A Corpesca espera que a aquisição, que requer a aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), seja concluída no máximo até o fim de fevereiro de 2013
Uma subsidiária do setor pesqueiro do grupo chileno Copec disse nesta segunda-feira que fechou a compra de 60 por cento da produtora brasileira de concentrados e óleo de soja Selecta em uma operação avaliada em 60 milhões de dólares.
A Corpesca espera que a aquisição, que requer a aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), seja concluída no máximo até o fim de fevereiro de 2013.
A empresa brasileira se dedica à produção de soja, óleo de soja e derivados, com capacidade de produção de cerca de 600 mil toneladas anuais.
A Corpesca, uma das principais empresas pesqueiras no Chile, estimou que esta operação terá efeitos positivos em seus resultados financeiros, mas que no momento não é possível quantificar.
O grupo Copec também tem uma forte presença no negócio florestal, de produção de celulose, energético, combustíveis e financeiro.
Fonte: exame 31/12/2012
31 dezembro 2012
Iberdrola vende unidade francesa de energia renovável
A espanhola Iberdrola anunciou nesta segunda-feira a venda de seu negócio francês de energia renovável, por até 400 milhões de euros (US$ 528,7 milhões), a um grupo de investidores liderado pela General Electric (GE).
Pelo acordo, a empresa venderá 100% da Iberdrola Renovables France por 350 milhões de euros, mais um pagamento adicional de 50 milhões de euros se certas condições do acordo forem cumpridas.
A GE ficará com 40% da unidade francesa, assim como a MEAG, um gestor de ativos controlado pela Munich Re e ERGO. Os 20% restantes irão para a EDF Énergies Nouvelles.
O acordo não inclui ativos no exterior e um conjunto de parques eólicos em desenvolvimento, que serão transferidos para outra unidade da Iberdrola antes da conclusão do acordo.
A Iberdrola Renovables France controla 32 parques eólicos na França, com capacidade de geração de 321,4 megawatts, segundo comunicado da Iberdrola. As informações são da Dow Jones. Por SERGIO CALDAS
Fonte: estadao 31/12/2012
Pelo acordo, a empresa venderá 100% da Iberdrola Renovables France por 350 milhões de euros, mais um pagamento adicional de 50 milhões de euros se certas condições do acordo forem cumpridas.
A GE ficará com 40% da unidade francesa, assim como a MEAG, um gestor de ativos controlado pela Munich Re e ERGO. Os 20% restantes irão para a EDF Énergies Nouvelles.
O acordo não inclui ativos no exterior e um conjunto de parques eólicos em desenvolvimento, que serão transferidos para outra unidade da Iberdrola antes da conclusão do acordo.
A Iberdrola Renovables France controla 32 parques eólicos na França, com capacidade de geração de 321,4 megawatts, segundo comunicado da Iberdrola. As informações são da Dow Jones. Por SERGIO CALDAS
Fonte: estadao 31/12/2012
30 dezembro 2012
Consórcio compra Duff & Phelps por US$ 665,5 milhões
Um consórcio de fundos de investimento acertou a compra da Duff & Phelps Corp., uma empresa que trabalha com consultoria e operações de banco de investimento, por aproximadamente US$ 665,5 milhões. O consórcio é formado por empresas controladas ou fundos administrados por Carlyle Group, Stone Point Capital, Pictet & Cie e Edmond de Rothschild Group.
Segundo press release da Duff & Phelps, o valor da aquisição será de US$ 15,55 por ação, o que representa um prêmio de 19,2% sobre o preço de fechamento da ação da Duff & Phelps em 28 de dezembro. A transação deve ser concluída no primeiro semestre de 2013.
Segundo os termos do acordo, a Duff & Phelps pode buscar propostas superiores até 8 de fevereiro de 2013. Se a empresa desistir do acordo antes de 8 de março, há uma multa rescisória de US$ 6,65 milhões.
O conselho de administração da Duff & Phelps terá nove membros, sendo dois da diretoria, dois do Carlyle Group, dois da Stone Point Capital e três conselheiros independentes. Nenhum membro do consórcio poderá ter uma fatia maior do que 35% na empresa.
Fonte: estadao 30/12/2012
Segundo press release da Duff & Phelps, o valor da aquisição será de US$ 15,55 por ação, o que representa um prêmio de 19,2% sobre o preço de fechamento da ação da Duff & Phelps em 28 de dezembro. A transação deve ser concluída no primeiro semestre de 2013.
Segundo os termos do acordo, a Duff & Phelps pode buscar propostas superiores até 8 de fevereiro de 2013. Se a empresa desistir do acordo antes de 8 de março, há uma multa rescisória de US$ 6,65 milhões.
O conselho de administração da Duff & Phelps terá nove membros, sendo dois da diretoria, dois do Carlyle Group, dois da Stone Point Capital e três conselheiros independentes. Nenhum membro do consórcio poderá ter uma fatia maior do que 35% na empresa.
Fonte: estadao 30/12/2012
Consultoria lista 10 maiores negócios anunciados no Brasil em 2012
Participação de estrangeiros em aquisições subiu para 43% no ano.
Foram anunciadas no país ao menos 730 transações no período, diz PwC.
A participação de investidores estrangeiros em fusões e aquisições no Brasil cresceu de 37% em 2011 para 43% em 2012, aponta pesquisa da Price WaterhouseCoopers (PwC). Levantamento da consultoria mostra que no acumulado do ano, até o dia 15 de dezembro, foram anunciadas 730 transações envolvendo empresas com operações no país, o que deverá garantir a manutenção do patamar de negócios registrados em 2011, quando foram identificadas 751 fusões e aquisições. "
A participação do capital estrangeiro aumenta a cada ano, tanto para investidores estratégicos como os de private equity, e o crescimento em um ano de crise internacional só vem reforçar a atual atratividade do país" Alexandre Pierantoni, sócio da Pwc Brasil
“Dezembro é um mês em que tradicionalmente há uma corrida por fechamentos de negócios. Podemos até superar, mas devemos ficar no mesmo patamar do ano passado, o que é excelente dentro do contexto global e em um ano que tivemos eleições nos Estados Unidos, indefinição na Europa e desaceleração na China", avalia Alexandre Pierantoni, sócio da Pwc Brasil.
O recorde na série histórica do levantamento, iniciada em 2002, foi registrado em 2010, quando foram anunciadas 799 fusões e aquisições.
No mês de dezembro já foram anunciadas ao menos 20 transações, segundo a PwC. Entre elas, destacam-se a compra da divisão brasileira de fertilizantes da Bunge pela norueguesa Yara International por US$ 750 milhões e a venda de ativos da Biosev para a São Martinho por R$ 200 milhões.
"A participação do capital estrangeiro aumenta a cada ano, tanto de investidores estratégicos como os de private equity, e o crescimento em um ano de crise internacional só vem reforçar a atual atratividade do país", destaca Pierantoni.
Segundo a PwC, a maior participação de estrangeiros até então tinha sido registrada em 2010, quando 40% das transações anunciadas tiveram capital do exterior. Em 2009, a fatia foi de 36%. "Em 2008, no auge da crise, a participação do investidor estrangeiro foi de 27%. Ela vem crescendo e a tendência é de um equilíbrio cada vez maior", diz o especialista em fusões e aquisições.
A pedido do G1, a PwC listou as 10 maiores transações anunciadas neste ano até o início de dezembro envolvendo empresas com operações no Brasil. A classificação considerou apenas os negócios com valores divulgados publicamente.
A maior transação identificada pela PwC foi a compra do Grupo Modelo, maior cervejaria mexicana, pela belgo-brasileira AB Inbev, empresa da qual a Ambev faz parte, em um negócio de US$ 20,1 bilhões.
Confira abaixo os pricipais negócios anunciados no ano no Brasil:
Em segundo lugar, ficou o arremate da concessão do Aeroporto Internacional de Guarulhos pelo consórcio Invepar (composto pela Invepar Investimentos e Participações e Infraestrutura, com participação de 90%, e operadora sul-africana ACSA, com 10%), por R$ 16,213 bilhões, o equivalente a US$ 9,4 bilhões, com ágio de 373,5% sobre o valor mínimo estabelecido pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Os arremates dos aeroportos de Brasília e Campinas também entraram na lista, ficando na 6ª e 7ª posição, respectivamente.
O terceiro maior negócio do ano, segundo o levantamento, foi a compra da controladora da Amil pela americana UnitedHealth por R$ 6,49 bilhões.
Divisão por setores
Na divisão por setores, o segmento de tecnologia da informação (TI) liderou o volume de transações no ano, com 13% de participação nas fusões e aquisições. Em segundo lugar, ficou o varejo, com 9%, seguido pelo mercado de serviços auxiliares (8%), categoria que compreende serviços na área de finanças, consultoria, assessoria , serviços legais, marketing entre outros.
Na divisão por tipo de investimento, 58% das transações foram de caráter estratégico (aquisições relacionadas a aumento de produção ou incorporaçao) e 42% do tipo private equity (que costumam ter um período determinado de investimento visando uma venda futura).
Segundo Pierantoni, a participação de investidores de privaty equity no Brasil está num patamar acima da média mundial que gira em torno de 25%. "O mercado de capitais ainda é pouco desenvolvido no país. O Brasil ainda precisa muito desse recurso, que tem representado um papel importante para o crescimento das empresas".
Para 2013, a previsão da PwC é de manutenção do patamar de transações e de atratividade para investidores estrangeiros.
"A atratividade acontece em diversos setores. O Brasil ainda apresenta muitas oportunidades de crescimento e consolidação de empresas via aporte de capital e modernização de governança e gestão, principalmente nos setores relacionados a produtos de consumo e sua cadeia", diz Pierantoni. Por Darlan Alvarenga
Fonte: G1 Economia 29/12/2012
A participação de investidores estrangeiros em fusões e aquisições no Brasil cresceu de 37% em 2011 para 43% em 2012, aponta pesquisa da Price WaterhouseCoopers (PwC). Levantamento da consultoria mostra que no acumulado do ano, até o dia 15 de dezembro, foram anunciadas 730 transações envolvendo empresas com operações no país, o que deverá garantir a manutenção do patamar de negócios registrados em 2011, quando foram identificadas 751 fusões e aquisições. "
A participação do capital estrangeiro aumenta a cada ano, tanto para investidores estratégicos como os de private equity, e o crescimento em um ano de crise internacional só vem reforçar a atual atratividade do país" Alexandre Pierantoni, sócio da Pwc Brasil
“Dezembro é um mês em que tradicionalmente há uma corrida por fechamentos de negócios. Podemos até superar, mas devemos ficar no mesmo patamar do ano passado, o que é excelente dentro do contexto global e em um ano que tivemos eleições nos Estados Unidos, indefinição na Europa e desaceleração na China", avalia Alexandre Pierantoni, sócio da Pwc Brasil.
O recorde na série histórica do levantamento, iniciada em 2002, foi registrado em 2010, quando foram anunciadas 799 fusões e aquisições.
No mês de dezembro já foram anunciadas ao menos 20 transações, segundo a PwC. Entre elas, destacam-se a compra da divisão brasileira de fertilizantes da Bunge pela norueguesa Yara International por US$ 750 milhões e a venda de ativos da Biosev para a São Martinho por R$ 200 milhões.
"A participação do capital estrangeiro aumenta a cada ano, tanto de investidores estratégicos como os de private equity, e o crescimento em um ano de crise internacional só vem reforçar a atual atratividade do país", destaca Pierantoni.
Segundo a PwC, a maior participação de estrangeiros até então tinha sido registrada em 2010, quando 40% das transações anunciadas tiveram capital do exterior. Em 2009, a fatia foi de 36%. "Em 2008, no auge da crise, a participação do investidor estrangeiro foi de 27%. Ela vem crescendo e a tendência é de um equilíbrio cada vez maior", diz o especialista em fusões e aquisições.
A pedido do G1, a PwC listou as 10 maiores transações anunciadas neste ano até o início de dezembro envolvendo empresas com operações no Brasil. A classificação considerou apenas os negócios com valores divulgados publicamente.
A maior transação identificada pela PwC foi a compra do Grupo Modelo, maior cervejaria mexicana, pela belgo-brasileira AB Inbev, empresa da qual a Ambev faz parte, em um negócio de US$ 20,1 bilhões.
Confira abaixo os pricipais negócios anunciados no ano no Brasil:
Em segundo lugar, ficou o arremate da concessão do Aeroporto Internacional de Guarulhos pelo consórcio Invepar (composto pela Invepar Investimentos e Participações e Infraestrutura, com participação de 90%, e operadora sul-africana ACSA, com 10%), por R$ 16,213 bilhões, o equivalente a US$ 9,4 bilhões, com ágio de 373,5% sobre o valor mínimo estabelecido pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Os arremates dos aeroportos de Brasília e Campinas também entraram na lista, ficando na 6ª e 7ª posição, respectivamente.
O terceiro maior negócio do ano, segundo o levantamento, foi a compra da controladora da Amil pela americana UnitedHealth por R$ 6,49 bilhões.
Divisão por setores
Na divisão por setores, o segmento de tecnologia da informação (TI) liderou o volume de transações no ano, com 13% de participação nas fusões e aquisições. Em segundo lugar, ficou o varejo, com 9%, seguido pelo mercado de serviços auxiliares (8%), categoria que compreende serviços na área de finanças, consultoria, assessoria , serviços legais, marketing entre outros.
Na divisão por tipo de investimento, 58% das transações foram de caráter estratégico (aquisições relacionadas a aumento de produção ou incorporaçao) e 42% do tipo private equity (que costumam ter um período determinado de investimento visando uma venda futura).
Segundo Pierantoni, a participação de investidores de privaty equity no Brasil está num patamar acima da média mundial que gira em torno de 25%. "O mercado de capitais ainda é pouco desenvolvido no país. O Brasil ainda precisa muito desse recurso, que tem representado um papel importante para o crescimento das empresas".
Para 2013, a previsão da PwC é de manutenção do patamar de transações e de atratividade para investidores estrangeiros.
"A atratividade acontece em diversos setores. O Brasil ainda apresenta muitas oportunidades de crescimento e consolidação de empresas via aporte de capital e modernização de governança e gestão, principalmente nos setores relacionados a produtos de consumo e sua cadeia", diz Pierantoni. Por Darlan Alvarenga
Fonte: G1 Economia 29/12/2012
29 dezembro 2012
Oferta pública de ações exige nova mentalidade
Segundo o jornal Valor Econômico, as ofertas iniciais de ações (IPO, na sigla inglesa) poderão absorver pelo menos R$ 20 bilhões em captações em 2013.
O otimismo repousa na necessidade de algumas grandes empresas de reforçar seu capital e no baixo valor dos IPOs de 2012 (R$ 4,3 bilhões).
A baixa remuneração das outras aplicações financeiras do mercado é que está gerando uma grande oportunidade para que algumas empresas de porte possam fazer tal operação. Em todos os países a remuneração de papéis de grande liquidez é muito reduzida, mas no Brasil, além da memória das aplicações que se faziam nos tempos da grande inflação, é preciso reconhecer que a inflação atual é ainda elevada e torna perigosa uma comparação com outros países que têm uma inflação muito mais baixa do que a nossa e, especialmente, certeza de que não há ameaça de retomada das pressões inflacionárias no longo prazo. Neste contexto, no Brasil, qualquer operação com melhor remuneração é bem-vinda.
Acontece, porém, que a remuneração das ações cotadas na Bolsa de Valores paulista, neste ano que está terminando, ficou muito aquém do que se podia esperar e, na maioria dos casos, abaixo da inflação.
Assim, uma das condições para o lançamento de novos IPOs é uma reação das cotações em Bolsa e, talvez, uma redução do fator externo sobre nossas cotações.
As empresas que pretendam ir à Bolsa têm de ter dimensão suficiente para interessar os investidores que estejam dando preferência a emissões de um volume adequado de ações, e não apenas ao volume que ofereça vantagem somente aos grandes investidores.
Uma condição essencial do sucesso de uma emissão de ações é que a empresa que venha ao mercado bolsista possa oferecer dividendos regulares e significativos ou outras vantagens pecuniárias que comprovem que o emissor das ações trata seus investidores como sócios, e não apenas como fornecedores de dinheiro barato para proveito dos responsáveis pela empresa.
Muitas empresas de porte precisam reforçar seu capital e estão no "pipeline" como candidatas. Porém, se não estão decididas a tratar bem seus acionistas, é melhor que desistam de operações de oferta de ações. Deverão, em certas circunstâncias, estar preparadas para entrar no mercado bolsista a fim de impedir uma queda não justificada dos seus papéis, mas também para manter bem informados seus acionistas ao explicarem uma queda provisória.
Fonte: O Estado de São Paulo 29/12/2012
O otimismo repousa na necessidade de algumas grandes empresas de reforçar seu capital e no baixo valor dos IPOs de 2012 (R$ 4,3 bilhões).
A baixa remuneração das outras aplicações financeiras do mercado é que está gerando uma grande oportunidade para que algumas empresas de porte possam fazer tal operação. Em todos os países a remuneração de papéis de grande liquidez é muito reduzida, mas no Brasil, além da memória das aplicações que se faziam nos tempos da grande inflação, é preciso reconhecer que a inflação atual é ainda elevada e torna perigosa uma comparação com outros países que têm uma inflação muito mais baixa do que a nossa e, especialmente, certeza de que não há ameaça de retomada das pressões inflacionárias no longo prazo. Neste contexto, no Brasil, qualquer operação com melhor remuneração é bem-vinda.
Acontece, porém, que a remuneração das ações cotadas na Bolsa de Valores paulista, neste ano que está terminando, ficou muito aquém do que se podia esperar e, na maioria dos casos, abaixo da inflação.
Assim, uma das condições para o lançamento de novos IPOs é uma reação das cotações em Bolsa e, talvez, uma redução do fator externo sobre nossas cotações.
As empresas que pretendam ir à Bolsa têm de ter dimensão suficiente para interessar os investidores que estejam dando preferência a emissões de um volume adequado de ações, e não apenas ao volume que ofereça vantagem somente aos grandes investidores.
Uma condição essencial do sucesso de uma emissão de ações é que a empresa que venha ao mercado bolsista possa oferecer dividendos regulares e significativos ou outras vantagens pecuniárias que comprovem que o emissor das ações trata seus investidores como sócios, e não apenas como fornecedores de dinheiro barato para proveito dos responsáveis pela empresa.
Muitas empresas de porte precisam reforçar seu capital e estão no "pipeline" como candidatas. Porém, se não estão decididas a tratar bem seus acionistas, é melhor que desistam de operações de oferta de ações. Deverão, em certas circunstâncias, estar preparadas para entrar no mercado bolsista a fim de impedir uma queda não justificada dos seus papéis, mas também para manter bem informados seus acionistas ao explicarem uma queda provisória.
Fonte: O Estado de São Paulo 29/12/2012
Cemig aceita proposta de compra de fatia da Suzano em Capim Branco
A Cemig aceitou a proposta de compra da participação de 18% que a Suzano detém na hidrelétrica de Capim Branco por R$ 320 milhões. A estatal mineira já tem uma fatia de 21% no consórcio da usina, ao lado da Votorantim, com 12,6%, e da Vale, com 48,4%.
