31 janeiro 2013

TransUnion adquire prestadora de serviços de informações cadastrais

A TransUnion, empresa americana que atua na área de serviços de crédito e informação, anunciou a compra da ZipCode, prestadora de serviços de informações cadastrais para as áreas de crédito, cobrança, marketing e prevenção de fraude a diversos setores da economia. O valor da transação não foi divulgado.

O negócio visa reforçar a posição da TransUnion no mercado brasileiro, que terá acesso a novas ferramentas, capacidades analíticas e de tomada de decisão. "A ZipCode utilizará a estratégia da TransUnion para continuar a enriquecer nossos serviços de gestão de dados e de processos de decisão, expandindo assim nossa suíte de soluções, a qual tem mais de 45 mil clientes ao redor do mundo", destaca o presidente da TransUnion International, David Neenan.

A aquisição de companhias faz parte da estratégia da TransUnion no Brasil. Em junho do ano passado, a empresa divulgou a compra de 80% do controle da Crivo, desenvolvedora de software e fornecedora de serviços de decisão de crédito.

A previsão é que a conclusão da compra da ZipCode seja concluída no fim deste trimestre.
Fonte: tiinside 31/01/2013

Conselheiro reprova aquisição da Unimed em Franca e Cade adia decisão

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) adiou o julgamento do negócio em que a Unimed Franca adquiriu o controle do Hospital Regional de Franca (SP) e do seu plano de saúde, o "Regional Saúde". A análise foi interrompida por um pedido de vista do presidente do órgão antitruste, Vinícius de Carvalho.

 Em contrato assinado em maio do ano passado, a Unimed comprou 79,41% das ações sociais do hospital com direito a voto. O valor do negócio não foi divulgado.

 O conselheiro relator do caso Elvino Mendonça votou pela reprovação da operação no setor de saúde de Franca - cidade do interior de São Paulo com aproximadamente 330 mil habitantes. Esse foi o mesmo entendimento da Superintendência-Geral do órgão antitruste ao analisar o caso.

 Após mais de duas horas do início do julgamento, o presidente do Cade pediu vista do processo. Carvalho afirmou que diversos negócios no setor de saúde aguardam o aval do órgão antitruste a respeito e "situações de precedentes podem ser criadas em decorrência de um caso específico". Apesar do tom de preocupação, Carvalho disse que "a princípio, essa é uma operação que deve ser reprovada".

"Nunca escondemos uma realidade do Cade: há uma alta concentração", afirmou Leonor Cordovil, advogada das empresas envolvidas no processo, ao pedir que o conselho encontre uma saída que não seja a reprovação do negócio. Para ela, com a reprovação, Franca pode acabar perdendo os leitos. 

Antes da operação, a Unimed já era dona do Hospital São Joaquim - cerca de cinco quilômetros distante do Regional de Franca. As companhias alegaram ainda que o hospital comprado estaria em situação de insolvência. A possibilidade de falência, porém, foi afastada pelo relator.

 "O exame da participação de mercado deve ser apenas o início da análise. Esse é um mercado que infelizmente não sobrevive sem escalas", argumentou Leonor, ao acrescentar que os hospitais "precisam no mínimo de 100 mil vidas" e, isoladamente, as unidades não atingem esse número de pacientes. Para ela, atualmente, "há pouco ou nenhum incentivo à entrada neste mercado em Franca." 

O relator do caso avaliou que não há condições favoráveis ao surgimento de novos concorrentes aos hospitais da cidade paulista. Ele expôs ainda que, por exemplo, a ociosidade nos leitos do Regional de Franca chega a cerca de 40% e que também há capacidade de atendimento não usada pelo Hospital São Joaquim. Assim, mesmo que a demanda cresça nos próximos anos, dificilmente leitos das unidades não ficarão ociosos.

 Ao analisar o mercado de planos de saúde individuais e coletivos em Franca, Mendonça destacou parte da análise da Superintendência: "Mesmo antes da operação, a entrada já se mostrava difícil", ao observar que, recentemente, alguns concorrentes tentaram - sem sucesso - atuar no segmento.

 De acordo com o parecer da Superintendência, a aquisição de controle do Hospital Regional de Franca apresenta elevados riscos de prejuízos ao consumidor de serviços médico-hospitalares e planos de saúde em Franca e nos municípios da região. A análise aponta que, no mercado de planos de saúde individual, a concentração chegou a cerca de 90%, após o negócio. No caso de plano de saúde coletivo e segmento de hospitais gerais, o poder de mercado gerado pela compra passou de 80%.

 O relator concluiu ainda que não estão presentes as condições de rivalidade. A Santa Casa de Franca, que seria a única concorrente após possível efetivação da operação, segundo ele, deveria ser capaz de competir de forma efetiva. Isso, no entanto, não ocorre porque a Santa Casa teria pouco "poder de barganha", detém uma pequena parcela do mercado em Franca e há ociosidade nos dois hospitais envolvidos no negócio.

 Uma situação de "quase monopólio" não traz benefícios aos usuários dos serviços, afirmou Mendonça, pois "não gera incentivos para que as alegadas eficiências [decorrentes do negócio] sejam repassadas ao consumidor".

 Em agosto do ano passado, as empresas assinaram um Acordo de Preservação da Reversibilidade da Operação (Apro) - documento que "congela" a compra até que o Cade julgue o caso - para garantir que o negócio seja desfeito caso o órgão antitruste não autorize a compra.

 No fim de 2012, as empresas propuseram um Termo de Compromisso de Desempenho (TCD) - acordo com o Cade para aprovar o negócio com algumas restrições. Entretanto, para o relator, "as obrigações propostas [...] não seriam suficientes para reestabelecer o ambiente concorrencial" e prejudicariam os serviços ao consumidor. Para ele, os efeitos desse "remédio" teriam duração limitada, pois, pelo sugerido, depois de cinco anos seriam registrados "mercados de serviços hospitalares e planos de saúde extremamente concentrados", sem a possibilidade de entrada de concorrentes nos segmentos.

 A decisão final do Cade só será conhecida após a leitura do voto do presidente do órgão, que pediu vista do processo. Por Thiago Resende e Juliano Basile Valor Econômico
Fonte:Tudofarma 31/01/2013

A Telefônica quer os nerds

A espanhola Telefônica Vivo comprou o controle da Futura Networks, empresa de eventos que o organiza a Campus Party, uma das principais feiras de internet do mundo.

 No Brasil, a Campus Party ocorre há seis anos e reúne cerca de 8 000 nerds de todas as idades em São Paulo. Além do espaço exclusivo aos inscritos, há uma área para a visitação gratuita que receberá 160 mil pessoas na edição deste ano, segunda a organização.

 Os funcionários da Futura Networks no Brasil foram informados da aquisição em meados de janeiro. 

A próxima Campus Party, prevista para acontecer em junho ou julho de 2013, em Recife, já será organizada pela Telefônica. Procuradas, as empresas não confirmam a informação. por Bruno Ferrari blog Tiago Lethbridge Fonte: Exame 31/01/2013

De private equity até ex-presidente do BC: quem se uniu para brigar pela GVT

Grupos de fundos como o norte-americano KKR e o brasileiro Gávea Investimentos - de Armínio Fraga - quer duelar com a DirecTV pela empresa e considera pagar até 5 bilhões de euros

Os fundos de private equity KKR & Co. e Apax Partners LLP estão se unindo em um consórcio pela aquisição da GVT, empresa de telefonia, de acordo com fontes ouvidas pela Bloomberg. Estes fundos irão disputar com a DirectV a compra da companhia.

Dentro desse consórico também estão a Gávea Investimentos - que pertence ao ex-presidente do Banco Central, Armínio Fraga -, JP Morgan Chase & Co, e o Cambuhy Investimentos, da família Moreira Salles. Esse grupo considera pagar até € 5 bilhões - ou US$ 6,8 bilhões - pela GVT, segundo informações da agência de notícias.

O grupo francês Vivendi S.A., atual dono da GVT, pediu cerca € 8 bilhões pela companhia. Ainda segundo informações das fontes ouvidas pela Bloomberg, o grupo BTG Pactual (BBTG11) está avaliando se irá se juntar no segundo lance de propostas. Entretanto, nenhum dos envolvidos quis comentar o assunto.

 Gávea Investimentos, do ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga (foto), é um dos fundos presentes no consórcio que quer comprar a GVT da Vivendi; do outro lado da disputa, está a DirecTV (Wikimedia)

Por outro lado, a DirecTV, a maior provedora de televisão por satélite dos Estados Unidos, pode fazer uma oferta próxima ao preço pedido pela Vivendi. Isso devido ao grande número de sinergias que a aquisição pode gerar, em um momento em que o mercado norte-americano está reduzido e o da América Latina está em expansão. No segundo trimestre de 2012, a empresa perdeu clientes pela primeira vez nos EUA.

Uma outra possibilidade é de que a Vivendi realize uma oferta de ações da GVT, após ter contratado o Deutsche Bank AG, Rothschild e o Credit Suisse Group AG como assessores financeiros em agosto. 

Sobre a companhia A companhia foi a primeira na área de telefonia local e de longa distância a entrar no Novo Mercado da Bovespa, com o ticker GVTT3, com atuação concentrada em diversos estados no Brasil. Já em 2009, 85% das ações da empresa foram compradas pelo grupo Vivendi.

Os 15% restantes eram controlados por pequenos investidores. No começo de 2010, a Vivendi adquiriu o restante, detendo 100% das ações em uma OPA (Oferta Pública de Aquisições) na Bovespa. Por Lara Rizério
Fonte: infomoney 31/01/2013

BMW vende Husqvarna Motorcycles para CEO da KTM

Linha de motocicletas off-road foi vendida para a austríaca Pierer Industrie

 O Grupo BMW informou nesta quinta-feira que assinou o contrato de venda da sueca Husqvarna Mortocycles para a Pierer Industrie AG, da Áustria, companhia controlada pelo CEO da KTM, Stefan Pierer.

 Com a operação, o grupo alemão se desfaz da linha de motocicletas off-road, adquirida em meados de 2007 e a austríaca KTM, que também prioriza motos para uso na terra, deve iniciar um processo de cooperação entre as duas marcas.

 Segundo comunicado da BMW, a negociação da Husqvarna, cujo valor não foi revelado, faz parte do processo de realinhamento dos negócios de motocicletas, com a prioridade para os veículos urbanos e elétricos, além da ampliação de sua linha própria.

 "No contexto do mercado de motocicletas, das tendências demográficas e das exigências ambientais cada vez maiores, a BMW expandirá sua oferta de produtos com o objetivo de explorar um potencial de crescimento futuro, cujo foco será a mobilidade urbana e a mobilidade elétrica (e-mobility)", informou. 

A BMW relatou ainda, no comunicado, que a aquisição da Husqvarna pela Pierer Industrie AG "entrará em vigor após a aprovação das autoridades de defesa de concorrência". Gustavo Porto
Fonte: Exame 31/01/2013

Santander admite que avalia aquisições no Brasil

Depois de afirmar que os R$ 3 bilhões de investimentos previstos para serem investidos no Brasil têm como foco o crescimento orgânico e não a expansão por meio de aquisições, Marcial Portela, presidente do Santander, admitiu que não descarta aquisições no Brasil. "Estamos avaliando ativos, mas não podemos falar quais".

Apesar de manter mistério em relação a quais ativos o banco estaria de olho, Portela deu uma pista ao informar que a instituição teria analisado recentemente ativos do setor de seguros. Mas fez uma resssalva: o interesse estaria na distribuição de produtos e não em produção. ALINE BRONZATI - Agencia Estado
Fonte: estadao 31/01/2013

Índice Big Mac mostra que real está sobrevalorizado

O grande esforço da equipe econômica nos últimos meses parece que não fez tanto efeito como planejado na taxa de câmbio e também na hora de comprar um sanduíche. Nova pesquisa do índice Big Mac realizada pela revista The Economist mostra que o real é a quinta moeda mais sobrevalorizada do mundo. Se a conta for ajustada pela riqueza produzida pelos habitantes de cada país, o quadro fica ainda indigesto: o real aparece como a divisa mais valorizada do planeta.

 A partir da ideia de que o McDonald''s se esforça para produzir sanduíches idênticos ao redor do planeta, com os mesmos ingredientes e métodos, a revista britânica usa o preço do item mais conhecido do cardápio, o Big Mac, para avaliar a taxa de câmbio pelo mundo. Para isso, compara os preços em dólar de cada mercado com o praticado na sede da lanchonete, os Estados Unidos.

