A compra da Marvel pela Disney completa 10 anos neste sábado (31). Em 31 de agosto de 2009, a empresa adquiriu a Marvel Entertainment por 4,24 bilhões de dólares. Mesmo esperando bons resultados, a companhia não imaginava o sucesso monumental do MCU.
Na época, o primeiro filme do MCU havia sido lançado, e o público começava a perceber o potencial dos filmes de super-heróis. Com a chegada da Disney, os comandantes da Marvel começaram a preparar o terreno para o lançamento de Vingadores com a estreia de vários filmes dos heróis originais.
Uma estrategia da Disney que deu certo foi a paciência. Três anos antes da compra da Marvel, a empresa havia adquirido a Pixar por 7,9 bilhões. Comparada a esse valor, a aquisição da Marvel parece até uma barganha.
Com o tempo, a Disney conseguiu estabelecer ainda mais os filmes de super-heróis na cultura popular, investindo na ligação e conexão dos longas, criando um verdadeiro universo nos cinemas.
Várias franquias tentaram repetir o sucesso dessa fórmula, e a maioria falhou no processo. por alexandre guglielmelli - Leia mais observatoriodocinema.bol.uol.31/08/2019
31 agosto 2019
Engie Brasil Energia discute alocações de riscos com interessados em Jorge Lacerda
Presidente da empresa admite que esperava um processo mais ágil, mas reforça que a companhia não tem pressa na negociação
A Engie Brasil Energia esperava que o ritmo no processo de venda do complexo térmico Jorge Lacerda (SC, 857 MW) fosse mais ágil. A empresa possui propostas vinculantes para o ativo e está discutindo com os players questões referentes a alocações de riscos, disse o presidente da companhia, Eduardo Sattamini, após sua participação no Fórum de CEOs, realizado no primeiro dia da edição 2019 do Enase.
“Estamos discutindo com players a alocação de risco. Essa é uma questão complexa com visões distintas dos interessados, o ativo é complexo tem subsídios, opera de forma diferente, há interferências de outras naturezas, inserção regional, são coisas relevantes e que temos que tomar cuidado para fazer da melhor maneira possível”, comentou ele.
Ele reforçou o que já vem reiterando sobre as vendas dos ativos térmicos que é uma estratégia global do grupo de desfazer de ativos movidos a combustíveis fósseis. Mas que não há pressa na negociação, pois a usina é uma geradora de caixa para a companhia e que a meta é vender bem e não perder valor para a empresa. A ideia é de que a negociação possa ser fechada no ano de 2020.
Já a mais recente usina da geradora a UTE Pampa Sul (RS, 345 MW) e que está em operação desde junho ainda não teve seu processo de venda retomado. A Engie ainda espera ter um track record mais longo da usina. A meta é a de demonstrar que a central é eficiente e ainda terminar os testes de performance que estão sendo conduzidos por ali. O epecista, contou Sattamini, está em fase final de construção. No momento são apenas detalhes que precisam ser feitos, além dos testes citados.
“Na hora em que nos sentirmos confiantes vamos ao mercado para a venda, é uma excelente usina, eficiente e contratos de 25 anos no ACR”, propagandeou o executivo.
Em outra ponta, a Engie continua avaliando o segmento de transmissão, tanto em leilões quanto para projetos existentes. Segundo o presidente da empresa, esse avanço pode se dar até sobre ativos de tíquetes mais elevados, aproveitando as vantagens competitivas da empresa na facilidade na captação de recursos. Ele desconversou quando questionado sobre os ativos da Argo Energia, comentou que a Engie busca ativos que façam sentido e que tragam retorno adequado à companhia.
Sobre a recente aquisição da TAG, onde a participação da geradora e da holding somam 59% o processo de incorporação do novo ativo continua... Leia mais em canalenergia 29/08/2019
A Engie Brasil Energia esperava que o ritmo no processo de venda do complexo térmico Jorge Lacerda (SC, 857 MW) fosse mais ágil. A empresa possui propostas vinculantes para o ativo e está discutindo com os players questões referentes a alocações de riscos, disse o presidente da companhia, Eduardo Sattamini, após sua participação no Fórum de CEOs, realizado no primeiro dia da edição 2019 do Enase.
“Estamos discutindo com players a alocação de risco. Essa é uma questão complexa com visões distintas dos interessados, o ativo é complexo tem subsídios, opera de forma diferente, há interferências de outras naturezas, inserção regional, são coisas relevantes e que temos que tomar cuidado para fazer da melhor maneira possível”, comentou ele.
Ele reforçou o que já vem reiterando sobre as vendas dos ativos térmicos que é uma estratégia global do grupo de desfazer de ativos movidos a combustíveis fósseis. Mas que não há pressa na negociação, pois a usina é uma geradora de caixa para a companhia e que a meta é vender bem e não perder valor para a empresa. A ideia é de que a negociação possa ser fechada no ano de 2020.
Já a mais recente usina da geradora a UTE Pampa Sul (RS, 345 MW) e que está em operação desde junho ainda não teve seu processo de venda retomado. A Engie ainda espera ter um track record mais longo da usina. A meta é a de demonstrar que a central é eficiente e ainda terminar os testes de performance que estão sendo conduzidos por ali. O epecista, contou Sattamini, está em fase final de construção. No momento são apenas detalhes que precisam ser feitos, além dos testes citados.
“Na hora em que nos sentirmos confiantes vamos ao mercado para a venda, é uma excelente usina, eficiente e contratos de 25 anos no ACR”, propagandeou o executivo.
Em outra ponta, a Engie continua avaliando o segmento de transmissão, tanto em leilões quanto para projetos existentes. Segundo o presidente da empresa, esse avanço pode se dar até sobre ativos de tíquetes mais elevados, aproveitando as vantagens competitivas da empresa na facilidade na captação de recursos. Ele desconversou quando questionado sobre os ativos da Argo Energia, comentou que a Engie busca ativos que façam sentido e que tragam retorno adequado à companhia.
Sobre a recente aquisição da TAG, onde a participação da geradora e da holding somam 59% o processo de incorporação do novo ativo continua... Leia mais em canalenergia 29/08/2019
Equinor fecha venda de ações da Lundin e aumenta interesse de Johan Sverdrup
De acordo com o comunicado divulgado na sexta-feira, a Equinor e a Lundin concluíram as duas partes da transação anunciada em 7 de julho de 2019.
O resultado geral é que a Equinor alienou uma participação acionária de 16% na Lundin por uma participação direta de 2,6% no campo de Johan Sverdrup e uma contrapartida de cerca de US $ 650 milhões.
A primeira parte, a aquisição pela SparinBank1 Markets de cerca de 54,5 milhões de ações da Lundin Petroleum da Equinor, foi concluída em 5 de agosto e seguiu a aprovação da transação na Assembléia Geral Extraordinária da Lundin Petroleum em 31 de julho de 2019.
A segunda parte, a aquisição pela Equinor de uma participação de 2,6% no campo Johan Sverdrup da Lundin Norway, foi concluída na sexta-feira, 30 de agosto. A data efetiva dessa aquisição é 1 de janeiro de 2019.
Após a conclusão da venda, a Lundin Norway possui 20% de participação ativa na unidade Johan Sverdrup... Leia mais em petróleo 30/08/2019
O resultado geral é que a Equinor alienou uma participação acionária de 16% na Lundin por uma participação direta de 2,6% no campo de Johan Sverdrup e uma contrapartida de cerca de US $ 650 milhões.
A primeira parte, a aquisição pela SparinBank1 Markets de cerca de 54,5 milhões de ações da Lundin Petroleum da Equinor, foi concluída em 5 de agosto e seguiu a aprovação da transação na Assembléia Geral Extraordinária da Lundin Petroleum em 31 de julho de 2019.
A segunda parte, a aquisição pela Equinor de uma participação de 2,6% no campo Johan Sverdrup da Lundin Norway, foi concluída na sexta-feira, 30 de agosto. A data efetiva dessa aquisição é 1 de janeiro de 2019.
Após a conclusão da venda, a Lundin Norway possui 20% de participação ativa na unidade Johan Sverdrup... Leia mais em petróleo 30/08/2019
Fundos aceleram aportes em startups mesmo com crise
Alheio à lenta retomada da economia, o mercado para investimentos em startups segue em expansão.
O setor partiu de um total investido pelos fundos de venture capital (capital de risco) de R$ 1,2 bilhão em 2015 e deve chegar a R$ 6,8 bilhões neste ano, segundo dados da ABVCAP (associação que reúne fundos do tipo). A base de comparação pequena ajuda na alta acelerada do setor.
Pedro Sirotsky Melzer, sócio da gestora e.Bricks, diz ver esse avanço como resultado da maturação do mercado, de um lado, e da queda de juros básicos da economia, por outro. A taxa Selic era 14,25% ao ano em 2015 e agora está em 6%, com perspectiva de novas reduções e de que esse patamar historicamente baixo permaneça por algum tempo.
Segundo o executivo, quando ele iniciou neste mercado, no início da década, não era claro se profissionais talentosos iriam se interessar por abrir startups. Agora, após casos de sucesso como 99, Nubank e Gympass, o mercado já se mostra atraente para executivos bem qualificados, diz.
Daniel Chalfon, sócio da gestora Astella, diz que a queda dos juros faz com que grandes investidores sejam levados a procurar investimentos alternativos, de longo prazo e com menos possibilidade de resgate antecipado. Essas condições tendem a ampliar o potencial de retorno.
O patamar dos investimentos no Brasil também mudou, principalmente em 2019, com a chegada do grupo japonês Softbank ao mercado.
Em poucos meses, a companhia fez grandes aportes nas empresas Loggi (US$ 150 milhões ou R$ 621 milhões) e Gympass (US$ 300 milhões ou R$ 1,2 bilhão). Já o Nubank recebeu US$ 400 milhões (R$ 1,7 bilhão) do fundo americano TCV, primeiro deles no Brasil.
"Antes, quando um empresário recebia uma proposta de R$ 100 milhões, ele vendia sua empresa. Agora, há a possibilidade de permanecer no negócio por mais tempo e buscar um crescimento maior", diz Chalfon, que está no mercado desde 2008.
Humberto Matsuda, conselheiro da ABVCAP, diz que os fundos estrangeiros vêm se interessando pelo Brasil porque, nos últimos anos, foi construída uma estrutura de investimentos para iniciar negócios no país. Isso permitiu que startups brasileiras alcançassem um tamanho atrativo para investidores internacionais.
Pequenos investidores, porém, também são atraídos pela possibilidade de aplicar dinheiro em empresas novatas. Para eles, o caminho são plataformas que permitem aportes a partir de R$ 100.
Reguladas pela CVM desde 2017, existem 24 plataformas que oferecem o serviço, que inclui seleção das startups, disponibilização de suas propostas e apoio no relacionamento após o investimento.
O valor captado por meio desses serviços foi de R$ 12,8 milhões em 2017 para R$ 46 milhões no ano passado.
Assim como grandes investidores penam para conseguir fazer o dinheiro render, o pequeno poupador também busca alternativas em cenário de juros baixos.
A ideia das plataformas é permitir o acesso de pessoas comuns a aplicações em startups, mesmo que elas tenham valores baixos para investimento nesse mercado. Na Organismo Brasil, por exemplo, é possível aplicar R$ 100.
Wesley Café Calazans, 22, formado em arquitetura, investiu em quatro startups a partir da plataforma Kria, usando parte do dinheiro que ganhou como estagiário.
Em cada aplicação foram R$ 500, que também é o valor mínimo exigido na plataforma. Entre seus investimentos estão uma fintech (empresa que usa tecnologia para inovar no setor financeiro), na própria Kria e um bar especializado em cervejas artesanais.
Ele diz que se interessou por investimentos em novas empresas por ter visto que muitas startups têm crescido e se valorizado, o que permitiria um bom retorno para quem colocou dinheiro nelas no início.
"Como dá para investir com pouco, sem se arriscar tanto, acho legal. Coloco sempre o valor mínimo, para diversificar, pois sei que elas correm o risco de falir", diz.
Brian Begnoche, sócio da plataforma de investimentos EqSeed, diz que a maior parte dos investidores são empresários que já tiveram sucesso em outras empresas, profissionais do mercado financeiro e executivos que usam o investimento em startups para conhecer sobre inovação em seus setores de atuação.
Segundo especialistas, startups são investimento de risco e devem ocupar apenas uma pequena fração do portfólio de investimentos. Folhapress Leia mais em gauchazh.clicrbs. 31.08/2019
O setor partiu de um total investido pelos fundos de venture capital (capital de risco) de R$ 1,2 bilhão em 2015 e deve chegar a R$ 6,8 bilhões neste ano, segundo dados da ABVCAP (associação que reúne fundos do tipo). A base de comparação pequena ajuda na alta acelerada do setor.
Pedro Sirotsky Melzer, sócio da gestora e.Bricks, diz ver esse avanço como resultado da maturação do mercado, de um lado, e da queda de juros básicos da economia, por outro. A taxa Selic era 14,25% ao ano em 2015 e agora está em 6%, com perspectiva de novas reduções e de que esse patamar historicamente baixo permaneça por algum tempo.
Segundo o executivo, quando ele iniciou neste mercado, no início da década, não era claro se profissionais talentosos iriam se interessar por abrir startups. Agora, após casos de sucesso como 99, Nubank e Gympass, o mercado já se mostra atraente para executivos bem qualificados, diz.
Daniel Chalfon, sócio da gestora Astella, diz que a queda dos juros faz com que grandes investidores sejam levados a procurar investimentos alternativos, de longo prazo e com menos possibilidade de resgate antecipado. Essas condições tendem a ampliar o potencial de retorno.
O patamar dos investimentos no Brasil também mudou, principalmente em 2019, com a chegada do grupo japonês Softbank ao mercado.
Em poucos meses, a companhia fez grandes aportes nas empresas Loggi (US$ 150 milhões ou R$ 621 milhões) e Gympass (US$ 300 milhões ou R$ 1,2 bilhão). Já o Nubank recebeu US$ 400 milhões (R$ 1,7 bilhão) do fundo americano TCV, primeiro deles no Brasil.
"Antes, quando um empresário recebia uma proposta de R$ 100 milhões, ele vendia sua empresa. Agora, há a possibilidade de permanecer no negócio por mais tempo e buscar um crescimento maior", diz Chalfon, que está no mercado desde 2008.
Humberto Matsuda, conselheiro da ABVCAP, diz que os fundos estrangeiros vêm se interessando pelo Brasil porque, nos últimos anos, foi construída uma estrutura de investimentos para iniciar negócios no país. Isso permitiu que startups brasileiras alcançassem um tamanho atrativo para investidores internacionais.
Pequenos investidores, porém, também são atraídos pela possibilidade de aplicar dinheiro em empresas novatas. Para eles, o caminho são plataformas que permitem aportes a partir de R$ 100.
Reguladas pela CVM desde 2017, existem 24 plataformas que oferecem o serviço, que inclui seleção das startups, disponibilização de suas propostas e apoio no relacionamento após o investimento.
O valor captado por meio desses serviços foi de R$ 12,8 milhões em 2017 para R$ 46 milhões no ano passado.
Assim como grandes investidores penam para conseguir fazer o dinheiro render, o pequeno poupador também busca alternativas em cenário de juros baixos.
A ideia das plataformas é permitir o acesso de pessoas comuns a aplicações em startups, mesmo que elas tenham valores baixos para investimento nesse mercado. Na Organismo Brasil, por exemplo, é possível aplicar R$ 100.
Wesley Café Calazans, 22, formado em arquitetura, investiu em quatro startups a partir da plataforma Kria, usando parte do dinheiro que ganhou como estagiário.
Em cada aplicação foram R$ 500, que também é o valor mínimo exigido na plataforma. Entre seus investimentos estão uma fintech (empresa que usa tecnologia para inovar no setor financeiro), na própria Kria e um bar especializado em cervejas artesanais.
Ele diz que se interessou por investimentos em novas empresas por ter visto que muitas startups têm crescido e se valorizado, o que permitiria um bom retorno para quem colocou dinheiro nelas no início.
"Como dá para investir com pouco, sem se arriscar tanto, acho legal. Coloco sempre o valor mínimo, para diversificar, pois sei que elas correm o risco de falir", diz.
Brian Begnoche, sócio da plataforma de investimentos EqSeed, diz que a maior parte dos investidores são empresários que já tiveram sucesso em outras empresas, profissionais do mercado financeiro e executivos que usam o investimento em startups para conhecer sobre inovação em seus setores de atuação.
Segundo especialistas, startups são investimento de risco e devem ocupar apenas uma pequena fração do portfólio de investimentos. Folhapress Leia mais em gauchazh.clicrbs. 31.08/2019
Toshiba Memory adquire os negócios de SSD da LITE-ON Technology de Taiwan
A Toshiba Memory Holdings Corporation, que será rebatizada como Kioxia Holdings Corporation em 1º de outubro de 2019, anunciou hoje que assinou um acordo definitivo com a LITE-ON Technology Corporation para adquirir seus negócios de Unidade de estado sólido (Solid State Drive, SSD). O preço de compra é de US$ 165 milhões; a transação deve ser concluída no primeiro semestre de 2020 e está sujeita a ajustes de fechamento habituais e aprovação regulatória.
A LITE-ON é uma fornecedora de optoeletrônicos, unidades de armazenamento, semicondutores e outros dispositivos de Taiwan. A Toshiba Memory e a LITE-ON compartilham um compromisso com a qualidade, inovação e excelência de fabricação. Com sinergias culturais e a experiência comprovada da LITE-ON no campo de SSD para computadores pessoais e data centers, a Toshiba Memory vê essa aquisição como uma maneira de fortalecer significativamente seus negócios de SSD.
"Os negócios de Unidade de estado sólido da LITE-ON são um ajuste natural e estratégico para a Toshiba Memory e expandem nosso foco no setor de SSD", disse Nobuo Hayasaka, presidente e CEO em exercício da Toshiba Memory Holding Corporation. "Esta é uma aquisição emocionante para nós, pois nos posiciona para atender ao crescimento projetado na demanda por SSDs em PCs e data centers, impulsionado pelo aumento do uso de serviços em nuvem."
A Toshiba Memory aproveitará as principais inovações da LITE-ON para melhorar sua posição de liderança no mercado de SSD... Leia mais em terra 31/08/2019
A LITE-ON é uma fornecedora de optoeletrônicos, unidades de armazenamento, semicondutores e outros dispositivos de Taiwan. A Toshiba Memory e a LITE-ON compartilham um compromisso com a qualidade, inovação e excelência de fabricação. Com sinergias culturais e a experiência comprovada da LITE-ON no campo de SSD para computadores pessoais e data centers, a Toshiba Memory vê essa aquisição como uma maneira de fortalecer significativamente seus negócios de SSD.
"Os negócios de Unidade de estado sólido da LITE-ON são um ajuste natural e estratégico para a Toshiba Memory e expandem nosso foco no setor de SSD", disse Nobuo Hayasaka, presidente e CEO em exercício da Toshiba Memory Holding Corporation. "Esta é uma aquisição emocionante para nós, pois nos posiciona para atender ao crescimento projetado na demanda por SSDs em PCs e data centers, impulsionado pelo aumento do uso de serviços em nuvem."
A Toshiba Memory aproveitará as principais inovações da LITE-ON para melhorar sua posição de liderança no mercado de SSD... Leia mais em terra 31/08/2019
Sudeste tem quase 70% das startups agro do País
Os quatro Estados da Região Sudeste concentram 66% das startups dedicadas ao agronegócio (agtechs, no jargão do ramo) do Brasil, com 739 empresas. Ao todo, o País possui 1.125 empresas de tecnologia no setor. Os dados fazem parte do estudo Radar AgTech, divulgado ontem pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), em parceria com o fundo SP Ventures e a consultoria Homo Ludens.