Em fato relevante, a Suzano informou que, os outros três acionistas têm direito de comprar sua participação no empreendimento, na proporção de sua participação no capital. Porém, caso não haja interesse por parte dos demais sócios, a Cemig ficaria com toda a fatia da fabricante de papel e celulose no projeto.
Se exercer apenas o direito à sua participação no consórcio, a Cemig desembolsaria R$ 82 milhões. “Após o prazo de trinta dias para o exercício do direito de primeira oferta pelas demais consorciadas, será definida a participação final que caberá à Cemig adquirir”, informou a empresa de energia elétrica.
“A alienação da participação da Suzano no Consórcio é uma medida importante que compõe o pacote de blindagem financeira da companhia”, ressaltou a Suzano. Segunda maior produtora mundial de celulose branqueada de eucalipto, a companhia busca alternativas para reduzir seu elevado endividamento pelo menos desde o ano passado.
A alavancagem da Suzano cresceu à medida que a empresa colocou em marcha um ambicioso projeto de expansão, sobretudo em celulose, que engloba ao menos duas novas fábricas, de US$ 2,9 bilhões cada. A empresa também desembolsou R$ 1,5 bilhão pelos 50% que ainda não possuía no Consórcio Paulista de Papel e Celulose (Conpacel) e pela distribuidora de papéis KSR, entre outras operações de menor valor.
No primeiro semestre de 2012, a Suzano recorreu ao mercado de capitais e levantou mais de R$ 1,4 bilhão com uma oferta de ações. Ao mesmo tempo, colocou em marcha outras operações financeiras que renderam, juntas, cerca de R$ 10 bilhões em liquidez.
Ainda assim, os níveis de alavancagem seguem em alta e devem alcançar o pico em 2013, quando a Suzano investirá mais R$ 1,9 bilhão — em novembro, deve ter início a operação da fábrica de celulose do Maranhão, o que irá reforçar o caixa da companhia a partir de 2014. Em 2012, os investimentos somaram R$ 3 bilhões.
De julho a setembro, a alavancagem da companhia medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda ficou em 4,7 vezes, ante 4,5 vezes no segundo trimestre.
Fonte: Valor Econômico 28/12/2012
Em fato relevante, a Suzano informou que, os outros três acionistas têm direito de comprar sua participação no empreendimento, na proporção de sua participação no capital. Porém, caso não haja interesse por parte dos demais sócios, a Cemig ficaria com toda a fatia da fabricante de papel e celulose no projeto.
Se exercer apenas o direito à sua participação no consórcio, a Cemig desembolsaria R$ 82 milhões. “Após o prazo de trinta dias para o exercício do direito de primeira oferta pelas demais consorciadas, será definida a participação final que caberá à Cemig adquirir”, informou a empresa de energia elétrica.
“A alienação da participação da Suzano no Consórcio é uma medida importante que compõe o pacote de blindagem financeira da companhia”, ressaltou a Suzano. Segunda maior produtora mundial de celulose branqueada de eucalipto, a companhia busca alternativas para reduzir seu elevado endividamento pelo menos desde o ano passado.
A alavancagem da Suzano cresceu à medida que a empresa colocou em marcha um ambicioso projeto de expansão, sobretudo em celulose, que engloba ao menos duas novas fábricas, de US$ 2,9 bilhões cada. A empresa também desembolsou R$ 1,5 bilhão pelos 50% que ainda não possuía no Consórcio Paulista de Papel e Celulose (Conpacel) e pela distribuidora de papéis KSR, entre outras operações de menor valor.
No primeiro semestre de 2012, a Suzano recorreu ao mercado de capitais e levantou mais de R$ 1,4 bilhão com uma oferta de ações. Ao mesmo tempo, colocou em marcha outras operações financeiras que renderam, juntas, cerca de R$ 10 bilhões em liquidez.
Ainda assim, os níveis de alavancagem seguem em alta e devem alcançar o pico em 2013, quando a Suzano investirá mais R$ 1,9 bilhão — em novembro, deve ter início a operação da fábrica de celulose do Maranhão, o que irá reforçar o caixa da companhia a partir de 2014. Em 2012, os investimentos somaram R$ 3 bilhões.
De julho a setembro, a alavancagem da companhia medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda ficou em 4,7 vezes, ante 4,5 vezes no segundo trimestre.
Fonte: Valor Econômico 28/12/2012
Mercado de papelão ondulado entrará em 2013 com cara nova
Movimentos de consolidação entre as empresas devem provocar mudanças no setor, hoje pulverizado.
Não são poucos os setores que vivem momentos de consolidação no Brasil. Mercados muito divididos entre empresas de pequeno ou médio portes são cada vez mais raros e este fenômeno começa a se refletir em um segmento sempre apontado como o melhor termômetro da economia nacional: o de papelão ondulado - matéria prima para a fabricação de boa parte das caixas de bens duráveis e não duráveis vendidos no varejo brasileiro.
"Com a consolidação vivida pelos clientes, acaba sendo natural que haja movimento parecido entre os fornecedores. É a melhor forma de atender às demandas dessas grandes empresas que se formam", afirma Ricardo Trombini, presidente da Associação Brasileira do Papelão Ondulado (ABPO).
Nos últimos meses de 2012, foram anunciados dois negócios que farão com que o setor ganhe feições diferentes ao longo de 2013: a joint-venture firmada entre a International Paper (IP) e a Jari, do Grupo Orsa, e a compra da São Roberto pelo Grupo Habitasul, dono da Celulose Irani. "Foram dois grandes movimentos de consolidação", diz Trombini.
Um desses movimentos já era aguardado há muito tempo pelo mercado: a entrada da americana IP, dona marca Chamex, no setor de papelão ondulado. Depois de anunciar por diversas vezes que buscava opções para chegar ao mercado brasileiro, a IP comunicou, no final de outubro, a criação de uma joint-venture com a Jari, do Grupo Orsa, um dos maiores competidores do mercado nacional.
Na época do anúncio, o presidente global da IP, John Faraci, afirmou que o negócio era um reforço da estratégia de expandir os negócios em "regiões estratégicas do mundo". O investimento total da americana, que ficará com 75% das ações da nova empresa, será de US$ 470 milhões.
Com a joint-venture com a Jari, a IP, que é líder no mercado global de papelão ondulado, deve chegar ao mesmo posto no mercado nacional em pouco tempo. Nos Estados Unidos, ela é responsável por 37% das vendas do material.
A São Roberto Papelão, uma empresa de médio porte, foi comprada no início de novembro pelo grupo Habitasul, controlador da Irani, uma das maiores empresas do setor de papelão ondulado no Brasil.
Apesar de as empresas reforçarem que a aquisição não foi realizada pela Irani, mas por sua controladora, o comunicado enviado ao mercado na época da compra afirmava que o grupo "irá avaliar e discutir com a Irani as sinergias e o modelo para uma atuação conjunta entre os negócios da São Roberto e da Irani".
Procuradas, as empresas envolvidas nas negociações não comentaram as perspectivas do mercado, afirmando que aguardam a finalização dos processos de integração das operações. Ao falar sobre a consolidação do setor como um todo, o presidente da Celulose Irani, Pericles Pereira Druck, afirmou acreditar que os movimentos recentes sejam questões pontuais.
"A consolidação parece um movimento natural e saudável para o setor, mas não vejo mudanças tão grandes nos próximos anos."
Maiores e melhores
De qualquer forma, apenas a chegada de um grande grupo, como a IP, ou a aquisição de uma empresa de médio porte, como a São Roberto, por outra bem maior, são sinais de que as características do setor de papelão ondulado devem ser bastante alteradas no médio prazo.
Hoje, o mercado é dividido entre muitos competidores, a maioria deles de pequeno ou médio porte. "O líder, que é a Klabin, detém apenas 15% do mercado", diz Trombini, da ABPO.
Segundo ele, por mais que as companhias médias sejam eficientes, a união dessas empresas ou incorporação por competidores estrangeiros é benéfica para o mercado. "Só assim é possível manter a competitividade." Gabriel Ferreira
Fonte: brasil economico 28/12/2012
Não são poucos os setores que vivem momentos de consolidação no Brasil. Mercados muito divididos entre empresas de pequeno ou médio portes são cada vez mais raros e este fenômeno começa a se refletir em um segmento sempre apontado como o melhor termômetro da economia nacional: o de papelão ondulado - matéria prima para a fabricação de boa parte das caixas de bens duráveis e não duráveis vendidos no varejo brasileiro.
"Com a consolidação vivida pelos clientes, acaba sendo natural que haja movimento parecido entre os fornecedores. É a melhor forma de atender às demandas dessas grandes empresas que se formam", afirma Ricardo Trombini, presidente da Associação Brasileira do Papelão Ondulado (ABPO).
Nos últimos meses de 2012, foram anunciados dois negócios que farão com que o setor ganhe feições diferentes ao longo de 2013: a joint-venture firmada entre a International Paper (IP) e a Jari, do Grupo Orsa, e a compra da São Roberto pelo Grupo Habitasul, dono da Celulose Irani. "Foram dois grandes movimentos de consolidação", diz Trombini.
Um desses movimentos já era aguardado há muito tempo pelo mercado: a entrada da americana IP, dona marca Chamex, no setor de papelão ondulado. Depois de anunciar por diversas vezes que buscava opções para chegar ao mercado brasileiro, a IP comunicou, no final de outubro, a criação de uma joint-venture com a Jari, do Grupo Orsa, um dos maiores competidores do mercado nacional.
Na época do anúncio, o presidente global da IP, John Faraci, afirmou que o negócio era um reforço da estratégia de expandir os negócios em "regiões estratégicas do mundo". O investimento total da americana, que ficará com 75% das ações da nova empresa, será de US$ 470 milhões.
Com a joint-venture com a Jari, a IP, que é líder no mercado global de papelão ondulado, deve chegar ao mesmo posto no mercado nacional em pouco tempo. Nos Estados Unidos, ela é responsável por 37% das vendas do material.
A São Roberto Papelão, uma empresa de médio porte, foi comprada no início de novembro pelo grupo Habitasul, controlador da Irani, uma das maiores empresas do setor de papelão ondulado no Brasil.
Apesar de as empresas reforçarem que a aquisição não foi realizada pela Irani, mas por sua controladora, o comunicado enviado ao mercado na época da compra afirmava que o grupo "irá avaliar e discutir com a Irani as sinergias e o modelo para uma atuação conjunta entre os negócios da São Roberto e da Irani".
Procuradas, as empresas envolvidas nas negociações não comentaram as perspectivas do mercado, afirmando que aguardam a finalização dos processos de integração das operações. Ao falar sobre a consolidação do setor como um todo, o presidente da Celulose Irani, Pericles Pereira Druck, afirmou acreditar que os movimentos recentes sejam questões pontuais.
"A consolidação parece um movimento natural e saudável para o setor, mas não vejo mudanças tão grandes nos próximos anos."
Maiores e melhores
De qualquer forma, apenas a chegada de um grande grupo, como a IP, ou a aquisição de uma empresa de médio porte, como a São Roberto, por outra bem maior, são sinais de que as características do setor de papelão ondulado devem ser bastante alteradas no médio prazo.
Hoje, o mercado é dividido entre muitos competidores, a maioria deles de pequeno ou médio porte. "O líder, que é a Klabin, detém apenas 15% do mercado", diz Trombini, da ABPO.
Segundo ele, por mais que as companhias médias sejam eficientes, a união dessas empresas ou incorporação por competidores estrangeiros é benéfica para o mercado. "Só assim é possível manter a competitividade." Gabriel Ferreira
Fonte: brasil economico 28/12/2012
Planner e Ativa avaliam a unificação de suas operações
Segundo uma fonte, as conversas estariam avançadas; as duas casas negam a fusão.
Acompanhando a tendência que se configurou em todo ano de 2012, as corretoras Planner e a Ativa estão em conversas avançadas para unificar os dois negócios.
Segundo uma fonte que preferiu não se identificar, o negócio deve sair em breve, sendo que a Ativa deve ser incorporada à Planner.
O motivo seria a redução de custos, uma vez que as corretoras perderam muitas receitas, especialmente com corretagem já que a crise econômica afugentou os investidores pessoa física da bolsa.
Procurada, a Ativa informou por meio da sua assessoria de imprensa que não há conversas sobre o assunto.
"Eles (os sócios das duas corretoras) são amigos, mas cada um segue o seu caminho", diz a assessoria da Ativa.
Na outra ponta, a Planner também nega qualquer negociação e, também por meio de sua assessoria de imprensa, afirma diz que não "há nenhuma conversa nesse sentido, nem com a Ativa e nem com outras."
No entanto, se o negócio se confirmar, este será o segundo movimento da Planner em menos de um ano. Em junho último, a corretora anunciou a incorporação da Prosper.
A companhia nasceu com um movimento médio de R$ 230 milhões por dia na BM&FBovespa. Num primeiro momento a nova corretora trazia em sua marca os dois nomes, mas recentemente a marca Prosper saiu de cena.
A operação unificou exclusivamente os serviços de intermediação de títulos e valores mobiliários.
Ainda pequenas
Mesmo juntas, as duas corretoras não chegariam à lista das dez maiores por ativos do país.
Segundo dados do Banco Central, compilados pela agência Austin Rating, em dezembro do ano passado, a Itaú liderava, com R$ 2,9 bilhões em ativos totais e R$ 1,85 bilhão de patrimônio líquido.
De acordo com dados de setembro, os ativos totais das duas casas somaria R$ 88,32 milhões. Este valor seria praticamente a metade dos R$ 181,54 milhões que uma eventual junção entre Magliano e Spinelli - anunciado com exclusividade pelo Brasil Econômico em junho, mas que ainda não se confirmou.
Ano de fusões
Antes da confirmação da unificação entre Planner e Prosper, a Caixa Geral de Depósitos (CGD) anunciou a compra de 100% do controle da Banif Corretora.
Na época o objetivo do banco estatal português era aumentar o fluxo de operações entre o Brasil e a Europa e ampliar a participação dos investidores institucionais.
A CGD já tinha 70% da corretora do Banif no Brasil, operação que foi aprovada em fevereiro deste ano, mas a compra havia sido realizada em junho de 2010 por R$ 130 milhões.
Também em junho, as corretoras Magliano e a Spinelli assinaram memorando de entendimentos e o negócio seria formalizado em outubro. Segundo fontes do mercado, a fusão ainda não saiu por disputas internas.
Naquele mesmo mês, a BTG se fundiu à corretora chilena Celfin e, no final do ano passado, a gestora Plural se uniu à corretora Flow. Priscila Dadona
Fonte: brasile conomico 28/12/2012
Acompanhando a tendência que se configurou em todo ano de 2012, as corretoras Planner e a Ativa estão em conversas avançadas para unificar os dois negócios.
Segundo uma fonte que preferiu não se identificar, o negócio deve sair em breve, sendo que a Ativa deve ser incorporada à Planner.
O motivo seria a redução de custos, uma vez que as corretoras perderam muitas receitas, especialmente com corretagem já que a crise econômica afugentou os investidores pessoa física da bolsa.
Procurada, a Ativa informou por meio da sua assessoria de imprensa que não há conversas sobre o assunto.
"Eles (os sócios das duas corretoras) são amigos, mas cada um segue o seu caminho", diz a assessoria da Ativa.
Na outra ponta, a Planner também nega qualquer negociação e, também por meio de sua assessoria de imprensa, afirma diz que não "há nenhuma conversa nesse sentido, nem com a Ativa e nem com outras."
No entanto, se o negócio se confirmar, este será o segundo movimento da Planner em menos de um ano. Em junho último, a corretora anunciou a incorporação da Prosper.
A companhia nasceu com um movimento médio de R$ 230 milhões por dia na BM&FBovespa. Num primeiro momento a nova corretora trazia em sua marca os dois nomes, mas recentemente a marca Prosper saiu de cena.
A operação unificou exclusivamente os serviços de intermediação de títulos e valores mobiliários.
Ainda pequenas
Mesmo juntas, as duas corretoras não chegariam à lista das dez maiores por ativos do país.
Segundo dados do Banco Central, compilados pela agência Austin Rating, em dezembro do ano passado, a Itaú liderava, com R$ 2,9 bilhões em ativos totais e R$ 1,85 bilhão de patrimônio líquido.
De acordo com dados de setembro, os ativos totais das duas casas somaria R$ 88,32 milhões. Este valor seria praticamente a metade dos R$ 181,54 milhões que uma eventual junção entre Magliano e Spinelli - anunciado com exclusividade pelo Brasil Econômico em junho, mas que ainda não se confirmou.
Ano de fusões
Antes da confirmação da unificação entre Planner e Prosper, a Caixa Geral de Depósitos (CGD) anunciou a compra de 100% do controle da Banif Corretora.
Na época o objetivo do banco estatal português era aumentar o fluxo de operações entre o Brasil e a Europa e ampliar a participação dos investidores institucionais.
A CGD já tinha 70% da corretora do Banif no Brasil, operação que foi aprovada em fevereiro deste ano, mas a compra havia sido realizada em junho de 2010 por R$ 130 milhões.
Também em junho, as corretoras Magliano e a Spinelli assinaram memorando de entendimentos e o negócio seria formalizado em outubro. Segundo fontes do mercado, a fusão ainda não saiu por disputas internas.
Naquele mesmo mês, a BTG se fundiu à corretora chilena Celfin e, no final do ano passado, a gestora Plural se uniu à corretora Flow. Priscila Dadona
Fonte: brasile conomico 28/12/2012
28 dezembro 2012
Pearson compra fatia em divisão Nook da Barnes & Noble
A empresa britânica de educação e mídia Pearson fechou um acordo para adquirir uma fatia de 5 por cento na unidade Nook Media, da Barnes & Noble, por 89,5 milhões de dólares, fazendo disparar as ações da operadora de livrarias em quase 10 por cento nesta sexta-feira.
A Nook Media é a unidade responsável pelo negócio digital da Barnes & Noble --incluindo os leitores digitais e tablets Nook e a loja digital do Nook-- e por 674 livrarias universitárias em todos os Estados Unidos.
A Pearson é a dona do jornal Financial Times e da editora de publicações e livros Penguin Group.
O mais recente investimento no Nook ocorre após a Microsoft ter concordado, em abril, em investir 300 milhões de dólares no negócio digital e universitário da Barnes & Noble, tendo concluído a parceria em outubro.
Após o acordo com a Pearson, a Barnes & Noble será dona de cerca de 78,2 por cento da Nook Media, e a Microsoft terá cerca de 16,8 por cento, informaram as empresas. Por Nivedita Bhattacharjee e Jessica Wohl em Chicago e Abhishek Takle em Bangalore) Reuters
Fonte: jornalacidade 28/12/2012
A Nook Media é a unidade responsável pelo negócio digital da Barnes & Noble --incluindo os leitores digitais e tablets Nook e a loja digital do Nook-- e por 674 livrarias universitárias em todos os Estados Unidos.
A Pearson é a dona do jornal Financial Times e da editora de publicações e livros Penguin Group.
