigla que indica ganhos antes juros, impostos, depreciações e amortizações). No período, a carteira de clientes avançou 40%. Já o UOL Diveo teve crescimento de 18% sobre o faturamento de todas as empresas por ela integradas em 2011, tomando como base 2010.

Parceiros

Os 200 parceiros do UOL Diveo já são treinados para oferecer os serviços da Solvo. “Já envolvemos todas as áreas, desde arquitetura de soluções, até vendas, operações. Estão todos em treinamento para entender, de fato, o que foi agregado e identificar a carteira de clientes”, explicou.

Contudo o executivo adicionou que o faturamento que vem de canais – cuja proporção não foi revelada – é muito baixo em relação às vendas diretas. “Tínhamos parceiros de outsourcing em diversos segmentos. Temos fortes parcerias na área de Telecom, por exemplo”, disse. A Solvo, por sua vez, também possuía parceiros, mas em uma base muito inexpressiva – praticamente 100% das operações são diretas, segundo o CEO.

Novas aquisições

“A antena esta ligada, estamos vendo oportunidades”, disse Torquato, que não quis dar dicas sobre quais seriam essas novas aquisições. Contudo, durante a entrevista, fez um comentário que pode sinalizar o flerte da empresa com a área financeira. “Temos mais de 170 clientes na área, desde corretoras a bancos, que nos ajudam a ver o que precisamos agregar. Vamos muito com essa visão do que o cliente está precisando. Nada melhor do que bater na porta do cliente e oferecer o que ele estava necessitando”, exemplificou.

O executivo disse que não há metas de compras neste ano, além do nome que será anunciado em dois meses, e não precisou quais seriam potenciais áreas de compra de companhias para ampliação do portfólio de produtos, que pode também ganhar força por meio de investimentos em ampliação orgânica. “Quem manda em nossa empresa é o cliente”, categorizou.
Fonte:crn.itweb29/02/2012

Nexxera: a vez da logística interna

O Grupo Nexxera, que há 19 anos atua em software para a área financeira, de distribuição e logística para grandes redes de varejo e atacado, pretende investir R$ 16 milhões em um novo nicho de mercado, o de cargo systems.

O valor mencionado refere-se somente à parte de pesquisa e desenvolvimento envolvida no projeto, que é voltado a atender o segmento de movimentação e armazenamento otimizados de cargas.

Com o novo nicho de mercado, a Nexxera pretende conquistar cerca de 30 a 50 grandes empresas clientes, com pelo menos cinco contratos firmados nos primeiros dois anos a partir da comercialização da solução, que reúne software e robótica e chega ao mercado em 2013.

“Não é muito em número, mas trata-se de empresas grandes - portos, grandes indústrias, grande varejo etc”, detalha o presidente da Nexxera, Edson Silva.
Ele explica que a nova solução é voltada à logística interna de espaço em localização e armazenagem das companhias, e não ao transporte, logística e distribuição da indústria para o varejo, mercado ao qual já atendem.

Com a nova ferramenta, Silva garante que será possível eliminar, por exemplo, as “ruas” dos armazéns das empresas, substituindo o processo tradicional por um sistema inteligente de localização de produtos, via RFID.
“Com isso, vai ser possível ampliar de 30% a 80% a capacidade de um mesmo espaço de comportar mercadorias”, afirma o presidente.

Software

Esta parte da solução é baseada no conceito de AEN (Ambiente Eletrônico de Negócios), especialidade da Nexxera que permite gerenciar todo o processo de compra, venda e movimentação de mercadoria de empresas diversas.
Neste conceito, a companhia catarinense já atende hoje a cerca de 300 clientes de distribuição e logística.

Para ir ainda mais longe, a nova aposta da organização incluirá também hardware, e já trabalha no projeto desta parte, embora a construção do mesmo vá ficar a cargo de algum parceiro, que por hora Silva prefere não revelar.

P&D

Também em função da entrada no novo nicho de mercado, a Nexxera trabalha na implantação de uma nova unidade de P&D para desenvolver o piloto do projeto.
O lugar da instalação ainda não foi divulgado, mas a meta é que a unidade comece a funcionar entre março e abril deste ano.

Uma unidade para prototipagem e centro de testes do novo projeto, esta sim tem lugar: será em Florianópolis, onde a companhia já tem sede.
“Até o último trimestre deste ano, queremos ter os primeiros pilotos funcionando, em laboratório”, afirma Silva. Por Gláucia Civa
Fonte:baguete29/02/2012

Em caso de fusões e aquisições, quais os direitos dos funcionários?

Com a economia aquecida, vários movimentos acontecem no mercado. Nesse cenário, as fusões e aquisições, por exemplo, se tornam cada vez mais comuns. Nesse tipo de situação, há algumas questões legais que normalmente geram dúvidas aos profissionais.

O advogado especializado em direitos trabalhistas, Luiz Fernando Alouche, explica que, em caso de fusões e aquisições, a lei é bastante clara, não podendo haver nenhum tipo de redução salarial. Os benefícios também não podem ser suprimidos, seja vale-transporte, seja vale-alimentação ou plano de saúde.

No caso do plano de saúde, por exemplo, há diversos cenários. Se uma empresa oferece aos seus funcionários um plano de saúde top e ainda não faz nenhum tipo de desconto em folha por tal benefício, quando ela compra outra organização, existem duas situações.

Se ela comprou a outra organização, mas não fundiu os escritórios e as equipes, ela pode manter o benefício praticado em ambas as empresas. Na prática, se sua organização foi comprada por uma outra que paga aos funcionários um super plano, ela não tem a obrigação legal de melhorar o seu benefício.

Por outro lado, se houve a fusão das equipes e dos escritórios, os benefícios devem ser equiparados. Essa lógica também vale para o salário. Alouche explica que, em caso de fusões e aquisições, um gerente da empresa comprada, por exemplo, deve ganhar o mesmo que um gerente da empresa que comprou.

Equiparação salarial
Mas há algumas ressalvas. Esses trabalhadores devem trabalhar no mesmo local, possuir a mesma perfeição técnica e uma diferença entre eles menor do que dois anos de contratação. Assim, se você é o gerente de uma área e a empresa que comprou a sua coloca outro gerente para trabalhar perto de você, vocês devem ganhar o mesmo salário, caso tenham a mesma competência técnica e menos de dois anos de diferença entre as datas de suas contratações.

“Se ele exerce a mesma atividade, com a mesma perfeição técnica, obrigatoriamente, tem que ter uma equiparação salarial”, explica Alouche. Em relação ao horário de serviço, os funcionários não podem ter suas jornadas de trabalho estendidas em caso de fusão ou aquisição, a não ser que o trabalhador concorde com isso.

Mesmo que a empresa ofereça um aumento salarial, ao estipular uma jornada de trabalho maior, o funcionário também não é obrigado a aceitar. De acordo com Alouche, a lógica é a seguinte: o trabalhador não pode sofrer nenhuma perda salarial e isso incluiu benefícios, em caso de fusões ou aquisições. Por: Viviam Klanfer Nunes
Fonte:infomoney29/02/2012

Crescimento do mercado de shopping centers destaca a necessidade de logística eficiente

Faturamento do setor no Brasil cresceu 18,6%, atingindo R$ 108 bi em 2011; neste ano, devem ser inaugurados ou lançados 43 empreendimentos
A TGestiona, do Grupo Telefônica, realiza operações logísticas em mais de 100 shopping centers do país, realizando 146 mil entregas por mês
Com bom planejamento logístico, lojistas podem reduzir os custos do negócio e evitar a perda de oportunidades de venda por falta de produto

No ano passado, de acordo com a Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce), o setor faturou R$ 108 bilhões, resultado 18,6% maior em comparação ao registrado em 2010. De acordo com a entidade, hoje, existem 430 shopping centers e mais de 80 mil lojas espalhados por todo o país.

Pelos corredores dessas centenas de estabelecimentos circulam mensalmente 376 milhões de pessoas. Essa multidão de consumidores não tem a mínima ideia da verdadeira maratona logística, realizada nos bastidores de cada empreendimento, para atender à forte demanda de lojas dos mais diferentes segmentos. “Fundamentais em todo o processo de venda e abastecimento dos shoppings, os operadores logísticos têm pouquíssimo tempo para efetuar as entregas e retiradas de produtos nesse tipo de comércio”, esclarece o diretor de Logística da TGestiona (www.tgestiona.com.br), operadora logística do Grupo Telefônica, Maurício Pastorello.

O executivo explica ainda que todo o trabalho é cronometrado e tem de atender às exigências específicas de cada shopping, desde a documentação dos profissionais e veículos até o tamanho dos carros e caixas de transporte, bem como a utilização de acessos restritos do prédio, acompanhamento de seguranças e planejamento minucioso de cada operação.

Com 10 anos de experiência no segmento de logística, a TGestiona concentra grande parte do seu trabalho ao atendimento de clientes com lojas instaladas em shopping centers. “Nossos homens e veículos, diariamente, realizam algum tipo de operação em mais de cem shopping centers em todo o país, totalizando 146 mil entregas por mês” afirma Maurício Pastorello. O executivo ressalta que, para atender aos agressivos níveis de serviço (SLA) exigidos e estabelecidos em contrato, a TGestiona, entre outras ações, mantém centros de distribuição (CD) e hubs em posições geográficas estratégicas. “Com um fornecedor eficiente e um bom planejamento da logística, isto, aliás, a chave do lucro do varejo, os lojistas de shopping centers podem reduzir os custos do negócio e evitar a perda de oportunidades de venda por falta de pr oduto”, defende o diretor de Logística da TGestiona.

Neste ano, os operadores logísticos especializados em shopping centers têm no cenário dos negócios excelentes perspectivas de crescimento. De fato, a estimativa é que as receitas do setor cresçam 12% e que, apenas em 2012, sejam inaugurados 43 empreendimentos, 29 deles fora das capitais. E mais, uma pesquisa da PriceWaterhouseCoopers, revela que, nos próximos dois anos, 55% dos shopping centers no país pretendem expandir suas operações. “Com o crescimento do setor, vamos nos tornar ainda mais competitivos nessa área, com a oferta de soluções cada vez mais eficazes, custos adequados e redução do tempo de reposição e coleta de produtos”, conclui o executivo.
Fonte:maxpressnet29/02/2012

Magic Software Brasil estima crescer 30% com forte apoio aos canais e projetos de integração, soluções cloud computing e mobilidade

Com atuação na América do Sul, empresa conta com mais de 150 parceiros e possui estrutura de negócios totalmente direcionada ao apoio aos parceiros comerciais

A Magic Software Brasil, provedora de tecnologias para o desenvolvimento e integração de aplicações multiplataforma para os negócios, fechou 2011 com um crescimento de 25% em relação ao período anterior e prevê crescer mais 30% em 2012 a partir da ampliação de sua rede de parceiros comerciais, formada por desenvolvedores e provedores de software e consultorias em TI que entregam suas soluções aos clientes finais, empresas de vários segmentos do mercado.

A empresa esperar firmar novas parcerias a partir do crescimento dos projetos de integração envolvendo aplicações legadas e serviços oferecidos na computação em nuvem, seguindo a tendência de crescimento deste segmento no mercado brasileiro e latino americano. A empresa já conta com parceria nesta área com a Cloud2b e Salesforce.com, além de dezenas de parceiros que integram aplicações de negócios de seus clientes com serviços através da web, como é o caso da Nota Fiscal Eletrônica no Brasil, Argentina e Colômbia.