Segundo o levantamento, a Região Sudeste é seguida pela Sul, com 257 startups do agro. O Centro-Oeste tem 71 empresas, enquanto o Nordeste tem 41 e a Região Norte, apenas 16. Para chegar ao número, o Radar Agtech fez buscas em sites, consultou bases de dados de investidores, investigou a relação de startups inscritas em programas de aceleração e monitorou editais e eventos do setor.
Especialistas ouvidos pela reportagem disseram que a concentração nas Regiões Sul e Sudeste - que abrigam quase 90% das agtechs do Brasil - ocorre pela presença de empreendedores qualificados, grande mercado consumidor, investidores e pela força do agronegócio nessas áreas. Juntas, as duas regiões têm 107 milhões de habitantes e concentram seis dos dez Estados mais ricos do País.
"Nessas regiões há parques tecnológicos e polos de inovação, assim como universidades e institutos de pesquisa em quantidade", disse Cleidson Dias, da Secretaria de Inovação da Embrapa e responsável pelo levantamento. "As dificuldades em reduzir essa concentração são inerentes à existência de ambientes de inovação."
Para Francisco Jardim, do fundo estadual SP Ventures, especializado em agtechs, existe uma descentralização maior no setor do que em outras áreas de atuação das startups dentro do Estado de São Paulo. Isso porque há uma forte presença de agtechs em cidades do interior, como Piracicaba, Ribeirão Preto e Campinas. Juntos, os três municípios são berço de 116 empresas de base tecnológica focadas no agronegócio.
Os dados do Radar AgTech levam em consideração apenas a cidade de origem das startups. No último mês de julho, uma reportagem publicada pelo Estado mostrou que Piracicaba era a "capital das agtechs", reunindo cerca de 120 empresas do tipo - a Associação Brasileira de Startups (ABStartups), no entanto, considera não apenas as startups que nasceram na cidade, mas também as que têm escritório por lá.
Desafios
Para Jardim, do SP Ventures, o desenvolvimento do ecossistema de startups do setor enfrenta desafios como estrutura tributária complexa, falta de mão de obra qualificada e escassez de capital.
Outro fator que afeta as empresas é falta de conectividade no campo. Apesar disso, ele diz que o Brasil está na vanguarda de uma grande transformação tecnológica pela qual passa o agronegócio.
Para o pesquisador Guilherme Raucci, da FGV-SP, é preciso modernizar o financiamento para agtechs e melhorar a formação profissional. "As pessoas não saem da faculdade preparadas para um mercado que exige aprendizado constante", diz. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. Leia mais em dci 31/08/2019
Segundo o levantamento, a Região Sudeste é seguida pela Sul, com 257 startups do agro. O Centro-Oeste tem 71 empresas, enquanto o Nordeste tem 41 e a Região Norte, apenas 16. Para chegar ao número, o Radar Agtech fez buscas em sites, consultou bases de dados de investidores, investigou a relação de startups inscritas em programas de aceleração e monitorou editais e eventos do setor.
Especialistas ouvidos pela reportagem disseram que a concentração nas Regiões Sul e Sudeste - que abrigam quase 90% das agtechs do Brasil - ocorre pela presença de empreendedores qualificados, grande mercado consumidor, investidores e pela força do agronegócio nessas áreas. Juntas, as duas regiões têm 107 milhões de habitantes e concentram seis dos dez Estados mais ricos do País.
"Nessas regiões há parques tecnológicos e polos de inovação, assim como universidades e institutos de pesquisa em quantidade", disse Cleidson Dias, da Secretaria de Inovação da Embrapa e responsável pelo levantamento. "As dificuldades em reduzir essa concentração são inerentes à existência de ambientes de inovação."
Para Francisco Jardim, do fundo estadual SP Ventures, especializado em agtechs, existe uma descentralização maior no setor do que em outras áreas de atuação das startups dentro do Estado de São Paulo. Isso porque há uma forte presença de agtechs em cidades do interior, como Piracicaba, Ribeirão Preto e Campinas. Juntos, os três municípios são berço de 116 empresas de base tecnológica focadas no agronegócio.
Os dados do Radar AgTech levam em consideração apenas a cidade de origem das startups. No último mês de julho, uma reportagem publicada pelo Estado mostrou que Piracicaba era a "capital das agtechs", reunindo cerca de 120 empresas do tipo - a Associação Brasileira de Startups (ABStartups), no entanto, considera não apenas as startups que nasceram na cidade, mas também as que têm escritório por lá.
Desafios
Para Jardim, do SP Ventures, o desenvolvimento do ecossistema de startups do setor enfrenta desafios como estrutura tributária complexa, falta de mão de obra qualificada e escassez de capital.
Outro fator que afeta as empresas é falta de conectividade no campo. Apesar disso, ele diz que o Brasil está na vanguarda de uma grande transformação tecnológica pela qual passa o agronegócio.
Para o pesquisador Guilherme Raucci, da FGV-SP, é preciso modernizar o financiamento para agtechs e melhorar a formação profissional. "As pessoas não saem da faculdade preparadas para um mercado que exige aprendizado constante", diz. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. Leia mais em dci 31/08/2019
Espanhola Mahou San Miguel adquire posição majoritária na Founders Brewing
A espanhola Mahou San Miguel que já possui 30% da americana Founders adquire mais 60% da cervejaria artesanal americana
No final de 2014, foi anunciado que Mahou havia adquirido 30% de participação na cervejaria americana. Agora, a Mahou San Miguel está aumentando essa participação para 90% de acordo com uma publicação do site MiBiz.com... Leia mais em catalisa 30/08/2019
No final de 2014, foi anunciado que Mahou havia adquirido 30% de participação na cervejaria americana. Agora, a Mahou San Miguel está aumentando essa participação para 90% de acordo com uma publicação do site MiBiz.com... Leia mais em catalisa 30/08/2019
500 Startups: o fundo que investe em uma empresa a cada dois dias
No Café com Investidor, a diretora de operações para o Brasil, Itali Collini, explica a lógica de investir em mais de 2.200 startups de 75 países desde 2010 – 44 delas no Brasil. Até agora, o fundo já descobriu 10 unicórnios.. Leia mais em neofeed 28/08/2019
Chinesa Dahua Technology compra 10% do capital da Intelbras
Iniciativa visa consolidar a Intelbras como um importante player de segurança eletrônica no Brasil, mercado que tem movimentado negócios anuais da ordem de R$ 6 bilhões
A Intelbras acaba de anunciar uma associação com a Dahua Technology, empresa com sede em Hangzhou, na China, especializada segurança eletrônica e uma das líderes em soluções de videomonitoramento. A parceria envolve a compra de 10% do capital da Intelbras e tem o objetivo de fortalecer e consolidar uma relação comercial já existente entre as duas empresas há 12 anos, além de impulsionar a inovação e a troca de tecnologia entre para desenvolvimento de novos produtos.
Intelbras anuncia aquisição de empresa de software para monitoramento de imagem
Com a associação, a Intelbras também amplia o braço de Pesquisa & Desenvolvimento e Inovação. A Dahua Technology é considerada uma das maiores empresas de soluções de segurança no mundo. Seu centro tecnológico corporativo e de P&D possui mais de oito mil colaboradores e inclui uma estação nacional de pesquisa e pós-doutorado. A multinacional possui mais de 1.700 patentes,incluindo 60 patentes internacionais.
O mercado de Segurança Eletrônica brasileiro movimento R$ 6,52 bilhões em 2018 e a expectativa para 2018 é ter um crescimento de 8%, puxado fortemente pelo videomonitoramento e portarias remotas, segundo dados da ABESE (Associação brasileira de Empresas de Segurança Eletrônica).
O presidente da Intelbras, Altair Silvestri, afirma que a aquisição de uma parte da Intelbras pela Dahua Technology proporcionará maior agilidade na gestão da inovação por encurtar o tempo de desenvolvimento de novos produtos e soluções, gerando maior capacidade de geração de novos negócios. “Haverá um intercâmbio de conhecimento e tecnologia especializada da Dahua Technology, somado à estratégia de mercado da Intelbras
para venda de soluções adequadas às necessidades locais”, afirma Silvestri.
A Intelbras iniciou operação na área de segurança em 2007 e hoje possui uma posição importante na América Latina como um todo. Com esta operação, torna-se uma marca de destaque no mercado mundial de CFTV. A empresa conta com 17 categorias de produtos distribuídas em seis segmentos: Gerenciamento de Imagens (DVRs, CFTV Veicular, HDDs e Softwares), Captação de Imagens (Câmeras Analógicas e Acessórios), CFTV IP (NVRs e Câmeras IP), Alarmes (centrais, controle remoto, acessórios), Sensores para Alarmes (Movimento, barreira, abertura) e Segurança Home & Office (Câmeras, alarmes e sensores Wi-fi).
A conclusão do negócio está sujeita às aprovações regulamentares exigidas por lei, do CADE e das autoridades chinesas. Leia mais em ipnews 27/08/2019
A Intelbras acaba de anunciar uma associação com a Dahua Technology, empresa com sede em Hangzhou, na China, especializada segurança eletrônica e uma das líderes em soluções de videomonitoramento. A parceria envolve a compra de 10% do capital da Intelbras e tem o objetivo de fortalecer e consolidar uma relação comercial já existente entre as duas empresas há 12 anos, além de impulsionar a inovação e a troca de tecnologia entre para desenvolvimento de novos produtos.
Intelbras anuncia aquisição de empresa de software para monitoramento de imagem
Com a associação, a Intelbras também amplia o braço de Pesquisa & Desenvolvimento e Inovação. A Dahua Technology é considerada uma das maiores empresas de soluções de segurança no mundo. Seu centro tecnológico corporativo e de P&D possui mais de oito mil colaboradores e inclui uma estação nacional de pesquisa e pós-doutorado. A multinacional possui mais de 1.700 patentes,incluindo 60 patentes internacionais.
O mercado de Segurança Eletrônica brasileiro movimento R$ 6,52 bilhões em 2018 e a expectativa para 2018 é ter um crescimento de 8%, puxado fortemente pelo videomonitoramento e portarias remotas, segundo dados da ABESE (Associação brasileira de Empresas de Segurança Eletrônica).
O presidente da Intelbras, Altair Silvestri, afirma que a aquisição de uma parte da Intelbras pela Dahua Technology proporcionará maior agilidade na gestão da inovação por encurtar o tempo de desenvolvimento de novos produtos e soluções, gerando maior capacidade de geração de novos negócios. “Haverá um intercâmbio de conhecimento e tecnologia especializada da Dahua Technology, somado à estratégia de mercado da Intelbras
para venda de soluções adequadas às necessidades locais”, afirma Silvestri.
A Intelbras iniciou operação na área de segurança em 2007 e hoje possui uma posição importante na América Latina como um todo. Com esta operação, torna-se uma marca de destaque no mercado mundial de CFTV. A empresa conta com 17 categorias de produtos distribuídas em seis segmentos: Gerenciamento de Imagens (DVRs, CFTV Veicular, HDDs e Softwares), Captação de Imagens (Câmeras Analógicas e Acessórios), CFTV IP (NVRs e Câmeras IP), Alarmes (centrais, controle remoto, acessórios), Sensores para Alarmes (Movimento, barreira, abertura) e Segurança Home & Office (Câmeras, alarmes e sensores Wi-fi).
A conclusão do negócio está sujeita às aprovações regulamentares exigidas por lei, do CADE e das autoridades chinesas. Leia mais em ipnews 27/08/2019
Nova aquisição faz It’sSeg ampliar foco a pessoa física
A It’sSeg Company fechou a nona aquisição em quatro anos, sendo a terceira apenas em 2019. A corretora de seguros, consultoria e administradora de benefícios comprou a Gebram, corretora que atua no interior de São Paulo, por valor não divulgado.
Segundo o fundador e CEO da It’sSeg, Thomaz Menezes, com a nova negociação a companhia acumula R$ 400 milhões já investidos em aquisições. “Nós estamos seguindo o modelo que propusemos no início da empresa de consolidar um segmento altamente fragmentado”, diz o executivo, em entrevista ao Valor. Menezes conta ainda que, além da Gebram, a It’sSeg pretende fechar o ano com mais uma aquisição. Nos próximos dois a três anos, a companhia vai investir mais R$ 300 milhões para dobrar de tamanho por meio de crescimento orgânico e novas compras de corretoras, afirma.
A It’sSeg foi criada em meados de 2014 por Menezes, que antes teve passagens como presidente da corretora Marsh e do grupo SulAmérica, em sociedade com o fundo britânico de private equity Actis, que tem US$ 12 bilhões de ativos sob gestão globalmente, a maior parte em emergentes. As aquisições da It’sSeg seguem a lógica de consolidar operações em diferentes regiões, principalmente em gestão de benefícios, além de seguros de vida, saúde e odonto.
Com as últimas duas incorporações, da Bergus, do Paraná, e da Gebram, no entanto, além do aumento da capilaridade, a It’sSeg trouxe para a carteira operações em novas áreas, como seguros agrícolas e áreas com maior peso de pessoas físicas. “A aquisição fortalece nossa atuação em ramos elementares e massificados e amplia a nossa estratégia de atuação regional, abrindo oportunidades no interior de São Paulo”, diz o CEO.
Com a operação, a It’sSeg amplia de 15 mil para 65 mil o número itens segurados em auto e ramos elementares e atinge receitas em prêmios anual de R$ 2,1 bilhões. “Até agora estávamos mais focados no atendimento a grandes empresas, mas com a nova aquisição trazemos para dentro de casa a expertise de um grupo com foco em pessoas físicas”, acrescenta...Leia mais em panoramafarmaceutico 31/08/2019
Segundo o fundador e CEO da It’sSeg, Thomaz Menezes, com a nova negociação a companhia acumula R$ 400 milhões já investidos em aquisições. “Nós estamos seguindo o modelo que propusemos no início da empresa de consolidar um segmento altamente fragmentado”, diz o executivo, em entrevista ao Valor. Menezes conta ainda que, além da Gebram, a It’sSeg pretende fechar o ano com mais uma aquisição. Nos próximos dois a três anos, a companhia vai investir mais R$ 300 milhões para dobrar de tamanho por meio de crescimento orgânico e novas compras de corretoras, afirma.
A It’sSeg foi criada em meados de 2014 por Menezes, que antes teve passagens como presidente da corretora Marsh e do grupo SulAmérica, em sociedade com o fundo britânico de private equity Actis, que tem US$ 12 bilhões de ativos sob gestão globalmente, a maior parte em emergentes. As aquisições da It’sSeg seguem a lógica de consolidar operações em diferentes regiões, principalmente em gestão de benefícios, além de seguros de vida, saúde e odonto.
Com as últimas duas incorporações, da Bergus, do Paraná, e da Gebram, no entanto, além do aumento da capilaridade, a It’sSeg trouxe para a carteira operações em novas áreas, como seguros agrícolas e áreas com maior peso de pessoas físicas. “A aquisição fortalece nossa atuação em ramos elementares e massificados e amplia a nossa estratégia de atuação regional, abrindo oportunidades no interior de São Paulo”, diz o CEO.
Com a operação, a It’sSeg amplia de 15 mil para 65 mil o número itens segurados em auto e ramos elementares e atinge receitas em prêmios anual de R$ 2,1 bilhões. “Até agora estávamos mais focados no atendimento a grandes empresas, mas com a nova aquisição trazemos para dentro de casa a expertise de um grupo com foco em pessoas físicas”, acrescenta...Leia mais em panoramafarmaceutico 31/08/2019
BR e Americanas tentam acordo em BR Mania
A Lojas Americanas e a BR Distribuidora assinaram acordo para estudar a viabilidade de uma parceria nas lojas de conveniência BR Mania. É a segunda movimentação do setor em menos de um mês. No início de agosto, a Femsa adquiriu participação nas lojas da Raízen e, juntas, criaram uma empresa avaliada em R$ 1,1 bilhão que vai explorar as marcas Oxxo e Shell Select.
O movimento faz sentido já que, no Brasil, o segmento de conveniência caminha devagar. Nos Estados Unidos, por exemplo, a receita dos postos vêm principalmente das lojas porque o lucro com venda de combustível é pequeno.
Para analistas, uma possível parceria entre a BR e a Americanas pode tanto melhorar a lucratividade da rede BR Mania quanto aumentar as lojas nos postos da companhia, que acaba de ser privatizada. A Americanas também pode sair ganhando. Existem hoje cerca de 6,5 mil postos da BR sem lojas de conveniência e a rede pode ainda acelerar a abertura de lojas próprias.
A BR tem hoje um sistema no qual os donos de postos pagam uma espécie de royalty à companhia. "O negócio mais provável é uma parceria, com a Lojas Americanas como franqueada principal, gerenciando as 1,3 mil lojas da BR Mania e pagando royalties à BR Distribuidora, enquanto recebe royalties de franqueados (principalmente proprietários de postos de gasolina)", escreveram os analistas Thiago Duarte e Pedro Soares, do banco BTG, em relatório.
Segundo eles, "a empresa poderia melhorar a lucratividade das lojas BR Mania (que reconhecidamente têm a menor lucratividade entre seus pares)."
Analistas do Itaú BBA, por sua vez, afirmaram que o interesse da Americanas no acordo com a BR não é novo, pois as empresas negociam desde 2016.
Rival
Já a parceria entre Femsa e Raízen está ganhando fôlego. Há 15 dias, a empresa informou que abrirá 500 novas lojas e investirá R$ 320 milhões em três anos, sendo R$ 160 milhões de cada sócio. "Os aportes são para que a Raízen Conveniência tenha caixa para despesas e investimentos em três anos", disse Philipe Casale, gerente executivo de relações com investidores da Cosan, controladora da Raízen ao lado da Shell, em conferência de resultados. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo... Leia mais em dci 31/08/2019
O movimento faz sentido já que, no Brasil, o segmento de conveniência caminha devagar. Nos Estados Unidos, por exemplo, a receita dos postos vêm principalmente das lojas porque o lucro com venda de combustível é pequeno.
Para analistas, uma possível parceria entre a BR e a Americanas pode tanto melhorar a lucratividade da rede BR Mania quanto aumentar as lojas nos postos da companhia, que acaba de ser privatizada. A Americanas também pode sair ganhando. Existem hoje cerca de 6,5 mil postos da BR sem lojas de conveniência e a rede pode ainda acelerar a abertura de lojas próprias.
A BR tem hoje um sistema no qual os donos de postos pagam uma espécie de royalty à companhia. "O negócio mais provável é uma parceria, com a Lojas Americanas como franqueada principal, gerenciando as 1,3 mil lojas da BR Mania e pagando royalties à BR Distribuidora, enquanto recebe royalties de franqueados (principalmente proprietários de postos de gasolina)", escreveram os analistas Thiago Duarte e Pedro Soares, do banco BTG, em relatório.
Segundo eles, "a empresa poderia melhorar a lucratividade das lojas BR Mania (que reconhecidamente têm a menor lucratividade entre seus pares)."
Analistas do Itaú BBA, por sua vez, afirmaram que o interesse da Americanas no acordo com a BR não é novo, pois as empresas negociam desde 2016.
