30 setembro 2013

Fibria incorpora subsidiária Normus Empreendimentos

A fabricante de papel e celulose Fibria informou nesta segunda-feira que incorporou a subsidiária Normus Empreendimentos e Participações com o objetivo de reduzir custos e despesas administrativas e simplificar sua estrutura societária.

 A incorporação havia sido deliberada pelo Conselho de Administração da empresa em 12 de setembro e aprovada em assembleia realizada nesta segunda-feira.

 De acordo com a empresa, os custos da incorporação serão de 94 mil reais. O valor patrimonial contábil da Normus é de 1,34 bilhão de reais e, segundo fato relevante, não há passivos não contabilizados a serem assumidos pela Fibria. Por Luciana Bruno (Reuters)
Fonte: Uol 30/09/2013

Ultrapar assina acordo de associação com Extrafarma

A Ultrapar assinou acordo de associação com a Extrafarma para a entrada no setor de varejo farmacêutico no Brasil. A transação prevê a incorporação pela Ultrapar de 100% das ações de emissão da Extrafarma em troca de até 2,9% de novas ações de emissão da Ultrapar. O valor totaliza R$ 1,006 bilhão, representado pela emissão de até 16.028.131 ações da Ultrapar e assunção de endividamento líquido da Extrafarma de R$ 106 milhões em 31 de dezembro de 2012.

"Este movimento abre uma nova frente de criação de valor para a companhia, principalmente através de maior envergadura na expansão de lojas da Extrafarma, a ser potencializada pela maior capacidade de investimentos, capilaridade dos postos Ipiranga e revendas Ultragaz e implementação do sistema de governança e incentivos da Ultrapar", informou à empresa em comunicado, enviado para a Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Para 2013, a estimativa da Extrafarma é de receita bruta de e R$ 1 bilhão e Ebitda de R$ 77 milhões. A partir do acordo, a Extrafarma passará a ser subsidiária da Ultrapar, mas o principal executivo da empresa, Paulo Correa Lazera, permanece como diretor-superintendente e passa a integrar a diretoria da Ultrapar.

A transação está sujeita à aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e dos acionistas das duas empresas por meio de assembleia geral, a ser convocada. Por Marcelle Gutierrez | Estadão
Fonte: yahoo 30/09/2013



Fullpack e RT4Sports formam joint venture

Objetivo é criar projetos com foco na Copa do Mundo; contrato é de um ano com possibilidade de compra

 A RT4Sports acaba de firmar uma parceria com a Fullpack, agência presidida pelos sócios Mauricio Marquez e Paulo Gatti que está entre as 50 maiores agências do Brasil, ocupando a 30ª posição no ranking Agências e Anunciantes de Meio & Mensagem. A empresa de marketing esportivo, liderada pelos sócios Alexandre Rocha, Ricardo Rocha, Carlos Alberto Torres e Diego Torres, queria atuar numa frente diferente de negócios, com foco na Copa do Mundo de 2014.

“A Fullpack não tinha como entrar no ramo esportivo por falta de experiência, e nós não tínhamso a infraestrutura de produção 360 graus, desde design, criação de produto, marketing, planejamento. Com a parceria vamos oferecer um serviço completo”, explica Diego Torres, sócio da RT4Sports. O foco inicial é a Copa do Mundo, já que o contrato entre as duas empresas é válido por um ano. Depois disso, explica Torres, as duas empresas vão analisar os resultados da parceria e dos projetos executados. Dependendo do desempenho, a Fullpack terá direto de comprar parte da empresa de marketing esportivo.

A joint venture já conta com dois projetos. Uma exposição realizada com a Associação dos Campeões Mundiais de Futebol do Brasil dá o pontapé inicial aos projetos da parceria. Outro projeto já em andamento será uma partida comemorativa aos 20 anos da conquista do Brasil da Taça do Mundo, na Copa de 1994. “Conseguimos fechar com a Federação Italiana de futebol e vamos recriar aquele jogo, com alguns jogadores da época nas duas seleções”, explica Torres.

A cidade que vai receber o evento ainda não foi escolhida e os patrocínios também não foram fechados. A Federação Italiana vai trazer os seus principais patrocinadores para apoiar o projeto. A partida deve acontecer pouco antes do início da Copa do Mundo, para deixar o País em clima de festa, explica Torres. NATHALIE URSINI
Fonte: meioemensagem 30/09/2013

Plano de negócios tem papel essencial para private equity

"É difícil desmontar uma estrutura familiar, que muitas vezes está acima da governança" Captação de dívidas junto a instituições financeiras e geração de fluxo de caixa para reinvestir os lucros são as maneiras mais tradicionais de bancar os planos de expansão de pequenos e médios empreendimentos no Brasil. Nos últimos anos, entretanto, a participação de fundos de private equity nesses negócios - com a injeção de capital com o intuito de acelerar a concretização de objetivos estratégicos, como o acesso a novas máquinas e tecnologias, a conquista de novos mercados ou mesmo a aquisição de concorrentes - tem ganhado cada vez mais espaço.

 O Brasil contabilizava, no final de 2012, mais de R$ 108,4 bilhões de capital comprometido por esses fundos, de acordo com dados do Centro de Estudos em Private Equity e Venture Capital (GVcepe) da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (FGV-Eaesp). Se por um lado sobram recursos, por outro é preciso atenção para não transformar a possibilidade da chegada de um parceiro em uma experiência frustrada. Um bom passo é entender a lógica desses fundos. Na prática, captam dinheiro de investidores e, na condição de gestores de recursos, reinvestem em empresas promissoras buscando rentabilidade em um prazo específico, que varia de três a sete anos, antes de sair da empresa.

 "Por isso, ter um plano de negócios estruturado é fundamental para selar o negócio. Como o fundo busca sair no médio prazo, ele quer saber justamente o que a empresa pretende fazer com o dinheiro dele. Se o fundo não conseguir vislumbrar para onde vai o investimento e não enxergar a rentabilidade esperada, fica inseguro e não aposta na empresa", explica o sócio da área de Advisory da consultoria KPMG, Fernando Mattar.

 Mesmo empresas inseridas em mercados com forte potencial de crescimento e que apresentem boas oportunidades de rentabilidade para os fundos, com planos de negócios claros e estruturados, podem esconder problemas que dificultam a venda de participação e até inviabilizar o negócio. Os fundos enxergam o potencial de crescimento ou ideia inovadora da futura investida. Mas, ainda que o aporte de recursos seja acompanhado do investimento em uma gestão mais profissional, os investidores exigem em contrapartida um mínimo de "arrumação" na nova casa, o que nem sempre é a realidade.

 A diretora da área de Contabilidade da Hirashima Associados, Carla Trematore, explica que o erro mais comum cometido por muitas empresas e que pode levar ao fracasso em uma negociação é a informalidade na gestão. Isso se materializa em aspectos como o desrespeito ao que o jargão contábil batiza de princípio da entidade, quando ativos e despesas dos sócios (dos mais diversos, do imóvel sede da empresa, passando por automóveis, empréstimos e até mesmo faturas pessoais) estão misturados aos do próprio negócio. "No momento de mostrar para o fundo o que de fato é da empresa e o que pertence aos sócios, dependendo do nível de controle da operação, é impossível segregar", afirma.

 Outros fatores de informalidade que, se não chegam a abortar a negociação, no mínimo reduzem o poder de barganha da empresa na precificação do negócio, incluem a falta de documentação fiscal e ambiental, a inexistência de relatórios gerenciais, práticas contábeis meramente voltadas ao atendimento à Receita Federal e planejamentos fiscais agressivos sem embasamento e respaldo de escritórios de advocacia ou consultorias especializadas. Uma informalidade, na visão da especialista, com o objetivo de uma suposta economia de impostos, mas que pode se materializar em contingências tributárias no futuro.

 A exposição a contingências, tributárias ou trabalhistas, costuma ser detectada na fase posterior ao início das negociações, na chamada diligência. No âmbito trabalhista, é comum encontrar empresas que não seguem as diretrizes da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), que não recolhem contribuições previdenciárias, não pagam férias e horas extras corretamente, possuem uma série de funcionários "PJ" ou terceirizados praticando atividades-fim, proibidas pela legislação. "Em alguns casos, são tantas as garantias a serem feitas em caso de as contingências se materializarem que a compra de participação pelo fundo deixa de ser atrativa", diz.

 Outro ponto que costuma interromper as negociações é a estrutura de governança da empresa. Mais especificamente, a capacidade do sócio ou fundador de abrir mão de uma cultura de tomada de decisões vertical e unilateral para decisões colegiadas, prática muitas vezes desconhecida em empresas familiares. "Os fundos avaliam o empreendedor e detectam se o perfil é o de uma pessoa que não vai abrir mão de suas posições. Em alguns casos ele se afasta, quando identifica que a pessoa não está disposta a aceitar esse acréscimo à operação, que reduzirá o tamanho do seu poder na empresa. É difícil desmontar uma estrutura familiar, que muitas vezes está acima da governança. Em alguns casos chega a ser uma experiência traumática", opina o sócio de Transaction Services da BDO Brazil, Jairo da Rocha Soares.

 Os especialistas indicam que uma boa maneira de garantir o sucesso da negociação, com preço condizente com as expectativas da empresa, é preparar o terreno com antecedência, se possível no momento em que a empresa percebe que sofrerá uma abordagem. Muitas vezes as empresas desconhecem o seu real valor de mercado, e uma assessoria externa pode ajudar a identificar se a oferta é condizente com a realidade. "Além disso, muitas contingências são simples de resolver e isso melhora a condição da empresa em uma negociação. O melhor caminho é se preparar para receber o interessado e aumentar o poder de barganha", diz Carla Trematore. Por Felipe Datt |Valor Econômico
Fonte: resenhaeletronica 30/09/2013 

FUSÕES E AQUISIÇÕES - DESTAQUES DA SEMANA DE 23 a 29/set/13.

Na semana passada de 23 a 29/set/13, foram anunciadas com destaque pela imprensa 9 operações de Fusões e Aquisições, envolvendo direta ou indiretamente empresas brasileiras de 7 setores.
ANÁLISE DA SEMANA

Principais transações.