Segundo Rodney Repullo, CEO da Magic Software Brasil, nos últimos anos os projetos de integração vêm registrando forte crescimento e novas oportunidades de negócios se apresentam diariamente aos parceiros porque empresas de todos os segmentos e tamanhos necessitam criar mecanismos de comunicação entre suas aplicações legadas e serviços acessados fora de sua infraestrutura de TI. “Cada vez mais os negócios caminham para níveis avançados de integração e não é mais possível realizar esta comunicação por meio da importação e exportação de arquivos. A situação mudou e a velocidade exigida pela competição acirrada não permite mais perda de tempo em processos morosos de integração. Na área de desenvolvimento é a mesma coisa: reescrever dezenas de milhares de código quando se necessita criar aplicações para plataformas distintas, sejam na Web, em desktop ou em dispositivos móveis, ficou para trás. Os negócios não podem esperar, principalmente na área das aplicações móveis, onde os negócios estão fortemente aquecidos”, destaca o executivo.

Para Repullo, o crescimento da Magic no Brasil está baseado no atendimento à crescente demanda por aplicações rápidas de negócios, foco de atuação de sua companhia. “Toda empresa de software que pretenda simplificar seus processos de desenvolvimento ou entregar soluções e projetos de integração é candidata a canal da Magic Software. Proporcionamos produtividade e lucratividade incontestável aos nossos canais e prova disso são vários canais que estão conosco há mais de 15 anos”, explica.

Como balanço da política de canais da Magic Software Brasil, o executivo ressalta que o grande desafio sempre foi alinhar oferta de tecnologias aos interesses do canal, ”ou seja, como fazer com que ele consiga melhorar a performance de seu negócio, com a inclusão da nossa oferta em seu portfolio. Como lidamos com todos os tipos de parceiros e segmentos de mercado, é sempre um desafio encontrar esse alinhamento, mas isso é o que nos norteia. Fazer com que o canal tenha melhores resultados sempre. E acreditamos que estamos atendendo às expectativas e demandas dos parceiros. Também oferecemos apoio de marketing, em vendas e percentuais de desconto em produtos e serviços da Magic Software”.
Fonte:maxpressnet29/02/2012

Fusão de gigantes IOB e Folhamatic institui uma nova era do segmento de informações e soluções empresariais

Sinergia estrutural e intelectual a serviço de todo o país

Concluída em fevereiro de 2012 e celebrada por todo o mercado, a fusão entre a IOB e a Folhamatic consolida, em um único grupo econômico, a maior provedora de informação e consultoria empresarial do Brasil com a melhor fornecedora de soluções tecnológicas integradas para a gestão empresarial do mercado.

Por um lado, a concepção do Grupo confere à Folhamatic toda a expertise intelectual, robustez, credibilidade e segurança da marca IOB. Por outro, incorpora à IOB toda expertise tecnológica, agilidade e flexibilidade da Folhamatic. O resultado da fusão de suas melhores competências se traduzirá em diversos benefícios aos clientes e a todo o mercado.

A partir desse momento, o Grupo reúne um amplo portfólio de ofertas, com produtos de alta performance e serviços com elevado nível de qualidade. Além disso, a soma de suas forças permite aperfeiçoar processos, otimizar estruturas, desenvolver inovações e benefícios para seus clientes, atendendo plenamente suas necessidades, expectativas e exigências de forma, conteúdo e valor.

Com o objetivo de alavancar o desenvolvimento das duas empresas e impulsionar a expansão em seus mercados rumo à participação no mercado de capitais, foi realizado um Private Equity, cujo investimento visa garantir condições fundamentais para o crescimento sustentável de todas as suas frentes de negócios e assegurar a capitalização de suas marcas para o futuro IPO (Initial public offering) previsto para 2013.

Com negócios 100% complementares e mais de 90% de convergência entre seus perfis de clientes, o Grupo IOB Folhamatic contará com vantagens competitivas fortes e exclusivas que garantirão sua alta competitividade nos segmentos que atua, assegurando maior suporte e um relacionamento mais próximo com seus clientes, bem como um atendimento ainda mais eficiente, devido à ampliação de seu canal de distribuição.

“A fusão ocorreu de forma natural, uma vez que as empresas já atuam em sinergia há mais de cinco anos. Essa união certamente contribui de forma muito positiva para todo o mercado empresarial e representa uma nova perspectiva de desenvolvimento e fortalecimento de toda a classe contábil”, afirma Mauricio Frizzarin, atual presidente do Grupo IOB Folhamatic.

Gilberto Fischel integrará o Conselho Administrativo do Grupo IOB Folhamatic e passa a presidir duas de suas empresas: o Instituto IOB, referência em educação profissional a distância e a Declare Certo, provedora de serviços e soluções dedicadas ao Imposto de Renda para Pessoas Físicas.

O Grupo IOB Folhamatic conta hoje com mais de mil colaboradores, especialistas em suas respectivas áreas. Ao todo, atende a mais de 100 mil clientes em todo o território nacional, oferecendo dezenas de produtos e serviços, tais como: conteúdo online, consultoria, periódicos, softwares, livros, cursos, entre outros, sob as mais diversas plataformas, garantindo o que há de mais confiável, seguro e eficiente aos profissionais que precisam e dependem de informações e soluções empresariais nas áreas contábil, fiscal, trabalhista, previdenciária, societária, jurídica e administração pública em seu dia a dia.
Fonte:maxpressnet29/02/2012

Venda de servidores sobe 7,9% em 2011

IBM registrou vendas de US$ 16,084 bilhões no ano passado

A consultoria Gartner informou nesta quarta-feira (29/2) que a venda de servidores teve crescimento de 7,9% em 2011 na comparação com o ano anterior.

No total, as vendas chegaram a US$ 52,793 bilhões, tendo na liderança a IBM, com US$ 16,084 bilhões, seguida pela HP, com US$ 15,320 bilhões. Juntas, as empresas têm quase 60% do mercado.

"O ano de 2011 registrou crescimento mundial de servidores impulsionado por mega data centers e a explosão de dispositivos, como smartphones e tablets para acessar conteúdos da web", afirmou Jeffrey Hewitt, vice-presidente da Gartner.

"A perspectiva para 2012 sugere que o crescimento continuará", prosseguiu Hewitt. As projeções são baseadas na virtualização de servidores x86 e o lançamento de novos processadores da Intel e da AMD.
Fonte:brasileconomico29/02/2012

Marfrig quer R$ 2 bilhões de novo sócio

Este é o valor que fundos de investimentos poderão pagar por 40% da recém-criada Seara Foods

O empresário Marcos Molina está em busca de um sócio para o frigorífico Marfrig. Dando sequência à reestruturação anunciada pela companhia no início da semana, Molina planeja vender uma fatia da recém-criada Seara Foods, a divisão de alimentos processados que além da marca Seara, reúne as operações da Keystone, Moy Park e os ativos comprados da Brasil Foods.

Segundo mostra documento obtido com exclusividade por EXAME, o Itaú BBA estruturou uma proposta para vender a fundos de investimento cerca de 40% da Seara Foods por 2 bilhões de reais.

O aporte de dinheiro por um sócio tem o objetivo de reduzir o endividamento da Marfrig. Desde o IPO da companhia, em 2007, sua dívida líquida dobrou, em média, a cada ano. Em setembro de 2011, dado mais recente divulgado pela companhia, o endividamento líquido chegou a 7,8 bilhões de reais.

Procurado por EXAME, Molina nega que esteja vendendo a participação. “A reestruturação dos nossos negócios e a recente venda de ativos vão nos deixar numa posição confortável. Não precisamos vender mais nada”, afirma o empresário. As sinergias estimadas com a reestruturação e a venda das unidades de logística feitas no último ano reduziriam a dívida em cerca de 10%. Com o aporte do novo sócio, se Molina conseguir obtê-lo nos termos em que está negociando, o alívio seria de 25%. Por João Werner Grando
Fonte:exame29/02/2012

Unidade da GE compra parte de projeto solar no Arizona

Aquisição do projeto saiu por US$ 100 milhões

Essa compra eleva os investimentos da companhia no setor para US$ 1,4 bilhão
Nova York - A GE Energy Financial Services (GE EFS), parte da General Electric, comprou por 100 milhões de dólares uma participação em um grande projeto de energia solar nos Estados Unidos, o que eleva os investimentos da companhia no setor para 1,4 bilhão de dólares.

A GE EFS já investiu em projetos de energia solar nos Estados Unidos, Austrália, Espanha, Canadá e Itália e deve fechar um negócio na Índia nos próximos meses, disse o presidente-executivo Alex Urquhart, em entrevista.

O novo investimento nos Estados Unidos é uma participação na Arlington Valley Solar Energy II, usina de 127 megawatts (MW) que a LS Power está construindo no Arizona. Com essa aquisição, a GE EFS mais do que dobra os investimentos dela em energia solar, em relação ao ano passado.

"Neste ano, decidimos tentar aumentar nossos investimentos em energia solar", disse Urquhart. "Temos tido sucesso. Na verdade, mais sucesso do que esperávamos", acrescentou.

A GE EFS se foca em energia renovável e convencional no mundo todo e em outubro comprou por cerca de 1 bilhão de dólares em dívidas um projeto de energia do Banco da Irlanda.

A companhia seria uma das primeiras a investir no mercado indiano de energia solar, que deve se tornar um dos maiores do mundo nos próximos anos.

"Acredito que há muitas oportunidades para a energia solar na Índia. Certamente teremos altos e baixos, mas estamos muito interessados e estamos fazendo nosso primeiro investimento na região", afirmou Urquhart.

A GE EFS também analisa o financiamento de instalações solares residenciais e comerciais.

Um excesso de produção de painéis solares ajudou a reduzir em 50 por cento no ano passado os preços do equipamento que transforma a luz solar em eletricidade.
Fonte:exame19/02/2012

Marcopolo admite interesse em compra da Busscar

A Marcopolo, maior fabricante de carrocerias de ônibus do país, admitiu hoje que tem interesse na aquisição da Busscar, de Joinville (SC), que está em recuperação judicial desde dezembro do ano passado. Conforme o diretor de relações com investidores, Carlos Zignani, a empresa tem como "alvo" participar de um “eventual leilão” dos ativos da fabricante catarinense para evitar que eles caiam em mãos de concorrentes.

A ideia inicial, conforme o executivo, que participou de teleconferência com analistas para comentar o desempenho do quarto trimestre, é fazer a operação por intermédio da joint venture formada neste mês com a Twice, controladora da Caio Induscar (fabricante que em outubro de 2011 teve uma proposta de compra da Busscar negada pela Justiça do Trabalho de Joinville). Ele não descartou, porém, que a aquisição poderá ser feita diretamente pela Marcopolo.

A nova joint venture, que receberá investimentos previstos de R$ 10 milhões no primeiro ano e será focada na produção de peças e acessórios para o mercado externo e carrocerias para exportação, deve operar a partir do segundo semestre, disse Zignani. A preferência dos sócios é pela instalação da unidade justamente em Joinville, devido à disponibilidade de mão de obra especializada na cidade em função da Busscar e também à presença de fornecedores e à proximidade com o porto de São Francisco do Sul, no litoral norte catarinense. Por Sérgio Ruck Bueno
Fonte:Valor29/02/2012

Valor da Apple supera meio trilhão de dólares

O valor de mercado da Apple superou US$ 500 bilhões pela primeira vez, consolidando sua liderança como o negócio mais valioso do mundo e alcançado alturas jamais vistas por qualquer companhia desde a última recessão econômica.

As ações da Apple valorizaram 1,3%, para US$ 542,44 às 9h30 no horário de Nova York, trazendo o seu valor de mercado para US$ 505,8 bilhões. As ações da Apple subiram 34% em 2012, seguindo os ganhos de cada um dos últimos três anos. A companhia vale US$ 93,4 bilhões mais do que o segundo negócio mais valioso do mundo, a Exxon Mobil Corp.