 Pela pesquisa, o Big Mac brasileiro, que custa R$ 11,25, está cotado a US$ 5,64 pela taxa de câmbio de quarta-feira (30). Esse preço é 29,2% mais alto que nos Estados Unidos, onde o sanduíche com dois hambúrgueres custa US$ 4,37. Em julho, a sobrevalorização do real era menor, de 14%. Um ano atrás, em janeiro de 2012, a moeda estava 35,3% sobrevalorizada.

 "A força contínua do real é uma grande fonte de irritação para o ministro da Fazenda, Guido Mantega, que foi o primeiro a proclamar a expressão ''guerra cambial'' em 2010", diz a revista Economist, que chega esta quinta-feira às bancas e publica o resultado da nova pesquisa. "O Brasil lutou contra isso com a adoção de controles de capital na forma de impostos sobre a compra de títulos por estrangeiros, mas a moeda continua sobrevalorizada", diz o texto. "Em dezembro, o Brasil registrou um déficit recorde em conta corrente com a queda das exportações, o que contribuiu para a queda das perspectivas de crescimento da economia."

 Na liderança do ranking está a Venezuela, que congelou as cotações do bolívar fuerte há alguns anos. Pelo Big Mac vendido em Caracas, o índice mostra que a divisa está 107,9% sobrevalorizada em relação ao dólar. Em seguida, aparecem três países conhecidos por serem caros na Europa: Noruega (sobrevalorização de 79,5%), Suécia (+74,5%) e Suíça (+63,1%). Entre os demais mercados, o Canadá tem sobrevalorização de 23,5% e a zona do euro, 11,7%.

 Emergentes

 Na outra ponta, os grandes emergentes aparecem todos com desvalorização da moeda: México (subvalorizado em 33,5%), China (-41,1%), Rússia (-44,4%) e Índia, o país com a moeda mais subvalorizada da pesquisa, com valor 61,8% menor que o praticado nos EUA. O Japão, que recentemente declarou sua entrada na guerra cambial, tem o sanduíche 19,5% mais barato que na sede do McDonald''s.

 Alguns economistas criticam o ranking e dizem que é de se esperar que o sanduíche custe menos nos países mais pobres, porque a mão de obra é mais barata nesses locais. Diante dessa avaliação, a revista também ponderou o índice Big Mac pelo Produto Interno Bruto (PIB) produzido por pessoa. Ou seja, pela capacidade de geração de riqueza de cada habitante de cada país.

 Nesse caso, o ranking fica ainda pior para os desejos do governo federal, que gostaria de uma moeda mais fraca. Ajustado pelo PIB per capta, o real fica 92,3% sobrevalorizado em relação ao dólar e aparece simplesmente como a moeda mais valorizada do mundo. Por FERNANDO NAKAGAWA,  Fonte: estadao 31/01/2013

Vale conclui compra de unidade de carvão na Austrália por US$ 156 milhões

Mineradora terá 100% do projeto Belvedere, após concluir opção de compra exercida em 2010

A Vale anunciou nesta quinta-feira, 31, ao mercado que concluiu uma opção de compra exercida em junho de 2010 e adquiriu participação adicional de 24,5% no projeto de carvão Belvedere da Aquila Resources Limited.

O preço da compra de 150 milhões de dólares australianos, o equivalente a US$ 156 milhões e corresponde ao valor de mercado recentemente determinado por um avaliador independente contratado pela Vale e pela Aquila.

Segundo comunicado ao mercado, a aquisição está sujeita a aprovações do governo de Queensland, na Austrália. Como resultado desta transação, a Vale aumentará a sua participação em Belvedere para 100%. Adicionalmente, a Vale acordou em pagar 20 milhões de dólares australianos, equivalente a US$ 21 milhões, para encerrar os litígios e disputas relativas à Belvedere com a Aquila. Ao todo, a Vale terá pago US$ 338 milhões por 100% de Belvedere.

Ainda segundo comunicado da Vale, Belvedere é uma opção futura de crescimento e consiste em um projeto de mina subterrânea de carvão localizada na região sul do Bowen Basin, próximo à cidade de Moura, no estado de Queensland, Austrália.

O projeto está ainda em fase inicial de desenvolvimento e, consequentemente, sujeito à aprovação do Conselho de Administração da Vale. De acordo com estimativas preliminares, Belvedere tem potencial para atingir uma capacidade de produção de 7,0 milhões de toneladas métricas por ano, majoritariamente de carvão metalúrgico. Por Agência Estado
Fonte: estadao 31.01/2013

Fleury e Odontoprev concluem aquisição da Papaiz

Negócio recebeu a aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

 O Grupo Fleury e a Odontoprev informaram que a operação de aquisição do Grupo Papaiz, anunciada em 28 de setembro de 2012, foi concluída nesta quinta-feira (31/1).

 O negócio foi aprovado pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), sem restrições. 

Com o processo encerrado, foi assinado Acordo de Acionistas da Papaiz Associados Diagnósticos por Imagem, celebrado entre a Fleury CPMA e Clidec, no qual Fleury e OdontoPrev figuram como intervenientes anuentes.
Fonte:Brasil Econômico 31/01/2013

EUA tentam impedir aquisição de US$ 20 bi da controladora da Ambev

Departamento de justiça alegou que operação de compra da mexicana grupo Modelo Sab irá diminuir a concorrência no mercado de cervejas; ações da Ambev caem

 O departamento de justiça dos EUA ajuizou nesta quinta-feira (31) uma ação antitruste contra a Anheuser-Busch Inbev, controladora da Ambev (AMBV4), para impedir que a holding adquira a mexicana Grupo Modelo Sab, de acordo com informações do Market Watch.

A operação de compra, de US$ 20,1 bilhões, ainda não foi realizada pela companhia. O departamento de justiça alegou que, com a aquisição do grupo Modelo SAB, haverá uma dimininuição substancial da concorrência no mercado de cerveja nos Estados Unidos em 26 áreas metropolitanas. Com isso, as consequências são de um maior preço da cerveja e com menor variedade de produtos a serem escolhidos.

Vale ressaltar que, apesar da decisão, as ações da Ambev operam com perdas de 0,29%, aos R$ 92,90, às 14h32 (horário de Brasília). Entretanto, na mínima do dia, os papéis chegaram a cair 2,14%, atingindo R$ 91,18. Já os ADRs (American Depositary Receipts), negociados na Nyse (New York Stck Exchange) despencam 7,19% no mesmo horário, aos US$ 86,95. Por Lara Rizério
Fonte: Infomoney 31/01/2013

Rumo da Profarma para varejo é bem visto pelo mercado e ação sobe mais de 8%

Em 12 dias, empresa anunciou três aquisições de redes de farmácias, puxando ganhos de 27% dos papéis

 Em mais um esforço da Profarma (PFRM3) para se mover para o setor de varejo, a companhia fechou, na noite da véspera, a compra de uma participação na rede carioca de farmácias Tamoios, no valor de R$ 104 milhões, e se tornou dona de 50% da empresa. Em reflexo, as ações da empresa disparam 8,84% às 10h38 (horário de Brasília), aos R$ 16,50 - patamar máximo do dia -, enquanto o Ibovespa avançava 0,22%, aos 59.467 pontos.

 A iniciativa de ingressar no varejo é vista com bons olhos pela equipe de análise da XP Investimentos, ao estimar que esta aquisição pode adicionar valor com as sinergias potenciais entre Tamoios e Drogasmil, bem como entre as operações de varejo e as operações da Profarma.

O comunicado foi realizado doze dias após a distribuidora de medicamentos e itens de higiene pessoal Profarma anunciar a compra de redes de farmácias Drogasmil e Farmalife, por R$ 87 milhões. Desde o dia 17, quando foi anunciado a aquisição, os papéis sobem 27,24%.

A companhia soma agora um total de 142 lojas e R$ 700 milhões de faturamento com a divisão de varejo. A distribuidora é a terceira maior do País com receita líquida estimada de R$ 3,1 bilhões em 2012. Por Paula Barra
Fonte: Infomoney 31/01/2013

Estamos vivendo uma nova bolha de tecnologia?

Para prever uma bolha você deve também saber quando ela vai acontecer, ou tal previsão pode fazer com que pessoas percam oportunidades

 No início dos anos 2000 vivemos um período de crise econômica devido a uma bolha especulativa relacionada às empresas de tecnologia, as chamadas “ponto com”. Na época, o índice da bolsa de Nova York (Nasdaq) chegou a 5 mil pontos e houve uma forte alta nas ações de companhias como Cisco, IBM e Dell, gerada por excesso de liquidez e incapacidade dos investidores de avaliar corretamente o valor dessas empresas. Recentemente, os IPOs do LinkedIn e, principalmente, do Facebook (com valor arrecadado recorde, de US$ 16 bilhões), além da aquisição pela rede social do aplicativo Instagram por US$ 1 bilhão acenderam uma luz de alerta e muitos começaram a se perguntar se estamos no caminho de uma nova bolha.

 Como sobrevivente da primeira, prefiro dividir a análise em dois mercados. Se verificarmos a relação de P/E (Price/Earnings Ratio) de companhias de tecnologia mais tradicionais, das quais as maiores representantes são o Google e a Apple, não vemos nenhum número fora do comum. Estamos falando de 11 e 22, o que talvez signifique que o mercado aprendeu e está penalizando essa área. Só para comparação, o P/E médio da S&P nos últimos cem anos é de 16, número que em 2000 (antes da explosão) era de 44 e hoje está perto de 22. Quando falamos de redes sociais, porém, os sintomas ficam mais fortes. A relação P/E do LinkedIn passa de 700, enquanto a do Facebook está perto de 300, o que demonstra uma expectativa irreal de ganhos futuros e de crescimento.

 Outro sintoma que caracteriza uma bolha é o aumento do número de startups. Segundo o CrunchBase, foram 7.400 novos registros em 2012, número que era de apenas 1.400 há dez anos. Só no Brasil, foram criadas cerca de 1.400 empresas no ano passado. Além disso, há um movimento de profissionais que historicamente são atraídos para bancos e consultorias para o empreendedorismo, além do abandono de MBAs por estudantes que desejam tornar-se empreendedores. Aliada a isso, temos a interrupção do ciclo de Venture Capital, o que chamamos de “Series A Crunch”. São muitos investimentos iniciais (de seed), mas poucos subsequentes (“series A”), o que pode ser um sinal de desaceleração com a saída de dinheiro inteligente, também um sintoma pré-bolha.

 Apesar dessas evidências quantitativas, outras ainda não estão tão claras. Assim que o Facebook retoma um crescimento sustentável e o valor de sua ação sai de 18 para 30, a rede social demonstra um comportamento peculiar. A empresa está mostrando ao mercado uma capacidade de inovação continuada a partir de um melhor uso do grande estoque publicitário e uma fácil adaptação da audiência da web para mobile. Com isso, acredito que o comportamento do Facebook na bolsa é um fenômeno único, que deve ser analisado a cada dia e a partir de comparações com outras companhias da mesma área.

 O mercado financeiro aprendeu a avaliar melhor empresas de tecnologia e não teremos um novo ciclo de explosão como o de 2000, o que não quer dizer que possa acontecer algum bolsão de avaliações irracionais relacionado à especulação, conforme os sintomas que estamos observando. Se houve uma bolha, ela estava em social, não em tecnologia, e em minha opinião já houve o ajuste. Por fim, é importante dizer que para prever uma bolha você deve também saber quando ela vai acontecer, ou tal previsão pode fazer com que pessoas percam oportunidades. Assim como disse Marc Andreessen em seu artigo “Why software is eating the world”, você não pode ter uma bolha quando as pessoas estão constantemente gritando “Bolha!” *Fernando de la Riva é diretor-executivo da Concrete Solutions, consultoria global de tecnologia da informação especialista em desenvolver negócios digitais.
Fonte: epocanegocios 31/01/2013

JBS conclui aquisição de ativos do Independência

A transação inclui a compra de quatro unidades frigoríficas e dois centros de distribuição e armazéns.

 A JBS anunciou nesta quinta-feira (31/1) que concretizou a aquisição de ativos do Independência, que estavam detidos pelo BNY Mellon. A agente fiduciária de credores consolidou a propriedade dos ativos após o não cumprimento de obrigações assumidas pelo frigorífico fechado em 2012.

 Além disso, a processadora de proteína animal adquiriu os direitos inerentes a créditos detidos por determinados credores do Independência.

