A empresa de investimentos XP continua pisando no acelerador – e abriu negociações para comprar a Rico, segunda maior corretora independente do país. A primeira do ranking é a própria XP.
Pelo que vem sendo negociado, a XP comprará 100% das ações da concorrente. A Rico foi criada há cinco anos pelos ex-sócios da corretora Link, vendida ao banco suíço UBS em 2010. A portuguesa Caixa Geral de Depósitos é a maior acionista da empresa.
A Rico, que funciona como uma plataforma online de investimentos, tem hoje cerca de 8 bilhões de reais sob custódia, e sua carteira de clientes, de 120 000 investidores, cresce 10% ao mês. Atualmente, a XP tem 200 000 clientes e cerca de 50 bilhões de reais sob custódia.
Procuradas, as empresas não comentaram. Tiago Lethbridge Leia mais em primeirolugaronline.exame 30/11/2016
30 novembro 2016
Movida pede registro de IPO na CVM
A JSL informou nesta quarta que sua controlada Movida apresentou pedido de registro de oferta pública de distribuição primária e secundária de ações
A JSL informou nesta quarta-feira, 30, por meio de Fato Relevante, que sua controlada Movida Participações apresentou pedido de registro de oferta pública de distribuição primária e secundária de ações.
A oferta foi aprovada em Assembleia Geral Extraordinária (AGE) da Movida nesta quarta.
O Conselho de Administração da JSL ainda vai definir a quantidade de ações da Movida detidas pela companhia que serão objeto da oferta secundária, além do preço de venda dos papéis.
Por conta da necessidade de alinhamento da política de divulgação de guidances da Movida com os procedimentos adotados por auditores independentes e outros consultores envolvidos na oferta, tanto a Movida quanto a JSL não divulgarão mais projeções sobre seus indicadores.Por Estadão Leia mais em estadão 30/11/2016
A JSL informou nesta quarta-feira, 30, por meio de Fato Relevante, que sua controlada Movida Participações apresentou pedido de registro de oferta pública de distribuição primária e secundária de ações.
A oferta foi aprovada em Assembleia Geral Extraordinária (AGE) da Movida nesta quarta.
O Conselho de Administração da JSL ainda vai definir a quantidade de ações da Movida detidas pela companhia que serão objeto da oferta secundária, além do preço de venda dos papéis.
Por conta da necessidade de alinhamento da política de divulgação de guidances da Movida com os procedimentos adotados por auditores independentes e outros consultores envolvidos na oferta, tanto a Movida quanto a JSL não divulgarão mais projeções sobre seus indicadores.Por Estadão Leia mais em estadão 30/11/2016
Cemig adquire Rio Minas Energia e Lepsa, do BTG, por R$ 201,9 milhões
A Cemig informou nesta quarta-feira que adquiriu a totalidade das ações da Rio Minas Energia Participações (RME) e da Luce Empreendimentos e Participações (Lepsa) detidas pelo banco BTG Pactual, pelo valor de R$ 201,9 milhões.
Com essa aquisição, a Cemig aumentou sua participação acionária na RME de 60,65% para 66,27%, mantendo 50% do capital votante da concessionária. Na Lepsa, a participação passou de 61,06% para 66,62%, também mantendo 50% do capital votante.
A RME e Lepsa eram subsidiárias integrais da Parati, veículo de investimento que tem participação societária na Light. Fonte Valoronline Leia mais em bol.uol 30/11/2016
Com essa aquisição, a Cemig aumentou sua participação acionária na RME de 60,65% para 66,27%, mantendo 50% do capital votante da concessionária. Na Lepsa, a participação passou de 61,06% para 66,62%, também mantendo 50% do capital votante.
A RME e Lepsa eram subsidiárias integrais da Parati, veículo de investimento que tem participação societária na Light. Fonte Valoronline Leia mais em bol.uol 30/11/2016
CSN conclui venda da Metalic Nordeste à Can-Pack por R$ 372,5 milhões
A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) informou, nesta quarta-feira, que concluiu a venda da fabricante de latas de aço Companhia Metalic Nordeste para a Can-Pack, por R$ 372,5 milhões à vista. O acordo havia sido anunciado em agosto.
O montante ainda está sujeito .. Leia mais em Valor Econômico 30/11/2016
O montante ainda está sujeito .. Leia mais em Valor Econômico 30/11/2016
Linx seguirá com estratégia de aquisições em 2017, diz diretor financeiro
A companhia de software para o varejo Linx seguirá com política de aquisições no próximo ano, apoiada em um caixa de 674 milhões de reais, conforme busca crescer em segmentos como o comércio eletrônico, além de aumentar a oferta de seu portfólio de produtos.
"Alguma coisa vai acontecer...aquisições, para nós, não são eventos especiais, fazem parte do nosso dia a dia", afirmou à Reuters o vice-presidente de finanças da Linx, Dennis Herszkowicz. Ele não deu detalhes sobre os possíveis alvos de aquisição da empresa, uma das maiores produtoras de software do país e líder no segmento voltado ao varejo.
Desde 2008, quando realizou sua primeira aquisição, a Linx já comprou 22 empresas em diferentes segmentos. O anúncio mais recente foi a companhia de tecnologia voltada a postos de combustíveis Intercamp, em novembro deste ano.
Uma das áreas que a empresa está buscando aumentar a presença é no varejo online, que em 2015 foi alvo de aquisições da Linx, com a compra por cerca de 111 milhões de reais das brasileiras Neemu e Chaordic, focadas em busca e sugestão de produtos em lojas na Internet.
"Sem dúvida não temos a mesma presença que temos em loja física, mas estamos trabalhando para recuperar esse tempo", disse Herszkowicz.
Em setembro, a Linx levantou 444 milhões de reais em uma oferta primária de ações (follow on).
"Levantar recursos como levantamos agora...é um movimento constante da empresa, porque há constantemente oportunidades de aquisições que vão preenchendo essas matrizes que temos", disse Herszkowicz.
De acordo com o executivo, a expectativa da companhia em 2017 é continuar crescendo também em receita. Ele não comentou detalhes, mas disse que as previsões de analistas são adequadas e "estão dentro da realidade".
Analistas do Itaú BBA, por exemplo, preveem crescimento anual de 10 por cento em 2016 e de 12 por cento em 2017 na receita líquida da Linx. Em 2015, a receita operacional líquida da companhia subiu 21,8 por cento, para cerca de 449 milhões de reais.
Herszkowicz afirmou que a companhia também sente os efeitos da recessão econômica em seu desempenho, mas que o impacto tem sido amortecido pela busca das empresas por soluções de ganho de eficiência e produtividade, além da estratégia da empresa de cobrar assinaturas por seus produtos e focar na segmentação.
Em relação a segmentos dentro da varejo, ele disse que desde 2015 as áreas que têm apresentado melhor desempenho dentro de seu portfólio são postos de combustíveis e lojas de conveniência, fármacos e redes de fast food.
NUVEM
Acompanhando uma tendência global do setor de software, a Linx está, gradualmente, apostando também em computação em nuvem como fonte de receita. A área na empresa compreende transações de cartões de crédito e débito e franquias, por exemplo.
De acordo com Herszkowicz, em 2013, ano do IPO da companhia, a receita recorrente com produtos de computação em nuvem era de 30 por cento. No terceiro trimestre de 2016, o percentual subiu para 45 por cento.
O executivo destacou que a migração para produtos de nuvem ocorre mais rapidamente em produtos periféricos, como um sistema de Business Intelligence, que, entre outras funções coleta e monitora informações para suporte a gestão de negócio. Já ferramentas mais complexas voltadas a áreas mais críticas têm um ritmo de migração mais lento pelos clientes.
"O custo é muito mais alto e o risco é muito maior por causa da criticidade do serviço", afirmou, citando a chance de a empresa ter um sistema POS (sistema voltado para a operação do ponto de venda) na nuvem e a conexão cair, o que afetaria o processo de venda da mercadoria. Por Paula Arend Laier e Natalia Scalzaretto (Reuters) - Leia mais em yahoo 30/11/2016
"Alguma coisa vai acontecer...aquisições, para nós, não são eventos especiais, fazem parte do nosso dia a dia", afirmou à Reuters o vice-presidente de finanças da Linx, Dennis Herszkowicz. Ele não deu detalhes sobre os possíveis alvos de aquisição da empresa, uma das maiores produtoras de software do país e líder no segmento voltado ao varejo.
Desde 2008, quando realizou sua primeira aquisição, a Linx já comprou 22 empresas em diferentes segmentos. O anúncio mais recente foi a companhia de tecnologia voltada a postos de combustíveis Intercamp, em novembro deste ano.
Uma das áreas que a empresa está buscando aumentar a presença é no varejo online, que em 2015 foi alvo de aquisições da Linx, com a compra por cerca de 111 milhões de reais das brasileiras Neemu e Chaordic, focadas em busca e sugestão de produtos em lojas na Internet.
"Sem dúvida não temos a mesma presença que temos em loja física, mas estamos trabalhando para recuperar esse tempo", disse Herszkowicz.
Em setembro, a Linx levantou 444 milhões de reais em uma oferta primária de ações (follow on).
"Levantar recursos como levantamos agora...é um movimento constante da empresa, porque há constantemente oportunidades de aquisições que vão preenchendo essas matrizes que temos", disse Herszkowicz.
De acordo com o executivo, a expectativa da companhia em 2017 é continuar crescendo também em receita. Ele não comentou detalhes, mas disse que as previsões de analistas são adequadas e "estão dentro da realidade".
Analistas do Itaú BBA, por exemplo, preveem crescimento anual de 10 por cento em 2016 e de 12 por cento em 2017 na receita líquida da Linx. Em 2015, a receita operacional líquida da companhia subiu 21,8 por cento, para cerca de 449 milhões de reais.
Herszkowicz afirmou que a companhia também sente os efeitos da recessão econômica em seu desempenho, mas que o impacto tem sido amortecido pela busca das empresas por soluções de ganho de eficiência e produtividade, além da estratégia da empresa de cobrar assinaturas por seus produtos e focar na segmentação.
Em relação a segmentos dentro da varejo, ele disse que desde 2015 as áreas que têm apresentado melhor desempenho dentro de seu portfólio são postos de combustíveis e lojas de conveniência, fármacos e redes de fast food.
NUVEM
Acompanhando uma tendência global do setor de software, a Linx está, gradualmente, apostando também em computação em nuvem como fonte de receita. A área na empresa compreende transações de cartões de crédito e débito e franquias, por exemplo.
De acordo com Herszkowicz, em 2013, ano do IPO da companhia, a receita recorrente com produtos de computação em nuvem era de 30 por cento. No terceiro trimestre de 2016, o percentual subiu para 45 por cento.
O executivo destacou que a migração para produtos de nuvem ocorre mais rapidamente em produtos periféricos, como um sistema de Business Intelligence, que, entre outras funções coleta e monitora informações para suporte a gestão de negócio. Já ferramentas mais complexas voltadas a áreas mais críticas têm um ritmo de migração mais lento pelos clientes.
"O custo é muito mais alto e o risco é muito maior por causa da criticidade do serviço", afirmou, citando a chance de a empresa ter um sistema POS (sistema voltado para a operação do ponto de venda) na nuvem e a conexão cair, o que afetaria o processo de venda da mercadoria. Por Paula Arend Laier e Natalia Scalzaretto (Reuters) - Leia mais em yahoo 30/11/2016
Decolar.com negocia com bancos fazer IPO na Nasdaq em 2017, dizem fontes
O site de reservas de viagens Decolar.com está seguindo adiante com os planos de fazer uma oferta pública inicial de ações (IPO) na bolsa norte-americana Nasdaq no próximo ano, afirmaram três fontes com conhecimento do plano.
O fundo de hedge norte-americano Tiger Global Management, que detém 60 por cento da Decolar.com, está liderando o plano com base na avaliação de que a empresa de 17 anos de idade está suficientemente estabelecida e bem reconhecida para abrir seu capital, afirmaram as fontes.
A empresa é considera como um unicórnio, termo dado para empresas de capital fechado da área de tecnologia com valor de mercado acima de 1 bilhão de dólares. Tais companhias são raras na América Latina. A Decolar está presente em cerca de uma dezena de países latino-americanos por meio do site em espanhol Despegar.com e da página em português Decolar.com.
Segundo as fontes, a Decolar.com ainda tem que contratar bancos de investimentos para assessorá-la no IPO. Conversas com alguns deles já ocorreram. Uma das fontes afirmou que Citigroup, Morgan Stanley e JPMorgan Chase são candidatos potenciais para assumir o papel de assessores da empresa na operação. A fonte acrescentou que um banco brasileiro também é candidato.
Um representante da Decolar confirmou o plano do IPO para o próximo ano, que provavelmente deve ocorrer durante o segundo semestre, mas não comentou sobre a negociação com os bancos. Representantes do Tiger Global Management não comentara o assunto, assim como os bancos.
Segundo a primeira fonte, a Decolar.com tinha 3,5 bilhões de dólares em reservas brutas no ano passado, das quais 40 por cento geradas no Brasil. Esse volume é cerca de 10 vezes maior que a receita da operadora de turismo CVC, maior empresa do setor listada no país.
Os outros acionistas da Decolar são a agência de viagens norte-americana Expedia, que investiu 270 milhões de dólares no ano passado por uma participação de menos de 20 por cento, e as empresas de investimentos General Atlantic, Sequoia Capital, Insight Venture Partners e Accel Partners Management. O investimento da Expedia avaliou a Decolar.com como valendo 1,4 bilhão de reais, afirmaram as fontes.
Apesar de ter sede em Buenos Aires, onde a empresa usa a marca Despegar.com, a Decolar tem forte presença no Brasil. A companhia foi criada em 1999 pelo empresário Roberto Souviron.
A Tiger uma das maiores investidoras em empresas de tecnologia no Brasil, com participações em empresas financeiras como Nubank e a empresa de comércio eletrônico N2com Internet, conhecida pela marca de varejo online Netshoes. Por Tatiana Bautzer e Guillermo Parra-Bernal e Liana B. Baker Reuter s Leia mais em yahoo 30/11/2016
O fundo de hedge norte-americano Tiger Global Management, que detém 60 por cento da Decolar.com, está liderando o plano com base na avaliação de que a empresa de 17 anos de idade está suficientemente estabelecida e bem reconhecida para abrir seu capital, afirmaram as fontes.
A empresa é considera como um unicórnio, termo dado para empresas de capital fechado da área de tecnologia com valor de mercado acima de 1 bilhão de dólares. Tais companhias são raras na América Latina. A Decolar está presente em cerca de uma dezena de países latino-americanos por meio do site em espanhol Despegar.com e da página em português Decolar.com.
Segundo as fontes, a Decolar.com ainda tem que contratar bancos de investimentos para assessorá-la no IPO. Conversas com alguns deles já ocorreram. Uma das fontes afirmou que Citigroup, Morgan Stanley e JPMorgan Chase são candidatos potenciais para assumir o papel de assessores da empresa na operação. A fonte acrescentou que um banco brasileiro também é candidato.
Um representante da Decolar confirmou o plano do IPO para o próximo ano, que provavelmente deve ocorrer durante o segundo semestre, mas não comentou sobre a negociação com os bancos. Representantes do Tiger Global Management não comentara o assunto, assim como os bancos.
Segundo a primeira fonte, a Decolar.com tinha 3,5 bilhões de dólares em reservas brutas no ano passado, das quais 40 por cento geradas no Brasil. Esse volume é cerca de 10 vezes maior que a receita da operadora de turismo CVC, maior empresa do setor listada no país.
Os outros acionistas da Decolar são a agência de viagens norte-americana Expedia, que investiu 270 milhões de dólares no ano passado por uma participação de menos de 20 por cento, e as empresas de investimentos General Atlantic, Sequoia Capital, Insight Venture Partners e Accel Partners Management. O investimento da Expedia avaliou a Decolar.com como valendo 1,4 bilhão de reais, afirmaram as fontes.
Apesar de ter sede em Buenos Aires, onde a empresa usa a marca Despegar.com, a Decolar tem forte presença no Brasil. A companhia foi criada em 1999 pelo empresário Roberto Souviron.
A Tiger uma das maiores investidoras em empresas de tecnologia no Brasil, com participações em empresas financeiras como Nubank e a empresa de comércio eletrônico N2com Internet, conhecida pela marca de varejo online Netshoes. Por Tatiana Bautzer e Guillermo Parra-Bernal e Liana B. Baker Reuter s Leia mais em yahoo 30/11/2016
XP Investimentos inicia preparativos para IPO em 2017
A XP Investimentos, terceira maior corretora do país em volume de negociação de ações, começou os preparativos para fazer um IPO, segundo duas pessoas com conhecimento direto do assunto.
A XP, que tem a General Atlantic como acionista, está ajustando sua estrutura corporativa para fazer a oferta pública de ações no próximo ano, provavelmente no segundo semestre, segundo as pessoas, que pediram anonimato porque as decisões não são públicas. Os recursos da venda de ações vão ser usados para investimentos e para financiar o crescimento da companhia, disseram as pessoas. A General Atlantic pode vender uma fatia da sua participação na corretora durante o processo de IPO.
Por meio de sua assessoria de imprensa, a XP disse que "não tem planos nesse sentido no momento". A General Atlantic preferiu não comentar.
A XP tem crescido enquanto seus concorrentes reduzem o tamanho. A corretora busca licença para atuar como banco no Brasil e promove expansões em Nova York, Miami e Genebra. A XP respondeu por 10,8% do volume de ações negociadas no Brasil nos 3 primeiros trimestres do ano, acima dos 9,9% do mesmo período de 2015, segundo dados compilados pelas maiores corretoras do país.
"Cerca de 95% do nosso fluxo de trading é de investidores locais e 35% é do varejo", disse Carlos Ferreira, sócio da XP responsável pela corretora brasileira, em entrevista anteriormente neste ano.
"Temos investido em educação para consumidores de varejo e também fornecido novas tecnologias e plataformas de negociação, como o celular"
Título em inglês: Brazil's Third-Biggest Brokerage Said to Be Preparing for IPO Cristiane Lucchesi
(Bloomberg) -- Leia mais em bol.uol 30/11/2016
A XP, que tem a General Atlantic como acionista, está ajustando sua estrutura corporativa para fazer a oferta pública de ações no próximo ano, provavelmente no segundo semestre, segundo as pessoas, que pediram anonimato porque as decisões não são públicas. Os recursos da venda de ações vão ser usados para investimentos e para financiar o crescimento da companhia, disseram as pessoas. A General Atlantic pode vender uma fatia da sua participação na corretora durante o processo de IPO.
Por meio de sua assessoria de imprensa, a XP disse que "não tem planos nesse sentido no momento". A General Atlantic preferiu não comentar.
A XP tem crescido enquanto seus concorrentes reduzem o tamanho. A corretora busca licença para atuar como banco no Brasil e promove expansões em Nova York, Miami e Genebra. A XP respondeu por 10,8% do volume de ações negociadas no Brasil nos 3 primeiros trimestres do ano, acima dos 9,9% do mesmo período de 2015, segundo dados compilados pelas maiores corretoras do país.
"Cerca de 95% do nosso fluxo de trading é de investidores locais e 35% é do varejo", disse Carlos Ferreira, sócio da XP responsável pela corretora brasileira, em entrevista anteriormente neste ano.
"Temos investido em educação para consumidores de varejo e também fornecido novas tecnologias e plataformas de negociação, como o celular"
Título em inglês: Brazil's Third-Biggest Brokerage Said to Be Preparing for IPO Cristiane Lucchesi
(Bloomberg) -- Leia mais em bol.uol 30/11/2016
Fintech recebe aporte e transforma seus fundadores nos bilionários mais jovens do mundo
A Stripe acaba de levantar uma nova rodada de financiamento que eleva o valor da empresa para US$9 bilhões, consolidando-a como um importante player no cenário de fintechs de pagamentos digitais e anuncia, com isso, um possível IPO.
