31 julho 2015

Transferência de controle acionário indireto - Companhia Providência Indústria e Comércio

Companhia Providência Indústria e Comércio  FATO RELEVANTE

COMPANHIA PROVIDÊNCIA INDÚSTRIA E COMÉRCIO, companhia aberta, com sede na cidade de São José dos Pinhais, Estado do Paraná, na Rodovia BR 376, nº 16.900 (“Companhia” ou “Providência”), líder na fabricação e comercialização de nãotecidos no Brasil, com significativa presença nas Américas e atuação global, em atendimento ao disposto no parágrafo 4º do artigo 157 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, conforme alterada (“Lei das Sociedades por Ações”), e na Instrução nº 358 da Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”), de 03 de janeiro de 2002, comunica aos seus acionistas, ao mercado e ao público em geral que foi divulgado nesta data, por sua acionista controladora indireta, Avintiv, Inc. (“Avintiv”), fato relevante arquivado perante a Securities and Exchange Commission (“SEC”) informando o quanto segue:

• Em 31 de julho de 2015, Avintiv e Berry Plastics Group, Inc (“Comprador”) assinaram um Acordo e Protocolo de Incorporação nos termos do qual a Avintiv será a incorporadora e sociedade sobrevivente de uma incorporação a ser realizada com uma subsidiária integral do Comprador (“Incorporação”);

• Em consequência da Incorporação, a Companhia tornar-se-á subsidiária indireta do Comprador;

• O preço a ser pago em decorrência da Incorporação pelo Comprador, de US$ 2,45 bilhões, será pago à vista; e

• A Incorporação está sujeita a condições usualmente aplicáveis a este tipo de transação, bem como à obtenção das autorizações regulatórias aplicáveis.

A Companhia manterá seus acionistas e o mercado devidamente informados sobre qualquer fato relevante acerca da Aquisição, nos termos da legislação aplicável. São José dos Pinhais, 31 de julho de 2015. Hermínio Vicente Smania de Freitas Diretor Presidente, Financeiro e de Relações com Investidores  Leia mais em providencia 31/07/2015



Após fusão, Bysoft e NSI anunciam criação da holding Comex-B

Após divulgarem a fusão de suas operações em abril passado, a Bysoft e a NSI, especializadas em soluções para gerenciamento de processos de comércio exterior, anunciaram nesta sexta-feira, 31, a criação Comex-B, holding que será responsável pela gestão das ações e movimentações aduaneiras.

A estratégia da Comex-B, diante da crise econômica que assola o Brasil, será traçar estratégias para driblar a estagnação e oferecer soluções ainda mais completas aos clientes. A expectativa da empresa é crescer mais 30% já neste ano.  Conforme explica a CEO da Comex-B e da Bysoft, Edneia Moura Chebabi, o propósito da unificação é centralizar as operações objetivando o aumento do grupo e do portfólio de clientes, a internacionalização dos sistemas e soluções integradas.

A partir da fusão, a holding atuará em 60% do mercado brasileiro de softwares para movimentações aduaneiras. "A Bysoft e a NSI apresentam tecnologia compatível com os métodos propostos atualmente pelo governo federal. Isso facilita muito nosso desenvolvimento e entrega final para o mercado", ressalta André Barros, diretor de operações da Comex-B e diretor de produtos da NSI.

Rumo à internacionalização

Com vistas à internacionalização da marca, a Comex-B está investindo na estruturação para ampliar sua área de abrangência em outros países. Para isso, a empresa oferece suporte técnico trilíngue aos seus clientes. "A estratégia traçada para o grupo, visa fortalecer a expansão e o fornecimento de soluções para a cadeia logística internacional", salienta Edneia.

Como forma de agregar valor à marca, a empresa mantém parceria com a australiana Wise Tech Global como distribuidora do CargoWise On no Brasil que fornece a logística mais sofisticada e abrangente do mundo e constitui um elo integrante da cadeia de abastecimento global.

O novo modelo de atuação entre os negócios de interesses das empresas conta com uma carteira de 1,5 mil clientes atendidos por mais de 200 profissionais especializados e 18 parceiros de negócios. Leia mais em tiinside 31/07/2015

Recuperação judicial só deve ser requerida como recurso extremo, diz Artur Lopes & Associados

Com a economia brasileira em crise, empresas sentem os reflexos da desaceleração e começam a cortar custos para superar o mau momento do país. Demissões, diminuição de despesas e reestruturação interna são algumas das medidas adotadas por muito empresários. Em muitos casos, porém, essas ações já não surtem mais efeito. As dívidas com os credores só aumentam e por outro lado as vendas teimam a diminuir.

É por conta desse sufocamento financeiro que muitos empresários estão recorrendo à recuperação judicial como forma de salvar suas companhias. De acordo com a Serasa Experian, no primeiro semestre de 2015 foram requeridos 492 pedidos, um aumento de 18% em relação ao mesmo período de 2014. Em nove anos, o crescimento foi de 275%.

No entanto, essa medida, se for isolada, não significa que a empresa sairá da crise. "O processo de recuperação judicial é um meio pelo qual o empresário pode se valer para reestruturar sua companhia, resgatar o negócio e recobrar a saúde financeira do empreendimento", explica o advogado Artur Lopes, da Artur Lopes & Associados. De acordo com ele, todo processo de reestruturação tem a finalidade de modificar as variáveis existentes com o objetivo de deprimir custos e aumentar receitas.

Vista a partir dessa ótica, segundo Lopes, a recuperação judicial deve ser usada apenas e tão somente  como uma das medidas do arsenal para combater a crise, mas com pouco ou nenhum efeito prático se não vier acompanhada da efetiva colocação de ordem na casa. "Não se pode decidir pela recuperação judicial de forma precipitada. Ela é um recurso extremo. É preciso se certificar se há condições de negociação dos passivos no âmbito administrativo e, sobretudo, de forma equilibrada", afirma.

Pequenas empresas
A corda sempre arrebenta para o lado mais fraco. Esse ditado popular pode muito bem ser aplicado ao dia a dia das micro e pequenas empresas em períodos de crise. São elas que mais sofrem com as oscilações da economia. Tanto que, de acordo com o levantamento da Serasa Experian, as micro e pequenas empresas lideraram os requerimentos de recuperação judicial de janeiro a junho de 2015, com 255 pedidos, seguidos pelas médias (147), e pelas grandes empresas (90). Leia mais em portalneo1 31/07/2015

Reputação corporativa da Cielo vale US$ 11 bilhões

Reputação corporativa da Cielo vale US$ 11 bilhõesFoto: DivulgaçãoReputação corporativa da Cielo vale US$ 11 bilhões

A Cielo foi eleita a empresa com melhor reputação corporativa no Ranking Brasil 2015, organizado pela Reputation Dividend, consultoria britânica especializada em análise quantitativa de reputação. O estudo incluiu 34 empresas de capital aberto e teve como base os mais altos valores de mercado, liquidez e cobertura de analistas. As vinte melhores reputações corporativas no Brasil listadas no ranking correspondem a US$ 130 bilhões em valor para os acionistas. A reputação da Cielo corresponde a US$ 11 bilhões e 45% do valor de mercado da companhia.

A Cielo S.A. (Bovespa: CIEL3 OTC: CIOXY) é a empresa líder em soluções de pagamentos eletrônicos na América Latina e uma das maiores do mundo em seu segmento. Responsável por credenciar os estabelecimentos comerciais a aceitarem pagamentos com cartões, além das outras etapas da cadeia - captura, transmissão, processamento e liquidação financeira das transações -, a Cielo captura as principais bandeiras do Brasil e do mundo. Em 2014, passaram pelas máquinas da companhia 5,7 bilhões de transações.

Com um posicionamento multisserviço, multibandeira e multicanal - presente seja no ponto de venda, no mobile ou no e-commerce -, a Cielo tem como missão ser referência internacional no que ela faz. Uma empresa de serviços que tem a inovação em seu DNA, orientada para resultados, a Cielo entrega um portfólio de produtos e soluções que agregam valor ao negócio dos lojistas, microempreendedores e profissionais liberais - além da maior força comercial do mercado, atendimento de qualidade e logística eficiente, premissas da excelência para o cliente. A companhia investe continuamente em tecnologia e conta com o parque de equipamentos mais moderno do mercado, distribuído em 1,7 milhão de pontos de venda ativos em todos os seus canais - comércio físico ou virtual, pela máquina, pelo celular ou pela internet, presente de ponta a ponta em toda a cadeia de pagamentos eletrônicos.
por Pamella Cajano | Leia mais em Agência IN 31/07/2015

Altus é a 1ª do Bovespa Mais Nível 2

A Altus, empresa gaúcha com mais de 30 anos no segmento de soluções para automação industrial e controle de processos, passou a ser listada nesta semana no Bovespa Mais Nível 2, segmento especial de acesso para companhias de pequeno e médio porte.

Primeira do país a ser listada na nova modalidade, lançada pela BM&FBovespa e regulamentada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) no segundo semestre de 2014, a empresa poderá, além de conceder a emissão de ações ordinárias, lançar novas ações preferenciais, que dão a seus possuidores direito a voto em matérias específicas.

De acordo com a Bovespa, o primeiro quanto o segundo níveis do Bovespa Mais são direcionados a empresas que procuram crescer e se desenvolver no mercado nacional, prospectando investimentos de médio e longo prazos.

Para isso, as companhias interessadas em acessar o programa devem se comprometer em: adotar elevados padrões de governança corporativa, buscar aumento de liquidez de suas ações e assumir postura proativa para atração de novos investidores.

Conforme explica Fabiano Favaro, diretor de relações com investidores da Altus, a mudança para o novo nível é mais uma adequação a regulamentações do que um sinal de maiores movimentações no mercado de ações.

"Como o BNDESPAR faz parte de nosso corpo de acionistas, faz parte de nosso modelo estar sempre adequado à novos modelos de governança, e isso veio naturalmente em nossa operação. Na verdade, tivemos a felicidade de ser a primeira empresa deste novo modelo na Bovespa, mas várias deverão receber a certificação em breve", revelou Favaro.