 A transação inclui a compra de quatro unidades frigoríficas em Nova Andradina (MS), Campo Grande (MS), Senador Canedo (GO) e Rolim de Moura (RO). Além disso, a operação inclui a aquisição de dois centros de distribuição e armazéns em Cajamar (SP) e Santos (SP).
Fonte: Brasil Econômico 31/01/13

"Com aquisições, Totvs encerrou 2012 mais forte", avalia executivo

Companhia, que divulgou resultados na última terça-feira, segue estudando novas aquisições, aponta Alexandre Dinkelmann entrevista ao Portal InfoMoney

"Nossa estratégia de fortalecimento é com base em três pilares: crescimento, expansão de margens e fidelização dos clientes", avalia Alexandre Dinkelmann, vice-presidente executivo de estratégia e finanças da Totvs (TOTS3) em entrevista exclusiva ao Portal InfoMoney.

A companhia, que divulgou seus resultados na última terça-feira (29) após o fechamento do mercado, esteve no radar do mercado nas últimas semanas após ir às compras no mercado. Dentre elas, está a aquisição da PC Sistemas por R$ 80 milhões e um investimento de até R$ 3,2 milhões pela participação na UMov.me são apontadas como movimentos estratégicos pela companhia, que deve voltar a fazer novas aquisições no mercado.

Contudo, afirma Dinkelmann, a estratégia de crescimento da companhia contempla novas compras, mas sempre com disciplina. "O processo de aquisições deve ser seletivo, cirúrgico e sem dar um passo maior que a perna", reforça o executivo.

Desta forma, a seletividade deve agregar à Totvs de forma estratégica e para conseguir sinergias. "Nossa estratégia passa por aquisições e administrá-las com sucesso é a chave para a nossa história", aponta.

Neste cenário, a aquisição da PC Sistemas é importante ao criar sinergias de canais de distribuição em toda a América Latina. Enquanto isso, o início das atividades da Totvs Venture se baseia no incentivo às empresas emergentes; o investimento na uMove.me complementa as soluções de mobilidade do grupo, permitindo integrar os investimentos em plataforma e gerando mais valor aos clientes, aponta Dinkelmann.

 Com relação à possível expansão na América Latina, em que a companhia possui liderança com participação de 35,6%, Dinkelmann avalia que estão analisando novas oportunidades. "Não é nada específico e não são grandes aquisições, mas são estratégias bastante consideráveis para a companhia", aponta o vice-presidente de estratégia e finanças.

"Companhia acaba 2012 mais forte" 
Com a a divulgação dos resultados na última terça-feira, Dinkelmann analisa que a companhia acaba o ano fortalecida, apesar do cenário de dificuldades enfrentados no cenário econômico brasileiro. A Totvs registrou um lucro 11,4% maior no quarto trimestre na comparação anual, para R$ 66,87 milhões, além de avanço na receita e no Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações). 

Entretanto, as ações da companhia registram forte baixa nesta quarta-feira (30), chegando a ter perdas de quase 7%. Mesmo com os números bons, eles vieram abaixo do esperado. De acordo com a XP Investimentos, a expectativa era de alta de 20,8% nos ganhos, de 10,4% na receita e de 19,3% no Ebitda.

Questionado sobre o desempenho dos papéis da companhia nesta data, Dinkelmann ressaltou que é "um movimento natural do mercado", uma vez que os investidores estão realizando lucros após a divulgação dos dados. Para ele, o que importa são os resultados de longo prazo da companhia e que ela não se pauta por desempenho em curtos períodos.

 Vale ressaltar que, apesar da queda, as ações da companhia continuam no azul em 2013, com alta de 4,33% no ano. Além disso,o IPO (Initial Public Offering) da companhia, em 8 de março de 2009, foi extremamente bem-sucedido, gerando a maior rentabilidade da última década. Desde lá, as ações da companhia registrou ganhos de 659,48% até o fechamento da última quarta-feira (29).

 Crescimento em 2013 
Para o ano de 2013, as expectativas são de crescimento relevante, guiado pelas estimativas de maior aquecimento da atividade econômica brasileira. Além disso, a estratégia é de continuar se expandindo no mercado brasileiro, em um mercado ainda pouco explorado.

 As médias e pequenas empresas, por mais que estejam se informatizando, ainda têm um espaço bastante amplo a ser explorado pela Totvs. Neste sentido, avalia Dinkelmann, a companhia deve continuar se beneficiando do crescimento do País e do maior investimento em tecnologia deste segmento.

 Com relação a possível entrada de concorrentes internacionais em 2013, o executivo afirma que a companhia não está receosa e acha saudável uma maior participação de novas empresas no setor. A Totvs, que possui a liderança no mercado nacional de softwares executivos com 53,1% da participação do mercado, seguirá com a mesma estratégia, avalia Dinkelmann.Por Lara Rizério
Fonte: Infomoney 31/01/2013

  COMENTÁRIOS:  

Abaixo alguns slides extraídos da apresentação das informações gerais relacionadas às atividades desempenhadas pela TOTVS em 2012. Leia mais...











Cade multa BRF por compra da Doux

Conselho Administrativo de Defesa Econômica não aprovou por unanimidade compra de ativos de suínos da Doux pela Brasil Foods

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) não aprovou a compra dados ativos de abates de suínos da Doux Frangosul pela Brasil Foods. O martelo foi batido na última quarta-feira pelo Conselho.

 De acordo com comunicado divulgado pelo órgão antitruste, a reprovação da operação foi unanime e o conselheiro relator que analisou o caso, Elvino de Carvalho Mendonça, fixou prazo para a venda de todos os ativos para terceiros. Além disso, a BRF foi multada pelo órgão por intempestividade.

 Em outubro, o Cade já havia interferido na aquisição. Na ocasião, a BRF assinou com o Cade um Acordo de Preservação de Reversibilidade da Operação (Apro), que teria possibilidade de trazer efeitos prejudiciais à concorrência difíceis de serem revertidos.

 Os ativos envolvidos na operação estão em Ana Rech (RS) e foram oferecidos como garantia de um empréstimo concedido pela BRF à Doux. A operação foi firmada em agosto de 2011, mas notificada ao Cade mais de um ano depois. Por Daniela Barbosa
Fonte: Exame 31/01/2013

Profarma compra fatia da rede carioca de farmácias Tamoios

A distribuidora de remédios adquiriu 50% da companhia por 104 milhões de reais

A distribuidora de remédios Profarma fechou, na noite desta terça-feira, a aquisição de uma participação na rede carioca de farmárcias Tamoios.

 Por 104 milhões de reais, a Profarma se tornou dona de 50% da empresa, que manterá a família Cosendey como co-controladora. A aquisição é o segundo negócio feito pela distribuidora no varejo. Na semana passada, a Profarma anunciou a sua entrada no setor de drogarias com a compra da carioca Drogasmil.

 Dona de 57 lojas principalmente no interior do Rio de Janeiro, a Tamoios faturou 312 milhões de reais no ano passado. Com a aquisição, a Profarma soma agora um total de 142 lojas e 700 milhões de reais de faturamento com a divisão de varejo. A distribuidora é a terceira maior do país com receita líquida estimada em 3,1 bilhões de reais em 2012.

 A entrada no varejo faz parte da estratégia diversificação da companhia para buscar negócios de margem maior. A Tamoios teve uma margem Ebitda de 5% em 2012, enquanto a Profarma ficou em 3%. Redes como de farmácias como a Raia Drogasil chegam a ter uma margem de 6,5%. "Na Europa, distribuidoras como a Celesio e a Alliance Boots chegam a ter 40% de suas vendas com o varejo", afirma Max Fischer, diretor financeiro da Profarma. "Achamos que há espaço para esse modelo no Brasil." A operação ainda está sujeita à aprovação do Cade.  Por João Grando
Fonte: exame 31/01/2013

   COMENTÁRIOS : 

A PROFARMA enviou o seguinte Comunicado ao Mercado -
Aquisição da rede de Drogarias Tamoio
 "A Profarma Distribuidora de Produtos Farmaceuticos S.A. - BM&FBOVESPA: PFRM3 - ("Companhia" ou "Profarma") em cumprimento ao disposto no Art. 157, paragrafo 4o, da Lei n. 6.404, de 15.12.1976 ("Lei das Sociedades por Acoes"), e na Instrucao CVM n. 358, de 3 de janeiro de 2002, conforme alterada, informa ao mercado e ao publico em geral que assinou nesta data (30/01/2013) contrato para a aquisicao da rede de Drogarias Tamoio ("Tamoio"). Em razao da nova legislacao, a conclusao da presente operacao estara sujeita a aprovacao previa do Conselho Administrativo de Defesa Economica - CADE.

A rede de Drogarias Tamoio esta sediada no Estado do Rio de Janeiro, sendo focada na comercializacao de medicamentos, produtos de perfumaria e higiene pessoal, tendo como diferencial sua forte atuacao nos segmentos de beleza e dermocosmeticos. A Tamoio e uma das redes de drogarias que mais cresce no interior do estado, apresentando uma taxa composta de crescimento anual da receita bruta (CAGR) de 19,8% entre 2009 e 2012. Em 2012, a receita bruta da Tamoio atingiu R$ 312,3 milhoes e a margem EBITDA totalizou 5,0%.

Atualmente, a rede de Drogarias Tamoio e composta por 57 lojas localizadas em 18 municipios do Estado do Rio de Janeiro.

Esta aquisicao esta alinhada com o novo foco do posicionamento estrategico da Companhia, de se tornar uma importante plataforma de comercializacao de medicamentos no Brasil, atuando tanto no segmento de distribuicao quanto no varejo, iniciado com a aquisicao da CSB Brasil (Drogasmil / Farmalife). Assim, a Profarma passa a contar com aproximadamente 140 pontos de vendas no Rio de Janeiro, tornando-se a 2 maior rede de drogarias do Estado e passa a figurar entre as 10 maiores redes do pais.

A Profarma fara a aquisicao imediata de 50,0% do capital total da Tamoio por meio de aporte primario de R$ 62,3 milhoes e aquisicao secundaria de R$ 43,1 milhoes, representando um multiplo EV/Ebitda (2013E) de 7,5x.

Os 50,0% do capital total da Tamoio remanescentes, quando adquiridos, serao valorizados a um múltiplo EV/Ebitda de 7,5x com relacao aos doze meses anteriores a data da aquisição...
Fonte: Bovespa 31/01/2013

30 janeiro 2013

Monsanto compra ativos de empresa de micro-organismos

A companhia de agronegócio norte-americana Monsanto informou nesta quarta-feira ter adquirido ativos da empresa Agradis, sediada no Estado norte-americano da Califórnia, que utiliza micro-organismos para melhorar a produção agrícola.

A Monsanto disse ainda que fez um investimento de capital na Synthetic Genomics, uma das fundadoras da Agradis, e que as duas empresas chegaram a um acordo para desenvolver uma parceria em pesquisa direcionada à agricultura.

A compra de ativos de Agradis, criada em 2011, inclui o acervo de micro-organismos e o nome da empresa. Os termos do negócio não foram divulgados. Os ativos serão acrescentados à plataforma de agrícola e biológica da Monsanto, BioDirect, lançada no ano passado e que inclui sementes e tratamentos agrícolas derivados de materiais naturais.

A Agradis informou que o seu trabalho inclui pesquisa de milho e trigo para desenvolver produtos que promovam o crescimento das plantas e as protejam contra pragas. Segundo o chefe de estratégia de investimento em pesquisa e desenvolvimento da Monsanto, Steve Padgette, os novos ativos microbiológicos ajudarão a empresa a fornecer aos agricultores produtos biológicos para melhorar as condições e a produtividade das lavouras.

Os ativos da Agradis que não foram adquiridos pela Monsanto incluem tecnologias de mamona e sorgo, bem como um novo produto usado para evitar fungos em frutas e legumes. A Synthetic Genomics foi fundada e tem como executivo-chefe J. Craig Venter, um dos pioneiros da decodificação do genoma humano. As informações são da Dow Jones.
Fonte: faespsenar 30/01/2013

BTG Pactual compra o Bamerindus por R$ 418 milhões

O BTG Pactual fechou nesta quarta-feira a compra do antigo banco Bamerindus, como antecipado pelo Valo PRO, serviço de informação em tempo real do Valor.

 Segundo comunicado enviado ao mercado, o BTG Pactual pagará R$ 418 milhões ao Fundo Garantidor de Créditos (FGC), maior credor do Bamerindus, em cinco parcelas anuais.

