Primeira comercializadora de energia do país, a curitibana Tradener adquiriu neste mês outra empresa do setor, a Trade Energy.
A operação, cujo valor não foi informado, será comunicada ao mercado no início desta semana.
Fonte: Valor Econômico 30/09/2013
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Tradener amplia fatia no mercado
Primeira comercializadora de energia do país, a curitibana Tradener adquiriu neste mês outra empresa do setor, a Trade Energy. A operação, cujo valor não foi informado, será comunicada ao mercado no início desta semana.
Segundo o presidente da Tradener, Walfrido Avila, com o negócio, o grupo passará a ocupar uma fatia de 7% do mercado de comercialização de energia do país. Aparentemente pequeno, o percentual é relevante, considerando o elevado grau de pulverização do mercado, disputado atualmente por 140 empresas.
A meta, de acordo com o executivo, é aproveitar a sinergia das duas empresas para dobrar o número de clientes e alcançar um volume de negócios de 700 megawatts (MW) médios por ano.
Avila explicou ao Valor PRO, serviço de informações em tempo real do Valor, que a compra da Trade Energy também favorecerá a complementaridade dos negócios do grupo. Isso porque a Trade Energy era especializada na área de prestação de serviços de energia, enquanto a atividade principal da Tradener é a compra e venda de energia elétrica.
Segundo o executivo, os diretores da Trade Energy permanecerão na companhia. A Tradener possui cerca de 60 funcionários.
Experiente técnico do setor elétrico e um dos fundadores da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia Elétrica (Abraceel), Avila critica as recentes mudanças regulatórias do mercado de energia, desde a Medida Provisória 579, sobre a renovação das concessões elétricas, até a resolução nº 3 do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), que determina o rateio dos custos de geração termelétrica por todos os agentes do setor.
"É preciso sair da crise de identificação de modelo energético que o país quer. Os investidores querem fazer as coisas. Nós mesmos queremos investir no setor, mas queremos regras claras", afirmou Avila. Ele destacou que nos últimos dez anos o mercado livre já possibilitou às indústrias uma economia de energia da ordem de R$ 10 bilhões.
Criada há 15 anos, a Tradener teve como um de seus acionistas controladores a estatal paranaense Copel. Quando Roberto Requião assumiu o governo do Paraná, em 2003, porém, ele determinou que a elétrica se desfizesse de sua participação.
A Tradener foi responsável pelo primeiro contrato de venda de energia no mercado livre brasileiro, em 1999, assinado com a Carbocloro, do ramo químico, e que hoje pertence à Unipar. Valor Econômico - 30/09/2013 Por Rodrigo Polito
Fonte: resenhaeletronica 30/09/2013
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