Estatal faz acordo para ficar com 100% da unidade em Pasadena, no Texas
A Petrobras comunicou ontem que assinou acordo para encerrar ações judiciais relacionadas à refinaria de Pasadena, no Texas, Estados Unidos. Pelo acordo, a Petrobras vai pagar US$ 820,5 milhões à Astra Oil Trading NV, controlada pelo grupo belga Transcor/Astra, pela fatia de 50% da refinaria. Em 2006, a Petrobras havia adquirido os outros 50% de Pasadena por US$ 360 milhões, e estava na justiça, desde 2010, reivindicando a aquisição dos outros 50%.
Na nota divulgada ontem, a Petrobras esclarece que a maior parte desses recursos já vinha sendo garantido para o eventual pagamento em seu balanço. Segundo a nota, o complemento de provisão de aproximadamente US$ 70 milhões será reconhecido no balanço do segundo trimestre de 2012. A subsidiária da Petrobras nos EUA, a Petrobras America, ficará agora com 100% do capital da refinaria, que tem capacidade de processar 150 mil barris diários.
Liminar anula fim de concessão na Argentina A Justiça argentina, por sua vez, anulou temporariamente a decisão de retirar a concessão de blocos para exploração de petróleo e gás pela Petrobras na província de Neuquén por falta de investimentos. A retirada da concessão da área Veta Escondida foi solicitada em abril último, quando vários distritos tomaram medidas contra empresas de petróleo, acusando-as de não fazer investimentos suficientes para conter o declínio persistente da produção de petróleo e gás no país. A Petrobras disse, em comunicado à Bolsa de Valores de Buenos Aires, que foi notificada da decisão da Corte Suprema da Argentina que "decidiu aceitar a liminar requerida, ordenando à província abster-se de executar o decreto 563/12 enquanto se aguarda a resolução do mérito".
Fonte: O Globo30/06/2012
30 junho 2012
Candidatos a Zuckerberg
Investidores americanos comparam polo de tecnologia de Campinas ao Vale do Silício e fazem aportes milionários em empresas brasileiras marcadas pela inovação
Não é de hoje que o Brasil chama a atenção pela solidez econômica e por possuir um ambiente de negócios que estimula o empreendedorismo. A boa notícia é que cada vez mais esse olhar se volta também para a inovação. Investidores estrangeiros acostumados a descobrir talentos no Vale do Silício, polo que concentra empresas da área de tecnologia na Califórnia, nos Estados Unidos, descobriam que os brasileiros podem ser uma fonte de projetos criativos e comercialmente viáveis.
Eles estão de olho nas chamadas start-ups, nome que caracteriza companhias com forte base tecnológica e que são capazes de desenvolver produtos inovadores. O americano Kevin Efrusy, que se tornou conhecido por ser um dos primeiros a colocar dinheiro no Facebook, desembolsou recentemente mais de US$ 3 milhões no site brasileiro Kekanto, guia online de recomendações de restaurantes, hotéis e baladas. Mais interessante ainda: antes disso, Efrusy já tinha realizado aporte nos sites Shoes4you e Elo7, ambos também 100% nacionais.
Em um artigo publicado no jornal “The Washington Post”, o especialista em tecnologia Vivek Wadhwa fez afirmações surpreendentes, como a de que o próximo Mark Zuckerberg, fundador do Facebook, poderia ser brasileiro. “A qualidade das start-ups que eu visitei é nitidamente melhor do que as que já conheci no Vale no Silício”, escreveu.
O que mais impressionou Wadhwa foi o espírito colaborativo entre as empresas formadoras da Associação Campinas Startups. O grupo surgiu com o apoio da Unicamp, universidade paulista marcada por estimular projetos inovadores. “Eu e minha sócia achávamos que o mais importante era ter dinheiro, mas descobrimos que é o conhecimento”, diz a bióloga Taíla Lemos, fundadora da Gentros, empresa de biotecnologia que desenvolve produtos para a saúde animal, como vários tipos de vacina até então inexistentes no mercado. Taíla montou um conselho formado por um time amplo de pesquisadores (um deles ligado ao laboratório Pfizer), que podem inclusive atuar em outras empresas.
Esse sistema de trabalho, conhecido como “open innovation”, valoriza a intensa colaboração de terceiros – exatamente o que acontece com as startups ligadas à Unicamp. De acordo com esse conceito, as companhias se tornam mais competitivas justamente por escancarar suas portas para as ideias vindas de fora. “Ainda estamos na primeira geração de empreendedores”, afirma César Gon, diretor-executivo da Ci&T, empresa de desenvolvimento de softwares que nasceu em uma garagem, em 1995, e fechou 2011 com um faturamento de R$ 135 milhões. Gon cria programas de gestão para gigantes como Coca-Cola, Nestlé e Embraer e também se destaca em Campinas por desenvolver aplicativos para smartphones e tablets.
Há uma forte relação entre o mundo acadêmico e o surgimento de empresas inovadoras. Basta lembrar que o Facebook nasceu em um dormitório da Universidade de Harvard pelo então aluno Zuckerberg. Obviamente, o sucesso planetário do Facebook é exceção, mas também é inegável que o ambiente universitário estimula a criação. Esse foi um dos fatores que tornou Campinas um polo tecnológico: o estabelecimento de uma universidade forte. No mês passado, a Unicamp foi apontada como a terceira melhor da América Latina pelo grupo britânico Quacquarelli Symonds. Desde a fundação da Unicamp, em 1966, a cidade começou a atrair laboratórios e companhias de tecnologia, que viram vantagem em ser vizinhas de uma fonte de mão de obra qualificada. “A Unicamp ajudou a trazer para a região empresas de diversos setores”, diz Roberto Lotufo, diretor executivo da Inova Unicamp, agência de inovação que engloba uma incubadora e que promove um desafio anual para startups.
Essa relação entre academia e empresas fomentou o clima de empreendedorismo, que por sua vez contamina as salas de aula. “Temos que quebrar o paradigma de que o aluno deve sair da universidade para necessariamente ir trabalhar em uma empresa, em vez de abrir o próprio negócio”, diz Patrícia de Toledo, diretora de propriedade intelectual e transferência de tecnologia da Inova.
Por Juliana Tiraboschi - Fotos Murillo Constantino e Kelsen Fernandes/AG.
Fonte: Revista Isto É 30/06/202
Não é de hoje que o Brasil chama a atenção pela solidez econômica e por possuir um ambiente de negócios que estimula o empreendedorismo. A boa notícia é que cada vez mais esse olhar se volta também para a inovação. Investidores estrangeiros acostumados a descobrir talentos no Vale do Silício, polo que concentra empresas da área de tecnologia na Califórnia, nos Estados Unidos, descobriam que os brasileiros podem ser uma fonte de projetos criativos e comercialmente viáveis.
Eles estão de olho nas chamadas start-ups, nome que caracteriza companhias com forte base tecnológica e que são capazes de desenvolver produtos inovadores. O americano Kevin Efrusy, que se tornou conhecido por ser um dos primeiros a colocar dinheiro no Facebook, desembolsou recentemente mais de US$ 3 milhões no site brasileiro Kekanto, guia online de recomendações de restaurantes, hotéis e baladas. Mais interessante ainda: antes disso, Efrusy já tinha realizado aporte nos sites Shoes4you e Elo7, ambos também 100% nacionais.
Em um artigo publicado no jornal “The Washington Post”, o especialista em tecnologia Vivek Wadhwa fez afirmações surpreendentes, como a de que o próximo Mark Zuckerberg, fundador do Facebook, poderia ser brasileiro. “A qualidade das start-ups que eu visitei é nitidamente melhor do que as que já conheci no Vale no Silício”, escreveu.
O que mais impressionou Wadhwa foi o espírito colaborativo entre as empresas formadoras da Associação Campinas Startups. O grupo surgiu com o apoio da Unicamp, universidade paulista marcada por estimular projetos inovadores. “Eu e minha sócia achávamos que o mais importante era ter dinheiro, mas descobrimos que é o conhecimento”, diz a bióloga Taíla Lemos, fundadora da Gentros, empresa de biotecnologia que desenvolve produtos para a saúde animal, como vários tipos de vacina até então inexistentes no mercado. Taíla montou um conselho formado por um time amplo de pesquisadores (um deles ligado ao laboratório Pfizer), que podem inclusive atuar em outras empresas.
Esse sistema de trabalho, conhecido como “open innovation”, valoriza a intensa colaboração de terceiros – exatamente o que acontece com as startups ligadas à Unicamp. De acordo com esse conceito, as companhias se tornam mais competitivas justamente por escancarar suas portas para as ideias vindas de fora. “Ainda estamos na primeira geração de empreendedores”, afirma César Gon, diretor-executivo da Ci&T, empresa de desenvolvimento de softwares que nasceu em uma garagem, em 1995, e fechou 2011 com um faturamento de R$ 135 milhões. Gon cria programas de gestão para gigantes como Coca-Cola, Nestlé e Embraer e também se destaca em Campinas por desenvolver aplicativos para smartphones e tablets.
Há uma forte relação entre o mundo acadêmico e o surgimento de empresas inovadoras. Basta lembrar que o Facebook nasceu em um dormitório da Universidade de Harvard pelo então aluno Zuckerberg. Obviamente, o sucesso planetário do Facebook é exceção, mas também é inegável que o ambiente universitário estimula a criação. Esse foi um dos fatores que tornou Campinas um polo tecnológico: o estabelecimento de uma universidade forte. No mês passado, a Unicamp foi apontada como a terceira melhor da América Latina pelo grupo britânico Quacquarelli Symonds. Desde a fundação da Unicamp, em 1966, a cidade começou a atrair laboratórios e companhias de tecnologia, que viram vantagem em ser vizinhas de uma fonte de mão de obra qualificada. “A Unicamp ajudou a trazer para a região empresas de diversos setores”, diz Roberto Lotufo, diretor executivo da Inova Unicamp, agência de inovação que engloba uma incubadora e que promove um desafio anual para startups.
Essa relação entre academia e empresas fomentou o clima de empreendedorismo, que por sua vez contamina as salas de aula. “Temos que quebrar o paradigma de que o aluno deve sair da universidade para necessariamente ir trabalhar em uma empresa, em vez de abrir o próprio negócio”, diz Patrícia de Toledo, diretora de propriedade intelectual e transferência de tecnologia da Inova.
Por Juliana Tiraboschi - Fotos Murillo Constantino e Kelsen Fernandes/AG.
Fonte: Revista Isto É 30/06/202
AB InBev fica com 100% da mexicana Modelo por US$ 20 bi
Com o acordo, grupo ficará com a marca Corona, que tem 50% do mercado mexicano e forte presença nos EUA
A Anheuser-Busch InBev comprará a metade do Grupo Modelo que ainda não possui por US$ 20,1 bilhões, no mais recente de uma série de acordos envolvendo grandes cervejarias que buscam o crescimento em países emergentes. O conglomerado já tinha uma fatia de 50,4% do grupo mexicano desde a compra da Anheuser-Busch, em 2008, por US$ 52 bilhões.
A AB InBev, maior cervejaria do mundo e dona das marcas Budweiser e Stella Artois, anunciou ontem um acordo com as famílias controladoras da Modelo para assegurar a posição de liderança no crescente mercado mexicano e controlar a marca Corona, a mais vendida do país.
A cervejaria Modelo, fundada em 1925, é a maior do México, com uma participação de mercado de mais de 50%, em um duopólio com a Femsa Cerveza, da Heineken, no quarto mais lucrativo mercado para o produto do mundo. A Corona é a cerveja mais importada em outro grande mercado, os Estados Unidos.
Segundo a AB InBev, a aquisição vai gerar uma economia de custos de pelo menos US$ 600 milhões por ano.
A AB InBev informou ter buscado US$ 14 bilhões em novos empréstimos bancários para financiar a transação em dinheiro, acrescentando que reduzirá a relação dívida líquida sobre Ebitda (geração de caixa) para uma proporção de 2 vezes em 2014.
Alguns analistas acreditam que a AB InBev pode, então, buscar a SABMiller, número dois do mundo, como próximo alvo de aquisição. Outros dizem que as operações de bebidas da PepsiCo fazem mais sentido.
Com a expansão, a AB InBev deverá produzir cerca de 400 milhões de hectolitros de cerveja por ano, com receitas estimadas em US$ 47 bilhões.
Em transação separada, mas relacionada, a Modelo venderá sua fatia de 50% na joint venture Crown Imports para a Constellation Brands por US$ 1,85 bilhão. A Crown Imports distribui as cervejas da Modelo nos EUA.
Múltiplo. O valor do negócio representa um múltiplo de 15,4 o Ebtida (lucro antes de juros, impostos e amortizações) do Modelo, comparado ao múltiplo de 11 vezes para a Femsa Cerveza e 15 vezes pela aquisição da Foster's pela SABMiller.
"A Modelo é líder de mercado, e a Femsa, não. E a Modelo é uma marca líder de importação nos Estados Unidos", disse o analista Andrew Holland, do Société Générale, acrescentando que esperava um múltiplo de 13 vezes antes do anúncio do negócio. "De qualquer maneira seria alto, tendo em vista que os acionistas da Modelo não estavam sob pressão para vender." / REUTERS
Fonte: O Estado de São Paulo 30/06/2012
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COMENTÁRIO
A Anheuser-Busch InBev comprará a metade do Grupo Modelo que ainda não possui por US$ 20,1 bilhões, no mais recente de uma série de acordos envolvendo grandes cervejarias que buscam o crescimento em países emergentes. O conglomerado já tinha uma fatia de 50,4% do grupo mexicano desde a compra da Anheuser-Busch, em 2008, por US$ 52 bilhões.
A AB InBev, maior cervejaria do mundo e dona das marcas Budweiser e Stella Artois, anunciou ontem um acordo com as famílias controladoras da Modelo para assegurar a posição de liderança no crescente mercado mexicano e controlar a marca Corona, a mais vendida do país.
A cervejaria Modelo, fundada em 1925, é a maior do México, com uma participação de mercado de mais de 50%, em um duopólio com a Femsa Cerveza, da Heineken, no quarto mais lucrativo mercado para o produto do mundo. A Corona é a cerveja mais importada em outro grande mercado, os Estados Unidos.
Segundo a AB InBev, a aquisição vai gerar uma economia de custos de pelo menos US$ 600 milhões por ano.
A AB InBev informou ter buscado US$ 14 bilhões em novos empréstimos bancários para financiar a transação em dinheiro, acrescentando que reduzirá a relação dívida líquida sobre Ebitda (geração de caixa) para uma proporção de 2 vezes em 2014.
Alguns analistas acreditam que a AB InBev pode, então, buscar a SABMiller, número dois do mundo, como próximo alvo de aquisição. Outros dizem que as operações de bebidas da PepsiCo fazem mais sentido.
Com a expansão, a AB InBev deverá produzir cerca de 400 milhões de hectolitros de cerveja por ano, com receitas estimadas em US$ 47 bilhões.