 Dessa forma, o BTG Pactual passará a ter 98% do banco. A operação também envolverá "a aquisição dos direitos creditórios e ativos detidos pela instituição, que serão utilizados futuramente no contexto das atividades de crédito do BTG Pactual".

 O maior atrativo do banco, que sofreu intervenção do Banco Central em 1997, são seus créditos tributários. Com eles, o BTG, que opera com lucro, poderá reduzir os impostos a pagar.

Com a operação, o banco sai da liquidação extrajudicial com um patrimônio líquido positivo. A marca Bamerindus não está envolvida na transação. Carolina Mandl | Valor
Fonte: UOL 30/01/2013

Apesar de queda em 2012, fusões no Brasil devem crescer com Copa, dizem analistas

Se as fusões e aquisições na América Latina no segundo semestre do ano passado tiveram queda de 36% na comparação com o mesmo período do ano passado segundo levantamento elaborado pela Merrill Data, empresa de armazenamento de dados para processos de auditoria, as coisas devem mudar em 2013.

As operações somaram US$ 46,9 bilhões no Brasil durante o segundo semestre enquanto no mundo, US$ 1,3 trilhão representaram alta de 16% na comparação anual.

A Copa do Mundo, que será no Brasil em 2014, seria a chave para que o quadro no país mude e acompanhe o cenário internacional, apontam os analistas Ashley Klepach e Fabio Lopes.

“Esperamos operações maiores nos setores de construção e de infraestrutura, já que até agora apenas metade dos estádios está concluída [na verdade, apenas dois: Castelão em Fortaleza e Mineirão em Belo Horizonte, mas apenas o primeiro já foi inaugurado com jogo de futebol]”, disseram ao Valor.
Fonte: bahianoticias 30/01/2013

Itaú quer inovar com m-payment e NFC

O Itaú, em parceria com a Redecard e a MasterCard, anunciou o lançamento das tecnologias Itaú QR Card, Itaú Mobile Card, e o pagamento com tecnologia NFC, esta última em parceria com a TIM.

As novas tecnologias chegam para inovar a realização de pagamentos com o cartão de crédito, débito e pré-pagos, destaca o banco em nota.

O Itaú QR Card é um aplicativo que permite o pagamento de compras através do celular por meio do escaneamento do QR Code. Através de um app com um cartão Mastercard, os clientes podem efetuar compras e também definir o endereço de recebimento dos produtos.

As transações por meio do Itaú QR Card serão permitidas apenas nos estabelecimentos comerciais credenciados. Em São Paulo, o app já conta com cerca de 30 mil clientes ativos, lojas como a Livraria Cultura e Polishop já adotaram a solução.

Previsto para entrar em operação no primeiro semestre de 2013, app Itaú Mobile Card tem como plano eliminar o uso físico do cartão, ligando o número do cartão de crédito do usuário ao telefone.

No caso, é preciso informar o número do telefone no caixa de uma loja credenciada e autorizar a cobrança recebida no celular.

NFC

O pagamento por aproximação - o Near Field Communication (NFC) - é uma das apostas do Itaú. Em parceria com a Redecard, TIM e Gemalto, o banco adotou a solução Mobile Paypass, da MasterCard.

Para o Itaú, a grande vantagem dessa modalidade é a agilidade da operação. De uma forma simples, rápida e segura, o lojista digita o valor no ponto de venda Redecard habilitado para NFC.

Para pagar, o cliente aproxima o celular da máquina e as compras são creditadas no cartão. O projeto piloto dessa tecnologia está previsto para o início desse ano e envolverá 100 estabelecimentos.

À parte dos celulares, o banco planeja também adotar uma solução de NFC via cartão. Em São Paulo, cerca de 10 mil clientes, correntistas e não correntistas, receberão um novo cartão para ser usado em pagamento por aproximação.

Os pontos de venda habilitados, em estabelecimentos cadastrados nos bairros de Moema, Brooklin, Jardins e Shoppings Market Place, Plaza Sul, Morumbi, Eldorado e Tamboré serão identificados com um selo com o termo “Encostou pagou-Pagamento por aproximação”.

PROJETO

Iniciado no fim de novembro, o projeto contou com um grupo selecionado de pessoas e empresas para capacitar colaboradores internos e avaliar as percepções e necessidades em relação ao apelo e usabilidade das soluções.

 Durante o projeto-piloto, o principal objetivo foi gerar aprendizado sobre as tecnologias, antes da implantação efetiva das soluções.

“Um de nossos objetivos é antecipar tendências e oferecer o que há de melhor na prestação de serviços para o cliente. Essas novidades vêm ao encontro desse objetivo, pois trarão ainda mais agilidade para as operações e conveniência para os clientes, transformando a relação que têm hoje com os cartões”, afirma Fernando Teles, diretor da área de cartões do Itaú Unibanco. Leandro Souza
 Fonte: Baguete 31/01/2013

Fusões de empresas chinesas no exterior reduzem em 2012

As empresas chinesas da parte continental da China realizaram 191 fusões no exterior em 2012, em comparação com as 206 em 2011, anunciou a empresa de auditoria Price Waterhouse Coopers nesta quarta-feira.

A companhia disse em um relatório que, apesar das atividades de fusão chinesas estarem em declínio, os negócios atingiram um recorde de US$ 65,2 bilhões em 2012, um aumento de 54% a partir dos US$ 42,4 bilhões em 2011.

 O documento atribuiu a queda de fusões à recuperação lenta de economias ocidentais, à situação instável na zona do euro e à desacelerada economia chinesa.

 Entretanto, o relatório prevê que as fusões no exterior dirigidas pelas empresas na parte continental da China terão uma forte recuperação em 2013. por Agência Xinhua
Fonte: crionline 30/01/2013

MGI e Rogetech anunciam fusão

A MGI Informática, empresa do Grupo MGI que atua como fornecedor de soluções de mobilidade para o mercado corporativo brasileiro e a Rogetech, distribuidora de soluções de TI que pertence ao Grupo Roge, anunciam a fusão de suas operações no mercado brasileiro de soluções móveis.

 O objetivo da nova empresa, que se chamará MGI Tech, é ser um VAD (distribuidor de valor agregado) de produtos e soluções de mobilidade. Com a união das duas operações, a nova empresa, passa a representar em todo território nacional as marcas de mais de 10 fabricantes de diferentes equipamentos, como tablets, coletores, impressoras, scanners, smartphones, notebooks e todo um portfólio de periféricos. Com uma rede de mais de 100 canais revendedores e integradores de soluções em todo o País.

 Para atender à crescente demanda por soluções de mobilidade, a nova empresa passa a disponibilizar aos parceiros cerca de 70 dispositivos móveis para automação de processos e equipes internas e externas. “Já estamos ajustando nossas linhas de produtos e serviços e nossas equipes para atendermos à nossa base de clientes de maneira muito transparente”, afirma Roberto Lechuga, gerente de marketing da MGI Tech, em comunicado enviado à imprensa.

 O executivo acrescenta que o principal objetivo para 2013 é implementar o programa de canais da nova empresa e iniciar o processo de credenciamento de novos parceiros de negócios. Com a fusão, através de seus canais, a MGI Tech passa a deter uma carteira com aproximadamente 2 mil clientes.

 De acordo com Lechuga, a fusão não abrange a MGI Internacional, empresa do Grupo MGI com sede em Houston, no Texas, que segue seu caminho de forma independente e atuação na América Latina, sendo uma empresa parceira e não parte da nova MGI Tech.
Fonte: crn.itweb 30/01/2013

Laureate fica com 100% da Anhembi Morumbi

Com participação de 51% na universidade, grupo americano compra o restante por R$ 400 mi, segundo cálculo de fontes

 A rede americana de ensino superior Laureate anunciou ontem a aquisição de mais 49% da paulistana Anhembi Morumbi, tornando-se sua única dona. O grupo estrangeiro era sócio do fundador Gabriel Mário Rodrigues desde 2005, quando comprou, por cerca de R$ 300 milhões, 51% da instituição, hoje com 31,5 mil alunos. O valor pago pelo restante da participação na universidade não foi divulgado, mas a estimativa de fontes do mercado é de que ultrapasse R$ 400 milhões.

 "Em relação à estratégia, não muda nada, porque temos o controle da Anhembi Morumbi há oito anos", afirma o presidente da Laureate Brasil, José Roberto Loureiro. Ex-executivo do setor de seguros, com passagens pela Metlife e pelo Citigroup, Loureiro entrou na empresa americana em 2010 e assumiu a presidência no fim do ano passado.

 A Anhembi Morumbi foi a primeira aquisição feita pela Laureate no mercado brasileiro. O negócio é visto no setor como um dos primeiros na onda de consolidação que tomou conta do segmento de ensino superior privado no Brasil nos últimos anos - capitaneada por empresas controladas por fundos de private equity.

 A própria Laureate, com 750 mil alunos em 29 países, tem entre seus sócios o mega fundo de investimento americano KKR. "As instituições que têm participação de fundos lideram os processos de aquisição", diz Carlos Monteiro, sócio da CM consultoria, especializada em educação. "A Laureate não é a mais agressiva, mas está no jogo."

 Embora seja mais lenta que as concorrentes no processo de consolidação, a Laureate já adquiriu outras dez instituições de ensino superior em oito Estados do País, entre elas a Business School São Paulo e a Universidade de Salvador. Só na expansão da Anhembi, os americanos investiram R$ 120 milhões. 

Loureiro, presidente da Laureate, garante que o interesse do grupo é continuar investindo no Brasil, mas não dá detalhes sobre o plano de aquisição. "Pode ser que façamos três compras neste ano, pode ser que não façamos nenhuma."

 Na última segunda-feira, um dia antes de anunciar a aquisição total da Anhembi, a Laureate recebeu um aporte de US$ 150 milhões da International Finance Corporation (IFC), braço financeiro do Banco Mundial, para acelerar a expansão em países emergentes.

 Fundador. A venda de sua participação para a Laureate não significa que o professor Gabriel Rodrigues, de 81 anos, esteja deixando totalmente a educação. Além de continuar como presidente da Associação Brasileira das Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES), Rodrigues é sócio da gigante Anhanguera, controlada por um fundo da gestora de investimentos Pátria.

 Esse fundo detém 17% das ações da Anhanguera e a holding da família Rodrigues detém 70% desse fundo. "Mas lá eu sou só acionista", explica o fundador da Anhembi. "Por orientação da família, vou tirar um sabático." Na volta, Rodrigues pretende tirar do papel o projeto de um instituto que vai financiar alunos talentosos de escolas públicas brasileiras. NAIANA OSCAR
 Fonte: O Estado de São Paulo 30/01/2013

Citi dá início a processo de venda da Credicard

Segundo o Valor apurou, o Citi abriu um data room com algumas informações preliminares sobre o negócio, como número sobre o desempenho financeiro da empresa e quantidade de clientes. Essa ainda é uma etapa inicial do processo, na qual não foram iniciadas tratativas em torno do valor da Credicard. Procurada pela reportagem, o Citi Brasil afirmou que "não comenta rumores de mercado".

 Com cerca de sete milhões de clientes, a divisão Credicard tem potencial para despertar o interesse dos maiores bancos de varejo do país, como Bradesco, Santander ou Banco do Brasil. Um dos trunfos que o Citi tem nas mãos é a própria marca Credicard, bastante associada ao negócio de cartão de crédito no Brasil. Por isso também poderia se tornar um negócio atrativo para quem busca uma presença maior no varejo, como o PanAmericano.

 O Citi passou a ter 100% da Credicard em 2006, quando pagou R$ 280 milhões para adquirir os 50% da marca que pertenciam ao Itaú. O acordo entre as instituições previa que o banco americano tinha direito de preferência na aquisição.

 Em recente entrevista ao Valor, Hélio Magalhães, presidente do Citi Brasil, descartou a venda da Credicard quando questionado pela reportagem. "[Credicard] tem um papel importante dentro da nossa estratégia. Então, hoje não existe nenhuma decisão nessa direção", disse o executivo.

 Neste mês, o Citi anunciou Fabio Fontainha, executivo do banco há quase 20 anos, como novo responsável pela operação de varejo no país, o que inclui os negócios da administradora de cartões Credicard. Ele substituiu Leonel Andrade, que deixou o banco no fim do ano passado, e que ocupou o comando da área de financiamento ao consumo do banco por cerca de seis anos.