A empresa fechou o ano passado com uma alta de 9,3% na sua receita bruta, atingindo R$ 117,4 milhões. O resultado representa uma recuperação frente ao ano anterior, no qual a receita havia caído 4,5% Leandro Souza // Leia mais em Baguete 31/07/2015

Iguatemi adquire 3,75% do Pátio Higienópolis por R$ 51,5 milhões

A administradora de shopping centers Iguatemi informou nesta sexta-feira que seu conselho de administração aprovou a ... Leia mais em Valor Economico‎ 31/07/2015
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IGUATEMI EMPRESA DE SHOPPING CENTERS S.A.
FATO RELEVANTE

A IGUATEMI EMPRESA DE SHOPPING CENTERS S.A., (“Iguatemi”), em atendimento às disposições da Instrução CVM 358/02, vem informar aos seus acionistas e ao mercado em geral, que em Reunião do Conselho de Administração da Companhia, realizada em 31/07/2015 foi aprovada a aquisição, pela Companhia, de sociedade de propósito específico, detentora de 3,75% (três vírgula setenta e cinco por cento) dos imóveis que compõem o Condomínio Comercial Shopping Patio Higienópolis I (SPHI). O valor total da participação imobiliária adquirida é de R$51.500.000,00 (cinquenta e um milhões e quinhentos mil reais).  São Paulo, 31 de julho de 2015. Cristina Anne Betts Diretora de Relações com Investidores Leia mais em estadao 31/07/2015

IPO de BR Distribuidora pode ocorrer ainda em 2015, diz CEO da Petrobras

A abertura de capital da BR Distribuidora poderá acontecer ainda este ano, caso as condições de mercado sejam favoráveis, e os bancos que vão contribuir com a operação ainda estão sendo definidos, disse nesta quinta-feira o presidente da Petrobras, Aldemir Bendine, em evento na sede da empresa no Rio de Janeiro.

O executivo afirmou ainda que a companhia espera recuperar todos os mais de 6 bilhões de reais que foram identificados por ela como desviados em corrupção, na esteira da Operação Lava Jato. (Por Marta Nogueira e Rodrigo Viga Gaier) Reuters Leia mais em Bol.Uol 31/07/2015

Brasil já investiu US$ 1,9 bilhão na Colômbia

A Procolombia, organização governamental focada em promover o turismo, as exportações e os investimentos da Colômbia em diversos países, destaca o crescimento do interesse das companhias brasileiras naquele país. No período compreendido entre 2000 e 2014, o Brasil registrou um valor acumulado de investimentos diretos na Colômbia de US$ 1,9 bilhão, o que posiciona o país como o segundo maior investidor dos países de América do Sul na Colômbia. O investimento estrangeiro direto na Colômbia no PIB em 2014 foi de 4,3% no total. A taxa de investimento interno, também conhecida como formação bruta de capital em relação ao PIB, foi de 30%.

Há vários fatores que incentivam as empresas brasileiras a investirem na Colômbia. Um deles é a capacidade de pensar cenários ao longo prazo - graças à inflação colombiana desde 2000, uma taxa que, nos últimos cinco anos, não ultrapassou 3,6%. Além disso, o crescimento econômico na Colômbia nos últimos 10 anos atingiu 4,8% e significou um aumento da classe média de 30% da população total.

A classe média vem apresentando padrões de consumo de bens e serviços, que têm atraído brasileiros para se instalarem no país vizinho, que eles veem como oportunidades de negócios no crescimento da demanda para a nova classe média colombiana, cujo padrão de consumo tem semelhanças com a Nova Classe C brasileira: novas casas, eletrodomésticos, televisão a cabo, smartphones, carros, motos, educação e entretenimento - o que se traduz em um maior número de empréstimos bancários, um fluxo significativo de consumidores nos centros comerciais de cidades de médio porte, entretenimento e restaurantes.

No primeiro semestre de 2015, também foram observados novos investimentos de empresas nacionais: uma do setor de manufaturas, dedicada à produção de aço, na cidade de Villavicencio, e um fundo de investimento, em Bogotá. Em 2013, outras cinco empresas brasileiras aportaram seus valores em projetos de energia, BPO, tecnologia e fundos de investimentos.

No mundo

Os acordos permitiram um crescimento médio de 3,5% entre 2010 e 2014 das exportações não minerais da Colômbia para os Estados Unidos. Enquanto em 2012, o ano em que o acordo entrou em vigor, totalizaram US$ 3,416 milhões. Já em 2013, foram de US$ 3.424 milhões. E no ano passado chegou a US$ 3,796 milhões. Similar resultado se vê com a União Europeia. As exportações não minerais para o bloco econômico em 2013 totalizaram US$ 1,936 milhão. Em 2014, totalizaram US$ 2,335.3 milhões. O crescimento dessas vendas para a Europa foi de 20,6%.

Grandes marcas

Fora os segmentos já citados, o país também vem recebendo o interesse cada vez maior das indústrias de cosméticos, bebidas, bens de consumo e petrolíferas. Atualmente, há 50 empresas nacionais operando no país, entre os destaques estão nomes como Marcopolo, Duratex, Contax, Camargo e Correa, Dafiti, Votorantim, O Boticário e Eurofarma.

De acordo com FDI Markets, em 2014, o fundo de investimento Pátria Investimentos anunciou o início das operações na Colômbia, onde espera investir cerca de US$ 500 milhões em capital de empresas envolvidas no setor imobiliário, infraestrutura e setores empresariais. Em 2015, registrou-se a chegada ou o interesse em investir na Colômbia de seis empresas: DreamShaper, Tripda, Minerva Foods, Inoar e Weg.

Recentemente, a multinacional belgo-brasileira AmBev, maior fabricante de bebidas da América Latina, assinou um acordo para a aquisição da cervejaria artesanal colombiana Bogotá Beer Company (BBC). Há alguns meses, a fabricante de equipamentos e multinacional brasileira WEG também anunciou a compra da Transformadores Suntec, com sede em Medelín.

Entre as cidades de instalação das companhias, Bogotá e Medellín ocupavam até pouco tempo o posto de preferidas no país. Mas, desde 2014, aumentou o interesse em outros destinos como Barranquilla, Cali ou Montería. Leia mais em Uol 28/07/2015
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AmBev assina acordo para comprar cervejaria artesanal colombiana

A empresa de Bogotá não informa valores nem percentual que a brasileira terá no negócio
 
A multinacional brasileira AmBev, maior fabricante de bebidas da América Latina, assinou um acordo para a aquisição da cervejaria artesanal colombiana Bogotá Beer Company.

"A AmBev porá à disposição os recursos necessários para potencializar os planos de crescimento e inovação da cervejaria colombiana no médio e no longo prazo na Colômbia, uma das economias mais pujantes da América Latina", informou a Bogotá Beer Company nesta segunda-feira (4) em comunicado.

A nota não deu detalhes sobre o montante da operação nem que porcentagem de ações adquirirá a brasileira, mas confirmou que o acordo inclui a aquisição de uma fábrica situada na cidade de Tocancipá, situada 20 quilômetros ao norte de Bogotá, e 27 pontos de venda próprios da Bogotá Beer Company.

Além disso, o comunicado garantiu que o fundador e atual gerente geral da Bogotá Beer Company, Berny Silberwasser, "continuará no comando da empresa, junto com a equipe de mestres cervejeiros e todos os colaboradores e funcionários (...) que continuarão com suas tarefas frequentes".

A fabricante de bebidas AmBev integra a lista das 30 companhias de capital aberto mais lucrativas da América Latina em 2014, segundo um estudo divulgado em abril passado pela empresa de consultoria brasileira Economática.

A Bogotá Beer Company, fundada em 2002, desenvolveu 13 variedades de cervejas com receitas "inspiradas em estilos clássicos europeus e com ingredientes tradicionais e naturais", segundo o comunicado. EFE Leia mais em R7 05/05/2015

Cade aprova aquisição de negócios de vacinas da GlaxoSmithKline pela Pfizer

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, a aquisição de negócios relacionados a vacinas da GlaxoSmithKline Biologicals (GSK) pela Pfizer Ireland Pharmaceuticals, conforme despacho publicado Diário Oficial da União (DOU). A operação abrange as vacinas meningocócicas conjugadas quadrivalentes (ou tetravalentes), Nimenrix e Mencevax.

As empresas informaram ao Cade que a "operação representa o cumprimento dos compromissos impostos pela Comissão Europeia para a aprovação da aquisição do negócio mundial de vacinas da Novartis AG pela GSK, com exceção das vacinas para gripe humana, entre outras particularidades".

Com o acordo, a Pfizer Ireland incluirá no seu portfólio duas novas vacinas. Segundo a empresa, as vacinas "Nimenrix e Mencevax são complementos perfeitos aos produtos atuais do Grupo Pfizer" e "sua aquisição renderá uma melhor posição ao grupo para competir com a GSK nesse importante mercado".Por Luci Ribeiro | Estadão Leia mais em Yahoo 30/07/2015

Cade aprova contrato entre Fibria e Klabin

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, o contrato entre a Fibria e a Klabin para fornecimento de celulose de eucalipto de fibra curta, que será produzida na fábrica da Klabin - Projeto Puma - atualmente em construção na Cidade de Ortigueira, no Paraná. A decisão consta de despacho publicado no Diário Oficial da União (DOU).

O início da operação da fábrica está previsto para 2016. A unidade terá capacidade de produção de 1,5 milhão de toneladas, sendo 1,1 milhão de celulose de fibra curta.

Pelo acordo, a Fibria se compromete a adquirir o volume mínimo de 900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta, que serão vendidas com exclusividade pela empresa em países fora da América do Sul. O volume adicional produzido pela nova fábrica será comercializado diretamente pela Klabin, sendo a celulose de fibra curta nos mercados do Brasil e da América do Sul, e a celulose de fibra longa e fluff no mercado global.

O período do contrato será de seis anos, sendo quatro anos com volume mínimo de 900 mil toneladas e dois anos de redução gradual do volume do contrato (phase out). Os volumes do quinto ano e do sexto ano serão equivalentes a, respectivamente, 75% e 50% do volume entregue no quarto ano do contrato.