Os investidores da Apple estão antecipando um aumento nas vendas a partir do lançamento da nova versão do tablet iPad, no dia 7 de março. Os investidores também apostam na chegada de um novo iPhone no terceiro trimestre, e a possibilidade de a Apple oferecer um dividendo, o primeiro desde 1995, afirmou Howard Ward, gerente financeiro da Gamco Investors Inc., em Rye, Nova York. A demanda por produtos da Apple ajudou a aumentar o lucro da empresa mais rapidamente do que o preço das ações, tornando a relação preço-lucro mais favorável, disse ele.

“De forma impressionante, o seu valor de mercado aumentou para o nível de US$ 500 bilhões enquanto a relação preço/lucro é a realmente contratada”, afirmou Ward, que ajuda a supervisionar US$ 36 bilhões em ativos. “A relação entre preço da ação e a expectativa de lucro por ação é de 12 vezes e contrasta de forma gritante com a experiência da Cisco Systems, que vendeu ações em mais de 100 vezes o seu lucro por ação, quando se aproximou do nível de US$ 500 bilhões em 2000.”

Após a negociação, perto da marca de meio trilhão de dólares durante a era das pontocom, a Cisco Systems Inc. caiu para um valor de mercado de US$ 108,7 bilhões. A última empresa dos Estados Unidos avaliada em US$ 500 bilhões foi a Exxon, em abril de 2008, de acordo com dados compilados pela Bloomberg. A petroleira baseada em Irving, Texas, é avaliada agora em US$ 412,3 bilhões. Bloomberg
Fonte:valor29/02/2012

Gafisa desiste de vender ativos para Sam Zell e GP

A Gafisa desistiu de vender ativos para a Equity International (EI), do investidor Sam Zell, e para a GP Investimentos. Em fato relevante, a companhia informou que considera que a proposta feita por EI e GP, em 2 de fevereiro, “subavalia significativamente os ativos e negócios envolvidos e implica em substanciais custos de transação e em altos riscos de execução”.

O mercado recebeu mal a notícia. Às 11h36, os papéis da Gafisa (GFSA) tinham queda de 3,89%, cotados a R$ 4,94, a maior queda do Ibovespa.

A empresa informou ainda que, constantemente, analisa oportunidades de desenvolver seus negócios e ativos, e que outras ofertas apresentadas por esses ou outros investidores serão avaliadas “com a mesma diligência, e sempre no interesse dos acionistas”. Por Chiara Quintão
Fonte:Valor29/02/2012

Classe C sustentará aumento de 40% do PIB até 2020

Pesquisa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) mostra que a classe média será a principal responsável por sustentar um crescimento acumulado de 40% projetado pela entidade para a economia brasileira até 2020.

O estudo 'A evolução da classe média e o seu impacto no varejo', divulgado hoje, chama de classe média as famílias que formam a classe C definida pelas faixas de rendimento da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Por esse critério, integram a classe média famílias com renda mensal de R$ 1,4 mil a R$ 7 mil.

A pesquisa prevê que o consumo familiar no Brasil será de R$ 3,53 trilhões em 2020, ante R$ 2,34 trilhões estimados para 2011. O montante representará 65% do Produto Interno Bruto (PIB) do País em 2020. Para a entidade, o crescimento do poder aquisitivo da população ficará mais evidente na classe C, que hoje representa 54% dos brasileiros e possui uma capacidade de consumo de mais de R$ 1 trilhão, o que equivale a 51% de toda a renda das famílias.

A previsão é que já em 2015 a classe média seja responsável pelo consumo equivalente ao das classes A e B somadas. Segundo a pesquisa, o País passa por um forte processo de crescimento do mercado consumidor. Em 2003, as classes A, B e C representavam cerca de 49% das famílias brasileiras e atualmente essa proporção chega a 61%. 'Em 2003, menos da metade dos brasileiros se encontrava em um patamar médio de consumo, enquanto hoje quase dois terços da população já alcançou esse patamar', afirma o estudo. 'O Brasil de 2020 será um dos maiores mercados consumidores e uma das maiores economias globais.'

A renda per capita da população, que em 2010 era de R$ 19.342, deve crescer 30% nas classes A (rendimento mensal acima de R$ 11 mil) e B (entre R$ 7 mil e R$ 11 mil) e 50% nas demais. Entre 2002 e 2010, a taxa de desemprego passou de 11,7% para 6,7%, de acordo com o estudo. A massa real de salários aumentou em torno de 30% no mesmo período.

O Brasil tornou-se uma economia de classe média com renda maior e mais bem distribuída e ainda contará com o processo de inclusão de pessoas de faixas de renda mais baixas no mercado de consumo por mais essa década, ao menos', afirma a entidade.

As condições socioeconômicas verificadas nos últimos anos têm mudado, conforme a FecomercioSP, o perfil de consumo da população. 'O consumidor brasileiro, que já evoluiu do consumo básico para um patamar mais sofisticado, vai demandar cada vez mais serviços e produtos de alta qualidade', prevê a pesquisa. Exemplo disso, segundo o estudo, é o gasto médio com alimentação fora do domicílio - que em 2003 era de R$ 114,59 por mês e passou para R$ 145,59 em 2009, aumento de 26,6%. Os gastos mensais médios com telefonia celular subiram 63,3% entre 2003 e 2009, passando de R$ 17,68 para R$ 28,93.

De acordo com a entidade, o comércio varejista foi um dos setores privilegiados com a mudança dos padrões sociais da população. O crescimento médio do varejo foi de 9% ao ano de 2004 a 2010, um aumento real de 82% nas vendas no período. 'Em sete anos, o comércio varejista quase dobrou de tamanho', afirma a FecomercioSP.

População

A pesquisa projeta que, em 2020, o País terá aproximadamente 207 milhões de habitantes. A população economicamente ativa, atualmente de 130 milhões, deve atingir 145 milhões de brasileiros, o que representa um incremento de mais de 10% na força de trabalho potencial no fim da década.

Para a entidade, entretanto, o principal desafio do Brasil para os próximos dez anos é lidar com as consequências provocadas pelo envelhecimento da população. 'Se a última década foi do fortalecimento e crescimento da classe média, esta será focada no entendimento dos riscos e oportunidades envolvidos no envelhecimento da população', observa o estudo.

O total de pessoas com mais de 60 anos deve pular de 18 milhões para 26 milhões em 2020. Para a entidade, com o aumento da qualidade e da expectativa de vida, muitas pessoas com idade superior a 60 anos irão permanecer no mercado de trabalho.
Fonte:estadao29/2/2012

Fusões e aquisições na Bahia têm pequeno recuo em 2011

O número de operações de fusões e aquisições na Bahia registrou pequena queda, de 6,3%, ao longo de 2011 de acordo com a Pesquisa de Fusões e Aquisições realizada trimestralmente pela KPMG no Brasil. Entre as empresas com sede no Estado, foram fechados 15 negócios no período, contra os 16 de 2010. Já em relação ao total de empresas presentes na Bahia – que, além das companhias com sede local, inclui também empresas sediadas em outros Estados com unidades ou filiais baianas – houve um recuo de 12,5% no número de transações em comparação com o ano anterior, passando de 24, em 2010, para as 21 no ano passado.

O estudo elabora um ranking dos 42 setores de atividade envolvidos nas transações do país. Entre as 15 empresas sediadas nas Bahia que foram negociadas em 2011, os setores com maior número de operações foram os de Hotelaria e restaurantes; Varejo; e Shopping centers, cada um com dois negócios concretizados. Também marcaram presença, com um negócio fechado cada, os segmentos Imobiliário; Comida, bebida e tabaco; Óleo e gás; Energia; Açúcar e etanol; Mineração; Serviços portuários e aeroportuários; Embalagens; e Hospitais e laboratórios de análises clínicas.

Já em relação às 21 transações feitas com empresas com presença no Estado, mas com sede em outras unidades da Federação, a área que liderou foi a de Serviços, com três negócios concretizados. Em segundo lugar, com duas negociações concretizadas, estão Tecnologia da Informação; Imobiliário; Óleo e gás; Química e farmacêutica; Transportes; e Construção. Fecham o ranking os setores de Revenda de veículos; Autopeças; Publicidade; Instituições financeiras; Energia; e Comida, bebida e tabaco (cada uma com um negócio).

Segundo o coordenador da pesquisa, Luis Motta, sócio da área de Fusões e Aquisições da KPMG no Brasil, a participação da região Nordeste no ranking dos Estados tem sido significativa nos últimos anos. “É uma das regiões que mais estão chamando a atenção dos investidores que querem investir fora do eixo Rio-São Paulo. Apenas a Bahia registrou uma pequena queda este ano”, explica o executivo.

Já para o sócio da KPMG no Brasil responsável pela Região Nordeste, João Alberto da Silva Neto, apesar da ligeira queda nas transações realizadas na Bahia, o Estado tem apresentado um crescimento significativo em dois principais setores. “As empresas do mercado empreendedor (que inclui pequenas, médias e até grandes organizações em processo de modernização) encontram-se em forte expansão e acredita-se que, junto com o mercado formado pelas construtoras e incorporadoras, são os segmentos de negócio que mais crescerão na região nos próximos anos”, analisa.

Quanto ao tipo de transação realizada, a maioria (22) do total de negócios de empresas presentes na Bahia (que inclui aquelas com sede local, ou não) envolveu negócios domésticos, isto é, de empresas brasileiras adquirindo companhia nacional. Outros nove foram de empresas de capital estrangeiro adquirindo, de brasileiros, empresa de capital brasileiro estabelecida no País (CB1); duas foram de empresas de capital brasileiro adquirindo, de estrangeiros, empresa de capital estrangeiro estabelecida no Brasil (CB3); e três de empresas de capital estrangeiro adquirindo, de estrangeiros, empresa de capital estrangeiro estabelecida no País (CB4).
Fonte:jornaldamidia28/02/2012

Brasileiros avançam em gestão de fundos na América Latina

A compra da corretora chilena Celfin Capital pelo BTG Pactual, concluída no mês passado, atesta o grande interesse das instituições financeiras brasileiras pelo mercado latino-americano. Com US$ 490 bilhões de ativos sob gestão em fundos de investimento e de pensão (excluindo o Brasil) e, em muitos casos, limites generosos para aplicação no exterior, os vizinhos da América Latina estão cada vez mais no radar dos bancos brasileiros. Com a retomada do crescimento econômico desses países, a região atrai ainda mais a atenção, abrindo oportunidades principalmente para a distribuição de produtos para clientes de alta renda.

Alguns bancos como o Itaú Unibanco já têm uma presença significativa na região, principalmente após a compra das operações do BankBoston, mas outras instituições como a BB DTVM, do Banco do Brasil, e o Santander do Brasil querem ampliar a atuação no mercado de gestão, de olho no patrimônio dos chamados Administradores de Fundos de Pensão (AFPs).

O Santander está estruturando um fundo de ações "small caps" brasileiras - de empresas de menor capitalização de mercado e liquidez - para ser lançado no Chile, voltado para investidores pessoas físicas.

A BB DTVM também tem um fundo de ações small caps brasileiras no Chile de US$ 18 milhões, lançado no primeiro semestre de 2011, em parceria com a empresa de investimentos americana Principal Financial Group, que detém uma participação de 46% na Brasilprev. "Começamos primeiro com os investidores pessoas físicas para formar um histórico para podermos acessar os fundos de pensão", afirma Carlos Massaru Takahashi, presidente da BB DTVM.

A instituição também lançou um fundo de ações brasileiras com gestão ativa na Colômbia, em parceria com a corretora colombiana InterBolsa, que vai começar a investir diretamente no mercado brasileiro em março.