 Pelo mundo, o Citi está envolto em um processo de reestruturação. Em dezembro, o Citigroup anunciou que demitirá 11 mil pessoas pelo mundo, sendo que mais da metade dos cortes virá das operações de varejo. O Brasil, porém, não foi citado entre os países cujos negócios seriam vendidos. 

Apesar de a Credicard ser um dos principais negócios do banco no Brasil, o braço de financiamento ao consumo atua com um público de renda mais baixa do que aquele que o Citi tem como alvo mundialmente. Valor Econômico
Fonte: contec 30/01/2013

KMP desembolsa quase US$ 5 bilhões para adquirir Copano

O grupo TPG, que detém mais de 14% do capital social da Copano, concordou com a operação 

Aprovada pelo Conselho de Administração, a transação será concluída no terceiro trimestre de 2013 e ainda precisa de aprovações regulatórias.

 A Kinder Morgan Energy Partners, companhia americana que detém e opera dutos de petróleo e gás, anunciou que assinou um acordo definitivo com a Copano Energy para adquirir todas as ações da companhia.

 Pela operação, a empresa desembolsará aproximadamente US$ 5 bilhões. Na operação, os cotistas da Copano receberão US$ 40,91 por papel vendido.

 Aprovada pelo Conselho de Administração, a transação será concluída no terceiro trimestre de 2013 e ainda precisa de aprovações regulatórias. O grupo TPG, que detém mais de 14% do capital social da Copano, concordou com a operação.

 A aquisição foi determinada pelos interesses do operador americano de gasodutos em ampliar o portfólio de serviços oferecidos. Fonte: Brasil Econômico 30/01/2013

Brasil recua no mercado de tecnologia

Com exportações em queda, empresas instaladas no País veem sua receita depender cada vez mais do mercado interno

 O Brasil perdeu espaço no mercado global como exportador de produtos de tecnologia de comunicação, como celulares, notebooks e componentes eletrônicos. Dados divulgados pela Organização das Nações Unidas (ONU) mostram que a exportação brasileira nesse segmento desabou nos últimos dez anos e que o País foi ultrapassado por outros emergentes. O resultado é um déficit bilionário acumulado justamente no momento de explosão do setor.

 Segundo a ONU, o segmento de tecnologia de comunicação movimentou US$ 1,8 trilhão em todo o mundo em 2011, 4% acima dos números de 2010. As cifras indicam que o segmento representa 11% do comércio mundial e já superou as exportações agrícolas no planeta.

 Hoje, a Ásia responde por 64% de toda a exportação mundial de tecnologia. A China exportou mais de US$ 508 bilhões e se transformou no maior fornecedor desses produtos. Só os celulares somaram exportações de US$ 174 bilhões em 2011, um aumento de 22% em relação a 2010. China, Coreia e Taiwan estão entre os maiores exportadores.

 O segundo grupo de produto mais comercializado é o de laptops e tablets. Ao todo, mais de US$ 137 bilhões foram exportados pelo mundo, um crescimento de 17% em um ano. Nesse segmento, a China detém 75% das exportações mundiais.

 Recuo. A indústria de eletroeletrônicos brasileira vem reduzindo exportações, mas sua receita continua a crescer, puxada pelo consumo interno. Em 2012, o segmento faturou R$ 145 bilhões no Brasil, alta de 5% ante 2011, mas as exportações totais caíram 5%, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee).

 A categoria de celulares é que sente a maior retração nas exportações. Em 2012, o Brasil exportou US$ 273 milhões, uma queda de 49% em relação ao ano anterior, segundo a Abinee. O volume atual representa cerca de 10% do que o País exportava no segmento de celulares em 2006.

 "As grandes fabricantes brasileiras produziam para atender o Brasil e outros países da América do Sul. A exportação caiu porque nossos principais mercados se fecharam", disse o presidente da Abinee, Humberto Barbato.

 O maior destino das exportações de eletroeletrônicos brasileiros é a Argentina, um país que vem colocando barreiras à entrada de importados de diversos setores. No caso de celulares, o governo argentino também desestimulou as exportações brasileiras ao criar uma versão argentina da Zona Franca de Manaus na Terra do Fogo e atrair os fabricantes para o país.

 Os brasileiros também sofreram um revés na Venezuela, com a política cambial desfavorável à importações para as operadoras de telefonia. "Pelo câmbio praticado, custa o triplo importar um celular que comprar de um fabricante local", diz Barbato.

 Enquanto as exportações de eletroeletrônicos despencam, as importações subiram. Em 2012, o saldo da balança comercial desses produtos ficou negativo em US$ 33,4 bilhões. "Metade das importações são componentes, que abastecem a indústria. Se o Brasil não começar a produzir componentes, o déficit não se reverterá", diz Barbato.Por JAMIL CHADE , CORRESPONDENTE / GENEBRA, MARINA GAZZONI
Fonte: estadao 30/01/2013

Apple pode ser processada por não usar seus US$ 140 bilhões em caixa

De acordo com analista da Gamco, acionistas podem entrar com processo da empresa por não fazer algo a quantia

A Apple poderia ser processada se não fizer algo com os 137,1 bilhões de dólares em dinheiro e investimentos que tinha em 31 de dezembro do ano passado.

 O gerente de portfólio da Gamco, Larry Haverty (que possui ações da Apple) sugeriu que os investidores da Apple podem processar a empresa caso ela continue se contendo para devolver dinheiro para os acionistas.

 “Alguém vai processar eles por acúmulo excessivo de dinheiro”, afirmou Haverty em uma entrevista para a Bloomberg.

 No ano passado, a Apple reintegrou dividendos, fazendo pagamentos de 2,65 dólares por ação aos acionistas em uma base trimestral. A companhia também alegou que compraria de volta 10 bilhões de dólares em ações ao longo de três anos.

 Em março de 2012, o CEO da empresa, Tim Cook, afirmou: “Sujeito a uma declaração da diretoria, planejamos iniciar um dividendo trimestral de 2,65 dólares por ação a partir do trimestre iniciado em setembro. Um dividendo trimestral fornecerá rendimentos para nossos acionistas, e também acreditamos que irá ampliar a base de investidores da Apple ao atrair novos investidores que não possuem nossas ações atualmente.”

 O próximo pagamento de dividendos em 2,65 dólares por ação está agendado para 14 de fevereiro.

 Em sua conferência para divulgar os resultados financeiros trimestrais na última semana, o CFO, Peter Oppenheimer, disse aos analistas que a companhia pagou cerca de 4,5 bilhões de dólares em dividendos e recompras de ações no último trimestre. Ele também afirmou que a Apple está considerando aumentar o valor de ambos.

 O preço das ações da Apple caiu 37% desde que registrou um pico de 702,10 dólares em setembro do ano passado, na semana do lançamento do iPhone 5. Na última sexta, 25/1, a companhia perdeu o posto de empresa mais valiosa do mundo para a petrolífera Exxon Mobil, de quem tinha “roubado” a posição há cerca de um ano. Macworld
 Fonte: idgnow 29/01/2013

29 janeiro 2013

Samsung compra empresa de scanners médicos nos EUA

A aquisição é a mais recente incursão da Samsung no setor de saúde, e está em linha com o plano da empresa de explorar novas fontes de crescimento

 Atualmente, a Samsung possui quatro unidades principais de negócio: telecomunicações, eletrônicos de consumo, chips e telas de exibição

A Samsung Electronics afirmou nesta terça-feira que sua filial norte-americana, a Samsung Electronics America, comprou a empresa NeuroLogica, desenvolvedora de máquinas que produzem imagem médica, tais como scanners de tomografia computadorizada, ou scanners CT. A Samsung não revelou o valor do negócio.

 A aquisição é a mais recente incursão da Samsung no setor de saúde, e está em linha com o plano da empresa de explorar novas fontes de crescimento.

 Atualmente, a empresa possui quatro unidades principais de negócio: telecomunicações, eletrônicos de consumo, chips e telas de exibição. Telecomunicações respondem por mais de metade da receita da empresa.

 Analistas esperam que a Samsung leve, pelo menos, cinco anos para atingir o crescimento de lucro em seus empreendimentos médicos. Estadão
Fonte: Exame 29/01/2013

Empresas europeias reavaliam custo de grandes aquisições

Companhias europeias estão tendo que reavaliar o custo de uma onda de grandes aquisições feitas em tempos mais propícios, em um momento no qual reguladores alertam sobre valores desatualizados de ativos.

 As companhias são obrigadas a garantir que a soma dos valores de ativos intangíveis em suas contas reflitam precisamente os benefícios econômicos futuros de um alvo de aquisição. Em um momento no qual a recessão assombra, algumas empresas estão cada vez mais relutantes em reduzir números que vão refletir o tamanho do prêmio pago pelas compras.

 O regulador europeu de mercados, a ESMA, estimou neste mês que apenas 5 por cento do valor de ativos intangíveis de companhias europeias analisadas havia sido registrado como baixa contábil para refletir as atuais condições de negociações, o que torna difícil analisar o real valor desses ativos e as qualidades administrativas.

 A ESMA destacou os serviços financeiros e o setor de telecomunicações, mas outra pesquisa mostrou que os setores automotivo e de metais também têm destaque, além de ressaltar a Itália e a Espanha como áreas de preocupação.

 A ESMA diz que se as baixas contábeis ocasionadas por ativos intangíveis não se tornarem mais precisas neste ano, a entidade vai começar a divulgar publicamente as empresas consideradas as principais transgressoras.

 Atribuir uma baixa contábil a aquisições pode refletir negócios realizados com pressa e displicência ou meramente uma desaceleração econômica, disse à Reuters Simon Jones, diretor de avaliação da American Appraisal.

 "Se o mercado está indo em uma direção, isso está além do controle da gerência", disse ele.

 Mas se essas baixas contábeis não forem feitas, ou não refletirem o suficiente, investidores vão adotar suas próprias visões sobre o assunto.

 Ao fim de 2011, quase 25 por cento das 600 companhias listadas no índice Stoxx Europe foram negociadas bem abaixo do valor registrado, ante 10 por cento quatro anos antes, segundo estudo do banco de investimentos Houlian Lokey.


 SINAIS DE ALERTA

 Os setores de automóveis, metais, bancos e seguros estavam entre os que mais tiveram companhias com um valor de mercado abaixo de 90 por cento do valor registrado do capital.

 Em termos de regiões, Itália e Espanha mostrar as piores proporções de capitalização de mercado sobre valor registrado do capital, com apenas 43 e 58 por cento, respectivamente.

 A empresa de equipamentos de telecomunicações franco-americana Alcatel-Lucent está sofrendo com sua fusão de 13,4 bilhões de dólares de 2006, que deve entregar menos sinergias do que o esperado. O ativo intangível ficou em 4,3 bilhões de euros, ante valor de mercado de 3 bilhões.

 A maior parte dos piores casos em termos de proporção está no setor bancário, com 15 por cento para o Banco Comercial Português, 24 por cento para Banco Popolare e 29 por cento para o Unione di Banche Italiane.

 A mineradora Rio Tinto, neste mês, demitiu o presidente-executivo Tom Albanese e revelou uma baixa contábil de 14 bilhões de dólares, quase inteiramente ligada ao valor de suas duas principais aquisições.

 "É realmente simples. Grandes aquisições, especialmente grandes aquisições com grandes prêmios, são realmente perigosas. Sabemos disso há anos", disse à Reuters um dos principais investidores da Rio Tinto.

 Ativos intangíveis e reduções de capital não impactam o fluxo de caixa, mas podem custar o emprego de executivos do primeiro escalão.

 "As companhias tendem a atribuir baixa contábil sobre ativos intangíveis depois que o mercado já antecipou o risco. Mas isso pode ser positivo porque mostra que a administração tem uma abordagem realista e... mostra que eles podem ter uma estratégia futura", disse Hayn.

 Alguns investidores já desconsideram o valor de ativos intangíveis quando avaliam se compram ou vendem ações. Mas eles prefeririam que as companhias sejam mais transparentes para atentar a investidores menos atentos. Reuters  Por Anjuli Davies e Sophie Sassard e Sinead Cruise (Reportagem adicional de Chris Vellacott)
Fonte:jotnalacidade 29/01/2013

Energia eólica mais barata deve estimular aquisições

Companhias de energia eólica buscam compradores e empresas europeias expandem operações no país

Empresas de energia eólica devem precisar de mais escala para serem rentáveis após aceitarem vender energia nos menores preços já registrados

As aquisições de projetos de energia renovável vão ganhar fôlego depois de atingir o menor patamar em quatro anos. Companhias de energia eólica buscam compradores e empresas europeias expandem operações no País, segundo os principais assessores jurídicos e financeiros do setor.