A CapitalG, o braço de investimento de última geração da Alphabet e a empresa de capital de risco General Catalyst Partners, lideraram a rodada de US$150 milhões, com a participação de investidores já existentes, incluindo a Sequoia Capital. Antes deste aporte, a startup era avaliada em US$5 bilhões e, até o momento, já arrecadou mais de US$450 milhões em investimentos.
“A avaliação da empresa é uma reflexão sobre seu tamanho, escala, rentabilidade potencial e um tamanho de mercado ilimitado”, disse o diretor geral da Catalyst, Hemant Taneja, comparando a Stripe com a Amazon Web Services, o negócio de computação em nuvem da Amazon.com que fatura mais de US$2 bilhões em receita trimestral. “Se AWS é a pilha para a computação, Stripe é a pilha para o comércio”.
A Stripe também obteve crédito rotativo de US$250 milhões da JPMorgan Chase & Co., Goldman Sachs Group, Morgan Stanley e Barclays Plc, de acordo com pessoas familiarizadas com o financiamento, diz a Bloomberg.
“Adotar uma linha de crédito sugere que a empresa está possivelmente levantando capital em um IPO em um futuro não muito distante”, disse Jay Ritter, professor de finanças no Universidade da Flórida. “A Stripe é obviamente grande o suficiente para atrair investidores do mercado público e cobrir os custos fixos de ir público e ser uma empresa de capital aberto”.
Bilionários
De acordo com a Forbes, os irmãos Patrick Collison e John Collison, fundadores da Stripe, encabeçam a seleta lista de bilionários mais jovens do mundo. De acordo com o ranking, John, o presidente da empresa e mais novo dos irmãos- que têm um patrimônio líquido de pelo menos US$1,1 bilhão cada -, é aos 26 anos o bilionário que fez sua própria fortuna mais jovem do mundo.
John é apenas dois meses mais novo que o até então, topo da lista, Evan Spiegel (CEO do Snapchat), que também tem 26 anos. O CEO da Stripe, Patrick Collison, de 28 anos, e o cofundador do Snapchat, Bobby Murphy, da mesma idade, são os outros únicos bilionários que fizeram sua própria fortuna com menos de 30 anos, segundo a Forbes.
A mais jovem bilionária do mundo é a norueguesa Alexandra Andresen, de 20 anos, que herdou uma participação de 42% na empresa de investimentos da família, a Ferd, junto com sua irmã, também bilionária, Katharina Andresen, de 21 anos. As irmãs têm uma fortuna de US$ 1,2 bilhão. Por Marystela Barbosa Leia mais em startupi 30/11/2016
A CapitalG, o braço de investimento de última geração da Alphabet e a empresa de capital de risco General Catalyst Partners, lideraram a rodada de US$150 milhões, com a participação de investidores já existentes, incluindo a Sequoia Capital. Antes deste aporte, a startup era avaliada em US$5 bilhões e, até o momento, já arrecadou mais de US$450 milhões em investimentos.
“A avaliação da empresa é uma reflexão sobre seu tamanho, escala, rentabilidade potencial e um tamanho de mercado ilimitado”, disse o diretor geral da Catalyst, Hemant Taneja, comparando a Stripe com a Amazon Web Services, o negócio de computação em nuvem da Amazon.com que fatura mais de US$2 bilhões em receita trimestral. “Se AWS é a pilha para a computação, Stripe é a pilha para o comércio”.
A Stripe também obteve crédito rotativo de US$250 milhões da JPMorgan Chase & Co., Goldman Sachs Group, Morgan Stanley e Barclays Plc, de acordo com pessoas familiarizadas com o financiamento, diz a Bloomberg.
“Adotar uma linha de crédito sugere que a empresa está possivelmente levantando capital em um IPO em um futuro não muito distante”, disse Jay Ritter, professor de finanças no Universidade da Flórida. “A Stripe é obviamente grande o suficiente para atrair investidores do mercado público e cobrir os custos fixos de ir público e ser uma empresa de capital aberto”.
Bilionários
De acordo com a Forbes, os irmãos Patrick Collison e John Collison, fundadores da Stripe, encabeçam a seleta lista de bilionários mais jovens do mundo. De acordo com o ranking, John, o presidente da empresa e mais novo dos irmãos- que têm um patrimônio líquido de pelo menos US$1,1 bilhão cada -, é aos 26 anos o bilionário que fez sua própria fortuna mais jovem do mundo.
John é apenas dois meses mais novo que o até então, topo da lista, Evan Spiegel (CEO do Snapchat), que também tem 26 anos. O CEO da Stripe, Patrick Collison, de 28 anos, e o cofundador do Snapchat, Bobby Murphy, da mesma idade, são os outros únicos bilionários que fizeram sua própria fortuna com menos de 30 anos, segundo a Forbes.
A mais jovem bilionária do mundo é a norueguesa Alexandra Andresen, de 20 anos, que herdou uma participação de 42% na empresa de investimentos da família, a Ferd, junto com sua irmã, também bilionária, Katharina Andresen, de 21 anos. As irmãs têm uma fortuna de US$ 1,2 bilhão. Por Marystela Barbosa Leia mais em startupi 30/11/2016
Italiana Enel compra elétrica Celg-D por R$ 2,187 bilhões
Companhia italiana adquiriu cerca de 95 por cento das ações da distribuidora de eletricidade goiana
Compra da Celg: lance em leilão representou um ágio de 28 por cento ante o preço mínimo estabelecido para a licitação
A elétrica italiana Enel foi a única a apresentar proposta no leilão de privatização da distribuidora de eletricidade goiana Celg-D, da Eletrobras, e arrematou cerca de 95 por cento das ações da empresa por 2,187 bilhões de reais, o que representou um ágio de 28 por cento ante o preço mínimo estabelecido para a licitação realizada nesta quarta-feira na BM&FBovespa, em São Paulo. Reuters Leia mais em exame 30/11/2016
=========
MME: Leilão da Celg D prova que Brasil voltou a atrair estrangeiros
O sucesso do leilão de privatização da Celg Distribuição (Celg D) é um “momento histórico” não só para o setor elétrico, mas para todo o país, disse nesta quarta-feira Paulo Pedrosa, secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia (MME), em coletiva de imprensa depois do leilão.
"Estamos de novo atraindo investidores sólidos e globais para m ... Por Camila Maia e Victória Mantoan | Leia mais em Valor Econômico 30/11/2016
Compra da Celg: lance em leilão representou um ágio de 28 por cento ante o preço mínimo estabelecido para a licitação
A elétrica italiana Enel foi a única a apresentar proposta no leilão de privatização da distribuidora de eletricidade goiana Celg-D, da Eletrobras, e arrematou cerca de 95 por cento das ações da empresa por 2,187 bilhões de reais, o que representou um ágio de 28 por cento ante o preço mínimo estabelecido para a licitação realizada nesta quarta-feira na BM&FBovespa, em São Paulo. Reuters Leia mais em exame 30/11/2016
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MME: Leilão da Celg D prova que Brasil voltou a atrair estrangeiros
O sucesso do leilão de privatização da Celg Distribuição (Celg D) é um “momento histórico” não só para o setor elétrico, mas para todo o país, disse nesta quarta-feira Paulo Pedrosa, secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia (MME), em coletiva de imprensa depois do leilão.
"Estamos de novo atraindo investidores sólidos e globais para m ... Por Camila Maia e Victória Mantoan | Leia mais em Valor Econômico 30/11/2016
Cade aprova compra de unidades da Odebrecht Utilities pela CSA
Empresas na operação tê como foco sistemas de água e esgoto de usina siderúrgica
O Conselho Administrativo de Defesa da Econômica (Cade) aprovou a compra de ativos de uma unidade do grupo Odebrecht no Brasil pela Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), segundo despacho publicado nesta terça-feira pelo órgão de defesa da competição.
A transação envolve a compra da Ecosteel Águas e da Ecosteel Efluentes, que fazem parte da Odebrecht Utilities, pela CSA, que já detém 5 por cento da primeira empresa, segundo documentação disponibilizada pelo Cade, que aprovou o negócio sem restrições.
Tanto a Ecosteel Águas quanto a Ecosttel Efluentes têm como foco sistemas de água e esgoto da usina siderúrgica da CSA no Rio de Janeiro.
Segundo a CSA, a empresa agora está operando os serviços de tratamento de água e esgoto da usina, que "aproveitou a boa oportunidade" com a compra dos ativos.
O prazo para a conclusão da operação está previsto para dezembro, afirmou a CSA, sem comentar o valor do negócio. Reuters Leia mais em DCI 29/11/2016
O Conselho Administrativo de Defesa da Econômica (Cade) aprovou a compra de ativos de uma unidade do grupo Odebrecht no Brasil pela Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), segundo despacho publicado nesta terça-feira pelo órgão de defesa da competição.
A transação envolve a compra da Ecosteel Águas e da Ecosteel Efluentes, que fazem parte da Odebrecht Utilities, pela CSA, que já detém 5 por cento da primeira empresa, segundo documentação disponibilizada pelo Cade, que aprovou o negócio sem restrições.
Tanto a Ecosteel Águas quanto a Ecosttel Efluentes têm como foco sistemas de água e esgoto da usina siderúrgica da CSA no Rio de Janeiro.
Segundo a CSA, a empresa agora está operando os serviços de tratamento de água e esgoto da usina, que "aproveitou a boa oportunidade" com a compra dos ativos.
O prazo para a conclusão da operação está previsto para dezembro, afirmou a CSA, sem comentar o valor do negócio. Reuters Leia mais em DCI 29/11/2016
Privatização de Congonhas volta ao radar do governo
Pressionado por medidas para deslanchar a economia do país, governo Temer quer ampliar as privatizações
Em resposta à pressão política e empresarial crescente para a adoção de medidas que reanimem a economia brasileira, a equipe econômica quer acelerar as privatizações e concessões com a inclusão de outros aeroportos de maior tráfego aéreo, como Congonhas, em São Paulo. Essa ideia já tinha sido defendida pelo presidente Michel Temer em julho, mas acabou sendo abandonada depois.
Depois da votação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) do teto do gasto em primeiro turno no Senado, a estratégia do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, é também avançar na aprovação de medidas trabalhistas de terceirização e flexibilização de horas de trabalho para aumentar a produtividade no País.
Estão descartadas medidas de renovação de incentivos fiscais e subsídios. Mas a Fazenda não vai aumentar tributos ou retirar desonerações enquanto a economia ainda estiver em queda, segundo apurou o Broadcast, sistema de informações em tempo real do Grupo Estado.
A equipe encomendou ao presidente Temer que o envio ao Congresso de uma proposta “robusta” de reforma da Previdência seja feito o mais rápido possível. Há expectativa de que o texto seja apresentado às centrais ainda esta semana.
Às vésperas da divulgação do resultado do Produto Interno Bruto (PIB) e com sinais de demora da retomada do crescimento, as críticas à política focada no ajuste fiscal se intensificaram dentro e fora do governo.
A pressão aumentou depois que o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), defendeu que Temer adote uma política econômica para a redução dos juros e a retomada do crescimento.
Fazendo coro à insatisfação de aliados políticos, entre eles o PSDB, Renan advertiu que os empresários brasileiros estão “desesperados” e o governo precisa adotar uma agenda em favor do crescimento.
Agenda
Além de defender um maior protagonismo do PSDB no governo para o enfrentamento da transição econômica até as próximas eleições, Renan vai patrocinar no próximo dia 13 um jantar com os empresários para buscar acelerar a agenda pró-crescimento.
O Ministério da Fazenda vê com naturalidade, segundo interlocutores, a demanda por novas medidas, mas o entendimento é de que “hiperativismo” da equipe anterior não é o caminho, porque só resultou em aumento de gastos.
O foco, disse um integrante da equipe econômica, é tomar ações que não prejudiquem a própria recuperação do PIB. “Os políticos esquecem que medidas que comprometem o ajuste fiscal foram feitas durante o últimos cinco anos e terminou nessa crise”, avaliou.
Para a Fazenda, não adianta o governo voltar atrás e adotar medidas contraditórias. “O que precisa ser feito é melhorar a produtividade da economia”, ressaltou.
O aumento dos esforços para a aceleração projetos de concessão é visto como essencial. A inclusão de novos aeroportos poderá trazer investimentos e gerar resultados muito rápidos.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. Leia mais em exame 30/11/2016
Em resposta à pressão política e empresarial crescente para a adoção de medidas que reanimem a economia brasileira, a equipe econômica quer acelerar as privatizações e concessões com a inclusão de outros aeroportos de maior tráfego aéreo, como Congonhas, em São Paulo. Essa ideia já tinha sido defendida pelo presidente Michel Temer em julho, mas acabou sendo abandonada depois.
Depois da votação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) do teto do gasto em primeiro turno no Senado, a estratégia do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, é também avançar na aprovação de medidas trabalhistas de terceirização e flexibilização de horas de trabalho para aumentar a produtividade no País.
Estão descartadas medidas de renovação de incentivos fiscais e subsídios. Mas a Fazenda não vai aumentar tributos ou retirar desonerações enquanto a economia ainda estiver em queda, segundo apurou o Broadcast, sistema de informações em tempo real do Grupo Estado.
A equipe encomendou ao presidente Temer que o envio ao Congresso de uma proposta “robusta” de reforma da Previdência seja feito o mais rápido possível. Há expectativa de que o texto seja apresentado às centrais ainda esta semana.
Às vésperas da divulgação do resultado do Produto Interno Bruto (PIB) e com sinais de demora da retomada do crescimento, as críticas à política focada no ajuste fiscal se intensificaram dentro e fora do governo.
A pressão aumentou depois que o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), defendeu que Temer adote uma política econômica para a redução dos juros e a retomada do crescimento.
Fazendo coro à insatisfação de aliados políticos, entre eles o PSDB, Renan advertiu que os empresários brasileiros estão “desesperados” e o governo precisa adotar uma agenda em favor do crescimento.
Agenda
Além de defender um maior protagonismo do PSDB no governo para o enfrentamento da transição econômica até as próximas eleições, Renan vai patrocinar no próximo dia 13 um jantar com os empresários para buscar acelerar a agenda pró-crescimento.
O Ministério da Fazenda vê com naturalidade, segundo interlocutores, a demanda por novas medidas, mas o entendimento é de que “hiperativismo” da equipe anterior não é o caminho, porque só resultou em aumento de gastos.
O foco, disse um integrante da equipe econômica, é tomar ações que não prejudiquem a própria recuperação do PIB. “Os políticos esquecem que medidas que comprometem o ajuste fiscal foram feitas durante o últimos cinco anos e terminou nessa crise”, avaliou.
Para a Fazenda, não adianta o governo voltar atrás e adotar medidas contraditórias. “O que precisa ser feito é melhorar a produtividade da economia”, ressaltou.
O aumento dos esforços para a aceleração projetos de concessão é visto como essencial. A inclusão de novos aeroportos poderá trazer investimentos e gerar resultados muito rápidos.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. Leia mais em exame 30/11/2016
Cade pede mudança na fusão entre Cetip e BM&FBovespa
A superintendência do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) recomendou a adoção de algumas medidas na fusão entre BM&FBovespa e Cetip para que a operação não traga problemas concorrenciais. Caberá ao tribunal do órgão avaliar a adoção desses chamados "remédios".
Em seu parecer, o Cade demonstra uma preocupação central, a abertura do mercado a concorrentes. "Há indícios de que a BVMF continua se utilizando de seu poder de mercado para impedir a entrada de concorrentes no mercado (como, por exemplo, a ATS), se recusando a contratar com o concorrente e estabelecendo tarifas altas para espremer a sua margem de lucro", diz o texto.
Em setembro, o Cade abriu um inquérito administrativo para analisar possíveis infrações à ordem econômica pela BM&FBovespa. O processo foi aberto a partir de uma queixa feita pela ATS Brasil e pela Americas Clearing System, empresas que têm planos de construir uma bolsa de valores alternativa no Brasil, mas que tiveram seu pedido de registro negado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
No parecer divulgado ontem, o Cade afirma que já houve quatro tentativas de concorrentes da BM&FBovespa entrarem neste mercado, mas que só duas ainda estão em curso.
Para o Cade, é principalmente por meio de sua infraestrutura de serviços de depositária que a BM&FBovespa e a Cetip tem poder de evitar a entrada de rivais.
Apesar de afirmar que existem riscos concorrenciais, o Cade diz que reprovar a fusão seria desproporcional, já que alguns "remédios" podem ser adotados para evitar os problemas e preservar efeitos positivos que a transação pode trazer aos usuários.
O parecer do Cade traz uma análise das possíveis medidas que poderão ser adotadas, mas essa parte do documento não é aberta ao público. O trecho do documento que trata dos potenciais benefícios que a fusão pode gerar para os clientes também não pode ser acessado.
O Cade diz que é preciso esclarecer em qual prazo os usuários dos serviços da BM&FBovespa e da Cetip sentiriam os efeitos das sinergias. O órgão questiona a falta de clareza sobre o usufruto desses benefícios em um prazo menor do que dois anos.
Os clientes de ambas as empresas não se manifestaram contrários à fusão, mas demonstraram preocupação quanto à política de preços da nova empresa. Eles também ressaltaram que a transação traz eficiências.
Anteontem, em encontro com jornalistas, Gilson Finkelsztain, presidente da Cetip, havia afirmado que acreditava que o Cade exigiria a adoção de algum tipo de "remédio comportamental" para evitar problemas de concorrência decorrentes da fusão.
Ele citou entre as possíveis exigências do Cade a abertura da clearing para concorrentes, além de medidas que zelassem pela parte técnica e de inovação da companhia resultante da união. A transação foi anunciada no dia 8 de abril. - Valor Econômico Leia mais em portal.newsnet 30/11/2016
Em seu parecer, o Cade demonstra uma preocupação central, a abertura do mercado a concorrentes. "Há indícios de que a BVMF continua se utilizando de seu poder de mercado para impedir a entrada de concorrentes no mercado (como, por exemplo, a ATS), se recusando a contratar com o concorrente e estabelecendo tarifas altas para espremer a sua margem de lucro", diz o texto.
Em setembro, o Cade abriu um inquérito administrativo para analisar possíveis infrações à ordem econômica pela BM&FBovespa. O processo foi aberto a partir de uma queixa feita pela ATS Brasil e pela Americas Clearing System, empresas que têm planos de construir uma bolsa de valores alternativa no Brasil, mas que tiveram seu pedido de registro negado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
No parecer divulgado ontem, o Cade afirma que já houve quatro tentativas de concorrentes da BM&FBovespa entrarem neste mercado, mas que só duas ainda estão em curso.
Para o Cade, é principalmente por meio de sua infraestrutura de serviços de depositária que a BM&FBovespa e a Cetip tem poder de evitar a entrada de rivais.
Apesar de afirmar que existem riscos concorrenciais, o Cade diz que reprovar a fusão seria desproporcional, já que alguns "remédios" podem ser adotados para evitar os problemas e preservar efeitos positivos que a transação pode trazer aos usuários.
O parecer do Cade traz uma análise das possíveis medidas que poderão ser adotadas, mas essa parte do documento não é aberta ao público. O trecho do documento que trata dos potenciais benefícios que a fusão pode gerar para os clientes também não pode ser acessado.
O Cade diz que é preciso esclarecer em qual prazo os usuários dos serviços da BM&FBovespa e da Cetip sentiriam os efeitos das sinergias. O órgão questiona a falta de clareza sobre o usufruto desses benefícios em um prazo menor do que dois anos.
Os clientes de ambas as empresas não se manifestaram contrários à fusão, mas demonstraram preocupação quanto à política de preços da nova empresa. Eles também ressaltaram que a transação traz eficiências.
Anteontem, em encontro com jornalistas, Gilson Finkelsztain, presidente da Cetip, havia afirmado que acreditava que o Cade exigiria a adoção de algum tipo de "remédio comportamental" para evitar problemas de concorrência decorrentes da fusão.
Ele citou entre as possíveis exigências do Cade a abertura da clearing para concorrentes, além de medidas que zelassem pela parte técnica e de inovação da companhia resultante da união. A transação foi anunciada no dia 8 de abril. - Valor Econômico Leia mais em portal.newsnet 30/11/2016
Quebramos!