Rival
Já a parceria entre Femsa e Raízen está ganhando fôlego. Há 15 dias, a empresa informou que abrirá 500 novas lojas e investirá R$ 320 milhões em três anos, sendo R$ 160 milhões de cada sócio. "Os aportes são para que a Raízen Conveniência tenha caixa para despesas e investimentos em três anos", disse Philipe Casale, gerente executivo de relações com investidores da Cosan, controladora da Raízen ao lado da Shell, em conferência de resultados. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo... Leia mais em dci 31/08/2019
30 agosto 2019
Grupo italiano Injecta sela chegada a Pernambuco com aquisição da Tron Soluções
Na onda do otimismo causado pela divulgação da variação positiva de 0,4% do Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre do ano, foi anunciada a chegada ao Estado do grupo italiano Injecta, que acaba de adquirir a empresa pernambucana Tron Soluções. Com a negociação, a expectativa é que o faturamento acumulado da companhia, nos próximos cinco anos, passe de R$ 215 milhões. Por questões de sigilo contratual, o valor da compra não foi revelado.
Para selar a aquisição, diretores da Tron e da Injecta estiveram, na última terça-feira (27), no Palácio do Campo das Princesas, onde se reuniram com o governador Paulo Câmara. Nesta quinta-feira (29), foi a vez de o presidente da AD Diper, Roberto Abreu e Lima, fazer uma visita de cortesia à sede.
Segundo o CEO da Injecta, Alberto Cavallari, com a aquisição, a quantidade de funcionários da Tron Soluções aumentará em 50% em um ano. Atualmente, são 46 colaboradores. A Tron foi fundada pela família Fonseca há 40 anos, no Recife. Foi a primeira empresa a ser instalada no Parque Tecnológico de Pernambuco, numa área de 10 mil m². Atua com foco exclusivo no desenvolvimento, fabricação e comercialização de equipamentos dosadores de químicos e começa a investir também no Sistema de Gerenciamento para Lavanderias - que permite ao usuário gerenciar e configurar lavanderias pela internet em qualquer lugar do mundo. O grupo pernambucano - líder no Brasil e na América Latina - está instalado no Parque Tecnológico de Eletroeletrônicos e Tecnologias Associadas de Pernambuco (Parqtel), na Várzea.
De acordo com o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Bruno Schwambach, a Injecta aporta em Pernambuco em um momento importante. “Atingimos a marca de 80 novos projetos de empreendimentos anunciados ou em expansão, somente em 2019. É um número emblemático, principalmente em um momento como o atual, em que o mercado chegou a cogitar o risco de uma recessão técnica no país”, destaca. O presidente da AD Diper, Roberto Abreu e Lima, também demonstra entusiasmo com a negociação. “Pela tecnologia e parcerias que tem na Europa, há grandes chances de a Injecta atrair outras empresas de grande porte para Pernambuco”, justifica.
PARQTEL
O Parque Tecnológico de Eletroeletrônicos e Tecnologias Associadas de Pernambuco (Parqtel) busca favorecer o desenvolvimento de um aglomerado de empresas de base tecnológica no estado, especialmente, em manufatura avançada. Criado em 1966 como uma atividade do Governo de Pernambuco para apoiar o desenvolvimento no setor de eletroeletrônicos, o Parqtel contou com o apoio de indústrias de eletroeletrônica, atualmente denominada Associação dos empresários do Parqtel, e sua área de atuação foi instituída no benefício do Prodepe (decreto nº 19.085, abril de 1996)... Leia mais em diariodepernambuco 30/08/2019
Para selar a aquisição, diretores da Tron e da Injecta estiveram, na última terça-feira (27), no Palácio do Campo das Princesas, onde se reuniram com o governador Paulo Câmara. Nesta quinta-feira (29), foi a vez de o presidente da AD Diper, Roberto Abreu e Lima, fazer uma visita de cortesia à sede.
Segundo o CEO da Injecta, Alberto Cavallari, com a aquisição, a quantidade de funcionários da Tron Soluções aumentará em 50% em um ano. Atualmente, são 46 colaboradores. A Tron foi fundada pela família Fonseca há 40 anos, no Recife. Foi a primeira empresa a ser instalada no Parque Tecnológico de Pernambuco, numa área de 10 mil m². Atua com foco exclusivo no desenvolvimento, fabricação e comercialização de equipamentos dosadores de químicos e começa a investir também no Sistema de Gerenciamento para Lavanderias - que permite ao usuário gerenciar e configurar lavanderias pela internet em qualquer lugar do mundo. O grupo pernambucano - líder no Brasil e na América Latina - está instalado no Parque Tecnológico de Eletroeletrônicos e Tecnologias Associadas de Pernambuco (Parqtel), na Várzea.
De acordo com o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Bruno Schwambach, a Injecta aporta em Pernambuco em um momento importante. “Atingimos a marca de 80 novos projetos de empreendimentos anunciados ou em expansão, somente em 2019. É um número emblemático, principalmente em um momento como o atual, em que o mercado chegou a cogitar o risco de uma recessão técnica no país”, destaca. O presidente da AD Diper, Roberto Abreu e Lima, também demonstra entusiasmo com a negociação. “Pela tecnologia e parcerias que tem na Europa, há grandes chances de a Injecta atrair outras empresas de grande porte para Pernambuco”, justifica.
PARQTEL
O Parque Tecnológico de Eletroeletrônicos e Tecnologias Associadas de Pernambuco (Parqtel) busca favorecer o desenvolvimento de um aglomerado de empresas de base tecnológica no estado, especialmente, em manufatura avançada. Criado em 1966 como uma atividade do Governo de Pernambuco para apoiar o desenvolvimento no setor de eletroeletrônicos, o Parqtel contou com o apoio de indústrias de eletroeletrônica, atualmente denominada Associação dos empresários do Parqtel, e sua área de atuação foi instituída no benefício do Prodepe (decreto nº 19.085, abril de 1996)... Leia mais em diariodepernambuco 30/08/2019
Alexandre Murad nega venda do Beto Carrero World
Complexo de entretenimento poderá abrir capital futuramente
O parque de diversões Beto Carrero World (foto) se manifestou por meio de nota, depois de novas notícias de que o completo de entretenimento, sediado em Penha (SC), estaria praticamente vendido. Desde maio, se dizia que as gestoras de private equity Advent e Carlyle eram as empresas mais avançadas na negociação. A gestora Vinci Partners também chegou a avaliar o negócio e teria feito uma proposta.
“Quanto ao processo de venda que foi divulgado nos últimos dias, esse fato não é verídico. Enquanto herdeiro direto desse empreendimento, que foi o sonho do meu pai e agora é o da atual geração da minha família, reforço que o Beto Carrero World mantém o mesmo cenário societário. A respeito do processo de abertura de capital, ele é algo que pode ocorrer no futuro, porém, não há prazos estabelecidos”, revelou Alexandre Murad, presidente do conselho de administração do Beto Carrero World e filho do fundador, João Batista Sérgio Murad. .. Leia mais em amanha 29/08/2019
O parque de diversões Beto Carrero World (foto) se manifestou por meio de nota, depois de novas notícias de que o completo de entretenimento, sediado em Penha (SC), estaria praticamente vendido. Desde maio, se dizia que as gestoras de private equity Advent e Carlyle eram as empresas mais avançadas na negociação. A gestora Vinci Partners também chegou a avaliar o negócio e teria feito uma proposta.
“Quanto ao processo de venda que foi divulgado nos últimos dias, esse fato não é verídico. Enquanto herdeiro direto desse empreendimento, que foi o sonho do meu pai e agora é o da atual geração da minha família, reforço que o Beto Carrero World mantém o mesmo cenário societário. A respeito do processo de abertura de capital, ele é algo que pode ocorrer no futuro, porém, não há prazos estabelecidos”, revelou Alexandre Murad, presidente do conselho de administração do Beto Carrero World e filho do fundador, João Batista Sérgio Murad. .. Leia mais em amanha 29/08/2019
BMG retoma processo de IPO
O mineiro Banco BMG retomou oficialmente seu plano de listagem de ações na bolsa paulista, ao anunciar nesta sexta-feira que pediu registro da oferta pública de ações preferenciais.
A operação, que envolverá a venda de lotes primário (papéis novos, cujos recursos da venda vão para os cofres da empresa) e secundário (ações detidas por atuais sócios), terá como coordenadores XP Investimentos, Itaú BBA, Credit Suisse e Brasil Plural, afirmou o BMG em fato relevante.
O banco deve listar as ações no Nível 1 de governança corporativa da B3.
O movimento acontece apenas seis meses após o BMG ter recuado em tentativa anterior de realizar uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), após os acionistas do banco terem recusado em dezembro pedidos de investidores para reduzir a faixa estimada de preços da operação, diante da demanda fraca pelos papéis. (Por Aluísio Alves) Reuters Leia mais em dci 30/08/2019
A operação, que envolverá a venda de lotes primário (papéis novos, cujos recursos da venda vão para os cofres da empresa) e secundário (ações detidas por atuais sócios), terá como coordenadores XP Investimentos, Itaú BBA, Credit Suisse e Brasil Plural, afirmou o BMG em fato relevante.
O banco deve listar as ações no Nível 1 de governança corporativa da B3.
O movimento acontece apenas seis meses após o BMG ter recuado em tentativa anterior de realizar uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), após os acionistas do banco terem recusado em dezembro pedidos de investidores para reduzir a faixa estimada de preços da operação, diante da demanda fraca pelos papéis. (Por Aluísio Alves) Reuters Leia mais em dci 30/08/2019
Privatizações podem atrair investidores da China, Canadá e Europa
A lista de 17 empresas estatais a serem privatizadas pelo governo federal pode atrair diferentes tipos de investidores, principalmente da China, Canadá e Europa, que já olham para o Brasil, segundo Elias de Souza, sócio para governos serviços públicos da Deloitte. .. Leia mais em valoreconomico 30/08/2019
Governo aumenta para R$ 16 bilhões previsão de receita com privatização da Eletrobras
Intenção é que processo seja concluído em 2020
O governo prevê arrecadar R$ 16,2 bilhões com a privatização da Eletrobras. O valor foi incluído na proposta de Orçamento de 2020, encaminhada ao Congresso Nacional nesta sexta-feira. Antes, a receita prevista pelo governo era de R$ 12 bilhões. A expectativa é concluir o processo no próximo ano.
— O PLOA (Projeto de Lei Orçamentária Anual) contempla uma arrecadação de R$ 16,2 bilhões. Entendemos que é um processo factível para o ano de 2020, mas precisa de aprovação do Congresso — disse o secretário de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues Júnior.
A privatização da Eletrobras foi anunciada em 2017, durante o governo Michel Temer, mas não foi adiante. A gestão Jair Bolsonaro retomou a proposta e se prepara para encaminhar ao Congresso Nacional um novo projeto de lei tratando do tema.
O projeto prevê a assinatura de novos contratos para hidrelétricas da Eletrobras que hoje operam sendo remuneradas com valores previamente definidos, sem lucro para empresa. Essas usinas passarão a ser pagas pela energia gerada a preços de mercado, com lucro para a companhia.
Para trocar os contratos, a Eletrobras pagará R$ 16,2 bilhões ao governo federal. É esse o valor que a equipe econômica espera receber no próximo ano.
O valor será obtido por meio de uma capitalização. Com o lançamento das ações no mercado, a União abriria mão do controle da empresa, reduzindo sua participação de pouco mais de 60% para algo inferior a 50%.... Leia mais em epocanegocios 30/08/2019
O governo prevê arrecadar R$ 16,2 bilhões com a privatização da Eletrobras. O valor foi incluído na proposta de Orçamento de 2020, encaminhada ao Congresso Nacional nesta sexta-feira. Antes, a receita prevista pelo governo era de R$ 12 bilhões. A expectativa é concluir o processo no próximo ano.
— O PLOA (Projeto de Lei Orçamentária Anual) contempla uma arrecadação de R$ 16,2 bilhões. Entendemos que é um processo factível para o ano de 2020, mas precisa de aprovação do Congresso — disse o secretário de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues Júnior.
A privatização da Eletrobras foi anunciada em 2017, durante o governo Michel Temer, mas não foi adiante. A gestão Jair Bolsonaro retomou a proposta e se prepara para encaminhar ao Congresso Nacional um novo projeto de lei tratando do tema.
O projeto prevê a assinatura de novos contratos para hidrelétricas da Eletrobras que hoje operam sendo remuneradas com valores previamente definidos, sem lucro para empresa. Essas usinas passarão a ser pagas pela energia gerada a preços de mercado, com lucro para a companhia.
Para trocar os contratos, a Eletrobras pagará R$ 16,2 bilhões ao governo federal. É esse o valor que a equipe econômica espera receber no próximo ano.
O valor será obtido por meio de uma capitalização. Com o lançamento das ações no mercado, a União abriria mão do controle da empresa, reduzindo sua participação de pouco mais de 60% para algo inferior a 50%.... Leia mais em epocanegocios 30/08/2019
Taesa adquire 100% de participação na Brasnorte por R$ 18 milhões
A Taesa (TAEE11) adquiriu 11,6% da participação da Brasnorte no valor ajustado de R$ 18 milhões, de acordo com o comunicado divulgado pela companhia nesta sexta-feira (30). A aquisição faz parte do Contrato de Compra e Venda de Participações e Outras Avenças, celebrado com a Bipar... Leia mais em moneytimes 30/08/2019
“É um trabalho desafiador”: players de mercado falam sobre o cenário das startups de indústria no Brasil
O StartupBase, banco de dados da ABStartups, mapeou 127 empresas deste tipo do segmento de indústria no Brasil. De acordo com o Instituto Brasileiro de Economia (Ibre/FGV), a indústria representa hoje 21,5% do PIB do país.
Este número, no entanto, é mais baixo da média dos anos anteriores. O estudo Indústria 2027, realizado pela CNI, revela que apenas 1,6% das 759 corporações consultadas possui processos integrados, ou processos inteligentes que auxiliem na tomada de decisão dos gestores destas indústrias.
Um mercado tão relevante quanto este para o Brasil precisa estar em constante movimento de evolução. Para isso, as startups da indústria 4.0 estão se desenvolvendo cada vez mais no Brasil. Para Elisa Carlos, Gerente de Inovação da ABDI, a conexão entre startups e indústrias já se provou eficiente para aumentar a produtividade da indústria e para iniciar a sua transformação cultural para a nova economia.
“No entanto, chegamos no momento de cruzar o tal abismo dito por Goeffrey Moore (Crossing the chasm) e nos jogarmos na escala. A indústria se depara com a pergunta: como escalar dentro da minha organização a contratação do piloto realizado pela startup? Nem a startup de hardware está pronta para esse crescimento abrupto e nem a indústria está pronta para essa contratação”, diz.
Fomento
No primeiro edital do Startup Indústria, programa de conexão promovido pela ABDI, os resultados para a indústria variaram de 70% de redução da parada de máquina, 20% de redução de custo operacional até 5% de aumento da rentabilidade líquida, em testes-pilotos realizados com as startups do Programa em unidades específicas das indústrias selecionadas.
“Em 2016, quando o Programa foi construído, havia menos de 15 Programas do gênero no País, hoje são mais de 50. A indústria já consegue deixar o processo de compra mais enxuto, o departamento de compliance e o jurídico já não são mais os grandes vilões dessa relação. O board já está mais amigável e começam a surgir budgets para essa relação experimental. A responsabilidade e a pressão por resultados expressivos aumentam significativamente em ambos os lados”, diz Elisa.
Indústria e conectividade
Quando o assunto é a chamada Indústria 4.0, um dos temas frequentes de discussão é sobre o formato da “fábrica do futuro”. Muitos acreditam que este segmento tende a se tornar cada vez mais colaborativo e não necessariamente robótico. Para Bruno Jorge, coordenador de Indústria 4.0 da ABDI, a grande transformação para a indústria é digital, ubíqua e suportada pela conectividade entre dispositivos, sistemas e pessoas.
“A assim chamada quarta revolução industrial, revoluciona e define a sociedade do futuro. Esta transformação já está ocorrendo em diversos setores da economia e em intensidades variadas. A tendência é o uso cada vez mais intenso de dados suportado pela conectividade entre máquinas, processos e pessoas. E não se restringe à mudança tecnológica. Parte dessa transformação possibilita às empresas industriais a oportunidade de utilizar recursos avançados de fabricação e tecnologia da informação (TI) durante o ciclo de vida do produto”, explica.
Toda essa conectividade permite às indústrias uma maior visibilidade de suas operações, o que gera economia de custo e tempo, além da capacidade de fornecer um melhor suporte suporte ao cliente. “A outra parte é focada na mudança social, nas relações de trabalho e nos modelos de negócios. A combinação desses elementos define um conjunto de tecnologias e processos indutores do crescimento da atividade econômica”, afirma Bruno.
Outra tendência para este mercado – levando em conta a conectividade que esta nova geração da indústria traz – é o uso da inteligência artificial. Para o coordenador da ABDI, é certo que as fábricas terão um nível de automação de processos crescente, e a robotização, que é parte da Inteligência Artificial, juntamente com a computação visual (realidade aumentada e realidade virtual), acompanhará essa tendência.
“A colaboração entre máquinas e seres humanos e os sistemas de software é uma característica desse processo de transformação. O principal impacto é a descentralização das decisões. Decidir localmente, em tempo real, baseando-se em dados obtidos dos processos da empresa, sem a necessidade de envolver toda a hierarquia operacional e de forma autônoma pode ser mais rápido, mais barato e mais eficiente. Assim as máquinas das linhas de produção comunicam-se (conectividade suportada pela IoT) e ajustam-se automaticamente (inteligência artificial) para contorno de não conformidades”, completa.
Empreendedorismo
Considerada uma das startups mais atraentes para o mercado pelo ranking 100 Open Startups, a Guiando é uma empresa especializada em soluções para a indústria de telecomunicações. Rodrigo Schittini, cofundador e CEO da empresa, falou ao STARTUPI sobre os desafios e oportunidades deste mercado.
A empresa foi fundada em 2007, com o objetivo de entregar uma gestão completa de custos em telecom para grandes empresas. Hoje, já são mais de 80 funcionários, e entre os clientes da Guiando estão nomes como Grupo Boticário, Amil, Whirlpool, Lojas Americanas, L’Oreal, Stone, FCA (grupo Fiat) e CNHi.
Para o empreendedor, o mercado para startups atenderem à indústria hoje é cheio de grandes oportunidades, porque os processos das grandes corporações costumam ser complexos, e estas companhias veem nas startups uma oportunidade de melhoria neste aspecto. “Ainda que não tenhamos tantos cases de soluções ‘domésticas’ que atingem grande sucesso global, como o mercado brasileiro é enorme, creio que há espaço suficiente para se tornar grande sendo regional”, afirma.
Em 2017 a startup desenvolveu uma solução de gestão e automação de faturas que não se limita a telecom, mas a qualquer fatura recorrente, aumentando o leque de indústrias atendidas pela empresa. “Resolvemos uma dor grande de grandes empresas com grande volume de faturas recorrentes que precisam ser geridas, coletadas, digitalizadas, rateadas e inseridas no ERP. Chamamos de TWM Facilities, e estamos tendo grande aceitação no mercado.”
Ao falar sobre a transformação digital dos processos digitais da indústria, pelo prisma do empreendedor, Rodrigo diz que a mudança de papel do trabalhador já é uma realidade. “A tendência é que cada dia mais trabalhos repetitivos e operacionais deixe m de existir e boa parte da força de trabalho que antes era alocada para estas atividades sejam direcionadas para tratar exceções dos processos automatizados e analisar os resultados e dados destes processos. Entendo que os empregos e funções serão cada vez mais estratégicos e menos operacionais”, completa.
Ecossistema
Um dos pilares do ecossistema de startups são as aceleradoras. Em Santa Catarina, há dois anos, nasceu a primeira aceleradora do Brasil focada em startups de indústria.
Beny Fard, idealizador do projeto, é Líder de Operações do Stanford Research Institute no Brasil desde 2015, e egresso da área industrial. Ele percebeu, na época, a necessidade da indústria brasileira em se reinventar e atender às mudanças do mercado. Por isso, ele e os fundadores começaram as discussões para a criação de um hub de inovação especializado no setor.