 A Machado Meyer Sendacz & Opice Advogados, escritório que assessorou a maior parte dos acordos no ano passado, espera dobrar para 10 o número de transações em energia renovável nas quais deve participar em 2013, disse Ricardo de Lima Assaf, sócio que atua na área de infraestrutura.

 O Grupo BTG Pactual SA, principal assessor financeiro do mundo em acordos de energia renovável, também espera uma retomada porque grupos europeus estão se voltando ao Brasil após o corte de subsídios em seus mercados locais, disse Vittorio Perona, sócio responsável pela área de energia no banco de investimento.

 Empresas de energia eólica devem precisar de mais escala para serem rentáveis após aceitarem vender energia nos menores preços já registrados, em um leilão realizado em dezembro, disse Assaf.

 Isso pode ajudar a puxar as fusões e aquisições no setor, que recuaram 61 por cento, para US$ 1,1 bilhão no ano passado, menor montante desde 2008, segundo dados compilados pela Bloomberg New Energy Finance.

 “Estamos vendo mais negócios em execução por nós e por outras empresas do que nessa mesma época do ano passado”, disse Perona, do BTG, em entrevista por telefone de São Paulo. “O principal driver da atividade de M&A vai ser o vento.”

 A Enerfin Sociedad de Energia SA, a Renova Energia SA, a EGP-Serra Azul e a Bioenergy Geradora de Energia Ltda. apresentaram os menores preços no último leilão.

 A Bioenergia disse que não está à procura de um comprador. Enerfin, Renova e EGP-Serra Azul não responderam a e-mails e telefonemas com pedidos de comentários.Stephan Nielsen, da Bloomberg
Fonte: Exame 29/01/2013

Acionistas da Contax propõem incorporar controladora CTX Participações

A Contax Participações, maior empresa de call center com capital aberto do país, submeterá a uma assembleia geral de acionistas a proposta de incorporação de sua controladora CTX Participações, de acordo com comunicado ao mercado divulgado nesta segunda-feira, 28. A proposta de reestruturação societária foi formulada pelos fundos e carteiras de investimento representados pelas gestoras Credit Suisse Hedging-Griffo Asset Management, Credit Suisse Hedging-Griffo Serviços Internacionais e Skopos Investimentos, acionistas detentores de mais de 5% do capital social da Contax.

 A proposta de incorporação visa simplificar a estrutura societária da Contax, conferir maior liquidez e agregar valor às ações de emissão da companhia, além de dar maior incentivo à CTX Participações e a seus acionistas. A transação implicará que a Contax assuma a dívida líquida de R$ 74 milhões da empresa, além da concessão de um prêmio de 25% para as ações ordinárias detidas pela CTX, de forma que seus acionistas passem a deter, direta ou indiretamente, 38,3% do total de ações de emissão da Contax, em substituição aos 34% do capital que ela detém atualmente.

 Além da incorporação, os acionistas sugeriram a migração da Contax para o segmento especial de listagem nível 2 da BM&FBovespa, e a instituição de um programa de emissão de certificados de depósito de ações para a formação de “units” de ações ordinárias e preferenciais de emissão da companhia.

 Por fim, os acionistas sugerem que seja adotado mecanismo que assegure que eventual migração para o segmento especial de listagem do Novo Mercado da BM&FBovespa se dê de forma paritária sem pagamento de qualquer prêmio a acionistas, independentemente de espécie, classe de suas ações ou condição do acionista.

 O Bradesco classifica a transação como "um passo notável para o aumento da governança corporativa da Contax, para alinhar os interesses dos acionistas controladores e minoritários, e um passo muito avançado para uma empresa que se desloca para o novo Mercado".
Fonte: tiinside 28/01/2013

Philips vende unidade de áudio e vídeo

Companhia holandesa chegou fechou acordo com a japonesa Funai Electric de € 150 milhões

 A Philips Electronics chegou a um acordo para vender o negócio de áudio e vídeo à japonesa Funai Electric por 150 milhões de euros (202 milhões de dólares) para se focar nos segmentos mais rentáveis de eletrodomésticos, saúde e iluminação.

 A venda marca a saída da Philips de uma de suas operações mais tradicionais. A companhia já havia separado a problemática unidade de televisão ao firmar uma joint venture com a TPV, de Hong Kong, no início de 2012.

 O grupo holandês vem lutando há anos para concorrer com fabricantes asiáticas de eletrônicos de baixo custo.

 Também nesta terça-feira, a Philips apresentou prejuízo líquido de 355 milhões de euros no quarto trimestre, atribuído a provisões já sinalizadas e encargos.

 A empresa alertou em dezembro que assumiria provisões de 509 milhões de euros para cobrir uma multa aplicada pela União Europeia por prática de cartel no negócio de televisores.

 A companhia também antecipou que os encargos de reestruturação aumentariam para 380 milhões de euros, contra previsão anterior de 300 milhões, pela integração de algumas operações.

 O lucro antes de juros, impostos e amortização (Ebita), por sua vez, somou 875 milhões de euros, com vendas de 7,161 bilhões de euros.

 Analistas consultados pela Reuters previam Ebita de 847 milhões de euros, prejuízo líquido de 308 milhões e vendas de 7,161 bilhões. Reuters
Fonte: exame 29/01/2013

Dinsmore Associates e Compass International realizam fusão das operações

Dinsmore Associates e Compass International iniciam 2013 com a fusão das empresas.

A Dinsmore Associates e a Compass International realizaram a fusão das operações na última quarta-feira (9/1). A fusão tem como objetivo a ampliação da oferta de soluções para o mercado e o posicionamento da nova empresa como uma das maiores do Brasil, com foco em soluções para gestão de projetos, processos, treinamento e desenvolvimento.

A união das duas marcas líderes do mercado de gestão empresarial deverá triplicar o faturamento em até um ano. A previsão é de que as operações das duas empresas estejam totalmente integradas em março de 2013.

 Atualmente, cerca de 80% da carteira de clientes da Dinsmore e Compass é composto pelas 500 maiores empresas e grupos econômicos do país, dentre elas Petrobras, Vale, Natura, Claro, MMX, Souza Cruz, Consórcio de Belo Monte, entre outras.

 Juntas, as duas empresas somam mais de 40 anos de experiência internacional em: Consultoria em Gerenciamento de Projetos e Processos, Treinamento e Desenvolvimento, Implantação de Tecnologia e Alocação de profissionais especializados em gestão de projetos. Durante este período, ambas as empresas foram reconhecidas por sua preocupação em oferecer serviços inovadores no mercado: A Dinsmore Associates foi a responsável por trazer para o Brasil as pouco conhecidas técnicas de gerenciamento de projetos, bem como o conceito de Treinamento Experiencial ao Ar Livre (Teal®). Por sua vez, a Compass desenvolveu uma metodologia exclusiva de Avaliação de Riscos para grandes projetos. Agora unidas, as duas empresas pretendem reforçar sua estratégia de inovação.
 Fonte: Dinsmore Associates 09/01/2013

Depois de apenas 3 IPOs em 2012, Brasil fica mais hospitaleiro a investimentos

No começo de 2012, a Bovespa previa que entre 40 e 45 companhias realizariam ofertas públicas iniciais (IPOs, na sigla em inglês) para listar suas ações naquele ano. Somente três o fizeram.

"Poucas transações ocorreram e poucas deram certo", disse Fábio Nazari, diretor de mercados de capital "equity" (participação em empresas) do banco BTG Pactual. Segundo ele, os emissores encontraram "condições muito difíceis".

Parte do desempenho morno pode ser atribuída a investidores nervosos sobre a economia global, mas muito também teve a ver com as políticas governamentais do Brasil.

No ano passado, o país mudou os regulamentos e pressionou pela redução dos preços ao consumidor em vários setores, incluindo bancos de varejo e distribuidoras de eletricidade. Essas medidas poderão ter êxito para reduzir os custos ao consumidor, mas os investidores queixam-se das previsões reduzidas de lucros e acusam o governo de mudar as regras no meio do jogo.

O governo também usou impostos e regulamentos para enfraquecer a moeda no primeiro semestre de 2012. O valor do real caiu mais de 18% entre 1° de março e 1° de junho, aumentando a incerteza entre os investidores estrangeiros.

O Ibovespa (principal índice de ações da Bolsa brasileira) subiu 7,4% em 2012 --um retorno saudável, mas aquém dos ganhos anuais de dois dígitos que tinha há alguns anos.

Para 2013, as agências do governo e o setor privado planejam incentivar as start-ups e as indústrias de crescimento a aumentar o financiamento por mercados públicos. Analistas dizem que as mudanças mais perturbadoras já ocorreram, de modo que as companhias encontrarão um clima mais hospitaleiro para a oferta de ações.

O Brasil tem apenas 365 companhias negociadas em Bolsa, e elas não refletem plenamente a força e a diversidade da economia --a sétima maior do mundo. Produtores de matérias-primas dominam o principal índice de ações, apesar de as indústrias que atendem à crescente classe média brasileira estarem crescendo mais depressa.

Para Nazari, pelo menos 30 companhias estão prontas para entrar no pregão daqui a 12 ou 18 meses.

O Banco do Brasil, conglomerado bancário controlado pelo governo federal, anunciou que pretende se desdobrar suas operações de seguros em uma nova empresa, a BB Seguridade, que realizaria uma IPO no primeiro semestre deste ano. O negócio poderá levantar R$ 5 bilhões.

A primeira oferta pública inicial de ações moderna do Brasil ocorreu em 2002. Facundo Vazquez, diretor de mercados de capital "equity" na América Latina do Bank of America Merrill Lynch, disse que investidores institucionais estrangeiros preferem negócios maiores porque são mais fáceis de negociar, enquanto os investidores avessos a riscos ficam mais confortáveis aplicando o dinheiro em grandes companhias que dominam seus setores.

Para o diretor do BTG Pactual, ofertas maiores atraem maior interesse. "Neste momento, é mais fácil fazer um negócio de US$ 2 bilhões do que um de US$ 200 milhões." DAN HORCH DO "NEW YORK TIMES"
Fonte: bol.uol 28/01/2013

Indofood compra participação de fundos na CMAA

A Indofood, uma das maiores produtoras de alimentos da Indonésia, fechou a compra de metade da Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações (CMAA). A empresa pagará R$ 143,4 milhões pela participação detida pelas gestoras Vinci Partners, formada por ex-sócios do Banco Pactual, e pela americana Zam Ventures.

 O empresário José Francisco de Fátima Santos, fundador da CMAA e dono da JF Citrus, permanece na companhia com metade do capital. Ele fará um aporte de recursos, por um valor não revelado, para ampliar a participação na empresa, que antes da venda era de pouco mais de 30%.

A CMAA é dona da usina Vale do Tijuco, localizada em Uberaba e que começou a operar em 2010. Detém ainda outros dois projetos pré-operacionais de usinas de etanol no Triângulo Mineiro. De abril a setembro de 2012, a empresa registrou faturamento consolidado de R$ 141,4 milhões, o que representa um aumento de 20% em relação ao mesmo período do ano anterior. Apesar da receita maior, a companhia apresentou um prejuízo de R$ 36 milhões, ante um resultado negativo de R$ 13,2 milhões no período correspondente à safra de 2011.

A Vinci entrou no capital da CMAA em 2007. Dois anos depois, a Zam Ventures adquiriu um terço da empresa, por R$ 48,7 milhões. Depois de uma série de aportes de capital, a Vinci chegou a planejar a incorporação da companhia pela LG Agronegócios e Participações. A holding, que reuniria também ativos da Los Grobo e da Sollus, abriria o capital na BM&FBovespa no segundo semestre de 2011. A operação, porém, foi cancelada em razão do agravamento da crise europeia.

O processo de negociação para a venda da participação na companhia para a Indofood levou por volta de seis meses, conforme apurou o Valor. Para uma fonte do setor, o momento para a empresa indonésia entrar no mercado brasileiro foi "excelente". Estima-se que existam hoje por volta de 40 usinas à venda no país, enquanto a demanda pelos ativos tem sido relativamente baixa.