O mais recente investimento no Nook ocorre após a Microsoft ter concordado, em abril, em investir 300 milhões de dólares no negócio digital e universitário da Barnes & Noble, tendo concluído a parceria em outubro.
Após o acordo com a Pearson, a Barnes & Noble será dona de cerca de 78,2 por cento da Nook Media, e a Microsoft terá cerca de 16,8 por cento, informaram as empresas. Por Nivedita Bhattacharjee e Jessica Wohl em Chicago e Abhishek Takle em Bangalore) Reuters
Fonte: jornalacidade 28/12/2012
Braskem vende ativos no polo de Camaçari por R$652 mi
A Braskem informou nesta sexta-feira ter alienado ativos relacionados à Unidade de Tratamento de Água (UTA) no polo petroquímico de Camaçari para a Odebrecht Ambiental, no valor de 652 milhões de reais.
A operação foi feita por meio da venda da totalidade das ações da Distribuidora de Águas Camaçari e da participação de 54,2 por cento da Braskem na Cetrel.
Em comunicado ao mercado, a empresa petroquímica disse que a venda desses ativos está em linha com a sua "estratégia de concentrar seus investimentos no setor petroquímico".
A UTA produz água desmineralizada, clarificada e potável, além de administrar o reservatório de água de incêndio. Compete à Cetrel o tratamento e disposição final de efluentes e resíduos industriais, assim como o monitoramento ambiental do polo de Camaçari.
"O fornecimento de água industrial e o tratamento e disposição de efluentes e resíduos industriais para a Braskem estão assegurados através de contratos celebrados com a Distribuidora de Águas Camaçari e a Cetrel, respectivamente", disse a companhia em comunicado. Reuters Por Roberta Vilas Boas; Edição de Sérgio Spagnuolo e Raquel Stenzel
Fonte:jornalacidade 28/12/2012
A operação foi feita por meio da venda da totalidade das ações da Distribuidora de Águas Camaçari e da participação de 54,2 por cento da Braskem na Cetrel.
Em comunicado ao mercado, a empresa petroquímica disse que a venda desses ativos está em linha com a sua "estratégia de concentrar seus investimentos no setor petroquímico".
A UTA produz água desmineralizada, clarificada e potável, além de administrar o reservatório de água de incêndio. Compete à Cetrel o tratamento e disposição final de efluentes e resíduos industriais, assim como o monitoramento ambiental do polo de Camaçari.
"O fornecimento de água industrial e o tratamento e disposição de efluentes e resíduos industriais para a Braskem estão assegurados através de contratos celebrados com a Distribuidora de Águas Camaçari e a Cetrel, respectivamente", disse a companhia em comunicado. Reuters Por Roberta Vilas Boas; Edição de Sérgio Spagnuolo e Raquel Stenzel
Fonte:jornalacidade 28/12/2012
Iberdrola vende fatia em oleoduto a Fluxys por US$193 mi
A Iberdrola informou nesta sexta-feira que a operação no valor de 146 milhões de euros (193 milhões de dólares) foi acordada na véspera
A companhia espanhola de energia Iberdrola firmou acordo para vender a participação de 20 por cento que detém no oleoduto Medgaz para a belga Fluxys, em meio ao processo de alienação de ativos para reduzir seu endividamento.
A Iberdrola informou nesta sexta-feira que a operação no valor de 146 milhões de euros (193 milhões de dólares) foi acordada na véspera.
O oleoduto, localizado entre a Argélia e a Espanha, tem ainda entre os acionistas a petrolífera Cepsa e a estatal Sonatrach, da Argélia.
A empresa espanhola já havia afirmado que reduziria sua dívida de 32 bilhões de euros para 26 bilhões até 2014, buscando garantir a elevada classificação de grau de investimento, pelo que a aceleração da venda de ativos era esperada.
Fonte: exame 28/12/2012
A companhia espanhola de energia Iberdrola firmou acordo para vender a participação de 20 por cento que detém no oleoduto Medgaz para a belga Fluxys, em meio ao processo de alienação de ativos para reduzir seu endividamento.
A Iberdrola informou nesta sexta-feira que a operação no valor de 146 milhões de euros (193 milhões de dólares) foi acordada na véspera.
O oleoduto, localizado entre a Argélia e a Espanha, tem ainda entre os acionistas a petrolífera Cepsa e a estatal Sonatrach, da Argélia.
A empresa espanhola já havia afirmado que reduziria sua dívida de 32 bilhões de euros para 26 bilhões até 2014, buscando garantir a elevada classificação de grau de investimento, pelo que a aceleração da venda de ativos era esperada.
Fonte: exame 28/12/2012
Lopes vende todas as quotas de controlada em Goiás
A Lopes Brasil informou no final da quinta-feira que vendeu todas as quotas da controlada LPS Goiás Consultoria de Imóveis à BR House Inteligência Imobiliária, citando "questões estratégicas de mercado".
"Em função desta alienação, a partir desta data, a LPS GO não integra mais a lista de controladas da companhia, deixando de guardar qualquer identidade com suas marcas e atividades", afirmou a empresa em comunicado, sem informar o valor da operação.
Fonte: terra 28/12/2012
"Em função desta alienação, a partir desta data, a LPS GO não integra mais a lista de controladas da companhia, deixando de guardar qualquer identidade com suas marcas e atividades", afirmou a empresa em comunicado, sem informar o valor da operação.
Fonte: terra 28/12/2012
27 dezembro 2012
Opko Health adquire a empresa farmacêutica brasileira Silcon
A empresa americana OPKO Health entrou em um acordo definitivo para adquirir a Silcon Comércio, Importação e Exportação de Produtos Farmacêuticos e Cosméticos Ltda. de São Paulo.
Silcon amplia a atuação da OPKO em América Latina com a entrada mercado brasileiro, maior na região.
Além de fornecer importantes oportunidades de marketing cruzado para seu portfólio de produtos, Silcon também representa um importante elemento estratégico para os negócios de diagnóstico OPKO.
Extraído do site da Opko. Leia mais...
Fonte: Opko 26/12/2012
Silcon amplia a atuação da OPKO em América Latina com a entrada mercado brasileiro, maior na região.
Além de fornecer importantes oportunidades de marketing cruzado para seu portfólio de produtos, Silcon também representa um importante elemento estratégico para os negócios de diagnóstico OPKO.
Extraído do site da Opko. Leia mais...
Fonte: Opko 26/12/2012
Grupo espanhol paga R$ 25 milhões por controle da Constru Software
O grupo espanhol Itarvi comprou 64% do capital social da brasileira Constru Software, fornecedora de software para o setor de varejo.
Os R$ 25 milhões pagos pela empresa serão utilizados principalmente na expansão da atuação da companhia na América Latina.
O percentual de participação adquirido pertencia a Construdecor/Dicico, companhia do ramo de construção, que há quatro anos detinha o controle da desenvolvedora de software. Os 36% do capital social restantes permanecem nas mãos dos cinco executivos-chefe da Constru Software.
Com atuação em diversos segmentos, a presença do grupo Itarvi no setor de tecnologia da informação se dá por meio de duas divisões, a Itarvi Consulting e a The White Team Consulting. Com filiais na Suiça, México, Estados Unidos e Espanha, a empresa investe em companhias que mantêm parcerias de negócios com a alemã SAP.
Fonte: tiinside 27/12/2012
Os R$ 25 milhões pagos pela empresa serão utilizados principalmente na expansão da atuação da companhia na América Latina.
O percentual de participação adquirido pertencia a Construdecor/Dicico, companhia do ramo de construção, que há quatro anos detinha o controle da desenvolvedora de software. Os 36% do capital social restantes permanecem nas mãos dos cinco executivos-chefe da Constru Software.
Com atuação em diversos segmentos, a presença do grupo Itarvi no setor de tecnologia da informação se dá por meio de duas divisões, a Itarvi Consulting e a The White Team Consulting. Com filiais na Suiça, México, Estados Unidos e Espanha, a empresa investe em companhias que mantêm parcerias de negócios com a alemã SAP.
Fonte: tiinside 27/12/2012
Oferta de ações da Linx pode chegar a R$ 500 milhões
A empresa de tecnologia da informação Linx, especializada em sistemas de gestão para o varejo, pretende levantar R$ 500 milhões em sua oferta pública inicial de ações. A operação está em análise na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
A empresa é controlada pela Medafe Participações (um grupo de pessoas físicas), com 57,9%; BNDESPar, com 21,7% e o fundo GA Brasil II, com 20,4%.
Nos últimos anos, a companhia tem crescido por meio de aquisições. Ano passado, seu faturamento bruto foi de R$ 203,9 milhões, alta de 59% frente a 2010.
Pelo tamanho da empresa e por ter o BNDESPar entre seus acionistas, o mercado chegou a avaliar que a companhia seria candidata ao Bovespa Mais e não ao Novo Mercado. No entanto, como pretende captar R$ 500 milhões, a operação será no segmento principal da bolsa.
A Linx pretende levantar recursos para fazer a aquisições e reforçar seu capital de giro. Também haverá uma parte secundária, com a venda de participações de atuais acionistas. A oferta tem como coordenadores Credit Suisse, Morgan Stanley, BTG Pactual e Itaú BBA. Por Ana Paula Ragazzi e Talita Moreira -Valor
Fonte: UOL 27/12/2012
A empresa é controlada pela Medafe Participações (um grupo de pessoas físicas), com 57,9%; BNDESPar, com 21,7% e o fundo GA Brasil II, com 20,4%.
Nos últimos anos, a companhia tem crescido por meio de aquisições. Ano passado, seu faturamento bruto foi de R$ 203,9 milhões, alta de 59% frente a 2010.
Pelo tamanho da empresa e por ter o BNDESPar entre seus acionistas, o mercado chegou a avaliar que a companhia seria candidata ao Bovespa Mais e não ao Novo Mercado. No entanto, como pretende captar R$ 500 milhões, a operação será no segmento principal da bolsa.
A Linx pretende levantar recursos para fazer a aquisições e reforçar seu capital de giro. Também haverá uma parte secundária, com a venda de participações de atuais acionistas. A oferta tem como coordenadores Credit Suisse, Morgan Stanley, BTG Pactual e Itaú BBA. Por Ana Paula Ragazzi e Talita Moreira -Valor
Fonte: UOL 27/12/2012
Fusões e aquisições do setor de saúde em 2012
Mais de vinte fusões e aquisições, de todos os elos do setor, foram elencadas como destaque do ano. Rede D' Or, Amil, laboratório Sabin estão entre as empresas que mais compraram
Rede D´Or compra hospitais Santa Luzia e Coração do Brasil
Rede D´Or compra hospitais Santa Luzia e Coração do Brasil
Qualicorp adquire Grupo Padrão por R$ 180 milhões
Qualicorp compra empresas do Grupo Aliança por mais de R$ 100 milhões
Qualicorp compra empresas do Grupo Aliança por mais de R$ 100 milhões
*O Saúde Web elencou as que tiveram maior visibilidade durante o ano, certamento mais fusões e aquisições no setor da saúde aconteceram ao longo do ano
Fonte: saudeweb 27/12/2012
"Somos a joia da coroa, quem quiser comprar terá que pagar por isto"
Setor de transporte tem assistido a várias aquisições, mas a Braspress resiste ao assédio
No quadro pendurado na recepção da Braspress, Urubatan Helou, fundador da companhia, aparece olhando de soslaio. Mas a expressão intimidadora que impacta visitantes e funcionários na entrada da empresa se desfaz logo nos primeiros minutos de conversa. De fala rápida, o empresário, dono da maior transportadora de encomendas do país, não faz rodeios para expressar sua opinião, mas também tem ouvidos bem atentos e pacientes para escutar seu interlocutor.
É com esta mesma paciência e interesse que ele tem ouvido as propostas de compra feitas a sua empresa, cujo faturamento deve ultrapassar R$ 900 milhões este ano. Helou admite estar aberto a possíveis compradores, mas avisa: “Se alguém tiver interesse em fazer negócio, que venha, mas de sacola cheia, porque somos a joia da coroa.” A seguir acompanhe os principais momentos da entrevista.
Brasil Econômico: Quais são os principais desafios do seu segmento?
Urubatan Helou: Começa pela elevada carga tributária que o nosso setor atravessa. O custo dos pedágios e a ausência de mão de obra também são entraves muito fortes. A renovação da frota é outro ponto. O Brasil tem uma frota com idade média de 21 anos. Isto de alguma forma tem que se resolver. Este envelhecimento da frota aliado a estradas mal conservadas, além da falta de mão de obra formam o trinômio da desgraça. É por isso que temos enfrentado tantos acidentes e entraves logísticos.
Brasil Econômico: Recentemente, o grupo lançou a Braspress Logística para cuidar da armazenagem e manuseio das encomendas. Há intenção de criar algum outro negócio mesmo que não seja ligado ao segmento de transporte?
Urubatan Helou: Não temos interesse de focar em outra atividade econômica. A nossa experiência está na área de transportes. O que queremos é continuar investindo na qualidade dos serviços prestados, ampliando nosso número de filiais. No passado, criamos uma companhia aérea de transporte de passageiros, a Air Minas, mas a experiência foi desastrosa. Perdemos R$ 50 milhões neste negócio. Era uma companhia regional, que operava a partir do aeroporto da Pampulha para todo o interior de Minas Gerais e também para os estados de São Paulo e Mato Grosso. Chegamos a conclusão que deveríamos nos concentrar em transporte de carga porque esta é nossa vocação.
Brasil Econômico: As únicas aquisições da Braspress aconteceram nas décadas de 1970 e 1980. Está nos planos do grupo comprar outras empresas?
Urubatan Helou: Fazer aquisições é interessante. Temos olhado o mercado, mas nosso setor é extremamente fragmentado e ainda estamos à procura de uma empresa que possa gerar sinergia com as nossas operações. Até o momento não encontramos nenhuma companhia com este perfil e que esteja interessada em vender suas operações.
Brasil Econômico: Tem algum perfil de empresa que o sr. considera ideal para comprar?
Urubatan Helou: Temos interesse em qualquer transportadora que tiver um perfil de carga similar ao nosso, independente de seu porte. O que não queremos é alguma transportadora que possa atuar como um modelo de carga diferente do nosso. Não queremos entrar em outro mercado.
Brasil Econômico: E quanto a Braspress ser comprada por alguma companhia. O sr. avalia esta possibilidade?
Urubatan Helou: O dinheiro do mundo começa a ser canalizado no Brasil e a Braspress é a joia da coroa. Não tenho problema de sentar com nenhum player internacional para discutir a venda do controle acionário da nossa companhia. Mas se ela um dia for vendida será necessário considerar todas as expectativas de mercado favoráveis ao território brasileiro. Portanto, quem quiser comprar a joia da coroa terá que pagar por isto.
Brasil Econômico: No momento há alguma negociação em andamento?
Urubatan Helou: Estamos organizando os compradores por ordem alfabética (risos). Ele aparecem todos os dias. São fundos de private equity, empresas estrangeiras... Mas nenhum fez uma proposta firme de negócios. Às vezes nós recebemos o possível comprador por uma questão de educação. A nossa empresa tem gerado caixa. Nossas margens são boas, todos os investimentos que fazemos na companhia são com recursos próprios. Se alguém tiver interesse de fazer negócio que venha. Mas que venha com a sacola cheia porque se trata da joia da coroa.
Brasil Econômico: E se um dia a venda acontecer? O sr. sairia totalmente do negócio ou ficaria com uma parte das ações? Pensaria em abrir outra empresa?
Urubatan Helou: Se vendêssemos a Braspress estaríamos impedidos de continuar no segmento. Eu fundei a empresa há 35 anos com um sócio que tem 20% do controle acionário. Eu tenho 80% da companhia. Foi uma sociedade dadivosa e nunca tivemos nenhum tipo de briga, sempre fomos muito fraternos. Não sei se teríamos vocação para convivermos com outros sócios. Se um dia a venda acontecer, nós sairíamos totalmente do grupo.
Brasil Econômico: E enquanto isso, quais são os planos para a sucessão da empresa?
Urubatan Helou: Este é um dos aspectos que colidem com interesses de venda. A sucessão na nossa empresa está pronta. Uma sucessora é a Juliana Petri, filha do meu sócio. Atualmente ela cuida de toda a área de automação e robótica da empresa. O outro sucessor é o meu filho Tayguara Helou, que está na empresa há algum tempo e domina quase 100% das nossas atividades. Temos a resistência de ambos quando o assunto é uma possível venda da empresa. Eles estão muito motivados com a continuação do negócio.
Brasil Econômico: Atualmente quem o sr. considera o principal concorrente da Braspress?
Urubatan Helou: Em termos de operação nacional nossos principais concorrentes são empresas como a TNT, a Rapidão Cometa e a Jamef. Mas o grande concorrente de uma empresa como a nossa é o operador local. Aquele que só transporta encomendas de Ribeirão Preto para São Paulo, por exemplo. Queremos nos espelhar na agilidade dele. Nós não focamos no nosso concorrente nacional, pois ele tem as mesmas dificuldades nossas. - Cintia Esteves
Fonte: Brasil Econômico27/12/2012
No quadro pendurado na recepção da Braspress, Urubatan Helou, fundador da companhia, aparece olhando de soslaio. Mas a expressão intimidadora que impacta visitantes e funcionários na entrada da empresa se desfaz logo nos primeiros minutos de conversa. De fala rápida, o empresário, dono da maior transportadora de encomendas do país, não faz rodeios para expressar sua opinião, mas também tem ouvidos bem atentos e pacientes para escutar seu interlocutor.
É com esta mesma paciência e interesse que ele tem ouvido as propostas de compra feitas a sua empresa, cujo faturamento deve ultrapassar R$ 900 milhões este ano. Helou admite estar aberto a possíveis compradores, mas avisa: “Se alguém tiver interesse em fazer negócio, que venha, mas de sacola cheia, porque somos a joia da coroa.” A seguir acompanhe os principais momentos da entrevista.
Brasil Econômico: Quais são os principais desafios do seu segmento?
Urubatan Helou: Começa pela elevada carga tributária que o nosso setor atravessa. O custo dos pedágios e a ausência de mão de obra também são entraves muito fortes. A renovação da frota é outro ponto. O Brasil tem uma frota com idade média de 21 anos. Isto de alguma forma tem que se resolver. Este envelhecimento da frota aliado a estradas mal conservadas, além da falta de mão de obra formam o trinômio da desgraça. É por isso que temos enfrentado tantos acidentes e entraves logísticos.
Brasil Econômico: Recentemente, o grupo lançou a Braspress Logística para cuidar da armazenagem e manuseio das encomendas. Há intenção de criar algum outro negócio mesmo que não seja ligado ao segmento de transporte?
Urubatan Helou: Não temos interesse de focar em outra atividade econômica. A nossa experiência está na área de transportes. O que queremos é continuar investindo na qualidade dos serviços prestados, ampliando nosso número de filiais. No passado, criamos uma companhia aérea de transporte de passageiros, a Air Minas, mas a experiência foi desastrosa. Perdemos R$ 50 milhões neste negócio. Era uma companhia regional, que operava a partir do aeroporto da Pampulha para todo o interior de Minas Gerais e também para os estados de São Paulo e Mato Grosso. Chegamos a conclusão que deveríamos nos concentrar em transporte de carga porque esta é nossa vocação.