Assim, a Spin nasceu em 2017, na cidade de Jaraguá do Sul. “Somos a primeira aceleradora do Brasil com foco em startups – de hardware e software – que atendem o setor de indústria e toda a sua cadeia de valor”, explica o fundador.
Ele explica que a sede da aceleradora na cidade catarinense, de pouco mais de 170 mil habitantes, não se deu por acaso. “Um dos lugares do Brasil com uma característica industrial bacana, e mais desafiadora, é a região do norte de Santa Catarina. Nós decidimos criar a aceleradora aqui porque essa região é uma das mais altamente industrializadas do país”, diz.
Já em 2018 a aceleradora abriu escritórios em Joinville e Blumenau. Neste ano, expandiram suas operações para Curitiba e São Paulo. Hoje, com quase dois anos de atuação, a Spin tem 50 startups em seu portfólio, atendendo diversas verticais da indústria, e cerca de 25% delas são empresas especializadas em hardware.
Verticais
“A gente consegue atender soluções das mais diversas áreas da indústria. O nosso desafio é esse:atender a área têxtil, construção civil, automobilística, bem como toda a sua cadeia de valor, que engloba vendas, compras, marketing, jurídico, etc. É como se a gente causasse transformação digital através de startups em todas as áreas da indústria”, diz.
Hoje, a Spin atua em três diferentes focos: startups, indústria e investidores. Para as startups, há a aceleração, que dura três meses. Há também a possibilidade de investimento pela aceleradora, com um ticket médio de R$150 mil.
Para as indústrias, a Spin oferece consultorias, com o objetivo de capacitar as corporações para se relacionarem com startups e se beneficiarem deste ecossistema. Por fim, os investidores da rede da aceleradora recebem assessoria técnica para que possam investir com mais segurança nas startups do portfólio.
“Todos nós, os sócios da Spin, viemos da indústria, então somos focados em ROI e pragmáticos. Para ajudar os investidores, buscamos dados e, de forma técnica, tomamos decisão. Isso traz aproximação e confiabilidade entre estes três pilares”, afirma o CEO.
Em 2018 a aceleradora realizou seu primeiro evento, o Spin Summit, e este ano ele acontece entre os dias 16 e 17 de outubro, em Jaraguá do Sul. “Será o maior encontro de startups e indústria da América Latina. Nosso desafio é trazer para cá um evento deste porte, fora das cidades convencionais. Queremos mostrar que a nossa região também está se desenvolvendo fortemente em termos de ecossistema de inovação”, conta Beny. São esperados mais de 2 mil participantes, 500 indústrias sendo representadas e mais de 50 startups expondo suas soluções durante o evento.
Tendência
No primeiro semestre de 2019 a Spin realizou um estudo que mapeou o cenário da relação startups-indústria no Brasil. Nele, responderam 295 startups de 22 estados. Com base nestes dados, Beny diz quais são as verticais que mais crescem hoje. “Vemos muito avanço na área têxtil, mas também em startups que trabalham na ‘transversal’. Alguns exemplos são realidade aumentada, logística reversa, manufatura avançada, inteligência artificial e experiência do consumidor.”
O estudo ainda dá uma visão sobre como está o amadurecimento deste mercado para estas startups atualmente. “A informação que mais chama atenção é que apenas 8% das empresas entrevistadas tinham recebido algum aporte de indústria. Isso nos mostra um distanciamento muito grande ainda entre as startups e o retorno que a indústria dá para elas”, explica.
Das startups entrevistadas, 66% atuam com capital próprio. “A indústria ainda não está 100% pronta para receber essas startups. A característica desta indústria ainda é muito verticalizada. São processos lentos. Os comitês das indústrias são autoimunes, o que impede que as startups se aproximem, os departamentos não estão prontos para negociar com as startups.”
“É um trabalho desafiador, não se resolve em escala. Mas somos um dos atores que está preocupado em resolver esse processo no Brasil”, completa. Para acessar o relatório completo, acesse aqui. Marystela Barbosa Leia mais em Startupi 30/08/2019
Este número, no entanto, é mais baixo da média dos anos anteriores. O estudo Indústria 2027, realizado pela CNI, revela que apenas 1,6% das 759 corporações consultadas possui processos integrados, ou processos inteligentes que auxiliem na tomada de decisão dos gestores destas indústrias.
Um mercado tão relevante quanto este para o Brasil precisa estar em constante movimento de evolução. Para isso, as startups da indústria 4.0 estão se desenvolvendo cada vez mais no Brasil. Para Elisa Carlos, Gerente de Inovação da ABDI, a conexão entre startups e indústrias já se provou eficiente para aumentar a produtividade da indústria e para iniciar a sua transformação cultural para a nova economia.
“No entanto, chegamos no momento de cruzar o tal abismo dito por Goeffrey Moore (Crossing the chasm) e nos jogarmos na escala. A indústria se depara com a pergunta: como escalar dentro da minha organização a contratação do piloto realizado pela startup? Nem a startup de hardware está pronta para esse crescimento abrupto e nem a indústria está pronta para essa contratação”, diz.
Fomento
No primeiro edital do Startup Indústria, programa de conexão promovido pela ABDI, os resultados para a indústria variaram de 70% de redução da parada de máquina, 20% de redução de custo operacional até 5% de aumento da rentabilidade líquida, em testes-pilotos realizados com as startups do Programa em unidades específicas das indústrias selecionadas.
“Em 2016, quando o Programa foi construído, havia menos de 15 Programas do gênero no País, hoje são mais de 50. A indústria já consegue deixar o processo de compra mais enxuto, o departamento de compliance e o jurídico já não são mais os grandes vilões dessa relação. O board já está mais amigável e começam a surgir budgets para essa relação experimental. A responsabilidade e a pressão por resultados expressivos aumentam significativamente em ambos os lados”, diz Elisa.
Indústria e conectividade
Quando o assunto é a chamada Indústria 4.0, um dos temas frequentes de discussão é sobre o formato da “fábrica do futuro”. Muitos acreditam que este segmento tende a se tornar cada vez mais colaborativo e não necessariamente robótico. Para Bruno Jorge, coordenador de Indústria 4.0 da ABDI, a grande transformação para a indústria é digital, ubíqua e suportada pela conectividade entre dispositivos, sistemas e pessoas.
“A assim chamada quarta revolução industrial, revoluciona e define a sociedade do futuro. Esta transformação já está ocorrendo em diversos setores da economia e em intensidades variadas. A tendência é o uso cada vez mais intenso de dados suportado pela conectividade entre máquinas, processos e pessoas. E não se restringe à mudança tecnológica. Parte dessa transformação possibilita às empresas industriais a oportunidade de utilizar recursos avançados de fabricação e tecnologia da informação (TI) durante o ciclo de vida do produto”, explica.
Toda essa conectividade permite às indústrias uma maior visibilidade de suas operações, o que gera economia de custo e tempo, além da capacidade de fornecer um melhor suporte suporte ao cliente. “A outra parte é focada na mudança social, nas relações de trabalho e nos modelos de negócios. A combinação desses elementos define um conjunto de tecnologias e processos indutores do crescimento da atividade econômica”, afirma Bruno.
Outra tendência para este mercado – levando em conta a conectividade que esta nova geração da indústria traz – é o uso da inteligência artificial. Para o coordenador da ABDI, é certo que as fábricas terão um nível de automação de processos crescente, e a robotização, que é parte da Inteligência Artificial, juntamente com a computação visual (realidade aumentada e realidade virtual), acompanhará essa tendência.
“A colaboração entre máquinas e seres humanos e os sistemas de software é uma característica desse processo de transformação. O principal impacto é a descentralização das decisões. Decidir localmente, em tempo real, baseando-se em dados obtidos dos processos da empresa, sem a necessidade de envolver toda a hierarquia operacional e de forma autônoma pode ser mais rápido, mais barato e mais eficiente. Assim as máquinas das linhas de produção comunicam-se (conectividade suportada pela IoT) e ajustam-se automaticamente (inteligência artificial) para contorno de não conformidades”, completa.
Empreendedorismo
Considerada uma das startups mais atraentes para o mercado pelo ranking 100 Open Startups, a Guiando é uma empresa especializada em soluções para a indústria de telecomunicações. Rodrigo Schittini, cofundador e CEO da empresa, falou ao STARTUPI sobre os desafios e oportunidades deste mercado.
A empresa foi fundada em 2007, com o objetivo de entregar uma gestão completa de custos em telecom para grandes empresas. Hoje, já são mais de 80 funcionários, e entre os clientes da Guiando estão nomes como Grupo Boticário, Amil, Whirlpool, Lojas Americanas, L’Oreal, Stone, FCA (grupo Fiat) e CNHi.
Para o empreendedor, o mercado para startups atenderem à indústria hoje é cheio de grandes oportunidades, porque os processos das grandes corporações costumam ser complexos, e estas companhias veem nas startups uma oportunidade de melhoria neste aspecto. “Ainda que não tenhamos tantos cases de soluções ‘domésticas’ que atingem grande sucesso global, como o mercado brasileiro é enorme, creio que há espaço suficiente para se tornar grande sendo regional”, afirma.
Em 2017 a startup desenvolveu uma solução de gestão e automação de faturas que não se limita a telecom, mas a qualquer fatura recorrente, aumentando o leque de indústrias atendidas pela empresa. “Resolvemos uma dor grande de grandes empresas com grande volume de faturas recorrentes que precisam ser geridas, coletadas, digitalizadas, rateadas e inseridas no ERP. Chamamos de TWM Facilities, e estamos tendo grande aceitação no mercado.”
Ao falar sobre a transformação digital dos processos digitais da indústria, pelo prisma do empreendedor, Rodrigo diz que a mudança de papel do trabalhador já é uma realidade. “A tendência é que cada dia mais trabalhos repetitivos e operacionais deixe m de existir e boa parte da força de trabalho que antes era alocada para estas atividades sejam direcionadas para tratar exceções dos processos automatizados e analisar os resultados e dados destes processos. Entendo que os empregos e funções serão cada vez mais estratégicos e menos operacionais”, completa.
Ecossistema
Um dos pilares do ecossistema de startups são as aceleradoras. Em Santa Catarina, há dois anos, nasceu a primeira aceleradora do Brasil focada em startups de indústria.
Beny Fard, idealizador do projeto, é Líder de Operações do Stanford Research Institute no Brasil desde 2015, e egresso da área industrial. Ele percebeu, na época, a necessidade da indústria brasileira em se reinventar e atender às mudanças do mercado. Por isso, ele e os fundadores começaram as discussões para a criação de um hub de inovação especializado no setor.
Assim, a Spin nasceu em 2017, na cidade de Jaraguá do Sul. “Somos a primeira aceleradora do Brasil com foco em startups – de hardware e software – que atendem o setor de indústria e toda a sua cadeia de valor”, explica o fundador.
Ele explica que a sede da aceleradora na cidade catarinense, de pouco mais de 170 mil habitantes, não se deu por acaso. “Um dos lugares do Brasil com uma característica industrial bacana, e mais desafiadora, é a região do norte de Santa Catarina. Nós decidimos criar a aceleradora aqui porque essa região é uma das mais altamente industrializadas do país”, diz.
Já em 2018 a aceleradora abriu escritórios em Joinville e Blumenau. Neste ano, expandiram suas operações para Curitiba e São Paulo. Hoje, com quase dois anos de atuação, a Spin tem 50 startups em seu portfólio, atendendo diversas verticais da indústria, e cerca de 25% delas são empresas especializadas em hardware.
Verticais
“A gente consegue atender soluções das mais diversas áreas da indústria. O nosso desafio é esse:atender a área têxtil, construção civil, automobilística, bem como toda a sua cadeia de valor, que engloba vendas, compras, marketing, jurídico, etc. É como se a gente causasse transformação digital através de startups em todas as áreas da indústria”, diz.
Hoje, a Spin atua em três diferentes focos: startups, indústria e investidores. Para as startups, há a aceleração, que dura três meses. Há também a possibilidade de investimento pela aceleradora, com um ticket médio de R$150 mil.
Para as indústrias, a Spin oferece consultorias, com o objetivo de capacitar as corporações para se relacionarem com startups e se beneficiarem deste ecossistema. Por fim, os investidores da rede da aceleradora recebem assessoria técnica para que possam investir com mais segurança nas startups do portfólio.
“Todos nós, os sócios da Spin, viemos da indústria, então somos focados em ROI e pragmáticos. Para ajudar os investidores, buscamos dados e, de forma técnica, tomamos decisão. Isso traz aproximação e confiabilidade entre estes três pilares”, afirma o CEO.
Em 2018 a aceleradora realizou seu primeiro evento, o Spin Summit, e este ano ele acontece entre os dias 16 e 17 de outubro, em Jaraguá do Sul. “Será o maior encontro de startups e indústria da América Latina. Nosso desafio é trazer para cá um evento deste porte, fora das cidades convencionais. Queremos mostrar que a nossa região também está se desenvolvendo fortemente em termos de ecossistema de inovação”, conta Beny. São esperados mais de 2 mil participantes, 500 indústrias sendo representadas e mais de 50 startups expondo suas soluções durante o evento.
Tendência
No primeiro semestre de 2019 a Spin realizou um estudo que mapeou o cenário da relação startups-indústria no Brasil. Nele, responderam 295 startups de 22 estados. Com base nestes dados, Beny diz quais são as verticais que mais crescem hoje. “Vemos muito avanço na área têxtil, mas também em startups que trabalham na ‘transversal’. Alguns exemplos são realidade aumentada, logística reversa, manufatura avançada, inteligência artificial e experiência do consumidor.”
O estudo ainda dá uma visão sobre como está o amadurecimento deste mercado para estas startups atualmente. “A informação que mais chama atenção é que apenas 8% das empresas entrevistadas tinham recebido algum aporte de indústria. Isso nos mostra um distanciamento muito grande ainda entre as startups e o retorno que a indústria dá para elas”, explica.
Das startups entrevistadas, 66% atuam com capital próprio. “A indústria ainda não está 100% pronta para receber essas startups. A característica desta indústria ainda é muito verticalizada. São processos lentos. Os comitês das indústrias são autoimunes, o que impede que as startups se aproximem, os departamentos não estão prontos para negociar com as startups.”
“É um trabalho desafiador, não se resolve em escala. Mas somos um dos atores que está preocupado em resolver esse processo no Brasil”, completa. Para acessar o relatório completo, acesse aqui. Marystela Barbosa Leia mais em Startupi 30/08/2019
Privatização será porta de entrada para importantes investidores no País, diz executivo do BofA
Banco está ativo em conversas com principais estatais, como Petrobrás e Caixa, além Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e Secretaria de Privatização, para entender como o governo está conduzindo esses processos.
Um dos maiores bancos estrangeiros com atuação no Brasil, o Bank of America Merrill Lynch (BofA) vê nas privatizações colocadas em curso pelo governo federal uma porta de entrada para importantes investidores financeiros e estratégicos no País. "O governo está saindo de negócios que não são estratégicos e há muitas empresas no radar dos investidores", disse.
O banco tem sido ativo nessas negociações e está em conversas com estatais, como Petrobrás e Caixa, além Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social e Secretaria de Privatização, para entender como o governo está conduzindo esses processos.
Nos últimos meses, a Petrobrás se desfez de importantes empresas - como o gasoduto TAG, por US$ 8,6 bilhões, além de campos de petróleo - e está prestes a vender outros negócios. Na lista ainda há oito refinarias, que tem atraído grupos que não atuam no Brasil. Os bancos públicos também estão indo a mercado para levantar recursos por meio de abertura de capital (IPO, em inglês) e emissões de novas ações de empresas já listadas (follow on).
"Temos um ambiente pró-reforma que já está impactando o mercado. Essas discussões começaram há dois anos, mas agora estão bem encaminhadas. Antes falávamos de uma economia de R$ 500 bilhões (com a Previdência). Agora é quase o dobro. A surpresa boa será se incluir os Estados e municípios", afirmou Lin.
O executivo reconhece, no entanto, que a retomada da economia está lenta e que o desemprego ainda preocupa. Mas, ainda assim, segundo ele, os investidores estão focados em Brasil.
"É importante observar que o mercado de capitais está muito aquecido e com ótimos ativos", afirmou. Embora o crescimento do PIB esteja tímido, a expectativa de retomada anima o mercado - a projeção do banco é de crescimento da economia de 0,7% para este ano e de 1,9% em 2020. "Se olharmos as economias de outros países, não há crescimento expressivo, como na Europa e Japão. Os Estados Unidos estão crescendo menos. Na China, tem toda essa incerteza. O único País que tem tamanho (para atrair investimentos e potencial de crescimento) é o Brasil."
A disputa comercial entre Brasil e EUA, segundo ele, tem tudo para deixar o Brasil mais competitivo. "Tem um clima ainda aguçado, que cria sentimento de aversão a risco. Se ficar muito exagerado, prejudica sob o ponto de vista de fluxo. Sob o ponto de vista econômico, os investidores vão procurar outros locais para fazer investimentos", disse.
O Brasil se beneficia diretamente pelas exportações de commodities, ocupando espaço dos Estados Unidos. Isso já tem acontecido com os embarques de soja, por exemplo.
Mercado de capitais deve bater recorde
Coordenador de importantes ofertas no mercado de capitais, o banco participou de R$ 38 bilhões dos R$ 60 bilhões emitidos nos primeiros sete meses do ano. A perspectiva é encerrar 2019 com até R$ 100 bilhões. O banco tem mandato para 20 emissões em andamento e há outras 20 operações no radar, o que mostra, segundo Lin, uma confiança do investidor em empresas no Brasil.
As operações de fusões e aquisições também devem seguir firmes. As privatizações deverão dar impulso, mas há investidores estratégicos e financeiros de olho em diversos setores industriais no País. Até o momento, o banco fechou 12 transações - quatro delas campos de petróleo da Petrobrás. Também foi um dos coordenadores da compra da Avon pela Natura, da Aliansce com a Sonae Sierra e a compra dos ativos externos da BRF pela gigante Tyson... Leia mais em terra 30/08/2019
Um dos maiores bancos estrangeiros com atuação no Brasil, o Bank of America Merrill Lynch (BofA) vê nas privatizações colocadas em curso pelo governo federal uma porta de entrada para importantes investidores financeiros e estratégicos no País. "O governo está saindo de negócios que não são estratégicos e há muitas empresas no radar dos investidores", disse.
O banco tem sido ativo nessas negociações e está em conversas com estatais, como Petrobrás e Caixa, além Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social e Secretaria de Privatização, para entender como o governo está conduzindo esses processos.
Nos últimos meses, a Petrobrás se desfez de importantes empresas - como o gasoduto TAG, por US$ 8,6 bilhões, além de campos de petróleo - e está prestes a vender outros negócios. Na lista ainda há oito refinarias, que tem atraído grupos que não atuam no Brasil. Os bancos públicos também estão indo a mercado para levantar recursos por meio de abertura de capital (IPO, em inglês) e emissões de novas ações de empresas já listadas (follow on).
"Temos um ambiente pró-reforma que já está impactando o mercado. Essas discussões começaram há dois anos, mas agora estão bem encaminhadas. Antes falávamos de uma economia de R$ 500 bilhões (com a Previdência). Agora é quase o dobro. A surpresa boa será se incluir os Estados e municípios", afirmou Lin.
O executivo reconhece, no entanto, que a retomada da economia está lenta e que o desemprego ainda preocupa. Mas, ainda assim, segundo ele, os investidores estão focados em Brasil.