Dos sete setores, os de EDUCACAO e OUTROS foram os mais ativos e representaram 44% do total.

Destaque para a transação envolvendo a venda pela Anglo American da mina no Amapá por US$ 136 milhões. A compradora é a suíça Zamin Ferrous

TOPs - MAIORES TRANSAÇÕES EM VALOR

A MAIOR
  • Anglo American finaliza venda de mina no Amapá por US$ 136 milhões. A compradora é a suíça Zamin Ferrous. É também a maior transação envolvendo investidor estrangeiro comprando de estrangeiro participação em empresa no Brasil
EMPRESA BRASILEIRA COMPRANDO EMPRESA BRASILEIRA
  • A Affero, uma das maiores companhias do setor de educação corporativa, e a Lab SSJ, do mesmo segmento, anunciaram fusão de suas operações. Juntas, as duas companhias estimam faturar 200 milhões de reais em 2014.
EMPRESA BRASILEIRA COMPRANDO PARTICIPAÇÃO DE EMPRESA ESTRANGEIRA
  • A Agroceres PIC, joint venture no Brasil da qual a Genus detém 49%, assinou um memorando de entendimento com os acionistas da Génétiporc do Brasil adquirindo a empresa por R$ 18,5 m (£5.2m). A aquisição será feita com recursos da Genus e de sua parceira na joint venture, a Agroceres.
NEGÓCIOS DA SEMANA
"Market Movers" - Brasil.
"Market Movers” - Exterior
  •  Lixil compra empresa de louças e metais Grohe por US$4 bi. A Grohe, maior empresa de louças e metais da Alemanha, foi comprada pelo grupo japonês de artigos para construção Lixil em um negócio de 3,06 bilhões de euros (4,13 bilhões de dólares), marcando o maior investimento já feito pelo Japão na maior economia da Europa.
  • Dona da Vivo amplia fatia na Telecom Italia e pode vender TIM no Brasil O grupo espanhol Telefônica fechou um acordo para aumentar sua fatia na Telco, holding que controla a Telecom Italia, na Europa. A ampliação da presença da Telefônica na Telecom Italia tem implicações diretas no Brasil, onde as duas empresas são concorrentes. A Telefônica, que já é dona da Vivo (VIVT4), agora torna-se também sócia majoritária da TIM (TIMP3).
  • eBay confirma compra da Braintree por US$ 800 milhões O site de leilões e comércio eletrônico eBay anunciou a compra da startup de pagamentos móveis Braintree. A transação, avaliada em aproximadamente US$ 800 milhões pagos em dinheiro, está sujeita às condições habituais de fechamento, incluindo aprovações regulatórias, e deve ser concluída no final do quarto trimestre. Com a conclusão da compra, parte da estratégia para consolidar seu serviço de pagamentos PayPal no mercado de mobilidade, a Braintree continuará a operar de forma independente dentro do PayPal.
  •  Intel compra Indisys: uma startup de inteligência artificial A Intel segue buscando deixar a interação entre o homem e a tecnologia o mais natural possível. Após admitir que estaria desenvolvendo uma câmera capaz de ler emoções, a empresa americana confirmou a compra de uma startup espanhola focada em inteligência artificial: a Indisys. É uma empresa que desenvolve tecnologia na área de inteligência artificial e reconhecimento de voz
  • Bankia vende 12% da Mapfre por 979 milhões de euros O banco espanhol Bankia, que passa por uma profunda reestruturação depois de ter sido nacionalizado, vendeu 12% de sua participação no capital da seguradora Mapfre por 979 milhões de euros.
  • Ford compra empresa de aplicativos A Ford anunciou que adquiriu a Livio, empresa de Michigan (EUA) especializada em adaptar aplicativos de celular para automóveis. A empresa de 11 funcionários foi comprada por três motivos: trazer a equipe de desenvolvedores de software da Livio, ter acesso ao IP da empresa e promover um único padrão técnico para os aplicativos 
 HUMORES & RUMORES 
 M & A - COMPRA
  •  Eike repassa participação no Rock in Rio para fundo árabe, diz revista A metade de Eike Batista no Rock in Rio foi dada ao fundo árabe Mubadala. De acordo com Jardim, o empresário Roberto Medina, que quer comprar a fatia, descobriu o fato durante as negociações para retirar Eike do negócio. Além disso, Medina se reuniu diretamente com Eike para tratar do futuro do festival; segundo a revista, Medina tentou comprar a parte de Eike, mas ele disse não ter interesse em vender sua parte. 
  •  Estapar compra shopping para ter estacionamento Estacionar o carro de terceiros não é apenas uma prestação de serviço, mas um negócio de infraestrutura para transporte e mobilidade urbana. Isso significa que, além de alugar espaços para administrar estacionamentos, a Estapar está disposta a investir em projetos de incorporação imobiliária, assumir concessões públicas e até comprar shopping centers para ficar com as vagas de garagem. 
  •  Onda de fusões e aquisições pode criar canibalismo na área educacional O problema é que as aquisições na área educacional, principalmente direcionadas aos públicos C e D como alternativa de massificação de estudantes em sala de aula, aproveitando ao máximo a exploração do custo fixo, começa a deixar uma dúvida que já está evidente. A preocupação da aquisição dos grandes grupos é a canibalização de ensino, com aulas customizadas e com prejuízos à aprendizagem, em virtude da busca, cada vez mais acirrada, de resultados para remunerar os investidores. 
  •  Rakuten quer fazer aquisições no mercado brasileiro O japonês Seichu Masatada Kobayashi, um dos fundadores da Rakuten, está em São Paulo para conduzir uma maratona de "evangelização". É assim que a maior varejista on-line do Japão chama o ciclo de 12 horas de palestras para atrair novos empreendedores ao seu shopping virtual no Brasil, onde o plano de expansão inclui comprar outras empresas.  
  • Mineradora B&A avalia compra de minas de minério de ferro no Brasil O presidente da B&A Mineração - empresa fruto de uma parceira do BTG e a AGN, de Roger Agnelli - Eduardo Ledsham, disse que a companhia avalia oportunidades para aquisição de minas de minério de ferro no Brasil e também no oeste da África. Segundo o executivo, a empresa está interessada em minas de alta qualidade do minério e não necessariamente em seu tamanho. 
  •  Nova Opersan avalia ativo em SC e planeja ter cinco estações Com pouco mais de um ano de história, a Nova Opersan, empresa de tratamento de águas e efluentes para clientes corporativos, conclui neste trimestre a compra de dois ativos e prepara duas novas ofensivas: a aquisição de uma unidade de tratamento em Santa Catarina e o projeto de uma nova estação própria, disse ao Valor Sérgio Werneck Filho, presidente da empresa. A companhia foi criada em junho de 2012 a partir da associação das empresas Opersan e Enasa e do fundo P2Brasil. Nasceu com R$ 600 milhões para investir e já realizou, ao todo, quatro aquisições.  
  •  BTG negocia fatia da Petra em bacia do Parnaíba O banco BTG Pactual está negociando a compra de uma participação de 30% nos campos da petroleira OGX na bacia do Parnaíba. A fatia pertence à empresa de energia Petra e deve custar ao banco cerca de 400 milhões de reais. Pode ser uma jogada e tanto para o BTG. Os campos são controlados por uma joint venture entre duas empresas fundadas por Eike Batista — a OGX e a Eneva. 
  •  Pátria investe no laboratório Natulab O fundo de private equity Pátria está prestes a anunciar a aquisição do laboratório farmacêutico Natulab. Com sede na Bahia, o Natulab fatura cerca de 200 milhões de reais com a produção de medicamentos e suplementos alimentares. O Pátria desembolsará cerca de 130 milhões de reais para assumir o controle da companhia. 
 M & A - VENDA
  •  Goldman Sachs e fundo negociam fatia da STP, dizem fontes. A EcoRodovias Infraestrutura Logística S.A. contratou o Banco Itaú BBA SA para vender sua fatia na STP por cerca de R$ 250 milhões, segundo fontes. A STP disse no mês passado que a Raízen Energia S.A., joint venture entre a Royal Dutch Shell Plc e a Cosan SA Indústria Comércio, firmou um acordo para comprar 10% da STP por R$ 250 milhões em agosto 
  • Bicbanco tem alta de 10% nas ações com rumor de venda. As ações do Bicbanco fecharam hoje com alta de 9,97%, cotadas a R$ 4,90, com o rumor de venda do controle da instituição. Com os rumores, que apontam vários bancos nacionais interessados, o Bicbanco teve de vir a público para negar que a venda esteja fechada ou que venha a ser concretizada.O banco, no entanto, não negou que os controladores participem de conversas para uma eventual venda do controle. 
  • Monsanto põe à venda fatia de negócio de cana A multinacional americana Monsanto quer vender uma participação em seu negócio de cana-de-açúcar no Brasil, cuja marca é a CanaVialis. A gigante de biotecnologia contratou o banco Morgan Stanley para procurar um sócio financeiro. A ideia é vender uma participação minoritária no negócio, que foi adquirido em novembro de 2008 da Votorantim Novos Negócios, por R$ 616 milhões (US$ 290 milhões). 
  •  Banif quer vender subsidiária no Brasil até o fim do ano O Banif, quarto maior banco português em bolsa, quer vender a sua subsidiária bancária no Brasil até ao final de 2013 e já escolheu o Credit Suisse para assessorar a operação, afirmou um porta-voz do Banif. 
  • Vale provavelmente venderá mais ativos este ano, diz CEO. Maior produtora de minério de ferro do mundo busca se desfazer de ativos que não integram as suas atividades principais "Temos que tomar decisão sobre Rio do Norte (unidade de bauxita), temos que tomar decisão sobre nossas ações na Norsk Hydro... óleo e gás tem algumas coisas para fazer”. 
  • Família Martinez quer vender a CNT De acordo com o jornalista Flávio Ricco, uma empresa especializada já procura compradores em potencial para começar as negociações A CNT contratou uma empresa especializada em vendas de marcas e fusão de empresas a fim de encontrar possíveis compradores para a emissora.
  • MMX negocia mina de Corumbá com subsidiária da ALL A mineradora MMX informou ontem que a Vetría Mineração será a provável compradora da mina de Corumbá, em Mato Grosso do Sul, mas ainda não há um acordo assinado. Paralisada desde o início de julho, a mina provocou uma baixa contábil de R$ 153,8 milhões no balanço da MMX no segundo trimestre. A Vetria é formada pelas empresas ALL - América Latina Logística Vetorial Participações e Triunfo Participações e Investimentos. 
  • Cristália deixa a Orygen A Orygen, empresa que pretende produzir medicamentos biológicos criada com o incentivo do governo, deve perder mais um sócio. Formada originalmente pelos laboratórios nacionais Cristália, Eurofarma, Biolab e Libbs para produzir similares de remédios de alta complexidade usados para tratamento de doenças como cancer e artrite reumatóide, a Orygen vem reduzindo seu quadro de sócios desde o início do ano. Agora, quem deve deixar a sociedade é o laboratório Cristalia, que também passará a operar sozinho no segmento. 
PRIVATE EQUITY & VENTURE CAPITAL
  • Cogan e GIC investirão 700 milhões de reais no Brasil O americano Marshall Cogan, fundador do grupo Penske, um dos maiores vendedores de automóveis dos Estados Unidos, e o GIC, fundo soberano de Singapura, uniram-se para criar a empresa Auto Group do Brasil. O objetivo é levantar cerca de 700 milhões de reais para comprar concessionárias e chegar a vendas de até 3 bilhões de reais. No primeiro negócio, Cogan deve comprar a Autostar, que vende Volvo, Harley-Davidson e Jeep em 18 lojas na cidade de São Paulo. 
IPO
  • Mercado espera R$ 1,5 bi em IPOs Para este ano são aguardadas três aberturas de capitais. A perspectiva da volta de fluxo para a bolsa e o novo fôlego nos mercados com a continuidade dos estímulos à economia americana, decidido na última semana pelo Federal Reserve (FED), têm potencial para reabrir as captações via ofertas públicas inicias de ações (IPO, na sigla em inglês) no país ainda este ano. São esperadas três aberturas de capitais que, embora pequenas, têm potencial para movimentar juntas cerca de R$ 1,5 bilhão. As possíveis candidatas, conforme as fontes, são Ser Educacional e Grupo Anima, do setor de educação, e Sascar, de tecnologia. O calendário dos IPOs no próximo ano deve ser condicionado pelas eleições presidenciais e também aos eventos como a Copa do Mundo. Janeiro pode ser um mês “carregado” de ofertas numa continuidade à janela de dezembro. Mais promissores para aumentar sua participação na bolsa em 2014 estão infraestrutura, saúde e educação. 
  • Empresa de automação industrial Altus Sistemas ingressa no Bovespa Mais A Altus Sistemas, empresa gaúcha que desenvolve tecnologia para automação industrial, ingressou no Bovespa Mais, apoiada pelo BNDES. Com o ingresso no Bovespa Mais, a Altus amplia suas possibilidades de acesso a recursos por meio do mercado de capitais, permitindo o financiamento de um novo ciclo de expansão. A Altus é a terceira companhia com participação do BNDES a entrar no mercado de acesso da BM&FBovespa. A Senior Solution e a Nortec Química ingressaram no Bovespa Mais em 2012 e no primeiro semestre deste ano, respectivamente. 
RELAÇÃO DAS TRANSAÇÕES 
  •  01 - Ex-dono da UniSEB agora compra participação na Estácio Após vender universidade, Chaim Zaer comprou do GP Investments fatia de 11,8% na Estácio. Com a operação, Zaer passa a ter 17,5% de participação na Estácio. Quando vendeu a UniSEB, o empresário recebeu 5,7% de ações da universidade como forma de pagamento. 23/09/2013 
  •  02 - Genus compra Génétiporc A Genus plc, líder global em genética animal, anunciou a aquisição da Génétiporc, empresa de genética suína da Aliments Breton Foods Group, maior produtor e processador de carne suína orgânica e natural da América do Norte. Sediada no Canadá, a Génétiporc tem operações nos Estados Unidos, México e também uma Joint Venture no Brasil. A Agroceres PIC, joint venture no Brasil da qual a Genus detém 49%, assinou um memorando de entendimento com os acionistas da Génétiporc do Brasil adquirindo a empresa por R$ 18,5 m (£5.2m). A aquisição será feita com recursos da Genus e de sua parceira na joint venture, a Agroceres, subscrevendo o patrimônio adicional proporcionalmente à participação acionária atual. 24/09/2013 
  • 03 - Embraer compra a Atech, empresa de inteligência e estratégia em defesa A Embraer já era dona de 50% da Atech Negócios em Tecnologias desde 2011, quando comprou metade do negócio por R$ 36 milhões. Agora, a tradicional empresa de aviação nacional é a única dona da Atech, empresa de consultoria especializada, estratégia e inteligência de segurança nacional. O valor do negócio não foi divulgado. Para este ano, a empresa espera um incremento de até 60% no faturamento. Em 2012, a empresa faturou R$ 50 milhões 24/09/2013 
  • 04 - Anglo American finaliza venda de mina no Amapá por US$ 136 milhões A compradora é a suíça Zamin Ferrous que opera desde 2005 no Brasil. A Anglo American receberá inicialmente 136 milhões de dólares por esta operação, que deverá finalizar ao final do ano. Zamin poderá chegar a entregar até 130 milhões em cinco anos em função do preço do mineral de ferro. Especializado em ferro, Zamin Ferrous possui ativos de mineração em Brasil e no Uruguai. 25/09/2013 
  •  05 - Affero e Lab SSJ anunciam fusão de suas operações A Affero, uma das maiores companhias do setor de educação corporativa, e a Lab SSJ, do mesmo segmento, anunciaram fusão de suas operações. Juntas, as duas companhias estimam faturar 200 milhões de reais em 2014. A nova companhia passa a se chamar Affero Lab, e terá como sócios os fundadores das duas empresas e o fundo de private equity BR Educacional, que pertence ao economista Paulo Guedes. 25/09/2013 
  • 06 - ePrimeCare e HI-EPC anunciam joint venture com foco em soluções de tecnologia em saúde. As empresas ePrimeCare e HI anunciam a joint venture HI-EPC para atuação no mercado de tecnologia e soluções em saúde, com foco em uma plataforma interativa de informação e comunicação. Ela é baseada no autocuidado e na prevenção como promotores da saúde e maior qualidade de vida da população. As empresas atuam em um segmento em franca expansão: o mercado brasileiro de TI movimentou US$ 123 bilhões em 2012, com crescimento de 10,8% . Com a joint venture, as empresas projetam um faturamento que deve chegar a R$ 70 milhões em cinco anos. Já para 2014, a meta é de R$ 25 milhões. 27/09/2013  
  • 07 - Auto Ricci e Carrier unem operações no Paraná As paranaenses Auto Ricci e Carrier Veículos anunciaram a união de suas operações. Juntas, elas formarão a sexta maior empresa de locação de carros do país, com uma frota de mais de 13.000 automóveis. Há quase duas décadas operando no mercado, a Ricci tem atualmente uma frota de 10.500 veículos e está presente em todo o território brasileiro. Já a Carrier está em operação há 17 anos com tem sede em Curitiba 27/09/2013 
  •  08 - Profarma compra 40% restantes da Prodiet Farmacêutica A distribuidora de medicamentos Profarma anunciou nesta sexta-feira a aquisição da participação de 40 por cento da Prodiet Farmacêutica que ainda não tinha, sem revelar o valor da operação. A Profarma não informou o preço da fatia remanescente da companhia, dizendo apenas que a transação foi fechada por um múltiplo de 5,6 vezes a relação entre o valor da empresa e seu Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) estimado para 2014. 27/09/2013 
  • 09 - Criação e venda de empresas de energia elétrica Uma nova empresa para comercialização de energia chegou ao mercado. A Alpha Comercializadora de Energia foi criada pelo advogado Fernando Flach, presidente da Comissão de Energia, Mercado de Capitais e Infraestrutura da OAB-RS, em sociedade com banco de investimento de São Paulo e engenheiros que vieram de concessionárias de energia. A nova empresa, com autorização da Aneel, já começou a operar na comercialização de energia na região Sul e Uruguai. 27/09/2013  
 RELATÓRIOS - DESTAQUES 
DA SEMANA SEGUINTE >>>30/set a 06/10/13 >>>; 
 DA SEMANA ANTERIOR >>>16 a 22/set/13 >>>; 
FUSÕES E AQUISIÇÕES: 69 TRANSAÇÕES REALIZADAS EM AGOSTO/13 
 TI - RADAR de Fusões e Aquisições, em agosto/2013 