Não são apenas os Estados que estão quebrados e, por essa razão, alguns já atrasam o pagamento dos salários dos funcionários. A União também quebrou, embora ainda não deixe de honrar os vencimentos dos servidores federais. A diferença é que a União, ao contrário dos governos estaduais, pode emitir títulos, a um custo elevado, e levantar os recursos necessários ao pagamento de suas obrigações.
A tragédia fiscal brasileira é resultado de décadas de expansão do gasto público, justificada, em grande medida, pela necessidade de se cumprir o pacto social inscrito na Constituição de 1988. Nos últimos 25 anos, período que compreende as gestões dos governos democraticamente eleitos pós-ditadura militar, a despesa cresceu, em média, 6% ao ano em termos reais, isto é, acima da variação da inflação. Mas foi entre 2008 e 2015, na fase de predomínio de Dilma Rousseff no rumo das gestões petistas, primeiro como ministra-chefe da Casa Civil, depois como presidente (a partir de 2011), que a coisa desandou de vez.
Naqueles oito anos, a receita total do governo federal cresceu 14,5% em termos reais, enquanto a despesa avançou 51%. Para acomodar essa diferença, a dívida bruta do setor público saltou de R$ 1,7 trilhão em 2008 para R$ 3,9 trilhões em 2015. Nesse período, a despesa primária (que não inclui o gasto com juros da dívida) aumentou o equivalente a quase três pontos percentuais do Produto Interno Bruto (PIB) - para 19,5% do PIB em 2015; em 1991, estava em 10,8% do PIB.
União só não atrasa salários porque toma dívida no mercado
Em 2008, o Brasil vivia seu melhor momento em décadas. Ganhou o grau de investimento (o selo de bom pagador) das agências de classificação de risco, um marco na superação da crise da dívida que castigava a economia desde 1982; o PIB se expandia a um ritmo superior a 5%; a inflação estava razoavelmente sob controle.
O advento da crise financeira mundial em meados de setembro daquele ano, quando o banco americano Lehman Brothers quebrou, fez com que os economistas heterodoxos do governo, liderados por Dilma, ganhassem um argumento para começar a mudar a política econômica com a qual nunca conviveram bem: com a parada súbita da atividade no último trimestre de 2008, era preciso aumentar a demanda do setor público para estimular a economia, ou seja, abrir o cofre do Tesouro e gastar. Tecnicamente, a ideia era aproveitar a margem de manobra que havia na área fiscal para pôr em prática uma política anticíclica.
Assim foi feito em 2009, quando o Brasil passou por uma rápida recessão. Ocorre que os fundamentos na ocasião eram tão robustos que o expansionismo fiscal poderia ter se limitado àquele ano, mas não: obcecado com a ideia de eleger sua sucessora, que nunca tinha disputado uma eleição na vida, o então presidente Lula mandou a turma continuar elevando os gastos - é isso o que explica o crescimento de 7,5% do PIB em 2010, muito acima do potencial do país.
Um dado assombra: de 2007 a 2015, o crescimento real da despesa primária do governo central (56%) foi o triplo da elevação do PIB (18%). É o que faz alguns economistas afirmarem que o Estado brasileiro não cabe dentro do PIB do país. Em resumo, a ruína provocada pelos governos Lula e Dilma tem três explicações: o governo aumentou os gastos não obrigatórios de forma irresponsável e, mesmo alertado, não tomou nenhuma medida para enfrentar o crescente déficit da previdência social, antes, pelo contrário, adotou política de correção do salário mínimo que agravou sobremaneira o problema.
Os brasileiros enfrentam agora as consequências perversas dos múltiplos erros cometidos pelos últimos dois governos: inflação persistentemente alta, com a volta a dois dígitos no ano passado (10,6%); recessão mais longa da história (em março de 2017, fará o terceiro aniversário; 12 milhões de pessoas desempregadas e cerca de oito milhões subempregadas; taxas de juros reais e nominais elevadas.
O setor público brasileiro nunca conseguiu zerar o déficit orçamentário, o que significa dizer que o Estado foi sempre obrigado a ir ao mercado tomar dinheiro emprestado para cobrir as contas. O déficit vinha se situando, porém, entre 2% e 3% do PIB, um nível aceitável. Se existe déficit, a tendência natural da dívida é crescer porque o Tesouro vai ao mercado tomar dinheiro emprestado. Foi justamente para impedir que a dívida continuasse aumentando de forma exponencial que o governo FHC começou a gerar superávits primários nas contas.
Os recursos do superávit são usados para pagar juros. Com isso, a dívida se estabiliza. Quanto maior a dívida, maior é a despesa com juros. Entre 2008 e 2015, a dívida cresceu R$ 2,2 trilhões. Logo, o gasto com juros também explodiu - em 2015, o governo torrou o equivalente a 8,46% do PIB com juros; neste ano, até outubro, 6,45% do PIB.
No ano passado, o déficit nominal do setor público consolidado (União, Estados e municípios) foi de 10,34% do PIB. Em tese, portanto, o governo não tem dinheiro para pagar o funcionalismo e outras despesas, mas, como o calote ainda não é tolerado, o Tesouro se endivida para honrar os salários. Engordou a dívida em dez pontos percentuais do PIB apenas em 2015. Neste ano, a dívida crescerá um pouco menos, mas, em dois anos, como herança maldita da gestão Dilma, ela terá subido quase 20 pontos percentuais de PIB. Os rentistas agradecem.
A PEC 55, que cria um teto para os gastos, proibindo a despesa total de subir acima da inflação por 20 anos, foi proposta para estancar essa sangria. É uma medida radical para uma situação que saiu do controle. O Estado brasileiro não tem mais condições de continuar elevando a dívida para fazer frente aos déficits orçamentários. Depois da adoção do teto, começará a boa discussão: diante da escassez de recursos, que gastos deverão ter prioridade no orçamento público?
Leitores escrevem para dizer que as análises desta coluna não consideram os gastos com juros. A questão é que a despesa com juros não é discricionária. O governo não decide quanto vai pagar de juros, como faz, por exemplo, ao escolher os setores e grupos da sociedade que subsidia. O gasto com juros é dado pelo tamanho da dívida pública.
O nível de taxa de juros é outra discussão, mas também não é fixado por Brasília. É um preço da economia e reflete a forma como o Estado se financia. Está também intrinsecamente ligado à estratificação da economia, fato agravado pelas gestões petistas - como 50% do volume de crédito é subsidiado, beneficiando principalmente grandes empresas, que possuem outras fontes de financiamento, o Banco Central cobra da outra metade (consumidores e pequenas e médias empresas) um juro bem mais alto para que o efeito sobre a inflação seja o mesmo.
Cristiano Romero é editor-executivo e escreve às quartas-feiras - Valor Econômico Leia mais em portal.newsnet 30/11/2016
A tragédia fiscal brasileira é resultado de décadas de expansão do gasto público, justificada, em grande medida, pela necessidade de se cumprir o pacto social inscrito na Constituição de 1988. Nos últimos 25 anos, período que compreende as gestões dos governos democraticamente eleitos pós-ditadura militar, a despesa cresceu, em média, 6% ao ano em termos reais, isto é, acima da variação da inflação. Mas foi entre 2008 e 2015, na fase de predomínio de Dilma Rousseff no rumo das gestões petistas, primeiro como ministra-chefe da Casa Civil, depois como presidente (a partir de 2011), que a coisa desandou de vez.
Naqueles oito anos, a receita total do governo federal cresceu 14,5% em termos reais, enquanto a despesa avançou 51%. Para acomodar essa diferença, a dívida bruta do setor público saltou de R$ 1,7 trilhão em 2008 para R$ 3,9 trilhões em 2015. Nesse período, a despesa primária (que não inclui o gasto com juros da dívida) aumentou o equivalente a quase três pontos percentuais do Produto Interno Bruto (PIB) - para 19,5% do PIB em 2015; em 1991, estava em 10,8% do PIB.
União só não atrasa salários porque toma dívida no mercado
Em 2008, o Brasil vivia seu melhor momento em décadas. Ganhou o grau de investimento (o selo de bom pagador) das agências de classificação de risco, um marco na superação da crise da dívida que castigava a economia desde 1982; o PIB se expandia a um ritmo superior a 5%; a inflação estava razoavelmente sob controle.
O advento da crise financeira mundial em meados de setembro daquele ano, quando o banco americano Lehman Brothers quebrou, fez com que os economistas heterodoxos do governo, liderados por Dilma, ganhassem um argumento para começar a mudar a política econômica com a qual nunca conviveram bem: com a parada súbita da atividade no último trimestre de 2008, era preciso aumentar a demanda do setor público para estimular a economia, ou seja, abrir o cofre do Tesouro e gastar. Tecnicamente, a ideia era aproveitar a margem de manobra que havia na área fiscal para pôr em prática uma política anticíclica.
Assim foi feito em 2009, quando o Brasil passou por uma rápida recessão. Ocorre que os fundamentos na ocasião eram tão robustos que o expansionismo fiscal poderia ter se limitado àquele ano, mas não: obcecado com a ideia de eleger sua sucessora, que nunca tinha disputado uma eleição na vida, o então presidente Lula mandou a turma continuar elevando os gastos - é isso o que explica o crescimento de 7,5% do PIB em 2010, muito acima do potencial do país.
Um dado assombra: de 2007 a 2015, o crescimento real da despesa primária do governo central (56%) foi o triplo da elevação do PIB (18%). É o que faz alguns economistas afirmarem que o Estado brasileiro não cabe dentro do PIB do país. Em resumo, a ruína provocada pelos governos Lula e Dilma tem três explicações: o governo aumentou os gastos não obrigatórios de forma irresponsável e, mesmo alertado, não tomou nenhuma medida para enfrentar o crescente déficit da previdência social, antes, pelo contrário, adotou política de correção do salário mínimo que agravou sobremaneira o problema.
Os brasileiros enfrentam agora as consequências perversas dos múltiplos erros cometidos pelos últimos dois governos: inflação persistentemente alta, com a volta a dois dígitos no ano passado (10,6%); recessão mais longa da história (em março de 2017, fará o terceiro aniversário; 12 milhões de pessoas desempregadas e cerca de oito milhões subempregadas; taxas de juros reais e nominais elevadas.
O setor público brasileiro nunca conseguiu zerar o déficit orçamentário, o que significa dizer que o Estado foi sempre obrigado a ir ao mercado tomar dinheiro emprestado para cobrir as contas. O déficit vinha se situando, porém, entre 2% e 3% do PIB, um nível aceitável. Se existe déficit, a tendência natural da dívida é crescer porque o Tesouro vai ao mercado tomar dinheiro emprestado. Foi justamente para impedir que a dívida continuasse aumentando de forma exponencial que o governo FHC começou a gerar superávits primários nas contas.
Os recursos do superávit são usados para pagar juros. Com isso, a dívida se estabiliza. Quanto maior a dívida, maior é a despesa com juros. Entre 2008 e 2015, a dívida cresceu R$ 2,2 trilhões. Logo, o gasto com juros também explodiu - em 2015, o governo torrou o equivalente a 8,46% do PIB com juros; neste ano, até outubro, 6,45% do PIB.
No ano passado, o déficit nominal do setor público consolidado (União, Estados e municípios) foi de 10,34% do PIB. Em tese, portanto, o governo não tem dinheiro para pagar o funcionalismo e outras despesas, mas, como o calote ainda não é tolerado, o Tesouro se endivida para honrar os salários. Engordou a dívida em dez pontos percentuais do PIB apenas em 2015. Neste ano, a dívida crescerá um pouco menos, mas, em dois anos, como herança maldita da gestão Dilma, ela terá subido quase 20 pontos percentuais de PIB. Os rentistas agradecem.
A PEC 55, que cria um teto para os gastos, proibindo a despesa total de subir acima da inflação por 20 anos, foi proposta para estancar essa sangria. É uma medida radical para uma situação que saiu do controle. O Estado brasileiro não tem mais condições de continuar elevando a dívida para fazer frente aos déficits orçamentários. Depois da adoção do teto, começará a boa discussão: diante da escassez de recursos, que gastos deverão ter prioridade no orçamento público?
Leitores escrevem para dizer que as análises desta coluna não consideram os gastos com juros. A questão é que a despesa com juros não é discricionária. O governo não decide quanto vai pagar de juros, como faz, por exemplo, ao escolher os setores e grupos da sociedade que subsidia. O gasto com juros é dado pelo tamanho da dívida pública.
O nível de taxa de juros é outra discussão, mas também não é fixado por Brasília. É um preço da economia e reflete a forma como o Estado se financia. Está também intrinsecamente ligado à estratificação da economia, fato agravado pelas gestões petistas - como 50% do volume de crédito é subsidiado, beneficiando principalmente grandes empresas, que possuem outras fontes de financiamento, o Banco Central cobra da outra metade (consumidores e pequenas e médias empresas) um juro bem mais alto para que o efeito sobre a inflação seja o mesmo.
Cristiano Romero é editor-executivo e escreve às quartas-feiras - Valor Econômico Leia mais em portal.newsnet 30/11/2016
29 novembro 2016
Vale está mais próxima de desinvestimento em fertilizantes
A mineradora Vale está mais próxima de realizar uma operação de desinvestimento de seus ativos de fertilizantes, afirmou nesta terça-feira o presidente-executivo da companhia, Murilo Ferreira, durante entrevista a jornalistas após o evento Vale Day, na bolsa de Nova York.
Ele disse que não poderia dar mais detalhes sobre a negociação ou sobre por que a transação, amplamente esperada, não é anunciada.
Uma fonte disse à Reuters anteriormente que a norte-americana Mosaic poderia pagar cerca de 3,6 bilhões de dólares por alguns dos ativos de fertilizantes da Vale.
A Vale, maior produtora de minério de ferro do mundo, está aproveitando os recentes ganhos nos preços de metais e o sucesso das medidas de cortes de gastos para repensar o ritmo do plano de venda de ativos para reduzir a dívida, disseram executivos nesta terça-feira.
O minério de ferro, por exemplo, acumula uma alta no ano de cerca de 180 por cento no mercado futuro de Dalian, na China, principal importador global da commodity e maior cliente da Vale.
Durante a entrevista, Ferreira foi questionado sobre planos de outros desinvestimentos e estratégias para levantar recursos.
Há dois anos, no mesmo evento em Nova York, ele disse que a Vale considerava vender fatia de 30 a 40 por cento da sua unidade de metais básicos por meio de uma oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês).
Questionado sobre esse assunto, ele descartou tal movimento.
"Em relação a base metals, não achamos que é o momento para qualquer transação estratégica", disse, citando a força dos preços dos metais.
Ele explicou que, com o crescimento do mercado de carros elétricos, e consequentemente da demanda por níquel para baterias, os ativos de metais básicos da Vale tendem a gerar valor para a companhia.
"Hoje a Vale está em posição muito interessante em relação a essa grande mudança estrutural que teremos em relação a carros elétricos. Tenho expectativa muito positiva. Em cinco anos, metade dos veículos dos países do G7 será desses veículos. A gente vê uma perspectiva estratégica muito atraente.", afirmou.
Sobre uma possível transação de venda de fluxos futuros de minério de ferro, conforme disseram à Reuters fontes envolvidas nas negociações há alguns meses, o executivo indicou que essa é uma opção para financiar a companhia, mas que existem outras. Ele afirmou que elas serão analisadas levando em conta as condições de mercado. Com reportagem adicional de Roberto Samora e Marcelo Teixeira Por Christian Plumb Reuters - Leia mais em yahoo 29/11/2016
Ele disse que não poderia dar mais detalhes sobre a negociação ou sobre por que a transação, amplamente esperada, não é anunciada.
Uma fonte disse à Reuters anteriormente que a norte-americana Mosaic poderia pagar cerca de 3,6 bilhões de dólares por alguns dos ativos de fertilizantes da Vale.
A Vale, maior produtora de minério de ferro do mundo, está aproveitando os recentes ganhos nos preços de metais e o sucesso das medidas de cortes de gastos para repensar o ritmo do plano de venda de ativos para reduzir a dívida, disseram executivos nesta terça-feira.
O minério de ferro, por exemplo, acumula uma alta no ano de cerca de 180 por cento no mercado futuro de Dalian, na China, principal importador global da commodity e maior cliente da Vale.
Durante a entrevista, Ferreira foi questionado sobre planos de outros desinvestimentos e estratégias para levantar recursos.
Há dois anos, no mesmo evento em Nova York, ele disse que a Vale considerava vender fatia de 30 a 40 por cento da sua unidade de metais básicos por meio de uma oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês).
Questionado sobre esse assunto, ele descartou tal movimento.
"Em relação a base metals, não achamos que é o momento para qualquer transação estratégica", disse, citando a força dos preços dos metais.
Ele explicou que, com o crescimento do mercado de carros elétricos, e consequentemente da demanda por níquel para baterias, os ativos de metais básicos da Vale tendem a gerar valor para a companhia.
"Hoje a Vale está em posição muito interessante em relação a essa grande mudança estrutural que teremos em relação a carros elétricos. Tenho expectativa muito positiva. Em cinco anos, metade dos veículos dos países do G7 será desses veículos. A gente vê uma perspectiva estratégica muito atraente.", afirmou.
Sobre uma possível transação de venda de fluxos futuros de minério de ferro, conforme disseram à Reuters fontes envolvidas nas negociações há alguns meses, o executivo indicou que essa é uma opção para financiar a companhia, mas que existem outras. Ele afirmou que elas serão analisadas levando em conta as condições de mercado. Com reportagem adicional de Roberto Samora e Marcelo Teixeira Por Christian Plumb Reuters - Leia mais em yahoo 29/11/2016
Pilgrim’s, da JBS, adquire americana GNP Company por US$ 350 milhões
A americana Pilgrim’s Pride, empresa de carne de frango controlada pela brasileira JBS, anunciou hoje a aquisição da também americana GNP Company, por US$ 350 milhões.
A expectativa da Pilgrim’s é que o negócio seja aprovado no primeiro trimestre de 2017. Com atuação na porção norte do Meio-Oeste americano, a GNP é especializada em carne de frango ... Por Luiz Henrique Mendes | Leia mais em Valor Econômico 29/11/2016
A expectativa da Pilgrim’s é que o negócio seja aprovado no primeiro trimestre de 2017. Com atuação na porção norte do Meio-Oeste americano, a GNP é especializada em carne de frango ... Por Luiz Henrique Mendes | Leia mais em Valor Econômico 29/11/2016
Vale deve anunciar novas vendas de ativos em breve
Mineradora anunciará em breve o fechamento de vários desinvestimentos, visando ajudar a companhia a reduzir a dívida líquida nos próximos anos
A mineradora Vale, maior produtora de minério de ferro do mundo, planeja focar em ações estratégicas para melhorar a recuperação de minério e os preços de realização, como forma de impulsionar a rentabilidade nos próximos anos, disseram executivos nesta terça-feira.
A Vale anunciará em breve o fechamento de vários desinvestimentos, visando ajudar a companhia a reduzir a dívida líquida nos próximos anos, disse o presidente-executivo da empresa, Murilo Ferreira, em evento anual com os investidores da empresa em Nova York. Reuters Leia mais em exame 29/11/2016
A mineradora Vale, maior produtora de minério de ferro do mundo, planeja focar em ações estratégicas para melhorar a recuperação de minério e os preços de realização, como forma de impulsionar a rentabilidade nos próximos anos, disseram executivos nesta terça-feira.
A Vale anunciará em breve o fechamento de vários desinvestimentos, visando ajudar a companhia a reduzir a dívida líquida nos próximos anos, disse o presidente-executivo da empresa, Murilo Ferreira, em evento anual com os investidores da empresa em Nova York. Reuters Leia mais em exame 29/11/2016
Bravo Industries e a compra da Consub Defesa e Tecnologia S.A
A Bravo Industries, companhia dedicada ao setor de defesa e logística sediada em Arlington, Virginia, nos Estados Unidos, completou as negociações com intenção de adquirir a brasileira Consub Defesa e Tecnologia S.A., pertencente ao grupo norueguês Siem Offshore.