"É importante observar que o mercado de capitais está muito aquecido e com ótimos ativos", afirmou. Embora o crescimento do PIB esteja tímido, a expectativa de retomada anima o mercado - a projeção do banco é de crescimento da economia de 0,7% para este ano e de 1,9% em 2020. "Se olharmos as economias de outros países, não há crescimento expressivo, como na Europa e Japão. Os Estados Unidos estão crescendo menos. Na China, tem toda essa incerteza. O único País que tem tamanho (para atrair investimentos e potencial de crescimento) é o Brasil."
A disputa comercial entre Brasil e EUA, segundo ele, tem tudo para deixar o Brasil mais competitivo. "Tem um clima ainda aguçado, que cria sentimento de aversão a risco. Se ficar muito exagerado, prejudica sob o ponto de vista de fluxo. Sob o ponto de vista econômico, os investidores vão procurar outros locais para fazer investimentos", disse.
O Brasil se beneficia diretamente pelas exportações de commodities, ocupando espaço dos Estados Unidos. Isso já tem acontecido com os embarques de soja, por exemplo.
Mercado de capitais deve bater recorde
Coordenador de importantes ofertas no mercado de capitais, o banco participou de R$ 38 bilhões dos R$ 60 bilhões emitidos nos primeiros sete meses do ano. A perspectiva é encerrar 2019 com até R$ 100 bilhões. O banco tem mandato para 20 emissões em andamento e há outras 20 operações no radar, o que mostra, segundo Lin, uma confiança do investidor em empresas no Brasil.
As operações de fusões e aquisições também devem seguir firmes. As privatizações deverão dar impulso, mas há investidores estratégicos e financeiros de olho em diversos setores industriais no País. Até o momento, o banco fechou 12 transações - quatro delas campos de petróleo da Petrobrás. Também foi um dos coordenadores da compra da Avon pela Natura, da Aliansce com a Sonae Sierra e a compra dos ativos externos da BRF pela gigante Tyson... Leia mais em terra 30/08/2019
BNDES marca novo leilão da Lotex para 22 de outubro
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) marcou para outubro uma nova tentativa de privatizar a Loteria Instantânea Exclusiva (Lotex). O leilão vai ocorrer às 10h do dia 22 de outubro na B3 e a entrega das propostas deverá ser feita dias antes, em 17 de outubro. De acordo com o aviso, o edital da licitação pode ser acessado na Sala de Informações da Desestatização da Lotex no site do banco.
A nova data do leilão foi agendada um dia depois de o governo flexibilizar, mais uma vez, regras para conseguir privatizar a chamada "raspadinha", hoje gerida pela Caixa. Uma resolução do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) foi publicada na quinta-feira para modificar dois pontos centrais da modelagem: o pagamento da outorga e a experiência que será exigida do futuro operador.
Agora, o pagamento pelo ônus da outorga fixa poderá ser realizado em até 8 parcelas, e não mais em até 4 vezes, como previa uma resolução de setembro do ano passado, que já tentava facilitar esse item como forma de atrair investidores. No modelo original, o valor mínimo da outorga deveria ser pago em parcela única.
A resolução do PPI estabeleceu ainda que os candidatos do leilão deverão demonstrar experiência na operação de empreendimento de loteria instantânea com arrecadação de pelo menos R$ 560 milhões em 12 meses, menos da metade do valor exigido anteriormente, que era de R$ 1,2 bilhão.
O governo vem tentando conceder a Lotex à iniciativa privada desde julho do ano passado, mas todas as tentativas foram fracassadas, por falta de interessados. O BNDES, que é o gestor do processo, adiou o leilão da loteria pelo menos cinco vezes do ano passado para cá para conseguir atrair candidatos. Estadão Leia mais em dci 30/08/2019
A nova data do leilão foi agendada um dia depois de o governo flexibilizar, mais uma vez, regras para conseguir privatizar a chamada "raspadinha", hoje gerida pela Caixa. Uma resolução do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) foi publicada na quinta-feira para modificar dois pontos centrais da modelagem: o pagamento da outorga e a experiência que será exigida do futuro operador.
Agora, o pagamento pelo ônus da outorga fixa poderá ser realizado em até 8 parcelas, e não mais em até 4 vezes, como previa uma resolução de setembro do ano passado, que já tentava facilitar esse item como forma de atrair investidores. No modelo original, o valor mínimo da outorga deveria ser pago em parcela única.
A resolução do PPI estabeleceu ainda que os candidatos do leilão deverão demonstrar experiência na operação de empreendimento de loteria instantânea com arrecadação de pelo menos R$ 560 milhões em 12 meses, menos da metade do valor exigido anteriormente, que era de R$ 1,2 bilhão.
O governo vem tentando conceder a Lotex à iniciativa privada desde julho do ano passado, mas todas as tentativas foram fracassadas, por falta de interessados. O BNDES, que é o gestor do processo, adiou o leilão da loteria pelo menos cinco vezes do ano passado para cá para conseguir atrair candidatos. Estadão Leia mais em dci 30/08/2019
PPI publica parecer favorável à privatização do Porto de Santos
O Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira traz resolução do Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos (CPPI) que opina favoravelmente à qualificação de empreendimentos dos setores portuário e rodoviário no âmbito do PPI, e aprova a modalidade operacional a ser aplicada na desestatização da rodovia federal BR-101, trecho de Santa Catarina... Leia mais em valoreconomico 30/08/2019
Empresa dos EUA adquire estúdio brasileiro The Balance Inc
Desenvolvedores de Brasília agora serão chamados de Modus Games Brazil
A distribuidora norte-americana Modus Games, responsável pelo lançamento de títulos da franquia Trine e Rock of Ages, adquiriu o estúdio brasileiro The Balance Inc., responsável pelo game Override: Mech City Brawl. A partir de agora, os devs brasileiros passam a se chamar Modus Studios Brazil e o primeiro trabalho a ser lançado é a versão de Nintendo Switch do game de batalhas com mechs gigantes, que será lançado ainda este ano. O valor do acordo não foi revelado.
"[A aquisição] nos permite continuar fazendo aquilo que somos melhores, e com o apoio total das pessoas experientes e talentosas da Modus", explica Lucas Carvalho, cofundador da The Balance Inc. "Também acreditamos que é uma excelente oportunidade para a nossa indústria brasileira. Conforme expandimos a equipe, colocamos o talento local em contato com a indústria e, mais importante ainda, fomentamos a crescente comunidade de desenvolvedores com programas de treinamento e estágios."
Cena de Overrride, que chegou em 2018 para PS4, Xbox One e PC e que, em breve, terá versão para o Nintendo Switch
A Modus Games faz parte da Maximum Games, uma das 20 maiores publishers de games do mundo, e o estúdio brasileiro agora vai poder usar recursos deste parceiro. "A Modus Games oferece a estabilidade financeira e a experiência de mercado que precisamos. Nós estamos trabalhando juntos a 3 anos", conta Carvalho.
A aproximação entre as duas partes aconteceu em 2016, durante a Game Connection America. Na época, o estúdio brasileiro procurava por publishers para financiar o desenvolvimento de Override e fechou a parceria. "Nós temos trabalhado muito bem juntos desde então. Portanto, depois que o jogo foi lançado, eles perceberam que seria bom para os dois lados manter essa parceria viva e nos fizeram a oferta [de se tornar Modus Studios Brazil]."
"Esse é o primeiro de muitos passos gigantescos para a Modus conforme fortalecemos nosso objetivo de levar serviços de distribuição AAA para desenvolvedores independentes,” diz Christina Seelye, CEO da Modus Games. “Com a criação da Modus Studios Brazil, estamos melhor posicionados para financiar e apoiar mercados em expansão e aprimorar as IPs da Modus.”
Segundo Lucas, o estúdio agora como Modus Studios Brazil, vai continuar trabalhando em games próprios e também ajudar no desenvolvimento de outros títulos publicados pela Modus Games. E há uma grande expectativa: "planejamos expandir a equipe, portanto sempre é bom ter múltiplos projetos em andamento para que todos tenham algo a fazer entre projetos maiores.".. Leia mais em
balance-website.herokuapp 29/08/2019
A distribuidora norte-americana Modus Games, responsável pelo lançamento de títulos da franquia Trine e Rock of Ages, adquiriu o estúdio brasileiro The Balance Inc., responsável pelo game Override: Mech City Brawl. A partir de agora, os devs brasileiros passam a se chamar Modus Studios Brazil e o primeiro trabalho a ser lançado é a versão de Nintendo Switch do game de batalhas com mechs gigantes, que será lançado ainda este ano. O valor do acordo não foi revelado.
"[A aquisição] nos permite continuar fazendo aquilo que somos melhores, e com o apoio total das pessoas experientes e talentosas da Modus", explica Lucas Carvalho, cofundador da The Balance Inc. "Também acreditamos que é uma excelente oportunidade para a nossa indústria brasileira. Conforme expandimos a equipe, colocamos o talento local em contato com a indústria e, mais importante ainda, fomentamos a crescente comunidade de desenvolvedores com programas de treinamento e estágios."
Cena de Overrride, que chegou em 2018 para PS4, Xbox One e PC e que, em breve, terá versão para o Nintendo Switch
A Modus Games faz parte da Maximum Games, uma das 20 maiores publishers de games do mundo, e o estúdio brasileiro agora vai poder usar recursos deste parceiro. "A Modus Games oferece a estabilidade financeira e a experiência de mercado que precisamos. Nós estamos trabalhando juntos a 3 anos", conta Carvalho.
A aproximação entre as duas partes aconteceu em 2016, durante a Game Connection America. Na época, o estúdio brasileiro procurava por publishers para financiar o desenvolvimento de Override e fechou a parceria. "Nós temos trabalhado muito bem juntos desde então. Portanto, depois que o jogo foi lançado, eles perceberam que seria bom para os dois lados manter essa parceria viva e nos fizeram a oferta [de se tornar Modus Studios Brazil]."
"Esse é o primeiro de muitos passos gigantescos para a Modus conforme fortalecemos nosso objetivo de levar serviços de distribuição AAA para desenvolvedores independentes,” diz Christina Seelye, CEO da Modus Games. “Com a criação da Modus Studios Brazil, estamos melhor posicionados para financiar e apoiar mercados em expansão e aprimorar as IPs da Modus.”
Segundo Lucas, o estúdio agora como Modus Studios Brazil, vai continuar trabalhando em games próprios e também ajudar no desenvolvimento de outros títulos publicados pela Modus Games. E há uma grande expectativa: "planejamos expandir a equipe, portanto sempre é bom ter múltiplos projetos em andamento para que todos tenham algo a fazer entre projetos maiores.".. Leia mais em
balance-website.herokuapp 29/08/2019
EBC entrará rapidamente em carteira de privatização, dizem fontes
A Empresa Brasil de Comunicação (EBC) entrará na carteira de privatizações do governo Jair Bolsonaro, afirmaram à Reuters duas fontes do governo familiarizadas com o tema, com uma delas pontuando que isso deve ocorrer ainda neste ano.
"EBC vai entrar rapidamente", disse uma das fontes. Ambas falaram em condição de anonimato, já que as conversas não são públicas.
Mais cedo neste mês, o governo acrescentou nove companhias ao grupo das estatais que poderão ser privatizadas, incluindo os Correios e a Telebras.
Apesar de a EBC ter circulado em lista na véspera do evento de divulgação das companhias que também passariam à iniciativa privada, acabou não sendo anunciada dentre as novidades da 10ª Reunião do Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI).
A EBC fica sob a supervisão da Presidência da República. Criada por lei aprovada em 2008, a empresa controla a TV Brasil, a Agência Brasil e algumas estações de rádio, incluindo a Rádio Nacional de Brasília e a Rádio MEC do Rio de Janeiro. A EBC também é responsável pelo programa "Voz do Brasil" e pelos serviços de comunicação governamental prestados por meio da NBR.
Em 2018, a empresa teve um lucro líquido de 20,445 milhões de reais, sobre prejuízo de 5,361 milhões de reais em 2017.
Em sua demonstração contábil, a EBC afirmou que o lucro foi impactado fundamentalmente pela receita de rendimentos sobre aplicações financeiras na Conta Única do Tesouro Nacional, em especial com recursos originários da Contribuição para Fomento da Radiodifusão Pública (CFRP).
A CFRP foi criada por lei de 2008 justamente para financiar a EBC com recursos recolhidos de empresas de comunicação. Os valores devidos a título de CFRP são anuais e dependem do tipo de atividade exercida pelas empresas.
TESTE
O processo de privatização dos Correios vai ser um teste importante para o esforço do governo de lidar com resistências de grupos de interesse, sindicatos e políticos aos projetos de desestatização, disse uma das fontes à Reuters.
A privatização da empresa demanda necessariamente aprovação do Congresso, uma vez que a Constituição estabelece que compete à União manter o serviço postal nacional.
Exatamente por entender que se trata de um tema que mexe com interesses conflitantes, o governo optou por não anunciar planos de privatização antes de avançar com o projeto de reforma da Previdência, considerado prioridade número um da administração, afirmou essa fonte, acrescentando que a ideia agora é seguir ampliando a lista de ativos levados à venda. Reuters Leia mais em dci 29/08/2019
"EBC vai entrar rapidamente", disse uma das fontes. Ambas falaram em condição de anonimato, já que as conversas não são públicas.
Mais cedo neste mês, o governo acrescentou nove companhias ao grupo das estatais que poderão ser privatizadas, incluindo os Correios e a Telebras.
Apesar de a EBC ter circulado em lista na véspera do evento de divulgação das companhias que também passariam à iniciativa privada, acabou não sendo anunciada dentre as novidades da 10ª Reunião do Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI).
A EBC fica sob a supervisão da Presidência da República. Criada por lei aprovada em 2008, a empresa controla a TV Brasil, a Agência Brasil e algumas estações de rádio, incluindo a Rádio Nacional de Brasília e a Rádio MEC do Rio de Janeiro. A EBC também é responsável pelo programa "Voz do Brasil" e pelos serviços de comunicação governamental prestados por meio da NBR.
Em 2018, a empresa teve um lucro líquido de 20,445 milhões de reais, sobre prejuízo de 5,361 milhões de reais em 2017.
Em sua demonstração contábil, a EBC afirmou que o lucro foi impactado fundamentalmente pela receita de rendimentos sobre aplicações financeiras na Conta Única do Tesouro Nacional, em especial com recursos originários da Contribuição para Fomento da Radiodifusão Pública (CFRP).
A CFRP foi criada por lei de 2008 justamente para financiar a EBC com recursos recolhidos de empresas de comunicação. Os valores devidos a título de CFRP são anuais e dependem do tipo de atividade exercida pelas empresas.
TESTE
O processo de privatização dos Correios vai ser um teste importante para o esforço do governo de lidar com resistências de grupos de interesse, sindicatos e políticos aos projetos de desestatização, disse uma das fontes à Reuters.
A privatização da empresa demanda necessariamente aprovação do Congresso, uma vez que a Constituição estabelece que compete à União manter o serviço postal nacional.
Exatamente por entender que se trata de um tema que mexe com interesses conflitantes, o governo optou por não anunciar planos de privatização antes de avançar com o projeto de reforma da Previdência, considerado prioridade número um da administração, afirmou essa fonte, acrescentando que a ideia agora é seguir ampliando a lista de ativos levados à venda. Reuters Leia mais em dci 29/08/2019
Oferta da HDI pressionou Allianz pagar R$ 3 bi por carteiras da SulAmérica
Não foi de livre e espontânea vontade que a seguradora alemã Allianz não concordou em pagar R$ 3 bilhões pelas carteiras da SulAmérica. Por trás do “cheque gordo”, havia outro concorrente no caminho: a conterrânea HDI.
Durante as negociações, a seguradora fez o que o mercado chama de proposta “não solicitada”. Foi a HDI que ofereceu primeiro os R$ 3 bilhões para levar as carteiras de seguro de automóvel e de ramos patrimoniais da SulAmérica,... Coluna do Broadcast Leia mais em estadao 30/08/2019
Durante as negociações, a seguradora fez o que o mercado chama de proposta “não solicitada”. Foi a HDI que ofereceu primeiro os R$ 3 bilhões para levar as carteiras de seguro de automóvel e de ramos patrimoniais da SulAmérica,... Coluna do Broadcast Leia mais em estadao 30/08/2019
Musk é de Marte, Jack é da Terra — robôs, ‘aliens’ e o fim da humanidade
Para Elon Musk, a inteligência artificial vai ultrapassar o cérebro humano, a civilização vai acabar, “e por isso temos que explorar Marte,” e as pessoas são “criaturas estúpidas circunscritas por genes.” Para Jack Ma, é tudo isso — só que ao contrário.
Dois dos empreendedores mais admirados e controversos do mundo, os fundadores da Tesla e do Alibaba se encontraram ontem em Xangai para deba...Leia mais em baziljournal 29/08/2019
Dois dos empreendedores mais admirados e controversos do mundo, os fundadores da Tesla e do Alibaba se encontraram ontem em Xangai para deba...Leia mais em baziljournal 29/08/2019
Fundo de US$ 600 mi da Kaszek prioriza Brasil
O grupo argentino Kaszek Ventures, fundado por ex-executivos do Mercado Livre, anunciou nesta quinta-feira, 29, que fechou a captação de dois fundos de capital de risco, avaliados em um total de US$ 600 milhões (cerca de R$ 2,5 bilhões) para investir em startups da América Latina. Segundo comunicado, os aportes terão foco especial no mercado brasileiro.
Responsável por aportes em 70 empresas da região, incluindo Nubank e Quinto Andar, o Kaszek diz que tradicionalmente direciona dois terços de seu capital para projetos no Brasil. Além do Brasil, México, Colômbia e Argentina completam os países que já receberam aportes da empresa na região.
A estratégia do fundo será a de liderar as primeiras rodadas de investimentos nas startups, com desembolso variando entre US$ 500 mil e US$ 10 milhões. O valor dos aportes varia conforme o tamanho e o estágio operacional do empreendimento, assim como do uso projetado pelas empresas para o dinheiro. “Podemos investir em tudo que seja relacionado com tecnologia. Somos agnósticos quanto a setores”, disse ao Estado Julia Salles, analista de investimentos do Kaszek.
“Nossa missão é expandir a inovação em toda a América Latina, estabelecendo parcerias com empreendedores e usando tecnologia para transformar todos os tipos de indústrias e mercados”, disse Hernan Kazah, sócio e cofundador da Kaszek Ventures, por meio de nota.
Para Vinicius Machado, da consultoria de inovação Startadora, os dois novos fundos do Kaszek mostram que as startups brasileiras estão se mostrando imunes ao momento da economia nacional. “O mercado de inovação gira em outra rotação, porque há muita gente enxergando tendências e oportunidades de futuro.” As informações são do jornal O Estado de S. Paul Leia mais em istoedinheiro 30/08/2019
Responsável por aportes em 70 empresas da região, incluindo Nubank e Quinto Andar, o Kaszek diz que tradicionalmente direciona dois terços de seu capital para projetos no Brasil. Além do Brasil, México, Colômbia e Argentina completam os países que já receberam aportes da empresa na região.
A estratégia do fundo será a de liderar as primeiras rodadas de investimentos nas startups, com desembolso variando entre US$ 500 mil e US$ 10 milhões. O valor dos aportes varia conforme o tamanho e o estágio operacional do empreendimento, assim como do uso projetado pelas empresas para o dinheiro. “Podemos investir em tudo que seja relacionado com tecnologia. Somos agnósticos quanto a setores”, disse ao Estado Julia Salles, analista de investimentos do Kaszek.
“Nossa missão é expandir a inovação em toda a América Latina, estabelecendo parcerias com empreendedores e usando tecnologia para transformar todos os tipos de indústrias e mercados”, disse Hernan Kazah, sócio e cofundador da Kaszek Ventures, por meio de nota.