Em transação separada, mas relacionada, a Modelo venderá sua fatia de 50% na joint venture Crown Imports para a Constellation Brands por US$ 1,85 bilhão. A Crown Imports distribui as cervejas da Modelo nos EUA.
Múltiplo. O valor do negócio representa um múltiplo de 15,4 o Ebtida (lucro antes de juros, impostos e amortizações) do Modelo, comparado ao múltiplo de 11 vezes para a Femsa Cerveza e 15 vezes pela aquisição da Foster's pela SABMiller.
"A Modelo é líder de mercado, e a Femsa, não. E a Modelo é uma marca líder de importação nos Estados Unidos", disse o analista Andrew Holland, do Société Générale, acrescentando que esperava um múltiplo de 13 vezes antes do anúncio do negócio. "De qualquer maneira seria alto, tendo em vista que os acionistas da Modelo não estavam sob pressão para vender." / REUTERS
Fonte: O Estado de São Paulo 30/06/2012
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COMENTÁRIO
29 junho 2012
PromonLogicalis fará aquisições na América Latina
Empresa conta com uma verba de US$ 30 milhões voltada para aquisições na região
De olho no mercado latino-americano e apoiada pelas ações, principalmente, de operadoras de telefonia, a PromonLogicalis afirmou nesta quinta-feira, em São Paulo, que obteve um faturamento de US$ 447 milhões no ano fiscal de 2012, encerrado em fevereiro último. As operações brasileiras são responsáveis por 71% dessa receita, representando US$ 371 milhões, crescimento de 52% em relação ao ano anterior.
As operadoras respondem por cerca de 60% da receita na América Latina, com o mercado corporativo responsável por 30% e o setor público com os 10% restantes, embora a integradora planeje crescer mais nessa área para até 25% dessa fatia nos próximos anos.
Mas a oportunidade da chegada da tecnologia 4G no Brasil é convidativa. Segundo o CEO da PromonLogicalis Latin America, Rodrigo Parreira, o setor de telecomunicações é dinâmico, demandando foco em elementos como o backhaul. "Já estávamos trabalhando com LTE antes dos leilões, instalando core de rede e infraestrutura", afirma.
Os grandes investimentos para cumprir o prazo de abril de 2013 para o funcionamento da frequência 2,5 GHz nas cidades-sede da Copa das Confederações ajudam também. "O prazo é apertado, mas acho que dá".
Contribuiu ainda para os bons resultados do ano fiscal de 2012 o "crescimento brutal" do WiFi ofertado pelas operadoras para desafogar as redes 3G. No começo de junho, a PromonLogicalis firmou parceria com a TIM, levando soluções Cisco para a instalação de 10 mil hotspots em todo o Brasil até o final de 2012.
Além disso, a integradora também vê no WiFi corporativo um importante setor. "Temos muitas coisas na área de construção, como em canteiro de obras e nas estruturas", disse Parreira. A parceria com a Cisco, inclusive, é responsável por 60% a 65% dos negócios na América Latina e no Brasil.
A tendência, de acordo com o executivo, é de a integradora, como uma WhiteLabel com as teles, também explorar a oferta de serviços como o cloud computing. "O mercado vai crescer muito se as operadoras focarem bem em pequenas e médias empresas. Todas elas já estão olhando para essas oportunidades com interesse e nós estamos envolvidos com elas para prover a infraestrutura".
Verba para aquisições
A PromonLogicalis observou um crescimento orgânico na região de 49% em relação ao ano anterior, mas conta com uma verba de US$ 30 milhões voltada para aquisições na América Latina durante o ano fiscal, visando principalmente a região andina e o México.
"Acreditamos que tem um potencial de US$ 100 milhões a US$ 150 milhões na área", disse Rodrigo Parreira, ressaltando mias a importância do mercado mexicano.
O crescimento global da companhia esperado para 2013 é de 20% "modestos", mas a estratégia no Brasil é de investir em escritórios regionais: além das unidades em São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal e Minas Gerais, a PromonLogicalis está agora com presença no Rio Grande do Sul, Paraná e Pernambuco.
Outra estratégia está no fortalecimento da oferta de serviços, especialmente nas áreas de serviços gerenciados e outsourcing. Bruno do Amaral, do Teletime
Fonte: exame 29/06/2012
De olho no mercado latino-americano e apoiada pelas ações, principalmente, de operadoras de telefonia, a PromonLogicalis afirmou nesta quinta-feira, em São Paulo, que obteve um faturamento de US$ 447 milhões no ano fiscal de 2012, encerrado em fevereiro último. As operações brasileiras são responsáveis por 71% dessa receita, representando US$ 371 milhões, crescimento de 52% em relação ao ano anterior.
As operadoras respondem por cerca de 60% da receita na América Latina, com o mercado corporativo responsável por 30% e o setor público com os 10% restantes, embora a integradora planeje crescer mais nessa área para até 25% dessa fatia nos próximos anos.
Mas a oportunidade da chegada da tecnologia 4G no Brasil é convidativa. Segundo o CEO da PromonLogicalis Latin America, Rodrigo Parreira, o setor de telecomunicações é dinâmico, demandando foco em elementos como o backhaul. "Já estávamos trabalhando com LTE antes dos leilões, instalando core de rede e infraestrutura", afirma.
Os grandes investimentos para cumprir o prazo de abril de 2013 para o funcionamento da frequência 2,5 GHz nas cidades-sede da Copa das Confederações ajudam também. "O prazo é apertado, mas acho que dá".
Contribuiu ainda para os bons resultados do ano fiscal de 2012 o "crescimento brutal" do WiFi ofertado pelas operadoras para desafogar as redes 3G. No começo de junho, a PromonLogicalis firmou parceria com a TIM, levando soluções Cisco para a instalação de 10 mil hotspots em todo o Brasil até o final de 2012.
Além disso, a integradora também vê no WiFi corporativo um importante setor. "Temos muitas coisas na área de construção, como em canteiro de obras e nas estruturas", disse Parreira. A parceria com a Cisco, inclusive, é responsável por 60% a 65% dos negócios na América Latina e no Brasil.
A tendência, de acordo com o executivo, é de a integradora, como uma WhiteLabel com as teles, também explorar a oferta de serviços como o cloud computing. "O mercado vai crescer muito se as operadoras focarem bem em pequenas e médias empresas. Todas elas já estão olhando para essas oportunidades com interesse e nós estamos envolvidos com elas para prover a infraestrutura".
Verba para aquisições
A PromonLogicalis observou um crescimento orgânico na região de 49% em relação ao ano anterior, mas conta com uma verba de US$ 30 milhões voltada para aquisições na América Latina durante o ano fiscal, visando principalmente a região andina e o México.
"Acreditamos que tem um potencial de US$ 100 milhões a US$ 150 milhões na área", disse Rodrigo Parreira, ressaltando mias a importância do mercado mexicano.
O crescimento global da companhia esperado para 2013 é de 20% "modestos", mas a estratégia no Brasil é de investir em escritórios regionais: além das unidades em São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal e Minas Gerais, a PromonLogicalis está agora com presença no Rio Grande do Sul, Paraná e Pernambuco.
Outra estratégia está no fortalecimento da oferta de serviços, especialmente nas áreas de serviços gerenciados e outsourcing. Bruno do Amaral, do Teletime
Fonte: exame 29/06/2012
Officer diversifica captação de recursos e considera abrir capital
A Officer, distribuidora de softwares controlada indiretamente pelo grupo IdeiasNet, concluiu ontem uma captação de R$ 50 milhões em debêntures e avalia a abertura de capital.
Maurício de Souza, diretor financeiro da Officer, afirma que a companhia atualmente atende aos requisitos de governança corporativa necessários para uma abertura de capital na Bovespa. Mas ainda não há definição se a IdeiasNet pretende fazer a oferta pública inicial de ações da Officer ou se pretende vender uma participação acionária a outros sócios.
“O mercado vai dizer qual será a melhor oportunidade. Se for a decisão da controladora, a companhia já está estruturada para isso”, afirma Souza.
Atualmente, a Officer é o principal negócio da IdeiasNet. A empresa encerrou 2011 com receita de R$ 1 bilhão e projeta atingir R$ 1,4 bilhão este ano. O endividamento da companhia, segundo Souza, corresponde, atualmente, a 2% de seu faturamento.
O executivo-chefe da IdeiasNet, Sami Haddad, já havia afirmado em março que a abertura de capital da Officer estava nos planos da companhia. A IdeiasNet realizou uma série de mudanças em sua estrutura e se desfez de alguns negócios.
No primeiro trimestre, a companhia vendeu as participações que possuía na Softcorp e na Spring Wireless, passando a ter em seu portfólio Ciashop, Automatos, Bolsa de Mulher, iMusica, MoIP, Officer, Padtec e Pini. Por Cibelle Bouças
Fonte:Valor 29/06/2012
Maurício de Souza, diretor financeiro da Officer, afirma que a companhia atualmente atende aos requisitos de governança corporativa necessários para uma abertura de capital na Bovespa. Mas ainda não há definição se a IdeiasNet pretende fazer a oferta pública inicial de ações da Officer ou se pretende vender uma participação acionária a outros sócios.
“O mercado vai dizer qual será a melhor oportunidade. Se for a decisão da controladora, a companhia já está estruturada para isso”, afirma Souza.
Atualmente, a Officer é o principal negócio da IdeiasNet. A empresa encerrou 2011 com receita de R$ 1 bilhão e projeta atingir R$ 1,4 bilhão este ano. O endividamento da companhia, segundo Souza, corresponde, atualmente, a 2% de seu faturamento.
O executivo-chefe da IdeiasNet, Sami Haddad, já havia afirmado em março que a abertura de capital da Officer estava nos planos da companhia. A IdeiasNet realizou uma série de mudanças em sua estrutura e se desfez de alguns negócios.
No primeiro trimestre, a companhia vendeu as participações que possuía na Softcorp e na Spring Wireless, passando a ter em seu portfólio Ciashop, Automatos, Bolsa de Mulher, iMusica, MoIP, Officer, Padtec e Pini. Por Cibelle Bouças
Fonte:Valor 29/06/2012
Myers Industries compra Plásticos Novel para se fortalecer no Brasil
A Myers Industries fechou hoje um acordo para comprar a brasileira Plásticos Novel, em transação que deve ser completada no mês que vem. Os detalhes da operação, porém, não foram revelados.
Segundo o presidente-executivo da fabricante de polímeros americana, a empresa complementa o portfólio de materiais do grupo. "[A Novel] tem laços fortes com companhias que lideram seus setores no país com sua reputação de inovação e serviços", disse, em nota.
A brasileira vai integrar a divisão de movimentação de materiais da Myers, que já inclui as subsidiárias Buckhorn, da América do Norte, Akro-Mils, líder em produtos de estocagem nos Estados Unidos, e a paulista Myers do Brasil.
A Novel tem fábricas na Bahia e no Paraná e produz plásticos reutilizáveis para caixas, sacolas e outros produtos. Ela tem como principais clientes os produtores agropecuários e manufatureiros do Nordeste e do Sudeste.
De acordo com a nota divulgada pela compradora, a aquisição da Novel faz parte do planejamento do grupo de se expandir geograficamente.Valor Online
Fonte:globo 29/06/2012
Segundo o presidente-executivo da fabricante de polímeros americana, a empresa complementa o portfólio de materiais do grupo. "[A Novel] tem laços fortes com companhias que lideram seus setores no país com sua reputação de inovação e serviços", disse, em nota.
A brasileira vai integrar a divisão de movimentação de materiais da Myers, que já inclui as subsidiárias Buckhorn, da América do Norte, Akro-Mils, líder em produtos de estocagem nos Estados Unidos, e a paulista Myers do Brasil.
A Novel tem fábricas na Bahia e no Paraná e produz plásticos reutilizáveis para caixas, sacolas e outros produtos. Ela tem como principais clientes os produtores agropecuários e manufatureiros do Nordeste e do Sudeste.
De acordo com a nota divulgada pela compradora, a aquisição da Novel faz parte do planejamento do grupo de se expandir geograficamente.Valor Online
Fonte:globo 29/06/2012
IPO da Biosev pode levantar até R$1,14 bi
A unidade sucroenergética da trading francesa Louis Dreyfus Commodities, Biosev, divulgou os termos de sua abertura de capital no segmento Novo Mercado da BM&FBovespa, podendo levantar até 1,14 bilhão de reais com a venda de suas ações.
A companhia, descrita pela Louis Dreyfus como segunda maior esmagadora de cana do mundo, vai emitir um lote inicial de 41,212 milhões de ações ordinárias em oferta primária e estimou uma faixa de preço entre 16,50 e 20,50 reais por papel.
Com isso, a empresa, que emprega 20 mil funcionários e tem capacidade para 1.000 GWh de cogeração, pode levantar de 680 milhões a 845 milhões de reais com o lote inicial.
Caso haja excesso de demanda, a Biosev poderá oferecer mais 6,182 milhões de ações ordinárias em lote suplementar e 8,242 milhões de ações em lote adicional. Nesse caso, considerando a venda da totalidade dos lotes, o IPO pode chegar a 1,14 bilhão de reais.
O período de reserva para a oferta vai de 6 a 17 de julho, enquanto a fixação de preço por ação está marcada para 18 de julho. O início das negociações na BM&FBovespa está previsto para 20 de julho, sob o código BSEV3.
A Biosev surgiu em outubro de 2009, com a fusão da Louis Dreyfus Commodities Bioenergia com a Santelisa Vale. A empresa tem três unidades industriais localizadas nas principais áreas produtivas do Brasil e capacidade de processamento de 40 milhões de toneladas de cana-de-açúcar por ano.
Os coordenadores da oferta da Biosev são Bradesco BBI, JPMorgan, BB Investimentos, ItaúBBA, Santander e Banco Votorantim. Por Sérgio Spagnuolo Reuters F
onte:yahoonoticiais 29/06/2012
A companhia, descrita pela Louis Dreyfus como segunda maior esmagadora de cana do mundo, vai emitir um lote inicial de 41,212 milhões de ações ordinárias em oferta primária e estimou uma faixa de preço entre 16,50 e 20,50 reais por papel.
Com isso, a empresa, que emprega 20 mil funcionários e tem capacidade para 1.000 GWh de cogeração, pode levantar de 680 milhões a 845 milhões de reais com o lote inicial.
Caso haja excesso de demanda, a Biosev poderá oferecer mais 6,182 milhões de ações ordinárias em lote suplementar e 8,242 milhões de ações em lote adicional. Nesse caso, considerando a venda da totalidade dos lotes, o IPO pode chegar a 1,14 bilhão de reais.
O período de reserva para a oferta vai de 6 a 17 de julho, enquanto a fixação de preço por ação está marcada para 18 de julho. O início das negociações na BM&FBovespa está previsto para 20 de julho, sob o código BSEV3.
A Biosev surgiu em outubro de 2009, com a fusão da Louis Dreyfus Commodities Bioenergia com a Santelisa Vale. A empresa tem três unidades industriais localizadas nas principais áreas produtivas do Brasil e capacidade de processamento de 40 milhões de toneladas de cana-de-açúcar por ano.