O volume de vendas previsto em contrato poderá ser reduzido a qualquer tempo, mediante prévio aviso, em até 250 mil toneladas para eventual futura integração em papéis para embalagem (waiver). O contrato poderá ser renovado mediante acordo das partes.

As empresas destacam, em documento enviado ao Cade, que o negócio "agregará eficiência logística à operação das empresas". Enquanto a Klabin atua na área florestal e industrial, a Fibria tem experiência comercial na venda de celulose, inclusive para o mercado externo.Por Luci Ribeiro | Estadão Leia mais em Yahoo 31/07/2015

EDP comemora compra de Pecém por valor inferior a venda de Pantanal

A aquisição da fatia de 50% detida pela Eneva na térmica de Pecém impulsionou o resultado de segundo trimestre da EDP Energias do Brasil e foi comemorada pelo presidente Miguel Setas. O executivo, em entrevista concedida a jornalistas na manhã desta quinta, 30, destacou que o valor pago, de R$ 300 milhões por uma capacidade instalada de 360 MW, foi inferior aos R$ 390 milhões movimentados com a venda da Pantanal Energética, de 51 MW.

"Esses R$ 390 milhões ajudam a financiar a compra da usina de Pecém e dão uma ideia do bom negócio que fizemos na compra de Pecém e na venda da Pantanal", afirmou Setas, após salientar que a venda da Pantanal se mostrava necessária por si só. A EDP Energias do Brasil deixou de capturar sinergias no Estado após se desfazer de uma distribuidora que operava localmente, em 2009.

A venda da Pantanal foi anunciada neste mês e será concluída apenas no início de 2016. A aquisição da fatia de 50% da Eneva, por sua vez, foi concluída em maio deste ano e resultou em um impacto positivo de R$ 885 milhões no balanço do segundo trimestre.

A diferença é explicada por dois fatores, cada um com impacto equivalente a cerca de R$ 400 milhões. A avaliação do ativo, feita pela E&Y e por outras consultorias externas, estabeleceu que o valor era de R$ 1,6 bilhão, acima dos R$ 1,17 bilhão em livro. Além disso, havia uma diferença entre a precificação dos 50% de Pecém e o valor justo. "Em síntese, esses mais de R$ 800 milhões decorrem da diferença entre o que pagamos e o que estava registrado nos livros e da diferença entre o valor contábil e o 'fair value", salientou Setas.

O vice-presidente financeiro da EDP Energias do Brasil, Henrique Freire, destacou que o ganho registrado no segundo trimestre não se repetirá no terceiro trimestre, dado que a transação foi concluída em maio. Por outro lado, os balanços do segundo semestre devem refletir o efeito positivo obtido por Pecém - no segundo trimestre, o impacto ficou restrito a apenas 45 dias, a partir da conclusão da compra.

A taxa de disponibilidade da usina no primeiro semestre atingiu 87,5%, acima do número de 76% registrado no ano passado. Para o acumulado de 2015, o número médio deve ficar na casa de 90%, reiterou Setas. "Esta usina, que durante dois anos nos deu algumas dores de cabeça, vemos que, neste momento, está atingindo aquilo que é seu objetivo de performance. A partir de agora acreditamos que a usina atingiu sua estabilidade comercial", complementou o executivo. Pecém responde neste momento por 26% de toda a capacidade instalada de geração da EDP, ou 700 MW de um total de 2.700 MW.

GSF
O presidente da EDP Energias afirmou ainda que a proposta para o déficit de geração hídrica (GSF) em análise dentro do Ministério de Minas e Energia (MME) deve garantir a proteção aos geradores. Assim como ocorreu com os distribuidores de energia, que precisaram de socorro externo e foram protegidos pela conta ACR, os geradores também devem ter recursos para que o impacto do GSF não chegue aos balanços trimestrais.

Como o tema ainda está em discussão em Brasília, Setas destacou que as sugestões ainda estão em fase de análise. "As propostas das empresas caminham para uma solução semelhante, a partir da qual seria construído um ativo regulatório que daria garantia na demonstração das contas financeiras", afirmou.

Esse ativo regulatório seria securitizado e permitiria, ao mesmo tempo, que o impacto do GSF não fosse repassado ao consumidor de energia de imediato.

A proposta também prevê que a concessão das geradoras seria expandida, em troca de maiores investimentos. No início deste mês, o ministro de Minas e Energia Eduardo Braga sinalizou que exigiria das empresas uma ampliação de 5% na capacidade instalada. "O sistema elétrico nacional necessita de investimento adicional para suprir a demanda", concordou Setas.

Contratação
No aguardo de uma solução para o GSF, a EDP Energias do Brasil decidiu manter um volume grande de energia descontratada a partir de 2016. Esse volume, correspondente a 19% da disponibilidade da empresa, pode ser utilizado com um hedge natural para períodos mais desfavoráveis de hidrologia. Em 2015, o déficit hídrico tem se mantido em 19%, de forma a obrigar as geradoras a comprarem energia no mercado spot para o cumprimento de contratos. "A partir de 2016, a companhia estaria coberta a esse risco de maneira natural", ressaltou Setas.
Essa modelagem pode ser revista caso a solução do governo
federal para o GSF torne atrativa a venda da energia descontratada. Outro fator que pode determinar a política da EDP Energias do Brasil em 2015 é o ritmo de construção da hidrelétrica Cachoeira Caldeirão. Setas reafirmou hoje que o projeto deve estar concluído entre seis e 12 meses antes da previsão.

O prazo foi mantido apesar do incidente ocorrido na hidrelétrica, o qual resultou no alagamento parcial da cidade de Ferreira Gomes. Discute-se, neste momento, a abrangência da interdição da obra na usina e as condições das indenizações a serem dada à comunidade local.

"Tivemos um custo de aproximadamente R$ 9 milhões às famílias, mas o tema ainda está sendo avaliado", disse Setas. A companhia alega que o volume de água que atingiu a cidade é inconsistente com o volume de água liberado na usina. Abaixo da usina Cachoeira Caldeirão estão outras duas. A despeito da discussão sobre a responsabilidade do alagamento, Setas salientou que o seguro da empreiteira responsável pela obra deve assumir o valor integral da indenização.

A construção da hidrelétrica é prioritária para a EDP Energias do Brasil. O executivo reiterou hoje que o foco da companhia, até 2018, está na construção da Cachoeira Caldeirão e da usina São Manoel.

Dividendos futuros
Miguel Setas afirmou também que a palavra prudência deve continuar a determinar a estratégia da companhia em relação à distribuição de dividendos. No ano passado, a companhia determinou um payout de 25%, abaixo dos 100% distribuídos nos anos anteriores e também da política de distribuição mínima da EDP, de 50% do lucro.

"Os efeitos das chuvas e a retração das margens não nos permitia praticar um payout de 100% como fizemos nos anos anteriores. E, embora ainda não estejamos em momento de tomar essa decisão, mas em face do cenário atual, nossa visão é que devemos voltar a ter uma perspectiva prudente em relação à distribuição de dividendos", afirmou Setas. "Neste momento, a palavra certa é prudência", complementou. Por André Magnabosco | Estadão Leia mais em Yahoo 30/07/2015

Marketplace Vaniday recebe aporte de 15 milhões de euros

A Vaniday, marketplace internacional de serviços de beleza e bem-estar, acaba de receber uma rodada de investimentos de 15 milhões de euros (cerca de R$ 55 milhões) do fundo de capital de risco em empresas de comércio eletrônico Rocket Internet e de investidores anônimos. O recurso marca o primeiro aporte da startup, que tem apenas quatro meses de operação. A plataforma Vaniday permite que consumidores agendem serviços de beleza e bem-estar em apenas um clique, diretamente nas agendas dos salões e já está presente no Brasil e em mais quatro países.

O serviço, segundo a empresa, oferece diversos benefícios tanto para clientes de espaços de beleza que podem consultar e realizar seus agendamentos em tempo real, quanto para os salões que podem mostrar seu portfolio e ainda se conectar diretamente com seus clientes. O cadastro é gratuito e não existe nenhum tipo de mensalidade. A Vaniday recebe uma comissão apenas quando o serviço é confirmado e realizado.

"A indústria de beleza e bem-estar estima faturar 400 bilhões de euros até 2018, sendo um dos únicos segmentos que não fizeram totalmente a transição do offline para o online. Isso representa uma grande oportunidade para nós e estamos determinados a crescer e continuar expandindo nossa empresa numa escala global. Esse investimento equivale a um grande impulso na nossa visão de revolucionar esse mercado. Nós vamos usá-lo para crescer ainda mais nos mercados existentes e novos para melhorar ainda mais a experiência para os nossos clientes", comenta o CEO Global da Vaniday, Maxime Legardez.

Lançada em março de 2015, a ferramenta, segundo o executivo, tem crescido de maneira rápida e atualmente opera em cinco países — Brasil, Reino Unido, Itália, França e Emirados Árabes. A plataforma já conta com mais de 1,5 mil salões cadastrados e continua em expansão com um crescimento de dois dígitos em agendamentos em uma base mensal. Leia mais em tiinside 30/07/2015

Telecom e mídia apresentam queda de 19% em fusões e aquisições

Embora o primeiro semestre de 2014 tenha tido um número considerável de fusões e aquisições nos setores de telecomunicação e mídia (16), essa tendência não se manteve no mesmo período deste ano (13), o que representa uma queda de cerca de 19%. Segundo o levantamento, das 13 negociações concretizadas por esses segmentos esse ano, cinco foram do tipo doméstica, cinco CB1, uma CB2, uma CB4 e uma CB5. Os dados constam da pesquisa trimestral da KPMG com 43 setores da economia brasileira.

Transações nos setores de telecom e mídia - 1º semestre
2015         2014    2013
  13              16         8

Sobre a KPMG
A KPMG é uma rede global de firmas independentes que prestam serviços profissionais de Audit, Tax e Advisory. Estamos presentes em 155 países, com mais de 162.000 profissionais atuando em firmas-membro em todo o mundo. As firmas-membro da rede KPMG são independentes entre si e afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça. Cada firma-membro é uma entidade legal independente e separada e descreve-se como tal. Leia mais em maxpressnet 30/07/2015

Dentsu Aegis Network anuncia aquisição da Redirect

A Dentsu Aegis Network anuncia hoje a aquisição da Redirect Digital Marketing. Segundo a empresa, a operação busca fortalecer a presença digital e a oferta de serviços do grupo no Brasil.