O projeto da CMAA foi idealizado em 2006, no boom do etanol, e seus sócios previam na época investimentos de cerca de R$ 1 bilhão para erguer a partir do zero três usinas de etanol com capacidade conjunta para processar 9,6 milhões de toneladas de cana. Mas, desde então, apenas uma unidade foi construída. Em setembro passado, a dívida líquida da CMAA era de R$ 513,448 milhões.

A unidade Vale do Tijuco, localizada no Triângulo Mineiro e a única em operação, tem capacidade para processar 3 milhões de toneladas de cana por safra e está sendo ampliada para moer 3,8 milhões de toneladas. A usina também cogera energia a partir do bagaço de cana e está em fase de implantação de uma fábrica de açúcar.

Com faturamento de mais de US$ 1,3 bilhão, a Indofood Agri tem sede em Jacarta, capital da Indonésia, e é um dos maiores conglomerados asiáticos em agronegócio, com cultivo e processamento de óleo de palma, cana-de-açúcar e sementes. Na área industrial, fabrica óleo de cozinha e margarina. A Indofood controla ainda uma das maiores refinarias de açúcar da Indonésia, país que deve tornar-se em 2013 o maior importador de açúcar do mundo, com 3,3 milhões de toneladas. Valor Econômico
Fonte: brasilagro 29/01/2013

Burson-Marsteller vai às compras no Brasil

Segundo Ramiro Prudencio, CEO para a América Latina da agência de RP, foco está em especialidades que a empresa ainda não atende

 A agência de relações públicas Burson-Marsteller está de olho em aquisições no Brasil. Quinta maior empresa do setor no mundo, com faturamento de US$ 467 milhões em 2011, a empresa determinou a seu escritório brasileiro a necessidade de partir para as compras no País, como forma de ajudar na expansão global da companhia.

 Há 36 anos no mercado brasileiro, a Burson sempre cresceu organicamente, ao contrário de concorrentes como a Weber Shandwick, que comprou a S2, e a MSL que adquiriu a Andreoli. Mas, agora, a ordem é outra: “Mesmo com crescimento atual na faixa de 20% ao ano no País, há uma determinação global para analisar possíveis aquisições”, diz Ramiro Prudencio, norte-americano com português fluente que responde pela liderança executiva da Burson na América Latina. No Brasil, o presidente é Francisco Carvalho.

 “A prioridade é ter uma segunda marca de RP com vida própria, porque nossa carteira está saturada em alguns segmentos. Outro foco são áreas de especialidades que ainda não temos. Além disso, visamos escritórios em Estados onde ainda não atuamos, já que temos operações em São Paulo, Brasília e Rio de Janeiro”, revela.

 O movimento de aquisições da Burson tem a ver com as circunstâncias do mercado de RP no Brasil. Prudencio acredita que o setor de Relações Públicas irá se concentrar de maneira mais intensa nos próximos anos. “Apesar de ser a sexta economia do mundo, o Brasil tem poucas redes globais de RP atuando no País. Há um grande interesse de multinacionais em entrar no mercado local, onde a liderança é das agências 100% brasileiras. É um movimento oposto ao da publicidade, cujas principais agências são multinacionais. A rigor, vivemos em RP algo que a publicidade viveu há 20 anos, quando havia poucas multis”, compara.  FELIPE TURLÃO
Fonte: meioemensagem 29/01/2013

28 janeiro 2013

Totvs investirá até R$ 3,2 milhões na uMov.me

A uMov.me é fornecedora de plataforma tecnológica de mobilidade corporativa na nuvem

 A operação prevê o compromisso de investimentos futuros em participações adicionais na uMov.me até 2017.

 A Totvs informou nesta segunda-feira (28/1) que investirá até R$ 3,2 milhões na uMov.me, o que resultará em uma participação minoritária de 20%.

 A operação, que foi realizada através da subsidiária Totvs Ventures Participações, holding de investimentos em start-ups, prevê o compromisso de investimentos futuros em participações adicionais na uMov.me até 2017, com base em seu desempenho futuro.

 A uMov.me é fornecedora de plataforma tecnológica de mobilidade corporativa na nuvem, na modalidade software como serviço, a qual permite prover soluções para empresas de diferentes portes e segmentos de atuação, com suporte a múltiplas plataformas de smartphones e tablets, facilitando a automação de processos de campo e sua integração aos sistemas de gestão.

 Ao adquirir participação minoritária no capital da uMov.me, a Totvs Ventures possibilitará a aceleração dessa start-up, tendo a Totvs como parceira, usuária e distribuidora da tecnologia móvel. 

Segundo comunicado da empresa, a transação está condicionada a condições suspensivas ajustadas no contrato de investimento, e será submetida ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). 

Assim, o fechamento da transação está sujeito à aprovação das autoridades concorrenciais. Micheli Rueda
Fonte:  brasileconomico 28/01/2013

AT&T compra frequências da Verizon Wireless por US$ 1,9 bi

Número 2 nos EUA quer expandir cobertura.

 A segunda maior operadora de telefonia dos EUA, a AT&T, anunciou na sexta-feira (25) dois acordos que buscam expandir sua área de cobertura no País. No primeiro, pretende pagar US$ 1,9 bilhão em dinheiro por radiofrequências de telefonia móvel da Verizon Wireless. O acordo inclui a cessão de espectro em cinco mercados, o que também expande a área de atuação da Verizon Wireless. 

Segundo a AT&T, as licenças adquiridas cobrem em 700 MHz uma população de 42 milhões de pessoas nos EUA. A empresa espera fechar negócio – que ainda depende de aprovação regulatória – na segunda metade de 2013.

 No segundo acordo, anunciado alguns dias atrás, a AT&T pagará U$ 780 milhões em dinheiro pela Alltel, negócio de redes sem fio da Atlantic Tele-Network, cujo espectro alcança mais 585 mil consumidores. * com agências internacionais
Fonte: ipnews 28/01/2013

Diageo pagará US$ 36 milhões por 50% de cervejaria sul-africana

A Diageo, gigante de bebidas do Reino Unido, comprará por US$ 36 milhões uma fatia de 50% na controladora da fabricante de cerveja de sorgo sul-africana United National Breweries.

 A metade remanescente na empresa de bebidas será adquirida por uma companhia afiliada ao empresário Vijay Mallya, fundador da Kingfisher Airlines, dono da equipe Force India de Formula 1 e presidente do conselho da United National Breweries. O valor a ser pago por esta fatia não foi informado.

 A joint venture formada em novembro pelo executivo com a Diageo teve como propósito a adquirir o total da cervejaria.

 O negócio aguarda a autorização de órgãos de controle da concorrência na África do Sul. A expectativa é que a transação seja concluída no primeiro semestre.

 A Diageo apresenta seus resultados do quarto trimestre na próxima quinta-feira.
Fonte:UOL 28/01/2013

Padtec terá aporte de R$ 167 milhões

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) liberou um aporte de R$ 138,9 milhões à Padtec, fabricante nacional de equipamentos para redes óticas.

 A maior parte deste dinheiro, R$ 110 milhões, será destinada a um aumento de capital na companhia e virá do BNDESPAR. Os R$ 28,9 milhões restantes virão do BNDES e são destinados a programas de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D).

 O grupo também receberá um aumento de capital da Ideiasnet, fundo de investimentos que tem participação na empresa e de outros acionistas. Desta maneira, com a subscrição de ações do fundo, a capitação total do grupo será de R$ 167 milhões.

 Assim, o BNDESPAR passa a integrar o capital da Padtec e terá aproximadamente 20% de participação na empresa, juntando-se aos demais sócios: Ideaisnet, grupo de executivos da Padtec e CPqD.

 Novo negócio
 Paralelamente à negociação com o banco estatal, a Padtec coloca no mercado a PSG Telecom, empresa voltada para serviços profissionais em redes de comunicações óticas.

 Segundo a companhia, o portfólio da PSG Telecom será voltado a suprir a demanda das operadoras por serviços profissionais em redes de banda larga. A ideia é que a PSG atue tanto na área de entroncamento como acesso, que fazem uso da tecnologia de comunicações óticas.
Fonte: tiinside 28/01/2013

Lenovo avalia compra da dona do BlackBerry

A fabricante de computadores chinesa Lenovo avalia possíveis aquisições e alianças estratégicas com empresas de tecnologia, incluindo um negócio com a fabricante do BlackBerry, a Research In Motion (RIM), para incrementar suas operações na área de celulares.

 "Estamos examinando todas as oportunidades - a RIM e muitas outras", disse o diretor financeiro Wong Wai Ming, durante entrevista em Davos, onde se realiza o Fórum Econômico Mundial. "Não hesitaremos quando surgir a oportunidade certa que possa nos beneficiar."

 A RIM começou a fazer um exame das suas opções estratégicas no ano passado, depois de perder uma fatia de mercado para celulares como o iPhone, da Apple, e o Galaxy, da Samsung, o que deu origem a especulações de que poderia ser alvo de uma oferta. A Lenovo (que recentemente comprou a CCE, no Brasil) vem analisando a possibilidade de novas aquisições para acrescentar produtos ao seu portfólio, uma vez que a concorrência dos tablets vem impedindo o aumento da lucratividade. "

A longo prazo, estamos num mercado de PCs em declínio", afirmou Jean-Louis Lafayeedney, analista da JI Asia, em Hong Kong. Mas segundo ele, a Lenovo "pode alavancar sua posição na área dos PCs para desenvolver atividades ligadas a internet para celulares".

 A empresa tem uma equipe trabalhando em possíveis aquisições, disse Wong. A Lenovo tem mantido conversações com a RIM e seus banqueiros sobre várias combinações ou parcerias estratégicas, disse. Mas não quis comentar quando a empresa faria uma proposta para a RIM.

 Wong disse que vai analisar com cuidado as avaliações feitas sobre todos os acordos potenciais e observou que o valor da ação da RIM recentemente saltou para dois dígitos. As ações da companhia canadense aumentaram 46% este ano, para US$ 17,29, impulsionadas pelo otimismo com o novo BlackBerry 10, que ainda não foi lançado.

 A RIM não fez comentários sobre uma possível proposta da Lenovo. "Não temos nenhuma informação sobre nosso exame estratégico no momento", disse Nick Manning, porta-voz da empresa canadense. A compra da RIM exigiria aprovação dos órgãos reguladores dos EUA e Canadá, por causa do porte da transação e pelo fato de que a empresa opera redes de celulares de agências governamentais.

 O ministro da Indústria do Canadá, Christian Paradis, informou esta semana que gostaria que a RIM crescesse "organicamente". O governo canadense examina automaticamente todas as aquisições por estrangeiros de companhias com ativos acima de US$ 344 milhões para determinar se as transações oferecem benefício para o país. Por  BLOOMBERG NEWS   Tradução de TEREZINHA MARTINO Fonte:estadao 25/01/2013

Cresce número de fusões na região Nordeste

A região Nordeste do país é a que tem ganhado mais espaço nos últimos três anos nos negócios de fusões e aquisições de empresas, segundo levantamento da consultoria PwC Brasil.

 Das transações fechadas em 2010, 5,26% foram nessa região. No ano passado, elas chegaram a 8,31%.

"O Nordeste é uma região que tinha um deficit. Existia uma carência por produtos e infraestruturas, e agora as empresas estão percebendo", afirma o sócio da empresa Alexandre Pierantoni.

 "Os planos do governo de distribuição de renda também fizeram com que a demanda por serviços e produtos aumentassem, o que impacta nas empresas."

 Acompanhando o aquecimento do varejo, as fusões e aquisições desse setor foram as que mais cresceram no ano passado. Enquanto em 2011, foram 52 transações, em 2012, foram 77 -alta de 48%. 

"Toda a economia está se estruturando e o varejo é a ponta do consumo. Ainda não há grande concentração no setor. Os grupos locais podem se transformar em regionais, e esses, em nacionais."

O setor de TI, que costuma liderar o volume de negociações, expandiu-se em 21,5%. Ao todo, ocorreram 96 transações na área (13% do total).

 Outro destaque nas fusões e aquisições dos últimos anos são os private equity, que participaram de 37,5% das operações do país -a média global é de 25%. Em 2007, esse tipo de investidor atuou em 108 transações. Três anos depois, ele apareceu em 331. No ano passado, esteve em 289 - retração de 12,68%.

 "Não é uma queda significativa. É mais estatística", diz. Segundo o sócio da consultoria, a participação dos private equity em grande parte das operações é decorrente do grande volume de empresas que ainda necessitam de capital, já que a economia brasileira ainda não está amadurecida como nos países desenvolvidos.