Consub Defesa e Tecnologia S.A. é uma empresa líder em sistemas de gerenciamento de combate naval, bem como de comando e controle na América do Sul. Alinhada no segmento de negócios da nova controladora, a Consub assume agora nova identidade como uma companhia da Bravo Industries.
“Nós estamos extremamente satisfeitos em trazer a equipe da Consub para a Bravo”, disse JR Pereira, presidente e CEO da Bravo. “A Consub construiu um legado de inovação e performance que contribuiu com a história da Marinha do Brasil por mais de 20 anos”, avaliou o executivo. “Juntos, estaremos melhor posicionados para fornecer mais valores para nossos clientes, funcionários e acionistas”, concluiu.
A Consub desenvolveu o SICONTA (Sistema de Controle Tático) para equipar navios da Marinha do Brasil incluindo fragatas que foram submetidas ao programa de modernização MODFRAG. Um SICONTA mais avançado foi desenvolvido para o Navio-Aeródromo (NAe) São Paulo. Ivan Plavetz Leia mais em tecnodefesa 24/10/2016
Consub Defesa e Tecnologia S.A. é uma empresa líder em sistemas de gerenciamento de combate naval, bem como de comando e controle na América do Sul. Alinhada no segmento de negócios da nova controladora, a Consub assume agora nova identidade como uma companhia da Bravo Industries.
“Nós estamos extremamente satisfeitos em trazer a equipe da Consub para a Bravo”, disse JR Pereira, presidente e CEO da Bravo. “A Consub construiu um legado de inovação e performance que contribuiu com a história da Marinha do Brasil por mais de 20 anos”, avaliou o executivo. “Juntos, estaremos melhor posicionados para fornecer mais valores para nossos clientes, funcionários e acionistas”, concluiu.
A Consub desenvolveu o SICONTA (Sistema de Controle Tático) para equipar navios da Marinha do Brasil incluindo fragatas que foram submetidas ao programa de modernização MODFRAG. Um SICONTA mais avançado foi desenvolvido para o Navio-Aeródromo (NAe) São Paulo. Ivan Plavetz Leia mais em tecnodefesa 24/10/2016
Segundo ABIHPEC, setor de higiene fatura mais de R$ 100 bi
Setor de higiene pessoal e cosméticos contribui com 1,8% do PIB brasileiro, segundo dados do IBGE.
De acordo com a Euromonitor Internacional, o Brasil é o terceiro maior mercado consumidor do setor de higiene pessoal e perfumaria, perdendo apenas para os Estados Unidos e para a China, com 16,5% e 10,3% do consumo mundial respectivamente. Segundo dados do IBGE, o setor de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos corresponde a 1,8% do PIB brasileiro. Atualmente, o Brasil responde por 2,8% da população mundial e 9,4% do consumo mundial de produtos de higiene, perfumaria e cosméticos, o que faz o país ter grande importância para o setor.
O mercado de HPPC (Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos) dá emprego a mais de 4 milhões de pessoas sendo que 80% dessas vagas são ocupadas por mulheres. De acordo com os dados da ABIHPEC, o setor faturou no ano de 2014 o valor de R$ 101, 7 bilhões de reais. Segundo especialistas, a expectativa é de que o setor continue aumentando o faturamento ainda neste segundo semestre de 2016. O objetivo é apresentar taxas ainda maiores e mantê-las até o ano de 2020.
Os produtos para cabelos são os mais procurados pelos brasileiros. O País consome 24% de tudo o que é gasto com produtos para os cabelos. Apenas no ano de 2014, o faturamento foi de R$ 4,5 bilhões nesse seguimento, que apresentou um crescimento médio nos últimos cinco anos de aproximadamente 14%.
De acordo com um estudo realizado pelo SPC Brasil, em um cenário de crise, o brasileiro prefere cortar os gastos com atividades de lazer ao invés de cortar os gastos com a beleza. Esse comportamento favorece ainda mais a o setor de beleza, que por sua vez, não para de crescer. A indústria de cosméticos no Brasil, por exemplo, apresentou um crescimento anual de 113% nos últimos cinco anos. Entre o ano de 2010 a 2015 o mercado de cosméticos no Brasil passou de 72 mil para 482 mil profissionais em Janeiro de 2015. O setor atrai todos os gêneros, estima-se que uma parcela de 25% a 30% desse nicho, seja formada por homens.
Essa realidade que vai de encontro com a atual situação econômica do País tem sido comprovada pelas empresas pertencentes ao mercado, como é o caso da Fiorucci. A marca de produtos de higiene pessoal e perfumaria, que pertence a GREENWOOD. Há 49 anos no setor, a GREENWOOD já fabricou para Nívea e hoje produz para outras grandes empresas pertencentes ao mercado de HPPC, além de outros setores. A visão de mercado da GREENWOOD e experiência na área foram fundamentais para as linhas próprias de perfumaria e higiene pessoal, produtos como sabonete líquido , que hoje contam com as marcas Fiorucci, Seption-Free e Monsieur.
O crescimento do setor de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos reflete mais do que uma mudança demográfica, econômica e cultural pela qual a população do País vem passando ao longo do tempo, os números expressivos também revelam que os produtos de HPPC se tornaram parte das necessidades básicas da população brasileira. Fonte: InfoMoney – SP Leia mais em panoramafarmeceutico 29/11/2016
De acordo com a Euromonitor Internacional, o Brasil é o terceiro maior mercado consumidor do setor de higiene pessoal e perfumaria, perdendo apenas para os Estados Unidos e para a China, com 16,5% e 10,3% do consumo mundial respectivamente. Segundo dados do IBGE, o setor de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos corresponde a 1,8% do PIB brasileiro. Atualmente, o Brasil responde por 2,8% da população mundial e 9,4% do consumo mundial de produtos de higiene, perfumaria e cosméticos, o que faz o país ter grande importância para o setor.
O mercado de HPPC (Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos) dá emprego a mais de 4 milhões de pessoas sendo que 80% dessas vagas são ocupadas por mulheres. De acordo com os dados da ABIHPEC, o setor faturou no ano de 2014 o valor de R$ 101, 7 bilhões de reais. Segundo especialistas, a expectativa é de que o setor continue aumentando o faturamento ainda neste segundo semestre de 2016. O objetivo é apresentar taxas ainda maiores e mantê-las até o ano de 2020.
Os produtos para cabelos são os mais procurados pelos brasileiros. O País consome 24% de tudo o que é gasto com produtos para os cabelos. Apenas no ano de 2014, o faturamento foi de R$ 4,5 bilhões nesse seguimento, que apresentou um crescimento médio nos últimos cinco anos de aproximadamente 14%.
De acordo com um estudo realizado pelo SPC Brasil, em um cenário de crise, o brasileiro prefere cortar os gastos com atividades de lazer ao invés de cortar os gastos com a beleza. Esse comportamento favorece ainda mais a o setor de beleza, que por sua vez, não para de crescer. A indústria de cosméticos no Brasil, por exemplo, apresentou um crescimento anual de 113% nos últimos cinco anos. Entre o ano de 2010 a 2015 o mercado de cosméticos no Brasil passou de 72 mil para 482 mil profissionais em Janeiro de 2015. O setor atrai todos os gêneros, estima-se que uma parcela de 25% a 30% desse nicho, seja formada por homens.
Essa realidade que vai de encontro com a atual situação econômica do País tem sido comprovada pelas empresas pertencentes ao mercado, como é o caso da Fiorucci. A marca de produtos de higiene pessoal e perfumaria, que pertence a GREENWOOD. Há 49 anos no setor, a GREENWOOD já fabricou para Nívea e hoje produz para outras grandes empresas pertencentes ao mercado de HPPC, além de outros setores. A visão de mercado da GREENWOOD e experiência na área foram fundamentais para as linhas próprias de perfumaria e higiene pessoal, produtos como sabonete líquido , que hoje contam com as marcas Fiorucci, Seption-Free e Monsieur.
O crescimento do setor de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos reflete mais do que uma mudança demográfica, econômica e cultural pela qual a população do País vem passando ao longo do tempo, os números expressivos também revelam que os produtos de HPPC se tornaram parte das necessidades básicas da população brasileira. Fonte: InfoMoney – SP Leia mais em panoramafarmeceutico 29/11/2016
Minerva: Cade aprova compra da Frisa sem restrições
A aquisição foi anunciada no início do mês, com investimento de R$ 205 milhões por parte da Minerva
A Minerva informa que foi publicado nesta segunda-feira, 28, despacho do Superintendente-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), de 25 de novembro, aprovando, sem restrições, a aquisição, pela empresa, da Frisa Frigorífico Rio Doce.
“A companhia informa que, em conjunto com a Frisa e seus acionistas, está trabalhando no cumprimento das demais condições precedentes para o implemento da operação, incluindo, mas não se restringindo aos procedimentos normais de auditoria contábil, jurídica, operacional, procedimental e financeira da Frisa e de suas subsidiárias.”
A aquisição foi anunciada no início do mês, com investimento de R$ 205 milhões por parte da Minerva. Estadão leia mais em exame 29/11/2016
A Minerva informa que foi publicado nesta segunda-feira, 28, despacho do Superintendente-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), de 25 de novembro, aprovando, sem restrições, a aquisição, pela empresa, da Frisa Frigorífico Rio Doce.
“A companhia informa que, em conjunto com a Frisa e seus acionistas, está trabalhando no cumprimento das demais condições precedentes para o implemento da operação, incluindo, mas não se restringindo aos procedimentos normais de auditoria contábil, jurídica, operacional, procedimental e financeira da Frisa e de suas subsidiárias.”
A aquisição foi anunciada no início do mês, com investimento de R$ 205 milhões por parte da Minerva. Estadão leia mais em exame 29/11/2016
Faturamento de empresas de transporte cai 60% no ano, revela pesquisa da CNT
As diferentes modalidades de transporte no Brasil têm sofrido com os efeitos da crise da economia do país. O levantamento da Confederação Nacional do Transporte (CNT), divulgado ontem, indicou que a maioria das empresas do setor tiveram uma diminuição de 60,1% da receita bruta e redução de 58,8% do número total de viagens ao longo do ano de 2016.
Os dados da pesquisa ainda indicam que houve aumento do custo operacional para 74,6% das empresas, o que veio a comprometer o nível de produtividade.
A Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2016 entrevistou 795 transportadores de todo o país que atuam nos modais rodoviário, ferroviário de cargas, metroferroviário, urbano de passageiros por ônibus, aquaviário e aéreo.
Para a CNT, a instabilidade econômica e política teve papel decisivo na redução dos deslocamentos, diminuindo receita e forçando a redução das atividades do setor. A maioria dos transportadores (90,7%) considera que a crise política também afetou negativamente o mercado. Parte das empresas do setor (37,4%) informaram que tiveram que reduzir o número de veículos em operação em 2016.
Mesmo sofrendo os efeitos da crise, 53,5% dos transportadores aumentaram a confiança na gestão econômica do governo federal e 60,5% concordam com as medidas fiscais anunciadas. A Sondagem mostrou também que 49,3% dos empresários acreditam que a retomada do crescimento na economia do país só será percebida em 2018.
Para a CNT, a atual situação do país levou as empresas a suspenderem a contratação de novos funcionários e fazer a aquisição de novos veículos. O acesso ao crédito foi indicado como a maior dificuldade por 77% dos entrevistados. A facilidade em obter financiamento é indicada como forma de incentivar a retomada do processo de investimento na renovação e modernização da frota. A entidade patronal aproveitou a divulgação da pesquisa para cobrar investimentos em infraestrutura.
- Valor Econômico Leia mais em portal.newsnet 29/11/2016
Os dados da pesquisa ainda indicam que houve aumento do custo operacional para 74,6% das empresas, o que veio a comprometer o nível de produtividade.
A Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2016 entrevistou 795 transportadores de todo o país que atuam nos modais rodoviário, ferroviário de cargas, metroferroviário, urbano de passageiros por ônibus, aquaviário e aéreo.
Para a CNT, a instabilidade econômica e política teve papel decisivo na redução dos deslocamentos, diminuindo receita e forçando a redução das atividades do setor. A maioria dos transportadores (90,7%) considera que a crise política também afetou negativamente o mercado. Parte das empresas do setor (37,4%) informaram que tiveram que reduzir o número de veículos em operação em 2016.
Mesmo sofrendo os efeitos da crise, 53,5% dos transportadores aumentaram a confiança na gestão econômica do governo federal e 60,5% concordam com as medidas fiscais anunciadas. A Sondagem mostrou também que 49,3% dos empresários acreditam que a retomada do crescimento na economia do país só será percebida em 2018.
Para a CNT, a atual situação do país levou as empresas a suspenderem a contratação de novos funcionários e fazer a aquisição de novos veículos. O acesso ao crédito foi indicado como a maior dificuldade por 77% dos entrevistados. A facilidade em obter financiamento é indicada como forma de incentivar a retomada do processo de investimento na renovação e modernização da frota. A entidade patronal aproveitou a divulgação da pesquisa para cobrar investimentos em infraestrutura.
- Valor Econômico Leia mais em portal.newsnet 29/11/2016
Após vitória de Trump, Brasil pode superar México na preferência do investidor
A vitória surpreendente de Donald Trump para presidente dos Estados Unidos pode ser uma bênção disfarçada para o Brasil, já que a pauta de reforma fiscal e a baixa dependência do comércio exterior podem atrair investidores que consideram os mercados mexicanos mais vulneráveis.
Os mercados emergentes vêm experimentando um movimento de venda desde o êxito de Trump no dia 8 de novembro, por medo de que os cortes de impostos e os gastos pesados em infraestrutura possam obrigar o Federal Reserve, banco centra dos EUA, a aumentar os juros mais rápido, o que poderia drenar capital destinado a ativos de maior retorno dos países em desenvolvimento.
Muitos também temem um choque no comércio global se Trump cumprir a promessa de campanha de reavaliar acordos comerciais.
O real caiu 8% nos quatro dias posteriores à eleição de Trump, o segundo pior desempenho entre as moedas da América Latina, só atrás do peso mexicano, mas desde então se estabilizou perto dos R$ 3,40 por dólar à medida que o baque inicial diminuiu.
Os investidores dizem que otimismo com a agenda de reformas do presidente Michel Temer elevou o investimento estrangeiro direto no Brasil e deixou o país menos exposto à volatilidade do mercado na esteira da vitória de Trump.
A economia relativamente fechada, bem como seu status de vendedor líquido de petróleo, fazem do Brasil uma atraente alternativa ao México, que vende cerca de 80% de suas exportações para os Estados Unidos. Preocupações sobre o orçamento e a economia retiraram a atratividade do México, que vinha sendo considerado o "queridinho do mercado".
Muitos investidores vêm trocando o México pelo Brasil ao menos desde julho, de acordo com um levantamento da Reuters junto a gerentes de fundos, uma tendência que poderia se acelerar nos próximos meses.
Steve Tananbaum, fundador da empresa de gerenciamento de ativos GoldenTree Asset Management, disse estar "bastante positivo" a respeito do Brasil e da Argentina, onde governos de inclinação direitista assumiram no último ano com uma agenda de reformas benéfica ao empresariado.
"Suas moedas caíram bruscamente, mas ainda assim achamos que há muitas mudanças positivas acontecendo por lá", disse. "Politicamente, ambos tiveram mudanças de liderança que são governos pró-crescimento".
Brasil X Argentina
Mesmo após a queda recente, o real e o peso argentino continuam entre os ativos de melhor desempenho no mundo este ano, graças às histórias semelhantes do presidente brasileiro, Michel Temer, e do argentino, Mauricio Macri.
Ambos substituíram esquerdistas que tentaram estimular a economia com gastos desmedidos e medidas intervencionistas.
Os esforços dos novos mandatários para apertar o cinto vêm cativando os investidores, embora a economia brasileira ainda tenha que se recuperar de sua pior recessão em décadas.
Anos de protecionismo também reduziram a dependência das duas economias ao comércio exterior, protegendo-as de possíveis abalos.
Embora os títulos e as moedas tenham despencado, as ações dos mercados emergentes estão em uma situação mista desde a eleição, já que as perspectivas de gastos em infraestrutura elevaram os preços dos metais industriais.
O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, recuou 3,8% desde a votação nos EUA, em comparação com uma queda de 6,2% nas ações mexicanas, enquanto um índice de ações dos produtores de produtos básicos subiu 20%.
Carlos Sequeira, chefe de pesquisa do Banco BTG Pactual, disse que as ações brasileiras podem subir ainda mais se Temer obtiver apoio parlamentar para limitar os gastos públicos e conter o crescimento da dívida.
Isso permitiria ao Banco Central brasileiro continuar seu ciclo de redução dos juros, disse ele, tornando os investimentos em ações mais atraentes em termos relativos.
"Há gordura para queimar mesmo se os juros dos EUA subirem mais do que o esperado", disse Sequeira. Bruno Federowski e Dion Rabouin (Reuters) - Leia mais em bol.uol 29/11/2016
Os mercados emergentes vêm experimentando um movimento de venda desde o êxito de Trump no dia 8 de novembro, por medo de que os cortes de impostos e os gastos pesados em infraestrutura possam obrigar o Federal Reserve, banco centra dos EUA, a aumentar os juros mais rápido, o que poderia drenar capital destinado a ativos de maior retorno dos países em desenvolvimento.
Muitos também temem um choque no comércio global se Trump cumprir a promessa de campanha de reavaliar acordos comerciais.
O real caiu 8% nos quatro dias posteriores à eleição de Trump, o segundo pior desempenho entre as moedas da América Latina, só atrás do peso mexicano, mas desde então se estabilizou perto dos R$ 3,40 por dólar à medida que o baque inicial diminuiu.
Os investidores dizem que otimismo com a agenda de reformas do presidente Michel Temer elevou o investimento estrangeiro direto no Brasil e deixou o país menos exposto à volatilidade do mercado na esteira da vitória de Trump.
A economia relativamente fechada, bem como seu status de vendedor líquido de petróleo, fazem do Brasil uma atraente alternativa ao México, que vende cerca de 80% de suas exportações para os Estados Unidos. Preocupações sobre o orçamento e a economia retiraram a atratividade do México, que vinha sendo considerado o "queridinho do mercado".
Muitos investidores vêm trocando o México pelo Brasil ao menos desde julho, de acordo com um levantamento da Reuters junto a gerentes de fundos, uma tendência que poderia se acelerar nos próximos meses.
Steve Tananbaum, fundador da empresa de gerenciamento de ativos GoldenTree Asset Management, disse estar "bastante positivo" a respeito do Brasil e da Argentina, onde governos de inclinação direitista assumiram no último ano com uma agenda de reformas benéfica ao empresariado.
"Suas moedas caíram bruscamente, mas ainda assim achamos que há muitas mudanças positivas acontecendo por lá", disse. "Politicamente, ambos tiveram mudanças de liderança que são governos pró-crescimento".
Brasil X Argentina
Mesmo após a queda recente, o real e o peso argentino continuam entre os ativos de melhor desempenho no mundo este ano, graças às histórias semelhantes do presidente brasileiro, Michel Temer, e do argentino, Mauricio Macri.
Ambos substituíram esquerdistas que tentaram estimular a economia com gastos desmedidos e medidas intervencionistas.
Os esforços dos novos mandatários para apertar o cinto vêm cativando os investidores, embora a economia brasileira ainda tenha que se recuperar de sua pior recessão em décadas.
Anos de protecionismo também reduziram a dependência das duas economias ao comércio exterior, protegendo-as de possíveis abalos.
Embora os títulos e as moedas tenham despencado, as ações dos mercados emergentes estão em uma situação mista desde a eleição, já que as perspectivas de gastos em infraestrutura elevaram os preços dos metais industriais.
O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, recuou 3,8% desde a votação nos EUA, em comparação com uma queda de 6,2% nas ações mexicanas, enquanto um índice de ações dos produtores de produtos básicos subiu 20%.
Carlos Sequeira, chefe de pesquisa do Banco BTG Pactual, disse que as ações brasileiras podem subir ainda mais se Temer obtiver apoio parlamentar para limitar os gastos públicos e conter o crescimento da dívida.