Fundada em 2007 e baseada em Curitiba (PR), a Redirect se tornou uma das agências digitais pioneiras na região, com 39 profissionais especializados em produção de conteúdo, criação e planejamento estratégico.

Nos meses que se seguem à aquisição, a marca Redirect continuará ativa, com sua atual carteira de clientes. Novos clientes e negócios passarão a compor o portfólio da iProspect, marca global de marketing de performance da Dentsu Aegis Network. Rodrigo Turra, fundador e managing director da Redirect, permanece na liderança da agência, se reportando a Abel Reis, CEO da Dentsu Aegis Network Brasil.

“Estamos muito entusiasmados em fazer parte da Dentsu Aegis Network, oferecendo nossos serviços a mais clientes, de diferentes segmentos, incorporando o DNA de performance da iProspect”, comenta num despacho Rodrigo Turra. “Temos serviços complementares e sinérgicos, o que será uma grande vantagem para os clientes”, acrescenta.

“O Brasil é um mercado importante para iProspect e o berço de alguns dos mais fortes exemplos da indústria de inovação e excelência digital. A aquisição da Redirect fortalece ainda mais a nossa oferta de serviços no Brasil, uma vez que complementa as capacidades da iProspect Brasil em produção de conteúdo, criação e planejamento, além de aumentar nossa presença na região”, diz em nota Ben Wood, presidente global da iProspect.

Parte da Dentsu Inc., Dentsu Aegis Network é composta de oito marcas globais - Carat, Dentsu, Dentsu Media, iProspect, Isobar, mcgarrybowen, Posterscope e Vizeum – além de suas marcas regionais, como Amnet, Amplifi, Data2Decisions, Mitchell Communications, psLive, 360i, Copernicus e também locais, como NBS e LOV, no Brasil.

A Dentsu Aegis Network está sediada em Londres e opera em 110 países do mundo com mais de 23 mil profissionais. Leia mais em Uol 27/07/2015

Europa entra na mira das empresas americanas e negócios industriais são aplaudidos

As gigantes industriais que não fecharam nenhum grande negócio podem querer começar a se mexer.

A maioria das empresas compradoras responsáveis pelas principais aquisições de companhias industriais deste ano teve uma alta em suas ações após anunciar os negócios, segundo dados compilados pela Bloomberg. Entre elas estão a Danaher Corp., a Harris Corp. e a FedEx Corp. Em contrapartida, a Emerson Electric Co., a Eaton Corp. e a Pentair Plc -- firmas que estão sob pressão para encontrar aquisições consideráveis após esperar para atuar -- registraram queda.

Com o aumento do caixa de muitas empresas industriais, as recompras de ações e dividendos simplesmente já não satisfazem os investidores. Em vez disso, eles querem ver esse dinheiro investido em aquisições que possam impulsionar o crescimento de suas receitas médias e um foco maior em empresas de seus principais negócios.

Fabricantes multinacionais de todo tipo de produto, de freios para trens a latas de bebidas, caminham para um ano recorde de fechamento de negócios, com US$ 266 bilhões em aquisições anunciadas até o momento. As compradoras americanas investiram mais ou menos o mesmo na Europa e nos EUA, buscando tirar vantagem da força do dólar e das grandes quantias acumuladas no exterior.

Foco na Europa

As aquisições americanas de empresas industriais europeias estão agora em um pico anual de US$ 40 bilhões faltando ainda cinco meses para o fim do ano. A Honeywell International Inc. aumentou as atividades nesta semana, usando o dinheiro que mantém no exterior para bancar a maior parte da aquisição planejada dos negócios de medição da Elster, que faz parte da Melrose Industries Plc, com sede em Londres. Esse dinheiro não pode ser usado para aquisições americanas sem que se incorra em uma grande cobrança de imposto.

"As empresas industriais não pretendem ser bancos e onde você vê muito dinheiro acumulado fora dos EUA, há um poderoso impulso para utilizá-lo em aquisições", disse Joel Levington, analista da Bloomberg Intelligence.

Entre os possíveis futuros alvos da Europa podem estar a Sandvik AB, com sede em Estocolmo, uma empresa de US$ 13 bilhões, ou a alemã Pfeiffer Vacuum Technology AG, de cerca de US$ 880 milhões.

Apesar de muitas das principais empresas industriais da Europa terem se tornado mais caras, elas ainda são uma pechincha em relação a alguns alvos americanos para aquisição.

A Honeywell, por exemplo, está pagando cerca de 13 vezes os lucros projetados da Elster para 2015 antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda). Esse patamar é cerca de metade das 22 vezes o Ebitda para os últimos 12 meses que a Danaher concordou em pagar pela Pall Corp., que tem sede em Port Washington, Nova York.

As compradoras americanas ofereceram uma média de 9 vezes o Ebitda pelo alvos industriais europeus de mais de US$ 1 bilhão no ano passado. Seus pares americanos receberam 11,6 vezes, segundo dados compilados pela Bloomberg.

A fabricante de ferramentas metalúrgicas Sandvik, a produtora de leitores de códigos de barras Datalogic SpA e a Pfeiffer Vacuum Technology estão entre as empresas industriais europeias que passaram pelo filtro da Bloomberg Intelligence para alvos potenciais. Entre os critérios estão margens brutas acima da média e margens operacionais abaixo da média -- sinalizando uma oportunidade para cortes de custo.

Outro caminho

Algumas empresas industriais podem estar mais focadas em perder peso. A ABB Ltd. poderia considerar dividir-se em duas depois que a investidora-ativista Cevian Capital AB adquiriu uma participação nessa fabricante de redes de energia.

Cada vez mais, contudo, as grandes separações vão de mãos dadas com grandes aquisições por fabricantes industriais. A United Technologies Corp. e a Emerson anunciaram grandes desinvestimentos neste ano e ambas podem voltar suas atenções às aquisições.

Entre os alvos da United Technologies podem estar a Allegion Plc, a Hubbell Inc. ou até a Tyco International Plc, avaliada em US$ 15 bilhões. Empresas como ITT Corp., Flowserve Corp. e Gardner Denver Inc. poderiam atrair a Emerson. A Flowserve, uma companhia avaliada em US$ 6,3 bilhões, também poderia interessar à General Electric Co., assim como a Bio-Rad Laboratories Inc. ou, possivelmente, a Pentair. Título em inglês: Europe Is Hot Spot as Industrial Deals Are  | Bloomberg Brooke Sutherland (Bloomberg) Leia mais em Uol 30/07/2015

Apesar de cenário instável, número de fusões e aquisições no primeiro semestre fica perto de recorde

“Apesar de o Brasil estar diante de um momento econômico menos favorável, as empresas ainda assim têm buscado cumprir suas estratégias de negócios por meio de fusões e aquisições, seja para expansão ou para fortalecimento de suas atividades”, analisa o sócio da KPMG responsável pelo estudo, Luis Motta.

Com 401 operações concretizadas nos primeiros seis meses do ano, o número de fusões e aquisições envolvendo empresas brasileiras registrou o terceiro melhor resultado para o período desde quando a KPMG iniciou seu estudo, em 1994, ficando atrás apenas do ano passado (406 transações) e 2012 (433 negociações).

Recuperação das empresas brasileiras

Outro ponto de destaque do levantamento é o crescimento do número de operações envolvendo apenas empresas brasileiras, que registraram 82 negociações. “Após a queda no primeiro trimestre do ano, as transações domésticas se recuperaram entre abril e junho, apontando uma recuperação das empresas brasileiras. Além disso, é importante destacar que as operações de brasileiro adquirindo, de estrangeiros, capital de empresa estabelecida no exterior (CB2) também foram destaque do levantamento”, analisa Motta. De acordo com a pesquisa da KPMG, as operações do tipo CB2 registaram, com 32 fusões e aquisições, seu melhor desempenho desde 2011.

Desempenho dos setores - primeiro semestre

Como de costume, o setor de TI e Empresas de internet continuam liderando o número de fusões e aquisições (75 e 43 operações respectivamente). Destaque também para Educação, que com 17 operações registrou crescimento aproximado de 100% em relação ao ano anterior (nove transações). Por outro lado, alguns setores se registraram quedas consideráveis. O segmento de Óleo e Gás, por exemplo, registrou quatro operações, número 75% mais baixo ao registrado no primeiro semestre do ano passado (15 transações). Leia mais em criativaonline 31/07/2015

Crise política e econômica do Brasil afeta crescimento do setor de fusões e aquisições na América Latina

Relatório da Intralinks indica que crises econômica e política brasileiras, somadas ao escândalo da Petrobrás, impactam as atividades de fusões e aquisições

O Deal Flow Predictor (DFP), relatório da Intralinks sobre as tendências e previsões para níveis de atividades futuras em fusões e aquisições (M&A) em estágio inicial, prevê um ano recorde para o volume global de M&A anunciados em 2015. Com um primeiro semestre forte em atividades de M&A em estágio inicial, globalmente, o volume de M&A deve aumentar em 8% no segundo semestre deste ano se comparado ao segundo semestre de 2014, e terá um aumento total de 11% para o ano completo de 2015 em relação a 2014.

Embora a previsão global seja animadora, o cenário de M&A na América Latina continua a ser fraco comparado quando ao resto do mundo. A América Latina continua lutando, com um crescimento de apenas 0.5% em atividades de M&A em estágio inicial ao longo dos últimos seis meses. No entanto, este é o primeiro período desde o último trimestre de 2013 que a América Latina mostrou aumento, embora pequeno, nas atividades de M&A em estágio inicial.

