O Brasil passou de 23º mais otimista no segundo trimestre de 2018 para o 5º lugar no ranking global no segundo semestre do mesmo ano, de acordo com o levantamento International Business Report (IBR) da Grant Thornton.
O estudo traz o grau de otimismo dos empresários quanto ao futuro dos negócios. Nesta última edição, O Brasil ficou atrás somente da Irlanda, Finlândia, Nova Zelândia e Índia.
Otimismo
Dos 5 mil empresários entrevistados, 39% dizem estar otimistas com os próximos 12 meses, uma queda de 15 pontos percentuais em relação à última pesquisa – a menor pontuação global de otimismo desde o quarto trimestre de 2016.
A queda se dá principalmente pela incerteza econômica, que cresceu 22% no terceiro trimestre de 2018 frente ao trimestre anterior. Essa incerteza vem em decorrência das tensões geopolíticas, como a guerra comercial entre Estados Unidos e China e a desaceleração econômica de alguns mercados avançados.
Do total de entrevistados, 47% sinalizam investimentos em novas instalações e 56% apostam em pesquisa e desenvolvimento.
A perspectiva de exportações registrou aumento de 3% do segundo trimestre de 2018 para o segundo semestre, chegando em 21%.
Dentre as causas citadas sobre a restrição do crescimento do país, 48% das respostas dizem respeito à falta de qualificação.
Brasil
O Brasil, juntamente com a Argentina, se destacam neste novo estudo com o aumento no otimismo. O índice na argentina subiu de 8% para 27%. Em território nacional, a alta foi ainda maior: de 28% para 66%.
“O Brasil é um país que atrai olhares de investidores estrangeiros e, com os planos do novo governo, a confiança no país aumentou”, afirma Daniel Maranhão, managing partner da Grant Thornton Brasil.
A expectativa de aumento de exportações no segundo semestre de 2018 foi de 35%, 15 pontos percentuais a mais em relação ao segundo trimestre.
A preocupação com a falta de profissionais qualificados em ocupar cargos que demandam habilidades digitais aumentou para 52% no Brasil, e investimentos em tecnologia já é considerado prioritário para 62%. Diana Cheng - Leia mais em moneytimes 29/01/2019
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