Isso permitiria ao Banco Central brasileiro continuar seu ciclo de redução dos juros, disse ele, tornando os investimentos em ações mais atraentes em termos relativos.
"Há gordura para queimar mesmo se os juros dos EUA subirem mais do que o esperado", disse Sequeira. Bruno Federowski e Dion Rabouin (Reuters) - Leia mais em bol.uol 29/11/2016
Grupo Abril investe na NerdMonster e aumenta seu portfólio com soluções de digital retail
Com a aquisição de parte substancial da empresa de inteligência digital, o Grupo complementa seu portfólio de soluções digitais para o varejo
O Grupo Abril acaba de abrir mais uma frente em inovação e tecnologia voltada para marketing de varejo e se torna sócio da NerdMonster Digital Retail, empresa atuante no segmento de negócios digitais, BI (Business Intelligence) e VR (virtual reality)que oferece, por meio de plataformas proprietárias de negócios, soluções focadas em potencializar a efetividade das operações de varejo.
Focada no conceito de digital retail, a NerdMonster traz soluções digitais contemporâneas para todos os momentos do ciclo de vida do novo consumidor: reputação, influência, ativação, compra e relacionamento que as marcas podem e devem promover digitalmente – adicionando uma nova dimensão à experiência dos consumidores com produtos, serviços e lojas.
Essas soluções se juntam ao portfólio de inteligência digital que a Abril vem incorporando em seu negócio para tornar a comunicação cada vez mais adequada às necessidades do consumidor e dos anunciantes. Segundo o presidente do Grupo Abril, Walter Longo, “essa é mais uma iniciativa que reforça nosso conceito de adição entre digital e impresso, aliada à sinergia de negócios que um grupo do nosso porte é capaz de promover”.
“Temos convicção de que a participação do Grupo Abril consolidará a NerdMonster como a principal plataforma de digital retail e VR do mercado brasileiro”, afirma Tiago Afonso, diretor de Marketing do Grupo Abril, referindo-se às diferentes soluções oferecidas pela empresa recém-adquirida. “O varejo tradicional (offline) não foi substituído pelo e-commerce, mas ele está se tornando cada vez mais digital. Mudamos a forma de pesquisar uma compra. Mudamos a forma de comprar um produto.
Mudamos a forma como decidimos chegar até ele. E tudo isso por um motivo principal: a informação agora é local, em tempo real e digital. O portfólio de serviços de VR, dos óculos ao conteúdo e aplicativos, também permite muita sinergia com as soluções de conteúdo atualmente oferecidas pelo Estúdio Abril Branded Content”, finaliza Afonso.
Claudio Roca, diretor geral da NerdMonster, fala sobre a visão essencial da empresa: “consumidores influenciam-se por outros consumidores. Queiram as empresas ou não, as pessoas estão falando sobre suas marcas. A medida que nos parece mais inteligente é, de forma planejada, entrar nos momentos estratégicos dessa conversa”.
Além das plataformas de negócios, a NerdMonster também é a responsável pela operacionalização do maior evento de realidade virtual no país: o Expo BRVR, que teve sua primeira edição realizada em julho deste ano reunindo mais de 600 profissionais do setor de comunicação e de geração de conteúdo.
Sobre a NerdMonster - A empresa opera por meio de 2 principais plataformas de negócios:
- Business Monster Platform: solução completa para o atendimento dos momentos mais importantes para o varejo:construção de reputação e imagem digital, influência na compra e marketing local de redes de estabelecimentos.
Além disso, por meio do Google Street View for Business, a Nerdmonster auxilia seus clientes a, literalmente, entrar no mapa, mostrando a estrutura de seus estabelecimentos por meio de tours 360º interativos em todas as propriedades Google. Com o recurso, é possível listar todos os detalhes sobre o negócio, localizações, telefones, horários de atendimento e todos os dados que promovem o encontro das empresas com os consumidores e aumentam sua relevância local.
- VR Monster Platform: o portfólio vai do hardware, com VR in a BOX — um formato patenteado de óculos de realidade virtual personalizado, soluções de aplicativos mobile de conteúdo para branding content e WebVR —, que possibilita a interação imersiva sem a necessidade de download de aplicativos.
Mais informações da empresa e portfólio de produtos já estão disponíveis no site www.nerdmonster.com.
Grupo Abril – conhecimento é o nosso negócio - O Grupo Abril está na vida de milhões de pessoas. Unindo a expertise dos seus pilares de mídia, distribuição, licenças, assinaturas, big data, branded content, gráfica, a Abril produz conteúdo, informação de qualidade e soluções de comunicação e logística para seus clientes. Entre os mais de 90 títulos e sites que possui está VEJA, maior revista do Brasil e uma das maiores semanais de informação do mundo. Recentemente foram lançados GoBox, plataforma de clube de assinaturas, e GotoShop, operação de e-commerce. A Abril também possui em seu portfólio a CASA COR, maior evento de Arquitetura e Design das Américas. A missão da Abril é “contribuir para a difusão de informação, cultura e entretenimento, para o progresso da educação, a melhoria da qualidade de vida, o desenvolvimento da livre iniciativa e o fortalecimento das instituições democráticas do país”. Leia mais em grupoabril 21/11/2016
O Grupo Abril acaba de abrir mais uma frente em inovação e tecnologia voltada para marketing de varejo e se torna sócio da NerdMonster Digital Retail, empresa atuante no segmento de negócios digitais, BI (Business Intelligence) e VR (virtual reality)que oferece, por meio de plataformas proprietárias de negócios, soluções focadas em potencializar a efetividade das operações de varejo.
Focada no conceito de digital retail, a NerdMonster traz soluções digitais contemporâneas para todos os momentos do ciclo de vida do novo consumidor: reputação, influência, ativação, compra e relacionamento que as marcas podem e devem promover digitalmente – adicionando uma nova dimensão à experiência dos consumidores com produtos, serviços e lojas.
Essas soluções se juntam ao portfólio de inteligência digital que a Abril vem incorporando em seu negócio para tornar a comunicação cada vez mais adequada às necessidades do consumidor e dos anunciantes. Segundo o presidente do Grupo Abril, Walter Longo, “essa é mais uma iniciativa que reforça nosso conceito de adição entre digital e impresso, aliada à sinergia de negócios que um grupo do nosso porte é capaz de promover”.
“Temos convicção de que a participação do Grupo Abril consolidará a NerdMonster como a principal plataforma de digital retail e VR do mercado brasileiro”, afirma Tiago Afonso, diretor de Marketing do Grupo Abril, referindo-se às diferentes soluções oferecidas pela empresa recém-adquirida. “O varejo tradicional (offline) não foi substituído pelo e-commerce, mas ele está se tornando cada vez mais digital. Mudamos a forma de pesquisar uma compra. Mudamos a forma de comprar um produto.
Mudamos a forma como decidimos chegar até ele. E tudo isso por um motivo principal: a informação agora é local, em tempo real e digital. O portfólio de serviços de VR, dos óculos ao conteúdo e aplicativos, também permite muita sinergia com as soluções de conteúdo atualmente oferecidas pelo Estúdio Abril Branded Content”, finaliza Afonso.
Claudio Roca, diretor geral da NerdMonster, fala sobre a visão essencial da empresa: “consumidores influenciam-se por outros consumidores. Queiram as empresas ou não, as pessoas estão falando sobre suas marcas. A medida que nos parece mais inteligente é, de forma planejada, entrar nos momentos estratégicos dessa conversa”.
Além das plataformas de negócios, a NerdMonster também é a responsável pela operacionalização do maior evento de realidade virtual no país: o Expo BRVR, que teve sua primeira edição realizada em julho deste ano reunindo mais de 600 profissionais do setor de comunicação e de geração de conteúdo.
Sobre a NerdMonster - A empresa opera por meio de 2 principais plataformas de negócios:
- Business Monster Platform: solução completa para o atendimento dos momentos mais importantes para o varejo:construção de reputação e imagem digital, influência na compra e marketing local de redes de estabelecimentos.
Além disso, por meio do Google Street View for Business, a Nerdmonster auxilia seus clientes a, literalmente, entrar no mapa, mostrando a estrutura de seus estabelecimentos por meio de tours 360º interativos em todas as propriedades Google. Com o recurso, é possível listar todos os detalhes sobre o negócio, localizações, telefones, horários de atendimento e todos os dados que promovem o encontro das empresas com os consumidores e aumentam sua relevância local.
- VR Monster Platform: o portfólio vai do hardware, com VR in a BOX — um formato patenteado de óculos de realidade virtual personalizado, soluções de aplicativos mobile de conteúdo para branding content e WebVR —, que possibilita a interação imersiva sem a necessidade de download de aplicativos.
Mais informações da empresa e portfólio de produtos já estão disponíveis no site www.nerdmonster.com.
Grupo Abril – conhecimento é o nosso negócio - O Grupo Abril está na vida de milhões de pessoas. Unindo a expertise dos seus pilares de mídia, distribuição, licenças, assinaturas, big data, branded content, gráfica, a Abril produz conteúdo, informação de qualidade e soluções de comunicação e logística para seus clientes. Entre os mais de 90 títulos e sites que possui está VEJA, maior revista do Brasil e uma das maiores semanais de informação do mundo. Recentemente foram lançados GoBox, plataforma de clube de assinaturas, e GotoShop, operação de e-commerce. A Abril também possui em seu portfólio a CASA COR, maior evento de Arquitetura e Design das Américas. A missão da Abril é “contribuir para a difusão de informação, cultura e entretenimento, para o progresso da educação, a melhoria da qualidade de vida, o desenvolvimento da livre iniciativa e o fortalecimento das instituições democráticas do país”. Leia mais em grupoabril 21/11/2016
BTG Pactual quer fatia de 10% no mercado de gestão de ativos com divisão digital
O BTG Pactual quer uma participação de 10 por cento no mercado de gestão de ativos de clientes de varejo nos próximos cinco anos, ressaltando a crescente relevância de soluções digitais no setor bancário do país.
A unidade digital de gestão de ativos conhecida como BTG Pactual Digital vai ofertar primeiro produtos do próprio banco para clientes da plataforma e depois vai incluir produtos de competidores, disse o presidente-executivo do BTG Pactual, Roberto Sallouti. O mercado tem cerca de 650 bilhões de reais em ativos administrados, disse Sallouti. (Por Guillermo Parra-Bernal) Reuters leia mais em yahoo 29/11/2016
A unidade digital de gestão de ativos conhecida como BTG Pactual Digital vai ofertar primeiro produtos do próprio banco para clientes da plataforma e depois vai incluir produtos de competidores, disse o presidente-executivo do BTG Pactual, Roberto Sallouti. O mercado tem cerca de 650 bilhões de reais em ativos administrados, disse Sallouti. (Por Guillermo Parra-Bernal) Reuters leia mais em yahoo 29/11/2016
Senior Solution compra rival ATTPS por R$ 50 milhões
A Senior Solution, companhia de softwares para o setor financeiro, concluiu ontem a aquisição da ATTPS Tecnologia, empresa de Belo Horizonte que fornece software e serviços para bancos, entidades de previdência e operadoras de saúde, corretoras e concessionárias. A Senior Solution vai pagar R$ 50 milhões pela ATTPS, sendo um pagamento à vista de R$ 35 milhões e outros R$ 15 milhões pagos ao longo de cinco anos.
Sobre esse valor poderá ser acrescentado um adicional de até R$ 14 milhões, se a ATTPS atingir metas em 2017, ainda mantidas em sigilo pelas companhias. Bernardo Gomes, presidente da Senior Solution, disse que o valor será pago com recursos do caixa, não envolvendo empréstimos.
Com a compra, Gomes espera ampliar a receita líquida da companhia em pelo menos 66%. O cálculo considera a receita líquida da ATTPS em 2015, de R$ 50 milhões, e a receita da Senior Solution nos últimos 12 meses até setembro deste ano, de R$ 79 milhões.
Gomes disse que o portfólio da ATTPS é complementar ao da Senior Solution. Além disso, dos 230 clientes atuais da Senior Solution, apenas 30 já são clientes da ATTPS. A empresa adquirida possui 130 clientes no total. "A Senior Solutions possui softwares para a parte de investimentos e a ATTPS tem produtos voltados para a parte de concessão de crédito. Com a compra, a empresa terá uma oferta mais completa", disse Gomes.
O executivo disse ainda que espera acelerar as vendas com a compra. No terceiro trimestre, a Senior Solution registrou crescimento de 7% em receita líquida, para R$ 19,9 milhões. O lucro líquido aumentou 15,7%, para R$ 2,6 milhões.
A primeira oferta pela ATTPS foi feita pela Senior Solution há 11 anos, mas não houve acordo entre os sócios. A negociação fechada ontem levou oito meses para ser concluída. Dos 17 sócios da ATTPS, 15 saíram da operação. Apenas os sócios fundadores Elcio Mansur e Luiz Fernando Alvim permanecerão, agora como diretores.
Gomes disse que a integração dos negócios vai tomar boa parte de 2017. A ATTPS possui 350 funcionários e escritórios em Belo Horizonte e São Paulo. Com a compra, a Senior Solution passa a ter 800 funcionários e unidades em São Paulo, Ribeirão Preto (SP), Rio de Janeiro e Belo Horizonte.
Essa é a quarta aquisição feita pela Senior Solution desde 2013, quando abriu capital. Em 2015, comprou a Pleno e a Aquarius, por R$ 10,12 milhões. Em 2013, comprou a Drive, por R$ 15 milhões. No ano até ontem, a Senior Solution valorizou 40,34% na BM&FBovespa, atingindo valor de mercado de R$ 144,7 milhões. - Valor Econômico Leia mais em portal.newsnet 29/11/2016
Sobre esse valor poderá ser acrescentado um adicional de até R$ 14 milhões, se a ATTPS atingir metas em 2017, ainda mantidas em sigilo pelas companhias. Bernardo Gomes, presidente da Senior Solution, disse que o valor será pago com recursos do caixa, não envolvendo empréstimos.
Com a compra, Gomes espera ampliar a receita líquida da companhia em pelo menos 66%. O cálculo considera a receita líquida da ATTPS em 2015, de R$ 50 milhões, e a receita da Senior Solution nos últimos 12 meses até setembro deste ano, de R$ 79 milhões.
Gomes disse que o portfólio da ATTPS é complementar ao da Senior Solution. Além disso, dos 230 clientes atuais da Senior Solution, apenas 30 já são clientes da ATTPS. A empresa adquirida possui 130 clientes no total. "A Senior Solutions possui softwares para a parte de investimentos e a ATTPS tem produtos voltados para a parte de concessão de crédito. Com a compra, a empresa terá uma oferta mais completa", disse Gomes.
O executivo disse ainda que espera acelerar as vendas com a compra. No terceiro trimestre, a Senior Solution registrou crescimento de 7% em receita líquida, para R$ 19,9 milhões. O lucro líquido aumentou 15,7%, para R$ 2,6 milhões.
A primeira oferta pela ATTPS foi feita pela Senior Solution há 11 anos, mas não houve acordo entre os sócios. A negociação fechada ontem levou oito meses para ser concluída. Dos 17 sócios da ATTPS, 15 saíram da operação. Apenas os sócios fundadores Elcio Mansur e Luiz Fernando Alvim permanecerão, agora como diretores.
Gomes disse que a integração dos negócios vai tomar boa parte de 2017. A ATTPS possui 350 funcionários e escritórios em Belo Horizonte e São Paulo. Com a compra, a Senior Solution passa a ter 800 funcionários e unidades em São Paulo, Ribeirão Preto (SP), Rio de Janeiro e Belo Horizonte.
Essa é a quarta aquisição feita pela Senior Solution desde 2013, quando abriu capital. Em 2015, comprou a Pleno e a Aquarius, por R$ 10,12 milhões. Em 2013, comprou a Drive, por R$ 15 milhões. No ano até ontem, a Senior Solution valorizou 40,34% na BM&FBovespa, atingindo valor de mercado de R$ 144,7 milhões. - Valor Econômico Leia mais em portal.newsnet 29/11/2016
Bolsa pode ir a 75 mil pontos em 2017
A despeito de expectativas piores para a economia e da eleição de Donald Trump nos EUA, analistas seguem com uma visão positiva para o mercado de ações local em 2017. As projeções para o Ibovespa, principal índice da bolsa, variam entre 70 mil pontos e 75 mil pontos ao final do próximo ano, com potencial de alta entre 14% e 22%. Ontem, o índice fechou marcando 62.855 pontos.
Apesar de governo e mercado reduzirem suas projeções para o desempenho do PIB no próximo ano - pesquisa Focus do BC mostrou ontem nova redução de 1% para 0,98% - os especialistas veem a economia saindo da retração, com expectativa de queda nos juros e de melhora nas margens das empresas. No campo político, apesar de notícias negativas envolvendo o governo federal, o mercado ainda aposta no andamento do ajuste fiscal e aguarda a aprovação de reformas importantes.
O J.P. Morgan estima que o Ibovespa chegue a 75 mil pontos e mantém sua visão overweight (acima da média do mercado) para as ações brasileiras no cenário base. A recomendação foi mantida, diz o estrategista-chefe de ações da América Latina do banco, Pedro Martins Júnior, porque fatores positivos ainda devem compensar os riscos que surgiram nos últimos meses. O J.P. Morgan reduziu duas vezes a perspectiva para o crescimento do PIB de 2017. A primeira, no final de outubro, saiu de expansão de 1,3% para 1,1%. Após a eleição de Trump, houve novo corte, de 1,1% para 0,8% do PIB. A eleição americana, diz, gerou incertezas sobre o futuro dos juros nos EUA e sobre o comércio exterior. Mas ele observa que o Brasil tem previsão de um dos maiores deltas (variação) de crescimento do mundo, já que a expectativa para este ano é de retração de 3,3% do PIB.
A revisão das projeções para o PIB, diz Martins, pode ter um efeito compensatório importante por meio de quedas mais acentuadas dos juros no Brasil. Segundo ele, se o PIB crescer menos, em tese há espaço para uma queda maior das taxas, o que acabaria funcionando como um efeito positivo.
A gestora escocesa Aberdeen também mantém sua visão overweight (acima da média do mercado) para ações brasileiras em 2017. Segundo o chefe de renda variável da gestora no Brasil, Peter Taylor, o país segue como um mercado de "alta convicção" tanto nos portfólios regionais quanto no global. "A nossa visão para o Brasil não é diferente agora do que era um mês atrás", disse. "Continuamos com posição overweight, mas após o rali forte das ações e da moeda no ano, realizamos um pouco de lucro aqui e ali", diz.
O executivo afirmou que, em termos de preço, o país está caro caso se leve em conta a relação entre preço e lucro projetado. Para ele, no entanto, em momentos de crise essa não é a melhor métrica. Uma melhora da economia vai puxar as receitas, mas, como as margens de lucro estão muito pequenas, as chances de uma recuperação acima da média são maiores. "O que importa para as companhias e para os investidores são as margens de lucro", disse.
Taylor afirmou ainda que os mercados não devem dar peso demais às revisões de projeções para o PIB. Segundo ele, como o país está saindo de uma crise, os ajustes nas projeções vão variar o tempo todo. "O consenso é de recuperação modesta em 2017 e recuperação em 2018. Mas o tamanho exato disso é altamente incerto", disse.
A eleição de Donald Trump nos EUA, diz, também não muda significativamente sua visão para o Brasil, mas ele admite que o evento tirou o mundo de uma situação na qual havia espaço para um certo otimismo com países emergentes para um cenário de incertezas. "Saímos de um cenário de otimismo para o de ambiguidade, o que deixa menos visibilidade para as projeções de 2017", afirmou.
Leonardo Milane, estrategista de ações para pessoa física do Santander, também espera que o Ibovespa chegue a 75 mil pontos ao final de 2017. Ele afirma que não revisou suas projeções recentemente porque já estava com uma carteira mais conservadora, esperando crescimento fraco da economia em 2017. A carteira dele tem "quatro grandes temas": gestão estatal, companhias do setor de finanças, infraestrutura e setores regulados. "A economia deve se recuperar em ritmo mais lento, o que é mais um motivo para reforçar a posição em empresas mais conservadoras."