QUEM, O QUÊ, QUANDO, QUANTO, COMO e POR QUÊ 
 A pesquisa FUSÕES E AQUISIÇÕES - DESTAQUES DA SEMANA tem o propósito de captar o “clima” do mercado das operações de Fusões e Aquisições bem como sinalizar suas principais tendências. Trata-se da compilacão semanal das notícias visando tornar mais acessíveis e conhecidos os negócios de fusão, aquisição e venda realizados entre empresas com atuação no Brasil. Todas as informações sobre os negócios citados no presente relatório são obtidos a partir de notícias publicadas pela imprensa e coletadas pelo blog FUSOESAQUISICOES.BLOGSPOT http://fusoesaquisicoes.blogspot.com.br não sendo feita qualquer verificação quanto à sua exatidão. Sempre que possível, serão mencionados os nomes dos compradores – investidor estratégico ou fundos de private equity, dos vendedores, a tese de investimento e principais “value drivers”, o valor da transação, forma de pagamento, múltiplos praticados (Valor da Empresa/EBITDA, Valor da Empresa/Receita) etc. Muitas vezes a notícia não é clara a respeito dos valores/forma de pagamentos e respectivos múltiplos. É bem-vinda toda e qualquer contribuição para tornar as informações mais precisas e transparentes. 