Os coordenadores da oferta da Biosev são Bradesco BBI, JPMorgan, BB Investimentos, ItaúBBA, Santander e Banco Votorantim. Por Sérgio Spagnuolo Reuters F
onte:yahoonoticiais 29/06/2012
BTG também pode estar na disputa pelo BMG
Além do Bradesco, banco de André Esteves estaria interessado no negócio
Além do Bradesco, o banco BTG Pactual, de André Esteves, estaria conversando sobre uma possível negociação com o BMG. A informação é do jornal Valor Econômico, desta sexta-feira.
Segundo reportagem, as duas instituições financeiras começaram a conversar antes mesmo das frustradas negociações do BTG com o Cruzeiro do Sul, no início do mês de junho.
A ideia é que o BTG assuma o controle do banco, mas que a família Pentagna Guimarães - que controla o BMG - permaneça como acionista. Ainda de acordo com o Valor, a intenção é unir as operações do Panamericano com a do BMG.
Há cerca de um ano, rumores de que o BTG estaria interessado em comprar o BMG, por meio do Panamericano, circularam no mercado. Na ocasião, o banco não descartou a negociação, mas afirmou que não existia nada de concreto naquele momento para ser divulgado.
O Panamericano, em 2010, viveu a pior de suas crises, o banco apresentou um rombo de 4 bilhões de anos. No começo do ano passado, o BTG comprou a totalidade de ações do Grupo Silvio Santos no PanAmericano por 450 milhões de reais. Por Daniela Barbosa
Fonte:Exame 29/06/2012
Além do Bradesco, o banco BTG Pactual, de André Esteves, estaria conversando sobre uma possível negociação com o BMG. A informação é do jornal Valor Econômico, desta sexta-feira.
Segundo reportagem, as duas instituições financeiras começaram a conversar antes mesmo das frustradas negociações do BTG com o Cruzeiro do Sul, no início do mês de junho.
A ideia é que o BTG assuma o controle do banco, mas que a família Pentagna Guimarães - que controla o BMG - permaneça como acionista. Ainda de acordo com o Valor, a intenção é unir as operações do Panamericano com a do BMG.
Há cerca de um ano, rumores de que o BTG estaria interessado em comprar o BMG, por meio do Panamericano, circularam no mercado. Na ocasião, o banco não descartou a negociação, mas afirmou que não existia nada de concreto naquele momento para ser divulgado.
O Panamericano, em 2010, viveu a pior de suas crises, o banco apresentou um rombo de 4 bilhões de anos. No começo do ano passado, o BTG comprou a totalidade de ações do Grupo Silvio Santos no PanAmericano por 450 milhões de reais. Por Daniela Barbosa
Fonte:Exame 29/06/2012
Prosper e Planner anunciam fusão
Juntas, corretoras vão atender 50 mil clientes e subir cinco posições no ranking da BM&F
As corretoras Planner e Prosper anunciaram ontem o fechamento do acordo de fusão, conforme antecipado por BRASIL ECONÔMICO. O movimento unifica serviços de intermediação de títulos e valores mobiliários oferecidos para 50 mil clientes.
“Os sócios trabalharam quase um ano visando a somar as operações. As corretoras não tinham muito em comum, o que é muito positivo”, disse Marcus Eduardo de Rosa, diretor comercial da Planner. Não havia sobreposição nem de clientes: a Prosper tinha foco em clientes institucionais e a Planner estava se voltando para pessoas físicas.O executivo citou, ainda, outras vantagens, como integração das plataformas, redução de despesas e maior capilaridade.
Antes da operação, a Prosper oscilava entre a 20ª. e 25ª. posição no ranking das maiores corretoras do país por volume de negócios mensais na BM&FBovespa, enquanto a Planner ficava entre a 30ª e 35ª. “Com a fusão, devemos subir para uma posição entre a 15ª e a 20ª”, calcula Rosa.A corretora vai se chamar Planner Prosper.A equipe de análise será unificada e o escritório no bairro do Botafogo, no Rio, onde ficava a Prosper será desativado. Por Vanessa Correia
Fonte: Brasil Econômico 28/06/2012
As corretoras Planner e Prosper anunciaram ontem o fechamento do acordo de fusão, conforme antecipado por BRASIL ECONÔMICO. O movimento unifica serviços de intermediação de títulos e valores mobiliários oferecidos para 50 mil clientes.
“Os sócios trabalharam quase um ano visando a somar as operações. As corretoras não tinham muito em comum, o que é muito positivo”, disse Marcus Eduardo de Rosa, diretor comercial da Planner. Não havia sobreposição nem de clientes: a Prosper tinha foco em clientes institucionais e a Planner estava se voltando para pessoas físicas.O executivo citou, ainda, outras vantagens, como integração das plataformas, redução de despesas e maior capilaridade.
Antes da operação, a Prosper oscilava entre a 20ª. e 25ª. posição no ranking das maiores corretoras do país por volume de negócios mensais na BM&FBovespa, enquanto a Planner ficava entre a 30ª e 35ª. “Com a fusão, devemos subir para uma posição entre a 15ª e a 20ª”, calcula Rosa.A corretora vai se chamar Planner Prosper.A equipe de análise será unificada e o escritório no bairro do Botafogo, no Rio, onde ficava a Prosper será desativado. Por Vanessa Correia
Fonte: Brasil Econômico 28/06/2012
Empresas freiam investimento no exterior
Após dois anos em que as empresas brasileiras investiram pouco mais de R$ 45 bilhões em aquisições de participação de capital fora do país, o ímpeto de internacionalização das companhias diminuiu em 2012. Entre janeiro e maio deste ano, a saída líquida de recursos do Brasil para aquisição de participações de capital em empresas estrangeiras foi de apenas US$ 2 bilhões, redução de 85% em relação aos US$ 13, 8 bilhões do mesmo período do ano passado, de acordo com dados do Banco Central.
A diminuição do porte das aquisições internacionais é efeito da crise, dizem especialistas, já que o horizonte mais curto de planejamento reduz não apenas a disposição para investir no Brasil, mas também a capacidade de expansão internacional. Em alguns casos, pesa ainda o fato de que as empresas ampliaram sua posição no exterior, mas agora encontram-se em um momento em que é preciso consolidar a estratégia.
Nos primeiros cinco meses deste ano, deixaram o país US$ 5,8 bilhões em recursos para compras de participação no capital de empresas estrangeiras, mas retornaram ao Brasil US$ 3,8 bilhões ao país, equivalentes a vendas de ativos no exterior.
Do total de participações adquiridas neste ano, 22,5% referem-se a uma única operação: a aquisição, feita pela Ambev, do controle da cervejaria República Dominicana CND, por R$ 2 bilhões, de acordo com o anúncio oficial.
Para Luís Afonso Lima, presidente da Sociedade Brasileira de Estudos de Empresas Transnacionais e da Globalização Econômica (Sobeet), o volume menor de aportes de companhias brasileiras fora do país é decorrente principalmente do ambiente de negócios bastante adverso desde meados do ano passado. "É uma resposta à crise e, no curto prazo, essa tendência deve prevalecer, o que leva à redução dos investimentos ou mesmo repatriação de recursos".
Os retornos de recursos ao Brasil com vendas de participações no capital aumentaram 342% nos cinco primeiros meses deste ano, em relação aos US$ 840 milhões que voltaram ao país no ano passado.
Miguel Pérez, assessor econômico da Comissão Econômica para a América Latina e Caribe (Cepal), comenta que esses dados, como ainda representam um volume pequeno de operações, podem ter alguma volatilidade. Para ele, é justamente o reduzido número de multinacionais brasileiras que contribui para a forte desaceleração do investimento em participações no capital de empresas estrangeiras, pois grandes projetos de poucas companhias podem inflar o resultado em um ano e derrubar os números no outro.
No curto prazo, tem peso também a desvalorização do real em relação ao dólar, que torna as aquisições fora do país mais caras, segundo Octávio de Barros, economista-chefe do Bradesco. "Temporariamente, as empresas podem postergar investimentos, mas essas são decisões de longo prazo", afirma.
Lima, da Sobeet, também avalia que, apesar da decepção com a atividade doméstica neste início de ano, no longo prazo o crescimento ainda forte do mercado doméstico tende a levar as empresas a priorizar projetos aqui.
A Petrobras, por exemplo, projeta obter US$ 14,8 bilhões neste ano com uma reestruturação de ativos que implica também na venda de participações no exterior. Franqueador das marcas Spoleto, Domino's Pizza e Koni Store, o grupo Trigo adiou seu projeto para a Costa Rica e desistiu da ideia de abrir lojas na Argentina e na Austrália por agora para focar no Brasil.
Para o diretor de pesquisas da Brasil Investimentos e Negócios (BRAiN), associação privada que reúne bancos e entidades do mercado financeiro, André Sacconato, não há tendência de redução do número de multinacionais brasileiras. "A partir do momento em que as companhias nacionais ganham musculatura e crescem no ambiente doméstico, naturalmente vão buscar se internacionalizar e aproveitar os preços competitivos externamente".
A Gerdau, que atua em 13 países além do Brasil, por exemplo, não alterou seu programa de investimentos para o período 2012-2016, que totaliza R$ 10,3 bilhões em ativos imobilizados, dos quais 30% serão destinados às unidades no exterior. O percentual supera os 24,8% de participação das controladas fora do Brasil nos aportes de R$ 2 bilhões feitos no ano passado.
Nos três primeiros meses de 2012, os investimentos no exterior da companhia somaram R$ 207,3 milhões, 130% a mais do que no mesmo período de 2011 e o equivalente a 30% de todos os aportes feitos no período.
Os dados, divulgados no relatórios trimestral de resultados, levam em conta também empréstimos intercompanhias, em que a matriz brasileira pode enviar recursos à filial estrangeira para financiar aumentos de capacidade, por exemplo, e não apenas participações no capital.
Nos cinco primeiros meses deste ano, no entanto, o fluxo de empréstimos das filiais para o Brasil superou o repasse pelas matrizes em US$ 8,1 bilhões. Como resultado, o saldo líquido do investimento direto brasileiro no exterior no período foi positivo em US$ 6,1 bilhões, o que significa retorno ao país de US$ 3,5 bilhões a mais do que no mesmo período do ano passado.
Os dados, no entanto, são revistos periodicamente pelo Banco Central para incorporação de informações que não estavam disponíveis anteriormente. Em março deste ano, o BC revisou os dados de investimento direto brasileiro no exterior referentes a 2011 e o retorno de recursos ao Brasil, já descontadas as saídas para investimentos produtivos, passou de US$ 9,3 bilhões para US$ 1 bilhão.
Ao contabilizar liquidações de operações ocorridas diretamente fora do país, o BC capturou uma elevação de US$ 7,7 bilhões em aquisições ou ampliação de participação em empresas estrangeiras no ano passado. Em nota, o BC esclareceu que, "em sua grande maioria, empresas que detinham ativos como ações e títulos de renda fixa no exterior, efetuaram a venda desses papéis e, com a receita, compraram ou aportaram capital em empresas no exterior".Valor Econômico (SP) Colaborou Sérgio Ruck Bueno, de Porto Alegre
Fonte: Portaldoeconomista 29/06/2012
A diminuição do porte das aquisições internacionais é efeito da crise, dizem especialistas, já que o horizonte mais curto de planejamento reduz não apenas a disposição para investir no Brasil, mas também a capacidade de expansão internacional. Em alguns casos, pesa ainda o fato de que as empresas ampliaram sua posição no exterior, mas agora encontram-se em um momento em que é preciso consolidar a estratégia.
Nos primeiros cinco meses deste ano, deixaram o país US$ 5,8 bilhões em recursos para compras de participação no capital de empresas estrangeiras, mas retornaram ao Brasil US$ 3,8 bilhões ao país, equivalentes a vendas de ativos no exterior.
Do total de participações adquiridas neste ano, 22,5% referem-se a uma única operação: a aquisição, feita pela Ambev, do controle da cervejaria República Dominicana CND, por R$ 2 bilhões, de acordo com o anúncio oficial.
Para Luís Afonso Lima, presidente da Sociedade Brasileira de Estudos de Empresas Transnacionais e da Globalização Econômica (Sobeet), o volume menor de aportes de companhias brasileiras fora do país é decorrente principalmente do ambiente de negócios bastante adverso desde meados do ano passado. "É uma resposta à crise e, no curto prazo, essa tendência deve prevalecer, o que leva à redução dos investimentos ou mesmo repatriação de recursos".
Os retornos de recursos ao Brasil com vendas de participações no capital aumentaram 342% nos cinco primeiros meses deste ano, em relação aos US$ 840 milhões que voltaram ao país no ano passado.
Miguel Pérez, assessor econômico da Comissão Econômica para a América Latina e Caribe (Cepal), comenta que esses dados, como ainda representam um volume pequeno de operações, podem ter alguma volatilidade. Para ele, é justamente o reduzido número de multinacionais brasileiras que contribui para a forte desaceleração do investimento em participações no capital de empresas estrangeiras, pois grandes projetos de poucas companhias podem inflar o resultado em um ano e derrubar os números no outro.
No curto prazo, tem peso também a desvalorização do real em relação ao dólar, que torna as aquisições fora do país mais caras, segundo Octávio de Barros, economista-chefe do Bradesco. "Temporariamente, as empresas podem postergar investimentos, mas essas são decisões de longo prazo", afirma.
Lima, da Sobeet, também avalia que, apesar da decepção com a atividade doméstica neste início de ano, no longo prazo o crescimento ainda forte do mercado doméstico tende a levar as empresas a priorizar projetos aqui.
A Petrobras, por exemplo, projeta obter US$ 14,8 bilhões neste ano com uma reestruturação de ativos que implica também na venda de participações no exterior. Franqueador das marcas Spoleto, Domino's Pizza e Koni Store, o grupo Trigo adiou seu projeto para a Costa Rica e desistiu da ideia de abrir lojas na Argentina e na Austrália por agora para focar no Brasil.
Para o diretor de pesquisas da Brasil Investimentos e Negócios (BRAiN), associação privada que reúne bancos e entidades do mercado financeiro, André Sacconato, não há tendência de redução do número de multinacionais brasileiras. "A partir do momento em que as companhias nacionais ganham musculatura e crescem no ambiente doméstico, naturalmente vão buscar se internacionalizar e aproveitar os preços competitivos externamente".
A Gerdau, que atua em 13 países além do Brasil, por exemplo, não alterou seu programa de investimentos para o período 2012-2016, que totaliza R$ 10,3 bilhões em ativos imobilizados, dos quais 30% serão destinados às unidades no exterior. O percentual supera os 24,8% de participação das controladas fora do Brasil nos aportes de R$ 2 bilhões feitos no ano passado.
Nos três primeiros meses de 2012, os investimentos no exterior da companhia somaram R$ 207,3 milhões, 130% a mais do que no mesmo período de 2011 e o equivalente a 30% de todos os aportes feitos no período.