“Por ser a principal economia da região, o Brasil afeta substancialmente os resultados da América Latina, que já sofre em sua totalidade com os preços baixos das commodities e alta cotação do dólar. As atuais crises econômica e política brasileiras, somadas ao escândalo da Petrobrás só servem para agravar a descrença e impactar as atividades de fusões e aquisições”,  afirma Claudio Yamashita, Diretor Geral da Intralinks no Brasil.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) prevê que o crescimento econômico na América Latina e Caribe deva cair para menos de 1% em 2015, com recuperação de crescimento para 2016 estimado em 2%. O FMI ainda explica que a região continua a ser puxada para baixo por conta do baixo preço das commodities, mas com previsão econômica acima da média para Chile, México e Peru e perspectiva econômica significativamente abaixo da média para o Brasil.

Destaques globais da pesquisa:

·         A região Ásia-Pacífico está mostrando o crescimento mais forte nas atividades de M&A em estágio inicial deste ano até agora, com crescimento de 16% com relação ao ano passado. Esse aumento indica que o volume de M&A anunciados na região Ásia-Pacífico deve ultrapassar significativamente o do ano passado.

·         América do Norte, Europa, Oriente Médio e África, têm previsão de ultrapassar confortavelmente o volume de negócios anunciados neste ano em comparação ao ano passado, com um crescimento de 10% nas atividades de M&A em estágio inicial do começo do ano até agora.

·         Globalmente, observa-se níveis mais fortes de crescimento em atividades de M&A em fase inicial nos segmentos de imóveis, bens de consumo e serviços, alta tecnologia, varejo e setores de mídia e entretenimento. Na contramão, vemos diminuição das atividades de M&A em fase inicial nos segmentos de Energia, Industrial e Mineração.

A Intralinks também conduziu uma pesquisa com 500 profissionais de M&A durante o segundo trimestre de 2015 para entender as opiniões predominantes entre dealmakers para o ambiente futuro de negócios. Os destaques da pesquisa são:

•             Apesar de uma leve queda no otimismo em relação à edição anterior, 51% dos negociadores globais ainda se mantém positivos e 57% espera participar de mais negócios nos próximos seis meses.

•             A América Latina mostra sinais de recuperação com 56% dos entrevistados com expectativas de participar de mais negócios nos próximos seis meses. O otimismo melhorou também. Os pessimistas eram 42% no trimestre passado e agora representam 38%.

•             A região da Europa, Médio Oriente e África se mostrou a mais confiante com 59% dos entrevistados otimistas com o cenário futuro e 69% com expectativas de aumentar o volume de negócios.

Para fazer o download do relatório completo, visite o website.  Sobre a Intralinks A Intralinks Holdings, Inc. (NYSE: IL) é uma fornecedora líder global de tecnologia para o gerenciamento de conteúdos entre empresas e de soluções de colaboração. Através de soluções inovadoras de Software-as-a-Service (SaaS), os softwares da Intralinks são desenvolvidos para permitir troca, controle e gestão das informações entre organizações de forma segura e em conformidade, quando trabalhando além de um firewall. Mais de 3,1 milhões de profissionais em 99% das empresas do Fortune 1000 têm confiado na experiência da Intralinks. Com um histórico de ter possibilitado transações de alto valor e colaborações empresariais de mais de 28,1 trilhões de dólares, a Intralinks é uma fornecedora confiável de soluções de colaboração baseadas na nuvem, eficazes para as empresas e fáceis de usar. Para mais informações, visite www.Intralinks.com. Leia mais em segs 31/07/2015

Uber investirá US$1 bi na Índia para expandir serviços

O Uber vai investir 1 bilhão de dólares nos próximos nove meses na Índia, maior mercado fora dos Estados Unidos onde a empresa de transporte urbano busca ampliar serviços.

O Uber vai usar o investimento adicional para melhorar as operações, expandir-se para além das 18 cidades indianas onde opera e desenvolver novos produtos e soluções de pagamento.

"Estamos extremamente otimistas com o mercado indiano e vemos um tremendo potencial aqui", disse o presidente do Uber na Índia, Amit Jain, em comunicado nesta sexta-feira. "O Uber tem crescido exponencialmente na Índia."

O Uber disse que a Índia e a China são seus mercados prioritários. No mês passado, a companhia disse que investirá mais de 1 bilhão de dólares na China neste ano, enquanto busca acelerar o crescimento na segunda maior economia do mundo.

A empresa, que opera em 57 países, vale mais de 40 bilhões de dólares. Mas ela tem enfrentado dificuldades com autoridades de transporte ao redor do mundo, com processos que buscam classificar motoristas do Uber como funcionários que devem receber benefícios. (Por Shivam Srivastava, Rama Venkat Raman e Aditya Kalra) Reuters Leia mais em Yahoo 31/07/2015

Axyon e Delta Controls Brasil anunciam joint venture

Novo modelo de negócios tem projeção de R$ 80 milhões em vendas no primeiro ano de operação, projeta diretor

A Axyon e a Delta Controls Brasil se uniram em uma joint venture de distribuição. O proceso muda o quadro societário da primeira, que passa a integrar uma holding e gana perspectiva de crescimento para outros mercados. A Axyon asume o suporte técnico e comercial da fabricante de automação predial e se torna a distribuidora exclusiva de seus productos e sistemas no Brasil.

“Estamos absorvendo em nossa estrutura todo o corpo de engenharia da Delta Controls Brasil para prestar o suporte técnico-comercial que os clientes de ambas as empresas estão acostumados”, afirmou Rodrigo Martini, diretor de marketing e vendas da companhia.

A Delta Controls continuará atuando no país com o desenvolvimento de novos negócios. Para Flavio Magtaz, executivo da empresa, a transferência operacional é um ganho de eficiência.

“Nesta união, a Axyon e Delta Controls Brasil farão um esforço conjunto para alavancar as vendas do novo portfólio resultante da fusão dos negócios”, resumiu.

A Axyon projeta R$ 80 milhões em vendas no primeiro ano de operação. Para Martini, as empresas compartilham a mesma visão: “Vamos somar esforços em busca de um objetivo comum: uma oferta sólida, mais completa e competitiva”, concluiu. Leia mais em computerworld 30/07/2015

Amil compra Hospital Christóvão da Gama

A Amil comprou o Hospital e Maternidade Dr. Christóvão da Gama, em Santo André. Segundo fontes da diretoria do complexo hospitalar localizado na Vila Assunção, a empresa aumentará o número de leitos em 66,6%, passando de 360 para cerca de 600 unidades. Atualmente, a taxa de ocupação das vagas é de aproximadamente 90%. Os valores da transação não foram divulgados.

Apesar de a Amil não comentar sobre o negócio, a venda já é confirmada por integrantes da diretoria do Christóvão da Gama. Os médicos, inclusive, já estão cientes. Entretanto, a informação ainda não foi confirmada oficialmente pela empresa.

O hospital é um dos mais antigos de Santo André e foi fundado pelo médico Celso Caçapava da Gama em 30 de setembro de 1954, ainda com o nome de Casa de Saúde e Maternidade São Christóvão. Seis anos depois, em 1960, passou a ser chamado como nos dias atuais. O nome Christóvão da Gama é uma homenagem ao pai de Celso Gama. No fim do ano passado, quando o estabelecimento completou 60 anos de funcionamento, a equipe contava com cerca de 1.100 funcionários. O complexo possui dez unidades, entre centro médico e cirúrgico, clínicas e laboratórios. Todas ficam localizadas na Vila Assunção.

TENDÊNCIA - A compra de estabelecimentos de saúde por grandes conglomerados nacionais tem sido tendência na região. Em 2010, a Rede D’Or São Luiz adquiriu o Hospital Brasil, também em Santo André. No mesmo ano, o grupo incorporou o Hospital Assunção, em São Bernardo.

Quatro anos depois da chegada ao Grande ABC, a rede comprou o Ifor, centro médico e cirúrgico especializado no atendimento de ortopedia, também localizado em São Bernardo. Em maio deste ano, o grupo anunciou a aquisição do Hospital Bartira, em Santo André. O valor das transações não foi informado.

A rede também é responsável pela construção da unidade do Hospital São Luiz de São Caetano, que funcionará no bairro Cerâmica, e tem a inauguração prevista para o início de 2017. O prédio terá 300 leitos, mas a operação plena deverá demorar cinco anos para ser concretizada.

A Rede D’Or São Luiz tem no Grande ABC cerca de 670 leitos. O grupo conta com 29 unidades em todo o País, distribuídas em São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal e Pernambuco.

A região desempenha papel importante para o grupo. Em entrevista ao Diário no fim do ano passado, o diretor corporativo da rede, Luiz Sergio Santana, afirmou que o Hospital Brasil ocupa o primeiro lugar no faturamento da empresa no Brasil. Fábio Munhoz   Do Diário do Grande ABC Leia mais em dgabc 31/07/2015

Petrobras negocia 28 ativos para cumprir meta de desinvestimentos

A Petrobras negocia um total de 28 ativos para cumprir a meta de desinvestimentos da estatal até 2016, estimada em US$ 15,1 bilhões. As negociações estão em ritmo acelerado, segundo fontes que acompanham o processo na estatal. Um dos principais ativos na lista, a BR Distribuidora, já teve manifestação de investidores interessados no seu processo de abertura de capital. Entretanto, o cronograma para a realização do IPO (Oferta Pública de Ações, na sigla em inglês), prevê que somente nos próximos meses será apresentado aos investidores os termos detalhados da oferta.

A previsão é que até dezembro toda a negociação seja concluída. A procura de investidores pelos dados da BR Distribuidora surpreendeu positivamente a diretoria da empresa. O assunto foi tratado na última reunião do conselho de administração, na sexta-feira, quando o cronograma detalhado para abertura do capital da subsidiária foi apresentado aos conselheiros. O próprio presidente da empresa, Aldemir Bendine, teria indicado que a boa e rápida receptividade entre os investidores à proposta de abertura de capital havia surpreendido.

Oficialmente, a companhia indica que estuda tanto a oferta de ações quanto um investidor estratégico para o negócio, mas a opção mais consolidada entre os executivos é a de abertura de capital. Em comunicado encaminhado ao mercado, nesta quinta-feira, 30, a estatal informou que avalia "alternativas estratégicas" para a subsidiária e que "os atos necessários para realização da oferta estarão sujeitos à aprovação dos órgãos internos da Petrobras e da BR, como também dos entes reguladores", diz o comunicado.