O Chile é o terceiro maior mercado da América Latina em gestão de recursos, com patrimônio de US$ 168,4 bilhões em fundos, atrás do México, com US$ 204,2 bilhões, e do Brasil, líder na região, com US$ 1,036 trilhão, de acordo com levantamento da consultoria McKinsey. Com patrimônio de US$ 134,9 bilhões, os AFPs no Chile são o grande alvo dos gestores brasileiros.

Para ganhar mercado naquele país, as instituições brasileiras terão que enfrentar a concorrência dos bancos Banchile e Santander, que têm expressiva presença local. "Procuramos oferecer uma alternativa de diversificação de aplicações para esses investidores, que já têm acesso a ações de maior liquidez", afirma Eduardo Castro, superintendente-executivo de fundos de investimento da Santander Asset Management.

O banco, que está entre as cinco maiores instituições financeiras na região, já tem um fundo de ações brasileiras no Chile, distribuído na rede de agências local, que busca seguir o desempenho do Ibovespa. A carteira conta atualmente com patrimônio de US$ 25 milhões.

Já a estratégia da BB DTVM tem sido buscar parcerias com instituições com presença local para distribuição dos produtos.

Com a compra do Banco Patagônia pelo Banco do Brasil, aprovada no ano passado, a BB DTVM pretende distribuir fundos para clientes na Argentina. O Patagônia é o sexto maior banco na Argentina, com cerca de 750 mil clientes. "Também podemos acessar esse investidor por meio de nossas operações no Uruguai", diz Takahashi.

Já na parceria com a Interbolsa, que detém 35% do mercado de corretagem na Colômbia, a intenção do BB é aproveitar a base de clientes da corretora para distribuir seus produtos na Colômbia e no Peru. "Elas já conhecem o mercado e a regulação do país", ressalta Takahashi.

O Bradesco também tem buscado ganhar espaço no mercado chileno por meio de associações com instituição local. Desde 1997, a gestora do Bradesco tem uma parceria com o Banchile, e já lançou três fundos, sendo que apenas um está ativo.

Já outros bancos brasileiros têm optado pela compra de instituições para crescer na região. Com o acordo fechado em agosto com o Munita, Cruzat & Claro (MCC), um dos maiores bancos chilenos, o Itaú se tornou um dos líderes no mercado de gestão de fortunas no Chile. O banco tem US$ 16 bilhões sob gestão na América Latina, com operações no Chile, na Argentina, no Uruguai e no Paraguai.

No esforço para a conquista de clientes na América latina, nenhum investidor é desprezado, nem mesmo aqueles com perfil menos provável para investir, como os indígenas. A gestora do BB possui um fundo exclusivo, domiciliado em Dublin, voltado para gestão dos recursos que uma tribo indígena ganhou de indenização na Bolívia, que somam US$ 15 milhões. O portfólio é um multimercado que busca destinar 80% do patrimônio em renda fixa e 20% em ações. "A iniciativa faz parte do nosso objetivo de fomentar a educação financeira", diz Takahashi.

O principal interesse dos investidores dos países vizinhos, segundo o presidente da BB DTVM, é por aplicações em renda variável, que ofereçam um potencial de retorno mais atrativo. "Produtos de crédito privado voltados para infraestrutura também podem ter demanda."

Como o mercado de capitais no Chile é pequeno em relação à diversidade de ativos, principalmente no segmento de renda variável, os fundos de pensão podem investir até 80% do patrimônio no exterior, mas existem restrições em relação a concentrações por emissor e por fundo, o que limita a oferta de alguns produtos, explica Takahashi.

Na Colômbia, o total sob gestão nas AFPs soma US$ 52,99 bilhões e os fundos podem alocar até 70% em ativos estrangeiros. Em ambos países não há restrições para fundos mútuos aplicarem no exterior, desde que estejam alinhados com a regulação, afirma Maria Novales-Flamarique, sócia da McKinsey no México.

Na Argentina, os fundos de pensão privados, as Administradoras de Fundos de Aposentadorias e Pensões (AFJP), que somavam um patrimônio de US$ 30 bilhões, foram nacionalizados em 2008, havendo uma redução do limite para a aplicação em ativos do Mercosul de 10% para 2%. Por Silvia Rosa
Fonte:ValorEconômico29/02/2012

Brasil não tem hotéis suficientes para a Copa

O País ainda tenta mensurar sua capacidade de receber os turistas esperados para a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016. As 27 capitais brasileiras têm condições de hospedar, juntas, 554.427 pessoas, levando em consideração os leitos duplos e individuais existentes hoje, segundo a Pesquisa de Serviços de Hospedagem 2011, feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) a pedido do Ministério do Turismo.

No Rio de Janeiro, cidade que será a sede da Olimpíada, o número de leitos disponíveis é de 67. 536. Mas só os Jogos de 2016 terão cerca de 200 mil pessoas cadastradas, entre atletas, imprensa, voluntários e organizadores. O Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos informou que a cidade se comprometeu em contrato e, portanto, tem condições de fornecer, até o evento, 48 mil quartos, distribuídos entre hotéis, vilas olímpicas e até cabines de cruzeiros. Entretanto, a capital dos Jogos deve receber ainda 380 mil turistas estrangeiros, de acordo com estimativas do próprio ministério.

Mesmo que somadas as vagas em todas as capitais, o número seria suficiente apenas para atender os turistas estrangeiros que devem vir ao Brasil para a Copa do Mundo, estimados entre 500 mil e 600 mil.

Quando contadas somente as vagas nas 12 capitais que serão sede das partidas de futebol, o total cai para 416.147. E há ainda a necessidade de abrigar turistas brasileiros, que devem migrar para as cidades-sede nos dias de competição.

"Há espaço para aumentar e melhorar a capacidade de hospedagem no País. Algumas capitais já estão tomando a iniciativa. Brasília implodiu alguns hotéis, reduziu a capacidade atual para ampliá-la. Esses hotéis vão ser reconstruídos", apontou Wasmália Bivar, presidente do IBGE.

Outra dificuldade detectada no levantamento é que o País ainda possui poucos hotéis de padrão internacional, considerados de luxo ou muito confortáveis. De todos os estabelecimentos, 85,5% encaixam-se nos padrões de médio e baixo conforto e qualidades dos serviços. Apenas 14,5% foram considerados de luxo ou muito confortáveis. No Rio, a situação é melhor: 23,5% dos estabelecimentos atendem à classificação de luxo ou superior. Em São Paulo, que terá seis jogos da Copa de 2014, esse porcentual cai para 19,6%.

A Federação dos Operadores Hoteleiros do Brasil (FOHB) reconhece que há gargalos na oferta de quartos em algumas capitais, como Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília, e culpa a supervalorização dos terrenos disponíveis como o maior entrave à expansão do setor.

Mas, na avaliação de Julio Serson, vice-presidente da FOHB, as vagas existentes e as que serão criadas pelos investimentos em andamento darão conta da demanda.

O ministro do Turismo, Gastão Vieira, afirmou em nota que os dados do IBGE somados aos investimentos em curso permitem afirmar que não haverá problemas de hospedagem durante os eventos internacionais.

Necessidades especiais. No entanto, a pesquisa mostrou ainda outros problemas, como a falta de preparo para hospedar idosos e portadores de necessidades especiais. Apenas 3.253 das 250.284 unidades existentes nas capitais brasileiras possuem adaptações para pessoas com alguma necessidade especial. No Rio, que sediará os Jogos Paraolímpicos, somente 272 entre 31.594 unidades são adaptadas, enquanto São Paulo tem apenas 511 unidades adaptadas entre as 54.065 existentes.

Nas 27 capitais brasileiras, foram encontrados 5.036 estabelecimentos de hospedagem, com 250.284 unidades habitacionais (entre suítes, apartamentos, quartos e chalés).

A rede de hospedagem estava dividida em 52,1% de hotéis, 23,5% de motéis, 14,2% de pousadas, 4,2% de apart-hotéis, 3,1% de pensões, 1,9% de albergues turísticos e 1% de dormitórios e estabelecimentos coletivos. Por DANIELA AMORIM
Fonte:OEstadodeSP29/02/2012

Opera anuncia aquisições para expandir estratégia em publicidade móvel

Segundo o comunicado emitido pela empresa, as aquisições permitem maximizar o faturamento do tráfego que passa pelos navegadores Opera Mini e Opera Mobile

A Opera Software anunciou nesta terça-feira (27) a aquisição da norte-americana Mobile Theory Inc. e da inglesa 4th Screen Advertising, visando expandir a sua oferta para anunciantes e produtores de conteúdos voltados para consumidores através da internet móvel e aplicativos.

Segundo o comunicado emitido pela empresa, as aquisições permitem maximizar o faturamento do tráfego que passa pelos navegadores Opera Mini e Opera Mobile. A Opera conta com cerca de 160 milhões usuários ativos que geram 100 bilhões de pageviews e consomem 16 Petabytes de tráfego de dados em móveis por mês, conforme dados de dezembro de 2011.

A Mobile Theory é uma rede de publicidade móvel, focada no mercado norte-americano. Sua sede é em São Francisco, mas também possui escritórios em Nova York, Chicago, Los Angeles e Seattle. Já a 4th Screen Advertising também é uma rede de publicidade móvel porém direcionada ao mercado europeu, com sede em Londres.
Fonte:Administradores28/02/2012

Qualicorp enfrenta concorrência da Aon

A multinacional Aon oficializou sua entrada na disputa com a Qualicorp pelo no mercado de venda e administração de planos de saúde por adesão, vinculados a entidades de classe e associações. A meta da multinacional, uma das maiores corretoras de seguros do mundo, é alcançar 100 mil planos nesta modalidade até o fim deste ano no Brasil.

O início da atuação Aon neste setor foi marcado por um evento de ontem no Recife, onde a empresa anunciou uma parceria com a Hapvida. "Nossa aposta é na classe C", disse o presidente da Aon Affinity no Brasil, José Macedo.

A empresa entra no setor com uma estratégia agressiva de remuneração para os vendedores. Segundo Pedro Rezende, diretor da área de saúde da Aon no Brasil, a comissão para os corretores será até 40% acima do que é praticado no mercado. Para as plataformas de venda, a remuneração chega a ser o dobro.

Por enquanto, a Aon vai contar com seis plataformas de vendas parceiras (não próprias) e cerca de 1.800 corretores e consultores para atender a demanda pelo novo produto, que vem sendo estudado pela multinacional desde que a Agência Nacional de Saúde (ANS) passou a exigir uma administração profissional para os planos por adesão de sindicatos e associações, em 2009.

A atuação da Aon começa imediatamente em todos os estados do Norte e Nordeste - onde a companhia enxerga o maior potencial de crescimento devido ao baixo índice de pessoas com planos de saúde - e também em São Paulo, Belo Horizonte e Rio de Janeiro. "Um dos diferenciais do nosso produto é que já vem com o plano odontológico [da MaisOdonto ] incluso", explica Rezende.

A Aon entrou num segmento dominado no Brasil pela Qualicorp. Wilson Olivieri, diretor financeiro Qualicorp disse ao Valor que a "concorrência é sempre saudável" e que a empresa "está preparada para continuar oferecendo as melhores opções nesse mercado competitivo".

Em teleconferência com analistas na manhã de ontem, Olivieri disse que os acordos recentes com operadoras focadas na classe C, como Intermédica e Hapvida, devem permitir à Qualicorp diminuir a perda sazonal de beneficiários em épocas de reajuste de preços dos produtos. "Temos agora como oferecer um plano para aquele cliente que eventualmente cancelaria o seu contrato por não poder pagar", comentou.

No quarto trimestre, os resultados da Qualicorp refletiram o alto investimento em expansão no período, quando a empresa fechou contrato com oito novas operadoras (incluindo a Bradesco Saúde) e mais 20 entidades de classe.