Os dados, divulgados no relatórios trimestral de resultados, levam em conta também empréstimos intercompanhias, em que a matriz brasileira pode enviar recursos à filial estrangeira para financiar aumentos de capacidade, por exemplo, e não apenas participações no capital.
Nos cinco primeiros meses deste ano, no entanto, o fluxo de empréstimos das filiais para o Brasil superou o repasse pelas matrizes em US$ 8,1 bilhões. Como resultado, o saldo líquido do investimento direto brasileiro no exterior no período foi positivo em US$ 6,1 bilhões, o que significa retorno ao país de US$ 3,5 bilhões a mais do que no mesmo período do ano passado.
Os dados, no entanto, são revistos periodicamente pelo Banco Central para incorporação de informações que não estavam disponíveis anteriormente. Em março deste ano, o BC revisou os dados de investimento direto brasileiro no exterior referentes a 2011 e o retorno de recursos ao Brasil, já descontadas as saídas para investimentos produtivos, passou de US$ 9,3 bilhões para US$ 1 bilhão.
Ao contabilizar liquidações de operações ocorridas diretamente fora do país, o BC capturou uma elevação de US$ 7,7 bilhões em aquisições ou ampliação de participação em empresas estrangeiras no ano passado. Em nota, o BC esclareceu que, "em sua grande maioria, empresas que detinham ativos como ações e títulos de renda fixa no exterior, efetuaram a venda desses papéis e, com a receita, compraram ou aportaram capital em empresas no exterior".Valor Econômico (SP) Colaborou Sérgio Ruck Bueno, de Porto Alegre
Fonte: Portaldoeconomista 29/06/2012
AB InBev compra restante do Grupo Modelo por US$ 20 bi
Com a aquisição, a AB Inbev, maior cervejaria do mundo, assume o controle do grupo mexicano.
A AB-InBev adquiriu a participação remanescente de 49,8% no Grupo Modelo, cervejaria mexicana dona da marca Corona, por US$ 20,1 bilhões.
O preço pago pela participação, de US$ 9,15 por ação, representa um prêmio de cerca de 30% frente ao fechamento de 22 de junho. Com a aquisição, a AB Inbev, maior cervejaria do mundo, assume o controle do grupo mexicano.
Combinadas, as duas empresas terão produção de 400 milhões de hectolitros de cerveja por ano. A estimativa é de que as empresas combinadas tenham receita de US$ 47 bilhões em 2012.
A AB InBev afirmou que obteve US$ 14 bilhões em linhas de crédito adicionais para financiar a aquisição, que será paga em dinheiro.
A empresa afirmou que pretende manter a relação entre seu endividamento líquido e seu ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) abaixo de 2,0.
A Modelo é líder no mercado mexicano, com participação de mercado - com valor estimado em US$ 32,2 bilhões. Segundo a empresa, a união será realizada de modo a simplificar a estrutura do Grupo Modelo. As duas empresas pretendem obter ao menos US$ 600 milhões por ano em sinergias. Fonte:Brasil Econômico 29/06/2012
A AB-InBev adquiriu a participação remanescente de 49,8% no Grupo Modelo, cervejaria mexicana dona da marca Corona, por US$ 20,1 bilhões.
O preço pago pela participação, de US$ 9,15 por ação, representa um prêmio de cerca de 30% frente ao fechamento de 22 de junho. Com a aquisição, a AB Inbev, maior cervejaria do mundo, assume o controle do grupo mexicano.
Combinadas, as duas empresas terão produção de 400 milhões de hectolitros de cerveja por ano. A estimativa é de que as empresas combinadas tenham receita de US$ 47 bilhões em 2012.
A AB InBev afirmou que obteve US$ 14 bilhões em linhas de crédito adicionais para financiar a aquisição, que será paga em dinheiro.
A empresa afirmou que pretende manter a relação entre seu endividamento líquido e seu ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) abaixo de 2,0.
A Modelo é líder no mercado mexicano, com participação de mercado - com valor estimado em US$ 32,2 bilhões. Segundo a empresa, a união será realizada de modo a simplificar a estrutura do Grupo Modelo. As duas empresas pretendem obter ao menos US$ 600 milhões por ano em sinergias. Fonte:Brasil Econômico 29/06/2012
País tem oito fusões e aquisições de óleo e gás até maio
O número de fusões e aquisições envolvendo empresas de petróleo e gás no Brasil registrado nos cinco primeiros...
O número de fusões e aquisições envolvendo empresas de petróleo e gás no Brasil registrado nos cinco primeiros meses de 2012 já totaliza oito operações, ultrapassando as sete negociações contabilizadas no primeiro semestre de 2011. Os números são da Pesquisa de Fusões e Aquisições da KPMG no Brasil, realizada pela KPMG.
Segundo a consultoria, o setor havia apurado uma forte alta nesse tipo de operação em 2010, quando foram realizados 21 negócios no primeiro semestre, passando para as sete de janeiro a junho do ano passado. Agora, em 2012, as oito operações mostram o reaquecimento deste tipo de negócio na área de óleo e gás. De acordo com a KPMG, a alta é estimulada pelo aumento do interesse das empresas pela descoberta do pré-sal, o que colocou o País na rota dos investimentos estrangeiros.
Das oito operações realizadas até 31 de maio deste ano, uma envolvia apenas empresas de capital brasileiro (doméstica); uma foi feita por companhia de capital majoritariamente estrangeiro adquirindo outra estrangeira estabelecida no Brasil; duas de estrangeiras comprando brasileiras; e duas de brasileiras adquirindo de estrangeiras capital de empresas estabelecidas no País.
O sócio da KPMG no Brasil, Paulo Guilherme Coimbra, afirmou, em nota, que o interesse dos investidores tem aumentado neste período diante da perspectiva da realização de bons negócios no País. "Os investidores estrangeiros estão de olho no mercado brasileiro e têm demonstrado interesse em adquirir uma fatia dos negócios em potencial. Além disso, as transações do setor, apesar de serem poucas, movimentam cifras milionárias", explicou.
Fonte: estadão 29/06/2012
O número de fusões e aquisições envolvendo empresas de petróleo e gás no Brasil registrado nos cinco primeiros meses de 2012 já totaliza oito operações, ultrapassando as sete negociações contabilizadas no primeiro semestre de 2011. Os números são da Pesquisa de Fusões e Aquisições da KPMG no Brasil, realizada pela KPMG.
Segundo a consultoria, o setor havia apurado uma forte alta nesse tipo de operação em 2010, quando foram realizados 21 negócios no primeiro semestre, passando para as sete de janeiro a junho do ano passado. Agora, em 2012, as oito operações mostram o reaquecimento deste tipo de negócio na área de óleo e gás. De acordo com a KPMG, a alta é estimulada pelo aumento do interesse das empresas pela descoberta do pré-sal, o que colocou o País na rota dos investimentos estrangeiros.
Das oito operações realizadas até 31 de maio deste ano, uma envolvia apenas empresas de capital brasileiro (doméstica); uma foi feita por companhia de capital majoritariamente estrangeiro adquirindo outra estrangeira estabelecida no Brasil; duas de estrangeiras comprando brasileiras; e duas de brasileiras adquirindo de estrangeiras capital de empresas estabelecidas no País.
O sócio da KPMG no Brasil, Paulo Guilherme Coimbra, afirmou, em nota, que o interesse dos investidores tem aumentado neste período diante da perspectiva da realização de bons negócios no País. "Os investidores estrangeiros estão de olho no mercado brasileiro e têm demonstrado interesse em adquirir uma fatia dos negócios em potencial. Além disso, as transações do setor, apesar de serem poucas, movimentam cifras milionárias", explicou.
Fonte: estadão 29/06/2012
28 junho 2012
A britânica Elementis adquire a paulista Watercryl Química
A empresa britânica Elementis Plc (ELM) fabricante de produtos químicos especiais adquiriu a Watercryl Química Ltda por US $24 milhões.
A empresa paulista Watercryl especializada na produção de aditivos para tintas obteve receita de US$ 9,3 milhões e Ebitda de US$2,3 milhões, nos últimos doze meses findos em maio/12.
Com a aquisição da empresa a Elementis pretende expandir sua atuação no mercado latino-americano de aditivos para tintas. Leia mais..
Fonte: Elementis 26/06/2012
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COMENTÁRIO:
A empresa paulista Watercryl especializada na produção de aditivos para tintas obteve receita de US$ 9,3 milhões e Ebitda de US$2,3 milhões, nos últimos doze meses findos em maio/12.
Com a aquisição da empresa a Elementis pretende expandir sua atuação no mercado latino-americano de aditivos para tintas. Leia mais..
Fonte: Elementis 26/06/2012
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COMENTÁRIO:
Infor compra Easy RMS para ampliar atuação no setor hoteleiro
Tecnologia da empresa é baseada no modelo software como serviço e deverá ajudar na gestão de rendimentos do mercado.
A Infor, provedora de aplicações de software empresarial, anuncia a aquisição do Easy RMS, provedor de software para gestão de rendimentos do mercado hoteleiro. A tecnologia da empresa é baseada no modelo software como serviço (SaaS).
De acordo com a empresa, o Easy RMS vai complementa a oferta do Infor10 hospitality “permitindo que hotéis se tornem mais competitivos quanto ao preço dos quartos, visando maximizar a taxa de ocupação e a rentabilidade”. O Easy RMS tem mais de 1,2 mil clientes em mais de 61 países nas Américas, Europa, Oriente Médio e Ásia, informam as companhias.
“A Infor continua buscando maneiras de oferecer produtos e recursos que ajudem clientes do setor de hotelaria a aumentarem seu faturamento e contarem com maior rentabilidade”, afirma Stewart Applbaum, vice-presidente sênior e gerente-geral de Hospitality da Infor. “A estratégia SaaS baseada na nuvem do Easy RMS se encaixa com a da Infor”, completa.
Fonte: Computerworld 28/06/2012
A Infor, provedora de aplicações de software empresarial, anuncia a aquisição do Easy RMS, provedor de software para gestão de rendimentos do mercado hoteleiro. A tecnologia da empresa é baseada no modelo software como serviço (SaaS).
De acordo com a empresa, o Easy RMS vai complementa a oferta do Infor10 hospitality “permitindo que hotéis se tornem mais competitivos quanto ao preço dos quartos, visando maximizar a taxa de ocupação e a rentabilidade”. O Easy RMS tem mais de 1,2 mil clientes em mais de 61 países nas Américas, Europa, Oriente Médio e Ásia, informam as companhias.
“A Infor continua buscando maneiras de oferecer produtos e recursos que ajudem clientes do setor de hotelaria a aumentarem seu faturamento e contarem com maior rentabilidade”, afirma Stewart Applbaum, vice-presidente sênior e gerente-geral de Hospitality da Infor. “A estratégia SaaS baseada na nuvem do Easy RMS se encaixa com a da Infor”, completa.
Fonte: Computerworld 28/06/2012
Red Hat compra empresa de soluções de integração de código aberto
Tecnologias de middleware open source da FuseSource serão alinhadas ao portfólio JBoss.
Com o objetivo de aumentar a linha de soluções middleware open source, a Red Hat comprou a empresa FuseSource, fornecedora de software de integração de código aberto. Os termos do acordo não foram divulgados.
A Red Hat planeja adicionar o software FuseSource ao portfólio JBoss para aplicações de servidores Java. A tecnologia será usada para ajudar na integração de aplicações de modo que elas possam ser executadas em conjunto com outras, disse Craig Muzilla, vice-presidente e gerente-geral para middleware da Red Hat, em um comunicado.
A FuseSource fica baseada em Bedford, Massachusetts. Assim como a Red Hat, a empresa ajuda a manter diversos projetos de software open source e oferece assinaturas, bem como capacitação e documentação necessária. Entre os clientes da companhia adquirida estão a U.S. Federal Aviation Administration, filial britânica da organização de seguros de vida Prudential, a empresa de serviços de viagens Sabre, a companhia de telecomunicações Vodafone, e o CERN, organização de pesquisa nuclear europeia.
A empresa administra, por exemplo, o Apache Camel, aplicação de roteamento baseado em regras, bem como o Apache ServiceMix ESB e o Apache CFX Web. JOAB JACKSON, IDG NEWS SERVICE/NEW YORK BUREAU
Fonte: Computerworld 28/06/2012
Com o objetivo de aumentar a linha de soluções middleware open source, a Red Hat comprou a empresa FuseSource, fornecedora de software de integração de código aberto. Os termos do acordo não foram divulgados.
A Red Hat planeja adicionar o software FuseSource ao portfólio JBoss para aplicações de servidores Java. A tecnologia será usada para ajudar na integração de aplicações de modo que elas possam ser executadas em conjunto com outras, disse Craig Muzilla, vice-presidente e gerente-geral para middleware da Red Hat, em um comunicado.
A FuseSource fica baseada em Bedford, Massachusetts. Assim como a Red Hat, a empresa ajuda a manter diversos projetos de software open source e oferece assinaturas, bem como capacitação e documentação necessária. Entre os clientes da companhia adquirida estão a U.S. Federal Aviation Administration, filial britânica da organização de seguros de vida Prudential, a empresa de serviços de viagens Sabre, a companhia de telecomunicações Vodafone, e o CERN, organização de pesquisa nuclear europeia.
A empresa administra, por exemplo, o Apache Camel, aplicação de roteamento baseado em regras, bem como o Apache ServiceMix ESB e o Apache CFX Web. JOAB JACKSON, IDG NEWS SERVICE/NEW YORK BUREAU
Fonte: Computerworld 28/06/2012
Abril Educação compra sistema GEO por R$ 44 milhões
A Abril Educação informou hoje a aquisição de 100% do sistema de ensino GEO (da SGE Comércio de Material Didático) por R$ 44 milhões.
Com forte atuação no Norte, Nordeste e Centro-Oeste, o GEO fornece material para 51 mil alunos de 211 escolas dessas regiões.
A Abril Educação, por meio do seu sistema de ensino SER, já era fornecedora do conteúdo para a GEO. Por isso, não haverá alteração no número de alunos atendidos pela companhia.
Do valor total da aquisição, R$ 25 milhões já foram pagos e o restante será pago em duas parcelas no prazo de 12 meses e 24 meses.
Fonte: G1 Globo 28/06/2012
Com forte atuação no Norte, Nordeste e Centro-Oeste, o GEO fornece material para 51 mil alunos de 211 escolas dessas regiões.
A Abril Educação, por meio do seu sistema de ensino SER, já era fornecedora do conteúdo para a GEO. Por isso, não haverá alteração no número de alunos atendidos pela companhia.
Do valor total da aquisição, R$ 25 milhões já foram pagos e o restante será pago em duas parcelas no prazo de 12 meses e 24 meses.
Fonte: G1 Globo 28/06/2012
Veeder-root adquire ativos catlow incorporated
A Veeder-Root, presente no Brasil através da Gilbarco Stratema Veeder-Root, adquiriu os ativos da norte-americana, Catlow Inc.
A Catlow é uma das maiores fabricantes de equipamentos para abastecimento com combustíveis, suprindo o mercado global com uma ampla linha de bicos, conexões giratórias, conectores desmontáveis e outros componentes suspensos.