Brasil Econômico: As únicas aquisições da Braspress aconteceram nas décadas de 1970 e 1980. Está nos planos do grupo comprar outras empresas?
Urubatan Helou: Fazer aquisições é interessante. Temos olhado o mercado, mas nosso setor é extremamente fragmentado e ainda estamos à procura de uma empresa que possa gerar sinergia com as nossas operações. Até o momento não encontramos nenhuma companhia com este perfil e que esteja interessada em vender suas operações.
Brasil Econômico: Tem algum perfil de empresa que o sr. considera ideal para comprar?
Urubatan Helou: Temos interesse em qualquer transportadora que tiver um perfil de carga similar ao nosso, independente de seu porte. O que não queremos é alguma transportadora que possa atuar como um modelo de carga diferente do nosso. Não queremos entrar em outro mercado.
Brasil Econômico: E quanto a Braspress ser comprada por alguma companhia. O sr. avalia esta possibilidade?
Urubatan Helou: O dinheiro do mundo começa a ser canalizado no Brasil e a Braspress é a joia da coroa. Não tenho problema de sentar com nenhum player internacional para discutir a venda do controle acionário da nossa companhia. Mas se ela um dia for vendida será necessário considerar todas as expectativas de mercado favoráveis ao território brasileiro. Portanto, quem quiser comprar a joia da coroa terá que pagar por isto.
Brasil Econômico: No momento há alguma negociação em andamento?
Urubatan Helou: Estamos organizando os compradores por ordem alfabética (risos). Ele aparecem todos os dias. São fundos de private equity, empresas estrangeiras... Mas nenhum fez uma proposta firme de negócios. Às vezes nós recebemos o possível comprador por uma questão de educação. A nossa empresa tem gerado caixa. Nossas margens são boas, todos os investimentos que fazemos na companhia são com recursos próprios. Se alguém tiver interesse de fazer negócio que venha. Mas que venha com a sacola cheia porque se trata da joia da coroa.
Brasil Econômico: E se um dia a venda acontecer? O sr. sairia totalmente do negócio ou ficaria com uma parte das ações? Pensaria em abrir outra empresa?
Urubatan Helou: Se vendêssemos a Braspress estaríamos impedidos de continuar no segmento. Eu fundei a empresa há 35 anos com um sócio que tem 20% do controle acionário. Eu tenho 80% da companhia. Foi uma sociedade dadivosa e nunca tivemos nenhum tipo de briga, sempre fomos muito fraternos. Não sei se teríamos vocação para convivermos com outros sócios. Se um dia a venda acontecer, nós sairíamos totalmente do grupo.
Brasil Econômico: E enquanto isso, quais são os planos para a sucessão da empresa?
Urubatan Helou: Este é um dos aspectos que colidem com interesses de venda. A sucessão na nossa empresa está pronta. Uma sucessora é a Juliana Petri, filha do meu sócio. Atualmente ela cuida de toda a área de automação e robótica da empresa. O outro sucessor é o meu filho Tayguara Helou, que está na empresa há algum tempo e domina quase 100% das nossas atividades. Temos a resistência de ambos quando o assunto é uma possível venda da empresa. Eles estão muito motivados com a continuação do negócio.
Brasil Econômico: Atualmente quem o sr. considera o principal concorrente da Braspress?
Urubatan Helou: Em termos de operação nacional nossos principais concorrentes são empresas como a TNT, a Rapidão Cometa e a Jamef. Mas o grande concorrente de uma empresa como a nossa é o operador local. Aquele que só transporta encomendas de Ribeirão Preto para São Paulo, por exemplo. Queremos nos espelhar na agilidade dele. Nós não focamos no nosso concorrente nacional, pois ele tem as mesmas dificuldades nossas. - Cintia Esteves
Fonte: Brasil Econômico27/12/2012
Captação de private equity deve crescer 50% em 2013
Segundo Meurer, presidente da ABVCAP, gestores devem buscar nichos que crescem mais do que o PIB do país
Retomada da economia e juros baixos devem aumentar investimentos. Porém, cenário externo é limitador.
Após suspenderem novos investimentos, mesmo com alto volume de recursos em caixa, os cerca de 470 fundos que investem em aproximadamente 341 empresas de capital fechado no país, conhecidos como private equity, devem captar 50% mais no ano que vem, o que pode significar um volume aproximado de R$ 6 bilhões.
Essa é a perspectiva do presidente da Associação Brasileira de Private Equity e Venture Capital (ABVCAP), Clóvis Meurer. O crescimento deve ser sustentado pela retomada do ritmo da economia, o cenário de juros no menor patamar da história e, consequentemente, um maior apetite por risco dos fundos de pensão, family offices, investidores institucionais e até mesmo pessoas físicas, que passam a olhar para o investimento em busca de maior rentabilidade.
"Houve uma captação muito grande de recursos em 2011, e em 2012 observamos uma diminuição deste volume. Mas estamos otimistas com relação ao ano que vem", diz Meurer.
A maior parte dos recursos levantados no ano passado ainda não foi aplicada. "Os gestores estão em busca de boas oportunidades para esse dinheiro", diz o sócio administrador da consultoria Grant Thornton, Paulo Sérgio Dortas.
Além do cenário macroeconômico mais favorável, incentivos do governo na área de investimentos e aprovação rápida das operações no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), mesmo após a entrada em vigor da nova lei de concorrência, também colaboram para o otimismo do mercado com o novo ano.
Empresas dos setores de energia, agronegócio, consumo e de infraestrutura estarão no foco dos gestores, ainda sob o efeito do aumento de renda da população e com a proximidade dos grandes eventos esportivos que o país irá sediar em 2014 e 2016.
Apesar de ainda estar em estágio inicial no país, o investimento em empresas iniciantes, ou ‘capital semente', também deve crescer no ano, diante de um cenário mais propício para o empreendedorismo. Grandes gestoras globais, como a Redpoint E. Ventures, chegaram no país para fomentar estes negócios.
Recentes aquisições, como a compra do controle da Tok&Stok pelo fundo Carlyle por R$ 700 milhões, que já havia adquirido a rede de brinquedos Ri Happy, apontam que, com a decepção de gestores nacionais e estrangeiros com o fraco crescimento do PIB brasileiro em 2012, há uma aposta em nichos onde o PIB setorial é maior.
"É uma análise matricial. Hoje, grandes vetores do país não estão relacionados de forma direta com o PIB", analisa Dortas.
Na busca de novas oportunidades os gestores passam a ‘pensar fora da caixa' com relação à localização geográfica e ‘desregionalizam' investimentos, cujo fluxo também começa a atingir as regiões do Nordeste e Centro-Oeste de maneira mais intensa.
Mas o caminho para levantar recursos pode encontrar obstáculos. O principal é uma possível deterioração da crise econômica na Europa e nos Estados Unidos. "Apesar da boa história de crescimento apresentada pelo Brasil, quem tem dinheiro está atrelado à Europa ou ao Estados Unidos", ressalta Dortas.
Mas, ao mesmo tempo em que a crise pode ser um limitador para novas captações e novos investimentos, ela deve continuar atraindo fluxos de capital estrangeiro para o país.
"Os BRICs continuam a ser polos atrativos de investimentos cuja principal fonte são mercados maduros como Europa e Estados Unidos, que, diante da crise em suas regiões, buscam mais rentabilidade fora do país", diz Dortas. Um exemplo é que em 2012, grandes gestoras internacionais começaram a atuar no país.
O ano de 2012 foi ruim para aberturas de capital no país (a saída mais lucrativa dos investimentos para os fundos), e a falta de opções preocupa.
De acordo com dados compilados pela ABVCAP, foram realizados 345 investimentos este ano até novembro. Porém, foram registrados apenas 24 desinvestimentos no período. Foram 22 saídas em fundos diversificados, e apenas duas em fundos restritos, os veículos patrimoniais.
"Há uma turma nova aplicando dinheiro por aqui, que talvez se esqueça de que o desinvestimento é tão importante quando o investimento. Opções de investimento não faltam. Eu me preocuparia mais com os desinvestimentos nos próximos três a cinco anos."
Há confiança nas medidas para ampliação do acesso ao mercado por parte das médias empresas, que estão sendo discutidas por um grupo de trabalho composto pela BM&FBovespa e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Mas, enquanto o acesso ao mercado não ganha novos incentivos, fundos cujas empresas investidas tenham chegado a um estágio de valorização suficiente e que não conseguem realizar desinvestimentos via IPOs devem continuar optando por operações secundárias, vendendo empresas investidas para outros fundos.
Em 2013, as normas do segmento devem ser consolidadas, o que deve proporcionar maior segurança para operadores, administradores e gestores. O chamado ‘Projeto 600', grupo formado por representantes do mercado e a CVM, será colocado em audiência pública e, posteriormente, deve ser publicada uma nova resolução ao longo do ano que vem.
Paralelamente, representantes do setor buscam fomentar melhores práticas, com a previsão de punições, e ter mais informações sobre os participantes do mercado, inclusive de fundos constituídos no exterior, os chamados offshore.
São dados como informações cadastrais, foco de investimentos, volume de captação, informações sobre empresas investidas e investimentos e desinvestimentos. Este fluxo financeiro também passará a ser monitorado periodicamente. Por Marília Almeida
Fonte: brasil economico 27/12/2012
Retomada da economia e juros baixos devem aumentar investimentos. Porém, cenário externo é limitador.
Após suspenderem novos investimentos, mesmo com alto volume de recursos em caixa, os cerca de 470 fundos que investem em aproximadamente 341 empresas de capital fechado no país, conhecidos como private equity, devem captar 50% mais no ano que vem, o que pode significar um volume aproximado de R$ 6 bilhões.
Essa é a perspectiva do presidente da Associação Brasileira de Private Equity e Venture Capital (ABVCAP), Clóvis Meurer. O crescimento deve ser sustentado pela retomada do ritmo da economia, o cenário de juros no menor patamar da história e, consequentemente, um maior apetite por risco dos fundos de pensão, family offices, investidores institucionais e até mesmo pessoas físicas, que passam a olhar para o investimento em busca de maior rentabilidade.
"Houve uma captação muito grande de recursos em 2011, e em 2012 observamos uma diminuição deste volume. Mas estamos otimistas com relação ao ano que vem", diz Meurer.
A maior parte dos recursos levantados no ano passado ainda não foi aplicada. "Os gestores estão em busca de boas oportunidades para esse dinheiro", diz o sócio administrador da consultoria Grant Thornton, Paulo Sérgio Dortas.
Além do cenário macroeconômico mais favorável, incentivos do governo na área de investimentos e aprovação rápida das operações no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), mesmo após a entrada em vigor da nova lei de concorrência, também colaboram para o otimismo do mercado com o novo ano.
Empresas dos setores de energia, agronegócio, consumo e de infraestrutura estarão no foco dos gestores, ainda sob o efeito do aumento de renda da população e com a proximidade dos grandes eventos esportivos que o país irá sediar em 2014 e 2016.
Apesar de ainda estar em estágio inicial no país, o investimento em empresas iniciantes, ou ‘capital semente', também deve crescer no ano, diante de um cenário mais propício para o empreendedorismo. Grandes gestoras globais, como a Redpoint E. Ventures, chegaram no país para fomentar estes negócios.
Recentes aquisições, como a compra do controle da Tok&Stok pelo fundo Carlyle por R$ 700 milhões, que já havia adquirido a rede de brinquedos Ri Happy, apontam que, com a decepção de gestores nacionais e estrangeiros com o fraco crescimento do PIB brasileiro em 2012, há uma aposta em nichos onde o PIB setorial é maior.
"É uma análise matricial. Hoje, grandes vetores do país não estão relacionados de forma direta com o PIB", analisa Dortas.
Na busca de novas oportunidades os gestores passam a ‘pensar fora da caixa' com relação à localização geográfica e ‘desregionalizam' investimentos, cujo fluxo também começa a atingir as regiões do Nordeste e Centro-Oeste de maneira mais intensa.
Mas o caminho para levantar recursos pode encontrar obstáculos. O principal é uma possível deterioração da crise econômica na Europa e nos Estados Unidos. "Apesar da boa história de crescimento apresentada pelo Brasil, quem tem dinheiro está atrelado à Europa ou ao Estados Unidos", ressalta Dortas.
Mas, ao mesmo tempo em que a crise pode ser um limitador para novas captações e novos investimentos, ela deve continuar atraindo fluxos de capital estrangeiro para o país.
"Os BRICs continuam a ser polos atrativos de investimentos cuja principal fonte são mercados maduros como Europa e Estados Unidos, que, diante da crise em suas regiões, buscam mais rentabilidade fora do país", diz Dortas. Um exemplo é que em 2012, grandes gestoras internacionais começaram a atuar no país.
O ano de 2012 foi ruim para aberturas de capital no país (a saída mais lucrativa dos investimentos para os fundos), e a falta de opções preocupa.
De acordo com dados compilados pela ABVCAP, foram realizados 345 investimentos este ano até novembro. Porém, foram registrados apenas 24 desinvestimentos no período. Foram 22 saídas em fundos diversificados, e apenas duas em fundos restritos, os veículos patrimoniais.
"Há uma turma nova aplicando dinheiro por aqui, que talvez se esqueça de que o desinvestimento é tão importante quando o investimento. Opções de investimento não faltam. Eu me preocuparia mais com os desinvestimentos nos próximos três a cinco anos."
Há confiança nas medidas para ampliação do acesso ao mercado por parte das médias empresas, que estão sendo discutidas por um grupo de trabalho composto pela BM&FBovespa e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Mas, enquanto o acesso ao mercado não ganha novos incentivos, fundos cujas empresas investidas tenham chegado a um estágio de valorização suficiente e que não conseguem realizar desinvestimentos via IPOs devem continuar optando por operações secundárias, vendendo empresas investidas para outros fundos.
Em 2013, as normas do segmento devem ser consolidadas, o que deve proporcionar maior segurança para operadores, administradores e gestores. O chamado ‘Projeto 600', grupo formado por representantes do mercado e a CVM, será colocado em audiência pública e, posteriormente, deve ser publicada uma nova resolução ao longo do ano que vem.
Paralelamente, representantes do setor buscam fomentar melhores práticas, com a previsão de punições, e ter mais informações sobre os participantes do mercado, inclusive de fundos constituídos no exterior, os chamados offshore.
São dados como informações cadastrais, foco de investimentos, volume de captação, informações sobre empresas investidas e investimentos e desinvestimentos. Este fluxo financeiro também passará a ser monitorado periodicamente. Por Marília Almeida
Fonte: brasil economico 27/12/2012
'Gigantes' preparam venda de ativos em 2013
Liquidação será essencial para garantir projetos prioritários de Petrobras e Vale; para analistas, empresas podem amargar prejuízos nesses negócios
D ano de 2013 vai começar com grandes empresas, como Vale e Petrobrás, promovendo uma temporada de liquidação de ativos. Por trás disso está a necessidade de caixa para financiar projetos prioritários. Em um momento de depreciação de ativos, o desafio será minimizar perdas com a venda dessas unidades.
"Não dá para comparar com os preços de dois anos atrás. O cenário mudou", afirmou o ex-diretor de investimentos da Previ e chefe de fusões e aquisições do Banco Fator, Fábio Moser. Ele lembra que o período de liquidações, que chega agora ao Brasil, já ocorreu no exterior. Apesar da crise internacional, ele diz que a qualidade dos ativos é boa. Por isso, haverá interessados.
O economista Paulo Vicente, da Fundação Dom Cabral, tem uma visão mais preocupante sobre a situação. "Tem ativos que podem acabar sendo vendidos na bacia das almas", diz. Além da crise, a ingerência do governo na administração também é vista negativamente: "O governo tem feito mudanças que aumentaram a incerteza jurídica."
Pressionada pela defasagem dos preços dos combustíveis, a Petrobrás planeja a venda de cerca de US$ 14,8 bilhões em ativos. Inicialmente focada na venda de ativos no exterior, a petroleira já estendeu o plano a ativos locais. Em novembro, vendeu por US$ 270 milhões sua fatia de 40% na concessão BS-4, na Bacia de Santos, para a OGX. A empresa precisa de recursos para sustentar seu programa de investimentos de US$ 236,5 bilhões até 2016.
No caso da refinaria de Pasadena (EUA), o mercado aponta que a Petrobrás pode acabar com um prejuízo bilionário. A estatal pagou US$ 1,18 bilhão pela refinaria, mas ela é hoje avaliada em cerca de um décimo deste valor.
A mineradora Vale também está se mexendo para conseguir colocar de pé seu megaprojeto de minério de ferro no Pará, Serra Sul, orçado em quase US$ 20 bilhões. No radar estão ativos de óleo e gás e de logística. Este ano, os desinvestimentos da Vale englobaram ativos na Colômbia e nos Estados Unidos. Além destes, a Vale também se desfez de ativos de ferroligas de manganês na Europa e de navios.
Outros "saldões". Além de Vale e Petrobrás, empresas como a petroleira HRT e a petroquímica Braskem já anunciam a venda de ativos como opção para reforçar o caixa. E a Eletrobrás, que aderiu à proposta do governo de renovação da concessão de energia elétrica, não descarta negociar as seis distribuidoras federalizadas sob seu controle.
Outro caso emblemático é o da Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), da alemã ThyssenKrupp. O grupo pena para se desfazer da unidade Steel Américas - que inclui a usina de placas no Brasil -, cada vez mais desvalorizada: no último balanço o conjunto foi avaliado em € 3,9 bilhões, menos da metade do total investido pela Thyssen. Mariana Durão , Mônica Ciarelli
Fonte: O Estado de S. Paulo 27/12/2012
D ano de 2013 vai começar com grandes empresas, como Vale e Petrobrás, promovendo uma temporada de liquidação de ativos. Por trás disso está a necessidade de caixa para financiar projetos prioritários. Em um momento de depreciação de ativos, o desafio será minimizar perdas com a venda dessas unidades.
"Não dá para comparar com os preços de dois anos atrás. O cenário mudou", afirmou o ex-diretor de investimentos da Previ e chefe de fusões e aquisições do Banco Fator, Fábio Moser. Ele lembra que o período de liquidações, que chega agora ao Brasil, já ocorreu no exterior. Apesar da crise internacional, ele diz que a qualidade dos ativos é boa. Por isso, haverá interessados.
O economista Paulo Vicente, da Fundação Dom Cabral, tem uma visão mais preocupante sobre a situação. "Tem ativos que podem acabar sendo vendidos na bacia das almas", diz. Além da crise, a ingerência do governo na administração também é vista negativamente: "O governo tem feito mudanças que aumentaram a incerteza jurídica."