A carteira de beneficiários avançou 27,9% no trimestre em relação a um ano antes, atingindo R$ 3,8 milhões. Só no segmento de planos por adesão, o crescimento foi de 61,8%, para 1,37 milhão de beneficiários.

A receita líquida, na mesma comparação, aumentou 41,4%, para R$ 191,7 milhões, enquanto o custo de serviços prestados atingiu R$ 50,3 milhões, em alta de 46,6%.
No quarto trimestre, a empresa teve lucro de R$ 8,8 milhões, revertendo um prejuízo de R$ 19 milhões no mesmo período de 2010.

A Qualicorp planeja neste ano montar um banco de dados nacional, com a ajuda de duas consultorias, a INDG e a SD&W, que conjuntamente estão mapeando o mercado nas diferentes regiões do país. "Com esse trabalho, teremos acesso a quantas pessoas em Fortaleza têm plano empresarial e estão insatisfeitas", exemplificou Olivieri, reforçando que a área de tecnologia da informação deve consumir a maior parte dos investimentos previstos. Por Marina Falcão e Beth Koike
Fonte:Valor29/02/2012

Shopping para classe C atrai fundo de investimento

Diante da necessidade de buscar novos recursos para financiar os projetos em carteira, incorporadoras de shopping centers passaram a vender participações minoritárias nos empreendimentos para fundos de investimento imobiliário.

Há um interesse crescente desses investidores em comprar participações em negócios voltados para a nova classe média, após um aumento no número de projetos para essa faixa de renda.

Para os fundos, essa é uma forma de diversificar os investimentos, sem a necessidade de comprometer grande volume de capital, e para ampliar potencial de retorno. Para as incorporadoras, abre-se uma oportunidade para se capitalizarem sem perder o controle dos negócios e continuar na gestão da operação. As incorporadoras, assim, têm acesso a capital mais barato do que se fossem recorrer a bancos para novos investimentos.

"É um processo natural que faz parte do amadurecimento do mercado no país. Vemos com bons olhos uma parceria em termos de SPE [Sociedade de Propósito Específico], mas não há nada fechado agora", disse Carlos Felipe Fulcher, presidente da 5R Shopping Centers, com seis empreendimentos em andamento. Quando o investimento é feito em uma SPE, cria-se uma empresa para gerir o empreendimento com administradores pré-definidos e pode ter prazo de atuação determinado.

O Valor apurou que a General Shopping estaria avaliando a hipótese de venda de participação em shoppings para fundos imobiliários. Seriam recursos para investir em novos empreendimentos, que ainda estão na gaveta e fazem parte do plano de crescimento. Procurada, a companhia não se manifestou sobre o assunto.
Em agosto de 2011, a General Shopping vendeu uma participação de 44% no Shopping Sulacap para o fundo da RB Capital. A General Shopping ficou com 51% do empreendimento. O fundo captou R$ 107,8 milhões na oferta, que serão utilizados para a construção do shopping, localizado no Jardim Sulacap no Rio de Janeiro, habitado por consumidores de classe C. A inauguração está prevista para agosto de 2014.

A General Shopping continua com o controle acionário do empreendimento e se torna a administradora do shopping. Os 5% remanescentes pertencerão a sócios minoritários do projeto.

"Estamos em conversas com outros operadores de shopping centers para desenvolver produtos nessa modalidade," diz Marcelo Michaluá, sócio-diretor da RB Capital. O executivo destaca que a venda de participações minoritárias é uma boa opção de captação de recursos para as incorporadoras porque não onera o balanço com a contração de dívidas.

Levantamento da área de fundos imobiliários da Credit Suisse Hedging-Griffo mostra que existem pelo menos 30 shoppings que ainda pertencem a um único proprietário e que poderiam ser potenciais alvos dos fundos de investimento. BR Malls e General Shopping lideram essa lista. Numa análise de 19 shoppings que pertencem a BR Malls e General Shopping, pelo menos 9 atendem principalmente a classe C.

Em janeiro, o fundo CSHG Brasil Shopping realizou uma permuta com o Sonae Sierra Brasil, em que adquiriu 17,12% do Shopping Penha em contrapartida da venda de 30% do Shopping Plaza Sul. Esse último passou a ser controlado pelo Sonae Sierra, com 60% do capital, que administra o shopping. "O shopping Plaza Sul não tem mais como crescer fisicamente, já no shopping Penha vemos maior capacidade de expansão e de crescimento orgânico", afirma André Freitas, gestor de fundos imobiliários da CSHG.

O portfólio da CSHG ainda adquiriu, no mês passado, uma participação de 20% do Mooca Plaza Shopping, com foco na nova classe média, localizado no bairro de mesmo nome, e vendido pela Construtora São José pelo valor de R$ 104,9 milhões. A administradora e controladora do shopping é a BR Malls com 60% do capital.

De acordo com Freitas, a CSHG procura empreendimentos já em operação e com pelo menos 15 mil metros quadros de área bruta locável (ABL). O aumento dos investimentos do fundo da CSHG em shoppings localizados na zona leste de São Paulo está ligado ao crescimento do poder aquisitivo das classes C e D e ao desenvolvimento do mercado imobiliário nessa região.

"Essa é uma das regiões que mais crescem em termos de renda, e contará com investimentos da Prefeitura de São Paulo em função da construção do estádio (no bairro Itaquera), que sediará a Copa do Mundo", diz Freitas.

O gestor também vê oportunidades de investimento em cidades do interior do Estado de São Paulo como Campinas, e em capitais do Nordeste e do Mato Grosso.

Para o diretor da Brazilian Mortgages, Vitor Bidetti, a desimobilização de grandes empreendedores é uma tendência no mercado, mas há poucas oportunidades interessantes para a compra de participações minoritárias. A própria BM está com oferta em análise na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) com o objetivo de levantar recursos para a aquisição de até 40% do Shopping Jardim Sul, no bairro Morumbi, na capital paulista. Este shopping é controlado pela BR Malls.

A previsão de captação do BM Jardim Sul é de R$ 226,306 milhões, distribuídos em quatro emissões e com aplicação mínima de R$ 10 mil. A BR Malls garantirá uma rentabilidade média de 8,8% ao ano aos cotistas do fundo, pelo período de quatro anos.

Dados sobre o desempenho de seis empresas de shoppings center que têm ações cotadas na Bovespa mostram que, nos últimos 12 meses, o valor dos papéis cresceu, em média, 24%. Por Silvia Rosa e Adriana Mattos
Fonte:Valor28/02/2012

Azeite Andorinha vê oportunidades no Brasil

"O volume de vendas cresceu 25% com os recursos, em um mercado que expandiu apenas 10,5% em 2011", disse Miranda

As boas perspectivas com o mercado brasileiro de azeite levam a portuguesa Sovena investir R$ 6,5 milhões ao longo deste ano.

A companhia, que aterrissou no país em 2004, com a compra da marca de azeite Andorinha, promete movimentar o segmento e desmistificar o consumo do produto no Brasil.

Para isso, a Sovena anunciou investimentos da ordem de R$ 6,5 milhões ao longo deste ano, que serão utilizados em marketing. O montante chega a ser 30% superior ao investido em 2011.

Nuno Miranda, gestor de mercado da Sovena para América Latina, destacou que o resultado dos investimentos realizados no ano passado foram satisfatórios.

"O volume de vendas cresceu 25% com os recursos, em um mercado que expandiu apenas 10,5% em 2011. Somente no bimestre (março de 2011) de lançamento da personagem Andorinha Dorinha, as vendas chegaram a ter evoluções de 70%", disse Miranda.

A personagem foi nacionalmente conhecida em 2011 por meio de uma parceira com a TV Globo, diante de aparições no programa Mais Você.

Com o investimento, a Dorinha retorna neste ano no matinal, com presença ainda em mais dois programas de peso da emissora, o Domingão do Faustão e Big Brother Brasil.

Além disso, parte do recurso também será utilizado em mídias sociais.

No Facebook, a Andorinha Dorinha já conta com mais de 59 mil fãs e a meta da companhia para 2012 é alcançar o patamar dos 100 mil fãs que curtiram a página.

"No país, somos a marca de azeite com mais seguidores no Facebook", completou o gestor da Sovena para América Latina.

Diante disso, expectativas não poderiam ser melhores.

"Nossa meta se baseia no comportamento do mercado, se ele crescer 10% esse ano, vamos expandir 20% nossas vendas, mas é difícil estabelecer um número já que o mercado tem muitas variações como os preços, por exemplo", ponderou Miranda.

Sem revelar detalhes, ele disse que com isso a marca vai ampliar sua participação no mercado (market share), atualmente em 12,5%.

Prova que o mercado brasileiro tem muito a oferecer para a Sovena é que esse é o primeiro ano que a companhia investe mais no Brasil do que em Portugal, em termos de marketing.

"O mercado aqui está muito bom e vem dobrando de volume nos últimos anos e pretendemos crescer em sintonia", previu Miranda.

O gestor explicou que vê alto potencial no país, porque o consumo per capita por ano aqui é de uma lata de azeite pequena, ou seja, em torno de 200 ml, comparando com o mercado português, que consome 7 litros por ano, assim como na França, acima de 10 litros, e Grécia, 20 litros.

"Quando olhamos para esses números percebemos o tamanho do potencial do mercado brasileiro.

A Sovena está posicionada atualmente como o segundo maior player de azeite mundial, presente em três continentes e comercializando para mais de 70 países. Por Déborah Costa
brasileconomico 28/02/2012

Visa e Intel fecham parceria em comércio móvel

A Visa e a Intel Corporation firmam acordo estratégico para desenvolver soluções de comércio móvel

Acordo busca desenvolver soluções de comércio móvel para smartphones e tablets.

A Visa e a Intel Corporation anunciaram nesta terça-feira (28/2) um acordo estratégico para desenvolver soluções de comércio móvel adaptadas para consumidores de países desenvolvidos e em desenvolvimento.

"O acordo da Visa com a Intel abre caminho para que instituições financeiras do mundo todo levem pagamentos móveis e serviços financeiros aos seus correntistas utilizando dispositivos móveis e tecnologias inovadoras criadas pela Intel", disse John Partridge, presidente da Visa, durante a coletiva em Barcelona.

Como primeiro passo, a Visa certificou o Dispositivo de Referência para smartphone da Intel, acionado pelo processador Intel AtomZ2460, para uso com a tecnologia de pagamento da Visa conhecida como Visa payWave.
Fonte:brasileconomico28/02/2012

TPI compra Moss Serviços Portuários por R$ 4,5 milhões

A MSPTL é titular de autorização para exploração de terminal portuário à margem esquerda do Rio Negro

A operação prevê a transferência imediata de 91% das quotas sociais e, oportunamente, a transferência das remanescentes 9%.

A Triunfo Participações e Investimentos (TPI) firmou contrato para aquisição da Moss Serviços Portuários e Transportes (MSPT), com sede em Manaus.

A operação, realizada por intermédio da subsidiária Portonaus Terminais Portuários, prevê a transferência imediata de 91% das quotas sociais e, oportunamente, a transferência das 9% remanescentes.

Pela transação, a Portonaus pagará o valor de R$ 4,5 milhões.

A MSPTL é titular de autorização, outorgada pela União, para exploração, por prazo indeterminado, de terminal portuário sob a modalidade de uso privativo misto à margem esquerda do Rio Negro.
Fonte:brasileconomico28/02/2012

28 fevereiro 2012

CPFL diz que geografia é importante para aquisições

A CPFL Energia, uma das maiores empresas de energia do Brasil, não deve expandir seu negócio de distribuição para além das áreas onde ela atualmente opera, disse o presidente-executivo da empresa, levantando dúvidas sobre se a CPFL terá apetite para adquirir uma participação de 54 por cento na empresa rival Grupo Rede Energia.