O compromisso da Catlow com a inovação contínua de seus produtos e o sucesso de seus clientes, durante os últimos trinta e cinco anos, consolidou a empresa como uma das maiores fornecedoras de componentes suspensos para abastecimento com combustíveis, em nível mundial. Seus clientes incluem grandes revendedores regionais na América do Norte, importantes distribuidores do setor de equipamentos para combustíveis nos mercados local e internacional, além de importantes clientes comerciais e industriais.
André Freire, presidente para América Latina da Gilbarco Stratema e Veeder-Root, destaca a importância da aquisição da nova empresa, “A aquisição da Catlow é um passo importante para termos acesso direto à tecnologia de recuperação de vapores em nossos bicos de abastecimento, um tema que se torna a cada dia mais importante no Brasil”.
Fonte: Agência IN 28/06/2012
A Catlow é uma das maiores fabricantes de equipamentos para abastecimento com combustíveis, suprindo o mercado global com uma ampla linha de bicos, conexões giratórias, conectores desmontáveis e outros componentes suspensos.
O compromisso da Catlow com a inovação contínua de seus produtos e o sucesso de seus clientes, durante os últimos trinta e cinco anos, consolidou a empresa como uma das maiores fornecedoras de componentes suspensos para abastecimento com combustíveis, em nível mundial. Seus clientes incluem grandes revendedores regionais na América do Norte, importantes distribuidores do setor de equipamentos para combustíveis nos mercados local e internacional, além de importantes clientes comerciais e industriais.
André Freire, presidente para América Latina da Gilbarco Stratema e Veeder-Root, destaca a importância da aquisição da nova empresa, “A aquisição da Catlow é um passo importante para termos acesso direto à tecnologia de recuperação de vapores em nossos bicos de abastecimento, um tema que se torna a cada dia mais importante no Brasil”.
Fonte: Agência IN 28/06/2012
Bradesco pode estar negociando compra do BMG
Segundo blog do Estadão, banco estaria negociando controle do concorrente mineiro. BMG nega informação
Bradesco: MG seria alvo de uma possível aquisição
O Bradesco pode estar negociando a compra do banco mineiro BMG, segundo informações do blog de Sonia Racy, do jornal O Estado de S. Paulo. De acordo com o jornal, Bradesco não comenta o assunto e o BMG, que não possui ações em bolsa, nega a informação.
Em 2009, o Bradesco havia assinado um acordo para compra de parte da carteira de crédito do BMG de acordo com a necessidade do banco mineiro. Na época, o Bradesco afirmava não haver prazo e nem volume estipulado para cada transferência de recursos para a carteira do banco.
Em março, o BMG já havia sido rebaixado pela agência de classificação de risco Fitch Ratings de BB- para B em moeda estrangeira e de A- para BBB na escala local. O rebaixamento reflete a preocupação do mercado com a liquidez do banco após a compra do Banco Schahin, em abril do ano passado, por 250 milhões de reais. O Fundo Garantidor de Crédito (FGC) intermediou a negociação entre os dois bancos porque o Schahin enfrentava problemas de capital. Por Tatiana Vaz
Fonte: EXAME 28/06/2012
Bradesco: MG seria alvo de uma possível aquisição
O Bradesco pode estar negociando a compra do banco mineiro BMG, segundo informações do blog de Sonia Racy, do jornal O Estado de S. Paulo. De acordo com o jornal, Bradesco não comenta o assunto e o BMG, que não possui ações em bolsa, nega a informação.
Em 2009, o Bradesco havia assinado um acordo para compra de parte da carteira de crédito do BMG de acordo com a necessidade do banco mineiro. Na época, o Bradesco afirmava não haver prazo e nem volume estipulado para cada transferência de recursos para a carteira do banco.
Em março, o BMG já havia sido rebaixado pela agência de classificação de risco Fitch Ratings de BB- para B em moeda estrangeira e de A- para BBB na escala local. O rebaixamento reflete a preocupação do mercado com a liquidez do banco após a compra do Banco Schahin, em abril do ano passado, por 250 milhões de reais. O Fundo Garantidor de Crédito (FGC) intermediou a negociação entre os dois bancos porque o Schahin enfrentava problemas de capital. Por Tatiana Vaz
Fonte: EXAME 28/06/2012
Glencore ameaça desistir de fusão
A Glencore está disposta a desistir da fusão de US$ 58 bilhões com a Xstrata se um grupo de acionistas dissidentes liderados pelo fundo soberano do Catar não abrir mão da exigência de receber um prêmio muito maior na transação.
Representantes da Qatar Holding, segundo maior acionista da Xstrata, com quase 11%, participaram ontem de reunião de emergência com executivos de banco de investimento que assessoram a Glencore, após terem surpreendido o mercado ao divulgar que não apoiariam a fusão sob as atuais condições. Leia mais
Fonte: Valor Econômico 28/06/2012
Representantes da Qatar Holding, segundo maior acionista da Xstrata, com quase 11%, participaram ontem de reunião de emergência com executivos de banco de investimento que assessoram a Glencore, após terem surpreendido o mercado ao divulgar que não apoiariam a fusão sob as atuais condições. Leia mais
Fonte: Valor Econômico 28/06/2012
Tangará tem novo sócio e planeja expansão
A Tangará Foods, empresa capixaba que faturou R$ 1,6 bilhão em 2011 fornecendo ingredientes para produção de alimentos, vendeu, há cerca de três semanas, 7,8% de seu capital para o fundo de investimento Neo Capital Mezanino. A meta, com o novo sócio, é profissionalizar a gestão, ampliar vendas e faturar R$ 4 bilhões em 2017.
Aquisições, fusões e aumento de portfólio fazem parte do plano de expansão. O aporte feito pelo Neo, de valor não informado, dá-lhe direito a debêntures conversíveis em ações. "Se houver um momento de liquidez, como uma abertura de capital, a Neo pode converter as debêntures em ações", diz José Aloizio Teixeira de Souza Jr, vice-presidente de relações institucionais e sócio-controlador do Grupo Tangará, com sede em Belo Horizonte e faturamento anual de R$ 3,5 bilhões.
O negócio fortalece a profissionalização da Tangará Foods e permite colocar em prática um plano para os próximos cinco anos. "Fizemos um planejamento estratégico para a área de ingredientes da empresa visando atender o 'food service'", diz Souza Jr. A meta é fazer da marca Tangará uma das gigantes do "food service" (setor que reúne restaurantes, hotéis, empresas que fornecem refeições corporativas etc) e entrar no varejo.
A ideia é produzir alimentos com a marca Tangará e colocar nas gôndolas dos supermercados - leite condensado é um exemplo citado pelo executivo. No começo da operação, a empresa vai se aproximar de pequenos estabelecimentos. "Isso vai variar de acordo com a distribuição de cada Estado".
A empresa prevê investir R$ 300 milhões até 2017, incluindo aquisições. Já foram mapeadas 20 empresas "que teriam sinergia" com os negócios, diz Souza Jr. "Pode ser que em uma [aquisição] se gaste esse valor, tudo depende. O foco é no B2B [mercado corporativo], mas pode ser algo no varejo. Acho que vamos criar uma divisão só para varejo."
O carro-chefe da Tangará são as soluções lácteas - produtos usados para substituir o leite em pó ou líquido na produção, por exemplo, de sorvete. Segundo Souza Jr., esse tipo de ingrediente pode reduzir em até 50% o gasto com leite para se fazer um sorvete. Entre os principais clientes da Tangará estão padarias, hotéis, bares, restaurantes e sorveterias. A empresa também vende muçarela, cacau em pó, achocolatado, glúten, fermento, recheios e farinhas especiais.
No portfólio todo a Tangará tem 90 produtos e a meta é dobrar isso em dois anos. Já foram lançados 15 produtos este ano e leite UHT e leite condensado devem chegar ao mercado nos próximos meses. O movimento de aquisições começou em 2011. Em março, a Tangará comprou a Laticínios Vale do Taquari (Lativale), de Estrela (RS), por R$ 55 milhões, para captar e processar leite. Esta unidade já faz leite em pó, compostos lácteos, creme de leite e vai produzir condensado em julho. Deve também fazer o UHT, ainda sem previsão.
Em maio, a Tangará comprou por R$ 25 milhões 51% da carioca Sanes Brasil, que vende vinhos, pescados, azeites, alho e azeitonas. "Eles já têm penetração no mercado [varejista] e isso vai nos ajudar."
A Tangará, que não tem nenhum centro de distribuição, planeja alugar 20 até 2017. Em agosto, deve ter os dois primeiros, um em Vila Velha (ES) e outro em São Paulo. A unidade paulista vai atender a capital, e a ideia é ter de três a quatro centros no Estado em cinco anos. Hoje, a Tangará atua por meio de 80 distribuidores, e o objetivo é assumir a entrega aos clientes a partir de 250 kg.
Em 2011, o crescimento da Tangará foi de 40% sobre 2010, ritmo que se mantém desde 2006 e vai desacelerar por causa do tamanho da base e da mudança de foco, diz Souza Jr. Em 2012 a expansão deve ser de 10%, para R$ 1,8 bilhão. "A empresa vai dar uma diminuída nas operações de café. Decidimos focar em ingredientes. Existia um crédito presumido de PIS/Cofins, mas o governo cortou neste ano, e isso acabou com a vantagem da operação", diz Souza Jr.
A divisão de ingredientes representa 60% do faturamento; 20% equivalem a negócios de café no atacado, que está sendo reduzida; e outros 20% correspondem a venda de arroz, açúcar, milho branco e macarrão, entre outros produtos. A Tangará negocia commodities em mais de 30 países.
As negociações entre o fundo Neo e a Tangará, de controle familiar, duraram mais de dois anos. Souza Jr. diz que esse foi o tempo necessário para acertar detalhes como cláusula de veto, saída do fundo e valor da empresa. "No nosso caso, a empresa é muito capitalizada, com liquidez e pouca dívida". Ele não informa o valor do endividamento, mas diz que "não é significativo para a operação".
O grupo Tangará, de controle familiar e com sede em Belo Horizonte, é sócia ou administra as seguintes empresas: Alicerce (do ramo da construção), Masb (incorporadora e construtora de imóveis), Mundi Investe (corretora de valores), Max Clean (produtos químicos), Mamoneira Agroindustrial (gado e mogno).
A Tangará Foods é o primeiro aporte da Neo Investimentos em uma empresa do ramo de alimentos, diz Luiz Chrysostomo de Oliveira Filho, sócio do fundo. "Acredito que o consumo vai ser vetor da economia brasileira nos próximos anos, e o segmento de alimentação fora do lar, foco da Tangará, principalmente", acrescenta.
Fundada em 2003, a Neo Investimentos é uma gestora de recursos que gere US$ 1 bilhão em diversas modalidades de fundos de investimentos, incluindo multimercados, private equity, imóveis e ações. Entre os investimentos da Neo estão a Livraria Cultura, a editora Gen, Aterpa (construção pesada) GPS (terceirização de serviços) e Gafor (logística). As informações são do jornal Valor Econômico, adaptadas pela Equipe MilkPoint.
Fonte: milkpoint 28/06/2012
Aquisições, fusões e aumento de portfólio fazem parte do plano de expansão. O aporte feito pelo Neo, de valor não informado, dá-lhe direito a debêntures conversíveis em ações. "Se houver um momento de liquidez, como uma abertura de capital, a Neo pode converter as debêntures em ações", diz José Aloizio Teixeira de Souza Jr, vice-presidente de relações institucionais e sócio-controlador do Grupo Tangará, com sede em Belo Horizonte e faturamento anual de R$ 3,5 bilhões.
O negócio fortalece a profissionalização da Tangará Foods e permite colocar em prática um plano para os próximos cinco anos. "Fizemos um planejamento estratégico para a área de ingredientes da empresa visando atender o 'food service'", diz Souza Jr. A meta é fazer da marca Tangará uma das gigantes do "food service" (setor que reúne restaurantes, hotéis, empresas que fornecem refeições corporativas etc) e entrar no varejo.
A ideia é produzir alimentos com a marca Tangará e colocar nas gôndolas dos supermercados - leite condensado é um exemplo citado pelo executivo. No começo da operação, a empresa vai se aproximar de pequenos estabelecimentos. "Isso vai variar de acordo com a distribuição de cada Estado".
A empresa prevê investir R$ 300 milhões até 2017, incluindo aquisições. Já foram mapeadas 20 empresas "que teriam sinergia" com os negócios, diz Souza Jr. "Pode ser que em uma [aquisição] se gaste esse valor, tudo depende. O foco é no B2B [mercado corporativo], mas pode ser algo no varejo. Acho que vamos criar uma divisão só para varejo."
O carro-chefe da Tangará são as soluções lácteas - produtos usados para substituir o leite em pó ou líquido na produção, por exemplo, de sorvete. Segundo Souza Jr., esse tipo de ingrediente pode reduzir em até 50% o gasto com leite para se fazer um sorvete. Entre os principais clientes da Tangará estão padarias, hotéis, bares, restaurantes e sorveterias. A empresa também vende muçarela, cacau em pó, achocolatado, glúten, fermento, recheios e farinhas especiais.
No portfólio todo a Tangará tem 90 produtos e a meta é dobrar isso em dois anos. Já foram lançados 15 produtos este ano e leite UHT e leite condensado devem chegar ao mercado nos próximos meses. O movimento de aquisições começou em 2011. Em março, a Tangará comprou a Laticínios Vale do Taquari (Lativale), de Estrela (RS), por R$ 55 milhões, para captar e processar leite. Esta unidade já faz leite em pó, compostos lácteos, creme de leite e vai produzir condensado em julho. Deve também fazer o UHT, ainda sem previsão.
Em maio, a Tangará comprou por R$ 25 milhões 51% da carioca Sanes Brasil, que vende vinhos, pescados, azeites, alho e azeitonas. "Eles já têm penetração no mercado [varejista] e isso vai nos ajudar."
A Tangará, que não tem nenhum centro de distribuição, planeja alugar 20 até 2017. Em agosto, deve ter os dois primeiros, um em Vila Velha (ES) e outro em São Paulo. A unidade paulista vai atender a capital, e a ideia é ter de três a quatro centros no Estado em cinco anos. Hoje, a Tangará atua por meio de 80 distribuidores, e o objetivo é assumir a entrega aos clientes a partir de 250 kg.
Em 2011, o crescimento da Tangará foi de 40% sobre 2010, ritmo que se mantém desde 2006 e vai desacelerar por causa do tamanho da base e da mudança de foco, diz Souza Jr. Em 2012 a expansão deve ser de 10%, para R$ 1,8 bilhão. "A empresa vai dar uma diminuída nas operações de café. Decidimos focar em ingredientes. Existia um crédito presumido de PIS/Cofins, mas o governo cortou neste ano, e isso acabou com a vantagem da operação", diz Souza Jr.