Pressionada pela defasagem dos preços dos combustíveis, a Petrobrás planeja a venda de cerca de US$ 14,8 bilhões em ativos. Inicialmente focada na venda de ativos no exterior, a petroleira já estendeu o plano a ativos locais. Em novembro, vendeu por US$ 270 milhões sua fatia de 40% na concessão BS-4, na Bacia de Santos, para a OGX. A empresa precisa de recursos para sustentar seu programa de investimentos de US$ 236,5 bilhões até 2016.
No caso da refinaria de Pasadena (EUA), o mercado aponta que a Petrobrás pode acabar com um prejuízo bilionário. A estatal pagou US$ 1,18 bilhão pela refinaria, mas ela é hoje avaliada em cerca de um décimo deste valor.
A mineradora Vale também está se mexendo para conseguir colocar de pé seu megaprojeto de minério de ferro no Pará, Serra Sul, orçado em quase US$ 20 bilhões. No radar estão ativos de óleo e gás e de logística. Este ano, os desinvestimentos da Vale englobaram ativos na Colômbia e nos Estados Unidos. Além destes, a Vale também se desfez de ativos de ferroligas de manganês na Europa e de navios.
Outros "saldões". Além de Vale e Petrobrás, empresas como a petroleira HRT e a petroquímica Braskem já anunciam a venda de ativos como opção para reforçar o caixa. E a Eletrobrás, que aderiu à proposta do governo de renovação da concessão de energia elétrica, não descarta negociar as seis distribuidoras federalizadas sob seu controle.
Outro caso emblemático é o da Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), da alemã ThyssenKrupp. O grupo pena para se desfazer da unidade Steel Américas - que inclui a usina de placas no Brasil -, cada vez mais desvalorizada: no último balanço o conjunto foi avaliado em € 3,9 bilhões, menos da metade do total investido pela Thyssen. Mariana Durão , Mônica Ciarelli
Fonte: O Estado de S. Paulo 27/12/2012
Toshiba negocia venda de fatia na Westinghouse
Companhia japonesa está em negociação com outras três empresas para vender parte da fatia que possui na unidade de energia nuclear
A Toshiba está em negociação com três companhia, incluindo a empresa de engenharia Chicago Bridge and Iron Company, para vender parte da fatia que possui na unidade de energia nuclear da Westinghouse, segundo informações na mídia.
O presidente-executivo da Toshiba, Norio Sasaki, disse à Dow Jones Newswires nesta quinta-feira que a companhia está negociando a venda de até 16 por cento dos 67 por cento de participação que tem na unidade.
Apesar das negociações, a Toshiba planeja manter a posição de acionista controladora na fabricante de reatores, afirmou um porta-voz da companhia japonesa, acrescentando que nenhuma decisão foi tomada até agora.
A Toshiba se prepara para recomprar 20 por cento da Westinghouse do Shaw Group até janeiro, elevando a participação para 87 por cento. Reuters
Fonte: Exame 27/12/2012
A Toshiba está em negociação com três companhia, incluindo a empresa de engenharia Chicago Bridge and Iron Company, para vender parte da fatia que possui na unidade de energia nuclear da Westinghouse, segundo informações na mídia.
O presidente-executivo da Toshiba, Norio Sasaki, disse à Dow Jones Newswires nesta quinta-feira que a companhia está negociando a venda de até 16 por cento dos 67 por cento de participação que tem na unidade.
Apesar das negociações, a Toshiba planeja manter a posição de acionista controladora na fabricante de reatores, afirmou um porta-voz da companhia japonesa, acrescentando que nenhuma decisão foi tomada até agora.
A Toshiba se prepara para recomprar 20 por cento da Westinghouse do Shaw Group até janeiro, elevando a participação para 87 por cento. Reuters
Fonte: Exame 27/12/2012
Setor vive expectativas de fusões e aquisições em 2013
O setor de óleo e gás tem pela frente alguns movimentos de fusões e aquisições em 2013, quando deve acontecer o primeiro leilão de blocos exploratórios depois de cinco anos sem licitações da Agência Nacional do Petróleo (ANP). Mas ainda não está claro o quanto a nova instabilidade regulatória criada de surpresa no Rio no último dia antes do recesso legislativo, representada por uma taxa de fiscalização equivalente a US$ 4,40 por barril de petróleo, pode comprometer a atratividade do setor. É no mar territorial do Estado que estão os maiores campos produtores do país atualmente, inclusive gigantes do pré-sal como Lula.
"Nós lamentamos porque no momento em que estamos ávidos para investir, esperando por novas rodadas [de licitações] depois de cinco anos, vem mais uma insegurança política que atinge a credibilidade do país", diz o presidente do Instituto Brasileiro do Petróleo (IBP), João Carlos França de Luca.
Atualmente estão à venda participações acionárias de blocos exploratórios em fases distintas de amadurecimento exploratório, entre eles os 18 blocos da Vale; o campo de Polvo, colocado à venda pela BP; e os ativos da El Paso. Também continuam fortes as especulações sobre a venda de uma participação acionária da OGX do empresário Eike Batista.
Uma demonstração de que o Brasil continua no radar das companhias estrangeiras foi um negócio realizado na semana passada. A Alvopetro, uma pequena companhia com concessões na bacia do Recôncavo baiano, foi comprada pelas canadenses Petrominerales e Fortress. A Alvopetro tem a concessão de três campos marginais que produzem 60 barris de petróleo por dia e sete blocos exploratórios com potencial para exploração de recursos não convencionais.
A compra de participações em ativos já sob concessão, chamados "farm-in" no jargão da indústria, é a única maneira de entrar no setor no Brasil. Adquirir novas áreas é impossível, já que a última oferta de blocos marítimos aconteceu em 2007, na 9ª Rodada de Licitações da ANP. No leilão de 2008 foram oferecidos blocos em terra, quando começavam as discussões sobre um tratamento diferenciado para reservatórios do pré-sal.
Depois o setor entrou em estado de paralisia e as áreas exploratórias minguaram de tal modo que se nada mais for licitado, em 2016 nenhuma empresa terá áreas para explorar no Brasil. Até lá, as que encontrarem petróleo ou gás vão colocar os projetos em fase de desenvolvimento da produção, e quem não tiver sucesso terá de devolver as concessões para a ANP sem mais o que fazer.
É esse quadro que se espera mudar em 2013, apesar de ainda não haver data para os leilões. A ANP pretende licitar blocos em várias bacias em terra e no mar, incluindo áreas em águas profundas na Bacia de Sergipe-Alagoas - parte da chamada Margem Equatorial - que tem muita semelhança com a geologia da Africa. Trata-se de uma área que requer operadores de grande porte, o que deve atrair empresas também animadas com o fato de a Petrobras ter feito cinco importantes descobertas na bacia.
Outro marco do setor no próximo ano pode ser o leilão do primeiro campo de petróleo no pré-sal oferecido no modelo de partilha de produção. Além da estreia do modelo em que ganha a licença quem oferecer o maior volume de barris de óleo para a União (exclusivo para uma faixa de pré-sal delimitada por lei), outro diferencial é que será oferecido para partilha um reservatório gigantesco já descoberto: Libra, no pré-sal da bacia de Santos e com estimativa de reservas de 7 bilhões de barris de óleo recuperáveis. Tudo indica que depois da paralisia dos últimos anos, emoções é que não vão faltar em 2013. Por Cláudia Schüffner Valor Econômico
Fonte: clippingmp 27/12/2012
"Nós lamentamos porque no momento em que estamos ávidos para investir, esperando por novas rodadas [de licitações] depois de cinco anos, vem mais uma insegurança política que atinge a credibilidade do país", diz o presidente do Instituto Brasileiro do Petróleo (IBP), João Carlos França de Luca.
Atualmente estão à venda participações acionárias de blocos exploratórios em fases distintas de amadurecimento exploratório, entre eles os 18 blocos da Vale; o campo de Polvo, colocado à venda pela BP; e os ativos da El Paso. Também continuam fortes as especulações sobre a venda de uma participação acionária da OGX do empresário Eike Batista.
Uma demonstração de que o Brasil continua no radar das companhias estrangeiras foi um negócio realizado na semana passada. A Alvopetro, uma pequena companhia com concessões na bacia do Recôncavo baiano, foi comprada pelas canadenses Petrominerales e Fortress. A Alvopetro tem a concessão de três campos marginais que produzem 60 barris de petróleo por dia e sete blocos exploratórios com potencial para exploração de recursos não convencionais.
A compra de participações em ativos já sob concessão, chamados "farm-in" no jargão da indústria, é a única maneira de entrar no setor no Brasil. Adquirir novas áreas é impossível, já que a última oferta de blocos marítimos aconteceu em 2007, na 9ª Rodada de Licitações da ANP. No leilão de 2008 foram oferecidos blocos em terra, quando começavam as discussões sobre um tratamento diferenciado para reservatórios do pré-sal.
Depois o setor entrou em estado de paralisia e as áreas exploratórias minguaram de tal modo que se nada mais for licitado, em 2016 nenhuma empresa terá áreas para explorar no Brasil. Até lá, as que encontrarem petróleo ou gás vão colocar os projetos em fase de desenvolvimento da produção, e quem não tiver sucesso terá de devolver as concessões para a ANP sem mais o que fazer.
É esse quadro que se espera mudar em 2013, apesar de ainda não haver data para os leilões. A ANP pretende licitar blocos em várias bacias em terra e no mar, incluindo áreas em águas profundas na Bacia de Sergipe-Alagoas - parte da chamada Margem Equatorial - que tem muita semelhança com a geologia da Africa. Trata-se de uma área que requer operadores de grande porte, o que deve atrair empresas também animadas com o fato de a Petrobras ter feito cinco importantes descobertas na bacia.
Outro marco do setor no próximo ano pode ser o leilão do primeiro campo de petróleo no pré-sal oferecido no modelo de partilha de produção. Além da estreia do modelo em que ganha a licença quem oferecer o maior volume de barris de óleo para a União (exclusivo para uma faixa de pré-sal delimitada por lei), outro diferencial é que será oferecido para partilha um reservatório gigantesco já descoberto: Libra, no pré-sal da bacia de Santos e com estimativa de reservas de 7 bilhões de barris de óleo recuperáveis. Tudo indica que depois da paralisia dos últimos anos, emoções é que não vão faltar em 2013. Por Cláudia Schüffner Valor Econômico
Fonte: clippingmp 27/12/2012
Dez tendências para indústria de TI a partir de 2013, segundo o Gartner
Estudo confirma que mobilidade, redes sociais, nuvem e analytics vão pressionar mais as companhias
As redes sociais, a mobilidade, a nuvem e a análise de informações vão pressionar mais as empresas a partir de 2013 para que mudem processos de negócios, apontam estudos do Gartner. Juntos esses quatro movimentos formam o que a consultoria vem chamando de Nexus das Forças e devem ser abraçados pelos tomadores de decisão para dar respostas mais rápidas ao mercado.
"A maioria das indústrias enfrentará mudanças entre 2013 a 2015. Essas mudanças vão forçar transformações fundamentais nos processos de negócios que, por sua vez, remodelarão as empresas", prevê Kimberly Harris-Ferrante, vice-presidente e analista do Gartner.
De acordo com ele, as redes sociais, comunicações móveis, computação em nuvem e as análises de informações serão especialmente importantes na transformação da indústria. Esses quatro fatores desafiarão modelos existentes e vai impactar a competitividade, alerta o analista do Gartner.
Para Harris-Ferrante, é importante que CIOs, líderes de TI e de negócios se apoiem nessas quatro forças para entender melhor como o mundo está mudando. Esse entendimento levará ao desenvolvimento de estratégias para lidar com as exigências de um ambiente de negócios em rápida mutação.
Veja a seguir dez previsões da consultoria para o período entre 2013 e 2017:
1- Até 2016, três montadoras anunciarão planos concretos para lançamentos de automóveis baseados em tecnologia para tornar os veículos automáticos.
2 - Em 2016, os pacientes serão prejudicados ou colocados em risco por uma violação de segurança em dispositivos médicos.
3 - Em 2016, os governos nacionais vão exigir que as instituições de educação adotem ferramentas de Big Data para análise das informações dos curriculos e dados dos alunos para corte de custos.
4 - Em 2015, a linguagem de processamento natural (PNL) a ser usada entre grandes organizações de saúde em países de língua Inglês vai quintuplicar, alimentada por documentação, codificação, elaboração de relatórios de qualidade e pesquisa.
5 - Em 2016, metade dos clientes de serviços públicos dos Estados Unidos terá acesso a dados padronizados sobre uso de energia, mas apenas 20% irão usá-los.
6 - No final do ano de 2014, o sistema de pagamento dos seguros da carro no modelo pay-as-you-drive vai aumentar significativamente. Esse sistema deverá representar 10% do total seguros premium de automóvel registrado anualmente.
7 - Em 2014, menos de 2% dos consumidores no mundo estarão adotando a tecnologia Near Field Communication (NFC) para pagamentos móveis.
8 - Em 2017, mais de 50% dos anúncios veiculados nos meios de comunicação serão pagos pelas agências de publicidade com base no desempenho de exibições.
9 - Em 2015, cerca de 50% do fabricantes de bens de consumdo Tier 1 vão investir em tecnologia de empresas start-ups para acessar o mercado B2C.
10 - Em 2016, pelo menos 25% das manufaturas discretas adotarão impressão 3D para produzir partes e peças de produtos.
Fonte: cio.uol 26/12/2012
As redes sociais, a mobilidade, a nuvem e a análise de informações vão pressionar mais as empresas a partir de 2013 para que mudem processos de negócios, apontam estudos do Gartner. Juntos esses quatro movimentos formam o que a consultoria vem chamando de Nexus das Forças e devem ser abraçados pelos tomadores de decisão para dar respostas mais rápidas ao mercado.
"A maioria das indústrias enfrentará mudanças entre 2013 a 2015. Essas mudanças vão forçar transformações fundamentais nos processos de negócios que, por sua vez, remodelarão as empresas", prevê Kimberly Harris-Ferrante, vice-presidente e analista do Gartner.
De acordo com ele, as redes sociais, comunicações móveis, computação em nuvem e as análises de informações serão especialmente importantes na transformação da indústria. Esses quatro fatores desafiarão modelos existentes e vai impactar a competitividade, alerta o analista do Gartner.
Para Harris-Ferrante, é importante que CIOs, líderes de TI e de negócios se apoiem nessas quatro forças para entender melhor como o mundo está mudando. Esse entendimento levará ao desenvolvimento de estratégias para lidar com as exigências de um ambiente de negócios em rápida mutação.
Veja a seguir dez previsões da consultoria para o período entre 2013 e 2017:
1- Até 2016, três montadoras anunciarão planos concretos para lançamentos de automóveis baseados em tecnologia para tornar os veículos automáticos.
2 - Em 2016, os pacientes serão prejudicados ou colocados em risco por uma violação de segurança em dispositivos médicos.
3 - Em 2016, os governos nacionais vão exigir que as instituições de educação adotem ferramentas de Big Data para análise das informações dos curriculos e dados dos alunos para corte de custos.
4 - Em 2015, a linguagem de processamento natural (PNL) a ser usada entre grandes organizações de saúde em países de língua Inglês vai quintuplicar, alimentada por documentação, codificação, elaboração de relatórios de qualidade e pesquisa.
5 - Em 2016, metade dos clientes de serviços públicos dos Estados Unidos terá acesso a dados padronizados sobre uso de energia, mas apenas 20% irão usá-los.
6 - No final do ano de 2014, o sistema de pagamento dos seguros da carro no modelo pay-as-you-drive vai aumentar significativamente. Esse sistema deverá representar 10% do total seguros premium de automóvel registrado anualmente.
7 - Em 2014, menos de 2% dos consumidores no mundo estarão adotando a tecnologia Near Field Communication (NFC) para pagamentos móveis.
8 - Em 2017, mais de 50% dos anúncios veiculados nos meios de comunicação serão pagos pelas agências de publicidade com base no desempenho de exibições.
9 - Em 2015, cerca de 50% do fabricantes de bens de consumdo Tier 1 vão investir em tecnologia de empresas start-ups para acessar o mercado B2C.
10 - Em 2016, pelo menos 25% das manufaturas discretas adotarão impressão 3D para produzir partes e peças de produtos.
Fonte: cio.uol 26/12/2012
Estácio tenta captar R$ 362 mi para aquisições
O grupo Estácio de Sá vai destinar a novas aquisições a maior parte dos recursos captados com a oferta primária de ações prevista para janeiro.
Segundo o prospecto preliminar divulgado ontem, R$ 362 milhões (ou 75% da oferta) podem ser destinados à compra de empresas educacionais. A Estácio calcula que a oferta vai alcançar R$ 39,15 por ação. O preço efetivo do papel será definido no dia 23 de janeiro.
Fonte: estadao 27/12/2012
Segundo o prospecto preliminar divulgado ontem, R$ 362 milhões (ou 75% da oferta) podem ser destinados à compra de empresas educacionais. A Estácio calcula que a oferta vai alcançar R$ 39,15 por ação. O preço efetivo do papel será definido no dia 23 de janeiro.
Fonte: estadao 27/12/2012
Aché está em busca de propostas para a venda da empresa
Laboratório farmacêutico é assessorado pela Signatura Lazard, prestadora de serviços em assessoria empresarial especializada em fusões e aquisições
Os executivos que controlam o laboratório farmacêutico Aché estão sondando grandes empresas estrangeiras do setor em busca de propostas para a venda da empresa, segundo publicou a revista Exame. A companhia é assessorada pela Signatura Lazard, empresa prestadora de serviços em assessoria empresarial especializada em fusões e aquisições.
A movimentação, segundo a reportagem, é resultado de meses de negociações conduzidas pela Signatura Lazard e que envolve as três famílias que controlam o Aché – Depieri, Baptista e Siaulys. Curiosamente, os Depieri são contra a venda e tentam, agora, levantar recursos para exercer seu direito de preferência.
O Aché, que faturou 1,4 bilhão de reais em 2011, pagou 895 milhões de reais em dividendos nos últimos quatro anos. Assim, As três famílias que controlam o laboratório não precisam de dinheiro. Uma eventual venda só sairá a um preço matador.
Fundado em 1965 por três executivos do setor farmacêutico, o laboratório Aché foi, durante muito tempo, o maior do país. E tudo ia bem até que os três fundadores começaram uma guerra. Em 2001, discordâncias sobre os rumos da empresa levaram os sócios a trocar acusações, como de falsificação de documentos e arrombamento.
Na última década, a empresa triplicou de tamanho. Faturou 1,4 bilhão de reais em 2011 e a margem de lucro atingiu o recorde de 27% no ano passado. Nos últimos quatro anos, a distribuição de dividendos foi de 895 milhões de reais para as três famílias. Procurado, o Aché negou que esteja à venda. Com informações da Exame.
Fonte: diagnosticoweb 26/12/2012
Os executivos que controlam o laboratório farmacêutico Aché estão sondando grandes empresas estrangeiras do setor em busca de propostas para a venda da empresa, segundo publicou a revista Exame. A companhia é assessorada pela Signatura Lazard, empresa prestadora de serviços em assessoria empresarial especializada em fusões e aquisições.