Os estudos sobre a BR Distribuidora e para a venda dos demais ativos está em ritmo acelerado na estatal, segundo fontes que acompanham as negociações. A expectativa é que, mensalmente, seja analisado pelo conselho de administração da estatal o andamento da reestruturação de pelo menos um dos ativos na carteira. Alguns dos itens previstos para venda devem passar por reestruturação semelhante à aprovada para a Transportadora Associada de Gás (TAG).

Nesta quinta-feira, a estatal confirmou em comunicado que está mudando a composição das subsidiárias regionais da companhia, conforme compromisso assumido com a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A etapa é tida como passo preliminar para a venda das duas subsidiárias regionais à investidores que já atuam nos mercados do Norte e Nordeste e Sul e Sudeste.

A área de gás e energia é a que mais concentra ativos em desinvestimento nesta etapa. Também estão na lista de ativos para a venda até o próximo ano participações da estatal em distribuidoras estaduais de gás canalizado, que integram a Gaspetro. Ao todo, a companhia possui participações em 19 distribuidoras, com diferentes patamares de ações em cada uma delas. As negociações também estão avançadas, com parceiros que já têm participação nas empresas.

Também estão previstos, até 2016, a oferta de participações em contratos de exploração e produção, tanto no pré-sal quanto em campos maduros, principalmente no Nordeste, que tem registrado declínio de produção e rentabilidade na avaliação da empresa. No pré-sal, figuram na lista as áreas de Pão de Açúcar (BM-C-33), Júpiter (BM-S-24), Carcará (BM-S-8) e Tartaruga Verde (BM-C-36), todos com contratos de concessão e não de partilha.

As áreas estão em fase de exploração, mas já apresentaram indícios de óleo e com boas expectativas quanto às reservas. Os parceiros da estatal nessas áreas devem ter prioridade na aquisição dos ativos, conforme estabelecido em contrato, mas o foco da estatal é atrair grandes petroleiras multinacionais, com maior capacidade de investimento nos projetos.

O plano de venda de ativos da companhia ainda prevê até 2018 mais US$ 42,7 bilhões em desinvestimentos em áreas como abastecimento, transporte e logística, além de Exploração e Produção. A previsão é que fique para 2017 e 2018 as vendas de ativos como termoelétricas, unidades de fertilizantes e de biocombustíveis - negócios que não são considerados, pela atual administração, como foco da empresa.

O avanço das vendas de ativos vai enfrentar resistência entre os trabalhadores da companhia. Estão previstos para a próxima semana encontros de entidades sindicais e associações da categoria para deliberar sobre uma paralisação por tempo indeterminado na categoria. Os petroleiros já estão em indicativo de greve desde o início do mês, e realizaram uma paralisação de advertência na última sexta-feira, como sinalização ao conselho de administração. Por Antonio Pita | Estadão Leia mais em Yahoo 31/07/2015

30 julho 2015

Empresas põem à venda ativos avaliados em US$ 22 bilhões

Está aberta a temporada de vendas das empresas ligadas a commodities – registra O Globo de hoje. Com preços de petróleo, minério de ferro e metais despencando no mercado internacional, as companhias vêm apertando o passo de seus planos de desinvestimento, com o objetivo de fazer caixa para atravessar o período de vacas magras e, assim, tocar projetos essenciais.

Estão nessa onda gigantes como Petrobras, Vale e CSN. A expectativa de analistas e das próprias empresas é que as vendas e parcerias somem ao menos US$ 22 bilhões neste e no próximo ano. O montante equivale a pouco mais de duas hidrelétricas de Belo Monte, uma das usinas mais caras já construídas no Brasil.

São dois os principais fatores que influenciam as cotações das commodities. No aspecto da chamada economia real, pesa a relação entre procura e oferta do produto. Mas há ainda um componente financeiro na determinação dos preços. Elas funcionam como investimento, para as quais muitos especuladores correm quando os juros americanos e de outros países estão baixos.

“Desde meados dos anos 2000, o crescimento chinês inflou os preços das matérias-primas ao promover um salto na demanda por esses produtos. Com a crise de 2008, os Estados Unidos injetaram dinheiro na economia e reduziram os juros, levando muitos a investirem em commodities, o que contribuiu ainda mais para a alta dos preços”, explica o economista Fábio Silveira, da GO Associados.

Travessia do deserto. Nos tempos de bonança, petrolíferas, mineradoras e siderúrgicas se verticalizaram — passaram a atuar em todas as etapas da cadeia produtiva — e diversificaram seu portfólio, entrando em segmentos em que não tinham tradição de atuar. Esse ciclo de alta das commodities chegou ao fim no ano passado, com a desaceleração da China e a expectativa de alta de juros nos EUA. Com preços em baixa, muitas empresas revisaram investimentos e estão colocando ativos na prateleira.

“Elas surfaram na onda das commodities. Agora, têm que fazer a travessia do deserto”, diz Silveira.

O nível de endividamento das companhias é o que vem ditando o ritmo das negociações. Na avaliação de analistas, a Petrobras é a que mais tem pressa. A estatal planeja vender US$ 15 bilhões em ativos até o ano que vem. Para isso, estuda se desfazer de até 49% da BR Distribuidora, além de ativos na Argentina e no pré-sal, como 10% da área de Libra. Subsidiárias como Gaspetro e TAG, de gasodutos, também devem entrar na lista de vendas.

A empresa corre contra o tempo na tentativa de reduzir seu endividamento, que era de R$ 332,5 bilhões em março. A relação entre a dívida líquida (dívida total menos o que a empresa tem em caixa) e a geração de caixa operacional medida pelo Ebitda era de 3,86 vezes no fim do primeiro trimestre. Ou seja, a empresa precisava de 3,86 anos para zerar sua dívida apenas com as receitas oriundas de sua operação. Qualquer número acima de três faz acender a luz amarela na cabeça de analistas e investidores.

“Vender esses ativos é um desafio, ainda mais em um momento de queda no preço do petróleo no mercado internacional, que passou de US$ 110 para US$ 50 por barril em um ano. Hoje, todas as petroleiras estão cancelando seus projetos. E a Petrobras precisa se desfazer de ativos para fortalecer seu caixa nesse momento” — afirma Haroldo Lima, ex-diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP).

Os desafios da Petrobras, no entanto, vão além. Em meio a uma crise de confiança, devido ao esquema de corrupção revelado pela Operação Lava-Jato da Polícia Federal, a estatal procura parceiros para alguns projetos importantes, como o Comperj, que está com as obras paradas e sem previsão de conclusão.

“A ordem na Petrobras é vender o que for possível. Na Argentina, por exemplo, é para zerar a posição. Até no pré-sal, onde há mais rentabilidade, a estatal quer vender parte das áreas para ajudar na geração de caixa. A questão principal é que a empresa ainda precisa obter recursos no mercado financeiro para seguir investindo. Em 2015, buscou quase R$ 30 bilhões e essa é a mesma necessidade para 2016”, diz uma fonte do setor.

Em nota, a Petrobras explicou que “não informa sobre hipotéticas negociações ou acordos envolvendo ativos”.

A Vale também vem enfrentando um momento de maré baixa nos preços do minério de ferro. Em 2013, a cotação média nos portos chineses estava em US$ 136 a tonelada do minério. Este ano, a previsão é que fique em torno de US$ 55, caia ainda mais em 2016, para US$ 50, e só comece a ensaiar uma recuperação em 2017, com apostas para uma cotação média de cerca de US$ 60. A combinação de demanda mais fraca da China e maior oferta do produto, com projetos de expansão entrando em operação, explica a queda nos preços.

“A Vale supriu 25% da demanda mundial de minério de ferro no ano passado. Logo, um desaquecimento nessa demanda impacta diretamente a empresa — diz Aldo Moniz, da Um Investimentos.

A expectativa da própria empresa é levantar entre US$ 6 bilhões e US$ 7 bilhões em caixa com desinvestimentos e parcerias este ano. No rol dos ativos que foram para a prateleira estão participações no corredor logístico de Nacala e a mina de carvão em Moçambique. Na conta também estão US$ 900 milhões obtidos com a venda, em março, de 25% do fluxo de ouro da mina de cobre de Salobo (PA).

CSN conversa com bancos. Analistas apostam na venda de uma fatia da MRN, que marcaria a saída da Vale do segmento de alumínio, minas de carvão na Austrália, mais navios e ativos na área de fertilizantes. A avaliação no mercado é que a Vale pode se dar ao luxo de aguardar o melhor momento para vender alguns ativos, pois tem endividamento confortável.

Analistas avaliam, por exemplo, que a companhia deve adiar sua intenção de fazer um IPO (oferta pública inicial de ações, na sigla em inglês) da área de negócios de metais básicos (cobre e níquel). A mineradora diz que a operação “depende das condições de mercado”.

O setor siderúrgico igualmente vive um momento difícil. Além da sobreoferta mundial de aço, a demanda por produtos siderúrgicos vem caindo no Brasil, com a desaceleração econômica. Os segmentos de bens de capital, automóveis e construção civil, que respondem por 80% do consumo de aço no mercado doméstico, estão em crise. As siderúrgicas enfrentam ainda a concorrência da China, que se tornou exportadora de aço.

Com dívida líquida de R$ 20 bilhões no fim do primeiro trimestre, a CSN também está pisando no acelerador para montar uma estratégia de venda de ativos. Segundo fontes, a empresa vem conversando com bancos.

Entre os ativos apontados por analistas que devem entrar na lista estão o terminal de contêineres em Sepetiba (RJ) — avaliado em cerca de R$ 1 bilhão —, sua participação na Usiminas e uma parte da fatia de 27% na MRS, ferrovia que liga Minas Gerais ao Rio de Janeiro. Há rumores ainda de que a empresa esteja buscando um parceiro para seu negócio de mineração. A CSN não comenta.

A relação dívida líquida/Ebtida da CSN era de 4,8 em março. Por isso, qualquer movimento da empresa para reduzir o endividamento é bem visto pelo mercado. Pesa a favor da siderúrgica o perfil de sua dívida: mais de 70% dela têm vencimento a partir de 2018.