A divisão de ingredientes representa 60% do faturamento; 20% equivalem a negócios de café no atacado, que está sendo reduzida; e outros 20% correspondem a venda de arroz, açúcar, milho branco e macarrão, entre outros produtos. A Tangará negocia commodities em mais de 30 países.
As negociações entre o fundo Neo e a Tangará, de controle familiar, duraram mais de dois anos. Souza Jr. diz que esse foi o tempo necessário para acertar detalhes como cláusula de veto, saída do fundo e valor da empresa. "No nosso caso, a empresa é muito capitalizada, com liquidez e pouca dívida". Ele não informa o valor do endividamento, mas diz que "não é significativo para a operação".
O grupo Tangará, de controle familiar e com sede em Belo Horizonte, é sócia ou administra as seguintes empresas: Alicerce (do ramo da construção), Masb (incorporadora e construtora de imóveis), Mundi Investe (corretora de valores), Max Clean (produtos químicos), Mamoneira Agroindustrial (gado e mogno).
A Tangará Foods é o primeiro aporte da Neo Investimentos em uma empresa do ramo de alimentos, diz Luiz Chrysostomo de Oliveira Filho, sócio do fundo. "Acredito que o consumo vai ser vetor da economia brasileira nos próximos anos, e o segmento de alimentação fora do lar, foco da Tangará, principalmente", acrescenta.
Fundada em 2003, a Neo Investimentos é uma gestora de recursos que gere US$ 1 bilhão em diversas modalidades de fundos de investimentos, incluindo multimercados, private equity, imóveis e ações. Entre os investimentos da Neo estão a Livraria Cultura, a editora Gen, Aterpa (construção pesada) GPS (terceirização de serviços) e Gafor (logística). As informações são do jornal Valor Econômico, adaptadas pela Equipe MilkPoint.
Fonte: milkpoint 28/06/2012
Autometal vê momento favorável a aquisições
Companhia trabalha com uma lista de 15 potenciais alvos de aquisição, sendo a maior parte -- onze - no Brasil
De olho em ativos depreciados por um mercado que se mostra retraído neste ano, a Autometal, fabricante de autopeças do grupo espanhol CIE Automotive, avalia que o cenário é favorável para cumprir com a promessa feita há pouco mais de um ano em sua abertura de capital: destinar 80% dos recursos levantados na oferta pública inicial de ações a aquisições.
No momento, a companhia trabalha com uma lista de 15 potenciais alvos de aquisição, sendo a maior parte -- onze - no Brasil. Outras duas empresas são analisadas no México. Nos dois países, a empresa já marca presença com 17 fábricas: dez delas estão em território brasileiro.
Mas também está no radar a possibilidade de entrar em novos mercados na Ásia, com potenciais compras na Índia e na China, mercados em expansão e de baixo custo de produção onde outras duas companhias são avaliadas.
O foco são empresas familiares e com faturamento superior a US$ 50 milhões. A Autometal estabeleceu como parâmetro para as negociações uma taxa mínima de retorno do investimento de 20%.
O objetivo é agregar novos processos tecnológicos ao portfólio, com prioridade para a introdução de linhas de forjaria, no México, e injeção de componentes de alumínio, no Brasil. Paralelamente, a Autometal quer aumentar sua capacidade na produção de componentes utilizados em caminhões, segmento no qual conta hoje apenas com uma fábrica.
A direção não dá muitas pistas sobre qual será o formato do investimento: se vai realizar uma única aquisição - de grande porte - ou comprar uma série de pequenas empresas. Diz apenas que trabalha com todas as possibilidades e que prefere não traçar prazos ou estimar volumes financeiros das operações.
Mas, adianta que já iniciou conversas com potenciais alvos e acrescenta que a desaceleração do mercado favorece novos movimentos de consolidação no Brasil.
"A gente analisa, namora e tenta buscar dados públicos para identificar efetivamente quais são os possíveis targets (alvos)", conta Fernando Mearim, diretor financeiro e de relações com investidores da companhia.
A demora para fechar uma aquisição frustra alguns investidores, mas Mearim justifica que o mercado, no embalo dos volumes recordes de vendas e produção de veículos, vinha cobrando múltiplos altíssimos em processos de venda. Agora, a situação começa a se inverter e os preços de ativos passam a ser pressionados pela retração na atividade das montadoras.
"Aqueles que tinham apenas a intenção de realizar uma venda, agora, talvez, precisem fazer isso. Acho que vai ocorrer, sim, um processo de consolidação mais forte a partir de agora", afirma o diretor financeiro.
A ideia é usar parte dos recursos em caixa - R$ 1,1 bilhão - nas aquisições. Na abertura de capital feita em fevereiro do ano passado, a companhia levantou para seu caixa R$ 418,5 milhões - já deduzindo as comissões e despesas da oferta - e prometeu investir R$ 334,8 milhões em aquisições.
Na estratégia de aquisições, a empresa - que teve receita líquida de R$ 1,56 bilhão em 2011 - olha para negócios que permitam complementação da linha de produtos, novas tecnologias e captura de sinergias a partir da implantação de seu modelo de gestão. Valor Econômico
Fonte: canaldotransporte 28/6/2012
De olho em ativos depreciados por um mercado que se mostra retraído neste ano, a Autometal, fabricante de autopeças do grupo espanhol CIE Automotive, avalia que o cenário é favorável para cumprir com a promessa feita há pouco mais de um ano em sua abertura de capital: destinar 80% dos recursos levantados na oferta pública inicial de ações a aquisições.
No momento, a companhia trabalha com uma lista de 15 potenciais alvos de aquisição, sendo a maior parte -- onze - no Brasil. Outras duas empresas são analisadas no México. Nos dois países, a empresa já marca presença com 17 fábricas: dez delas estão em território brasileiro.
Mas também está no radar a possibilidade de entrar em novos mercados na Ásia, com potenciais compras na Índia e na China, mercados em expansão e de baixo custo de produção onde outras duas companhias são avaliadas.
O foco são empresas familiares e com faturamento superior a US$ 50 milhões. A Autometal estabeleceu como parâmetro para as negociações uma taxa mínima de retorno do investimento de 20%.
O objetivo é agregar novos processos tecnológicos ao portfólio, com prioridade para a introdução de linhas de forjaria, no México, e injeção de componentes de alumínio, no Brasil. Paralelamente, a Autometal quer aumentar sua capacidade na produção de componentes utilizados em caminhões, segmento no qual conta hoje apenas com uma fábrica.
A direção não dá muitas pistas sobre qual será o formato do investimento: se vai realizar uma única aquisição - de grande porte - ou comprar uma série de pequenas empresas. Diz apenas que trabalha com todas as possibilidades e que prefere não traçar prazos ou estimar volumes financeiros das operações.
Mas, adianta que já iniciou conversas com potenciais alvos e acrescenta que a desaceleração do mercado favorece novos movimentos de consolidação no Brasil.
"A gente analisa, namora e tenta buscar dados públicos para identificar efetivamente quais são os possíveis targets (alvos)", conta Fernando Mearim, diretor financeiro e de relações com investidores da companhia.
A demora para fechar uma aquisição frustra alguns investidores, mas Mearim justifica que o mercado, no embalo dos volumes recordes de vendas e produção de veículos, vinha cobrando múltiplos altíssimos em processos de venda. Agora, a situação começa a se inverter e os preços de ativos passam a ser pressionados pela retração na atividade das montadoras.
"Aqueles que tinham apenas a intenção de realizar uma venda, agora, talvez, precisem fazer isso. Acho que vai ocorrer, sim, um processo de consolidação mais forte a partir de agora", afirma o diretor financeiro.
A ideia é usar parte dos recursos em caixa - R$ 1,1 bilhão - nas aquisições. Na abertura de capital feita em fevereiro do ano passado, a companhia levantou para seu caixa R$ 418,5 milhões - já deduzindo as comissões e despesas da oferta - e prometeu investir R$ 334,8 milhões em aquisições.
Na estratégia de aquisições, a empresa - que teve receita líquida de R$ 1,56 bilhão em 2011 - olha para negócios que permitam complementação da linha de produtos, novas tecnologias e captura de sinergias a partir da implantação de seu modelo de gestão. Valor Econômico
Fonte: canaldotransporte 28/6/2012
27 junho 2012
Equatorial faz proposta para aquisição da Celpa
A conclusão do negócio está sujeita a condições suspensivas; Equatorial terá exclusividade na transação.
Os controladores da Celpa conferiram à Equatorial um período de exclusividade
A Equatorial Energia apresentou proposta para aquisição do controle da Centrais Elétricas do Pará (Celpa), atualmente em recuperação judicial.
A empresa explica que a conclusão do negócio está sujeita a condições suspensivas, entre elas as aprovações por parte dos órgãos públicos competentes, assim como por parte de determinados credores e investidores.
Caso implementadas essas condições, a Equatorial passará a ser titular de participação societária que lhe garantirá o controle acionário da Celpa, ficando responsável por executar o plano de investimentos requerido pela companhia.
Os controladores da Celpa conferiram à Equatorial um período de exclusividade durante o qual qualquer transação envolvendo a alienação, direta ou indireta, do seu controle, bem como qualquer operação com efeito similar, somente poderá ser negociada com a Equatorial.
Fonte: Brasil Econômico 27/06/2012
Os controladores da Celpa conferiram à Equatorial um período de exclusividade
A Equatorial Energia apresentou proposta para aquisição do controle da Centrais Elétricas do Pará (Celpa), atualmente em recuperação judicial.
A empresa explica que a conclusão do negócio está sujeita a condições suspensivas, entre elas as aprovações por parte dos órgãos públicos competentes, assim como por parte de determinados credores e investidores.
Caso implementadas essas condições, a Equatorial passará a ser titular de participação societária que lhe garantirá o controle acionário da Celpa, ficando responsável por executar o plano de investimentos requerido pela companhia.
Os controladores da Celpa conferiram à Equatorial um período de exclusividade durante o qual qualquer transação envolvendo a alienação, direta ou indireta, do seu controle, bem como qualquer operação com efeito similar, somente poderá ser negociada com a Equatorial.
Fonte: Brasil Econômico 27/06/2012
Nutriplant conclui ampla reestruturação
A Nutriplant vai terminar 2012 de cara e números novos.
A companhia, que atua no segmento de micronutrientes para plantações, acaba de vender sua unidade de produtos de solo para a Mixfértil, por R$ 24,5 milhões.
Essa transação ocorre na esteira de uma reestruturação que uniu Nutriplant e Quirios, ambas companhias controladas pela família Pansa. Os dois negócios fazem parte de uma reorganização dos negócios e das finanças das empresas. Leia mais em:
Fonte: Valor Econômico 26/06/2012
A companhia, que atua no segmento de micronutrientes para plantações, acaba de vender sua unidade de produtos de solo para a Mixfértil, por R$ 24,5 milhões.
Essa transação ocorre na esteira de uma reestruturação que uniu Nutriplant e Quirios, ambas companhias controladas pela família Pansa. Os dois negócios fazem parte de uma reorganização dos negócios e das finanças das empresas. Leia mais em:
Fonte: Valor Econômico 26/06/2012
4 fatias de empresas que Eike vendeu este ano - e a próxima da fila
Clique nas fotos para rever quais empresas do bilionário já tiveram participação vendidas só neste ano – e qual está em fase de análise de venda, por enquanto
49% da AUX para um fundo do Catar
Na última sexta-feira, dia 22, o bilionário Eike Batista fechou a venda de uma participação de 49% na AUX para o fundo soberano Qatar Investment Authority por 2 bilhões de dólares. No dia anterior, o empresário havia dito ter vendido uma participação na AUX, unidade da holding EBX Brasil SA, sem revelar o nome do comprador ou o valor da transação.
Eike disse em outubro que a AUX valia 5 bilhões de dólares e tinha 7,2 milhões de onças em reservas de ouro depois da aquisição da Ventana, empresa sediada em Vancouver, em março de 2011. A mina colombiana de La Bodega, da AUX, também tem depósitos de cobre e prata.
0,8% da EBX para a GE
Em maio, a empresa americana GE investiu 300 milhões de dólares no Grupo EBX, o correspondente a uma fatia de 0,8% na Centennial Asset Brazilian Equity LLC e em outras holdings offshore do Grupo EBX. Conforme comunicado, os recursos serão utilizados para melhorar a estrutura de capital da EBX e ajudar no financiamento de projetos futuros.
O acordo também "ressalta os esforços da GE para levar produção industrial ao Superporto do Açu, reforçando a posição da GE como fornecedora estratégica de equipamentos e serviços para as empresas do Grupo EBX em indústrias-chave, como petróleo e gás, geração de energia e mineração", segundo comunicado da empresa.
20% da SIX para a IBM
No início de abril, a IBM anunciou a compra de 20% da SIX, empresa de tecnologia do grupo do empresário Eike Batista. Também foi fechado outro contrato para prestação de serviços da SIX para a IBM no valor de 1 bilhão de dólares por um período de dez anos. A SIX é descrita pela EBX como empresa voltada para soluções de automação industrial. A parceria entre a IBM e a empresa brasileira começou no ano passado. Em novembro, as duas companhias divulgaram, sem mencionar valores, um acordo estratégico para atuar nos setores de recursos naturais e infraestrutura.
5,63% da Centennial para a Mubadala
A Mubadala Development Company (Mubadala), empresa de desenvolvimento e investimento estratégico de Abu-Dhabi, nos Emirados Árabes, fechou um investimento inicial de 2 bilhões de dólares no grupo brasileiro, em março. Em troca terá uma participação acionária preferencial de 5,63% na Centennial Asset Brazil Equity Fund LLC e em outras holdings offshore de Eike Batista.
Os recursos serão usados para reforçar a estrutura de capital do grupo e inclui participação indireta da companhia estrangeira tanto nas empresas de capital aberto - OGX, OSX, MMX, LLX e MPX - como nas de capital fechado, como AUX, REX e IMX.
30% da CCX para alguém
A venda de 30% da CCX, companhia de carvão mineral do grupo do empresário, ainda não foi concluída – mas pode estar bem perto disso. O empresário Eike Batista disse, também em maio, que estuda realizar a venda estratégica da fatia em breve. "Nós acreditamos que a CCX é um ativo que vale 4 bilhões de dólares", afirmou ele a jornalistas, durante evento que marcou a estreia da CCX na Bolsa de Valores de São Paulo.
A CCX é resultado de uma cisão da MPX, a empresa de energia do grupo do bilionário. "Nós temos como objetivo captar parte do equity desse recurso através de uma venda estratégica de até 30 por cento (da CCX), que é o necessário para capturar o equity e aí conseguir financiar as jazidas através dessa venda estratégica, que pode ser para grupos financeiros e siderúrgicas, por causa da qualidade do carvão", disse o empresário. Tatiana Vaz
Fonte: Exame 27/06/2012
49% da AUX para um fundo do Catar
Na última sexta-feira, dia 22, o bilionário Eike Batista fechou a venda de uma participação de 49% na AUX para o fundo soberano Qatar Investment Authority por 2 bilhões de dólares. No dia anterior, o empresário havia dito ter vendido uma participação na AUX, unidade da holding EBX Brasil SA, sem revelar o nome do comprador ou o valor da transação.