Pandurata planeja IPO da Bauducco em 2014

Expectativa é que a provável estreia da marca mais famosa de panetones na bolsa levante cerca de R$ 600 milhões

 A Pandurata Alimentos espera captar cerca de R$ 600 milhões com a oferta inicial de ações da marca Bauducco prevista para acontecer em 2014, segundo informações publicadas na edição desta segunda-feira 30 pelo jornal Valor Econômico.

O suposto movimento de uma das marcas mais famosas de panetones do País pode estar sendo comandado pelo BTG Pactual, que não se manifestou. A Pandurata também não confirma a informação, mas parece que a estreia da marca Bauducco no mercado de capitais é aguardada com ansiedade pelos investidores.

Atendida pela AlmappBBDO, a Bauducco trabalha valores ligados à tradição, que podem ser vistos também nas primeiras lojas-conceito inauguradas pela marca. Além da Bauducco, a Pandurata fabrica também produtos das marcas Visconti e Tommy. Com cinco plantas industriais, em Itapegica, Endres, Bonsucesso, Extrema e Rio Largo, a companhia produz mais de 200 mil toneladas de alimentos anualmente, entre biscoitos, torradas, bolos e panetones. A companhia possui ainda 12 filiais e sete centros de distribuição que abastecem cerca de 150 mil pontos de venda em todo o Brasil.
Fonte: meioemensagem 30/09/2013
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Dona de Candy Crush planeja IPO avaliado em R$ 11,2 bilhões

Atualmente, games da King são jogados aproximadamente 30 bilhões de vezes ao mês

 King terá de provar ao mercado que é uma companhia diferente da Zynga

A empresa britânica King, criadora do jogo Candy Crush, bastante conhecido em uma rede social e nos smartphones, deu entrada nos documentos necessários para realizar um IPO (Oferta Pública Inicial de Ações, na sigla em inglês). Especialistas avaliam que o IPO poderá chegar a US$ 5 bilhões (R$ 11,2 bilhões).

 Atualmente, os games da empresa são jogados aproximadamente 30 bilhões de vezes ao mês. Principal concorrente da empresa, a Zynga, desenvolvedora do Farmville, tem cerca de metade de usuários da King e está avaliada em US$ 2,9 bilhões (R$ 6,5 bilhões).

A King tem aproximadamente 400 funcionários, uma sede operacional em Londres e escritórios em Hamburgo, Barcelona, São Francisco, Estocolmo, Malmö, Bucareste e Malta.

 Uma pesquisa realizada pelo site Think Gaming estima que, atualmente, o Candy Crush arrecada US$ 850 mil (R$ 1,9 bilhão) por dia. Previsão fornecida pela própria empresa aponta que mais de 1 trilhão de docinhos já foram reunidos e que a soma do tempo jogado pelos usuários do game supera 100 mil anos.

 Apesar de já ter negociado com instituições como o J.P. Morgan, Credit Suisse e Bank of America para abrir capital, a King terá de provar ao mercado que é uma companhia diferente da Zynga.
Fonte: iG  27/09/2013
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Tradener amplia fatia no mercado

Primeira comercializadora de energia do país, a curitibana Tradener adquiriu neste mês outra empresa do setor, a Trade Energy.

A operação, cujo valor não foi informado, será comunicada ao mercado no início desta semana.
 Fonte: Valor Econômico 30/09/2013

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Tradener amplia fatia no mercado 

Primeira comercializadora de energia do país, a curitibana Tradener adquiriu neste mês outra empresa do setor, a Trade Energy. A operação, cujo valor não foi informado, será comunicada ao mercado no início desta semana.

 Segundo o presidente da Tradener, Walfrido Avila, com o negócio, o grupo passará a ocupar uma fatia de 7% do mercado de comercialização de energia do país. Aparentemente pequeno, o percentual é relevante, considerando o elevado grau de pulverização do mercado, disputado atualmente por 140 empresas.

 A meta, de acordo com o executivo, é aproveitar a sinergia das duas empresas para dobrar o número de clientes e alcançar um volume de negócios de 700 megawatts (MW) médios por ano.

 Avila explicou ao Valor PRO, serviço de informações em tempo real do Valor, que a compra da Trade Energy também favorecerá a complementaridade dos negócios do grupo. Isso porque a Trade Energy era especializada na área de prestação de serviços de energia, enquanto a atividade principal da Tradener é a compra e venda de energia elétrica.

 Segundo o executivo, os diretores da Trade Energy permanecerão na companhia. A Tradener possui cerca de 60 funcionários.

 Experiente técnico do setor elétrico e um dos fundadores da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia Elétrica (Abraceel), Avila critica as recentes mudanças regulatórias do mercado de energia, desde a Medida Provisória 579, sobre a renovação das concessões elétricas, até a resolução nº 3 do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), que determina o rateio dos custos de geração termelétrica por todos os agentes do setor.

 "É preciso sair da crise de identificação de modelo energético que o país quer. Os investidores querem fazer as coisas. Nós mesmos queremos investir no setor, mas queremos regras claras", afirmou Avila. Ele destacou que nos últimos dez anos o mercado livre já possibilitou às indústrias uma economia de energia da ordem de R$ 10 bilhões.

 Criada há 15 anos, a Tradener teve como um de seus acionistas controladores a estatal paranaense Copel. Quando Roberto Requião assumiu o governo do Paraná, em 2003, porém, ele determinou que a elétrica se desfizesse de sua participação.

 A Tradener foi responsável pelo primeiro contrato de venda de energia no mercado livre brasileiro, em 1999, assinado com a Carbocloro, do ramo químico, e que hoje pertence à Unipar. Valor Econômico - 30/09/2013 Por Rodrigo Polito
Fonte: resenhaeletronica 30/09/2013

Em menos de dois anos, 23 megafusões de empresas educacionais são aprovadas pelo governo

Mesmo sem valor divulgado, empresas envolvidas somam valor bilionário

 "Escolas, mesmo desorganizadas administrativamente, ainda são um bom negócio". A frase, dita pelo professor Carlos Monteiro, presidente da CM Consultoria, especializada em planejamento em gestão em ensino superior, reflete como o mercado está vendo as instituições de ensino no País.

 Desde a criação da lei que estrutura o sistema brasileiro de defesa da concorrência, em 2011, o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) aprovou 23 operações de aquisições e fusões de empresas no setor da educação.

Como os processos ocorrem com os valores sob sigilo, não é possível estimar um valor certo sobre o total das transações. Porém, em resposta ao Portal R7, o órgão informou que é obrigatório que empresas notifiquem ao Cade atos de concentração onde um dos grupos envolvidos tenha faturamento anual de pelo menos R$ 750 milhões no ano anterior à operação e o outro grupo, R$ 75 milhões.

Um dos mais recentes casos de fusão de instituições do País também se torna destaque por criar o maior grupo educacional do mundo. A Anhanguera e a Kroton anunciaram que irão fundir as operações, criando um grupo com valor de mercado estimado em cerca de R$ 12 bi.

 A medida ainda será avaliada pelo Cade. Junto a isso, o terceiro maior grupo educacional do mundo, o Estácio, também brasileiro, anunciou recentemente a compra da UniSeb, em um negócio de R$ 650 milhões, aumentando ainda mais o seu valor de mercado.

 Em entrevista ao R7, Vic Barros, presidente da UNE (União Nacional dos Estudantes), declarou que as fusões e aquisições de grupos privados de educação no País são avaliadas apenas do ponto de vista econômico.

 — O mesmo órgão que regulamenta a fusão de cervejaria está regulamentando a fusão de universidades. Avalia do ponto de vista mercadológico e a gente acha fundamental que seja avaliada também do ponto de vista educacional.

 Segundo o Cade, o MEC (Ministério da Educação) pode se manifestar durante os processos no órgão, cabendo a palavra final ao conselho econômico. Por Alexandre Saconi,
Fonte: R7 30/09/2013

Ex-executivo da Cyrela se une ao grupo Sinco e monta a B/Sinco

O ex-executivo da Cyrela Brazil Realty, Ubirajara Spessotto de Camargo Freitas, o Bira, se associou ao grupo Sinco, para a criação da B/Sinco Incorporadora, empresa que nasce com a perspectiva de lançar R$ 500 milhões em imóveis em 2018.

Spessotto tem 30% da B/Sinco, e o grupo Sinco, 70%. "Quero que a B/Sinco seja não a maior, mas a melhor incorporadora do Brasil", afirmou, em sua primeira entrevista como diretor da incorporadora. Fonte: Valor Econômico 30/09/2013

US$ 140 bi em dívidas: o gás das fusões do setor químico

Estudo da consultoria A.T. Kearney mostra que renegociação de dívidas levará a onda de fusões e aquisições nos próximos cinco anos

 Indústria química: necessidade de quitar dívidas deve levar a onda de aquisições

 Há muitos fatores que podem detonar uma onda de fusões e aquisições em um setor. No caso da indústria química mundial, esse combustível é uma dívida total de 140 bilhões de dólares, que precisa ser paga nos próximos cinco anos, por 27 das maiores empresas do mundo.

 O pico dos vencimentos ocorrerá em 2016, quando vencerão 33 bilhões de dólares em obrigações dessas empresas, cujo faturamento anual está acima do 1 bilhão de dólares. De acordo com estudo da consultoria A.T. Kearney, no total, 200 empresas públicas e privadas do setor químico mundial possuem uma dívida de 380 bilhões de dólares.

 “Depois de 2018, o setor químico mundial não será mais o mesmo”, afirma Edson Bouer, diretor de prática e energia e indústrias de processos da A.T. Kearney e presidente da Associação Brasileira de Engenharia Química (Abeq).

 Caixa
 A consolidação deve ocorrer, segundo o estudo, porque a necessidade de pagar as dívidas deve acarretar a venda de ativos para levantar dinheiro. Em linhas gerais, o que poderá ser visto são as empresas americanas e europeias na ponta vendedora, e as asiáticas e do Oriente Médio na ponta compradora.

 O reflexo no Brasil, segundo Bouer, poderá ser sentido de dois modos. O primeiro é a eventual união de ativos como resultado de uma transação anunciada no exterior. Ou seja, empresas estrangeiras que se juntem lá fora e, por operarem também plantas no Brasil, acabem juntando as atividades aqui também. 