“Nos próximos dois anos, a CSN tem relativa folga para negociar os ativos. A Petrobras é a que tem maior urgência em vender. Os ativos da petrolífera são excelentes, mas o problema será o preço. O momento não é dos melhores para isso — avalia Luiz Caetano, analista da corretora Planner.

A pergunta que os analistas se fazem é justamente se haverá compradores para essa montanha de ativos à venda. E se as companhias estão dispostas a vendê-los por preços não tão atraentes.

A Usiminas também planeja focar nos ativos principais e se desfazer de negócios periféricos. A unidade de bens de capital, a Usiminas Mecânica, está na lista de vendas. Mas fontes ligadas à empresa admitem que há dificuldade de encontrar compradores, já que o segmento de máquinas e equipamentos está patinando.

Outras siderúrgicas têm feito vendas pontuais, aproveitando oportunidades para se desfazer de negócios que não são seu o core business (negócios principais). Caso da Gerdau, que vendeu sua fatia de 50% na Gallatin, em Kentucky (EUA). A unidade derrete sucata para a produção de aços laminados planos.

A decisão de venda, anunciada ano passado, “foi feita para que a Gerdau possa se concentrar em seus principais ativos na América do Norte”, ressaltou a companhia. Como resultado, a empresa reforçou seu caixa em R$ 937,8 milhões. (de O Globo) Leiam mais em cnf 27/07/2015

Agência Diadeis adquire a brasileira Kong Rex

Diadeis anunciou a aquisição de Kong Rex localizada em São Paulo. Esta aquisição segue a aquisição bem sucedida do Diadeis de outras empresas líderes em todo o mundo, incluindo GSG, uma agência com sede em Nova York, e Alia, uma companhia pré-mídia na Índia.

Jean-Charles Morisseau presidente Diadeis comenta: "Estabelecer um escritório no Brasil nos dá vários benefícios importantes. Primeiro, ele nos dá uma melhor forma de atender empresas globais que estão cada vez mais investindo na região. O nosso escritório de São Paulo também serve como uma porta de entrada para o crescente mercado da América Latina ".

Principais atividades Kong Rex incluem branding, design de embalagem e mecânicos, bem como POS e criação editorial. O estúdio funciona para clientes de primeira classe como a Danone, Kraft Foods, Marilan, AVON, Bunge e Ferrero. Leia mais em myprintresource 30/07/2015
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Diadeis aposta no mercado brasileiro com a aquisição da Kong Rex

A Diadeis, uma das maiores agências globais de implementação de marcas, recentemente adquiriu a Kong Rex, um estúdio de design e arte final proeminente localizado em São Paulo, Brasil. Essa aquisição segue a bem sucedida compra pela Diadeis de outras empresas líderes ao redor do mundo, incluindo a GSG, uma agência de produção criativa com sede em Nova York, e a Alia, empresa de pré-mídia localizada na Índia. Essa expansão torna a Diadeis uma das principais provedoras globais de serviços pré-mídia do mundo.

Com essa nova presença em São Paulo, a Diadeis ainda expande sua cobertura geográfica, prestando serviços para proprietários de marcas blue-chip em todo o globo. “Estabalecer uma sede no Brasil nos traz vários benefícios importantes. Primeiro, mostra um caminho positivo para atender empresas globais que estão investindo cada vez mais nessa região. Nossa sede de São Paulo também funciona como uma porta de entrada para o crescente mercado latino-americano," comenta Jean-Charles Morisseau, Presidente da Diadeis.

Entre as principais atividades da Kong Rex estão fortalecimento de marcas, design e artefinal de embalagens, além de criação de PDV e materiais editoriais. O estúdio trabalha para clientes de renome como a Danone, Kraft Foods, Marilan, Avon, Bunge e Ferrero.

“A Kong Rex traz vários pontos fortes importantes para a expansão global da Diadeis. Seu expertise local e um conhecimento extenso sobre os hábitos de consumo e o vocabulário visual brasileiros, além de uma profunda compreensão de mercados internacionais e culturas corporativas multinacionais faz dela a parceira perfeita para a Diadeis neste país,” observa Thibault Jaime, diretor administrativo da Diadeis para a América Latina. Ver online : www.diadeis.com Leia mais em brazilbeautynews 02/08/2015


Warren Buffett está melhor do que nunca

Warren Buffett, que completa 85 anos em agosto, não dá sinais de que está desacelerando o ritmo na liderança da Berkshire Hathaway, da qual é o maior acionista, com uma fatia de US$ 65 bilhões. Nati Harnik/Associated Press
Com a conclusão, no começo do mês, da compra da Kraft Foods pela Heinz Holdings, Warren Buffett encerrou uma das maiores tacadas de sua longa carreira de investidor.

A Berkshire Hathaway, BRKA -0.01%  de Buffett, pagou US$ 4,25 bilhões por uma participação acionária de 50% na aquisição alavancada da Heinz, de US$ 23 bilhões, dois anos atrás, em parceria com a sócia brasileira 3G Capital. Depois, a Berkshire fez um segundo investimento com a 3G, de US$ 5 bilhões, quando a Kraft anunciou o acordo de fusão com a fabricante de ketchup em março. Agora, a Berkshire é dona de 25% da nova Kraft Heinz, uma fatia avaliada em cerca de US$ 25 bilhões, o que resultou em um ganho de quase US$ 16 bilhões. Trata-se de um lucro colossal em apenas dois anos. (A 3G teve um lucro semelhante.)

O resultado obtido com o negócio da Heinz não se compara a nada alcançado antes no segmento de de private equity. Ele também demostra como Buffett, que comemora este ano meio século à frente da Berkshire, continua com um vigor impressionante às vésperas de completar 85 anos de idade em agosto. A Berkshire é a menina dos olhos de Buffett e ela está melhor do nunca, apesar do desempenho morno da sua grande carteira de ações, dominada por quatro papéis: da American Express, AXP +0.55%  Coca-Cola, KO 0.00%  International Business Machines IBM -0.01%  e Wells Fargo. WFC +0.21%

Wall Street não está dando muito crédito à Berkshire pelos ótimos resultados obtidos com a Heinz e a muitos outros de seus atributos, especialmente uma torrente de ganhos vindos de negócios diversificados como seguros, ferrovias, serviços públicos e manufatura. Os lucros operacionais podem chegar este ano a US$ 19 bilhões depois de impostos, 18% acima do obtido em 2014 e mais que o dobro do resultado de 2006. Mesmo assim, as ações classe A da Berkshire caíram 6% este ano, para US$ 213 mil, atrás do índice Standard & Poor 500, que ganhou 1%. As ações de classe B da empresa caíram de forma similar, para US$ 142.

Buffett continua à caça do que ele chama de “elefantes”, aquisições de US$ 35 bilhões ou mais, apesar de não ter fechado nenhum grande negócio além da Heinz em anos recentes. A empresa quer manter um caixa de pelo menos US$ 20 bilhões. O empresário não quis comentar para este artigo.

Historicamente, a Berkshire tem sido avaliada com base em seu valor contábil, embora Buffett costume se ater ao que chama de valor intrínseco da empresa. Mas o executivo não revela sua estimativa do valor intrínseco da Berkshire, dizendo aos investidores apenas que o valor contábil é “uma ferramenta grosseira, mas útil para se chegar ao número que realmente importa, o valor intrínseco do negócio”. Buffett tem afirmado que esse valor intrínseco “excede em muito” o valor contábil porque o valor atual de negócios importantes, incluindo a empresa ferroviária Burlington Northern e a seguradora Geico, é muito maior que aquele que aparece no balanço.

Em sua carta anual para os acionistas, Buffett endossou as ações da Berkshire no que foi provavelmente sua discussão mais franca de todos os tempos sobre a empresa e o que considera seus pontos fortes e incomparáveis. Ele prefaciou seus comentários oferecendo aos acionistas o mesmo conselho que daria a sua “família, caso eles me perguntassem sobre o futuro da Berkshire. Em primeiro lugar e definitivamente acima de tudo, acredito que a chance de perda de capital permanente para acionistas pacientes é tão baixa quanto a de investimentos feitos em uma só empresa. Isso porque é quase certo que o valor intrínseco do negócio por ação deve avançar ao longo do tempo”.

Então, por que a ação da Berkshire não tem uma cotação mais alta? Por duas razões. A primeira é a idade de Buffett. Mesmo com sua boa saúde, seria impressionante se ele ainda estivesse no comando da empresa quando chegar aos 90. É muito raro que uma pessoa de 90 anos, idade que ele terá em 2020, permaneça no comando de uma grande empresa de capital aberto.

Buffett é insubstituível. A combinação de seu talento como investidor e administrador é extraordinária. Ele é capaz de avaliar e comprar uma gama variada de ativos, incluindo ações, títulos de dívida e commodities. Ele também conquistou a lealdade e a confiança de investidores de longa data e de gestores das subsidiárias da Berkshire.

Além disso, algumas das oportunidades de investimento que a Berkshire teve no passado podem não estar disponíveis para seu sucessor —– incluindo a disposição de empresas de capital fechado de aceitar ser compradas pela Berkshire e o desejo de empresas de capital aberto de receber o aval de Buffett e o voto de confiança de um investimento da Berkshire. Sem Buffett, há dúvidas de que a General Electric GE -0.53%  ou o Goldman Sachs GS +0.07%  buscariam investimentos da Berkshire durante a crise financeira.

E muitos investidores temem que a empresa seja simplesmente grande demais para gerar retornos altos no futuro. A Berkshire precisará de negócios cada vez maiores para fazer a diferença, dizem analistas, e suas chances de comprar ativos são prejudicadas pelo fato de que ela não participa de leilões. Com Buffett à frente da Berkshire, é quase sempre uma oferta para pegar ou largar.

Outra preocupação é que a Berkshire, com suas mais de 80 subsidiárias, seja difícil de ser administrada depois de Buffett.