A CPFL, que fornece energia para as regiões Sul e Sudeste, está sempre buscando expandir seu negócio de distribuição para ganhar em escala e cortar custos operacionais, disse o presidente-executivo Wilson Ferreira Júnior numa entrevista na segunda-feira.

Mas aquisições dependem de preços e de "geografia", ele destacou.

"Temos operações nos Estados do Rio Grande do Sul e de São Paulo. Uma geografia (favorável) significa que há algo próximo", disse Ferreira em Nova York, onde ele compareceu a uma reunião de filantropia.

Questionado se a crescente demanda por energia poderia encorajar a CPFL a conquistar novos mercados no Brasil, Ferreira disse que a empresa poderia "talvez" considerar o Centro-Oeste do país, mas nada além disso".

"Não seria a melhor estratégia", explicou. "Nós precisamos considerar a geografia para estabelecer práticas de colaboração ao longo de nossos negócios".

Ferreira não mencionou nenhum alvo específico de aquisição -"Se você vai atrás de alguém, o acordo fica mais caro", disse-, mas fontes disseram que a CPFL estava considerando adquirir uma participação no endividado Grupo Rede Energia, que controla nove empresas de distribuição de energia em sete Estados do país, alguns tão afastados quanto o Pará.

Uma alternativa à venda seria uma dissolução da empresa, sugeriram analistas. Dois compradores potenciais já desistiram da negociação, citando riscos regulatórios e o alto preço requisitado pelo principal acionista da empresa, disseram fontes.

O preço é outro elemento importante nos planos de aquisição da CPFL, disse Ferreira.

"Precisa fazer sentido economicamente. Nós perdemos a Elektro, que tinha uma geografia espetacular, bem próxima à CPFL, porque o preço não fazia sentido para nós", disse, referindo-se à compra de uma operadora de rede pela espanhola Iberdrola por cerca de 2,4 bilhões de dólares.

Mas muitas empresas de serviços de energia podem estar considerando vender ou realizar fusões com seus negócios quando regras mais rígidas para aumentos tarifários entrarem em vigor neste ano, disse Ferreira. Para algumas empresas, ele previu, EBITDAs poderiam sofrer quedas de 20 por cento a 30 por cento como resultado das novas regras.

Na CPFL, o espaço para cortes de custos adicionais está praticamente exaurido, encorajando a empresa a encontrar novas maneiras de compensar uma queda em fluxo de caixa. "É por isso que precisamos ganhar em escala por meio de compras de equipamentos e de pacotes de serviços", disse Ferreira.

A CPFL também planeja aquisições com o fim de expandir seu negócio de geração de energia de sua capacidade atual de 2,8 gigawatts (GW) para 5,0 GW em cinco anos, disse o presidente-executivo.

Fontes de energias renovável como usinas de vento equivalerão a cerca de metade da capacidade produtiva da CPFL, previu.Por Walter Brandimarte Reportagem adicional de Anna Flavia Rochas Copyright Thomson Reuters 2011
Fonte:noticiasr7.28/02/2012

Caterpillar avança com novo leque de negócios

Empresa amplia atuação para capturar demanda por máquinas nas atividades de mineração e extração de petróleo

Perto de encerrar um programa de investimentos de R$ 350 milhões no país, a americana Caterpillar entra em um novo ciclo de crescimento, ampliando seu foco de atuação para capturar a demanda por máquinas nas atividades de mineração e extração de petróleo.

A empresa espera iniciar já em abril a produção de locomotivas em Sete Lagoas (MG), e - com a transferência das linhas de retroescavadeiras e carregadeiras de pequeno porte para uma nova fábrica em Campo Largo (PR) - começa a trabalhar na expansão de linhas no espaço aberto dentro do complexo industrial em Piracicaba, onde está a sede da companhia no Brasil.

Paralelamente, o grupo prevê para os próximos dois anos a introdução no mercado brasileiro de novas tecnologias de motores a gás da recém adquirida MWM, além da inauguração de uma linha de geradores para a indústria petroleira em Piracicaba. A inauguração está prevista para o dia 14 de março.

Em outra frente, trabalha para levar à sua rede de distribuidores novos equipamentos de mineração, segmento no qual a companhia americana ampliou o poder de fogo com a compra da Bucyrus, finalizada em julho do ano passado. Sua meta é chegar mais perto e facilitar o atendimento de clientes como a Vale, segunda maior mineradora do mundo.

A Caterpillar colocou os equipamentos de mineração - caso dos caminhões fora-de-estrada e das escavadeiras - no topo dos investimentos de US$ 4 bilhões previstos para este ano porque está operando acima da capacidade nessas linhas.

Contudo, não há no momento nenhuma decisão de iniciar no Brasil a produção dos grandes maquinários usados nas minas. A prioridade, por enquanto, é completar a integração da Bucyrus e levar seus equipamentos para toda a rede de distribuição.

"Uma vez que isso esteja concluído, o que deve acontecer neste ano ou no começo do próximo,, poderemos começar a olhar para a possibilidade de produção local", disse Doug Oberhelman, presidente global da Caterpillar, que esteve no Brasil na semana passada.

O executivo está otimista com as perspectivas para a demanda de projetos ligados à infraestrutura, como a construção de estradas, portos e aeroportos. Para ele, a capacidade da indústria global de equipamentos ainda é insuficiente para fazer frente ao consumo dos próximos anos, levando em conta a velocidade de crescimento em mercados emergentes e a recuperação, ainda que lenta, de economias desenvolvidas.

No Brasil, a Caterpillar desembolsou quase US$ 200 milhões para ampliar sua capacidade nos últimos anos, mas Oberhelman disse que esses investimentos podem não ser suficientes para um aguardado aquecimento de consumo. A direção discute agora quais serão os próximos passos para preparar a companhia à demanda por bens de capital após a Copa do Mundo de 2014 e da Olimpíada de 2016.

"Não tenho nenhum plano a anunciar no momento, mas continuaremos investindo muito no Brasil nos próximos dois ou três anos", conta Oberhelman.

Apesar da expansão de mercados em desenvolvimento na Ásia, na África e na América Latina, os Estados Unidos devem receber metade dos investimentos previstos para 2012. No ano passado, a matriz nos Estados Unidos recebeu quase 60% dos investimentos de US$ 2,6 bilhões realizados em todo o mundo.

Apesar disso, 70% das vendas do grupo já estão fora do mercado americano. "Os Estados Unidos, a Europa, a Austrália e o Japão são muito importantes. Mas, em termos de aceleração dos investimentos, estamos buscando regiões como o Brasil, a China e o Sudeste Asiático", afirmou o presidente da Caterpillar.

O grupo tem como meta alcançar de US$ 68 bilhões a US$ 72 bilhões em receita global neste ano, o que, se confirmado, representará um crescimento de 13% a 20% na comparação com o resultado recorde de 2011.

As previsões da Caterpillar levam em conta fatores como a recuperação dos investimentos em mercados desenvolvidos, a retomada dos gastos com construção nos Estados Unidos, a forte demanda por commodities - estimulando os negócios de seus clientes - e um crescimento de 8,5% da economia chinesa. Também incorporam a tendência de crescimento em outras economias emergentes, em meio a uma distensão da política monetária na maioria desses países.

Sobre as oportunidades de aquisições, Oberhelman afirmou que ainda vê espaço para novos movimentos de consolidação na China, dado o grande número de fabricantes operando no país asiático. Já na América Latina, há poucas opções de compra e o foco do grupo na região continuará sendo crescer organicamente - ou seja, a partir das operações já existentes.
ValorEconomico28/02/2012

Casino reafirma intenção de assumir Pão de Açúcar

O grupo francês Casino reafirmou hoje a intenção de exercer em junho deste ano sua opção de obter o controle do Grupo Pão de Açúcar (GPA), "que será totalmente consolidado em suas demonstrações financeiras assim que o grupo (Casino) se tornar seu único acionista controlador". A declaração consta da apresentação de resultados de 2011 do Casino, divulgada hoje.

Atualmente, o Casino divide o controle do GPA com a família do empresário Abilio Diniz, por meio da Wilkes. Um acordo de acionistas assinado pelo Casino e a família Diniz dá à empresa francesa o direito de assumir o controle da companhia brasileira em 22 de junho 2012.

No último dia 17, ao comentar os resultados da companhia em 2011, o diretor de negócios corporativos da CBD (Companhia Brasileira de Distribuição - Grupo Pão de Açúcar), Hugo Bethlem, confirmou que o Casino está dentro do cronograma para assumir o controle da empresa brasileira. "Eles não deram nenhum sinal de que recusarão o exercício dessa opção", afirmou Bethlem, na ocasião.

Operações internacionais
Na apresentação do balanço de 2011, o Casino ressalta o forte crescimento de suas operações internacionais (+40,4%), resultante do crescimento orgânico bastante satisfatório (+12,2%) e dos movimentos de consolidação - que abrangem as antigas operações do Carrefour na Tailândia e a Casas Bahia no Brasil.

O grupo francês destaca também o aumento da participação no GPA. No ano passado, em meio à briga iniciada entre Jean-Charles Naouri e Abilio Diniz, após o empresário brasileiro ter anunciado a intenção de fusão do Pão de Açúcar com as operações brasileiras do Carrefour, o Casino realizou diversas compras de ações em Bolsa.

Com isso, o grupo de Naouri foi elevando sua participação na CBD, chegando a 48,1% em outubro passado - em maio do mesmo ano, essa fatia era 34%. Na América Latina, as vendas do Casino cresceram 13,4% em termos orgânicos, ressalta a companhia, conduzidas pelo crescimento de dois dígitos no critério mesmas lojas.

"No Brasil, o Grupo Pão de Açúcar registrou excelentes vendas mesmas lojas (+8.8%). Na Colômbia, Exito teve um ano destacado com o crescimento de 8,4% das vendas mesmas lojas", acrescenta o Casino.
Fonte:ÉpocaNegócios28/02/2012

Conselho da Locamerica aprova realização de IPO, em oferta primária e secundária

A Locamerica comunicou na segunda-feira (27) que a companhia aprovou a realização do IPO (Initial Public Offering) e a entrada da companhia no Novo Mercaco da BM&FBovespa.

A oferta, que ainda deve ter o pedido submetido à CVM (Comissão de Valores Mobiliários), deverá contemplar a distribuição primária e secundária de ações ordinárias.

De acordo com o comunicado, a oferta será realizada no Brasil, em mercado de balcão não-organizado, e contará com esforços de colocação no exterior para investidores institucionais qualificados.

Sobre a oferta
A companhia informa ainda que a oferta primária deverá ser composta de, no mínimo, R$ 200 milhões. Já a oferta secundária de ações de emissão da empresa corresponde a 75% da participação societária detida pela BV Empreendimentos e Participações.

A quantidade total de ações a serem ofertadas inicialmente poderá ter um acréscimo de até 15%, nas mesmas condições e preços daquelas ofertadas inicialmente, para atender a um excesso de demanda. Ademais, a quantidade inicial de ações poderá ser acrescida em mais 20%, sendo que esta será uma oferta secundária.

Preço
O preço da venda das ações será definido após a conclusão do procedimento de bookbuilding. No entanto, o preço da ação será determinado tendo como parâmetro a quantidade da demanda - por volume e preço - das ações coletadas junto aos investidores institucionais. Por: Edilaine Felix
Fonte:Infomoney28/02/2012

Pepsico quer dobrar de tamanho no Brasil

Com a ajuda da Mabel e aportes em produção e distribuição, dona do Ruffles planeja dobrar vendas de alimentos até 2015.

O apetite da divisão de alimentos da Pepsico não foi satisfeito com a compra da fabricante de biscoitos Mabel, em novembro.