Para Vinicius Machado, da consultoria de inovação Startadora, os dois novos fundos do Kaszek mostram que as startups brasileiras estão se mostrando imunes ao momento da economia nacional. “O mercado de inovação gira em outra rotação, porque há muita gente enxergando tendências e oportunidades de futuro.” As informações são do jornal O Estado de S. Paul Leia mais em istoedinheiro 30/08/2019
Taurus: joint venture na Índia poderá representar um negócio bilionário
Em fevereiro deste ano, a empresa Taurus assinou um memorando de entendimentos, não vinculante, para permitir o estudo de viabilidade da constituição de uma joint venture na Índia, com uma grande empresa do ramo siderúrgico local.
O objetivo, se obtidas todas as autorizações estatutárias e legais, será a fabricação e a comercialização de armas no território indiano, de acordo com programa denominado “Make in India”, que visa desenvolver a indústria local, gerando empregos, divisas e tecnologia para o país.
A partir da assinatura do memorando do documento, as partes teriam até 180 dias para concluir os estudos de criação da joint venture e o plano de negócios a ser desenvolvido.
Durante este período, a empresa local participaria das licitações com os produtos Taurus para as Forças Armadas e Policiais e seria estabelecida a participação de cada uma das partes envolvidas, bem como as demais condições para efetivação da joint venture.
Através de um Fato Relevante enviado à B3 (Bolsa de Valores) após o fechamento do pregão de 22 de agosto, a empresa comunicou ao mercado que “foi assinado um adendo ao Memorando de Entendimentos (MoU), prorrogando seu prazo de validade por mais de 3 meses, a fim de permitir as finalizações do estudo de viabilidade e da constituição de uma joint venture na Índia, com uma grande empresa do ramo siderúrgico local.
A continuidade nas negociações para celebração desse Acordo é mais um passo importante na estratégia global da Taurus no processo de reestruturação baseado em rentabilidade sustentável, qualidade e melhora dos indicadores financeiros e operacionais, além do forte investimento no desenvolvimento de novos produtos e tecnologias”.... Por Anderson Gabino - Leia mais em defesa.tv.br 30/09/2019
O objetivo, se obtidas todas as autorizações estatutárias e legais, será a fabricação e a comercialização de armas no território indiano, de acordo com programa denominado “Make in India”, que visa desenvolver a indústria local, gerando empregos, divisas e tecnologia para o país.
A partir da assinatura do memorando do documento, as partes teriam até 180 dias para concluir os estudos de criação da joint venture e o plano de negócios a ser desenvolvido.
Durante este período, a empresa local participaria das licitações com os produtos Taurus para as Forças Armadas e Policiais e seria estabelecida a participação de cada uma das partes envolvidas, bem como as demais condições para efetivação da joint venture.
Através de um Fato Relevante enviado à B3 (Bolsa de Valores) após o fechamento do pregão de 22 de agosto, a empresa comunicou ao mercado que “foi assinado um adendo ao Memorando de Entendimentos (MoU), prorrogando seu prazo de validade por mais de 3 meses, a fim de permitir as finalizações do estudo de viabilidade e da constituição de uma joint venture na Índia, com uma grande empresa do ramo siderúrgico local.
A continuidade nas negociações para celebração desse Acordo é mais um passo importante na estratégia global da Taurus no processo de reestruturação baseado em rentabilidade sustentável, qualidade e melhora dos indicadores financeiros e operacionais, além do forte investimento no desenvolvimento de novos produtos e tecnologias”.... Por Anderson Gabino - Leia mais em defesa.tv.br 30/09/2019
Investidores demonstram apetite por projetos de iluminação e saneamento
Momento de falta de recursos do setor público estimula modelo de PPP para a realização de serviços e BNDES estima potencial de aportes na casa de R$ 1 trilhão na soma das duas áreas
Mercado vê apetite de investidores privados por projetos de iluminação pública e saneamento básico. O Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) estima potencial de aportes de mais de R$ 1 trilhão nas áreas.
“Fica claro o apetite do capital privado para fazer mais barato aquilo o que o setor público não tem recursos para fazer. É o momento propício para o País fazer esse tipo de parceria. Não podemos perder esse ciclo”, declarou o presidente do BNDES, Gustavo Montezano, em coletiva de imprensa após o leilão da parceria público-privada (PPP) de iluminação pública de Porto Alegre (RS).
O certame foi realizado em São Paulo na quinta-feira (29) e teve como vencedor o consórcio I.P. Sul, grupo formado por Quantum Engenharia, GCE SA, Fortnort Desenvolvimento Ambiental e Urbano, STE Serviços Técnicos de Engenharia, que ofereceu proposta da contraprestação de R$ 1,745 milhão, a menor entre os oito proponentes. O lance corresponde a um deságio de 45,64%.
A assinatura do contrato deve ser feita no quarto trimestre deste ano, e os serviços já começam a ser executados no início do ano que vem. O edital prevê a troca dos mais de 100 mil pontos de iluminação por lâmpadas de LED.
Durante a coletiva, o chefe do departamento de desestatização e estruturação de projetos municipais do BNDES, Osmar Lima, destacou que a entidade trabalha em mais oito PPPs de iluminação pública. “A expectativa é que as licitações sejam concluídas até meados de 2020.” A estimativa é que os nove projetos totalizem R$ 1,5 bilhões em investimentos.
O diretor de Smart Cities da Itron, Helder Bufarah, vê uma alta movimentação no setor. “O mercado está movimentado e montante de recursos é grande. Estamos vendo grandes oportunidades. O modelo PPP traz vantagens para os municípios, em função dos contratos mais longos.”
Ele conta que em 2019, foram iniciados trinta projetos de PPPs no País. “Se o setor público estivesse com recursos e poder de investimento, talvez o processo não fosse tão atraente. O momento está impulsionando esses contratos.”
A Itron, multinacional especializada em soluções para uso eficiente de água e energia, possui uma fábrica em Americana (SP). “A partir do momento que o mercado ganhar escala, pretendemos trazer para o Brasil o mesmo ecossistema de cidades inteligentes e iluminação pública que temos no resto do mundo, encontrando parceiros que produzam controles de luminárias”, diz Bufarah.
Saneamento
Montezano dimensiona que o setor de iluminação pública tem potencial para gerar R$ 30 bilhões em investimentos no País. “Se o apetite é grande para esse setor, para o saneamento básico é enorme. O potencial de investimentos chega a R$ 1 trilhão. O desafio nessa área é político.”
Ele destacou a importância do novo marco legal para o saneamento básico, que atualmente está em discussão na Câmara Federal. “Nos próximos meses a lei deve ser aprovada, abrindo a torneira do capital privado.”
A Fluxus Soluções em Energia, empresa criada pelo empresário Caio Mario Mutz, firmou uma parceria com a Sabesp, companhia responsável pelo saneamento básico do estado de São Paulo, para o fornecimento de um sistema movido a gás para o acionamento de máquinas.
Atualmente, máquinas de médio e grande porte, como bombas d’água, são acionadas exclusivamente por sistemas elétricos. “Escolhemos o setor de saneamento por ser um serviço com uma estrutura industrial. A Sabesp é a maior consumidora de energia do estado”, explica Mutz.
A solução foi desenvolvida em parceria com o grupo Kaula e a Jordão Engenharia. Mutz afirma que o projeto piloto demonstrou que o sistema oferece um mínimo de 10% de economia por máquina e maior segurança operacional, uma vez que a regularidade na distribuição de gás é 88 vezes maior do que a elétrica segundo dados das concessionárias do setor. “A ideia agora é começar a fomentar esse mercado.” Além do saneamento, a solução tem aplicação em setores da indústria como a metalurgia e papel e celulose. .. Leia mais em dci 30/08/2019
Mercado vê apetite de investidores privados por projetos de iluminação pública e saneamento básico. O Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) estima potencial de aportes de mais de R$ 1 trilhão nas áreas.
“Fica claro o apetite do capital privado para fazer mais barato aquilo o que o setor público não tem recursos para fazer. É o momento propício para o País fazer esse tipo de parceria. Não podemos perder esse ciclo”, declarou o presidente do BNDES, Gustavo Montezano, em coletiva de imprensa após o leilão da parceria público-privada (PPP) de iluminação pública de Porto Alegre (RS).
O certame foi realizado em São Paulo na quinta-feira (29) e teve como vencedor o consórcio I.P. Sul, grupo formado por Quantum Engenharia, GCE SA, Fortnort Desenvolvimento Ambiental e Urbano, STE Serviços Técnicos de Engenharia, que ofereceu proposta da contraprestação de R$ 1,745 milhão, a menor entre os oito proponentes. O lance corresponde a um deságio de 45,64%.
A assinatura do contrato deve ser feita no quarto trimestre deste ano, e os serviços já começam a ser executados no início do ano que vem. O edital prevê a troca dos mais de 100 mil pontos de iluminação por lâmpadas de LED.
Durante a coletiva, o chefe do departamento de desestatização e estruturação de projetos municipais do BNDES, Osmar Lima, destacou que a entidade trabalha em mais oito PPPs de iluminação pública. “A expectativa é que as licitações sejam concluídas até meados de 2020.” A estimativa é que os nove projetos totalizem R$ 1,5 bilhões em investimentos.
O diretor de Smart Cities da Itron, Helder Bufarah, vê uma alta movimentação no setor. “O mercado está movimentado e montante de recursos é grande. Estamos vendo grandes oportunidades. O modelo PPP traz vantagens para os municípios, em função dos contratos mais longos.”
Ele conta que em 2019, foram iniciados trinta projetos de PPPs no País. “Se o setor público estivesse com recursos e poder de investimento, talvez o processo não fosse tão atraente. O momento está impulsionando esses contratos.”
A Itron, multinacional especializada em soluções para uso eficiente de água e energia, possui uma fábrica em Americana (SP). “A partir do momento que o mercado ganhar escala, pretendemos trazer para o Brasil o mesmo ecossistema de cidades inteligentes e iluminação pública que temos no resto do mundo, encontrando parceiros que produzam controles de luminárias”, diz Bufarah.
Saneamento
Montezano dimensiona que o setor de iluminação pública tem potencial para gerar R$ 30 bilhões em investimentos no País. “Se o apetite é grande para esse setor, para o saneamento básico é enorme. O potencial de investimentos chega a R$ 1 trilhão. O desafio nessa área é político.”
Ele destacou a importância do novo marco legal para o saneamento básico, que atualmente está em discussão na Câmara Federal. “Nos próximos meses a lei deve ser aprovada, abrindo a torneira do capital privado.”
A Fluxus Soluções em Energia, empresa criada pelo empresário Caio Mario Mutz, firmou uma parceria com a Sabesp, companhia responsável pelo saneamento básico do estado de São Paulo, para o fornecimento de um sistema movido a gás para o acionamento de máquinas.
Atualmente, máquinas de médio e grande porte, como bombas d’água, são acionadas exclusivamente por sistemas elétricos. “Escolhemos o setor de saneamento por ser um serviço com uma estrutura industrial. A Sabesp é a maior consumidora de energia do estado”, explica Mutz.
A solução foi desenvolvida em parceria com o grupo Kaula e a Jordão Engenharia. Mutz afirma que o projeto piloto demonstrou que o sistema oferece um mínimo de 10% de economia por máquina e maior segurança operacional, uma vez que a regularidade na distribuição de gás é 88 vezes maior do que a elétrica segundo dados das concessionárias do setor. “A ideia agora é começar a fomentar esse mercado.” Além do saneamento, a solução tem aplicação em setores da indústria como a metalurgia e papel e celulose. .. Leia mais em dci 30/08/2019
BR Distribuidora e Lojas Americanas discutem parceria em lojas de conveniências
As empresas assinaram memorando de entendimentos não vinculante para guiar estudos sobre a viabilidade de uma possível parceria estratégica no segmento
A Lojas Americanas e a BR Distribuidora assinaram memorando de entendimentos não vinculante para guiar estudos sobre a viabilidade de uma possível parceria estratégica no segmento de lojas de conveniência da BR, conforme comunicados divulgados pelas companhias.
"A assinatura desse memorando representa mais uma etapa no processo de definição do novo modelo de negócio de conveniência e da possível parceria, que tem como objetivo promover a expansão da BR neste segmento e maximizar a geração de valor para a companhia, bem como para seus revendedores", acrescentou a BR, que atua na distribuição de combustíveis.
A BR ainda destacou que o processo competitivo para definição do parceiro está sendo conduzido pela BR Partners e conta, ainda, com a participação de outros potenciais candidatos.
"As discussões entre a LASA e a BR Distribuidora encontram-se em estágio preliminar e não vinculante, permanecendo indefinidos quaisquer termos ou condições relevantes dessa possível Parceria Estratégica, incluindo estrutura, prazo e valores", disse a varejista em fato relevante. Reuters Leia mais em dci 30/08/2019
A Lojas Americanas e a BR Distribuidora assinaram memorando de entendimentos não vinculante para guiar estudos sobre a viabilidade de uma possível parceria estratégica no segmento de lojas de conveniência da BR, conforme comunicados divulgados pelas companhias.
"A assinatura desse memorando representa mais uma etapa no processo de definição do novo modelo de negócio de conveniência e da possível parceria, que tem como objetivo promover a expansão da BR neste segmento e maximizar a geração de valor para a companhia, bem como para seus revendedores", acrescentou a BR, que atua na distribuição de combustíveis.
A BR ainda destacou que o processo competitivo para definição do parceiro está sendo conduzido pela BR Partners e conta, ainda, com a participação de outros potenciais candidatos.
"As discussões entre a LASA e a BR Distribuidora encontram-se em estágio preliminar e não vinculante, permanecendo indefinidos quaisquer termos ou condições relevantes dessa possível Parceria Estratégica, incluindo estrutura, prazo e valores", disse a varejista em fato relevante. Reuters Leia mais em dci 30/08/2019
Fundador do Paypal investe milhões na ciência para se tornar “homem imortal”
O jornal Les Echos desta sexta-feira (30) destaca o sonho do “homem imortal” de Peter Thiel, cofundador da plataforma de pagamentos online PayPal.
Ele investiu em diversas companhias tecnológicas que se tornaram gigantes do Vale do Silício. O bilionário está convencido de que os primeiros homens capazes de viver mil anos já nasceram - e espera fazer parte deles.
“’Tudo que vive morre um dia’ talvez seja um fato, mas é uma realidade da natureza que precisa ser combatida”, afirmou Peter Thiel por diversas vezes. O americano, que nasceu na Alemanha mas chegou nos Estados Unidos ainda bebê, faz parte da elite do Vale do Silício. Há anos ele não esconde a vontade de contribuir com cientistas e pesquisadores para prolongar a vida humana.
“Sempre achei estranho considerarmos que a vida só tem sentido por causa da morte. Essa ideia está presente em todos os mitos religiosos, mas eu não concordo”, disse ao Les Echos.
Peter Thiel se tornou bilionário graças a seu faro nos negócios. Em 2002, ele vendeu por US$ 55 milhões a sua participação no Paypal para o Ebay. Dois anos depois, Thiel decidiu emprestar US$ 500 mil a um jovem chamado Mark Zuckerberg, que planejava lançar uma nova rede social, o então desconhecido Facebook. Em 2012, ao vender suas ações, Thiel faturou US$ 400 milhões.
Hoje, após financiar empresas como o Linkedin, Airbnb, Spotify ou ainda a SpaceX, o magnata da tecnologia conseguiu uma fortuna estimada em US$ 2,5 bilhões, o equivalente a R$ 10 bilhões.
Mudar o mundo
Mas Peter Thiel não pensa só no dinheiro. Em 2010, ele declarou que queria “mudar o mundo”. Amante de filosofia, filantropo, ele pretende resolver os grandes desafios enfrentados pela humanidade, relata o jornal francês. Para isso, criou a Thiel Fondation, com a missão de promover a ciência, a tecnologia e reflexões a longo prazo, além de financiar pesquisas sem visar o lucro imediato.
As jovens prodígio Laura Deming, Aubrey de Grey e Cynthia Kenyon, que descobriu em 1993 o gene do envelhecimento, fazem parte do grupo de cientistas que recebem financiamento da fundação de Thiel. Kenyon é a chefe do setor científico da Calico, empresa que trabalha no prolongamento da vida por manipulação genética, ressalta Les Echos.
Enquanto aguarda o sonho se tornar realidade, Thiel, que tem hoje 51 anos, segue um regime sem açúcar, inspirado no homem pré-histórico, e ingere diariamente hormônios de crescimento, afirma a reportagem. Caso os avanços necessários só aconteçam após sua morte, o americano decidiu que será congelado quando falecer. Por Stephan Rozenbaum Leia mais em br.rfi.fr 30/08/2019
Ele investiu em diversas companhias tecnológicas que se tornaram gigantes do Vale do Silício. O bilionário está convencido de que os primeiros homens capazes de viver mil anos já nasceram - e espera fazer parte deles.
“’Tudo que vive morre um dia’ talvez seja um fato, mas é uma realidade da natureza que precisa ser combatida”, afirmou Peter Thiel por diversas vezes. O americano, que nasceu na Alemanha mas chegou nos Estados Unidos ainda bebê, faz parte da elite do Vale do Silício. Há anos ele não esconde a vontade de contribuir com cientistas e pesquisadores para prolongar a vida humana.
“Sempre achei estranho considerarmos que a vida só tem sentido por causa da morte. Essa ideia está presente em todos os mitos religiosos, mas eu não concordo”, disse ao Les Echos.
Peter Thiel se tornou bilionário graças a seu faro nos negócios. Em 2002, ele vendeu por US$ 55 milhões a sua participação no Paypal para o Ebay. Dois anos depois, Thiel decidiu emprestar US$ 500 mil a um jovem chamado Mark Zuckerberg, que planejava lançar uma nova rede social, o então desconhecido Facebook. Em 2012, ao vender suas ações, Thiel faturou US$ 400 milhões.
Hoje, após financiar empresas como o Linkedin, Airbnb, Spotify ou ainda a SpaceX, o magnata da tecnologia conseguiu uma fortuna estimada em US$ 2,5 bilhões, o equivalente a R$ 10 bilhões.
Mudar o mundo
Mas Peter Thiel não pensa só no dinheiro. Em 2010, ele declarou que queria “mudar o mundo”. Amante de filosofia, filantropo, ele pretende resolver os grandes desafios enfrentados pela humanidade, relata o jornal francês. Para isso, criou a Thiel Fondation, com a missão de promover a ciência, a tecnologia e reflexões a longo prazo, além de financiar pesquisas sem visar o lucro imediato.
As jovens prodígio Laura Deming, Aubrey de Grey e Cynthia Kenyon, que descobriu em 1993 o gene do envelhecimento, fazem parte do grupo de cientistas que recebem financiamento da fundação de Thiel. Kenyon é a chefe do setor científico da Calico, empresa que trabalha no prolongamento da vida por manipulação genética, ressalta Les Echos.
Enquanto aguarda o sonho se tornar realidade, Thiel, que tem hoje 51 anos, segue um regime sem açúcar, inspirado no homem pré-histórico, e ingere diariamente hormônios de crescimento, afirma a reportagem. Caso os avanços necessários só aconteçam após sua morte, o americano decidiu que será congelado quando falecer. Por Stephan Rozenbaum Leia mais em br.rfi.fr 30/08/2019
Nova aquisição faz It’sSeg ampliar foco a pessoa física
A It’sSeg Company fechou a nona aquisição em quatro anos, sendo a terceira apenas em 2019. A corretora de seguros, consultoria e administradora de benefícios comprou a Gebram, corretora que atua no interior de São Paulo, por valor não divulgado.
Segundo o fundador e CEO da It’sSeg, Thomaz Menezes, com a nova negociação a companhia acumula R$ 400 milhões já investidos em aquisições.