O segundo reflexo poderia ser uma janela para empresas brasileiras encontrarem bons ativos no exterior. “As empresas brasileiras de maior porte poderão participar desse processo”, diz Bouer.

 Outro impulso para as fusões e aquisições virá dos investimentos esperados nos Estados Unidos para o gás de xisto. Segundo a A.T. Kearney, “o gás de xisto dos Estados Unidos deve reduzir as margens e forçar a consolidação do mercado, conforme as empresas lutam para honrar suas dívidas.” Márcio Juliboni,
Fonte: Exame 30/09/2013

Cade aprova sem restrições venda da Marina da Glória, de Eike Batista

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou sem restrições a venda do controle da Marina da Glória, no Rio de Janeiro, para uma holding do setor, segundo despacho publicado nesta segunda-feira no Diário Oficial da União.

 A operação envolveu a venda do controle da MGX Empreendimentos Imobiliários e Serviços Náuticos, do empresário Eike Batista, para a BRM Holding de Investimento Glória, segundo o diário oficial. Os valores da operação não foram divulgados.

 No início de março, a MGX anunciava uma nova equipe de gestão liderada por Alberto Braune, que prepararia a marina para um início de revitalização.

 A operação ocorreu em meio à grave crise financeira atravessada pelo grupo EBX, do empresário, que pode ser marcada nas próximas semanas por pedidos de recuperação judicial da empresa de petróleo OGX (OGXP3) e da companhia de construção naval OSX OSXB3.SA, segundo a mídia. Ampliar

Empresas de Eike perdem cerca de R$ 20 bilhões em valor de mercado

A empresa petrolífera OGX, do empresário Eike Batista, perdeu R$ 13,3 bilhões em valor de mercado no ano, segundo levantamento da consultoria Economatica. No início do ano, a empresa tinha valor de mercado de R$ 14,2 bilhões. Na sexta-feira, a avaliação da empresa pelos investidores era de R$ 906 milhões.

 Ainda de acordo com a Economatica, todas as empresas do grupo EBX juntas (não só a OGX) perderam quase R$ 20 bilhões em valor de mercado no ano.

 As empresas do bilionário enfrentam uma séria crise de confiança no mercado e grandes perdas na Bolsa de Valores.
Fonte: Uol 30/09/2013
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29 setembro 2013

Google aposta em tecnologia

Apesar de as montadoras terem projetos próprios de carros sem motorista, é o Google que puxa esse mercado. A tecnologia para criar carros autônomos está em fase de desenvolvimento, mas o Google estima que estará pronta para ser vendida em cinco anos.

Ao entrar no automóvel do Google, o motorista precisa digitar ou usar o recurso de comando de voz para registrar o endereço do destino no computador central. O carro sozinho freia, faz curvas, estaciona, para em faixas e obedece aos sinais de trânsito.

A navegação é controlada por câmeras no teto, radares e um laser que identifica obstáculos a sua frente, como pedestres e ciclistas. O sistema ainda é caro. Custa aproximadamente US$ 200 mil.
Fonte:Estado 29/09/2013

28 setembro 2013

eBay adquire startup de marketplace para produtos masculinos

O site de leilões e comércio eletrônico eBay anunciou sua segunda aquisição nesta semana. Desta vez, a startup de marketplace para produtos masculinos Bureau of Trade foi arrematada pela empresa, que não divulgou os termos financeiros da transação. O fundador da startup, Michael Philips Moskowitz, se juntará à equipe do eBay Marketplaces.

A compra faz parte da estratégia do eBay para ampliar a experiência do usuário em compras personalizadas. Retomando o histórico do Bureau, lançado em setembro do ano passado, o blog de tecnologia TechCrunch relata que ele recebeu US$ 1,2 milhão em financiamento primário.

No início da semana, boatos davam conta de que o eBay adquiriu a startup de pagamentos móveis Braintree, o que foi confirmado pelo próprio site de e-commerce na última quinta-feira, 26. A transação, avaliada em aproximadamente US$ 800 milhões, faz parte da estratégia do eBay para consolidar seu serviço de pagamentos PayPal no mercado de mobilidade.
Fonte:  tiinside 28/09/2013

27 setembro 2013

A tacada da Takeda

À base de aquisições e de medicamentos populares, a farmacêutica japonesa se tornou um dos dez maiores laboratórios do Brasil em quatro anos. Conheça seus próximos passos

 Quando o Banco da Coreia publicou um estudo, em 2008, sobre as empresas mais antigas do mundo ainda em operação, revelou dois fatos curiosos. O primeiro é que, entre as empresas com mais de 100 anos de história, 89,4% eram pequenos negócios com menos de 300 funcionários, como cervejarias, vinícolas, hotéis e restaurantes. A outra curiosidade informava que, entre as 5.586 companhias bicentenárias do mundo, 3.146 estavam no Japão. A farmacêutica Takeda, ao ser uma das poucas das anciãs nipônicas que conseguiram crescer, se encaixa apenas no rol da tradição japonesa de preservação de empresas antigas.

 Fundada em 1781 na Osaka feudal, por Chobei Takeda, como uma espécie de trading de ervas medicinais, é hoje a maior empresa de medicamentos da Ásia, com faturamento anual de US$ 16 bilhões. Mas, apesar da longa trajetória, ela abriu seu escritório no Brasil apenas em 2009, com uma tímida operação formada por cinco executivos. Se deixasse de acompanhar sua evolução nesse exato momento e entrasse em contato com ela novamente só agora, em 2013, teria uma surpresa e tanto. A Takeda possui hoje no Brasil dois mil funcionários, vendas acima de R$ 800 milhões e uma posição entre os dez maiores laboratórios do mercado. “O grupo resolveu se expandir para fora da Ásia, nos anos 2000”, diz Ricardo Marek, presidente da Takeda no Brasil desde março deste ano.

 “Começou por Estados Unidos e Europa e, nos últimos anos, mostrou que tem ambição pelos grandes mercados emergentes.” Dessa forma, em apenas quatro anos, a operação no Brasil se tornou a quarta maior do grupo no mundo, superada por Rússia, Japão e EUA. A transformação em uma força dominante do mercado local, no entanto, não está finalizada. O desafio de Marek está em fazer a Takeda ocupar diversos espaços do mercado nacional, da mesma forma que conseguiram as europeias Sanofi-Aventis e Novartis e a americana Pfizer, os laboratórios multinacionais com presença local mais forte. Para conseguir isso, a Takeda precisará reforçar as vendas de produtos complexos vindos da matriz.

 “Estamos estreitando o relacionamento com os médicos para trazer ao Brasil o nosso portfólio para as áreas de oncologia e metabólicos, como os remédios para diabetes”, diz Marek. Essas categorias de medicamentos trazem maior rentabilidade do que as outras em que a japonesa já atua com força no Brasil. E isso se explica pela própria forma com que a empresa cresceu no País, por meio de aquisições. A rápida transformação da Takeda no Brasil começou há dois anos, com a incorporação das operações globais da suíça Nycomed, adquirida por US$ 14 bilhões. O bom posicionamento da empresa europeia, com remédios que não exigem prescrição médica (conhecidos pela sigla OTC) e gastroenterológicos nos países emergentes, justificou a aquisição de US$ 14 bilhões.

 O maior destaque é o remédio para dor de cabeça Neosaldina, o segundo mais vendido do mercado nacional em 2012, com R$ 204 milhões em receitas, no ano passado. Outras grandes marcas que faziam parte do catálogo da Nycomed são Dramin e Eparema, remédios contra enjoos e problemas digestivos, respectivamente. Em maio do ano passado, veio mais uma ousada tacada, com a compra da gaúcha Multilab, por R$ 540 milhões, que a colocou no mercado de genéricos, que já representa 27% do setor farmacêutico nacional. Para tirar mais benefícios da aquisição, Marek coloca em prática um programa de eficiência na fábrica da Porto Alegre, que pertencia à Multilab, inspirado na metodologia desenvolvida pela conterrânea Toyota.

 Com isso, o laboratório espera que a fábrica produza mais com custos menores. Dessa forma, ela poderá abastecer não só o mercado brasileiro, como também o restante do Mercosul. Já em termos de produtos, a principal estratégia está em tornar o Multigrip, herdado da Multilab, um dos maiores campeões de vendas do Brasil, assim como é a Neosaldina. “Por seu porte, a Takeda tem uma capacidade de fazer negócios e de investir em marketing que as brasileiras não possuem”, diz Lourival Stange, consultor da Produttare Consultores Associados. É uma das vantagens de ser um raro exemplar da multicentenária que também é uma gigante dos negócios no mundo atual. Por Carlos Eduardo VALIM
Fonte: Istoedinheiro 27/06/2013

Ford compra empresa de aplicativos

A Livio, especializada em adaptar tecnologias de celulares para carros, é a nova aquisição da montadora

 A Ford anunciou que adquiriu a Livio, empresa de Michigan (EUA) especializada em adaptar aplicativos de celular para automóveis. A informação é do site Mashable.

 De acordo com o diretor técnico e vice-presidente do Centro de Pesquisa e Inovação da Ford, Paul Mascarenhas, a empresa de 11 funcionários foi comprada por três motivos: trazer a equipe de desenvolvedores de software da Livio, ter acesso ao IP da empresa e promover um único padrão técnico para os aplicativos.

 Atualmente, a Ford trabalha com uma ferramenta semelhante, o Ford Sync, função que emparelha dispositivos do carro com o celular, permitindo chamadas de voz, por exemplo. A ideia de Mascarenhas é unir as duas tecnologias para tornar o serviço unificado e mais eficiente. "A padronização de conectividade ajuda a aliviar o trabalho dos desenvolvedores de conteúdo", explica o diretor.
Fonte: jornal do carro 27/09/2013


Criação e venda de empresas de energia elétrica

Uma nova empresa para comercialização de energia chegou ao mercado. A Alpha Comercializadora de Energia foi criada pelo advogado Fernando Flach, presidente da Comissão de Energia, Mercado de Capitais e Infraestrutura da OAB-RS, em sociedade com banco de investimento de São Paulo e engenheiros que vieram de concessionárias de energia.