Já o estrategista de investimentos do UBS Wealth Management, Ronaldo Patah, reduziu suas projeções. Quando o Ibovespa se aproximou de 65 mil pontos, no final de outubro, a expectativa era de 74 mil pontos em 12 meses, no melhor cenário. Na época, a recomendação passou de overweight (acima da média) para neutra, já que o retorno esperado era limitado na comparação com a renda fixa.
A recomendação neutra foi mantida, mas o novo cenário traçado nas últimas semanas faz Patah ver como "mais razoável" um Ibovespa em 70 mil pontos em 12 meses. Segundo o especialista, a eleição de Trump pode ter efeitos positivos, como os esperados investimentos em infraestrutura prometidos pelo republicano. Mas as dúvidas geradas com a surpresa da vitória elevaram a aversão a risco de maneira geral, o que afetou os emergentes. Valor Econômico Leia mais em portal.newsnet 29/11/2016
Apesar de governo e mercado reduzirem suas projeções para o desempenho do PIB no próximo ano - pesquisa Focus do BC mostrou ontem nova redução de 1% para 0,98% - os especialistas veem a economia saindo da retração, com expectativa de queda nos juros e de melhora nas margens das empresas. No campo político, apesar de notícias negativas envolvendo o governo federal, o mercado ainda aposta no andamento do ajuste fiscal e aguarda a aprovação de reformas importantes.
O J.P. Morgan estima que o Ibovespa chegue a 75 mil pontos e mantém sua visão overweight (acima da média do mercado) para as ações brasileiras no cenário base. A recomendação foi mantida, diz o estrategista-chefe de ações da América Latina do banco, Pedro Martins Júnior, porque fatores positivos ainda devem compensar os riscos que surgiram nos últimos meses. O J.P. Morgan reduziu duas vezes a perspectiva para o crescimento do PIB de 2017. A primeira, no final de outubro, saiu de expansão de 1,3% para 1,1%. Após a eleição de Trump, houve novo corte, de 1,1% para 0,8% do PIB. A eleição americana, diz, gerou incertezas sobre o futuro dos juros nos EUA e sobre o comércio exterior. Mas ele observa que o Brasil tem previsão de um dos maiores deltas (variação) de crescimento do mundo, já que a expectativa para este ano é de retração de 3,3% do PIB.
A revisão das projeções para o PIB, diz Martins, pode ter um efeito compensatório importante por meio de quedas mais acentuadas dos juros no Brasil. Segundo ele, se o PIB crescer menos, em tese há espaço para uma queda maior das taxas, o que acabaria funcionando como um efeito positivo.
A gestora escocesa Aberdeen também mantém sua visão overweight (acima da média do mercado) para ações brasileiras em 2017. Segundo o chefe de renda variável da gestora no Brasil, Peter Taylor, o país segue como um mercado de "alta convicção" tanto nos portfólios regionais quanto no global. "A nossa visão para o Brasil não é diferente agora do que era um mês atrás", disse. "Continuamos com posição overweight, mas após o rali forte das ações e da moeda no ano, realizamos um pouco de lucro aqui e ali", diz.
O executivo afirmou que, em termos de preço, o país está caro caso se leve em conta a relação entre preço e lucro projetado. Para ele, no entanto, em momentos de crise essa não é a melhor métrica. Uma melhora da economia vai puxar as receitas, mas, como as margens de lucro estão muito pequenas, as chances de uma recuperação acima da média são maiores. "O que importa para as companhias e para os investidores são as margens de lucro", disse.
Taylor afirmou ainda que os mercados não devem dar peso demais às revisões de projeções para o PIB. Segundo ele, como o país está saindo de uma crise, os ajustes nas projeções vão variar o tempo todo. "O consenso é de recuperação modesta em 2017 e recuperação em 2018. Mas o tamanho exato disso é altamente incerto", disse.
A eleição de Donald Trump nos EUA, diz, também não muda significativamente sua visão para o Brasil, mas ele admite que o evento tirou o mundo de uma situação na qual havia espaço para um certo otimismo com países emergentes para um cenário de incertezas. "Saímos de um cenário de otimismo para o de ambiguidade, o que deixa menos visibilidade para as projeções de 2017", afirmou.
Leonardo Milane, estrategista de ações para pessoa física do Santander, também espera que o Ibovespa chegue a 75 mil pontos ao final de 2017. Ele afirma que não revisou suas projeções recentemente porque já estava com uma carteira mais conservadora, esperando crescimento fraco da economia em 2017. A carteira dele tem "quatro grandes temas": gestão estatal, companhias do setor de finanças, infraestrutura e setores regulados. "A economia deve se recuperar em ritmo mais lento, o que é mais um motivo para reforçar a posição em empresas mais conservadoras."
Já o estrategista de investimentos do UBS Wealth Management, Ronaldo Patah, reduziu suas projeções. Quando o Ibovespa se aproximou de 65 mil pontos, no final de outubro, a expectativa era de 74 mil pontos em 12 meses, no melhor cenário. Na época, a recomendação passou de overweight (acima da média) para neutra, já que o retorno esperado era limitado na comparação com a renda fixa.
A recomendação neutra foi mantida, mas o novo cenário traçado nas últimas semanas faz Patah ver como "mais razoável" um Ibovespa em 70 mil pontos em 12 meses. Segundo o especialista, a eleição de Trump pode ter efeitos positivos, como os esperados investimentos em infraestrutura prometidos pelo republicano. Mas as dúvidas geradas com a surpresa da vitória elevaram a aversão a risco de maneira geral, o que afetou os emergentes. Valor Econômico Leia mais em portal.newsnet 29/11/2016
28 novembro 2016
Locadora de veículos Unidas pede registro para IPO
A locadora de veículos Unidas {UNIDA.UL} informou que pediu aval da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) nesta segunda-feira para realizar uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês).
A operação, que compreende ofertas primária (ações novas) e secundária (papéis detidos por atuais sócios), terá como coordenadores Itaú BBA, JPMorgan, Bank of America Merrill Lynch e Haitong, afirmou a companhia em fato relevante.
No fim de outubro, a Unidas havia informado que seus sócios, incluindo os gestores de fundos Kinea, Vinci Partners e GIF, venderam participação conjunta detida na companhia para a norte-americana Enterprise Holdings, equivalente a 20 por cento da empresa. (Por Aluísio Alves) Reuters Leia mais em yahoo 28/11/2016
A operação, que compreende ofertas primária (ações novas) e secundária (papéis detidos por atuais sócios), terá como coordenadores Itaú BBA, JPMorgan, Bank of America Merrill Lynch e Haitong, afirmou a companhia em fato relevante.
No fim de outubro, a Unidas havia informado que seus sócios, incluindo os gestores de fundos Kinea, Vinci Partners e GIF, venderam participação conjunta detida na companhia para a norte-americana Enterprise Holdings, equivalente a 20 por cento da empresa. (Por Aluísio Alves) Reuters Leia mais em yahoo 28/11/2016
Neoenergia vende ativos de geração para Contour Global por R$711 mi
A Neoenergia fechou a venda de um pacote de pequenas centrais hidrelétricas e usinas termelétricas para a unidade brasileira da norte-americana Countor Global por um total de 711 milhões de reais, incluindo a dívida atrelada aos ativos, informou a empresa em comunicado nesta segunda-feira.
Segundo a companhia, que tem como principais acionistas o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil (Previ) e a espanhola Iberdrola, o objetivo da transação é "simplificar sua base operaccional e focar em ativos de maior porte".
Os ativos negociados com a Countor Global representam pouco mais de 200 megawatts em capacidade instalada, dentre os quase 4 gigawatts em usinas da Neoenergia, que está presente em grandes empreendimentos, como a hidrelétrica de Belo Monte, no Pará.
Em nota, a Neoenergia disse que a venda dos ativos também ajudará a companhia a tocar seu plano de investimentos em expansão e a garantir a qualidade de suas operações.
Além de continuar com ativos em geração, a Neoenergia também controla três distribuidoras de eletricidade que atuam na Bahia, em Pernambuco e no Rio Grande do Norte --Coelba, Celpe e Cosern. (Por Luciano Costa) Reuters Leia mais em yahoo 28/11/2016
Segundo a companhia, que tem como principais acionistas o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil (Previ) e a espanhola Iberdrola, o objetivo da transação é "simplificar sua base operaccional e focar em ativos de maior porte".
Os ativos negociados com a Countor Global representam pouco mais de 200 megawatts em capacidade instalada, dentre os quase 4 gigawatts em usinas da Neoenergia, que está presente em grandes empreendimentos, como a hidrelétrica de Belo Monte, no Pará.
Em nota, a Neoenergia disse que a venda dos ativos também ajudará a companhia a tocar seu plano de investimentos em expansão e a garantir a qualidade de suas operações.
Além de continuar com ativos em geração, a Neoenergia também controla três distribuidoras de eletricidade que atuam na Bahia, em Pernambuco e no Rio Grande do Norte --Coelba, Celpe e Cosern. (Por Luciano Costa) Reuters Leia mais em yahoo 28/11/2016
Cade aprova venda da Odebrecht Ambiental para Brookfield
De acordo com a empresa, o negócio tem o valor inicial de US$ 768 milhões, podendo chegar a US$ 878 milhões, dependendo de transações adicionais
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou sem restrições a venda de 70% do capital social da Odebrecht Ambiental, pertencente ao Grupo Odebrecht, à gestora canadense Brookfield.
Os outros 30% restantes da empresa vão continuar com o Fi-FGTS. A aprovação do negócio consta de despacho da Superintendência-Geral do Cade publicado no Diário Oficial da União (DOU).
De acordo com informações das empresas, o negócio tem o valor inicial de US$ 768 milhões, podendo chegar a US$ 878 milhões, dependendo de transações adicionais que deverão ser incluídas no valor total da operação, desde que a empresa atinja metas de desempenho, combinadas entre as partes, nos próximos três anos.
Esta é a primeira aquisição da Brookfield, em parceria com fundos institucionais, no segmento água e esgoto.
Em nota divulgada em outubro, a Brookfield informou que a “aquisição da Odebrecht Ambiental é uma excelente oportunidade por ter alta qualidade na plataforma de serviços de água em um mercado emergente, incluindo um setor de negócios líder na água e águas residuais municipais com escala e forte potencial de crescimento”.
Na Odebrecht, a venda da unidade vai reforçar o caixa do grupo para cumprir os pesados compromissos nos próximos meses. “A venda da Ambiental faz parte do nosso programa de alienação de ativos que visa a manter níveis de liquidez satisfatórios para atravessar a prolongada crise econômica do País”, disse o grupo em comunicado ao mercado. Por Estadão Leia mais em exame 28/11/2016
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou sem restrições a venda de 70% do capital social da Odebrecht Ambiental, pertencente ao Grupo Odebrecht, à gestora canadense Brookfield.
Os outros 30% restantes da empresa vão continuar com o Fi-FGTS. A aprovação do negócio consta de despacho da Superintendência-Geral do Cade publicado no Diário Oficial da União (DOU).
De acordo com informações das empresas, o negócio tem o valor inicial de US$ 768 milhões, podendo chegar a US$ 878 milhões, dependendo de transações adicionais que deverão ser incluídas no valor total da operação, desde que a empresa atinja metas de desempenho, combinadas entre as partes, nos próximos três anos.
Esta é a primeira aquisição da Brookfield, em parceria com fundos institucionais, no segmento água e esgoto.
Em nota divulgada em outubro, a Brookfield informou que a “aquisição da Odebrecht Ambiental é uma excelente oportunidade por ter alta qualidade na plataforma de serviços de água em um mercado emergente, incluindo um setor de negócios líder na água e águas residuais municipais com escala e forte potencial de crescimento”.
Na Odebrecht, a venda da unidade vai reforçar o caixa do grupo para cumprir os pesados compromissos nos próximos meses. “A venda da Ambiental faz parte do nosso programa de alienação de ativos que visa a manter níveis de liquidez satisfatórios para atravessar a prolongada crise econômica do País”, disse o grupo em comunicado ao mercado. Por Estadão Leia mais em exame 28/11/2016
Fundo Versa aposta nas empresas mais endividadas da Bovespa
Um dos gestores de fundos de hedge do Brasil com melhor desempenho está comprando ações de empresas altamente endividadas, apostando que elas têm muito a ganhar com o corte dos juros que estão entre os mais elevados do mundo.
O raciocínio é que papéis de companhias como BR Malls Participações e Cia. Paranaense de Energia (Copel) foram prejudicados por temores em relação às despesas para serviço da dívida. No entanto, esses custos devem recuar nos próximos meses e anos, contanto que o Banco Central realize os cortes de juros esperados pelos analistas, explicou Luiz Alves, gestor do fundo de ações que superou 96% de seus pares neste ano.
"A oportunidade que estamos vendo agora são ações expostas a taxas de juros", disse Alves, gestor do Versa Long Biased FI Multimercado, em São Paulo. Ele prevê que o Ibovespa ficará praticamente inalterado nos próximos meses, após um salto de 64% em dólares no acumulado do ano, o que representa o melhor desempenho do mundo para um índice acionário de referência. O Versa, que utiliza alavancagem para impulsionar o retorno, acumula ganho de 177%.
A operadora de shopping centers BR Malls viu sua taxa de alavancagem quase dobrar no último ano e está em desvantagem em relação ao Ibovespa. A dívida da Copel mais que dobrou em três anos. Alves também gosta da Gafisa, por acreditar na retomada da construção civil e na demanda maior por financiamento imobiliário quando os juros caírem.
O maior ativo do minúsculo fundo de R$ 6,5 milhões é a Cia. de Locação das Américas (Locamerica), que lidera os ganhos do fundo neste ano. Alves viu o papel negociado com desconto de 35% em relação ao valor da frota de 30 mil veículos. A ação subiu 86% em dólares neste ano.
A alavancagem do Versa aumenta sua exposição a ações ao equivalente a aproximadamente R$ 20 milhões. A GTI planeja um roadshow no início do ano que vem para promover o fundo e atrair mais investidores, informou Alves. Ele é sócio da GTI Administração de Recursos, gestora de ativos estabelecida em 2007 que também tem R$ 100 milhões em ativos no fundo GTI Dimona Brasil FIA, que registra desempenho superior ao de 97% de seus pares.
A pior aposta do Versa neste ano foi na Rumo Logística, maior operadora de ferrovias do País, que caiu em desfavor após os controladores anunciarem um aumento de capital de R$ 2,4 bilhões. A ação avançou somente 15% em dólares neste ano.
Após a disparada do Ibovespa em 2016, Alves planeja apostar na queda de ações que atingiram níveis de "minibolha", diante das previsões de lentidão do crescimento econômico. Uma aposta a descoberto é na ação da rede de farmácias Raia Drogasil, que quase dobrou nos últimos dois anos.Eduardo Thomson (Bloomberg) -- Leia mais em bol.uol 28/11/2016
O raciocínio é que papéis de companhias como BR Malls Participações e Cia. Paranaense de Energia (Copel) foram prejudicados por temores em relação às despesas para serviço da dívida. No entanto, esses custos devem recuar nos próximos meses e anos, contanto que o Banco Central realize os cortes de juros esperados pelos analistas, explicou Luiz Alves, gestor do fundo de ações que superou 96% de seus pares neste ano.
"A oportunidade que estamos vendo agora são ações expostas a taxas de juros", disse Alves, gestor do Versa Long Biased FI Multimercado, em São Paulo. Ele prevê que o Ibovespa ficará praticamente inalterado nos próximos meses, após um salto de 64% em dólares no acumulado do ano, o que representa o melhor desempenho do mundo para um índice acionário de referência. O Versa, que utiliza alavancagem para impulsionar o retorno, acumula ganho de 177%.
A operadora de shopping centers BR Malls viu sua taxa de alavancagem quase dobrar no último ano e está em desvantagem em relação ao Ibovespa. A dívida da Copel mais que dobrou em três anos. Alves também gosta da Gafisa, por acreditar na retomada da construção civil e na demanda maior por financiamento imobiliário quando os juros caírem.
O maior ativo do minúsculo fundo de R$ 6,5 milhões é a Cia. de Locação das Américas (Locamerica), que lidera os ganhos do fundo neste ano. Alves viu o papel negociado com desconto de 35% em relação ao valor da frota de 30 mil veículos. A ação subiu 86% em dólares neste ano.
A alavancagem do Versa aumenta sua exposição a ações ao equivalente a aproximadamente R$ 20 milhões. A GTI planeja um roadshow no início do ano que vem para promover o fundo e atrair mais investidores, informou Alves. Ele é sócio da GTI Administração de Recursos, gestora de ativos estabelecida em 2007 que também tem R$ 100 milhões em ativos no fundo GTI Dimona Brasil FIA, que registra desempenho superior ao de 97% de seus pares.
A pior aposta do Versa neste ano foi na Rumo Logística, maior operadora de ferrovias do País, que caiu em desfavor após os controladores anunciarem um aumento de capital de R$ 2,4 bilhões. A ação avançou somente 15% em dólares neste ano.
Após a disparada do Ibovespa em 2016, Alves planeja apostar na queda de ações que atingiram níveis de "minibolha", diante das previsões de lentidão do crescimento econômico. Uma aposta a descoberto é na ação da rede de farmácias Raia Drogasil, que quase dobrou nos últimos dois anos.Eduardo Thomson (Bloomberg) -- Leia mais em bol.uol 28/11/2016
FUSÕES E AQUISIÇÕES - DESTAQUES DA SEMANA DE 21 a 27/nov/16
Anunciadas 27 operações de Fusões e Aquisições com destaque pela imprensa na semana de 21 a 27/nov/16. Envolvem direta ou indiretamente empresas brasileiras de 10 setores.
ANÁLISE DA SEMANA
Principais transações.
NEGÓCIOS DA SEMANA
"Market Movers" - Brasil
M & A - VENDA
ANÁLISE DA SEMANA
Principais transações.