O próximo passo da fabricante dos salgadinhos Ruffles, Doritos e Lucky e dos biscoitos Quaker é chegar a 2015 com um faturamento de US$ 5 bilhões a partir da venda de alimentos industrializados, o dobro dos atuais US$ 2,5 bilhões.

"Estamos ampliando nossos esforços na produção, distribuição e vendas de salgadinhos e biscoitos, cujo consumo ainda tem muito para crescer no país", afirma Roberto Rios, presidente da Pepsico Alimentos, em entrevista exclusiva ao Brasil Econômico.

Essa estratégia de alavancagem da operação começou a ser desenhada há 1,5 ano e resultou na venda da marca de enlatados Coqueiro, um peixe fora d´água da estratégia de crescimento com sinergia entre áreas da companhia.

As mudanças, pelo visto, estão só começando. Para alçar o Brasil à terceira maior operação da Pepsico no mundo e deixar para trás o quinto lugar, Rios promete muitos lançamentos ao longo do ano, o que inclui a entrada da empresa em novas categorias de alimentos.

Investimento 2012

Com 19 fábricas em operação no país - cinco delas herdadas da Mabel -, a Pepsico quer atingir 600 mil pontos de vendas, ante os 400 mil onde hoje entrega Ruffles, Quaker e Lucky, salgadinhos que garantem por volta de 70% do mercado à empresa.

Após ter feito em 2012 o maior aporte de seus 59 anos de Brasil (o número não é revelado), a Pepsico Alimentos vai investir US$ 200 milhões neste ano. Montante que envolve desde ações em marketing até ampliação de fábricas.

A marca Quaker, famosa por sua aveia, virou biscoito e hoje é encontrada em um número limitado de lojas. A partir de junho, o produto passará a ser fabricado pela unidade industrial da empresa em Sorocaba (SP), que está recebendo uma nova linha de produção.

Assim que os equipamentos forem instalados, a Quaker pretende ampliar a distribuição do item a todo o país.

Anti-crise

O Brasil é o ponto fora da curva da revisões que a fabricante americana Pepsico está promovendo no mundo todo - com o corte de 8,7 mil funcionários (3% de sua força de trabalho), de olho em uma economia de € 1,5 bilhão até 2014.

A decisão tomada recentemente pela CEO Indra Nooyi visa enxugar custos e, em contrapartida, turbinar vendas a partir de ações que engordem as campanhas publicitárias e os resultados.Por Françoise Terzian
Fonte:brasileconomico28/02/2012

Aumenta consolidação em transporte e logística

O número de fusões e aquisições no setor de Transporte e Logística no Brasil cresceu 115% nos últimos cinco anos, indicando forte movimento de consolidação, apesar das incertezas do mercado internacional.

A tendência é ainda mais evidente quando se compara esse percentual com o crescimento do total de negócios realizados no país entre 2007 e 2011: 3%.

Em 2011, as transações no setor de T&L cresceram 23% em relação a 2010, enquanto o número total de negociações no país, 746, caiu 6%. O segundo semestre registrou recorde histórico de transações desde 2006, quando teve início o levantamento.

No ano, foram 43 negócios envolvendo empresas do segmento - que inclui, além do transporte rodoviário, logística e distribuição, transportes marítimo, aéreo e ferroviário, transporte por dutos, serviços postais de entrega, entre outros. Os investidores nacionais participaram de 72% das transações.

O movimento de consolidação é puxado pelas aquisições de controle, que passaram de 30%, em 2006, para 42%, em 2011. Outro aspecto importante é a crescente participação de investidores financeiros (nacionais e estrangeiros). Eles estiveram presentes em 23% das transações em 2011, contra 5% há seis anos. Os negócios envolvendo de compra de participação minoritária aumentaram de 25%, em 2006, para 33%, em 2011.

“A estabilidade conquistada pela economia brasileira permite que grupos nacionais cresçam e estabeleçam estratégias baseadas em fusões e aquisições. A compra da Exata Transporte e Logística Ltda., que atua no segmento de operações logísticas para a indústria de telecomunicações, pela AGV Logística, em maio, ilustra bem esse movimento, que vem sendo liderado por grandes grupos nacionais do setor”, destaca Ernani Mercadante, sócio da PwC Brasil e especialista em transporte e logística.
Fonte:JornaldoComércio23/02/2012

TGestiona cresce na disputa por transporte no País

O grupo espanhol Telefônica, operador líder no mercado nacional de serviços de telefonia, contact center e Internet por meio de suas controladas Vivo, Atento e TVA, aposta agora na oferta de serviços fora da esfera das telecomunicações. A cartada da vez feita pela tele agora é a expansão de seu braço no setor de logística com a empresa TGestiona, companhia que rende R$ 200 milhões anuais aos cofres da Telefônica atuando nos transportes, distribuição e gestão de estoques, além de terceirização de serviços.

A empresa, que ganha destaque depois da integração da Vivo junto à Portugal Telecom (PT), chega para brigar com gigantes como DHL, América Latina Logística (ALL) e a LLX, do milionário brasileiro Eike Batista. Surgiu em meados de 2001 para atender exclusivamente às holdings do grupo, se lança ao mercado externo, passando a atender também clientes como Lenovo, Dell, Positivo, ZTE, Motorola, Samsung, Sony Ericsson e Canon.

"A Telefônica passou a tratar a TGestiona como empresa separada do CSC [Centro de Serviços Compartilhados] do grupo. Essa decisão foi tomada após um longo estudo, onde a TGestiona decidiu enfrentar mais um desafio e se adequar ao mercado de logística", afirma Clóvis Travassos, diretor-geral da TGestiona .

Para o executivo, a empresa tem como foco de mercado para o ano de 2012 o momento de aquecimento verificado no setor de eletroeletrônicos, em todo o Brasil. A decisão foi tomada porque a atividade de movimentação de produtos gerou metade da receita de R$ 205 milhões registrada no ano passado.

"Existe um aumento significativo na movimentação de cargas nas empresas de eletroeletrônicos. Estão também no foco da empresa a ampliação da carteira de clientes, com foco em empresas além do Grupo Telefônica, ampliação da estrutura física e reforço na estrutura comercial", conta Pastorello.

Atualmente, a TGestiona conta com centros de distribuição (CD) em São Paulo, no Paraná, Rio Grande do Sul e Pernambuco e já possui tem 15 clientes em carteira. A estimativa da empresa é crescer 15% neste ano, com logística reversa, distribuição de produtos de alto valor agregado e outros serviços.

Brasil
Ainda pouco conhecida no mercado nacional, a TGestiona hoje se encontra "bem adaptada ao Brasil", de acordo com o diretor de Logística Maurício Pastorello. "No Brasil, não passamos por nenhum tipo de dificuldade, além daquelas já esperadas para o negócio. Condições de estradas, burocracia do setor são esperados na implementação de qualquer empresa de logística ou terceirização.

O que havia antigamente era um antigo posicionamento focado em atender especialmente empresas do Grupo Telefônica. Esse posicionamento não existe mais, e hoje, a TGestiona vai a mercado competir na conquistar cada vez maior de clientes", diz Pastorello.

A movimentação que a Copa do Mundo, em 2014, e as Olimpíadas, em 2016, tem provocado em vários segmentos econômicos no Brasil parece estender-se também para as empresas de transporte rodoviário de carga. O executivo explica que esta demanda está provocando um aumento no volume de deslocamento de cargas no País.

"Isso não ocorre por acaso, e sim porque, em volume, a participação do modal rodoviário supera a marca de 60% do total de cargas transportadas pelo Brasil afora. No ano passado, de acordo com a Confederação Nacional do Transporte [CNT], transitaram pelas rodovias nacionais 485,6 bilhões de toneladas por quilômetro útil [TKU]. Diante de tais números e para atender ao crescimento da demanda, são necessários investimentos, para aumentar a produtividade nessa área", estima o diretor de Logística.DCI
Fonte:Mundologistica24/02/2012

Incorporadora americana chega ao Brasil querendo investir US$ 1 bi

Com o plano de investir US$ 1 bilhão em três anos, a incorporadora Related Brasil anunciou sua chegada ao país com uma meta ambiciosa: estar entre as maiores empresas do setor neste mesmo prazo. Criada a partir das incorporadoras norte-americanas The Related Group e Related Companies, a nova empresa começa a dar os passos iniciais em território brasileiro com a estimativa de destinar US$ 120 milhões aos primeiros projetos, que devem ser lançados em cerca de três meses.

- A intenção é estar entre as maiores empresas (incorporadoras) em três anos - disse o presidente-executivo da Related Brasil, Daniel Citron, que foi presidente no Brasil da gestora de investimentos imobiliários de alto padrão Tishman Speyer. Entre as maiores construtoras e incorporadoras do país estão a PDG Realty e Cyrela Brazil Realty.

Segundo Citron, o aporte de US$ 1 bilhão, formado por recursos próprios e de terceiros, deve se converter em Valor Geral de Vendas (VGV) entre três e quatro vezes maior até 2014. Este ano, a empresa deve ter de três a quatro projetos no país.

- De todas as possibilidades que olhamos, o país com maior potencial de crescimento nas próximas duas ou três décadas é o Brasil - afirmou o cubano Jorge Pérez, um dos sócios da Related Brasil.

O Related Group, fundado em Miami por Pérez, e a Related Companies, criada por Stephen Ross em Nova Iorque, estão entre as maiores incorporadoras dos EUA, com portfólio combinado de cerca de US$ 20 bilhões. Ross também é sócio da Related Brasil.

- Vemos (no Brasil) muitas das características encontradas nos EUA anos atrás - acrescentou. Para atingir a meta de alcançar o topo do setor, a Related considera parcerias e até mesmo aquisições.

Com posicionamento nos padrões de renda médio e alto, a nova empresa ainda não formou um banco de terrenos e está negociando áreas para empreendimentos nos segmentos residencial, comercial (venda e locação), hoteleiro e projetos de desenvolvimento urbano.Agência Reuters
Fonte:Monitormercantil28/02/2012

Brasil entra no top 3 do mercado digital

Distante do epicentro da recessão econômica mundial, o Brasil é um dos mercados mais promissores para a indústria fonográfica e a música digital. A expansão das redes de banda larga e de telefonia móvel garante um aumento contínuo de consumidores. "Trata-se hoje de um mercado-chave", diz sobre o país Gabriela Lopes, diretora de marketing da Federação Internacional da Indústria Fonográfica (IFPI), que, recentemente, divulgou um relatório anual em tom otimista para as gravadoras.

Depois de mais de uma década de declínio, o estudo traz esperanças de recuperação. O crescimento de 8% do segmento digital, em 2011, foi recebido com entusiasmo, já que o prejuízo total de 3%, somadas as receitas físicas e digitais, é o menor nos últimos anos.

Nesse cenário, o setor no Brasil fecha o ano com faturamento de cerca de 25% superior a 2010, o que representa 20% do mercado, segundo a Associação Brasileira dos Produtores de Discos (ABPD). "Estamos no mesmo patamar dos mercados emergentes", afirma Cláudio Vargas, VP de novos negócios da Sony Music. A partir de 2011, Estados Unidos, Coreia do Sul e China são os primeiros a obter mais da metade de suas receitas com o segmento digital, puxando a média mundial para 32%.

"O Brasil é a coqueluche mundial porque está em ascensão, com mobilidade social, poder aquisitivo e uma população com celular na mão e apaixonada por música", diz Felippe Llerena, diretor-executivo do iMusica, pioneiro no país. Apesar da chegada tardia ao Brasil, em dezembro, os resultados iniciais do iTunes têm animado o setor. Pela primeira vez, as vendas pela internet deverão estar à frente do segmento mobile (telefonia móvel), as duas vertentes do digital. A liderança só não será folgada pelo estouro, no ano passado, do ringback tone, a música contratada para tocar enquanto a ligação não é atendida. O crescimento de 20% no número de linhas de celulares ativas, um total de 247 milhões no ano passado, demonstra a força deste mercado.