A nova empresa, com autorização da Aneel, já começou a operar na comercialização de energia na região Sul e Uruguai. “Estamos trabalhando com o conceito de soluções integradas, alinhando a expertise financeira, técnica, jurídica, regulatória e o conhecimento de mercado especializado no setor elétrico para oferecermos as melhores estratégias de custo-benefício tanto na venda de energia pelas empresas de geração (PCHs, parques eólicos, plantas solares e térmicas), como na compra de energia pelos consumidores, otimizando a gestão dos contratos com prazos e preços mais flexíveis e competitivos”, informou Flach, que voltou do congresso sobre o setor elétrico Energy Summit, no Rio.
Fonte: Jornal do Comércio 27/09/2013

Fusões e aquisições estão estabilizadas, mesmo após Verizon

Atividade de fusões e aquisições ao redor do mundo apresentou um comportamento basicamente estável nos primeiros nove meses do ano

A atividade de fusões e aquisições ao redor do mundo apresentou um comportamento basicamente estável nos primeiros nove meses do ano, um nível decepcionante em um período que contou com a operação de 130 bilhões de dólares da Verizon Communications.

 Com a incerteza contínua sobre recuperações econômicas em todo o mundo, o espectro de subida de taxas de juro, bem como investidores cada vez mais ativistas clamando por um retorno de capital aos acionistas, os principais bancos de investimento e assessores legais esperam uma recuperação significativa nessas operações em breve.

 "Entre aumento das taxas e, às vezes, o quadro imprevisível sobre aprovação regulatória do negócio, e as questões contínuas do teto da dívida (dos EUA), estamos de volta na dança anual de incerteza", disse Paul Parker, diretor de finanças corporativas globais e fusões e aquisições no Barclays.

 "O lado positivo é que o Fed deixou claro que não vai recuar no alívio a curto prazo. Portanto, as empresas provavelmente têm uma janela para aproveitar o ambiente de taxa que ainda é historicamente baixo", disse ele.

 Algumas empresas têm se aproveitado de financiamento barato para fazer ofertas em dinheiro. A operação gigantesca da Verizon para comprar a participação do Vodafone Group no negócio de rede sem fio nos Estados Unidos, terceiro maior acordo corporativo da história, ilustra essa tendência.

 Até 24 de setembro, o volume de negócios global subiu 0,8 por cento, para 1,67 trilhão de dólares no ano, acima dos 1,66 trilhão de um ano antes, de acordo com dados da Thomson Reuters. Excluindo o negócio Verizon/Vodafone, o volume de operações caiu 7 por cento, para 1,54 trilhão de dólares. O número total de negócios até agora este ano caiu 9,6 por cento, para 25.374.Michael Erman e Soyoung Kim, da  Reuters
Fonte: exame 27/09/2013

Profarma compra 40% restantes da Prodiet Farmacêutica

A distribuidora de medicamentos Profarma anunciou nesta sexta-feira a aquisição da participação de 40 por cento da Prodiet Farmacêutica que ainda não tinha, sem revelar o valor da operação.

Em 2011, a empresa havia comprado 60 por cento da Prodiet por meio de um aporte primário de 8 milhões de reais e aquisição secundária de 18 milhões de reais.

Desta vez, a Profarma não informou o preço da fatia remanescente da companhia, dizendo apenas que a transação foi fechada por um múltiplo de 5,6 vezes a relação entre o valor da empresa e seu Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) estimado para 2014.

"Tal operação tem como objetivo consolidar nossa posição no segmento Hospitalar & Especialidades, em conjunto com a Arpmed, adquirida em 2012 e voltada para distribuição de medicamentos de alto valor agregado, e com a divisão Hospitalar Profarma", disse a Profarma em fato relevante. Por Marcela Ayres (Reuters)
Fonte: yahoo 27/09/2013

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27/09/2013 10:12 PROFARMA (PFRM-NM)- Fato Relevante - Aquisicao de acoes remanescentes da Prodiet
 PROFARMA (PFRM-NM)
DRI: Maximiliano Guimaraes Fischer
 Fato Relevante - Aquisicao de acoes remanescentes da Prodiet Farmaceutica S.A

 A empresa enviou o seguinte fato relevante:

 Profarma Distribuidora de Produtos Farmaceuticos S.A. (a Companhia ou Profarma ) em cumprimento ao disposto no Art. 157, paragrafo 4o, da Lei n. 6.404, de 15.12.1976 ( Lei das Sociedades por Acoes ), e na Instrucao CVM n. 358, de 3 de janeiro de 2002, conforme alterada e em complemento ao Fato Relevante divulgado em , 22/11/2011, vem a publico informar que celebrou nesta quinta-feira, 26 de setembro de 2013, contrato para aquisicao de 40% remanescente da Prodiet Farmaceutica S.A. ( Prodiet ) em complemento a aquisicao de 60% ocorrida em 2011.

 O valor total de aquisicao representa um multiplo EV/Ebitda (2014E) de 5,6x. Tal operacao tem como objetivo consolidar nossa posicao no segmento Hospitalar & Especialidades, em conjunto com a Arpmed, adquirida em 2012 e voltada para distribuicao de medicamentos de alto valor agregado, e com a divisao Hospitalar Profarma.
 Rio de Janeiro, 27 de setembro de 2013.
Fonte: investmind 27/09/2013

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A Profarma publica em seu site apresentação referente aos Resultados 2T13. Abaixo alguns slides do referido documento.



Pátria investe no laboratório Natulab

O fundo de private equity Pátria está prestes a anunciar a aquisição do laboratório farmacêutico Natulab.

Com sede na Bahia, o Natulab fatura cerca de 200 milhões de reais com a produção de medicamentos e suplementos alimentares. O Pátria desembolsará cerca de 130 milhões de reais para assumir o controle da companhia.

O Pátria não comentou e o Natulab disse que se manifestará no “momento oportuno”.  Por Thiago Bronzatto
Fonte: exame 27/09/2013


Auto Ricci e Carrier unem operações no Paraná

Juntas, locadoras de veículos vão administrar uma frota de mais de 13.000 automóveis

 As paranaenses Auto Ricci e Carrier Veículos anunciaram a união de suas operações. Juntas, elas formarão a sexta maior empresa de locação de carros do país, com uma frota de mais de 13.000 automóveis.

 Há quase duas décadas operando no mercado, a Ricci tem atualmente uma frota de 10.500 veículos e está presente em todo o território brasileiro. Já a Carrier está em operação há 17 anos com tem sede em Curitiba e filial em São Paulo.

 "Com a parceria, vamos reforçar nosso compromisso de fornecer aos nossos clientes serviços com elevado grau de qualidade e competividade, e de conquistar uma posição de destaque no cenário nacional, em um setor com um ótimo potencial de crescimento", disse a Ricci, em nota.

 O negócio passará agora pela aprovação dos sócios das duas companhias. Detalhes financeiros da operação não foram divulgados.Daniela Barbosa,
Fonte: exame 27/09/2013


Empresa de automação industrial Altus Sistemas ingressa no Bovespa Mais

A Altus Sistemas, empresa gaúcha que desenvolve tecnologia para automação industrial, ingressou no Bovespa Mais na última quinta-feira, 26, apoiada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O segmento de negociação da BM&FBovespa foi criado para tornar o mercado de ações mais acessível às pequenas e médias empresas.

 Com o ingresso no Bovespa Mais, a Altus amplia suas possibilidades de acesso a recursos por meio do mercado de capitais, permitindo o financiamento de um novo ciclo de expansão. A empresa também desenvolve software e tecnologia própria, o que lhe permitiu concorrer com as principais empresas estrangeiras do setor e vencer licitação da Petrobras, em 2011, para a automação das oito primeiras plataformas para operações em larga escala do pré-sal.

 Atualmente, a BNDESPar, unidade de participações do banco de desenvolvimento federal, detém 39,48% do capital da Altus Sistemas. Além do suporte por meio de instrumentos de renda variável, o BNDES apoia a Altus com linhas de financiamento — renda fixa — à inovação e ampliação de capacidade instalada.

 A Altus é a terceira companhia com participação do BNDES a entrar no mercado de acesso da BM&FBovespa. A Senior Solution e a Nortec Química ingressaram no Bovespa Mais em 2012 e no primeiro semestre deste ano, respectivamente. De acordo com o BNDES, a expectativa é que outras empresas de inovação da carteira da BNDESPAR ingressem no mercado de acesso ainda este ano.
Fonte: tiinside 27/09/2013

Panasonic irá vender 80% de sua unidade de saúde para KKR

Segundo jornal Nikkei, empresa venderá unidade por cerca de US$ 1,52 bilhão para empresa de investimentos

A empresa japonesa eletrônicos Panasonic disse que venderá 80 por cento de sua unidade de saúde para uma empresa de investimentos dos Estados Unidos, a KKR & Co. LP, por cerca de 150 bilhões de ienes (1,52 bilhão de dólares), de acordo com o periódico Nikkei.

 A Panasonic Healthcare, que fabrica equipamentos de monitoramento de açúcar no sangue e os sistemas médicos eletrônicos de manutenção de registos, gerou vendas de 134 bilhões de ienes nos 12 meses encerrados em março, afirmou o diário.

 O negócio tem sido lucrativo, mas tem potencial limitado para crescer sozinho no exterior, acrescentou o jornal.

 A Panasonic Corp, que perdeu 15 bilhões de dólares nos últimos dois anos, está se desfazendo da empresa de saúde para se concentrar em componentes automotivos, eletrodomésticos, máquinas industriais e outros campos de atuação.

 Entretanto, a empresa planeja manter uma participação de 20 por cento na unidade de saúde, disse o jornal.

 Em março deste ano, a Reuters publicou, citando fontes, que a empresa japonesa venderia a unidade. 

A empresa deu à KKR direitos preferenciais de negociação nesse mês, potencialmente marcando o maior investimento do fundo em uma empresa japonesa.
Fonte: exame 26/09/2013

Nestlé busca comprador para PowerBar, diz agência

A Nestlé, maior companhia de alimentos do mundo, está em busca de um comprador para a marca PowerBar, de acordo com fontes da agência Reuters.