NEGÓCIOS DA SEMANA
"Market Movers" - Brasil
- Dasa compra três empresas no interior de São Paulo. A companhia de medicina diagnóstica Dasa anunciou a aquisição de três empresas sediadas em São José dos Campos (SP): Laboratório Oswaldo Cruz, Biomed Diagnósticos Laboratoriais e Sawaya & Giana Serviços Auxiliares de Organização de Escritórios. 24/11/2016
- Cemig amplia fatia na Light em operação de cerca de R$450 mi. Com a transação, a Cemig, que já é controladora da Light, ampliará para 15,86% uma fatia detida na elétrica fluminense de forma indireta. 22/11/2016
- Chinesa Ctrip.com compra Skyscanner por US$ 1,74 bilhão. A empresa chinesa Ctrip.com anunciou um acordo para a aquisição do buscador de voos Skyscanner, um negócio que custará US$ 1,74 bilhão. A Skyscanner é uma empresa britânica com 60 milhões de usuários mensais e buscas disponíveis em 30 línguas, incluindo PT-BR. A aquisição acontece num momento em que corriam rumores de que o buscador de voos estava contemplando a dispersão em bolsa, num IPO de tamanho interessante.24/11/2016
- Wipro adquire empresa de serviços em nuvem Appirio por US$ 500 mi. Companhia tem como clientes algumas das principais marcas do mundo, incluindo Robert Half, Coca-Cola, eBay, Facebook, Home Depot, e Sony PlayStation.A Wipro, empresa de tecnologia da informação, consultoria e serviços de processos de negócios, firmou acordo para aquisição da Appirio, empresa global de serviços em nuvem, por US $ 500 milhões. 23/11/2016
- Dana anuncia a compra de divisão do Grupo Brevini. Negócio de € 325 milhões envolve área de transmissão de força e fluidos. A Dana anuncia a compra da divisão de transmissão de força e fluidos do grupo italiano Brevini. Inicialmente a empresa vai adquirir 80% do negócio. Os outros 20% serão fechados até 2020. O acordo demandará investimento de € 325 milhões, contando com cerca de € 100 milhões em dívida líquida.sos planos de crescimento e nos posiciona de maneira diferenciada na região”, defende Raul Germany, responsável pela operação local da Dana. 23/11/2016
- Novartis anuncia compra da norte-americana Selexys Pharmaceuticals. O gigante farmacêutico suíço Novartis anunciou hoje a compra da norte-americana Selexys Pharmaceuticals Corp., um laboratório de investigação sobre sangue e doenças inflamatórias. O negócio está avaliado em até 665 milhões de dólares (627 milhões de euros).21/11/2016
- Symantec vai comprar LifeLock por US$ 2,3 bilhões. Compra da empresa de serviços pela Symantec está de acordo com seus esforços para diversificar suas ofertas. A Symantec informou que adquirirá a empresa de serviços de proteção contra roubo de identidade LifeLock por 2,3 bilhões de dólares, em um acordo que a companhia espera que vá ajudar nas vendas em sua unidade de segurança cibernética Norton. 21/11/2016
M & A - VENDA
- Um dos interessados na Via Varejo já teria pedido exclusividade. Um dos interessados na Via Varejo já teria solicitado exclusividade na negociação. A lista de potenciais compradores, aliás, está crescendo dia a dia, especialmente com estrangeiros, que têm mostrado apetite no setor. Entre os candidatos de fora estão a chilena Falabella e a sul-africana Steinhoff International. A representante brasileira, até aqui, é a Lojas Americanas, que também olha a BR Distribuidora. 27/11/2016
- Brasil Kirin quer vender participação em cervejarias brasileiras. Hora da ressaca Com vendas em declínio e assustados com a barafunda tributária brasileira, os japoneses da Brasil Kirin, dona das marcas Schincariol e Devassa, querem vender sua parte na cervejaria.26/11/2016
- Eletrocar põe a venda duas PCHs no Rio Grande do Sul. A Centrais Elétricas de Carazinho (Eletrocar) está promovendo uma concorrência pública para a venda das pequenas centrais hidrelétricas Mata Cobra e Colorado, instaladas nos municípios de Almirante Tamandaré do Sul e Tapera, respectivamente, no Rio Grande do Sul. Para a PCH Mata Cobra, de 2,8 MW, foi estabelecido o preço mínimo de venda de R$ 16,5 milhões e para a PCH Colorado, de 1,1 MW, o valor estipulado é de pelo menos R$ 2,85 milhões. 23/11/2016
- Casino cede participação no grupo brasileiro Via Varejo. A gigante francesa do varejo Casino anunciou, em nota divulgada que cederá sua participação no grupo brasileiro Via Varejo, do qual era o principal acionista. Casino tinha sua participação no Via Varejo por intermédio de sua filial no Brasil, CBD. “O conselho de administração aprovou a decisão do CBD de privilegiar o desenvolvimento de suas atividades alimentícias e de iniciar o processo de transferência de sua participação no Via Varejo”, informou o grupo. 24/11/2016
- Previ injeta capital na Sauípe e pode vender o negócio. O Complexo Hoteleiro de Sauípe, principal ativo da Sauípe, tem acumulado sucessivos prejuízos nos últimos anos. A Sauípe, que administra um complexo turístico no litoral norte da Bahia, informou nesta quinta-feira que sua controladora, a Previ, fará um aumento de capital de 11,8 milhões de reais e que contratou um assessor financeiro para ajudá-la a encontrar alternativas estratégicas para o negócio. 24/11/2016
- Acionistas da Vale travam disputa sobre prêmio controle, diz fonte. O grupo de acionistas que controla a Vale há duas décadas está divergindo em relação a quanto aqueles que possuem uma participação menor devem pagar para preservar seu poder de decisão, disse uma pessoa com conhecimento direto do assunto. O fundo de pensão estatal brasileiro Previ, maior acionista da gigante do minério de ferro, quer receber um prêmio equivalente a 25% do valor das ações que detém para continuar dividindo poder de decisão com os acionistas privados Banco Bradesco SA e Mitsui & Co., disse a pessoa. O Bradesco e a Mitsui negociam pagar menos para continuar no bloco de controle, disse a pessoa, que pediu anonimato porque as negociações são privadas. A Previ contratou o Morgan Stanley para assessorá-lo nas negociações e pode considerar vender parte de suas ações na Valepar. 24/11/2016
- Farallon negocia investimento na TPI. A gestora americana Farallon está negociando um aporte de cerca de 600 milhões de reais na Triunfo Participações e Investimentos (TPI). As negociações estão nos estágios finais e um acordo pode ser anunciado nos próximos dias. A TPI opera o aeroporto de Viracopos, um porto, uma usina de energia e é concessionária de rodovias. 23/11/2016
- Kroton pode vender EAD da Estácio para obter aval do Cade. Kroton pode se desfazer de todo o negócio de EAD da Estácio para que a compra da empresa não seja barrada pelo Cade, segundo fontes. A Kroton está considerando se desfazer de todo o negócio de ensino a distância (EAD) da Estácio para obter aval antitruste para a maior aquisição do setor educacional do país, segundo duas fontes familiarizadas com o plano. O negócio de EAD da Estácio, que inclui a Uniseb e outras marcas, parece ser a melhor opção de venda de ativos para não comprometer os objetivos do acordo Kroton-Estácio, disseram as fontes. Vender as marcas tiraria do grupo combinado, tido como a maior empresa de educação do mundo por valor de mercado, cerca de 7 por cento das receitas com EAD da Estácio e aproximadamente 100 mil alunos. 23/11/2016
- Elétrica gaúcha CEEE entra na fila das privatizações por crise financeira no RS. A estatal gaúcha CEEE, responsável pelo fornecimento de energia no Rio Grande do Sul e com ativos em geração e transmissão, deverá ser a próxima empresa do setor elétrico a entrar em uma fila de privatizações planejadas pela União e Estados, afirmaram especialistas à Reuters nesta terça-feira. O governo do Rio Grande do Sul apresentou na segunda-feira planos de federalizar ou privatizar a CEEE como parte de uma série de medidas de reestruturação do Estado em meio a uma enorme crise financeira. Para Castro, do Gesel-UFRJ, a grande favorita a uma eventual aquisição da CEEE na licitação seria a CPFL Energia, maior elétrica privada do país. "Nada de preço simbólico, pois o prejuízo é por conta de má gestão... a CEEE tem um valor alto para a CPFL em função das economias de escala que vai gerar dada a proximidade da RGE e AES Sul", explicou, sem citar valores. 22/11/2016
- Actis negocia 37% da Cruzeiro do Sul com três fundos. A gestora de recursos britânica Actis está em negociações avançadas para a venda de sua participação de 37% da Cruzeiro do Sul Educacional. As conversas são com os fundos Bozano e Gávea, que montaram um consórcio, e com o Warburg Pincus, segundo o Valor apurou. A transação é avaliada em cerca de R$ 500 milhões e envolve também a venda de uma fatia . 21/11/2016
- Dono do 'El País' oferece a editora Santillana à Kroton . Com um endividamento bancário de cerca de € 1,6 bilhão, o grupo espanhol Prisa, dono do jornal "El País" e comandado por Juan Luis Cebrián, está vendendo seu principal negócio, a editora de livros Santillana Educación. Já está procurando possíveis interessados no Brasil. Uma das companhias sondadas é a Kroton, maior grupo de ensino superior privado... 21/11/2016
- Odebrecht coloca à venda controle de rodovia no MT. A Odebrecht Transport, braço do grupo que explora concessões de infraestrutura, colocou à venda o controle da BR-163 (MT). Três investidores estão em negociações avançadas com a empresa para assumir o comando da concessionária Rota do Oeste, que administra a rodovia leiloada pelo governo da ex-presidente Dilma Rousseff como estrela da terceira roda ..21/11/2016
- Aliansce avalia aquisições, mas considera preços elevados. A Aliansce está de olho em vários alvos de aquisição no setor de shopping centers como forma de estimular a expansão no curto prazo, embora os preços pareçam muito altos no momento, disse o presidente-executivo Renato Rique na sexta-feira. Como parte dessa estratégia, a Aliansce poderia buscar parceiros para comprar em conjunto a participação de 35 por cento que a General Growth Properties tem no Shopping Leblon, no Rio de Janeiro, disse ele.25/11/2016
- Janela de oportunidades. Grandes empresas e fundos do exterior, como a francesa SaintGobain, a canadense Brookfield e a chinesa State Grid, aproveitam a crise para ampliar presença no Brasil. Um seleto grupo de empresas está se valendo da crise para ir às compras. Dados da consultoria PwC comprovam que há apetite para aquisições, apesar de a economia ainda estar com o freio puxado. Empresas pouco endividadas aproveitam o cenário para ganhar musculatura e abocanhar as operações de concorrentes. No setor de energia elétrica, os chineses foram os que fizeram os lances mais ousados e bilionários. Com acesso a financiamentos baratos e estímulo do governo chinês para projetos no exterior, as empresas aproveitam a vantagem do câmbio, ignoram a crise e fazem planos de longo prazo. A crise reduz o valor dos ativos porque os lucros e o valor de mercado das empresas caem. Esta é a janela de oportunidade tanto para os que têm visão de curto prazo, que são os fundos de investimentos, como para quem pensa no longo prazo, que são as empresas — explicou o especialista em fusões e aquisições. Ele cita que grandes negócios nos setores de energia elétrica, gás e açúcar e álcool são bons exemplos de vendas que só ocorreram este ano por causa da crise, que afetou as empresas desses ramos e tiveram de se desfazer de ativos por preços mais baixos. Segundo Gollo, o setor varejista é o próximo em que haverá uma onda de aquisições, já no próximo ano. O endividamento da população e a retração do crédito, explica, atingiram em cheio o setor de varejo. Para se manter no mercado, muitas empresas terão de recorrer a fusões, que dão maior poder de barganha na negociação com fornecedores e ampliam a presença no mercado.24/11/2016
- CargoX estuda aquisições para crescer no Brasil. A transportadora conectada CargoX, que já foi chamada de “Uber do transporte de cargas”, está estudando a aquisição de companhias que possam acrescentar a seu modelo de negócio. O investimento total deve alcançar R$ 15 milhões até o final de 2017. A empresa transporta conectada em tempo real e tem uma rede de mais de 100 mil caminhoneiros autônomos. O foco das análises da CargoX será em pequenas e médias empresas do ramo de transporte. A intenção da empresa é expandir sua atuação e aprimorar sua operação. 23/11/2016
- Gol: há excesso de capacidade na América Latina e ambiente favorece consolidação. O ambiente do mercado de aviação na América Latina é favorável a um processo de consolidação das empresas aéreas, afirmou o presidente da Gol, Paulo Kakinoff. Durante reunião com analistas e investidores na Apimec, o executivo disse que essa é sua opinião pessoal sobre o mercado e que a Gol "trabalha para que, qualquer que seja o movimento, ter posição de protagonismo”. O executivo considerou que o mercado latino-americano vive um desafio, com excesso de capacidade e dificuldade de as companhias recuperarem margens e receitas. "Não tenho um horizonte de tempo previsto para isso, mas aposto que a consolidação virá", concluiu. 24/11/2016
- Via Varejo atrai a chilena Falabella . O processo de venda da Via Varejo (formada pela união de Casas Bahia e Ponto Frio) tem avançado nos últimos dias. Segundo apurou o Valor, o Grupo Pão de Açúcar, maior acionista da empresa, foi informado ontem, em reunião do conselho de administração, sobre as companhias que já manifestaram interesse na operação - formada pelos negócios de lojas físicas 24/11/2016
- Sócios da Rico buscam comprador para fatia da Caixa Geral de Depósitos. Os sócios fundadores da Rico, entre os quais Marcelo Mendonça de Barros, filho do ex-ministro Luiz Carlos Mendonça de Barros, têm visitado fundos e outros potenciais interessados na participação de 51% que o banco português Caixa Geral de Depósitos (CGD) tem na corretora. O banco de investimento norte-americano Greenhill estaria assessorando os sócios na empreitada. 23/11/2016
- Three Gorges consolida aquisições no Brasil enquanto estuda energia solar, diz diretor. Após fechar uma série de aquisições no Brasil nos últimos três anos, a elétrica chinesa Three Gorges pretende dedicar os próximos meses à consolidação dos ativos comprados, disse à Reuters nesta quarta-feira o diretor financeiro da companhia no país, João Meirelles. O executivo afirmou, no entanto, que o grupo tem interesse em investir em energia solar e poderá realizar algum negócio nesse segmento no médio prazo. O executivo comentou também que os ativos no Brasil seguem baratos na visão da Three Gorges, o que eventualmente poderia pressionar a companhia a analisar mais aquisições. Com o negócio, a capacidade instalada da Three Gorges no Brasil fica atrás apenas das empresas do grupo estatal Eletrobras. Além da Duke Energy, a Three Gorges já havia fechado anteriormente e compra de usinas da Cesp e da Triunfo, além de participações em hidrelétricas e parques eólicos do grupo português EDP no Brasil. 23/11/2016
- BR Malls anuncia reorganização societária e incorporação de Ecisa. A administradora de shopping centers BR Malls anunciou que seu conselho de administração aprovou a reorganização societária da empresa com o objetivo de simplificar sua estrutura e eliminar uma subsidiária. Com a operação, a BR Malls vai incorporar a rede de shopping centers Ecisa Engenharia Comércio, da qual detém 100% do capital. Dessa forma, as fatias na Nattca 2006 Participações e na Cima Empreendimentos do Brasil passarão a ser diretamente detidas pela BR Malls. 21/11/2016
- Ultra ignora crise e busca novas aquisições. No cenário de crise econômica, gigantes como a canadense Brookfield e a chinesa State Grid emergiram como grandes compradoras de ativos brasileiros, ao lado de um grupo nacional: o Ultra, dono da Rede Ipiranga e da Ultragaz. Com o Brasil mais barato e empresas estratégicas à venda, a Ultrapar – holding que atua em distribuição de combustíveis, gás de cozinha, logística, química e varejo farmacêutico – deu duas importantes tacadas para crescer em meio à recessão. Em menos de seis meses, o grupo fundado pela família Igel, com sede em um prédio espartano no centro de São Paulo, desembolsou R$ 5 bilhões em duas aquisições. Primeiro, em junho, comprou a Rede Ale para reforçar a operação da Ipiranga e garantir a vice-liderança no segmento. Na semana passada, garantiu a liderança isolada em gás de cozinha ao arrematar a Liquigás, distribuidora que pertencia à Petrobrás. Discretamente, o time do Ultra – sob o comando de Paulo Cunha, presidente do conselho de administração da companhia, Pedro Wongtschowski, também do colegiado, e Thilo Mannhardt, presidente executivo – está selecionando ativos que possam fazer sentido à expansão da companhia no País e olham também negócios na América Latina.21/11/2016
- Brasil é principal destino de capital chinês entre emergentes. O Brasil é a primeira destinação de aquisições de empresas pela China em economias emergentes e a terceira globalmente, neste ano, revela levantamento da consultoria de dados financeiros Dealogic, de Londres, para o Valor. Seis transações por parte dos chineses no Brasil totalizaram US$ 11,9 bilhões entre 1º de janeiro e 18 de novembro, mais do dobro da soma de dez operações realizadas em todo o ano passado no país. As aquisições dos chineses no Brasil só são superadas pelas compras de companhias nos EUA (US$ 60,6 bilhões) e Suíça (US$ 48,8 bilhões), mas ficam acima dos negócios efetuados na Alemanha, principal economia europeia. 21/11/2016
- Tecnologia para finanças atrai novos investidores. O interesse sobre as “fintechs”, startups especializadas em serviços como consultoria de investimentos, controle de fraudes na internet, gerenciamento de contas pessoais, cobrança e empréstimos, está crescendo. Os investimentos em 2015 tiveram alta de quase 20%ante 2014 e somaram US$ 386 milhões só na América Latina, que abriga 352 empresas do tipo, segundo pesquisa da consultoria McKinsey. O Brasil, maior mercado da região, concentra 170 delas. O estudo da McKinsey aponta que, das 325 “fintechs” latinas, só 35 receberam mais de US$ 2 milhões. Entre as consultadas pela Folha, o investimento inicial médio é de R$ 1 milhão, antes de aportes de capital.21/11/2016
- Oi estuda fusão com Sky e TIM, mas dívida precisa ser resolvida antes A Oi analisa a possibilidade de fusão, em um cenário de médio e longo prazos, com a Sky, controlada pela americana AT&T, e a TIM Brasil, segundo duas fontes próximas à operadora. A consolidação dependeria principalmente de a companhia - em processo de recuperação judicial - equacionar suas dívidas, superiores a R$ 65 bilhões. 20/11/2016
- Após venda da RB Capital, Finvest busca corretora online. A Finvest, do ex-sócio da Rio Bravo Luis Cláudio Garcia de Souza, está em busca de uma corretora online. Dentre os alvos, estão a Guide, do Banco Indusval, a Rico e a Easynvest. A (...) 20/11/2016
- BTG Pactual busca voltar ao jogo . No dia 28 de setembro, o BTG Pactual disparou à clientela um e-mail que informava a elevação da classificação de risco do banco pela agência Standard & Poor's. "Com esse documento, demonstramos sem dúvida nossa habilidade de tirar o banco das dificuldades que tivemos, rumo a um caminho de recuperação e crescimento.” O banco está longe da euforia por aquisições vivida no passado, mas já voltou a fazer negócios com recursos próprios. Fundos geridos pelo BTG avaliam a aquisição de ativos do espanhol Abengoa, em recuperação judicial. Sob o comando do sócio Alexandre Câmara, também está reconstruindo a atividade de recuperação de crédito, por meio da Enforce. 24/11/2016
- Construtora Gafisa pode levantar até R$ 660 mi com IPO da Tenda. A construtora Gafisa pode levantar até 660 milhões de reais com a oferta pública inicial de ações da sua unidade voltada ao segmento de baixa renda Tenda, segundo as informações do prospecto preliminar da operação publicado nesta quinta-feira. A faixa indicativa de preço foi definida entre 12,50 e 16,50 reais por papel para o IPO, o primeiro de uma construtora desde o da Direcional em novembro de 2009. O IPO da Tenda será feito com venda de ações da empresa detidas pela Gafisa, que vai disponibilizar em lote inicial até 40 milhões de papéis. A oferta poderá ser acrescida de lote suplementar de até 6 milhões de ações e de lote adicional de até 8 milhões de papéis.