E é nele que o Oi Rdio, serviço americano lançado recentemente ano Brasil em parceria com a operadora, aposta. Apesar da base de 42,9 milhões de clientes de telefonia móvel, no entanto, "apenas" 10 milhões deste total possuem smartphones, com acesso à internet. "Mas 60% dos aparelhos hoje vendidos são smart phones", diz Roberto Guenzburguer, diretor de produtos móveis da Oi.

O crescimento do mercado digital deve acompanhar também o gradativo cumprimento da meta do Ministério das Comunicações de ampliar, até 2015, de 30% para a 70% o percentual de domicílios com internet. "Existe um leque de oportunidades enorme para empreendimentos nacionais ou estrangeiros", diz Paulo Rosa, presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Discos (ABPD).

Além do iTunes, o estrangeiro Rdio também veio disputar o mercado que tinha a atuação isolada do Terra Sonora e iMusica. Ainda em 2012, Spotify e Deezer prometem iniciar as atividades por aqui. O número de assinantes do serviço de streaming (que permite ao usuário ouvir quantas músicas desejar, sem que possa transferi-las em definitivo para o seu computador) do Terra Sonora chegou a 500 mil em 2011, 40% a mais que no ano anterior, somados os seis países latinos onde atua. "No futuro, ficará comprovado que o modelo por streaming é o mais bem-sucedido", afirma Paulo Castro, diretor-geral do Terra.

Baseado no sistema de download (acesso somente aos fonogramas comprados, que podem ser transferidos para outros aparelhos), o iTunes brasileiro surpreendeu a própria Apple, em seu primeiro mês. "É impressionante verificar que um disco de 1974, "Elis & Tom", encontra-se nas paradas dos mais vendidos da loja", diz José Éboli, presidente da Universal Music.

Com a diversificação dos produtos, há consumidor que está finalmente se acostumando com a ideia de pagar por música na rede. "Pela primeira vez, o consumo legal de música digital está mais atraente que o produto pirata", afirma Marcelo Soares, presidente da Som Livre. A qualidade inferior do arquivo digital não afeta as vendas. "A primeira parte da revolução digital foi composta pela tríade acesso, disseminação e portabilidade. Agora, é preciso acrescentar a excelência ao acorde", ressalva o músico e empresário João Marcello Bôscoli.

O relatório da IFPI afirma que legislações mais duras referentes à pirataria deram resultado na França, Coreia do Sul e Nova Zelândia. No Brasil, o índice de pirataria digital, de 44%, é bem superior ao da média mundial, de 28%. "O principal concorrente do mercado ainda é o pirata", diz Paulo Castro, do Terra.

A cargo da Associação Antipirataria Cinema e Música (APCM), a fiscalização no país concentra-se em rastrear e retirar da rede conteúdo ilegal. Porém, propostas de mudanças na legislação inexistem. Um grupo de discussão sobre o tema chegou a funcionar sob a coordenação do Ministério da Cultura, até o ano passado, sem resultados. "Pensamos em criar um sistema de alertas que informaria ao internauta quando uma infração de direito autoral estivesse ocorrendo", diz Paulo Rosa, da ABPD. "Mas acredito que temos de buscar outros modelos mais eficazes."

Ainda assim, o consumo ilegal não abala a confiança depositada na perspectiva positiva da economia brasileira, no crescimento de 7% em valores do mercado físico nacional em 2011 e na aprovação da PEC da Música, que dará isenção fiscal à atividade. Mesmo o setor independente começa a colher frutos.

"Nosso catálogo já possui nomes como Chico Buarque, Maria Bethânia e Erasmo Carlos, o que aumenta nosso poder de barganha junto aos serviços de música", afirma Luciana Pegorer, presidente da Associação Brasileira da Música Independente (ABMI). Pelo lado das majors, a expansão implicam na revisão de estratégias. "Desde 1999, me especializei em fazer cortes. Nos últimos anos, voltamos a investir, porque agora temos um horizonte", afirma Éboli, da Universal.Por João Bernardo Caldeira
Fonte:ValorEconômico28/02/2012

Investir em redes sociais é foco para 57% dos executivos de mídia

Nos próximos cinco anos, as mídias sociais serão prioridade de investimento para 57% dos executivos do setor de mídia, segundo dados do estudo World Newsmedia Innovation de 2011. O relatório contou com resposta de 244 empresários, de 61 países.

Outras apostas são a criação de produtos pagos para tablets (52%) e aparelhos móveis (47%), além da organização de conferências e eventos (45%). O tablet foi a citado como a plataforma em que mais serviços são pagos. Os sites são aqueles em que isso menos ocorre.
Fonte:FolhadeSP28/02/2012

Mr. Beer compra 50% da Casa da Cerveja

A rede de franquias passa a vender os rótulos importados pelo empório especializado em cervejas

Depois de seis meses de negociação, o Mr. Beer anunciou a compra de parte do empório especializado em cervejas Casa da Cerveja, em São Paulo. “O valor em cifras não podemos estimar, mas, em porcentagem, somos hoje detentores de 50% da Casa da Cerveja”, explica Fabiano Wohlers, diretor geral e beer sommelier da rede.

Wohlers conta que as duas empresas continuam atuando da mesma forma, mas a sociedade vai impactar em preços mais baixos para as franquias do Mr. Beer. “Na Casa da Cerveja passamos a operar com uma equipe de vendas direta ao varejo e o Mr. Beer ganha um importante mix de rótulos exclusivamente importados pela Casa da Cerveja, com preços ainda mais competitivos”, diz.

Os sócios do empório devem continuar na administração do negócio, porém com plano de negócios elaborado a partir da meta de crescimento do Mr. Beer. “As empresas em conjunto ganham força no mercado brasileiro. Sabemos do potencial do mercado e temos a certeza de que essa é a hora certa para alicerçar o negócio para os próximos anos”, justifica Wohlers.

A rede Mr. Beer foi criada em 2008 e soma 30 unidades atualmente. Para Wohlers, a meta deste ano é dobrar os dois negócios. “Já fechamos o primeiro bimestre do ano e estamos acima do plano traçado”, conta. Por Priscila Zuini
Fonte:exame28/02/2012

GM estuda adquirir 5% da PSA Peugeot-Citroen

Jornal Les Echos aumenta as notícias sobre uma eventual aliança entre os dois grupos

A americana General Motors (GM) estaria em conversações para adquirir 5% do capital da montadora francesa PSA Peugeot Citroën, informou o jornal Les Echos.

De acordo com as fontes ouvidas pelo jornal, o acordo seria de manutenção do 'statu quo' ("standstill agreement"), segundo o qual a GM não poderá aumentar a participação no capital da empresa francesa sem a autorização da última.

As notícias sobre uma eventual aliança entre os dois grupos são cada vez mais frequentes.
Fonte:exame27/02/2012

Input planeja crescer 50% neste ano

A Input, empresa especializada em soluções nas áreas da saúde, educação, gestão pública entre outras, aproveita o momento para colocar em prática um planejamento que estima um aumento de 50% no faturamento até o final de 2012.

Para atingir esse objetivo, a Input promoverá ações pontuais. Só esse mês, a empresa abriu mais de 200 vagas de emprego para profissionais de diversas áreas. A busca de novos talentos para alavancar o desenvolvimento da empresa é uma das estratégias adotadas pela Input, que também trabalha na elaboração de novos produtos visando atender as várias necessidades do mercado. “Estamos otimistas em relação aos próximos anos. O crescimento da economia e a perspectiva de desenvolvimento graças aos grandes eventos de nível internacional, como a Copa do Mundo 2014 e as Olimpíadas 2016, trazem um cenário positivo para os negócios e precisamos estar preparados para aproveitar as novas oportunidades”, explica Jonas Shartener, gerente de marketing da Input.

Atualmente, as soluções da Input beneficiam mais de 50 milhões de pessoas no Brasil e otimiza processos de empresas da área da saúde, educação e segurança. “Hoje, temos inúmeras informações disponíveis e é preciso organizá-las de forma eficiente para atender as expectativas e os resultados esperados. Para simplificar os processos, a tecnologia tornou-se a grande aliada”, afirma Shartener.

Com a elevada demanda estimulada pelos eventos que serão realizados no Brasil nos próximos anos, o investimento em tecnologia tornou-se imprescindível para aqueles que quiserem aproveitar o momento para colher bons frutos. “A adoção desses recursos é essencial, já que otimiza o trabalho, reduz custos, diminui a probabilidade de falhas e garante qualidade nos serviços prestados”, conclui.
Fonte:tiinside27/02/2012

Acionistas aprovam reorganização societária da Oi

Os acionistas das empresas que compõem a Oi aprovaram, em assembléias realizadas nesta segunda-feira (27), a reorganização societária da companhia. Com a medida, será possível a incorporação das ações da Telemar Norte Leste (TMAR), além da incorporação das empresas Coari e Tele Norte Leste Participações (TNL), pela Brasil Telecom S.A., renomeada Oi S.A. A decisão completa longa luta pela simplificação acionária da empresa, iniciada em 2006.

Para o presidente da Oi, Francisco Valim, a operação é um marco histórico para a companhia e representará economia de R$ 100 milhões anuais com sinergias nas áreas operacionais, administrativas e financeiras, além de representar ganhos para 100% dos acionistas. Apesar do otimismo, Valim projeta que 90% dos acionistas minoritários exercerão direito de recesso, o que resultará em gastos de R$ 3,5 bilhões. “Essa é uma previsão conservadora”, adiantou.

Valim revelou que ainda não tem a totalidade dos acionistas que votaram contra a reorganização, mas disse que não é significativa dada a pequena presença deles nas assembléias. Mas disse que não há um embate entre os controladores e esses acionistas.”O que existe é um grupo pequeno fazendo um barulho desproporcional em um processo que beneficia todos os acionistas”, acrescentou.

Segundo Valim, nas assembléias também foi ratificada a proposta de troca das ações, conforme plano apresentado pela Oi em maio de 2011. Possivelmente no dia 9 de abril, a empresa apresentará seu plano de investimentos para os próximos anos, bem como a política de dividendos. A pretensão da operadora é aumentar seu market share em todos os mercados.

Simplificação
Com a simplificação acionária, passará a existir apenas uma empresa listada em bolsas de valores no Brasil (BMF&Bovespa) e no exterior (New York Stock Exchange - NYSE), a Oi S.A., com ações ordinárias e preferenciais. Atualmente, são três companhias com sete diferentes classes e espécies de ações.

Para a reorganização, serão emitidas 395.585.453 novas ações ordinárias e 798.480.405 preferenciais da Oi S.A, passando o capital subscrito da companhia, totalmente integralizado, a ser de R$ 6.816.467.847,01, dividido em 599.008.629 ações ordinárias e 1.198.077.775 preferenciais, todas nominativas e sem valor nominal, de acordo com nota distribuída pela empresa.

As ações da Telemar, TNL e BrT continuarão a ser negociadas sob os códigos TMAR3, TMAR5, TMAR6, TNLP3, TNLP4, BRTO3 e BRTO4, respectivamente, pelo menos até o final do período de retirada e apuração do exercício do direito de recesso, quando as empresas do grupo Oi divulgarão comunicado ao mercado com o resultado da apuração do direito de retirada e com a data de início da negociação das ações ordinárias e preferenciais da Oi. S.A. com os códigos OIBR3 e OIBR4.

Os pequenos acionistas terão até o dia 29 de março para exercerem o direito de recesso. Valim não afasta a possibilidade de minoritários questionarem as assembléias na Justiça, mas descarta a invalidação da decisão aprovada hoje.Por Lúcia Berbert
Fonte:telesintese27/02/2012