O vice-presidente veterano do conselho da Berkshire, Charlie Munger, tocou no tema em uma carta aos investidores que acompanhou o relatório anual da empresa. Ele escreveu que “a combinação de ímpeto e oportunidade apresentada agora é tão grande que é quase certo que a Berkshire seguirá sendo uma companhia acima do normal por muito tempo mesmo que 1) Buffett deixe [a empresa] amanhã, 2) seus sucessores sejam pessoas com habilidade apenas moderada e 3) a Berkshire nunca mais faça uma grande aquisição”.

“Haverá grandes desafios”, diz o analista Cliff Gallant, da Nomura. “Buffett é o maior presidente de empresa no mercado. Mas a Berkshire se trata de criação de valor e ele posicionou a companhia em negócios estáveis com vantagens competitivas para o futuro próximo.”

O modelo singular de conglomerado da Berkshire, no qual os lucros são reutilizados em novas aquisições, resulta em um círculo virtuoso. A empresa tornou-se algo muito maior do que o veículo de investimento de Buffett.

“A criação de valor está mais ligada ao sucesso das unidades operacionais do que aos investimentos da Berkshire”, diz Gallant. A carteira de ações representa cerca de 35% do valor de mercado da Berkshire, de US$ 350 bilhões, o quarto maior das bolsas americanas, atrás da Apple, Google GOOGL -0.42%  e Microsoft. MSFT +0.83%

Que Buffett tenha se concentrado nos últimos dez anos em comprar empresas inteiras em vez de ações é algo bom, porque houve uma clara erosão em sua habilidade de escolher ações. A carteira dele está cheia de ações que foram vencedoras há cerca de 10, 20 anos, mas que hoje já não são tão dominantes. Ele não se beneficiou do recente boom nos setores de tecnologia e saúde.

Das quatro maiores participações da Berkshire — American Express, Coca-Cola, IBM e Wells Fargo —, apenas o banco Wells Fargo teve desempenho melhor que o do índice S&P 500 nos últimos três e cinco anos. A participação na IBM, de US$ 13 bilhões, vale menos do que a Berkshire pagou por ela, a maior parte em 2011, e tem ficado atrás do desempenho do mercado. A Coca-Cola ainda está abaixo de seu pico de 1998. A Berkshire liquidou no ano passado uma participação antiga na Tesco, TSCO.LN +1.01%  a rede de supermercados britânica, com prejuízo. Uma das razões que podem ter levado Buffett a manter algumas dessas participações antigas é sua aversão a pagar impostos sobre ganhos de capital.

A Berkshire tem obtido resultados melhores com uma série de aquisições, especialmente no caso da Burlington Northern Railroad, que provavelmente vale hoje US$ 70 bilhões, o dobro do que a Berkshire pagou por ela em 2009.

Em sua carta anual aos investidores, Buffett destacou que as “cinco potências” da empresa fora do mercado de seguros — Burlington Northern, Berkshire Hathaway Energy (a maior empresa de serviços públicos do grupo), Lubrizol (químicos), IMC (máquinas) e Marmon (manufatura) — tiveram um lucro recorde antes de impostos de US$ 12,4 bilhões no ano passado e que poderiam acrescentar outro US$ 1 bilhão em lucros em 2015.

E há também os formidáveis negócios da Berkshire no segmento de seguros, liderados pela Geico, a resseguradora Gen Re e outras resseguradoras especializadas. A Geico cresce rápido e já é a segunda maior seguradora de carros dos Estados Unidos. A operação de resseguros especializados, que há tempos oferece proteção contra catástrofes como terremotos e furacões, gerou milhões de dólares para a Berkshire nos últimos 30 anos.

Buffett ainda é o maior acionista da Berkshire, com uma participação de 19% avaliada em US$ 65 bilhões, mesmo depois de ter dado bilhões de dólares em ações para a Fundação Bill & Melinda Gates e outras fundações.

A liderança pós-Buffett já ganha forma. Dois gestores de investimento, Ted Weschler e Todd Combs, que agora supervisionam uma carteira de cerca de US$ 14 bilhões da Berkshire, provavelmente assumirão o controle total dos investimentos. O filho, Howard Buffett, será o presidente não executivo do conselho, e um gestor ainda deve ser escolhido como diretor-presidente.

A Berkshire dificilmente poderá replicar o desempenho anualizado de mais de 20% de sua carteira visto nos últimos 50 anos, mas o próximo meio século ainda deverá ser impressionante. Com seu poder de gerar amplos ganhos e seu balanço forte, é provável que ela continue sendo uma empresa acima da média, capaz de gerar bons resultados para os investidores no futuro próximo. Com ou sem Buffett. Por Andrew Bary - é colunista do semanário Barron’s. Leia mais em thewallstreetjournal 30/07/2015

Vale vende mina de carvão por R$2,48. Novo dono planeja produzir 1,1 milhões de toneladas por ano

Você leu muito bem: a Vale e a sua sócia Sumitomo venderam uma mina australiana de carvão, a Isaac Plains, por apenas 1 dólar australiano.

Esta venda mostra como está o setor de carvão na Austrália.

Stanmore Coal, a empresa compradora, planeja recuperar e reativar a mina até o primeiro semestre de 2016.

No processo de fechamento a Vale e a Sumitomo demitiram centenas de funcionários, muitos dos quais serão readmitidos nos próximos meses pela Stanmore Coal.

Desde o fechamento a Vale teve que honrar contratos de transporte ferroviários mesmo sem nenhuma produção de carvão. É aí que a Stanmore entra. A mineradora, que tem um valor de mercado de US$14 milhões, assumiu as obrigações da Vale que totalizam mais de US$20 milhões.

A Vale herdou a Isaac Plains quando adquiriu ativos da australiana AMCI Holdings por US$835 milhões. Mais tarde a Sumitomo comprou 50% de Isaac Plains por US$430 milhões: um investimento, assim como o da Vale, que será totalmente perdido.  Leia mais em geologo 30/07/2015


Raia Drogasil adquire controle da 4-Bio Medicamentos por R$ 24 milhões

A Raia Drogasil assinou nesta quinta-feira, 30, contrato para a aquisição do controle da 4-Bio Medicamentos por um valor total de R$ 24 milhões. Conforme o fato relevante, a aquisição do controle da 4-Bio marcará a entrada da Raia Drogasil no mercado varejista de Medicamentos de Especialidades, "o segmento farmacêutico que apresenta maior taxa de crescimento no Brasil e no mundo, e no qual a Raia Drogasil ainda não atuava".

A participação da Raia Drogasil no capital social da 4-Bio será de 55% no capital social. O valor da aquisição será pago da seguinte forma: aumento de capital no valor total de R$ 13 milhões, mediante a emissão de ações ordinárias da 4-Bio, o qual será totalmente subscrito e integralizado pela Raia Drogasil; e aquisição de ações detidas pelo acionista fundador da 4-Bio, pelo valor total de R$ 11 milhões o qual será pago 50% em moeda corrente nacional e 50% mediante a entrega de ações de emissão da Raia Drogasil atualmente mantidas em tesouraria.

A entrega das ações de emissão da Raia Drogasil está sujeita à autorização prévia da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para negociação privada de tais ações.

Ainda segundo o fato relevante, a 4-Bio seguirá sob a liderança de André Kina, seu atual CEO e acionista fundador. Economista formado pela Unicamp com MBA em Administração de Empresas pela USP, André trabalhou por 6 anos como executivo financeiro da Procter & Gamble antes de fundar a 4-Bio.

Também conforme o comunicado, fundada em 2004, 4-Bio é a segunda maior varejista de medicamentos de especialidades do Brasil segundo o IMS Health, sendo líder de mercado em Reprodução Assistida, Oncologia, Imunobiológicos e Ginecologia. A empresa faturou R$ 126 milhões em 2014 e R$ 80 milhões no primeiro semestre de 2015, crescimento de 40% sobre o mesmo período do ano anterior. A 4-Bio projeta um Ebitda de R$ 5,5 milhões em 2015 e, em 31 de março deste ano, a dívida líquida totalizava R$ 13,3 milhões.

A Raia Drogasil terá uma opção de compra e André uma opção de venda das ações remanescentes da 4-Bio, que poderão ser exercidas a partir de 1º de janeiro de 2021.

O fechamento e a implementação da transação está sujeita, entre outros fatores, à aprovação prévia do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Por Eulina Oliveira | Estadão Leia mais em Yahoo 30/07/2015

Belga Solvay compra Cytec Industries por US$ 5,5 bilhões, no setor químico

A companhia belga Solvay, do setor químico, anunciou nesta quarta-feira que comprará a norte-americana Cytec Industries por US$ 5,5 bilhões, em uma tentativa de se tornar um importante nome na produção de materiais leves para aeronaves e carros de luxo.

A Solvay disse que pagaria US$ 75,25 por ação para a Cytec e financiaria o acordo levantando 1,5 bilhão de euros (US$ 1,66 bilhão) de capital e emitindo 1 bilhão de instrumentos híbridos e dívida sênior.

A companhia disse que a aquisição a tornaria uma das principais no mercado de materiais compostos para aviões e deve permitir que ela se beneficie do crescente uso de tais materiais em carros de luxo. Também deve ajudar a impulsionar a produção de químicos para o setor de mineração.

A Cytec produz materiais leves compostos para o A350 da Airbus e para o Boeing 787. Esses materiais ajudam a reduzir o peso total das aeronaves e a melhorar a eficiência dos combustíveis. A Solvay espera que seu crescimento anual seja de cerca de 10% para esses materiais no setor aeroespacial, segundo o executivo-chefe da empresa, Jean-Pierre Clamadieu. Esses materiais leves compostos também são usados em carros como Ferraris e Lamborghinis.

A Cytec é sediada em Nova Jersey, tem 4.600 funcionários e gerou no ano passado receita de US$ 2 bilhões, a maior parte dela na América do Norte e na Europa, no Oriente Médio e na região da África. A Solvay disse esperar que o negócio seja fechado no quarto trimestre.

A Solvay registrou lucro líquido de 143 milhões de euros no segundo trimestre. Fonte: Dow Jones Newswires. Estadao Leia mais em Yahoo 29/07/2015
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A Solvay publica em seu site apresentação referente a aquisição da Cytec Acquisition of Cytec
July 29, 2015. Abaixo alguns slides extraídos do referido documento.