A movimentação, segundo a reportagem, é resultado de meses de negociações conduzidas pela Signatura Lazard e que envolve as três famílias que controlam o Aché – Depieri, Baptista e Siaulys. Curiosamente, os Depieri são contra a venda e tentam, agora, levantar recursos para exercer seu direito de preferência.
O Aché, que faturou 1,4 bilhão de reais em 2011, pagou 895 milhões de reais em dividendos nos últimos quatro anos. Assim, As três famílias que controlam o laboratório não precisam de dinheiro. Uma eventual venda só sairá a um preço matador.
Fundado em 1965 por três executivos do setor farmacêutico, o laboratório Aché foi, durante muito tempo, o maior do país. E tudo ia bem até que os três fundadores começaram uma guerra. Em 2001, discordâncias sobre os rumos da empresa levaram os sócios a trocar acusações, como de falsificação de documentos e arrombamento.
Na última década, a empresa triplicou de tamanho. Faturou 1,4 bilhão de reais em 2011 e a margem de lucro atingiu o recorde de 27% no ano passado. Nos últimos quatro anos, a distribuição de dividendos foi de 895 milhões de reais para as três famílias. Procurado, o Aché negou que esteja à venda. Com informações da Exame.
Fonte: diagnosticoweb 26/12/2012
26 dezembro 2012
DUKE ENERGY: Empresa compra ativos da chilena Ibener por US$ 415 milhões
A Duke Energy anunciou hoje a
aquisição dos ativos da hidrelétrica chilena Energia Ibener pelo valor de US$
415 milhões. A compra foi feita através da subsidiária da Duke Energy, a
Duke Energy International.
Como parte do acordo, a Duke Energy International adquiriu duas fábricas da hidrelétrica chinesa - em Peuchen e Mampil - com capacidade instalada total de 140 megawatts. "O Chile é um atrativo mercado para aumentarmos nossos negócios e esses ativos serão uma grande contribuição para nossas fábricas de energia na América do Sul", afirmou Andrea Bertone, presidente da Duke Energy International. Paula Selmi
Fonte: Agência CMA 26/12/2012
Como parte do acordo, a Duke Energy International adquiriu duas fábricas da hidrelétrica chinesa - em Peuchen e Mampil - com capacidade instalada total de 140 megawatts. "O Chile é um atrativo mercado para aumentarmos nossos negócios e esses ativos serão uma grande contribuição para nossas fábricas de energia na América do Sul", afirmou Andrea Bertone, presidente da Duke Energy International. Paula Selmi
Fonte: Agência CMA 26/12/2012
Vale vende 25% de concessão de óleo e gás na Bacia do Espírito Santo
Valor do acordo é de US$ 40 milhões, além de isenção de suas obrigações de investimentos de aproximadamente US$ 80 milhões até o final de 2013
A Vale (VALE3;VALE5) anunciou nesta data a venda de 25% da concessão de óleo e gás BM-ES-22A na Bacia do Espírito Santo para a Statoil Brasil Óleo e Gás, em comunicado enviado ao mercado. O valor do acordo é de US$ 40 milhões, sendo o pagamento feito à vista, conforme informou a companhia.
Além disto, a venda isenta a Vale de suas obrigações de investimento de aproximadamente US$ 80 milhões até o final de 2013, informou a mineradora. De acordo com o comunicado, a efetivação desta transação está sujeita ao cumprimento das condições precedentes usuais e aprovações.
Vale: desinvestimentos no setor de óleo e gás (Agência Vale)
"A estratégia da Vale de crescimento e criação de valor sustentável engloba múltipla opções, sendo a gestão ativa do portfólio uma ação importante para otimizar a alocação de capital e concentração dos esforços da administração", informou. Por Lara Rizério
Fonte: infomoney 26/12/2012
A Vale (VALE3;VALE5) anunciou nesta data a venda de 25% da concessão de óleo e gás BM-ES-22A na Bacia do Espírito Santo para a Statoil Brasil Óleo e Gás, em comunicado enviado ao mercado. O valor do acordo é de US$ 40 milhões, sendo o pagamento feito à vista, conforme informou a companhia.
Além disto, a venda isenta a Vale de suas obrigações de investimento de aproximadamente US$ 80 milhões até o final de 2013, informou a mineradora. De acordo com o comunicado, a efetivação desta transação está sujeita ao cumprimento das condições precedentes usuais e aprovações.
Vale: desinvestimentos no setor de óleo e gás (Agência Vale)
"A estratégia da Vale de crescimento e criação de valor sustentável engloba múltipla opções, sendo a gestão ativa do portfólio uma ação importante para otimizar a alocação de capital e concentração dos esforços da administração", informou. Por Lara Rizério
Fonte: infomoney 26/12/2012
E-commerce é o setor que mais obteve investimento de fundos no Brasil
O número de negócios de fundos de investimentos em empresas (private equity) e de capital de risco (venture capital) realizados no Brasil durante os seis primeiros meses deste ano dobrou de 15 para 30 em relação ao mesmo período de 2011, segundo dados da Thomson Reuters. Entre janeiro e junho, os investimentos feitos por fundos no país foram responsáveis por 58% do US$ 1,79 bilhão aplicado na América Latina.
Segundo o relatório, muitos dos negócios concluídos no Brasil estão relacionados à internet. O setor de comércio eletrônico foi o que mais recebeu investimentos de private equity e venture capital no período, seguido por setores de energia, consumo, alimentação e agricultura, processos industriais, informação e tecnologia, imobiliário, varejo e comunicações sem fio.
Neste curto período, ao menos cinco investidores diferentes voltaram não uma, mas duas vezes ou mais, a investir em empresas da região, principalmente no setor de e-commerce. O boom no setor de comércio eletrônico, de acordo com o estudo, foi impulsionado pelo crescimento da classe média na América Latina, bem como pelo aumento do investimento em internet e o setor de TI.
Considerando toda a América Latina, o volume de investimento subiu de US$ 1 bilhão, em 2005, para US$ 7,5 bilhões em 2007, depois caiu para cerca de US$ 3 bilhões em 2008 e 2009. Em 2010, o número disparou para US$ 17,2 bilhões e caiu novamente para US$ 5,5 bilhões no ano passado.
Fonte: tiinside 26/12/2012
Segundo o relatório, muitos dos negócios concluídos no Brasil estão relacionados à internet. O setor de comércio eletrônico foi o que mais recebeu investimentos de private equity e venture capital no período, seguido por setores de energia, consumo, alimentação e agricultura, processos industriais, informação e tecnologia, imobiliário, varejo e comunicações sem fio.
Neste curto período, ao menos cinco investidores diferentes voltaram não uma, mas duas vezes ou mais, a investir em empresas da região, principalmente no setor de e-commerce. O boom no setor de comércio eletrônico, de acordo com o estudo, foi impulsionado pelo crescimento da classe média na América Latina, bem como pelo aumento do investimento em internet e o setor de TI.
Considerando toda a América Latina, o volume de investimento subiu de US$ 1 bilhão, em 2005, para US$ 7,5 bilhões em 2007, depois caiu para cerca de US$ 3 bilhões em 2008 e 2009. Em 2010, o número disparou para US$ 17,2 bilhões e caiu novamente para US$ 5,5 bilhões no ano passado.
Fonte: tiinside 26/12/2012
Hermes Pardini fará novas compras para chegar a R$ 1 bi
Há uma semana, o laboratório mineiro Hermes Pardini, que tem como sócio o fundo Gávea, formalizou a aquisição de um laboratório especializado em genética do Rio de Janeiro. Até o fim do ano, outra aquisição será anunciada. A disposição para novas operações desse tipo continuará em 2013, não apenas com laboratórios, mas também com empresas de exames de imagem nas principais capitais do país.
A meta, diz seu diretor-presidente Roberto Santoro Meirelles, é ampliar a presença em território nacional. A ambição é dobrar o faturamento até 2015 e atingir R$ 1 bilhão. Este ano, o Hermes Pardini faturou R$ 500 milhões, R$ 90 milhões a mais do que em 2011.
Segundo Meirelles, o plano de aquisições para 2013 tem dois alvos: empresas especializadas em exames de imagem, como ressonância e tomografia nas principais capitais. Esse segmento representa cerca de 15% da receita do Hermes Pardini. A meta é chegar a 40%.
Em agosto, a empresa comprou 70% da Digimagem, em São Paulo. Foi sua primeira aquisição em 53 anos de operação. Com um faturamento de R$ 50 milhões e 30 mil pacientes por mês, a Digimagem, que opera na cidade de São Paulo, tem apenas três unidades na cidade. O plano para 2013 é expandir a rede. A Digimagem ganhará no ano que vem um grande centro de imagens e três unidades mais dedicadas a análises clínicas.
Outro alvo para aquisições são os laboratórios especializados em genética. Meirelles não está muito interessado em quem faz exames de paternidade, o campeão de público atualmente no mercado de exames de genética. O interesse é por laboratórios que fazem exames mais específicos, os de oncogenética, por exemplo. Trata-se de um nicho que dá possibilidade aos médicos de conhecerem melhor a predisposição que seus pacientes têm para desenvolver algum tipo de câncer e que também ajuda nos prognósticos e no tratamento. "Essa é uma grande oportunidade porque é ainda uma área incipiente no mercado brasileiro e exames desse tipo estão sendo agora mais demandados", diz Meirelles.
Segundo ele, esses "laboratórios butiques", como são chamados pelo seu nível de sofisticação, têm uma atuação comercial muito restrita. Na semana passada, o Hermes Pardini fechou a compra de mais de 60% do laboratório Progenética, do Rio. Outra aquisição, segundo Meirelles, será formalizada até o fim do ano.
O Hermes Pardini tem 53 anos de funcionamento e diz estar entre as três maiores empresas no segmento de medicina laboratorial no país. O nome é quase uma unanimidade em Belo Horizonte região metropolitana onde tem 38 unidades de atendimento (a 39ª está para ser entregue) e 70% do mercado de análises clínicas.
Fora da capital e região, o Hermes Pardini atua como laboratório de apoio - realizando exames em amostras coletadas por mais de cinco mil laboratórios de menor porte país afora. É um mercado onde tem uma posição de liderança e cujos concorrentes mais diretos são Dasa e Fleury. O centro de análises do Hermes Pardini - um amplo edifício que faz lembrar uma linha de montagem de uma fábrica silenciosa e limpa - recebe em média por dia 140 mil amostras vindas de diversos pontos do Brasil.
É essa experiência com a escala nacional que a empresa quer usar para disseminar exames genéticos mais sofisticados. "Estamos agora prospectando outros laboratórios desse tipo", diz seu presidente. O montante de recursos reservado para essas operações é mantido em sigilo. "Não há dificuldades. O potencial de alavancagem que temos para aquisições é muito consistente."
No fim de 2011, o laboratório mineiro se associou ao fundo Gávea, do ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga, que comprou 30% da empresa.
Embora ainda dependa do ritmo das novas aquisições, a projeção atual de faturamento em 2013 é de algo em torno de R$ 550 milhões. Por Marcos de Moura e Souza
Fonte: Valor Econômico 26/12/2012
A meta, diz seu diretor-presidente Roberto Santoro Meirelles, é ampliar a presença em território nacional. A ambição é dobrar o faturamento até 2015 e atingir R$ 1 bilhão. Este ano, o Hermes Pardini faturou R$ 500 milhões, R$ 90 milhões a mais do que em 2011.
Segundo Meirelles, o plano de aquisições para 2013 tem dois alvos: empresas especializadas em exames de imagem, como ressonância e tomografia nas principais capitais. Esse segmento representa cerca de 15% da receita do Hermes Pardini. A meta é chegar a 40%.
Em agosto, a empresa comprou 70% da Digimagem, em São Paulo. Foi sua primeira aquisição em 53 anos de operação. Com um faturamento de R$ 50 milhões e 30 mil pacientes por mês, a Digimagem, que opera na cidade de São Paulo, tem apenas três unidades na cidade. O plano para 2013 é expandir a rede. A Digimagem ganhará no ano que vem um grande centro de imagens e três unidades mais dedicadas a análises clínicas.
Outro alvo para aquisições são os laboratórios especializados em genética. Meirelles não está muito interessado em quem faz exames de paternidade, o campeão de público atualmente no mercado de exames de genética. O interesse é por laboratórios que fazem exames mais específicos, os de oncogenética, por exemplo. Trata-se de um nicho que dá possibilidade aos médicos de conhecerem melhor a predisposição que seus pacientes têm para desenvolver algum tipo de câncer e que também ajuda nos prognósticos e no tratamento. "Essa é uma grande oportunidade porque é ainda uma área incipiente no mercado brasileiro e exames desse tipo estão sendo agora mais demandados", diz Meirelles.
Segundo ele, esses "laboratórios butiques", como são chamados pelo seu nível de sofisticação, têm uma atuação comercial muito restrita. Na semana passada, o Hermes Pardini fechou a compra de mais de 60% do laboratório Progenética, do Rio. Outra aquisição, segundo Meirelles, será formalizada até o fim do ano.
O Hermes Pardini tem 53 anos de funcionamento e diz estar entre as três maiores empresas no segmento de medicina laboratorial no país. O nome é quase uma unanimidade em Belo Horizonte região metropolitana onde tem 38 unidades de atendimento (a 39ª está para ser entregue) e 70% do mercado de análises clínicas.
Fora da capital e região, o Hermes Pardini atua como laboratório de apoio - realizando exames em amostras coletadas por mais de cinco mil laboratórios de menor porte país afora. É um mercado onde tem uma posição de liderança e cujos concorrentes mais diretos são Dasa e Fleury. O centro de análises do Hermes Pardini - um amplo edifício que faz lembrar uma linha de montagem de uma fábrica silenciosa e limpa - recebe em média por dia 140 mil amostras vindas de diversos pontos do Brasil.
É essa experiência com a escala nacional que a empresa quer usar para disseminar exames genéticos mais sofisticados. "Estamos agora prospectando outros laboratórios desse tipo", diz seu presidente. O montante de recursos reservado para essas operações é mantido em sigilo. "Não há dificuldades. O potencial de alavancagem que temos para aquisições é muito consistente."
No fim de 2011, o laboratório mineiro se associou ao fundo Gávea, do ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga, que comprou 30% da empresa.
Embora ainda dependa do ritmo das novas aquisições, a projeção atual de faturamento em 2013 é de algo em torno de R$ 550 milhões. Por Marcos de Moura e Souza
Fonte: Valor Econômico 26/12/2012
Fusões marcam novo cenário do setor editorial
O mercado de ensino particular, do berçário ao ensino médio tem feito com que gigantes do setor fossem às compras.
Exemplo disso, o grupo Santillana, dono do sistema Uno Internacional, cravou uma briga com a inglesa Pearson e com a Abril Educação para a quisição do Grupo Anglo há dois anos. Tanto o grupo espanhol, quanto o grupo inglês, já com planos de expandir na América Latina, procuravam nomes consolidados para apoiar o projeto de expansão.
Tanto é que, no mesmo ano, a Pearson comprou parte do controle acionário do Sistema Educacional Brasileiro (SEB), controlador do COC, Pueri Domus, Dom Bosco e Name, numa operação de R$ 888 milhões, a maior da história do segmento no Brasil.
Outra gigante no setor, a Kroton, dona da Rede Pitágoras, com 226 mil alunos no ensino básico, também teve 50% do controle acionário vendido para o Advent, fundo financeiro internacional. Nesta área, restam dois grandes grupos brasileiros, o Positivo e o Objetivo que ainda lideram o segmento no mercado brasileiro.
"Houve um momento no mercado brasileiro de educação em que os players menores precisariam, para se consolidar, juntar-se a com grandes", diz Augusto Mariano Sanches, professor de Pedagogia Aplicada da USP.
Fonte: DCI 26/12/2012
Exemplo disso, o grupo Santillana, dono do sistema Uno Internacional, cravou uma briga com a inglesa Pearson e com a Abril Educação para a quisição do Grupo Anglo há dois anos. Tanto o grupo espanhol, quanto o grupo inglês, já com planos de expandir na América Latina, procuravam nomes consolidados para apoiar o projeto de expansão.
Tanto é que, no mesmo ano, a Pearson comprou parte do controle acionário do Sistema Educacional Brasileiro (SEB), controlador do COC, Pueri Domus, Dom Bosco e Name, numa operação de R$ 888 milhões, a maior da história do segmento no Brasil.
Outra gigante no setor, a Kroton, dona da Rede Pitágoras, com 226 mil alunos no ensino básico, também teve 50% do controle acionário vendido para o Advent, fundo financeiro internacional. Nesta área, restam dois grandes grupos brasileiros, o Positivo e o Objetivo que ainda lideram o segmento no mercado brasileiro.
"Houve um momento no mercado brasileiro de educação em que os players menores precisariam, para se consolidar, juntar-se a com grandes", diz Augusto Mariano Sanches, professor de Pedagogia Aplicada da USP.
Fonte: DCI 26/12/2012
Corretoras têm prejuízos e mercado espera fusões
Número de corretoras encolherá
Encurraladas por custos crescentes, a maioria das corretoras independentes caminha para fechar 2012 no vermelho. Em um levantamento com as 27 maiores instituições que operam na Bovespa e não são ligadas a grandes bancos, 16 têm prejuízo no ano até setembro. Entre as que estão no azul, só 4 tiveram lucro líquido superior a R$ 1 milhão.
O ano foi marcado por reestruturações internas e novas estratégias de distribuição de produtos. Para o futuro, o setor coloca na agenda a busca de parceiros para sobreviver. O objetivo é racionalizar e reduzir as despesas fixas, diante das margens menores.
Edemir Pinto, da BM&F: "As corretoras precisam pensar em consolidação"
Encurraladas por custos crescentes, a maioria das corretoras de valores independentes caminha para fechar 2012 no vermelho. Este foi um ano de reestruturações internas e novas estratégias de distribuição de produtos, ao estilo casa de investimentos. Com visibilidade ainda nublada, o setor coloca definitivamente na mesa a estratégia de unir forças e buscar algum parceiro para sobreviver. O objetivo é racionalizar as despesas fixas, diante das margens menores.
Em um levantamento que englobou as 27 maiores corretoras não ligadas a grandes bancos em volume no segmento Bovespa (ações), 16 têm prejuízo no acumulado do ano até setembro. Entre as instituições no azul, apenas quatro conseguiram apurar um lucro líquido superior a R$ 1 milhão. A líder do segmento, a XP Investimentos, teve um ganho de somente R$ 5,043 milhões, cifra que se refere à corretora e não considera as demais frentes de negócios do grupo. "As despesas aumentaram porque dobramos o quadro de funcionários", diz o sócio-fundador Guilherme Benchimol. Além de sofrerem com as consequências da crise na Europa, como a redução no número de ofertas públicas iniciais (IPOs), as corretoras viram cair a receita decorrente da remuneração do dinheiro dos clientes em conta, devido à queda na taxa básica de juros.
Nesse contexto, é consenso que uma nova fase de consolidação está por vir. Um estudo da consultoria A.T. Kearney em parceria com a consultoria financeira Finenge, duas casas que monitoram esse mercado, aponta que em dois anos o número de corretoras ativas pode encolher para cerca de 30% do atual. Isso indica algo em torno de 25 casas, considerando as 84 hoje autorizadas a operar na bolsa.