Eike disse em outubro que a AUX valia 5 bilhões de dólares e tinha 7,2 milhões de onças em reservas de ouro depois da aquisição da Ventana, empresa sediada em Vancouver, em março de 2011. A mina colombiana de La Bodega, da AUX, também tem depósitos de cobre e prata.
0,8% da EBX para a GE
Em maio, a empresa americana GE investiu 300 milhões de dólares no Grupo EBX, o correspondente a uma fatia de 0,8% na Centennial Asset Brazilian Equity LLC e em outras holdings offshore do Grupo EBX. Conforme comunicado, os recursos serão utilizados para melhorar a estrutura de capital da EBX e ajudar no financiamento de projetos futuros.
O acordo também "ressalta os esforços da GE para levar produção industrial ao Superporto do Açu, reforçando a posição da GE como fornecedora estratégica de equipamentos e serviços para as empresas do Grupo EBX em indústrias-chave, como petróleo e gás, geração de energia e mineração", segundo comunicado da empresa.
20% da SIX para a IBM
No início de abril, a IBM anunciou a compra de 20% da SIX, empresa de tecnologia do grupo do empresário Eike Batista. Também foi fechado outro contrato para prestação de serviços da SIX para a IBM no valor de 1 bilhão de dólares por um período de dez anos. A SIX é descrita pela EBX como empresa voltada para soluções de automação industrial. A parceria entre a IBM e a empresa brasileira começou no ano passado. Em novembro, as duas companhias divulgaram, sem mencionar valores, um acordo estratégico para atuar nos setores de recursos naturais e infraestrutura.
5,63% da Centennial para a Mubadala
A Mubadala Development Company (Mubadala), empresa de desenvolvimento e investimento estratégico de Abu-Dhabi, nos Emirados Árabes, fechou um investimento inicial de 2 bilhões de dólares no grupo brasileiro, em março. Em troca terá uma participação acionária preferencial de 5,63% na Centennial Asset Brazil Equity Fund LLC e em outras holdings offshore de Eike Batista.
Os recursos serão usados para reforçar a estrutura de capital do grupo e inclui participação indireta da companhia estrangeira tanto nas empresas de capital aberto - OGX, OSX, MMX, LLX e MPX - como nas de capital fechado, como AUX, REX e IMX.
30% da CCX para alguém
A venda de 30% da CCX, companhia de carvão mineral do grupo do empresário, ainda não foi concluída – mas pode estar bem perto disso. O empresário Eike Batista disse, também em maio, que estuda realizar a venda estratégica da fatia em breve. "Nós acreditamos que a CCX é um ativo que vale 4 bilhões de dólares", afirmou ele a jornalistas, durante evento que marcou a estreia da CCX na Bolsa de Valores de São Paulo.
A CCX é resultado de uma cisão da MPX, a empresa de energia do grupo do bilionário. "Nós temos como objetivo captar parte do equity desse recurso através de uma venda estratégica de até 30 por cento (da CCX), que é o necessário para capturar o equity e aí conseguir financiar as jazidas através dessa venda estratégica, que pode ser para grupos financeiros e siderúrgicas, por causa da qualidade do carvão", disse o empresário. Tatiana Vaz
Fonte: Exame 27/06/2012
26 junho 2012
Salesforce.com compra empresa de ferramenta de envio de relatórios
A Salesforce.com, fornecedora de soluções de CRM e aplicativos em computação em nuvem, adquiriu a Thinkfuse, startup norte-americana desenvolvedora de uma ferramenta de envio de relatórios periódicos a executivos e stakeholders baseada na nuvem.
A transação, anunciada na página da companhia, não teve o valor revelado.
As operações da empresa serão encerradas no dia 25 de julho para dar início ao processo de integração e, após essa data, todas as informações dos clientes serão apagadas.
Com a aquisição, todos os funcionários Thinkfuse serão absorvidos pela Salesforce.com. Fundada em 2010 por ex-funcionários da Microsoft e do Google, a startup obteve injeção de capital de US$ 500 mil de investidores-anjo.
Fonte: tiinside 26/06/2012
A transação, anunciada na página da companhia, não teve o valor revelado.
As operações da empresa serão encerradas no dia 25 de julho para dar início ao processo de integração e, após essa data, todas as informações dos clientes serão apagadas.
Com a aquisição, todos os funcionários Thinkfuse serão absorvidos pela Salesforce.com. Fundada em 2010 por ex-funcionários da Microsoft e do Google, a startup obteve injeção de capital de US$ 500 mil de investidores-anjo.
Fonte: tiinside 26/06/2012
Fusões e aquisições têm segundo melhor mês da história
Em maio, foram realizadas 86 operações, segundo a consultoria PwC; a maioria das transações foi feita no setor de TI.
Setor de TI continua sendo o destaque, com 43 transações no ano
O mercado de fusões e aquisições no Brasil segue aquecido e atingiu, em maio, 86 operações, o segundo maior número da história, atrás apenas de dezembro de 2010 (95 transações).
No ano, foram realizadas 327 operações, número 3% superior ao mesmo período de 2011. Os dados foram anunciados pela consultoria PwC nesta terça-feira (26/6).
Segundo a firma, "a lei 12.529/11, que alterou as normas de análise e aprovação das negociações a partir de 29 de maio, foi o principal motivo do saldo recorde, já que fez as empresas anteciparem o anúncio de fusões, para escapar das novas regras".
Prova disso é que nos três dias anteriores à implementação da nova lei, foram anunciadas 30 operações, conforme a consultoria.
O segmento de Tecnologia da Informação (TI) continua sendo o destaque, com 43 transações no ano, contra 39 em 2011. Logística (35), Varejo (29) e serviços públicos (27) completam a lista dos setores com maior número de operações.
Em termos de capital, os estrangeiros participaram de 125 operações no ano, um aumento de 19% frente a 2011. Já os brasileiros lideraram 162 negócios, registrando o mesmo patamar que no ano passado.
Por fim, a PwC afirma que as aquisições de controle continuam predominantes, atingindo 51% das negociações realizadas. As compras de participação representaram 37% do total, seguidas por joint ventures (10%) e fusões e incorporações (1%).
Fonte:Brasil Econômico 26/06/12
Setor de TI continua sendo o destaque, com 43 transações no ano
O mercado de fusões e aquisições no Brasil segue aquecido e atingiu, em maio, 86 operações, o segundo maior número da história, atrás apenas de dezembro de 2010 (95 transações).
No ano, foram realizadas 327 operações, número 3% superior ao mesmo período de 2011. Os dados foram anunciados pela consultoria PwC nesta terça-feira (26/6).
Segundo a firma, "a lei 12.529/11, que alterou as normas de análise e aprovação das negociações a partir de 29 de maio, foi o principal motivo do saldo recorde, já que fez as empresas anteciparem o anúncio de fusões, para escapar das novas regras".
Prova disso é que nos três dias anteriores à implementação da nova lei, foram anunciadas 30 operações, conforme a consultoria.
O segmento de Tecnologia da Informação (TI) continua sendo o destaque, com 43 transações no ano, contra 39 em 2011. Logística (35), Varejo (29) e serviços públicos (27) completam a lista dos setores com maior número de operações.
Em termos de capital, os estrangeiros participaram de 125 operações no ano, um aumento de 19% frente a 2011. Já os brasileiros lideraram 162 negócios, registrando o mesmo patamar que no ano passado.
Por fim, a PwC afirma que as aquisições de controle continuam predominantes, atingindo 51% das negociações realizadas. As compras de participação representaram 37% do total, seguidas por joint ventures (10%) e fusões e incorporações (1%).
Fonte:Brasil Econômico 26/06/12
Com BR Partners, Sequoia compra Linx Fast Fashion
Marquesan e Médicis, da Sequoia, que vai investir R$ 10 milhões até 2013
Dois meses após o aporte do fundo de private equity BR Partners, o grupo de logística Sequoia anuncia hoje a aquisição de 100% da Linx Fast Fashion e a entrada da empresa de participações Joá em seu capital.
Com a aquisição, o Grupo Sequoia amplia sua área de atuação que, até então, era focada em sites de comércio eletrônico como o Privalia e o Bebê Store, que atendem o consumidor final. A partir de agora a empresa de logística passa a ter como clientes 11 importantes varejistas de moda como Renner e Lacoste, segundo o Valor apurou. "Hoje, entregamos por dia 15 mil peças. Com a compra da Linx Fast Fashion esse número vai aumentar para 55 mil", disse Armando Marchesan Neto, CEO do Grupo Sequoia.
A Linx Fast Fashion é uma das divisões do grupo de logística Linx, que tem como sócio o fundo americano General Atlantic. A negociação, cujo valor não foi revelado, engrossa a lista de fusões e aquisições no setor. Segundo pesquisa da PricewaterhouseCoopers, foram assinadas 35 transações neste ano até maio na área de logística.
Capitalizados com os aportes dos novos sócios financeiros, a BR Partners e a Joá, a Sequoia prevê investimentos de R$ 10 milhões para compra de equipamentos de automação a serem instalados em seus dois centros de distribuição, em São Paulo. "Com os novos recursos conseguimos antecipar em dois anos os nossos projetos como a entrada na área de moda e a compra de modernos equipamentos", afirmou Décio Alves, fundador e diretor de operações do Sequoia.
O interesse do Sequoia pela área de moda é baseado no crescimento das vendas on-line e a tendência de os varejistas de moda não estocarem produtos nas lojas. "Os altos aluguéis das lojas não permitem que elas tenham grandes áreas de estoque. Com isso, cada vez mais os varejistas estão optando por trabalhar com empresas de logística que fazem entregas diárias. Um 'case' é a Zara que trabalha com uma alta rotatividade", explicou Eduardo Médicis, sócio da BR Partners nomeado para ser diretor financeiro do Grupo Sequoia.
Segundo a consultoria e-bit, o segmento de moda representou 7% do volume de vendas na internet em 2011. "As vendas de itens de moda cresceram 40% contra 26% do setor de e-commerce. É o segmento que mais cresce e está alinhado com a nossa estratégia de investir nos setores de consumo", complementou Diogo Bassi, sócio da BR Partners.
Fundado há apenas dois anos, o Sequoia é comandado por Alves e Marchesan Neto - dois ex-executivos com longa passagem pelo Submarino, controlado pela B2W. Essa experiência faz com que eles saibam os problemas que o mercado de comércio eletrônico vem enfrentando no país. No ano passado, só no Estado de São Paulo, o Procon registrou quase 44 mil reclamações de compras feitas em sites. A B2W, maior empresa de e-commerce do país, está inserida nesse universo de queixas e viu seus resultados despencarem no ano passado devido a falhas de entrega de produtos.
A fim de evitar tais problemas, o Sequoia tem além dos centros de distribuição uma empresa de entrega com uma frota de 180 veículos. "Como temos uma frota dedicada podemos entregar para varejistas e consumidores finais", disse Marchesan Neto. Autor: Vinculado ao valor.com
Fonte: ecofinancas 26/06/2012
Dois meses após o aporte do fundo de private equity BR Partners, o grupo de logística Sequoia anuncia hoje a aquisição de 100% da Linx Fast Fashion e a entrada da empresa de participações Joá em seu capital.
Com a aquisição, o Grupo Sequoia amplia sua área de atuação que, até então, era focada em sites de comércio eletrônico como o Privalia e o Bebê Store, que atendem o consumidor final. A partir de agora a empresa de logística passa a ter como clientes 11 importantes varejistas de moda como Renner e Lacoste, segundo o Valor apurou. "Hoje, entregamos por dia 15 mil peças. Com a compra da Linx Fast Fashion esse número vai aumentar para 55 mil", disse Armando Marchesan Neto, CEO do Grupo Sequoia.
A Linx Fast Fashion é uma das divisões do grupo de logística Linx, que tem como sócio o fundo americano General Atlantic. A negociação, cujo valor não foi revelado, engrossa a lista de fusões e aquisições no setor. Segundo pesquisa da PricewaterhouseCoopers, foram assinadas 35 transações neste ano até maio na área de logística.
Capitalizados com os aportes dos novos sócios financeiros, a BR Partners e a Joá, a Sequoia prevê investimentos de R$ 10 milhões para compra de equipamentos de automação a serem instalados em seus dois centros de distribuição, em São Paulo. "Com os novos recursos conseguimos antecipar em dois anos os nossos projetos como a entrada na área de moda e a compra de modernos equipamentos", afirmou Décio Alves, fundador e diretor de operações do Sequoia.
O interesse do Sequoia pela área de moda é baseado no crescimento das vendas on-line e a tendência de os varejistas de moda não estocarem produtos nas lojas. "Os altos aluguéis das lojas não permitem que elas tenham grandes áreas de estoque. Com isso, cada vez mais os varejistas estão optando por trabalhar com empresas de logística que fazem entregas diárias. Um 'case' é a Zara que trabalha com uma alta rotatividade", explicou Eduardo Médicis, sócio da BR Partners nomeado para ser diretor financeiro do Grupo Sequoia.
Segundo a consultoria e-bit, o segmento de moda representou 7% do volume de vendas na internet em 2011. "As vendas de itens de moda cresceram 40% contra 26% do setor de e-commerce. É o segmento que mais cresce e está alinhado com a nossa estratégia de investir nos setores de consumo", complementou Diogo Bassi, sócio da BR Partners.
Fundado há apenas dois anos, o Sequoia é comandado por Alves e Marchesan Neto - dois ex-executivos com longa passagem pelo Submarino, controlado pela B2W. Essa experiência faz com que eles saibam os problemas que o mercado de comércio eletrônico vem enfrentando no país. No ano passado, só no Estado de São Paulo, o Procon registrou quase 44 mil reclamações de compras feitas em sites. A B2W, maior empresa de e-commerce do país, está inserida nesse universo de queixas e viu seus resultados despencarem no ano passado devido a falhas de entrega de produtos.
A fim de evitar tais problemas, o Sequoia tem além dos centros de distribuição uma empresa de entrega com uma frota de 180 veículos. "Como temos uma frota dedicada podemos entregar para varejistas e consumidores finais", disse Marchesan Neto. Autor: Vinculado ao valor.com
Fonte: ecofinancas 26/06/2012
SanDisk compra empresa de tecnologia de armazenamento nos EUA
A SanDisk, fabricante americana de cartões de memória, comprou a Schooner Information Technology, companhia de software baseada no Vale do Silício, Estados Unidos, que desenvolve bancos de dados de memória flash e tecnologias de armazenamento. Os termos financeiros do acordo não foram revelados.
A aquisição da Schooner irá complementar o portfólio da SanDisk em discos rígidos de estado sólido (SSD, na sigla em inglês) e sistemas em memória flash que permitem aos usuários acelerar a performance de aplicações intensivas de dados em dispositivos de computação, informou a companhia em comunicado. A equipe da Schooner será incorporada à divisão de soluções empresariais de armazenamento da SanDisk.