“Nós estamos seguindo o modelo que propusemos no início da empresa de consolidar um segmento altamente fragmentado”, diz o executivo, em entrevista ao Valor. Menezes conta ainda que, além da Gebram, a It’sSeg pretende fechar o ano com mais uma aquisição.
Nos próximos dois a três anos, a companhia vai investir mais R$ 300 milhões para dobrar de tamanho por meio de crescimento orgânico e novas compras de corretoras, afirma. Autor: Sérgio Tauhata Referência: Valor Econômico Leia mais em capitólio 30/08/2019
Segundo o fundador e CEO da It’sSeg, Thomaz Menezes, com a nova negociação a companhia acumula R$ 400 milhões já investidos em aquisições.
“Nós estamos seguindo o modelo que propusemos no início da empresa de consolidar um segmento altamente fragmentado”, diz o executivo, em entrevista ao Valor. Menezes conta ainda que, além da Gebram, a It’sSeg pretende fechar o ano com mais uma aquisição.
Nos próximos dois a três anos, a companhia vai investir mais R$ 300 milhões para dobrar de tamanho por meio de crescimento orgânico e novas compras de corretoras, afirma. Autor: Sérgio Tauhata Referência: Valor Econômico Leia mais em capitólio 30/08/2019
Disputada, Clinipam pode ser vendida por R$ 1,5 bi
A Clinipam, operadora de planos de saúde verticalizada do Paraná, está negociando a sua venda com quatro grupos de saúde: Hapvida, NotreDame Intermédica, Athena (do fundo Pátria) e Axa. A transação gira em torno de R$ 1,5 bilhão, segundo o Valor apurou.
Com 310 mil usuários, a Clinipam possui dois hospitais, 25 clínicas e laboratórios de medicina diagnóstica no Paraná e em Santa Catarina. No ano passado, a receita do grupo somou R$ 560,7 milhões, uma alta de 33% sobre 2017.
O Bradesco BBI destacou, em relatório a clientes, que se trata de um ativo interessante. “Vemos a Clinipam como o melhor veículo para entrar ou expandir no Sul do Brasil”, escreveu Fred Mendes, analista do banco.
Mendes argumenta que a margem Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da Clinipam foi de 17% em 2018, acima do registrado por operadoras de planos de saúde adquiridas recentemente. A margem Ebitda da São Francisco e Américas (ambas compradas pela Hapvida) é de cerca de 14% e da GreenLine (adquirida pela Intermédica) está na casa dos 11%. Autor: Beth Koike Referência: Valor Econômico. Leia mais em capitólio 30/08/2019
Com 310 mil usuários, a Clinipam possui dois hospitais, 25 clínicas e laboratórios de medicina diagnóstica no Paraná e em Santa Catarina. No ano passado, a receita do grupo somou R$ 560,7 milhões, uma alta de 33% sobre 2017.
O Bradesco BBI destacou, em relatório a clientes, que se trata de um ativo interessante. “Vemos a Clinipam como o melhor veículo para entrar ou expandir no Sul do Brasil”, escreveu Fred Mendes, analista do banco.
Mendes argumenta que a margem Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da Clinipam foi de 17% em 2018, acima do registrado por operadoras de planos de saúde adquiridas recentemente. A margem Ebitda da São Francisco e Américas (ambas compradas pela Hapvida) é de cerca de 14% e da GreenLine (adquirida pela Intermédica) está na casa dos 11%. Autor: Beth Koike Referência: Valor Econômico. Leia mais em capitólio 30/08/2019
Petrobras abre fase vinculante para venda de participação na Compañia Mega
Em julho passado ocorreu a fase não vinculante e o teaser foi apresentado em maio
A Petrobras deu início à fase vinculante para a venda de sua participação de 34% na Compañia Mega, da Argentina, por meio de sua subsidiária Petrobras International Braspetro B.V. (PIB BV).
Em julho passado ocorreu a fase não vinculante e o teaser foi apresentado em maio. Além da PIB BV, são acionistas da empresa a Repsol YPF, com 38%, e a Dow Chemical, com 28%. A Mega processa gás natural e fraciona seus líquidos (etano, propano, butano e gasolina natural)... Leia mais em epocanegocios 30/08/2019
A Petrobras deu início à fase vinculante para a venda de sua participação de 34% na Compañia Mega, da Argentina, por meio de sua subsidiária Petrobras International Braspetro B.V. (PIB BV).
Em julho passado ocorreu a fase não vinculante e o teaser foi apresentado em maio. Além da PIB BV, são acionistas da empresa a Repsol YPF, com 38%, e a Dow Chemical, com 28%. A Mega processa gás natural e fraciona seus líquidos (etano, propano, butano e gasolina natural)... Leia mais em epocanegocios 30/08/2019
Tyson Foods compra 40% do grupo brasileiro Vibra
A Tyson Foods, maior companhia de carnes dos EUA, informou que adquiriu 40% do grupo brasileiro Vibra, que produz e exporta produtos avícolas, como matrizes e carne de frango.
Os termos e o valor do negócio não foram divulgados. .. Leia mais em valoreconomico 30/08/2019
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Tyson Foods faz acordo com Vibra e visa ampliar atuação em aves no Brasil
A Tyson Foods informou nesta sexta-feira que fechou acordo com o Grupo Vibra, produtor e exportador brasileiro de carne de aves, como parte da estratégia de crescimento global da gigante norte-americana do setor de proteína animal.
"Uma vez concluído, o acordo dará à Tyson Foods mais flexibilidade no atendimento aos clientes nos principais mercados globais", disse a companhia, em nota.
A negociação com o Grupo Vibra, com operações no Paraná e Minas Gerais, além de uma unidade de negócios em Dubai, foi realizada após a Tyson ter fechado a compra de ativos das brasileiras Marfrig e BRF, no ano passado.
Os termos do contrato com a Vibra não foram divulgados, e a transação ainda está sujeita à aprovação dos órgãos reguladores brasileiros.
"Esse investimento nos permitirá acessar o suprimento de aves no Brasil para atender às crescentes necessidades dos clientes brasileiros e dos mercados de demanda prioritária na Ásia, Europa e Oriente Médio", disse o presidente da Tyson, Donnie King.
Segundo ele, o movimento faz parte da estratégia de desenvolver uma "cadeia de suprimentos mais flexível e mitigar a volatilidade do nosso modelo anterior, que se baseava principalmente nas exportações dos EUA".
O Brasil é o maior exportador de carne de frango do mundo.
Desde o ano passado, a Tyson Foods expande sua presença global com a aquisição de ativos da Keystone Foods junto à brasileira Marfrig, que incluiu operações na China, Coreia do Sul, Malásia, Tailândia e Austrália, além de negócios de aves da brasileira BRF na Tailândia e na Europa.
Atualmente, o Grupo Vibra atende clientes no Brasil e em mais de 50 países. Com 18 unidades de produção, mais de 4.000 funcionários, a Vibra possui uma rede de cerca de 700 produtores integrados, segundo a Tyson. (Por Roberto Samora) Reuters Leia mais em dci 30/08/2019
Os termos e o valor do negócio não foram divulgados. .. Leia mais em valoreconomico 30/08/2019
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Tyson Foods faz acordo com Vibra e visa ampliar atuação em aves no Brasil
A Tyson Foods informou nesta sexta-feira que fechou acordo com o Grupo Vibra, produtor e exportador brasileiro de carne de aves, como parte da estratégia de crescimento global da gigante norte-americana do setor de proteína animal.
"Uma vez concluído, o acordo dará à Tyson Foods mais flexibilidade no atendimento aos clientes nos principais mercados globais", disse a companhia, em nota.
A negociação com o Grupo Vibra, com operações no Paraná e Minas Gerais, além de uma unidade de negócios em Dubai, foi realizada após a Tyson ter fechado a compra de ativos das brasileiras Marfrig e BRF, no ano passado.
Os termos do contrato com a Vibra não foram divulgados, e a transação ainda está sujeita à aprovação dos órgãos reguladores brasileiros.
"Esse investimento nos permitirá acessar o suprimento de aves no Brasil para atender às crescentes necessidades dos clientes brasileiros e dos mercados de demanda prioritária na Ásia, Europa e Oriente Médio", disse o presidente da Tyson, Donnie King.
Segundo ele, o movimento faz parte da estratégia de desenvolver uma "cadeia de suprimentos mais flexível e mitigar a volatilidade do nosso modelo anterior, que se baseava principalmente nas exportações dos EUA".
O Brasil é o maior exportador de carne de frango do mundo.
Desde o ano passado, a Tyson Foods expande sua presença global com a aquisição de ativos da Keystone Foods junto à brasileira Marfrig, que incluiu operações na China, Coreia do Sul, Malásia, Tailândia e Austrália, além de negócios de aves da brasileira BRF na Tailândia e na Europa.
Atualmente, o Grupo Vibra atende clientes no Brasil e em mais de 50 países. Com 18 unidades de produção, mais de 4.000 funcionários, a Vibra possui uma rede de cerca de 700 produtores integrados, segundo a Tyson. (Por Roberto Samora) Reuters Leia mais em dci 30/08/2019
29 agosto 2019
CPFL Energia e State Grid fazem acordo por ações da CPFL Renováveis
A CPFL Energia anunciou nesta quinta-feira (29) que celebrou com a sua controladora, a State Grid Brazil Power Participações, um acordo para adquirir a totalidade da participação que a State Grid detém diretamente na CPFL Renováveis. .. Leia mais em valoreconomico 29/08/2019
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CPFL Energia - Comunicação sobre transações entre partes relacionadas
CPFL Energia S.A. (“CPFL Energia” ou “Companhia”), vem, em atendimento ao disposto no artigo 30, inciso XXXIII, da Instrução CVM no 480, de 07 de dezembro de 2009 (“ICVM 480”), divulgar aos seus acionistas e ao mercado em geral as informações previstas no Anexo 30-XXXIII da ICVM 480, tendo em vista a celebração, nesta data, do contrato de compra e venda de ações de emissão da CPFL Energias Renováveis S.A., companhia aberta indiretamente controlada pela Companhia, (“CPFL-R” e “Contrato de Compra e Venda”), entre a Companhia e sua acionista controladora, State Grid Brazil Power Participações S.A. (“State Grid”).
I. a) Partes e sua relação com o emissor
CPFL Energia, como compradora, e State Grid, como vendedora, são as partes da operação. A State Grid é a controladora direta da CPFL Energia, detendo, direta ou indiretamente, cerca de 83,71% do seu capital.
I. b) Objeto e principais termos e condições
Nos termos do Contrato de Compra e Venda, a operação consiste na aquisição, pela CPFL Energia, da totalidade da participação detida pela State Grid na CPFL-R, representativa de 46,761% do capital social total da CPFL-R (a “Operação”).
A Operação prevê que as ações de emissão da CPFL-R detidas pela State Grid serão adquiridas pela CPFL Energia pelo valor de R$16,85 por ação (“Preço de Aquisição”). Caso o fechamento da Operação ocorra antes de 30 de agosto de 2019, o Preço de Aquisição será pago em duas parcelas, sendo a primeira, no valor de R$ 3.600.000.000,00, dois dias úteis após o fechamento da Operação, e a segunda, no valor de R$ 507.555.234,40, até o dia 30 de setembro de 2019. Caso o fechamento da Operação ocorra em 30 de agosto de 2019 ou após tal data, o Preço de Aquisição será pago à vista, dois dias úteis após o fechamento da Operação, mediante transferência bancária em fundos prontamente disponíveis.
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CPFL Energia - Comunicação sobre transações entre partes relacionadas
CPFL Energia S.A. (“CPFL Energia” ou “Companhia”), vem, em atendimento ao disposto no artigo 30, inciso XXXIII, da Instrução CVM no 480, de 07 de dezembro de 2009 (“ICVM 480”), divulgar aos seus acionistas e ao mercado em geral as informações previstas no Anexo 30-XXXIII da ICVM 480, tendo em vista a celebração, nesta data, do contrato de compra e venda de ações de emissão da CPFL Energias Renováveis S.A., companhia aberta indiretamente controlada pela Companhia, (“CPFL-R” e “Contrato de Compra e Venda”), entre a Companhia e sua acionista controladora, State Grid Brazil Power Participações S.A. (“State Grid”).
I. a) Partes e sua relação com o emissor
CPFL Energia, como compradora, e State Grid, como vendedora, são as partes da operação. A State Grid é a controladora direta da CPFL Energia, detendo, direta ou indiretamente, cerca de 83,71% do seu capital.
I. b) Objeto e principais termos e condições
Nos termos do Contrato de Compra e Venda, a operação consiste na aquisição, pela CPFL Energia, da totalidade da participação detida pela State Grid na CPFL-R, representativa de 46,761% do capital social total da CPFL-R (a “Operação”).
A Operação prevê que as ações de emissão da CPFL-R detidas pela State Grid serão adquiridas pela CPFL Energia pelo valor de R$16,85 por ação (“Preço de Aquisição”). Caso o fechamento da Operação ocorra antes de 30 de agosto de 2019, o Preço de Aquisição será pago em duas parcelas, sendo a primeira, no valor de R$ 3.600.000.000,00, dois dias úteis após o fechamento da Operação, e a segunda, no valor de R$ 507.555.234,40, até o dia 30 de setembro de 2019. Caso o fechamento da Operação ocorra em 30 de agosto de 2019 ou após tal data, o Preço de Aquisição será pago à vista, dois dias úteis após o fechamento da Operação, mediante transferência bancária em fundos prontamente disponíveis.
A CPFL Energia utilizará a totalidade dos recursos líquidos obtidos com a Oferta Pública de distribuição de ações da CPFL Energia, objeto dos Fatos Relevantes divulgados em 02, 22 e 24de abril, 21 e 30 de maio, e 12 e 27 de junho de 2019 (“Oferta”), para financiar a aquisição.
A Operação também está sujeita à obtenção de quaisquer autorizações dos órgãos sociais competentes da CPFL Energia e da State Grid que não tenham ainda sido obtidos, bem como quaisquer consentimentos ou autorizações governamentais ou de terceiros aplicáveis.
O Contrato de Compra e Venda também contém obrigações de indenização por parte da State Grid e da CPFL Energia por descumprimento das obrigações ali previstas, usuais neste tipo de operação....
Leia mais cpfl.riweb 29/08/2019
A Operação também está sujeita à obtenção de quaisquer autorizações dos órgãos sociais competentes da CPFL Energia e da State Grid que não tenham ainda sido obtidos, bem como quaisquer consentimentos ou autorizações governamentais ou de terceiros aplicáveis.
O Contrato de Compra e Venda também contém obrigações de indenização por parte da State Grid e da CPFL Energia por descumprimento das obrigações ali previstas, usuais neste tipo de operação....
Leia mais cpfl.riweb 29/08/2019
Capital comprometido de Private Equity e Venture Capital bate recorde em 2018, diz KPMG
O capital comprometido total de Private Equity e Venture Capital atingiu R$ 170,3 bilhões em 2018 no Brasil, um recorde dos últimos oito anos, estimulado principalmente em decorrência do alto volume de fundraising.
Já o capital disponível para investimentos e despesas no final do ano atingiu R$ 39,3 bilhões em 2018, igualando o mesmo recorde registrado em 2015.
Essas são algumas das conclusões da pesquisa "Consolidação de Dados 2019", produzido pela KPMG em parceria com a Associação Brasileira de Private Equity e Venture Capital (ABVCAP).
"Reunindo tendências e perspectivas dos segmentos de Private Equity, Seed e Venture Capital, e indicando como investidores nacionais e internacionais reagem às oscilações econômicas, esta pesquisa tem o objetivo de indicar diretrizes para a adoção de melhores práticas para aprimorar o relacionamento entre investidores, gestores e demais participantes desta indústria", afirma Raphael Vianna, sócio-diretor de Private Equity e Análise de Dados da KPMG no Brasil.
Em termos de capital por modalidade de investimento, o capital comprometido total no final de 2018, em se tratando de Private Equity, chegou a R$ 153,7 bilhões, o maior valor dos últimos quatro anos, enquanto o capital disponível para investimentos e despesas no final do ano dessa mesma modalidade foi de R$ 36,9 bilhões.
Em relação à Venture Capital, os dados são os seguintes: R$ 16,6 bilhões de capital comprometido total no final do ano de 2018 (o dobro do registrado em 2017) e R$ 2,4 bilhões de capital disponível para investimentos e despesas no final do ano.
Outros dados estão relacionados com a origem do capital comprometido total, revelando aumento de verbas do exterior. Em 2018, 34% do capital teve origem nacional e 66% estrangeira; em 2017, 42% era nacional e 58% estrangeiro; em 2016, 47% era nacional e 53% de origem estrangeira.
A pesquisa da KPMG em parceria com a ABVCAP também concluiu que, ao longo dos últimos anos, o aumento da quantidade de instituições apoiadas pelos fundos de Private Equity resultou em um ambiente de negócios mais competitivo, já que a capacidade de comprar na melhor condição possível, gerenciar o negócio com eficácia e vender bem está entre os principais fatores de sucesso.
Para a realização da pesquisa, houve a participação voluntária de 159 gestores de recursos nacionais e estrangeiros, de diversos portes e informações sobre a quantidade de investimentos e desinvestimentos de outros 52 gestores, principalmente nas modalidades de Seed e Venture Capital. | kpmg.com.br.. Leia mais em fatorbrasil 28/08/2019
Já o capital disponível para investimentos e despesas no final do ano atingiu R$ 39,3 bilhões em 2018, igualando o mesmo recorde registrado em 2015.
Essas são algumas das conclusões da pesquisa "Consolidação de Dados 2019", produzido pela KPMG em parceria com a Associação Brasileira de Private Equity e Venture Capital (ABVCAP).
"Reunindo tendências e perspectivas dos segmentos de Private Equity, Seed e Venture Capital, e indicando como investidores nacionais e internacionais reagem às oscilações econômicas, esta pesquisa tem o objetivo de indicar diretrizes para a adoção de melhores práticas para aprimorar o relacionamento entre investidores, gestores e demais participantes desta indústria", afirma Raphael Vianna, sócio-diretor de Private Equity e Análise de Dados da KPMG no Brasil.
Em termos de capital por modalidade de investimento, o capital comprometido total no final de 2018, em se tratando de Private Equity, chegou a R$ 153,7 bilhões, o maior valor dos últimos quatro anos, enquanto o capital disponível para investimentos e despesas no final do ano dessa mesma modalidade foi de R$ 36,9 bilhões.
Em relação à Venture Capital, os dados são os seguintes: R$ 16,6 bilhões de capital comprometido total no final do ano de 2018 (o dobro do registrado em 2017) e R$ 2,4 bilhões de capital disponível para investimentos e despesas no final do ano.
Outros dados estão relacionados com a origem do capital comprometido total, revelando aumento de verbas do exterior. Em 2018, 34% do capital teve origem nacional e 66% estrangeira; em 2017, 42% era nacional e 58% estrangeiro; em 2016, 47% era nacional e 53% de origem estrangeira.
A pesquisa da KPMG em parceria com a ABVCAP também concluiu que, ao longo dos últimos anos, o aumento da quantidade de instituições apoiadas pelos fundos de Private Equity resultou em um ambiente de negócios mais competitivo, já que a capacidade de comprar na melhor condição possível, gerenciar o negócio com eficácia e vender bem está entre os principais fatores de sucesso.