- Somos Educação avalia oferta primária de ações. A Somos Educação está analisando a possibilidade de levantar recursos para sua expansão dos próximos anos com uma nova oferta primária de ações. A companhia, controlada pela gestora Tarpon, esteve reunida nas últimas semanas com vários investidores estrangeiros. Outra possibilidade ... 23/11/2016
- Até cinco empresas ainda correm para pedir registro de oferta na CVM. Entre três e cinco companhias preparam documentação para pedido de oferta de ações, entre iniciais (IPOs) e subsequentes, junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) ainda neste ano. Puxada por…A empresa que fizer o pedido ainda em 2016 poderá lançar a oferta no primeiro bimestre de 2017. A Azul é uma das empresas que mira o início do ano que vem para seu IPO. 22/11/2016
- Caixa Econômica Federal prepara IPO da Caixa Seguridade, diz presidente. O presidente-executivo da Caixa Econômica Federal, Gilberto Occhi, disse nesta segunda-feira (21) que o banco estatal deve fechar até semana que vem o contrato com assessores financeiros para a oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), a negociação de ações na Bolsa, da sua subsidiária Caixa Seguridade. "Estamos em vias de contratar os bancos que irão trabalhar no IPO", disse Occhi a jornalistas, após participar de reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social do governo do presidente Michel Temer. 21/11/2016
- Acionistas do IRB voltam a pensar em IPO. A abertura de capital do IRB Brasil Re voltou à pauta dos acionistas do ressegurador. Em agosto, após não chegarem em um consenso de preço, desistiram pela segunda vez de toca o IPO (oferta inicial pública de ações) da estatal, empurrando a operação para 2017. Bancos O sindicato de bancos, que já foi selecionado, ainda não foi acionado, mas o assunto está no radar do bloco de controle do IRB, que tem Itaú Unibanco, Bradesco, Banco do Brasil e governo. Esse último tem pressa de emplacar a oferta para arrecadar recursos. 27/11/2016
- Odebrecht anuncia venda total de projeto de irrigação Olmos no Peru. A Odebrecht Latinvest, filial da companhia brasileira com sede em Lima e responsável por seus projetos de concessão pública, anunciou nesta sábado a venda de 100% de suas ações no projeto de irrigação Olmos às empresas Brookfield Infrastructure Partners e Suez. Em comunicado enviado pela empresa, esta afirmou que a venda das duas concessões vinculadas ao projeto, H2Olmos S.A. e Concessionária Transposição Olmos S.A. (CTS), ficaram de maneira conjunta nas mãos dessas duas empresas. A venda foi antecipada pelo Broadcast.De acordo com estimativas do mercado, o valor da operação ficou entre US$ 60 milhões e US$ 80 milhões. A venda ainda terá de ser aprovada pelos credores e pelo governo regional de Lambayeque. Ambos devem apreciar a proposta nos próximos dias. 26/11/2016
- Alliar Divulga Fato Relevante Aquisição. Alliar - Centro de Imagem Diagnósticos S.A. (BM&FBOVESPA: AALR3; Bl) (a "companhia"), nos termos do artigo 157, parágrafo 4º da Lei nº 6.404 / 76 e de acordo com a Instrução CVM nº 358/02, informa aos seus acionistas e ao mercado em geral que, nesta data, assinou contrato para aquisição de 80% da Multilab Laboratório de Análises Clínicas Ltda. ("Multilab"), empresa sediada na cidade de Campo Grande, Mato Grosso do Sul. Para mais esclarecimentos, a empresa irá realizar nesta próxima segunda-feira uma teleconferência sobre o fato relevante. 25/11/2016
- Empresa mineira compra a fábrica que foi da Novartis em Jaboatão. A intenção da companhia mineira é fabricar medicamentos feitos a partir da engenharia genética, como os recombinantes. A empresa mineira Biomm comprou as instalações da fábrica que pertenceu a Novartis em Jaboatão dos Guararapes na Zona Sul da Região Metropolitana do Recife. Inicialmente, funcionaria lá uma unidade de produção de vacinas recombinantes – obtidas com engenharia genética – contra a meningite B. A unidade estava sem o seu uso definido desde 2014,embora a sua obra física tenha sido concluída, de acordo com informações do governo estadual. A unidade pernambucana fazia parte do setor de vacinas da Novartis, o qual foi vendido para a GlaxoSmithKline (GSK). “Essa negociação levou mais de seis meses. A Biomm faz a medicina do futuro produzindo medicamentos recombinantes e anticorpos monoclonais”, diz o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Thiago Norões. 25/11/2016
- Grupo Abril se torna sócio do Guiato, plataforma líder global na geração de tráfego para o varejo físico. Aquisição de parte da operação brasileira da empresa reforça ainda mais o posicionamento da Abril como marketplace e empresa de serviços. Em alinhamento ao seu novo posicionamento no mercado como marketplace, o Grupo Abril anuncia que acaba de adquirir participação na operação brasileira do Guiato (www.guiato.com.br), maior plataforma web e mobile de ofertas geolocalizadas do varejo físico. Criado na Alemanha em 2008, o Guiato chegou ao Brasil em 2012 e atua em 11 países no mundo. Sua plataforma registra 5 milhões de acessos por mês e 1 milhão de downloads de folhetos promocionais, possibilitando que consumidores localizem lojas e consultem ofertas de produtos desejados em lojas próximas e no exato momento em que estão dispostos a fazer compras. Com uma gigantesca base de dados, reúne cerca de 2 mil varejistas em mais de 150 mil endereços comerciais no varejo brasileiro. 25/11/2016
- Depois de sair de Santa Catarina, RBS vende jornal Diário de Santa Maria. A RBS anunciou hoje a venda do Diário de Santa Maria a um grupo de empresários santa-marienses. O jornal, fundado em 2002, passará a ser administrado pelos empresários a partir de 1º de fevereiro. Segundo nota da RBS, a venda faz parte de uma estratégia da empresa para focar esforços nos jornais Zero Hora e Diário Gaúcho, com sede em Porto Alegre. No primeiro semestre deste ano, o grupo já havia anunciado a venda de suas operações em Santa Catarina. 24/11/2016
- Francesa Ceva adquire duas empresas no país. A francesa Ceva Santé Animale, uma das maiores indústrias veterinárias do mundo, tornou-se a mais nova protagonista da consolidação do setor no Brasil. A empresa anunciou ontem que chegou a um acordo para adquirir as mineiras Hertape e Inova Biotecnologia - a última é uma sociedade da Hertape com a farmacêutica Eurofarma. Com as aquisições, que ainda dependem do aval do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), a Ceva vai se tornar a quinta maior indústria veterinária do Brasil, com faturamento de cerca de R$ 400 milhões. Sem as aquisições, a receita da empresa é de R$ 160 milhões. "Quando combinarmos a força de nossas posições locais em ruminantes e animais de companhia, isso nos dará massa crítica para entrar no top cinco do Brasil", disse o CEO da Ceva, Marc Prikazsky, em comunicado. A Hertape deve encerrar o ano com faturamento de cerca de R$ 200 milhões, e a Inova terá receita de aproximadamente R$ 70 milhões - uma parte desse montante está incluído na receita da Hertape.25/11/2016
- Gigante chinesa compra Concremat por R$ 350 milhões. A gigante chinesa Communications Construction Company (CCCC) comprou 80% do capital da brasileira Concremat Engenharia por R$ 350 milhões. O negócio foi aprovado ontem, sem restrições, pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), órgão de defesa da concorrência, apurou o Valor junto a fonte próxima da negociação. O conglomerado chinês, com negócios em infraestrutura, equipamentos pesados e serviços de dragagem, estava em busca de uma empresa de engenharia para ter as certificações e tocar projetos no Brasil - onde pretende investir US$ 1 bilhão no médio prazo. 25/11/2016
- Aon compra Admix e dobra de tamanho em corretagem de seguros de saúde no Brasil. A corretora de seguros Aon anunciou nesta sexta-feira que assinou do acordo para adquirir a consultoria e corretagem em gestão de saúde e benefícios no Brasil Admix. Após ser aprovada por órgãos reguladores, a aquisição dobrará o tamanho do segmento de saúde e benefícios da Aon no Brasil. Segundo a companhia, o negócio potencializará a capacidade de atender melhor os grandes clientes corporativos, ao mesmo tempo em que intensificará o crescimento da Aon no mercado de pequenas e médias empresas. Com sede em São Paulo, a Admix tem cerca 900 colaboradores. 25/11/2016
- Sam Zell vende participação em incorporadora do Paraná. O fundo Equity, do investidor norte-americano Sam Zell, revendeu sua fatia da incorporadora Thá, do Paraná, aos donos originais, a família cujo sobrenome batiza o grupo empresarial. O valor da transação não foi revelado, mas a coluna apurou que os Thá desembolsaram US$ 10 milhões (cerca de R$ 35,5 milhões) para voltar a ter controle do negócio. Em 2012, o Equity ficou com 80% do conglomerado, que inclui incorporação, engenharia e venda de imóveis. Os investidores estrangeiros precisavam vender suas ações, pois esse aporte era de um fundo que tinha prazo para realizar os lucros e fechar. No ano passado, a construtura Thá teve uma queda de 27% do faturamento. No ranking da Cbic (câmara do setor), ela ficou em 32° lugar — uma posição acima de 2014.24/11/2016
- Office Total adquire Xsol Soluções Tecnológicas. A HIG Capital ( "HIG"), uma das maiores empresas globais de investimentos em private equity com mais de US $ 20 bilhões de capital sob gestão, anunciou que empresa de sua carteira, Office Total SA, adquiriu a Xsol Soluções Tecnológicas ( "Xsol”). A Office Total é um dos principais provedores independentes de Serviços de Impressão Gerenciada no Brasil - outsourcing de impressão.31/10/2016
- Amplitude Surgical compra 100% de seu distribuidor no Brasil. A francesa Amplitude Surgical, especializada em tecnologia cirúrgica para ortopedia, anunciou nesta sexta-feira a compra dos 100% do capital de seu distribuidor no Brasil, onde a companhia está tendo um crescimento expressivo. Amplitude Surgical comprou 40% de seu distribuidor brasileiro Unimplant, que ainda estava em mãos de acionistas minoritários, por 4,1 milhões de euros, segundo um comunicado. A operação "se beneficia enormemente da desvalorização do real brasileiro frente ao euro", afirmou a empresa, que em 2014 comprou 50% da Unimplant e em 2014, 10%. A compra permitirá que a francesa continue crescendo no Brasil, seu maior mercado de exportação, que já representa cerca de 10% de seu faturamento (80,7 bilhões de euros em seu último exercício encerrado em 30 de junho). 16/09/2016
- Inflor adquire controle da ISG: mais sinergia e qualidade do serviço para clientes. A participação da Inflor passou de 40% para 100% das ações e os clientes passam a contar com todos os serviços numa estrutura única. A Inflor, que é líder de mercado no segmento de sistemas de gestão de ativos florestais, acaba de adquirir a totalidade do controle da ISG Consultoria e Sistemas, que se dedica ao desenvolvimento de soluções para a gestão de investimentos sociais. A empresa já era acionista da ISG desde 2008, com participação de 40%, e passa a ter 100% das ações. A operação oferece ganhos para os clientes, que passam a contar com todos os serviços numa estrutura única, além de potencializar o alcance das metas de crescimento da Inflor.17/09/2106
- Dasa compra três empresas no interior de São Paulo. A companhia de medicina diagnóstica Dasa anunciou a aquisição de três empresas sediadas em São José dos Campos (SP): Laboratório Oswaldo Cruz, Biomed Diagnósticos Laboratoriais e Sawaya & Giana Serviços Auxiliares de Organização de Escritórios. A empresa não divulgou o valor das transações. A administração da Dasa avaliará ainda se será necessário . 24/11/2016
- Alupar adquire linha de transmissão em leilão na Colômbia. A elétrica Alupar informou, nesta quarta-feira, que foi a vencedora, por meio de sua controlada Alupar Colômbia, do leilão de licitação da linha de transmissão Virginia-Nueva Esperanza, na Colômbia. A linha liga a subestação Nueva Esperanza (próxima à Bogotá) à subestação La Virginia (próxima à Pereira), com aproximadamente 200 quilômetros de extensão. A receita anual da transmissão é de US$ 22,5 milhões pelo prazo de 25 anos após a entrada em operação do projeto. O prazo de implementação é até 30 de novembro de 2021. 23/11/2016
- Trescal adquire Metrosul. A Trescal, empresa francesa especializada em serviços de calibração, anunciou a aquisição da Metrosul, importante provedor de serviços de calibração e manutenção de instrumentos no Brasil. Fundada em 1995, a Metrosul está localizada em Porto Alegre. Com 55 colaboradores a empresa faturou cerca de R$ 6,0 milhões, atuando principalmente nos setores automotivo, de serviços públicos e de alimentos e bebidas. 17/11/2016
- Koch coloca US$ 2,5 bi na Infor. O Koch Equity Development, braço de investimentos da gigante industrial americana Koch Industries, investiu US$ 2,5 bilhões em uma participação não revelada na Infor, multinacional de sistemas de gestão. A Infor é forte no segmento industrial, incluindo algumas empresas do grupo Koch. Analistas apontaram que o negócio faz parte de um esforço da Koch em se transformar em uma empresa mais digital, à exemplo do que está fazendo a GE. A Infor, por outro lado, fechou o ano fiscal 2016 em abril com uma receita de US$ 2,8 bilhões, só maior do que a NetSuite, para ficar no exemplo, faturando mais ou menos um décimo do que a SAP fatura. Não está claro o que o investimento vai significar para a Infor no Brasil. A Koch não tem presença no país. Já a Infor está aqui e tem margem para aumentar sua participação no mercado. De acordo com estudo anual sobre o mercado de TI feita pela Fundação Getúlio Vargas (EAESP-FGV), a presença da Infor está concentrada no topo da pirâmide: entre empresas com mais 700 usuários de ERP, a empresa tem participação de mercado de 20%, igual a da Oracle e Totvs. A SAP tem 51% nessa faixa. No segmento de empresas médias, de 170 a 700 teclados, a Infor já tem uma participação menos expressiva, na faixa de 4%, a mesma que tem entre as pequenas, com até 170 usuários. 21/11/2016
- Mutant anuncia aquisição da CCM7. Esta é a segunda compra, depois de se desligar da Genesys. A primeira foi a U-near. A Mutant anúncia sua nova aquisição, depois da U-Near. Agora foi 100% da operação da CCM7, focada no desenvolvimento de soluções tecnológicas, para gestão e otimização de força de trabalho, qualidade de atendimento e integração de plataformas. 22/11/2016
- BR Insurance aprovou Incorporação de quatorze subsidiárias controladas. BR Insurance (BRIN3) aprovou a proposta de Incorporação de quatorze subsidiárias controladas, bem como a proposta para a convocação de Assembleia Geral Extraordinária da Companhia para o dia 07 de dezembro de 2016, para deliberar acerca da referida incorporação. Segundo a empresa, são Corretoras de Seguros, subsidiárias controladas pela Companhia, cuja principal atividade é a intermediação de seguros, sendo que suas receitas advêm substancialmente de comissões recebidas de Companhias Seguradoras e Operadoras de Planos de Saúde, pela comercialização de apólices de seguro. Tais corretoras tem relacionamento direto com seus clientes, intermediando a venda de seguros conforme a legislação vigente, não assumindo quaisquer riscos de sinistralidade associados às apólices intermediadas. A administração acredita que as incorporações irão melhorar a organização de suas atividades em razão da concentração dos investimentos, aumento de eficiência e ganho de sinergias, ganho de eficiência operacional, administrativa, contábil e de gestão, diminuição dos custos operacionais e financeiros, deixando cada uma das Incorporadas de ser uma unidade autônoma para compor uma única estrutura integrada e eficiente. A Companhia é, nesta data, titular da quase totalidade do capital social das Incorporadas e, até a data da incorporação, será titular de 100% das quotas mediante a aquisição das quotas pertencentes aos demais quotistas, pelos seus respectivos valores nominais. A Companhia acredita que terá benefícios fiscais já que a carga tributária potencial deverá ser reduzida principalmente em relação às alíquotas efetivas de Imposto de Renda e Contribuição Social, impactadas, por sua vez, pela otimização de créditos tributários oriundos de prejuízos fiscais, base negativa de contribuição social e ágio apurado na aquisição da Índico. 22/11/2016
- Tivit divide-se em duas empresas com avanço de digitalização. Empresa criada vai se chamar NeoBPO e ficará com a maior parte dos funcionários da Tivit e 700 milhões de reais em faturamento anual. A Tivit, uma das três maiores empresas brasileiras de serviços de tecnologia, vai dividir seus negócios a partir do início do próximo ano, tornando independente a área que lida com serviços como atendimento automatizado de clientes, conhecida como BPO. A nova empresa vai se chamar NeoBPO e ficará com a maior parte dos funcionários da Tivit e 700 milhões de reais em faturamento anual. A Tivit, que tem hoje 27 mil funcionários e vendas anuais de cerca de 2,5 bilhões de reais, vai transferir cerca de 20 mil empregados para a NeoBPO, que também será controlada pela empresa britânica de investimentos Apax Partners e o empresário Luiz Mattar. 23/11/2016
- Fundo do Vale do Silício investe R$ 500 mil na startup brasileira Idwall. A startup brasileira Idwall é a nova aposta do Vale do Silício. A empresa, fundada em 2016 por três engenheiros de softwares, acaba de receber o carimbo de uma das maiores aceleradoras do mundo: a 500Startups. O fundo focado em startups early stage anunciou o investimento de R$500 mil e, de quebra, levou os empreendedores para um mergulho na cultura do Vale do Silício. Lincoln Ando, Raphael Melo e Renan Esposte se juntaram para criar uma espécie de “Serasa Experian do futuro”, utilizando alta tecnologia e uma cultura de dados apurada, para ajudar empresas de todos os tipos. 21/11/2016
- Geneseas e DellMare anunciam fusão.De olho na consolidação do pulverizado segmento de pescados no Brasil, o fundo de private equity Acqua Capital anuncia hoje a fusão da Geneseas, uma das maiores processadoras de tilápias do país, e da distribuidora de camarões DellMare. Da união das duas companhias, surge uma ‘nova’ Geneseas, com faturamento de aproximadamente R$ 250 milhões em 2017. O objetivo do fundo é que, ao longo de cinco anos, o negócio de pescados atinja uma receita de R$ 1 bilhão. A empresa resultante da fusão continuará a ser controlada pelo Acqua Capital, disse ao Valor o CEO da Geneseas, Breno Davis. "O Acqua continua com mais de 50% do capital da Geneseas, mas será um pouco diluído", afirmou o executivo. Ele não quis revelar o valor envolvido na transação. 21/11/2016
- Cemig amplia fatia na Light em operação de cerca de R$450 mi. Com a transação, a Cemig, que já é controladora da Light, ampliará para 15,86% uma fatia detida na elétrica fluminense de forma indireta. A estatal mineira Cemig ampliou sua participação na elétrica Light, responsável pela distribuição de energia na região metropolitana do Rio de Janeiro e com ativos de geração, por meio de uma operação que envolveu cerca de 450 milhões de reais, segundo fato relevante divulgado pelas empresas na noite de segunda-feira.22/11/2016
- ACON Investments Adquire Participação na Dori Alimentos SA. ACON Investments anunciou hoje que sua afiliada, ACON Latin America comprou uma participação no capital da Dori Alimentos S.A. A Dori é um dos maiores produtores e distribuidores de snacks e candies do Brasil. ALAOF IV é o quarto fundo da ACON dedicado a fazer investimentos em participações em companhias na América Latina. Fundada em 1967, a Dori é baseada em Marília, São Paulo, opera três fábricas e conta com aproximadamente 2.100 colaboradores. A Companhia distribui seus produtos por todo o Brasil e também exporta para mais de 60 países. Nos 12 meses terminados em outubro de 2016, a Companhia apresentou receita de mais de R$650 milhões. 22/11/2016
- SEMANA ANTERIOR >>> 14 a 20/nov/2016>>>
- FUSÕES E AQUISIÇÕES: 68 TRANSAÇÕES REALIZADAS EM OUTUBRO/16
- TI - RADAR de Fusões e Aquisições, em outubro/2016
A pesquisa FUSÕES E AQUISIÇÕES - DESTAQUES DA SEMANA tem o propósito de captar o “clima” do mercado das operações de Fusões e Aquisições bem como sinalizar suas principais tendências. Trata-se da compilacão semanal das notícias visando tornar mais acessíveis e conhecidos os negócios de fusão, aquisição e venda realizados entre empresas com atuação no Brasil. Todas as informações sobre os negócios citados no presente relatório são obtidos a partir de notícias publicadas pela imprensa e divulgadas no “estado" pelo blog FUSOESAQUISICOES.BLOGSPOT http://fusoesaquisicoes.blogspot.com.br, não sendo feita qualquer verificação quanto à sua veracidade, precisão ou integridade do conteúdo. Sempre que possível, serão mencionados os nomes dos compradores – investidor estratégico ou fundos de private equity, dos vendedores, a tese de investimento e principais “value drivers”, o valor da transação, forma de pagamento, múltiplos praticados (Valor da Empresa/EBITDA, Valor da Empresa/Receita) etc. Muitas vezes a notícia não é clara a respeito dos valores/forma de pagamentos e respectivos múltiplos. É bem-vinda toda e qualquer contribuição para tornar as informações mais precisas e transparentes. Caso o conteúdo estiver em desacordo, nos contate que estaremos retirando o mesmo ou corrigindo a respectiva informação. Blog FUSÕES & AQUISIÇÕES