 A venda da PoweBar pode movimentar centenas de milhões de dólares, ainda segundo essas fontes. A Nestlé não quis comentar o assunto.

 Entre os produtos da marca estão barras de energia, bebidas para a prática de esportes, gel e suplementos de proteínas.

 A marca é pioneira em produtos de nutrição esportiva e, segundo uma das fontes, gera US$ 175 milhões em receita.

A Nestlé comprou a PowerBar --fundada por Brian Maxwell, um atleta e empresário canadense-- em 2000, por um preço não revelado. DA REUTERS
Fonte: Folha de Sao paulo 26/09/2013
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ePrimeCare e HI-EPC anunciam joint venture com foco em soluções de tecnologia em saúde

Empresas lançam ComuniCare, plataforma online interativa para prevenção e mudanças de hábito

 As empresas ePrimeCare e HI anunciam a joint venture HI-EPC para atuação no mercado de tecnologia e soluções em saúde, com foco em uma plataforma interativa de informação e comunicação. Ela é baseada no autocuidado e na prevenção como promotores da saúde e maior qualidade de vida da população. As empresas atuam em um segmento em franca expansão: o mercado brasileiro de TI movimentou US$ 123 bilhões em 2012, com crescimento de 10,8% na comparação com 2011, o que representa quase o dobro do aumento médio mundial, 5,9%. Os dados são do IDC.

 Com a joint venture, as empresas projetam um faturamento que deve chegar a R$ 70 milhões em cinco anos. Já para 2014, a meta é de R$ 25 milhões. “A ePrimeCare já vinha crescendo a 100% ao ano. A tendência agora é acelerar a taxa de crescimento com o lançamento do ComuniCare pela HI-EPC, um produto que já demonstra ser um sucesso em países como Portugal e países de língua portuguesa na África”, destaca o médico e CEO da ePrimeCare, Leonardo Florêncio. Ele e o médico Ricardo Cabral, CEO da HI-EPC, são responsáveis técnicos pela iniciativa que já é um sucesso também em Minas Gerais, por meio do programa Rede Mães de Minas (www.redemaesdeminas.com.br).

 Geridas por médicos, a ePrimeCare e HI possuem conhecimento técnico e científico sobre as demandas e paradigmas em saúde. “Criamos uma empresa para fazer diferente, pois saúde não se constrói pelos métodos tradicionais. Saúde é um construto pessoal, depende de cada um de nós”, ressalta Cabral. É nesse sentido que o principal produto das empresas, o ComuniCare, atua: baseia-se numa plataforma tecnológica online que promove ações de educação em saúde em rede, por meio de mecanismos de interação e de comunicação. “Temos que pensar na promoção da saúde em massa e ajudar as pessoas a fazerem melhores escolhas”, afirma. O ComuniCare possui ferramentas de gestão da informação e intervenções, com moderação de médicos e profissionais de saúde, além de chats com os especialistas. 

A plataforma pode ser utilizada por sistemas públicos de saúde, com amplo alcance populacional, assim como cooperativas médicas, sistemas de autogestão e prestadoras de serviços de saúde, contribuindo para que obtenham melhor reputação e resultado operacional. Pode ser formatado para abranger temas específicos, como gravidez, prevenção do cancêr e bem estar cardiovascular. A plataforma é gerida por profissionais que orientam e educam os usuários a reduzir riscos em saúde e adquirir novos comportamentos. “Estudos mostram que pessoas bem-orientadas fazem melhores escolhas. O ComuniCare contribui para antecipar riscos e para a melhoria da condição de saúde dos usuários. Possui inteligência médica embarcada e conceitos de antropologia, sociologia, psicologia e comunicação social, além de saúde e epidemiologia”, destaca Florêncio.

Sobre a ePrimeCare:
Atuando no mercado desde 2005, a empresa de inovação e inteligência tecnológica em saúde conta com parcerias como Fapemig, Finep, BDMG, Fundo HorizonTi, da gestora Confrapar, e Sebrae-MG, e Endeavour que contribuem com recursos financeiros, projetos de investimento, capacitação em gestão, negócios, tecnologias e capital humano. Sobre a HI: Com sede em Minas Gerais, e participante do polo tecnológico na Universidade do Porto, é responsável pelo desenvolvimento da plataforma inovadora Rede Mãe, que atende a 20% das gestantes portuguesas e também foi implantada em países africanos de língua portuguesa.
Fonte: segs 27/09/2013

BTG negocia fatia da Petra em bacia do Parnaíba

O banco BTG Pactual está negociando a compra de uma participação de 30% nos campos da petroleira OGX na bacia do Parnaíba. A fatia pertence à empresa de energia Petra e deve custar ao banco cerca de 400 milhões de reais. Pode ser uma jogada e tanto para o BTG.

Os campos são controlados por uma joint venture entre duas empresas fundadas por Eike Batista — a OGX e a Eneva (que se chamava MPX até ser vendida aos alemães da E.ON, em julho). O gás da região abastece as usinas térmicas da Eneva. É, portanto, estratégico para o futuro da companhia. Mas a E.ON teme que a crise da OGX prejudique o fornecimento e já discute internamente uma possível aquisição dos campos.

O BTG, que assessorava Eike Batista até outro dia, chegou antes. Procurado, o BTG disse que não vai comentar o assunto. Por Tiago Lethbridge
Fonte: Exame 26/09/2013

26 setembro 2013

Cogan e GIC investirão 700 milhões de reais no Brasil

O americano Marshall Cogan, fundador do grupo Penske, um dos maiores vendedores de automóveis dos Estados Unidos, e o GIC, fundo soberano de Singapura, uniram-se para criar a empresa Auto Group do Brasil.

O objetivo é levantar cerca de 700 milhões de reais para comprar concessionárias e chegar a vendas de até 3 bilhões de reais. No primeiro negócio, Cogan deve comprar a Autostar, que vende Volvo, Harley-Davidson e Jeep em 18 lojas na cidade de São Paulo. Por Thiago Bronzatto
Fonte: Exame 26/09/2013

Nova Opersan avalia ativo em SC e planeja ter cinco estações

'Estabelecemos nossas bases, agora entramos em uma fase de expansão mais acelerada', diz Werneck, presidente

 Com pouco mais de um ano de história, a Nova Opersan, empresa de tratamento de águas e efluentes para clientes corporativos, conclui neste trimestre a compra de dois ativos e prepara duas novas ofensivas: a aquisição de uma unidade de tratamento em Santa Catarina e o projeto de uma nova estação própria, disse ao Valor Sérgio Werneck Filho, presidente da empresa.

 A companhia foi criada em junho de 2012 a partir da associação das empresas Opersan e Enasa e do fundo P2Brasil. Nasceu com R$ 600 milhões para investir e já realizou, ao todo, quatro aquisições.

 As compras mais recentes foram das empresas HZT Soluções e HAZ, que pertenciam à Haztec, companhia fluminense que passou a ser controlada pelo grupo Foxx. A incorporação da HZT foi totalmente concluída em julho, e a aquisição da HAZ está em processo de finalização, com as discussões dos últimos detalhes. As companhias não informam os valores, mas segundo apurou o Valor, a transferência dos ativos custou à Nova Opersan em torno de R$ 60 milhões.

 Antes disso, a empresa comprou a Brasquip Ambiental, especializada no tratamento líquidos industriais, e a GT Ambiental, que tinha dez estações de tratamento em Minas Gerais.

 Considerando também o capital investido para formar suas equipes e suas estruturas administrativas, financeiras e técnicas, a companhia desembolsou entre R$ 150 milhões e R$ 200 milhões em seus primeiros 15 meses de vida. Agora tem ao menos mais R$ 400 milhões para aplicar. 'Hoje, a empresa está supercapitalizada', diz Werneck Filho.

 Neste momento, negocia a compra de uma estação de tratamento em Santa Catarina. A unidade atende apenas uma empresa local e está com 50% de ociosidade. O objetivo da Nova Opersan, afirma Werneck Filho, é melhorar os processos da unidade e elevar seu aproveitamento, para que possa prestar serviços também a outras indústrias da região.

 Em seguida, a empresa pretende desenvolver um projeto de uma nova estação própria de tratamento de água e efluentes. O executivo não disse o local, mas afirmou que os Estados onde a companhia está (SP, MG, RJ, SC, ES, BA, CE) são os prioritários. 'Fora disso, vamos ver as oportunidades de acordo com a demanda', afirmou.

 Originalmente, a empresa tinha uma unidade em Jundiaí (SP), vinda da Opersan. Pouco depois, a estação de tratamento de Jandira (SP) foi incorporada com a compra da Brasquip. Com a GT Ambiental, a companhia entrou em Minas Gerais, com dez estações de tratamento. A partir da aquisição da HZT, começou a atuar nos demais Estados e a oferecer as chamadas operações dedicadas, que são contratos firmados com clientes para a realização de serviços em estações detidas pelo cliente, que podem ou não ter sido construídas pela Nova Opersan.

 Com a HAZ, a companhia passa a ter mais uma estação própria, em Santa Cruz (RJ), e fortalece suas operações 'offsite', que são serviços prestados para clientes nas unidades de tratamento próprias da Nova Opersan. Seu portfólio ganha mais 60 clientes com o novo ativo, o que eleva o total a 760, incluindo indústrias, edifícios comerciais e shopping centers, segundo Fabrício Drumond, diretor comercial da companhia.

 Atualmente, 60% das receitas da companhia vêm das operações dedicadas e os demais 40% são provenientes das operações 'offsite'. No ano passado, nos seus sete meses de existência, a Nova Opersan faturou R$ 3,5 milhões mensais em uma base recorrente. Neste ano, suas receitas estão entre R$ 7 milhões e R$ 12 milhões ao mês.

 No momento, Drumond afirma que a empresa tem um portfólio de 100 propostas de clientes para começar a operar, o que deixa os executivos otimistas para o ano que vem. 'Vejo um 2014 mais divertido do que este ano. Por enquanto, estabelecemos nossas bases, agora começamos a entrar em uma fase de expansão mais acelerada', diz Werneck Filho.