Para a realização da pesquisa, houve a participação voluntária de 159 gestores de recursos nacionais e estrangeiros, de diversos portes e informações sobre a quantidade de investimentos e desinvestimentos de outros 52 gestores, principalmente nas modalidades de Seed e Venture Capital. | kpmg.com.br.. Leia mais em fatorbrasil 28/08/2019
CADE aprova negócio entre Total Eren e Voltalia na área de geração eólica
Multinacional francesa quer adquirir indiretamente os parques eólicos Filgueira I e II, cujas construções ainda não foram iniciadas no Rio Grande do Norte
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) aprovou sem restrições a compra pela Total Eren dos parques eólicos Filgueira I e II, localizados no Rio Grande do Norte e de posse da Voltalia Energia, empresa com atuação em energia renovável e que se dedica à completa cadeia de valor de projetos desse tipo no Brasil e no mundo. O valor do negócio não foi revelado. A aprovação foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira, 29 de agosto.
Parte do Grupo Total, a Total Eren é uma produtora global de energia eólica, solar e hidrelétrica. No Brasil, atua em geração de energia elétrica por meio de sete plantas, cinco em operação e duas ainda em fase pré-operacional. Segundo a Aneel, os parques eólicos pretendidos se encontram em fase pré-operacional e ainda não tiveram sua construção iniciada no município potiguar de Areia Branca. O empreendimentos pertencem integralmente a Voltalia, subsidiária do Grupo Voltalia, que atua em 18 países.
De acordo com a análise do CADE, a operação resultará em uma mínima sobreposição horizontal no mercado de geração de energia elétrica no Brasil, sendo incapaz de gerar quaisquer preocupações concorrenciais. Com relação à integração vertical, de acordo com as informações prestadas pelas empresas, a compra não implicará em tais relações, uma vez que a compradora nem qualquer companhia pertencente a seus grupos econômicos fornece produtos ou serviços a terceiros que sejam diretamente relacionados às atividades de geração... Leia mais em canalenergia 29/08/2019
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) aprovou sem restrições a compra pela Total Eren dos parques eólicos Filgueira I e II, localizados no Rio Grande do Norte e de posse da Voltalia Energia, empresa com atuação em energia renovável e que se dedica à completa cadeia de valor de projetos desse tipo no Brasil e no mundo. O valor do negócio não foi revelado. A aprovação foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira, 29 de agosto.
Parte do Grupo Total, a Total Eren é uma produtora global de energia eólica, solar e hidrelétrica. No Brasil, atua em geração de energia elétrica por meio de sete plantas, cinco em operação e duas ainda em fase pré-operacional. Segundo a Aneel, os parques eólicos pretendidos se encontram em fase pré-operacional e ainda não tiveram sua construção iniciada no município potiguar de Areia Branca. O empreendimentos pertencem integralmente a Voltalia, subsidiária do Grupo Voltalia, que atua em 18 países.
De acordo com a análise do CADE, a operação resultará em uma mínima sobreposição horizontal no mercado de geração de energia elétrica no Brasil, sendo incapaz de gerar quaisquer preocupações concorrenciais. Com relação à integração vertical, de acordo com as informações prestadas pelas empresas, a compra não implicará em tais relações, uma vez que a compradora nem qualquer companhia pertencente a seus grupos econômicos fornece produtos ou serviços a terceiros que sejam diretamente relacionados às atividades de geração... Leia mais em canalenergia 29/08/2019
A mágica por trás dos números das empresas da nova economia
Como as startups combinam prejuízos gigantescos e valuations ainda maiores
“Nosso entendimento é que a conta não fecha”.
A mensagem era para mim. Do outro lado da mesa, estava Michel Brull, sócio da Renaissance Executive Forums. Ele não se referia a nenhuma empresa específica, mas às startups em geral, que combinavam prejuízos gigantescos e valuations ainda maiores.
Eu podia entender aquele sentimento. Na mesma semana, o banco digital alemão N26 havia levantado US$ 170 milhões a um valuation de US$ 3,5 bilhões em uma operação que não fazia dinheiro. Em uma entrevista, o fundador do N26 declarou que a lucratividade não era uma das suas principais métricas e que a empresa não tinha objetivo de dar lucro no curto prazo.
E a conversa com Michel seguiu mais ou menos assim.
“Eu queria que você explicasse para o meu grupo essa mágica por trás dos financials das empresas da nova economia”.
O título da palestra havia sido criado. Não havia como negar um convite desses. E lá fui eu tentar explicar para um grupo de CEOs altamente qualificados um pouco da dinâmica do ecossistema de startups. O racional do meu papo foi mais ou menos assim, tirem suas próprias conclusões:
1. Startup não é PME #Mindset
“PME vende o almoço para pagar a janta, precisa gerar caixa todo dia. Startupeiro também opera na escassez permanente, mas sua ambição tem que ser maior. Ele olha para a porrada grande lá na frente”.
PMEs criam negócios que geram caixa. Precisam ganhar dinheiro todo mês para pagar as contas. Precisam dar lucro. Se bem gerido, esse ganho vai crescendo aos poucos, ano a ano.
Startups são um bicho diferente, buscam negócios escaláveis. Não se preocupam em ganhar dinheiro no curto prazo porque recebem grandes doses de investimento para financiá-las. Querem ganhar muito dinheiro, de uma vez só, lá na frente. É um jogo de risco, all in, tudo ou nada.
2. Acelera! #GestaoDeCaixa
“Empreendedor de startup é que nem piloto de Fórmula – 1. Está buscando sempre volta mais rápida atrás de volta mais rápida. Nada mais interessa. A gestão da caixa só entra em cena quando acende a luz do combustível. Ele só se preocupa quando a gasolina tá perto de acabar”.
Empreendedor de startup sabe que, neste jogo, velocidade é fundamental. Por um simples motivo: em algum canto do globo, tem uma outra pessoa construindo uma empresa igual à sua, provavelmente em um estágio mais avançado que o seu. Por isso, ele precisa aprender o mais rapidamente possível como ser a empresa mais eficiente na resolução do problema a que se propôs a resolver. Se na Velha Economia, ganhava o jogo quem tinha uma grande ideia, na Nova Economia, ganha quem aprende mais rápido.
Nesta lógica, todo dinheiro que estiver à disposição do empreendedor deve ser usado para atrair clientes para seu negócio e, a partir dos seus feedbacks, trabalhar na melhoria desse produto. Principalmente nos primeiros anos. Não faz sentido focar na geração de caixa. O foco está, de novo, em aprender o mais rápido possível. Nem que isso custe um caminhão de dinheiro.
Por isso, é normal que startups early stage queimem caixa. Isso é aceitável desde que ela esteja aprofundando o conhecimento em relação a seu consumidor e melhorando o produto para torná-lo mais competitivo. Tudo isso, claro, o mais rápido possível.
Isso só é possível porque vivemos, há alguns anos, um cenário de excesso de liquidez. Essa abundância vem do apetite a risco por parte de investidores que buscam retornos maiores que as baixíssimas taxas de juros que são praticadas mundo afora. Some-se a isso o desejo pelo novo, o ecossistema das startups é algo que gera em investidores uma sensação de “não sei bem o que é isso mas não posso ficar de fora!”. A combinação é perfeita para empreendedores surfarem a onda dos bolsos fundos.
3. Top Line x Bottom Line #Rentabilidade
“Nesta etapa, tem que crescer, ampliar base, não focar em rentabilidade. O ajuste vai acontecer mais a frente”.
A mesma lógica do caixa vale para a competência. Num cenário de excesso de liquidez, em que há dinheiro farto e disponível, o empreendedor tampouco se preocupa em dar lucro. O foco, novamente, está na expansão da base de clientes e do market share. Porque os investidores financiam esse crescimento, eles apostam que isso se pagará lá na frente. É por isso que você recebe todos os dias um cupom de desconto da Rappi e outro da Uber Eats, é por isso que todo dia tem promoção da 99 e da Uber. Eles estão se digladiando pela aquisição e retenção de clientes. Muito provavelmente, todos perdem dinheiro no curto prazo fazendo isso, mas, de novo, o foco está no longo prazo.
Para muitas startups de crescimento acelerado, a fase de tração “a qualquer custo” também tem como objetivo matar eventuais concorrentes. Nem todos os players tem funding abundante e acabam sendo asfixiados por este tipo de prática. De novo, em algum momento, a empresa precisa virar para a chave da rentabilidade. E é aqui que a coisa, muitas vezes, começa a desandar...
4. Modelo tradicionais não servem #Valuation
“Como vou calcular valuation de uma empresa que queima caixa, só dá prejuízo e que não se propõe a mudar isso no curto prazo?”
Modelos tradicionais de valuation não podem ser aplicados a startups. Por um simples motivo: a conta sempre vai dar zero.
O valor de uma startup é medido a partir de uma projeção de valor potencial baseado em números e uma pitada de story teling – ou o contrário disso. Na hora de valorar um negócio como esses, os fundos olham para três elementos: o empreendedor, o produto e o tamanho do mercado.
Costuma-se recorrer a um player do mesmo setor que tenha um valuation e dados financeiros públicos para se aplicar a lógica de múltiplos. Exemplo: vamos dizer que no seu IPO, o PagSeguro foi valorado a 1,5x TPV (referência hipotética) — ou seja, seu valor foi estimado em uma vez e meia o Total Payments Value. Todas as empresas do setor passam a ter uma referência e podem ser valoradas na mesma lógica, sempre se adequando a cada realidade. É como se fosse uma jurisprudência do valuation para aquele setor.
Mas uma startup que queima caixa e dá prejuízo pode valer algum dinheiro? A partir do momento que alguém paga, ela vale. De novo, a aposta é lá na frente.
5. Poucos e bons #CabecaDeInvestidor
“Investidor sabe que 3 startups em 10 vão vingar. E foca sua atenção e esforços nos cavalos vencedores”
Quando escolhe uma startup para investir, um investidor sabe que está fazendo uma aposta de risco. Para minimizar isso, ele costuma apostar nas pessoas que estão conduzindo o negócio. Esse é seu porto seguro. Startups falham o tempo todo, pessoas capacitadas sempre têm condições de resolver problemas – mesmo aqueles que ainda nem sonham que irão existir.
Ao mesmo tempo, o investidor sabe que a maior parte daquelas startups ficarão pelo caminho — cerca de 70% delas, para ser mais exato. É por isso que sua lógica é a de que ganhos de poucas startups vencedoras deverão ser tão grandiosos que pagarão por todo seu portfólio.
6. Bom de negócio, bom de fundraising #empreendedor
“O cara precisa ser bom de tocar negócio e bom de levantar dinheiro. Não tem outra saída”
Se o jogo é levantar dinheiro e gastar melhorando seu produto, a um bom empreendedor não basta ser um bom gestor de negócios. Ele também precisa ser muito bom em levantar novas rodadas de capital. Ou ficará pelo caminho.
Ok, entendi, mas ainda assim, em algum momento, essas startups terão que dar lucro e retorno aos seus acionistas, certo?!
Sim e não.
De fato, muitas delas já estão dando retornos massivos a seus acionistas. Principalmente àqueles que apostaram no início. Ganha o jogo quem viu valor antes dos demais. Entrar tarde em uma startup muitas vezes pode ser uma experiência parecida aquele jogo infantil da batata quente. Uma hora, ela queima e pode ser que seja na sua mão.
Agora, muitas delas não dão lucro e nem nunca darão. E aí realmente fica complicado a geração de valor. Não faz sentido uma empresa privada que seja deficitária para sempre. Ninguém vai topar pagar essa conta para sempre. Uma hora a conta vem. Por Renato Mendes - sócio da Organica, professor de marketing digital do Insper, mentor Scale Up da Endeavor Brasil e autor de “Mude ou Morra. .. Leia mais em epocanegocios 29/08/2019
“Nosso entendimento é que a conta não fecha”.
A mensagem era para mim. Do outro lado da mesa, estava Michel Brull, sócio da Renaissance Executive Forums. Ele não se referia a nenhuma empresa específica, mas às startups em geral, que combinavam prejuízos gigantescos e valuations ainda maiores.
Eu podia entender aquele sentimento. Na mesma semana, o banco digital alemão N26 havia levantado US$ 170 milhões a um valuation de US$ 3,5 bilhões em uma operação que não fazia dinheiro. Em uma entrevista, o fundador do N26 declarou que a lucratividade não era uma das suas principais métricas e que a empresa não tinha objetivo de dar lucro no curto prazo.
E a conversa com Michel seguiu mais ou menos assim.
“Eu queria que você explicasse para o meu grupo essa mágica por trás dos financials das empresas da nova economia”.
O título da palestra havia sido criado. Não havia como negar um convite desses. E lá fui eu tentar explicar para um grupo de CEOs altamente qualificados um pouco da dinâmica do ecossistema de startups. O racional do meu papo foi mais ou menos assim, tirem suas próprias conclusões:
1. Startup não é PME #Mindset
“PME vende o almoço para pagar a janta, precisa gerar caixa todo dia. Startupeiro também opera na escassez permanente, mas sua ambição tem que ser maior. Ele olha para a porrada grande lá na frente”.
PMEs criam negócios que geram caixa. Precisam ganhar dinheiro todo mês para pagar as contas. Precisam dar lucro. Se bem gerido, esse ganho vai crescendo aos poucos, ano a ano.
Startups são um bicho diferente, buscam negócios escaláveis. Não se preocupam em ganhar dinheiro no curto prazo porque recebem grandes doses de investimento para financiá-las. Querem ganhar muito dinheiro, de uma vez só, lá na frente. É um jogo de risco, all in, tudo ou nada.
2. Acelera! #GestaoDeCaixa
“Empreendedor de startup é que nem piloto de Fórmula – 1. Está buscando sempre volta mais rápida atrás de volta mais rápida. Nada mais interessa. A gestão da caixa só entra em cena quando acende a luz do combustível. Ele só se preocupa quando a gasolina tá perto de acabar”.
Empreendedor de startup sabe que, neste jogo, velocidade é fundamental. Por um simples motivo: em algum canto do globo, tem uma outra pessoa construindo uma empresa igual à sua, provavelmente em um estágio mais avançado que o seu. Por isso, ele precisa aprender o mais rapidamente possível como ser a empresa mais eficiente na resolução do problema a que se propôs a resolver. Se na Velha Economia, ganhava o jogo quem tinha uma grande ideia, na Nova Economia, ganha quem aprende mais rápido.
Nesta lógica, todo dinheiro que estiver à disposição do empreendedor deve ser usado para atrair clientes para seu negócio e, a partir dos seus feedbacks, trabalhar na melhoria desse produto. Principalmente nos primeiros anos. Não faz sentido focar na geração de caixa. O foco está, de novo, em aprender o mais rápido possível. Nem que isso custe um caminhão de dinheiro.
Por isso, é normal que startups early stage queimem caixa. Isso é aceitável desde que ela esteja aprofundando o conhecimento em relação a seu consumidor e melhorando o produto para torná-lo mais competitivo. Tudo isso, claro, o mais rápido possível.
Isso só é possível porque vivemos, há alguns anos, um cenário de excesso de liquidez. Essa abundância vem do apetite a risco por parte de investidores que buscam retornos maiores que as baixíssimas taxas de juros que são praticadas mundo afora. Some-se a isso o desejo pelo novo, o ecossistema das startups é algo que gera em investidores uma sensação de “não sei bem o que é isso mas não posso ficar de fora!”. A combinação é perfeita para empreendedores surfarem a onda dos bolsos fundos.
3. Top Line x Bottom Line #Rentabilidade
“Nesta etapa, tem que crescer, ampliar base, não focar em rentabilidade. O ajuste vai acontecer mais a frente”.
A mesma lógica do caixa vale para a competência. Num cenário de excesso de liquidez, em que há dinheiro farto e disponível, o empreendedor tampouco se preocupa em dar lucro. O foco, novamente, está na expansão da base de clientes e do market share. Porque os investidores financiam esse crescimento, eles apostam que isso se pagará lá na frente. É por isso que você recebe todos os dias um cupom de desconto da Rappi e outro da Uber Eats, é por isso que todo dia tem promoção da 99 e da Uber. Eles estão se digladiando pela aquisição e retenção de clientes. Muito provavelmente, todos perdem dinheiro no curto prazo fazendo isso, mas, de novo, o foco está no longo prazo.
Para muitas startups de crescimento acelerado, a fase de tração “a qualquer custo” também tem como objetivo matar eventuais concorrentes. Nem todos os players tem funding abundante e acabam sendo asfixiados por este tipo de prática. De novo, em algum momento, a empresa precisa virar para a chave da rentabilidade. E é aqui que a coisa, muitas vezes, começa a desandar...
4. Modelo tradicionais não servem #Valuation
“Como vou calcular valuation de uma empresa que queima caixa, só dá prejuízo e que não se propõe a mudar isso no curto prazo?”
Modelos tradicionais de valuation não podem ser aplicados a startups. Por um simples motivo: a conta sempre vai dar zero.
O valor de uma startup é medido a partir de uma projeção de valor potencial baseado em números e uma pitada de story teling – ou o contrário disso. Na hora de valorar um negócio como esses, os fundos olham para três elementos: o empreendedor, o produto e o tamanho do mercado.
Costuma-se recorrer a um player do mesmo setor que tenha um valuation e dados financeiros públicos para se aplicar a lógica de múltiplos. Exemplo: vamos dizer que no seu IPO, o PagSeguro foi valorado a 1,5x TPV (referência hipotética) — ou seja, seu valor foi estimado em uma vez e meia o Total Payments Value. Todas as empresas do setor passam a ter uma referência e podem ser valoradas na mesma lógica, sempre se adequando a cada realidade. É como se fosse uma jurisprudência do valuation para aquele setor.
Mas uma startup que queima caixa e dá prejuízo pode valer algum dinheiro? A partir do momento que alguém paga, ela vale. De novo, a aposta é lá na frente.
5. Poucos e bons #CabecaDeInvestidor
“Investidor sabe que 3 startups em 10 vão vingar. E foca sua atenção e esforços nos cavalos vencedores”
Quando escolhe uma startup para investir, um investidor sabe que está fazendo uma aposta de risco. Para minimizar isso, ele costuma apostar nas pessoas que estão conduzindo o negócio. Esse é seu porto seguro. Startups falham o tempo todo, pessoas capacitadas sempre têm condições de resolver problemas – mesmo aqueles que ainda nem sonham que irão existir.
Ao mesmo tempo, o investidor sabe que a maior parte daquelas startups ficarão pelo caminho — cerca de 70% delas, para ser mais exato. É por isso que sua lógica é a de que ganhos de poucas startups vencedoras deverão ser tão grandiosos que pagarão por todo seu portfólio.
6. Bom de negócio, bom de fundraising #empreendedor
“O cara precisa ser bom de tocar negócio e bom de levantar dinheiro. Não tem outra saída”
Se o jogo é levantar dinheiro e gastar melhorando seu produto, a um bom empreendedor não basta ser um bom gestor de negócios. Ele também precisa ser muito bom em levantar novas rodadas de capital. Ou ficará pelo caminho.
Ok, entendi, mas ainda assim, em algum momento, essas startups terão que dar lucro e retorno aos seus acionistas, certo?!
Sim e não.
De fato, muitas delas já estão dando retornos massivos a seus acionistas. Principalmente àqueles que apostaram no início. Ganha o jogo quem viu valor antes dos demais. Entrar tarde em uma startup muitas vezes pode ser uma experiência parecida aquele jogo infantil da batata quente. Uma hora, ela queima e pode ser que seja na sua mão.
Agora, muitas delas não dão lucro e nem nunca darão. E aí realmente fica complicado a geração de valor. Não faz sentido uma empresa privada que seja deficitária para sempre. Ninguém vai topar pagar essa conta para sempre. Uma hora a conta vem. Por Renato Mendes - sócio da Organica, professor de marketing digital do Insper, mentor Scale Up da Endeavor Brasil e autor de “Mude ou Morra. .. Leia mais em epocanegocios 29/08/2019