O Programa de Qualificação Operacional (PQO) da BM&FBovespa aumentou as exigências. A certificação envolve a manutenção de equipes bem treinadas e plano de contingência, ou seja, toda a infraestrutura (servidores, banco de dados e links) precisa ser duplicada. Considerando a competição no setor, cuja tendência é agregar ao "home broker" (tela de negociação de ações pela internet) tradicional a vendas de produtos como LCI, CDB e fundos, o investimento pesado em TI se torna obrigatório.
"As corretoras precisam pensar em consolidação, fusão ou parceria. Não vejo hoje resistência delas em falar sobre isso. Essa será a grande saída para a indústria", diz o presidente da BM&FBovespa, Edemir Pinto. A bolsa, a propósito, faz parte de um grupo de estudo para reestruturar o mercado de intermediação de valores no Brasil. O grupo é integrado também pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), a Associação Nacional das Corretoras e Distribuidoras (Ancord) e a Cetip. Participam como ouvintes o Banco Central e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Silvana Machado, sócia da A.T. Kearney, vê corretoras de maior porte na ponta compradora, mas chama atenção especial para a tendência de fusões entre instituições menores. "Podemos esperar em 2013 duas ou três operações."
Neste ano, duas operações foram anunciadas. A associação entre as corretoras Prosper e Planner e a aquisição de 100% do controle da Banif pela Caixa Geral de Depósitos (CGD). "Todas as corretoras já foram consultadas para alguma parceria ou consolidação. Além disso, há ao menos três instituições estrangeiras avaliando a entrada no mercado", diz Aleixo Vaquero, sócio da Finenge.
O estudo da A.T. Kearney aponta como alvos de fusão ou aquisição as corretoras Alpes, Ativa, Concórdia, Gradual, Mirae, Octo, SLW, Socopa, Solidez, Spinelli, Título, Tov, Um Investimentos e Walpires (ver em texto nesta página o posicionamento das corretoras sobre a previsão).
Embora composta por 84 empresas, o setor tem um alto nível de concentração. Segundo a A.T. Kearney, as cinco maiores corretoras em volume na bolsa respondem por 57% do mercado. Considerando as dez maiores, a fatia é de 71%.
O desafio na consolidação é encontrar o parceiro ideal. Analisar a situação financeira de uma corretora é difícil e uma das barreiras refere-se às contingências do passivo tributário. Durante a venda de ações da BM&F e da Bovespa que eram detidas pelas corretoras, no processo de desmutualização das bolsas, em 2007, uma parte do ganho obtido não foi tributada. A Receita Federal questiona o imposto referente ao lucro com a venda, alegando que houve devolução de patrimônio das bolsas para as corretoras. Antes, a BM&F e a Bovespa pertenciam às corretoras.
"A questão ainda está tramitando. Apesar de alguns bancos e corretoras estarem reservando provisões, há espaço para reversão disso na esfera judicial", diz o advogado Celso Costa, sócio das áreas de bancos, seguradoras e mercado financeiro do escritório Machado Meyer. O escritório de advocacia representa mais de dez instituições no caso. Conforme apurou o Valor, dentre as 15 corretoras independentes com maior volume na bolsa, considerando o dinheiro reservado por todas que admitem o risco de derrota nesse imbróglio e divulgam dados ao BC, chega-se a uma cifra de R$ 73 milhões.
Outra barreira para a consolidação diz respeito à gestão familiar das corretoras, cujos controladores demonstram baixa propensão a abrir mão do controle. Além disso, um negócio faz mais sentido caso o nicho de atuação das envolvidas seja complementar, nota Aleixo, da Finenge. "Por exemplo, uma que trabalha com pessoa física pode se unir a outra focada em derivativos na BM&F."
Poucas operações se concretizaram neste ano, mas os rumores foram inúmeros. Um deles é de que a Magliano estaria fechando negócio com a Spinelli. Raymundo Magliano Neto, que sucedeu o ex-presidente da bolsa Raymundo Magliano Filho no comando da Magliano, admite que tem conversado com muitas corretoras. A Spinelli é apenas uma delas, diz ele. Nada ainda se concretizou. O problema é a falta de consenso quanto ao que vai acontecer no mercado de ações. "O ideal é uma associação, mas como se associar a outra empresa se uma parte acha que é para investir e a outra não?", diz.
Entre as corretoras com prejuízo no ano, duas são novatas - a Octo Investimentos, cujas operações tiveram início em meados de 2011, e a Clear, no mercado há apenas sete meses -, de forma que as perdas referem-se basicamente aos investimentos que têm sido realizados. Já na SLW, este foi um ano de "arrumação da casa", nas palavras do presidente Antônio Milano Neto. O prejuízo de mais de R$ 6 milhões até setembro é explicado pelas despesas com demissões e pelos investimentos. Neste ano, a instituição investiu R$ 3,3 milhões em tecnologia e comemorou a conquista do selo PQO.
A Icap, que tem o maior prejuízo do grupo, diz que os resultados estão melhorando aos poucos e que a companhia, presente em mais de 30 países, segue "firme e forte" no Brasil. "O mercado de pessoas físicas é o filé mignon", diz Paulo Levy, diretor do "home broker".
A Fator Corretora, por sua vez, acumula um prejuízo de R$ 4 milhões até setembro. Segundo o diretor geral da Fator, Rogelio Gonzalez, houve uma redução de 42% no quadro de funcionários. "O ano que vem não será bom. Será parecido com este, mas ao menos estaremos ajustados e preparados." Por Conrado Mazzoni e Karin Sato Colaborou Aline Cury Zampieri
Fonte: Valor Econômico - 26/12/2012
Encurraladas por custos crescentes, a maioria das corretoras independentes caminha para fechar 2012 no vermelho. Em um levantamento com as 27 maiores instituições que operam na Bovespa e não são ligadas a grandes bancos, 16 têm prejuízo no ano até setembro. Entre as que estão no azul, só 4 tiveram lucro líquido superior a R$ 1 milhão.
O ano foi marcado por reestruturações internas e novas estratégias de distribuição de produtos. Para o futuro, o setor coloca na agenda a busca de parceiros para sobreviver. O objetivo é racionalizar e reduzir as despesas fixas, diante das margens menores.
Edemir Pinto, da BM&F: "As corretoras precisam pensar em consolidação"
Encurraladas por custos crescentes, a maioria das corretoras de valores independentes caminha para fechar 2012 no vermelho. Este foi um ano de reestruturações internas e novas estratégias de distribuição de produtos, ao estilo casa de investimentos. Com visibilidade ainda nublada, o setor coloca definitivamente na mesa a estratégia de unir forças e buscar algum parceiro para sobreviver. O objetivo é racionalizar as despesas fixas, diante das margens menores.
Em um levantamento que englobou as 27 maiores corretoras não ligadas a grandes bancos em volume no segmento Bovespa (ações), 16 têm prejuízo no acumulado do ano até setembro. Entre as instituições no azul, apenas quatro conseguiram apurar um lucro líquido superior a R$ 1 milhão. A líder do segmento, a XP Investimentos, teve um ganho de somente R$ 5,043 milhões, cifra que se refere à corretora e não considera as demais frentes de negócios do grupo. "As despesas aumentaram porque dobramos o quadro de funcionários", diz o sócio-fundador Guilherme Benchimol. Além de sofrerem com as consequências da crise na Europa, como a redução no número de ofertas públicas iniciais (IPOs), as corretoras viram cair a receita decorrente da remuneração do dinheiro dos clientes em conta, devido à queda na taxa básica de juros.
Nesse contexto, é consenso que uma nova fase de consolidação está por vir. Um estudo da consultoria A.T. Kearney em parceria com a consultoria financeira Finenge, duas casas que monitoram esse mercado, aponta que em dois anos o número de corretoras ativas pode encolher para cerca de 30% do atual. Isso indica algo em torno de 25 casas, considerando as 84 hoje autorizadas a operar na bolsa.
O Programa de Qualificação Operacional (PQO) da BM&FBovespa aumentou as exigências. A certificação envolve a manutenção de equipes bem treinadas e plano de contingência, ou seja, toda a infraestrutura (servidores, banco de dados e links) precisa ser duplicada. Considerando a competição no setor, cuja tendência é agregar ao "home broker" (tela de negociação de ações pela internet) tradicional a vendas de produtos como LCI, CDB e fundos, o investimento pesado em TI se torna obrigatório.
"As corretoras precisam pensar em consolidação, fusão ou parceria. Não vejo hoje resistência delas em falar sobre isso. Essa será a grande saída para a indústria", diz o presidente da BM&FBovespa, Edemir Pinto. A bolsa, a propósito, faz parte de um grupo de estudo para reestruturar o mercado de intermediação de valores no Brasil. O grupo é integrado também pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), a Associação Nacional das Corretoras e Distribuidoras (Ancord) e a Cetip. Participam como ouvintes o Banco Central e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Silvana Machado, sócia da A.T. Kearney, vê corretoras de maior porte na ponta compradora, mas chama atenção especial para a tendência de fusões entre instituições menores. "Podemos esperar em 2013 duas ou três operações."
Neste ano, duas operações foram anunciadas. A associação entre as corretoras Prosper e Planner e a aquisição de 100% do controle da Banif pela Caixa Geral de Depósitos (CGD). "Todas as corretoras já foram consultadas para alguma parceria ou consolidação. Além disso, há ao menos três instituições estrangeiras avaliando a entrada no mercado", diz Aleixo Vaquero, sócio da Finenge.
O estudo da A.T. Kearney aponta como alvos de fusão ou aquisição as corretoras Alpes, Ativa, Concórdia, Gradual, Mirae, Octo, SLW, Socopa, Solidez, Spinelli, Título, Tov, Um Investimentos e Walpires (ver em texto nesta página o posicionamento das corretoras sobre a previsão).
Embora composta por 84 empresas, o setor tem um alto nível de concentração. Segundo a A.T. Kearney, as cinco maiores corretoras em volume na bolsa respondem por 57% do mercado. Considerando as dez maiores, a fatia é de 71%.
O desafio na consolidação é encontrar o parceiro ideal. Analisar a situação financeira de uma corretora é difícil e uma das barreiras refere-se às contingências do passivo tributário. Durante a venda de ações da BM&F e da Bovespa que eram detidas pelas corretoras, no processo de desmutualização das bolsas, em 2007, uma parte do ganho obtido não foi tributada. A Receita Federal questiona o imposto referente ao lucro com a venda, alegando que houve devolução de patrimônio das bolsas para as corretoras. Antes, a BM&F e a Bovespa pertenciam às corretoras.
"A questão ainda está tramitando. Apesar de alguns bancos e corretoras estarem reservando provisões, há espaço para reversão disso na esfera judicial", diz o advogado Celso Costa, sócio das áreas de bancos, seguradoras e mercado financeiro do escritório Machado Meyer. O escritório de advocacia representa mais de dez instituições no caso. Conforme apurou o Valor, dentre as 15 corretoras independentes com maior volume na bolsa, considerando o dinheiro reservado por todas que admitem o risco de derrota nesse imbróglio e divulgam dados ao BC, chega-se a uma cifra de R$ 73 milhões.
Outra barreira para a consolidação diz respeito à gestão familiar das corretoras, cujos controladores demonstram baixa propensão a abrir mão do controle. Além disso, um negócio faz mais sentido caso o nicho de atuação das envolvidas seja complementar, nota Aleixo, da Finenge. "Por exemplo, uma que trabalha com pessoa física pode se unir a outra focada em derivativos na BM&F."
Poucas operações se concretizaram neste ano, mas os rumores foram inúmeros. Um deles é de que a Magliano estaria fechando negócio com a Spinelli. Raymundo Magliano Neto, que sucedeu o ex-presidente da bolsa Raymundo Magliano Filho no comando da Magliano, admite que tem conversado com muitas corretoras. A Spinelli é apenas uma delas, diz ele. Nada ainda se concretizou. O problema é a falta de consenso quanto ao que vai acontecer no mercado de ações. "O ideal é uma associação, mas como se associar a outra empresa se uma parte acha que é para investir e a outra não?", diz.
Entre as corretoras com prejuízo no ano, duas são novatas - a Octo Investimentos, cujas operações tiveram início em meados de 2011, e a Clear, no mercado há apenas sete meses -, de forma que as perdas referem-se basicamente aos investimentos que têm sido realizados. Já na SLW, este foi um ano de "arrumação da casa", nas palavras do presidente Antônio Milano Neto. O prejuízo de mais de R$ 6 milhões até setembro é explicado pelas despesas com demissões e pelos investimentos. Neste ano, a instituição investiu R$ 3,3 milhões em tecnologia e comemorou a conquista do selo PQO.
A Icap, que tem o maior prejuízo do grupo, diz que os resultados estão melhorando aos poucos e que a companhia, presente em mais de 30 países, segue "firme e forte" no Brasil. "O mercado de pessoas físicas é o filé mignon", diz Paulo Levy, diretor do "home broker".
A Fator Corretora, por sua vez, acumula um prejuízo de R$ 4 milhões até setembro. Segundo o diretor geral da Fator, Rogelio Gonzalez, houve uma redução de 42% no quadro de funcionários. "O ano que vem não será bom. Será parecido com este, mas ao menos estaremos ajustados e preparados." Por Conrado Mazzoni e Karin Sato Colaborou Aline Cury Zampieri
Fonte: Valor Econômico - 26/12/2012
SBA Communications compra 800 torres da Vivo e ingressa no Brasil
A norte-americana SBA Communications anunciou nesta quarta-feira sua chegada ao Brasil com a compra de 800 torres de telecomunicações da Vivo, aumentando a concorrência em um mercado que tem crescido junto com a necessidade de mais capacidade e compartilhamento de redes pelas operadoras de telefonia.
A SBA informou em comunicado ao mercado que o preço acertado com a Vivo foi de 362,8 milhões de reais e que pagará o negócio com recursos em caixa e financiamento provido por uma linha de crédito. A empresa espera que os ativos produzam cerca de 19 milhões a 23 milhões de reais em fluxo de caixa em 2013.
"Essa aquisição nos dá uma posição nacional com torres de alta qualidade, incluindo acordos de locação com todos os principais provedores de banda larga, e nos estabelece como um substancial detentor de torres independentes em um mercado atrativo e de alto crescimento", disse o presidente-executivo da SBA Communications, Jeffrey A. Stoops, no comunicado.
Às 12h07, as ações da Vivo, parte do grupo espanhol Telefónica, exibiam alta de 0,35 por cento, a 49 reais. No mesmo horário, o Ibovespa tinha ganho de 0,16 por cento.
Representantes da Vivo não puderam ser imediatamente contatados.
No final de setembro, a GP Investments anunciou investimento de 503 milhões de reais na compra de cerca de 2 mil torres de telecomunicações por meio de uma nova subsidiária, a BR Towers.
O nome da vendedora não foi divulgado, mas em um parecer técnico do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) a Vivo aparece como vendendo 1.912 torres para uma subsidiária da GP Investments .
Os negócios foram anunciados depois de leilões de telefonia celular de quarta geração (4G) realizados no Brasil em junho. A nova tecnologia exige um número a operação de um número maior de antenas. No dia 13 deste mês, um projeto de lei para facilitar a instalação e compartilhamento de antenas de torres de telecomunicações foi aprovado por comissões do Senado, ficando mais perto de ser implementado em 2013 . Por Alberto Alerigi Jr. Reuters
Fonte: Uol 26/12/2012
A SBA informou em comunicado ao mercado que o preço acertado com a Vivo foi de 362,8 milhões de reais e que pagará o negócio com recursos em caixa e financiamento provido por uma linha de crédito. A empresa espera que os ativos produzam cerca de 19 milhões a 23 milhões de reais em fluxo de caixa em 2013.
"Essa aquisição nos dá uma posição nacional com torres de alta qualidade, incluindo acordos de locação com todos os principais provedores de banda larga, e nos estabelece como um substancial detentor de torres independentes em um mercado atrativo e de alto crescimento", disse o presidente-executivo da SBA Communications, Jeffrey A. Stoops, no comunicado.
Às 12h07, as ações da Vivo, parte do grupo espanhol Telefónica, exibiam alta de 0,35 por cento, a 49 reais. No mesmo horário, o Ibovespa tinha ganho de 0,16 por cento.
Representantes da Vivo não puderam ser imediatamente contatados.
No final de setembro, a GP Investments anunciou investimento de 503 milhões de reais na compra de cerca de 2 mil torres de telecomunicações por meio de uma nova subsidiária, a BR Towers.
O nome da vendedora não foi divulgado, mas em um parecer técnico do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) a Vivo aparece como vendendo 1.912 torres para uma subsidiária da GP Investments .
Os negócios foram anunciados depois de leilões de telefonia celular de quarta geração (4G) realizados no Brasil em junho. A nova tecnologia exige um número a operação de um número maior de antenas. No dia 13 deste mês, um projeto de lei para facilitar a instalação e compartilhamento de antenas de torres de telecomunicações foi aprovado por comissões do Senado, ficando mais perto de ser implementado em 2013 . Por Alberto Alerigi Jr. Reuters
Fonte: Uol 26/12/2012
Ano começará com retomada dos processos de IPOs
Senior Solutions, BB Seguridade e Smiles são principais candidatas a estrear na Bolsa em 2013.
Nem o mais pessimista dos especialistas poderia imaginar que 2012 seria tão fraco em termos de ofertas públicas iniciais de ações (IPOs, na sigla em inglês) e ofertas subsequentes, conhecidas como follow-ons.
Foram 10 operações, sendo 3 IPOs e 7 follow-ons. A boa notícia é que esse desempenho não deve se repetir em 2013, ainda que poucos deem projeções mais concretas.
"No último trimestre, vimos ofertas subsequentes de grande porte, o que nos faz acreditar que 2013 será muito melhor do que este ano", afirma Carolina Lacerda, diretora da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).
As candidatas a estrear esse mercado em 2013 são a BB Seguridade, empresa de seguros do Banco do Brasil, e a Senior Solutions, que protocolou pedido de registro de oferta de ações na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) na semana passada.
A Gol quer seguir os passos da Multiplus, programa de fidelidade da Tam, e fazer o IPO da Smiles. A aérea já anunciou a segregação das atividades do programa Smiles, que passarão a ser conduzidas pela Smiles, empresa recentemente constituída. Antes, eram controladas pela VRG.
A Gol avalia realizar a oferta, mas diz que ainda não há "qualquer estimativa ou previsão para conclusão destas análises."
Alan Riddell, sócio da área de finanças corporativas da KPMG, é um pouco mais cauteloso em sua previsão. "O ano de 2013 não deve ser tão pujante como os anteriores, porém sem o estresse de 2012. Deve ser morno, talvez em ritmo de retomada."
Especificamente para o mercado de IPOs, Carolina acredita que houve uma mudança de percepção por parte dos investidores.
"Eles passaram a querer empresas com bom histórico de execução, em vez de companhias que tendem a entregar resultados futuros. Vimos algumas operações com esse perfil, porém as condições macroeconômicas, tanto locais quanto externas, impediram que fossem levadas adiante", afirma.
