A vendas do varejo farmacêutico devem registrar crescimento de cerca de 16% neste ano, segundo pesquisa da associação das redes Abrafarma, com base em dados acumulados até novembro.
O número, que está em linha com o desempenho dos últimos anos, tem sido mais expressivo entre as grandes redes do que nas drogarias independentes.
"Estamos crescendo sobre uma base alta e, se compararmos com Estados Unidos e Europa, que estagnaram, o resultado é expressivo", diz Sergio Mena Barreto, presidente da entidade.
A participação das cadeias de farmácias no setor avançou de 36% para 50% nos últimos cinco anos e, de acordo com Barreto, deve seguir o mesmo ritmo de alta nos próximos anos.
"As independentes têm mais dificuldade em praticar preços agressivos devido ao volume menor de vendas."
A estratégia adotada pelas grandes redes foi investir em produtos de higiene e beleza de primeira linha.
"As independentes que que não acompanharem essa estrutura não resistirão", afirma Barreto.
"A classe C está usando produtos dermatológicos e cosméticos premium. Quem compra esses itens no Brasil é a classe C. A classe A compra fora. As redes reforçaram nessa categoria e as independentes que seguiram estão se dando bem", diz. Por Maria Cristina Frias
Fonte: Folha de Sao Paulo 25/12/2012
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