 A empresa concorre com áreas específicas de empresas como Estre, Degrémont e Veolia, que em geral têm atuações mais amplas no setor de saneamento, o que inclui o desenvolvimento de tecnologias, além do tratamento de águas, efluentes e resíduos também para clientes do setor público. (Colaborou Beatriz Cutait) Valor Online
Fonte: tratabrasil 26/09/2013
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Mineradora B&A avalia compra de minas de minério de ferro no Brasil

O presidente da companhia também disse que novo Marco Regulatório da Mineração tem de incorporar mecanismos claros para "a atração de investimentos estrangeiros"

 O presidente da B&A Mineração - empresa fruto de uma parceira do BTG e a AGN, de Roger Agnelli - Eduardo Ledsham, disse que a companhia avalia oportunidades para aquisição de minas de minério de ferro no Brasil e também no oeste da África. Segundo o executivo, a empresa está interessada em minas de alta qualidade do minério e não necessariamente em seu tamanho.

Ledsham comentou também, em sua apresentação no Congresso Brasileiro de Mineração, nesta quinta-feira (26), que o novo Marco Regulatório da Mineração, que tramita no Congresso Nacional, tem de incorporar mecanismos claros para "a atração de investimentos estrangeiros" e também dar garantias para aqueles que já possuem investimentos no Brasil. Agência Estado
Fonte: iG 26/09/2013
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Brasil segue liderando mercado de fusões e aquisições na América Latina

A Merrill DataSite, desenvolvedora de solução de data room virtual (VDR), em parceria com a consultoria Mergermarket, disponibiliza o relatório mensal com o panorama da indústria de M&A no Brasil, América Latina e no mundo.

Segundo o relatório, a maior transação na Europa em agosto aconteceu no setor de telecomunicações, com a compra da Koninklijke KPN, por US$ 22,7 bilhões, pela America Movil’s, empresa de telecomunicações com sede no México. Caso seja concluída, a transação vai representar uma das principais transações de entrada da América Latina para a Europa.

 O terceiro maior negócio da América do Norte envolveu a americana Hellman & Friedman LLC’s, que adquiriu a Hub International Limited, da Apax Partners LLP, um private equity sediado no Reino Unido, por US$ 4,4 milhões. Com esta transação, a Hub, uma corretora de seguros com sede nos EUA, espera expandir seu alcance geográfico e aumentar a sua posição no mercado.

 Em um negócio que envolveu três regiões, a Sinopec International Petroleum Exploration and Production Corporation, empresa com sede na China, concordou em adquirir participação de 33% no negócio de petróleo e gás baseado no Egito, da empresa americana Apache Corporation, por US$ 3,1 bilhões. Essa transação, que contribui ainda mais para o valor global de negócio do setor de energia, mineração e serviços públicos, vai melhorar a experiência da Sinopec nos campos de petróleo, e expandir o seu negócio de petróleo e gás no exterior. 

Novamente, o Brasil liderou o mercado latino-americano de fusões e aquisições. Responsável por importantes negociações, o País mantém inalterada sua posição principal no continente, com 56,7% da atividade M&A no mercado por valor na América Latina, com 199 negociações avaliadas em US$ 29,1 bilhões em 2013 até o momento. Olhando para frente, podemos esperar um aumento na atividade de infraestrutura, com a promessa da presidente Dilma de realizar um investimento de US$ 407 bilhões em infraestrutura e privatização do setor de transportes no País.

 As principais transações brasileiras em agosto foram a aquisição da Spaipa AS Indústria Brasileira de Bebidas pela Coca-Cola FEMSA, por US$ 1,9 bilhões, a compra da Renova Energia pela Companhia Energética de Minas Gerais, por US$ 615 milhões, e a venda da BW Guipara para o Banco Santander, por US$ 65 milhões.

 Estes dois setores tiveram números expressivos no continente, com o de consumo registrando o valor mais alto e o segundo maior volume do ano até à data, com 58 negócios avaliados em US$ 14.1 bilhões, compreendendo 27,5% da cota de mercado em valor, e com o de produtos químicos industriais, tendo a maior atividade, com 62 ofertas registradas no valor de US$ 2 bilhões. O setor vice-líder em transações foi Energia, Mineração & Utilidades, com 56 negociações US$11,6 bilhões.

 Além do Brasil, o México também teve bom desempenho, mantendo a segunda colocação na América Latina, com 11,6% dos negócios realizados na região. Ao todo, o país registrou 41 transações, avaliadas em US$9,3 bilhões em 2013. O México tem sido mais participativo no mercado de M&A, o que pode ser consequência das reformas estruturais em energia, telecomunicações, impostos e educação, prometidas pelo Presidente Enrique Peña Nieto.

 Atualmente, as propostas estão em debate, mas a expectativa é de que o futuro garanta ainda mais negociações no México, especialmente com países como EUA, Reino Unido e com mercados jurídicos europeus que procuram a região, em função das reformas propostas por Nieto.
Fonte: uol 26/09/2013

Cristália deixa a Orygen

Laboratório Cristalia deve deixar a sociedade para operar sozinho na produção de medicamentos biológicos

 Cristália, em Itapira (SP): companhia irá acompanhar a Libbs e deixará Orygen

A Orygen, empresa que pretende produzir medicamentos biológicos criada com o incentivo do governo, deve perder mais um sócio. Formada originalmente pelos laboratórios nacionais Cristália, Eurofarma, Biolab e Libbs para produzir similares de remédios de alta complexidade usados para tratamento de doenças como cancer e artrite reumatóide, a Orygen vem reduzindo seu quadro de sócios desde o início do ano.

 Em janeiro, a Libbs resolveu sair do grupo para disputar sozinha os contratos de fornecimento de medicamentos biosimilares (comparáveis aos medicamentos genericos) para o Ministério da Saude. Agora, quem deve deixar a sociedade é o laboratório Cristalia, que também passará a operar sozinho no segmento.

 A decisão de separar os negócios ainda não foi formalizada juridicamente, mas já está tomada e deve ser comunicada publicamente em breve. A principal concorrente da Orygen é a Bionovis, projeto semelhante cujos sócios são as farmacêuticas brasileiras EMS, Hypermarcas, Aché e União Química. A ideia original do governo, quando começou a discutir o assunto, era de que todos os laboratórios nacionais formassem uma só companhia para produzir este tipo de medicamento. Agora já serão quatro concorrentes diferentes. Por Tatiana Bautzer
Fonte: exame 26/09/2013
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MMX negocia mina de Corumbá com subsidiária da ALL

A mineradora MMX informou ontem que a Vetría Mineração será a provável compradora da mina de Corumbá, em Mato Grosso do Sul, mas ainda não há um acordo assinado. Paralisada desde o início de julho, a mina provocou uma baixa contábil de R$ 153,8 milhões no balanço da MMX no segundo trimestre.

 A Vetria é formada pelas empresas ALL - América Latina Logística Vetorial Participações e Triunfo Participações e Investimentos.

 A empresa foi criada em 2011 para unir as especialidades na exploração de minério de ferro no Maciço do Urucunp no sistema Corumbá. O sistema produziu cerca de 1,4 milhõe s de toneladas em 2012. Á Vetria tem capacidade instalada para operação e transporte de um milhão de toneladas por ano.

 Os investimentos previstos pela empresa somam R$ 11,5 biIhões, e incluem a modernização de uma linha férrea para o escoamento da produção e a construção de um porto, em Santos. De acordo com o projeto, a capacidade estática do terminal será de 1,6 milhões de toneladas, A previsão é de conclusão dos projetos em 2016.

 A MMX operava em Corumbá com escoamento da produção por barcaças, no Porto de Ladário, a cerca de 20 km de sua mina. 0 carregamento seguia pelo Rio Paraguai até o Porto de Maripasa, na Argentina, de onde o minério era embarcado em navios para clientes"principalmente da Europa e China,""

 O interesse em vender a mina já havia sido anunciado pelo presidente da empresa, Carlos González, em agosto. No segundo trimestre, as perdas da mineradora. somaram R$ 441,5 miIhões . Segundo González, o custo operacional da mina era considerado alto para a MMX.

 "A mina de Corumbá foge um pouco da nossa estratégia, é uma operação em um Estado idiferente, com uma produção pequena e uma situação complexa de logística", diz. O presidente afirma, que a empresa deve se dedicar so: mente ao projeto Serra Azul, em Minas Gerais, A expansão no projeto, entretanto,aguarda definição de um um investidor para aportar capital na mineradora, atingida pela crise do grupo EBX.

 A empresa já possui dois sócios estrangeiros - a corea na SK Networs eu chinesa Wisco, Á MMX também, enfrentava, na época, dificuldade para conseguir empréstimos e negociava a rolagem de linhas de créditos. O Estado de S. Paulo
Fonte: clippingmp 26/09/2013
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HRS Group compra 95% das ações do Hotel.Info

O portal internacional de reservas online hotel.info teve 95% das suas ações compradas pelo HRS Group, empresa que também atua no segmento de reservas hoteleiras. As negociações tiveram início em 2011 e a transação foi firmada há dois meses. À época, a empresa valia € 70 milhões (aproximadamente R$ 208 milhões).

 A operação pretende reforçar e acelerar a internacionalização da nova companhia, que mantém o foco predominantemente corporativo.

 Segundo Ralf Priemer, membro do Conselho Executivo da empresa, a integração dos sistemas das duas empresas deve estar completa no primeiro semestre do ano que vem.

 hotel.info
Após mais de um ano de atuação direta no País, com a abertura de escritório em São Paulo, a companhia contratou no final do mês passado uma gerente regional de marketing para fortalecer o trabalho de divulgação da marca em território nacional.

 O HRS
A empresa opera um sistema mundial de reservas com mais de 250.000 hotéis na sua base de dados. Com forte atuação na Alemanha e na Europa, possui escritórios em Istambul, Londres, Moscou, Paris, Roma, Xangai, Varsóvia e Cingapura.Por Priscilla Haikal
Fonte: hoteliernews 25/09/2013