Além disso, segundo ela, empresas de grande porte têm condições de captar recursos de outras maneiras que não via mercado de capitais. "Por isso preferiram esperar melhores condições", completa Carolina.
José Olympio Pereira, presidente do Credit Suisse no Brasil é o único a arriscar projeções para 2013. Ele acredita que o número de operações e o volume captado em IPOs dobrem em 2013 quando comparado a este ano.
"Isso não significa que será um ano maravilhoso. Principalmente se você levar em consideração que levantou-se no México US$ 6,5 bilhões", diz.
As únicas a se arriscarem foram a Locamerica, o BTG Pactual e a Unicasa, que juntas captaram R$ 4,39 bilhões, no pior desempenho desde 2005. Olympio também inclui nessa lista a transmissora de energia Taesa, que captou R$ 1,75 bilhão, ainda que a Anbima e a CVM não a classifique assim.
Quanto aos follow-ons, a expectativa é de que as empresas continuem acessando o mercado de capitais em 2013.
"As ofertas subsequentes são bem mais fáceis de executar do que IPOs. As empresas já são conhecidas dos investidores e, caso tenham apresentado resultados financeiros consistentes, terão facilidade de concluir suas operações", destaca Riddell.
Qualicorp, Fibria, Brazil Pharma, Suzano, Taesa, Lupatech e Minerva levantaram recursos na BM&FBovespa este ano.
Para 2013, a expectativa é que empresas que participaram ou que venham a participar de leilões de concessões de projetos logísticos acessem o mercado de capitais para levá-los adiante.
Além disso, empresas dos setores de infraestrutura, consumo e prestadoras de serviço para o setor de óleo e gás são candidatas a abrir capital, aponta Antonio Felix de Araujo Cintra, sócio responsável pela área de mercado de capitais do Tozzini Freire Advogados.
"Há operações represadas que deveriam ter saído entre 2011 e este ano e não foram levadas adiante pelas condições do mercado."
Outra expectativa gira em torno da abertura de capital de pequenas e médias empresas na BM&FBovespa.
"Estamos trabalhando para que essas operações saiam ainda em 2013. O número de empresas listadas da bolsa brasileira é igual ao de IPOs na China anualmente e precisamos equacionar isso", diz Carolina.
O sócio da KPMG faz uma ponderação. "Tem de haver liquidez para que o investidor não fique ‘preso' à empresa. Ou seja, quando decidir vender, não desvalorize a ação." Por Vanessa Correia colaborou Natália Flach
Fonte: brasile conomico 26/12/12
Nem o mais pessimista dos especialistas poderia imaginar que 2012 seria tão fraco em termos de ofertas públicas iniciais de ações (IPOs, na sigla em inglês) e ofertas subsequentes, conhecidas como follow-ons.
Foram 10 operações, sendo 3 IPOs e 7 follow-ons. A boa notícia é que esse desempenho não deve se repetir em 2013, ainda que poucos deem projeções mais concretas.
"No último trimestre, vimos ofertas subsequentes de grande porte, o que nos faz acreditar que 2013 será muito melhor do que este ano", afirma Carolina Lacerda, diretora da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).
As candidatas a estrear esse mercado em 2013 são a BB Seguridade, empresa de seguros do Banco do Brasil, e a Senior Solutions, que protocolou pedido de registro de oferta de ações na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) na semana passada.
A Gol quer seguir os passos da Multiplus, programa de fidelidade da Tam, e fazer o IPO da Smiles. A aérea já anunciou a segregação das atividades do programa Smiles, que passarão a ser conduzidas pela Smiles, empresa recentemente constituída. Antes, eram controladas pela VRG.
A Gol avalia realizar a oferta, mas diz que ainda não há "qualquer estimativa ou previsão para conclusão destas análises."
Alan Riddell, sócio da área de finanças corporativas da KPMG, é um pouco mais cauteloso em sua previsão. "O ano de 2013 não deve ser tão pujante como os anteriores, porém sem o estresse de 2012. Deve ser morno, talvez em ritmo de retomada."
Especificamente para o mercado de IPOs, Carolina acredita que houve uma mudança de percepção por parte dos investidores.
"Eles passaram a querer empresas com bom histórico de execução, em vez de companhias que tendem a entregar resultados futuros. Vimos algumas operações com esse perfil, porém as condições macroeconômicas, tanto locais quanto externas, impediram que fossem levadas adiante", afirma.
Além disso, segundo ela, empresas de grande porte têm condições de captar recursos de outras maneiras que não via mercado de capitais. "Por isso preferiram esperar melhores condições", completa Carolina.
José Olympio Pereira, presidente do Credit Suisse no Brasil é o único a arriscar projeções para 2013. Ele acredita que o número de operações e o volume captado em IPOs dobrem em 2013 quando comparado a este ano.
"Isso não significa que será um ano maravilhoso. Principalmente se você levar em consideração que levantou-se no México US$ 6,5 bilhões", diz.
As únicas a se arriscarem foram a Locamerica, o BTG Pactual e a Unicasa, que juntas captaram R$ 4,39 bilhões, no pior desempenho desde 2005. Olympio também inclui nessa lista a transmissora de energia Taesa, que captou R$ 1,75 bilhão, ainda que a Anbima e a CVM não a classifique assim.
Quanto aos follow-ons, a expectativa é de que as empresas continuem acessando o mercado de capitais em 2013.
"As ofertas subsequentes são bem mais fáceis de executar do que IPOs. As empresas já são conhecidas dos investidores e, caso tenham apresentado resultados financeiros consistentes, terão facilidade de concluir suas operações", destaca Riddell.
Qualicorp, Fibria, Brazil Pharma, Suzano, Taesa, Lupatech e Minerva levantaram recursos na BM&FBovespa este ano.
Para 2013, a expectativa é que empresas que participaram ou que venham a participar de leilões de concessões de projetos logísticos acessem o mercado de capitais para levá-los adiante.
Além disso, empresas dos setores de infraestrutura, consumo e prestadoras de serviço para o setor de óleo e gás são candidatas a abrir capital, aponta Antonio Felix de Araujo Cintra, sócio responsável pela área de mercado de capitais do Tozzini Freire Advogados.
"Há operações represadas que deveriam ter saído entre 2011 e este ano e não foram levadas adiante pelas condições do mercado."
Outra expectativa gira em torno da abertura de capital de pequenas e médias empresas na BM&FBovespa.
"Estamos trabalhando para que essas operações saiam ainda em 2013. O número de empresas listadas da bolsa brasileira é igual ao de IPOs na China anualmente e precisamos equacionar isso", diz Carolina.
O sócio da KPMG faz uma ponderação. "Tem de haver liquidez para que o investidor não fique ‘preso' à empresa. Ou seja, quando decidir vender, não desvalorize a ação." Por Vanessa Correia colaborou Natália Flach
Fonte: brasile conomico 26/12/12
Agências Pertra e Privia formalizam processo de fusão
Fusão cria a P2Com, com foco em eventos e incentivos corporativos.
Para o primeiro ano de operação, sócios projetam crescimento de 85% no faturamento. Hoje, o volume de negócios das três agências soma R$ 20 milhões
As agências Pertra e Privia formalizaram neste mês o processo de fusão para criação do Grupo P2COM, empresa full-service na área de eventos e incentivos corporativos.
Antes concorrentes, o volume anual de negócios conjuntos ultrapassa R$ 20 milhões. E a expectativa dos três sócios fundadores é de um crescimento de 85% do faturamento já no primeiro ano pós-fusão.
Com clientes como Pfizer, Bank of America, HSBC e Petrobras, a Pertra era focada em viagens de incentivo. Além disso, a empresa era especialista em congressos internacionais.
"Nós tínhamos esse DNA de viagem, que a Privia não era tão forte. Foi então quem decidimos unir as forças", disse Fernando Russo, fundador da Pertra.
Já a Privia tinha como principal diferencial o planejamento de eventos: realizando convenções, feiras e lançamentos de produtos; além de contar com uma unidade dedicada à criação e coordenação de campanhas de incentivo. Eles têm uma carteira de clientes como Nivea, Daiichi-Sankyo, e Renault.
O valor da fusão foi avaliado em R$ 9 milhões pela consultoria B&B Gestão Empresarial e Contábil, que assessorou as empresas durante o processo.
Na prática, segundo os sócios, as duas marcas serão mantidas e atuarão como controladoras de negócios complementares, que serão geridas pelos sócios fundadores de acordo com suas especialidades.
"A proposta é continuar oferecendo serviços customizados aos clientes, sem perder a características de agência butique", declarou Fernando.
O primeiro trabalho da P2Com será uma convenção de Nivea, em Atibaia, interior de São Paulo. "Logo depois, vamos partir para um evento em Las Vegas. Estamos unindo as sinergias", completou o sócio. Por Carolina Marcelino
Fonte: brasil economico 26/12/2012
Para o primeiro ano de operação, sócios projetam crescimento de 85% no faturamento. Hoje, o volume de negócios das três agências soma R$ 20 milhões
As agências Pertra e Privia formalizaram neste mês o processo de fusão para criação do Grupo P2COM, empresa full-service na área de eventos e incentivos corporativos.
Antes concorrentes, o volume anual de negócios conjuntos ultrapassa R$ 20 milhões. E a expectativa dos três sócios fundadores é de um crescimento de 85% do faturamento já no primeiro ano pós-fusão.
Com clientes como Pfizer, Bank of America, HSBC e Petrobras, a Pertra era focada em viagens de incentivo. Além disso, a empresa era especialista em congressos internacionais.
"Nós tínhamos esse DNA de viagem, que a Privia não era tão forte. Foi então quem decidimos unir as forças", disse Fernando Russo, fundador da Pertra.
Já a Privia tinha como principal diferencial o planejamento de eventos: realizando convenções, feiras e lançamentos de produtos; além de contar com uma unidade dedicada à criação e coordenação de campanhas de incentivo. Eles têm uma carteira de clientes como Nivea, Daiichi-Sankyo, e Renault.
O valor da fusão foi avaliado em R$ 9 milhões pela consultoria B&B Gestão Empresarial e Contábil, que assessorou as empresas durante o processo.
Na prática, segundo os sócios, as duas marcas serão mantidas e atuarão como controladoras de negócios complementares, que serão geridas pelos sócios fundadores de acordo com suas especialidades.
"A proposta é continuar oferecendo serviços customizados aos clientes, sem perder a características de agência butique", declarou Fernando.
O primeiro trabalho da P2Com será uma convenção de Nivea, em Atibaia, interior de São Paulo. "Logo depois, vamos partir para um evento em Las Vegas. Estamos unindo as sinergias", completou o sócio. Por Carolina Marcelino
Fonte: brasil economico 26/12/2012
Hermes Pardini cresce na área de genética molecular
Empresa investe em operação diferenciada no Rio de Janeiro com aquisição da Progenética
O Hermes Pardini S/A, um dos maiores grupos de medicina laboratorial do Brasil, dá sequência ao seu plano de expansão com a aquisição de 62% do laboratório Progenética, localizado no Rio de Janeiro (RJ). A nova operação, cujo processo de venda foi suportado pelo Valor Integral - empresa carioca especializada em fusões e aquisições - gerou o aporte de R$ 6 milhões e permitirá ao Hermes Pardini ampliar seu potencial de produção na realização de exames de alta complexidade e especificidade na área de genética molecular, e aumentar o nível de especialização de seu portfólio.
“A expertise da Progenética é medicina personalizada focada em Genômica e Oncogenética, áreas consideradas estratégicas pelo Hermes Pardini. Com a aquisição, esperamos oferecer ao mercado um maior número de exames e unir o alto grau de especialização da Progenética com a expertise e estrutura do Hermes Pardini”, diz Roberto Santoro.
Criado em 1999, com atuação em todo o Brasil, o Progenética foi uma das primeiras instituições do país a implantar exames moleculares de alta complexidade e apoiar profissionais de saúde na tradução de abordagens genômicas, definição diagnóstica, prognóstica e orientação terapêutica. O laboratório atua no diagnóstico molecular de doenças raras, tanto de origem genética quanto infecciosas. Vinte e cinco colaboradores altamente capacitados trabalham na realização dos exames. Os testes são subdivididos em setores: Citogenética, Citometria de fluxo, Diagnóstico molecular, DNA e Fish, e diferenciados por áreas de atuação diagnóstica: OncoHematologia, Hematologia Clínica, Oncologia, OncoGenética, Doenças Infecciosas, Patologia Molecular e Doenças Genéticas.
O plano de expansão do Hermes Pardini teve início em agosto deste ano com a compra de 70% da Digimagem, em São Paulo (SP), com aporte de R$ 50 milhões. A aquisição da Digimagem faz parte dos planos da empresa de crescer no diagnóstico por imagem firmando-se como uma das principais empresas de suporte diagnóstico no Brasil. De acordo com Roberto Santoro, o segmento de diagnóstico por imagem correspondeu a 8% do faturamento bruto da empresa em 2011 subindo para 15% em 2012. Atendendo a 30 mil pacientes por mês e com faturamento de R$ 50 milhões por ano, a Digimagem conta com três unidades na capital paulista, localizadas nos bairros de Belenzinho, Itaim Bibi e Tatuapé. Com a aquisição pelo Hermes Pardini, mais uma mega unidade será inaugurada nos próximos meses, em Santana, na região norte.
Sobre o Hermes Pardini Com 53 anos, o Hermes Pardini está entre as três maiores do Brasil no segmento de medicina laboratorial, com 39 unidades próprias e prestação de serviço de apoio para mais de 5 mil laboratórios em todo o país. Na área de genética molecular humana, atua nas áreas de identificação humana, genética veterinária e doenças genéticas humanas e infectocontagiosas. Fonte:
Fonte: laes-haes 20/12/2012
O Hermes Pardini S/A, um dos maiores grupos de medicina laboratorial do Brasil, dá sequência ao seu plano de expansão com a aquisição de 62% do laboratório Progenética, localizado no Rio de Janeiro (RJ). A nova operação, cujo processo de venda foi suportado pelo Valor Integral - empresa carioca especializada em fusões e aquisições - gerou o aporte de R$ 6 milhões e permitirá ao Hermes Pardini ampliar seu potencial de produção na realização de exames de alta complexidade e especificidade na área de genética molecular, e aumentar o nível de especialização de seu portfólio.
“A expertise da Progenética é medicina personalizada focada em Genômica e Oncogenética, áreas consideradas estratégicas pelo Hermes Pardini. Com a aquisição, esperamos oferecer ao mercado um maior número de exames e unir o alto grau de especialização da Progenética com a expertise e estrutura do Hermes Pardini”, diz Roberto Santoro.
Criado em 1999, com atuação em todo o Brasil, o Progenética foi uma das primeiras instituições do país a implantar exames moleculares de alta complexidade e apoiar profissionais de saúde na tradução de abordagens genômicas, definição diagnóstica, prognóstica e orientação terapêutica. O laboratório atua no diagnóstico molecular de doenças raras, tanto de origem genética quanto infecciosas. Vinte e cinco colaboradores altamente capacitados trabalham na realização dos exames. Os testes são subdivididos em setores: Citogenética, Citometria de fluxo, Diagnóstico molecular, DNA e Fish, e diferenciados por áreas de atuação diagnóstica: OncoHematologia, Hematologia Clínica, Oncologia, OncoGenética, Doenças Infecciosas, Patologia Molecular e Doenças Genéticas.
O plano de expansão do Hermes Pardini teve início em agosto deste ano com a compra de 70% da Digimagem, em São Paulo (SP), com aporte de R$ 50 milhões. A aquisição da Digimagem faz parte dos planos da empresa de crescer no diagnóstico por imagem firmando-se como uma das principais empresas de suporte diagnóstico no Brasil. De acordo com Roberto Santoro, o segmento de diagnóstico por imagem correspondeu a 8% do faturamento bruto da empresa em 2011 subindo para 15% em 2012. Atendendo a 30 mil pacientes por mês e com faturamento de R$ 50 milhões por ano, a Digimagem conta com três unidades na capital paulista, localizadas nos bairros de Belenzinho, Itaim Bibi e Tatuapé. Com a aquisição pelo Hermes Pardini, mais uma mega unidade será inaugurada nos próximos meses, em Santana, na região norte.
Sobre o Hermes Pardini Com 53 anos, o Hermes Pardini está entre as três maiores do Brasil no segmento de medicina laboratorial, com 39 unidades próprias e prestação de serviço de apoio para mais de 5 mil laboratórios em todo o país. Na área de genética molecular humana, atua nas áreas de identificação humana, genética veterinária e doenças genéticas humanas e infectocontagiosas. Fonte:
Fonte: laes-haes 20/12/2012
Vendas do varejo farmacêutico devem avançar 16% neste ano
A vendas do varejo farmacêutico devem registrar crescimento de cerca de 16% neste ano, segundo pesquisa da associação das redes Abrafarma, com base em dados acumulados até novembro.
O número, que está em linha com o desempenho dos últimos anos, tem sido mais expressivo entre as grandes redes do que nas drogarias independentes.
"Estamos crescendo sobre uma base alta e, se compararmos com Estados Unidos e Europa, que estagnaram, o resultado é expressivo", diz Sergio Mena Barreto, presidente da entidade.
A participação das cadeias de farmácias no setor avançou de 36% para 50% nos últimos cinco anos e, de acordo com Barreto, deve seguir o mesmo ritmo de alta nos próximos anos.
"As independentes têm mais dificuldade em praticar preços agressivos devido ao volume menor de vendas."
A estratégia adotada pelas grandes redes foi investir em produtos de higiene e beleza de primeira linha.
"As independentes que que não acompanharem essa estrutura não resistirão", afirma Barreto.
"A classe C está usando produtos dermatológicos e cosméticos premium. Quem compra esses itens no Brasil é a classe C. A classe A compra fora. As redes reforçaram nessa categoria e as independentes que seguiram estão se dando bem", diz. Por Maria Cristina Frias
Fonte: Folha de Sao Paulo 25/12/2012
O número, que está em linha com o desempenho dos últimos anos, tem sido mais expressivo entre as grandes redes do que nas drogarias independentes.
"Estamos crescendo sobre uma base alta e, se compararmos com Estados Unidos e Europa, que estagnaram, o resultado é expressivo", diz Sergio Mena Barreto, presidente da entidade.
A participação das cadeias de farmácias no setor avançou de 36% para 50% nos últimos cinco anos e, de acordo com Barreto, deve seguir o mesmo ritmo de alta nos próximos anos.
"As independentes têm mais dificuldade em praticar preços agressivos devido ao volume menor de vendas."
A estratégia adotada pelas grandes redes foi investir em produtos de higiene e beleza de primeira linha.
"As independentes que que não acompanharem essa estrutura não resistirão", afirma Barreto.
"A classe C está usando produtos dermatológicos e cosméticos premium. Quem compra esses itens no Brasil é a classe C. A classe A compra fora. As redes reforçaram nessa categoria e as independentes que seguiram estão se dando bem", diz. Por Maria Cristina Frias
Fonte: Folha de Sao Paulo 25/12/2012