 Outro fator é que, no Brasil, os private equity não se utilizam dívidas para fazer fusões e aquisições, como ocorre no exterior. Maria Cristina Frias
Fonte: Folha de Sao Paulo 28/01/2013

FUSÕES E AQUISIÇÕES - DESTAQUES DA SEMANA DE 21 a 27/jan/13

Durante a semana de 21 a 27/jan/2013, foram anunciadas com destaque pela imprensa 15 operações de Fusões e Aquisições, envolvendo direta ou indiretamente empresas brasileiras de 12 setores.

 ANÁLISE DA SEMANA 

 Principais constatações

Doze setores realizaram 15 operações nesta semana. Sendo os setores de LOJAS DE VAREJO, TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO(TI) E VESTUÁRIO E CALÇADOS foram os que mais se destacaram com 40% do total das transações.

 NEGÓCIOS DA SEMANA 

 "Market Movers" - Brasil. 

Marcopolo compra 20% de fabricante canadense de ônibus. A fabricante de carrocerias para ônibus Marcopolo, com sede em Caxias do Sul, comprou 20% do capital da New Flyer, do Canadá. A New Flyer produz ônibus urbanos em uma fábrica no Canadá e duas nos Estados Unidos.
 Totvs adquire PC Sistemas por R$ 95 milhões. A Totvs adquiriu 100% do capital social da W&D Participações, detentora da PC Sistemas. A empresa, que desenvolve soluções de gestão empresarial para os segmentos de distribuição, atacado e varejo, faturou R$ 52 milhões em 2012.
Malwee anuncia a compra da Puket a funcionários. A confecção Malwee, de Jaraguá do Sul (SC), anunciou compra da Puket, rede de moda íntima com cerca de 100 lojas no país. Com marcas voltadas a públicos de diferentes idades e estilos como Malwee, Zig Zig Zaa, Malwee Liberta, Carinhoso e Enfim.

 "Market Movers” - Exterior 

 AT&T compra empresa por US$ 780 milhões para ter mais espectro nos EUAA operadora norte-americana AT&T  está investindo mais de US$ 780 milhões  para adquirir a Altel, braço de operações wireless da Atlantic Tele-Network.
Adsmovil e Redmas anunciam fusão e abertura de escritório em São Paulo Duas grandes adnetwork móveis anunciaram a sua fusão: a colombiana Adsmovil e a Redmas, do grupo venezuelano Cisneros. Juntas elas somam mais de 4 bilhões de impressões por mês em dispositivos móveis.
Freelancer.com anuncia aquisição da vWorker O Freelancer.com, maior plataforma de outsourcing e crowdsourcing do mundo, conclui sua consolidação ao anunciar a compra da vWorker, quarta maior companhia do mundo no segmento, com 2,5 milhões de usuários globais, tendo movimentado US$ 139 milhões e 1.3 milhão de projetos publicados. 21/01/2013

RELAÇÃO DAS TRANSAÇÕES 

 01 - BTG Pactual e Deep Sea formam joint venture para operar navios de apoio no Brasil O banco BTG Pactual e a Deep Sea Supply decidiram se unir e criar uma joint venture no Brasil.A nova empresa irá controlar e operar navios de apoio à plataforma (PSV), além de embarcações AHTS, especializadas em manuseio de âncoras, reboque e suprimento a unidades offshore. Cada uma terá direito a 50% de participação na associação, que vai operar, a princípio, 15 instalações. 18/01/2013 
 02 - Embraer anuncia acordo para joint venture com AgustaWestland. A Embraer assinou memorando de entendimentos com a AgustaWestland, empresa controlada pela italiana Finmeccanica, com o objetivo de criar uma joint venture no Brasil. O acordo, segundo o comunicado, pode levar à produção dos helicópteros AgustaWestland no país, direcionados tanto para o mercado comercial quanto militar no Brasil e na América Latina. Há grande potencial de mercado para helicópteros bimotores, de capacidade média, para atender sobretudo as demandas apresentadas pelo mercado de óleo e gás. 21/01/2013 
 03 - Tarpon reduz participação na Direcional Engenharia. A gestora de recursos Tarpon anunciou que os fundos e carteiras sob sua administração detêm 7,7 milhões de ações da Direcional Engenharia, o que representa 4,96% do capital social da construtora. O número de ações representa uma redução de 5,02% em relação à última divulgação realizada pela Tarpon.21/01/13 
 04 BNDES irá aportar R$ 600 milhões na GraalBio. O BNDESPar terá participação de 15% no capital total da GraalBio. A empresa atua no mercado de etanol de segunda geração, chamado química verde. O aporte dos recursos ocorrerá de maneira gradual, em linha com a execução do plano de negócios, e em conjunto com o acionista controlador. A GraalBio está construindo em Alagoas a primeira planta de etanol celulósico no Hemisfério Sul, com início de operações prevista para 2014. 21/01/2013 
 05 - Site que tenta ser "Decolar.com dos seguros" fecha 1º ano com 4 mil clientes. Com aporte de R$ 50 milhões, Sossego traz modelo que faz 55% das vendas na Inglaterra. O Sossego, um site no qual o usuário pode comparar preços e comprar seguros, termina o primeiro ano de operação com 4 mil clientes. Lançado em janeiro passado, o portal tem maior foco em seguro de carros e oferece serviços de seguradoras. O site contou com investimentos totais de US$ 25 milhões ao longo do ano passado, aportados pelos controladores. Tem mais R$ 10 milhões aprovados para investir ao longo de 2013, quando planeja chegar a 100 funcionários e 20 mil clientes na categoria de seguros para automóveis. 21/01/2013
 06 - Malwee anuncia a compra da Puket a funcionários. A confecção Malwee, de Jaraguá do Sul (SC), acaba de anunciar para os seus funcionários a compra da Puket, rede de moda íntima com cerca de 100 lojas no país. Grupo Dobrevê atua nas áreas de confecção de vestuário, geração de energia e logística. Com marcas de destaque no mercado de vestuário, voltadas a públicos de diferentes idades e estilos como Malwee, Zig Zig Zaa, Malwee Liberta, Carinhoso e Enfim, o grupo pretende agora se associar à Puket. . O grupo Malwee teve faturamento estimado em 1 bilhão de reais em 2012. 22/01/2013 
 07 - Malwee anunciou a compra da marca Scene, em novembro do ano passado. É mais um passo que a Malwee, empresa que tem mais de 100 anos, dá em direção ao varejo – ano passado eles abriram 40 lojas em shoppings e, em novembro, a companhia anunciou a compra da marca Scene. A última aquisição havia sido a da marca Carinhoso, em 1996.22/01/2013 
 08 - Imaginarium e Squadra firmam parceria. A Squadra Investimentos firmou acordo com a rede de lojas de presentes Imaginarium, e atuará como sócia investidora no atual projeto de crescimento e fortalecimento da marca. A empresa buscava a adição de um sócio que entendesse a proposta de valor da companhia e a ajudasse na sua trajetória de crescimento, baseada na criação contínua de produtos e no sistema de franquias. A Squadra, gestora de recursos independente, administra mais de R$ 4 bilhões em participações em empresas abertas brasileiras. 22/01/2013 
 09 - BHG compra fatia remanescente na Camocim Empreendimentos. A Brazil Hospitality Group (BHG) adquiriu da empresa Vitória Régia a participação dos 33% remanescentes na sociedade Camocim Empreendimentos Turísticos e Imobiliários pelo valor de R$ 8,866 milhões. A companhia reiterou seu compromisso e estratégia voltados "integralmente" para hotelaria em centros urbanos e turismo de negócio, e que tal aquisição somente se fez necessária em função de cumprimento de previsão contratual. 23/01/2013  
 10 - Marcopolo compra 20% de fabricante canadense de ônibus. A fabricante de carrocerias para ônibus Marcopolo, com sede em Caxias do Sul, comprou 20% do capital da New Flyer, do Canadá. O valor da operação é 116,4 milhões dólares canadenses, quantia que equivale a R$ 240 milhões. A New Flyer produz ônibus urbanos em uma fábrica no Canadá e duas nos Estados Unidos. A compra será feita em duas etapas. A companhia tem ações negociadas na bolsa de valores de Toronto. 23/01/2013 
 11 - Fusão cria agência digital focada no interior. A união de duas agências digitais com atuação focada no interior, Digitale e XY2, deu origem à DigitaleXY2, que nasce com escritórios em Campinas, Ribeirão Preto e São Paulo.Em sua carteira, a agência tem a CPFL Energia, o laboratório Astra Zeneca, Instituto Ethos e a rede de restaurantes Outback. 23/01/2013 
 12 - Aliansce eleva participação no shopping Iguatemi de Salvador. A Aliansce Shopping Centers (ALSC3) informou a aquisição de 22,36% no Condomínio Naciguat, que integra o Shopping Iguatemi Salvador. Com a aprovação desta transação, a companhia passa a deter 72,75% de participação no empreendimento. Os valores do negócio não foram divulgados pela empresa. 24/01/2013 
 13 - Totvs adquire PC Sistemas por R$ 95 milhões. A Totvs adquiriu 100% do capital social da W&D Participações, detentora da PC Sistemas. A empresa, que desenvolve soluções de gestão empresarial para os segmentos de distribuição, atacado e varejo, faturou R$ 52 milhões no ano passado, atendendo mais de 1,5 mil clientes em todo o Brasil. O valor da transação poderá alcançar R$ 95 milhões. O investimento da Totvs na aquisição da PC Sistemas contemplará pagamentos fixos e variáveis vinculados a indicadores financeiros, como o alcance de metas de receita líquida e margem Ebitda para o ano de 2013. 24/01/2013  
 14 - Group 1 Automotive compra brasileira UAB Motors. O quarto maior grupo de concessionárias dos Estados Unidos, o Group 1 Automotive, anunciou que chegou a acordo para comprar 100% da varejista brasileira UAB Motors Participações por US$ 47 milhões em dinheiro e 1,45 milhão de ações de própria emissão, atingindo US$ 145,6 milhões. O negócio, que deve ser concluído no dia 28 de fevereiro, engloba 18 concessionárias e depende aprovações da Toyota, Nissan, BMW, Renault, Peugeot, Land Rover. As lojas devem gerar quase US$ 650 milhões em receitas anuais. 25/01/2013 
 15 - Seguradora japonesa adquire controle acionário da Marítima Seguros. A Sompo Japan Insurance, através de sua subsidiária no Brasil, Yasuda Seguros, firmou acordo para aquisição do controle acionário da Marítima Seguros. Atualmente, a Sompo Japan Insurance detém 50% das ações ordinárias da Marítima Seguros e, juntamente com a Família Vidigal, vem realizando a gestão compartilhada da empresa. Com a aquisição de parte das ações da Família Vidigal, a Sompo Japan Insurance, por intermédio da Yasuda Seguros, aumentará sua participação,assumindo o controle acionário da Marítima Seguros. Para tanto, está previsto um valor de aquisição de R$ 200 milhões.25/01/2013 

 RELATÓRIOS 
DESTAQUES DA SEMANA SEGUINTE >>> 28/jan/13 a 03/fev/13 >>>;

DESTAQUES DA SEMANA ANTERIOR >>>14 a 20/jan/13 >>>; 

FUSÕES E AQUISIÇÕES: 813 TRANSAÇÕES REALIZADAS EM 2012 

TI - RADAR de Fusões e Aquisições em 2012

 M&A - QUEM, O QUÊ, QUANDO, QUANTO, COMO e POR QUÊ 

 A pesquisa FUSÕES E AQUISIÇÕES - DESTAQUES DA SEMANA tem o propósito de captar o “clima” do mercado das operações de Fusões e Aquisições bem como sinalizar suas principais tendências. Trata-se da consolidação das informações semanais coletadas pelo blog FUSOESAQUISICOES.BLOGSPOT visando tornar mais acessíveis e conhecidos os negócios de fusão, aquisição e venda realizados entre empresas com atuação no Brasil. Os dados estão limitados às informações noticiadas pela imprensa e, sempre que possível, serão mencionados os nomes dos compradores – investidor estratégico ou fundos de private equity - dos vendedores, a tese de investimento e principais “value drivers”, o valor da transação, forma de pagamento, múltiplos praticados (Valor da Empresa/EBITDA, Valor da Empresa/Receita) etc. Muitas vezes a notícia não é precisa a respeito dos valores/forma de pagamentos e respectivos múltiplos. É bem-vinda toda e qualquer contribuição para a exatidão e transparências das informações.