A SanDisk fechou 2011 com uma receita de US$ 4,83 bilhões, salto de 35% em relação aos US$ 3,57 bilhões registrados no exercício anterior.
Com operação no Brasil, a companhia anunciou, em outubro do ano passado, um investimento de R$ 80 milhões em uma fábrica de pen drives em Londrina, no Paraná. A iniciativa foi resultado de uma joint venture da empresa americana com a brasileira TMT Memory Group. Por Moacir Drska
Fonte: Valor 26/06/2012
A aquisição da Schooner irá complementar o portfólio da SanDisk em discos rígidos de estado sólido (SSD, na sigla em inglês) e sistemas em memória flash que permitem aos usuários acelerar a performance de aplicações intensivas de dados em dispositivos de computação, informou a companhia em comunicado. A equipe da Schooner será incorporada à divisão de soluções empresariais de armazenamento da SanDisk.
A SanDisk fechou 2011 com uma receita de US$ 4,83 bilhões, salto de 35% em relação aos US$ 3,57 bilhões registrados no exercício anterior.
Com operação no Brasil, a companhia anunciou, em outubro do ano passado, um investimento de R$ 80 milhões em uma fábrica de pen drives em Londrina, no Paraná. A iniciativa foi resultado de uma joint venture da empresa americana com a brasileira TMT Memory Group. Por Moacir Drska
Fonte: Valor 26/06/2012
Estácio compra instituição de ensino na Paraíba por R$ 2,75 milhões
O conselho de Administração da Estácio Participações, grupo detentor da maior rede de ensino privado do país, aprovou ontem a compra da iDEZ Empreendimentos Educacionais Sociedade Simples (iDEZ), mantenedora da Faculdade de Tecnologia Ibratec de João Pessoa, no Estado da Paraíba.
O negócio, firmado pela controlada indireta Sociedade Educacional Atual da Amazônia, foi fechado por R$ 2,75 milhões a serem pagos em dinheiro e em assunção de dívidas e obrigações da iDEZ.
O negócio marca a chegada da Estácio no Estado da Paraíba. A iDEZ foi fundada em 2008 com cerca de 500 alunos e, em 2011, foi avaliada pelo MEC com um conceito institucional 3, em uma escala de 1 a 5. Por Daniela Meibak
Fonte:Valor 26/06/2012
O negócio, firmado pela controlada indireta Sociedade Educacional Atual da Amazônia, foi fechado por R$ 2,75 milhões a serem pagos em dinheiro e em assunção de dívidas e obrigações da iDEZ.
O negócio marca a chegada da Estácio no Estado da Paraíba. A iDEZ foi fundada em 2008 com cerca de 500 alunos e, em 2011, foi avaliada pelo MEC com um conceito institucional 3, em uma escala de 1 a 5. Por Daniela Meibak
Fonte:Valor 26/06/2012
Condenada a pagar US$ 957 milhões, Vivendi recorrerá de decisão
O grupo francês de mídia Vivendi anunciou que discorda e vai recorrer da decisão divulgada ontem pelo Tribunal Distrital de Nova York, em processo movido contra a companhia pela Liberty Media Corporation, um dos maiores grupos de investimento em mídia e telecomunicações dos Estados Unidos.
Em comunicado, a Vivendi informou que pretende analisar todos os caminhos jurídicos possíveis para derrubar a sentença ou reduzir o valor a ser pago pelo grupo francês. A indenização estabelecida pelo júri americano foi fixada em 765 milhões de euros (US$ 957 milhões).
No processo, registrado em 2003, a Liberty e algumas de suas subsidiárias alegam que a Vivendi mentiu sobre sua situação financeira e supervalorizou o preço das ações da companhia em uma transação firmada entre as duas partes no fim de 2001. Na época, a Vivendi entregou 37,6 milhões de suas ações à Liberty Media em troca da participação do grupo americano na USA Networks.
Após o anúncio dos possíveis recursos por parte da Vivendi, a Liberty Media Corporation declarou que está confiante de que o tribunal manterá sua decisão, acrescentando que pretende buscar em juízo os valores estabelecidos pela corte americana. Por Moacir Drska | Valor
Fonte: uol 26/06/2012
Em comunicado, a Vivendi informou que pretende analisar todos os caminhos jurídicos possíveis para derrubar a sentença ou reduzir o valor a ser pago pelo grupo francês. A indenização estabelecida pelo júri americano foi fixada em 765 milhões de euros (US$ 957 milhões).
No processo, registrado em 2003, a Liberty e algumas de suas subsidiárias alegam que a Vivendi mentiu sobre sua situação financeira e supervalorizou o preço das ações da companhia em uma transação firmada entre as duas partes no fim de 2001. Na época, a Vivendi entregou 37,6 milhões de suas ações à Liberty Media em troca da participação do grupo americano na USA Networks.
Após o anúncio dos possíveis recursos por parte da Vivendi, a Liberty Media Corporation declarou que está confiante de que o tribunal manterá sua decisão, acrescentando que pretende buscar em juízo os valores estabelecidos pela corte americana. Por Moacir Drska | Valor
Fonte: uol 26/06/2012
Primav deve comprar mais 19% dos papéis da EcoRodovias
Para realizar a compra das ações, a Primav desembolsaria R$ 1,761 bilhão, o que corresponde a R$ 16,59 por papel.
A EcoRodovias comunicou nesta terça-feira (26/6) que a Primav Construções e Comércio propôs adquirir 19% das ações da empresa detidas pela construtora italiana Impregilo International Infrastructures.
Para realizar a compra das ações, a Primav desembolsaria R$ 1,761 bilhão, o que corresponde a R$ 16,59 por papel. O valor foi calculado com base no preço médio de fechamento das ações nos últimos seis meses, acrescido de um prêmio de 11%.
A proposta da operação é válida até 13 de julho, segundo o comunicado da empresa.
Será produzido um novo Acordo de Acionistas vinculando 50,1% das ações da Companhia, sendo 40,1% de ações detidas pela Primav e 10% de ações detidas pela Impregilo. Esse acordo pode dar à companhia italiana o direito de nomear um ou mais membros do Conselho de Administração, além de vetar, se quiser, certas decisões estratégicas.
Além disso, após a oferta, o restante das ações (10%) que ficarem sob poder da Impregilo estarão sujeitos a uma restrição de cessão ou transferência (lock-up) de 2 anos. Depois desse período, as ações poderão ser vendidas em bolsa, com direito de preferência à Primav.
Fonte:Brasil Econômico 26/06/2012
A EcoRodovias comunicou nesta terça-feira (26/6) que a Primav Construções e Comércio propôs adquirir 19% das ações da empresa detidas pela construtora italiana Impregilo International Infrastructures.
Para realizar a compra das ações, a Primav desembolsaria R$ 1,761 bilhão, o que corresponde a R$ 16,59 por papel. O valor foi calculado com base no preço médio de fechamento das ações nos últimos seis meses, acrescido de um prêmio de 11%.
A proposta da operação é válida até 13 de julho, segundo o comunicado da empresa.
Será produzido um novo Acordo de Acionistas vinculando 50,1% das ações da Companhia, sendo 40,1% de ações detidas pela Primav e 10% de ações detidas pela Impregilo. Esse acordo pode dar à companhia italiana o direito de nomear um ou mais membros do Conselho de Administração, além de vetar, se quiser, certas decisões estratégicas.
Além disso, após a oferta, o restante das ações (10%) que ficarem sob poder da Impregilo estarão sujeitos a uma restrição de cessão ou transferência (lock-up) de 2 anos. Depois desse período, as ações poderão ser vendidas em bolsa, com direito de preferência à Primav.
Fonte:Brasil Econômico 26/06/2012
25 junho 2012
Microsoft anuncia compra da por US$ 1,2 bilhão
Objetivo é usar o software para redes sociais corporativas (ESN) da empresa para melhorar suítes de produtividade como o Office
A Microsoft concordou em adquirir a Yammer, fabricante de software para redes sociais corporativas baseadas na nuvem (ESN), por 1,2 bilhão de dólares em dinheiro.
A Yammer, fundada em 2008, continuará a ter como CEO David Sacks, e será parte da divisão Office da Microsoft, liderado pelo presidente Kurt DelBene, disse a Microsoft.
O software ESN da Yammer oferece funções semelhantes à de Facebook e Twitter para uso no local de trabalho, incluindo perfis de funcionários, fluxos de atividades, fóruns de discussão, microblogs, wikis, software de geração de idéias, compartilhamento e edição de documentos, bem como classificação, marcação e revisão de conteúdo.
Produtos ESN tornaram-se populares nos últimos anos como ferramentas que, quando devidamente implementadas, podem melhorar a maneira como os funcionários colaboram e comunicam-se, complementando as aplicações tradicionais como e-mail e mensagens instantâneas.
Os concorrentes do Yammer incluem Jive Software, NewsGator, Socialtext e Tibbr. Além de especialistas como ESN Yammer, grandes fornecedores de software também foram adicionando recursos ESN para suas suítes empresariais, incluindo IBM, Oracle, Salesforce.com e Cisco.
Com o software da Yammer, a Microsoft se coloca em posição de melhorar as capacidades de ESN em produtos como o Office, SharePoint e Lync, uma área em que a Microsoft está atrás dos concorrentes.
Em seu anúncio, a Microsoft não deu detalhes de como poderia integrar a tecnologia da empresa adquirida a seus produtos.
O software da Yammer é utilizado por mais de 5 milhões de usuários corporativos e em mais de 85% das empresas Fortune 500. Ela oferece uma versão básica gratuita do seu software, e três baseadas em assinaturas. A empresa, que já levantou 142 milhões de dólares em investimentos, tem cerca de 300 funcionários. Juan Carlos Perez, IDG News Service
Fonte: Idgnow.uol 25/06/2012
A Microsoft concordou em adquirir a Yammer, fabricante de software para redes sociais corporativas baseadas na nuvem (ESN), por 1,2 bilhão de dólares em dinheiro.
A Yammer, fundada em 2008, continuará a ter como CEO David Sacks, e será parte da divisão Office da Microsoft, liderado pelo presidente Kurt DelBene, disse a Microsoft.
O software ESN da Yammer oferece funções semelhantes à de Facebook e Twitter para uso no local de trabalho, incluindo perfis de funcionários, fluxos de atividades, fóruns de discussão, microblogs, wikis, software de geração de idéias, compartilhamento e edição de documentos, bem como classificação, marcação e revisão de conteúdo.
Produtos ESN tornaram-se populares nos últimos anos como ferramentas que, quando devidamente implementadas, podem melhorar a maneira como os funcionários colaboram e comunicam-se, complementando as aplicações tradicionais como e-mail e mensagens instantâneas.
Os concorrentes do Yammer incluem Jive Software, NewsGator, Socialtext e Tibbr. Além de especialistas como ESN Yammer, grandes fornecedores de software também foram adicionando recursos ESN para suas suítes empresariais, incluindo IBM, Oracle, Salesforce.com e Cisco.
Com o software da Yammer, a Microsoft se coloca em posição de melhorar as capacidades de ESN em produtos como o Office, SharePoint e Lync, uma área em que a Microsoft está atrás dos concorrentes.
Em seu anúncio, a Microsoft não deu detalhes de como poderia integrar a tecnologia da empresa adquirida a seus produtos.
O software da Yammer é utilizado por mais de 5 milhões de usuários corporativos e em mais de 85% das empresas Fortune 500. Ela oferece uma versão básica gratuita do seu software, e três baseadas em assinaturas. A empresa, que já levantou 142 milhões de dólares em investimentos, tem cerca de 300 funcionários. Juan Carlos Perez, IDG News Service
Fonte: Idgnow.uol 25/06/2012
EBX cria joint venture com empresa americana por célula combustível
O empresário Eike Batista, controlador do grupo EBX, afirmou que criou uma joint venture com a empresa americana Bloom, fabricante de célula combustível, e estuda abrir uma fábrica no país, se houver demanda necessária. O acordo prevê participação de 50% para cada um dos parceiros.
A joint venture tem como objetivo gerar e vender energia no país. “Como o Brasil tem uma energia muito cara, essas células permitem a geração de energia de forma distribuída”, explicou o empresário. Segundo Batista, a energia a partir de célula combustível pode ser mais barata, já que pode gerar no mesmo local onde a energia será consumida.
“Eu vou colocar uma célula desta dentro do nosso escritório [no centro do Rio]”, disse Batista. Segundo o executivo, o grupo estuda a tecnologia há mais de um ano.
Batista destacou ainda que a Bloom conseguiu fazer avanços em pesquisa e desenvolvimento e reduzir os custos de geração a partir desta tecnologia, que já foi muito mais cara. “O negócio é você trazer o parceiro certo, que tem a tecnologia certa”, afirmou. “Se os volumes forem suficientes, vamos construir uma fábrica no Brasil”, completou, após participar do painel Sustentabilidade Empresarial e Governança, no Humanidade 2012, evento paralelo à da Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. Por Marta Nogueira
Fonte: Valor 22/06/2-12
A joint venture tem como objetivo gerar e vender energia no país. “Como o Brasil tem uma energia muito cara, essas células permitem a geração de energia de forma distribuída”, explicou o empresário. Segundo Batista, a energia a partir de célula combustível pode ser mais barata, já que pode gerar no mesmo local onde a energia será consumida.
“Eu vou colocar uma célula desta dentro do nosso escritório [no centro do Rio]”, disse Batista. Segundo o executivo, o grupo estuda a tecnologia há mais de um ano.
Batista destacou ainda que a Bloom conseguiu fazer avanços em pesquisa e desenvolvimento e reduzir os custos de geração a partir desta tecnologia, que já foi muito mais cara. “O negócio é você trazer o parceiro certo, que tem a tecnologia certa”, afirmou. “Se os volumes forem suficientes, vamos construir uma fábrica no Brasil”, completou, após participar do painel Sustentabilidade Empresarial e Governança, no Humanidade 2012, evento paralelo à da Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. Por Marta Nogueira
Fonte: Valor 22/06/2-12
FUSÕES E AQUISIÇÕES - DESTAQUES DA SEMANA DE 18 a 24/jun/12.
Divulgadas 19 operações de Fusões e Aquisições com destaque pela imprensa, na semana de 18 a 24/jun/12.
ANÁLISE DA SEMANA
Principais constatações
Quatorze setores realizaram 19 operações nesta semana. Os setores de TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO (TI), PRODUTOS QUÍMICOS E FARMACÊUTICOS e AVIAÇÃO foram os que mais se destacaram, representando 47% do total das transações.
Transações em 18 a 24/jun/2012
O acumulado no mês de junho, alcançou 49 transações.
O NEGÓCIO DA SEMANA
Negócio da semana - Brasil.
Ecorodovias adquire Complexo Tecondi. Ecorodovias é uma empresa integrada de infraestrutura de logística que fornece ativos de logística intermodal, concessões para rodovias, e serviços relacionados. A Ecorodovias passou a deter indiretamente todas as ações das empresas que formam o Complexo Tecondi -Terminal para Contêineres da Margem Direita, Termares (Terminais Marítimos Especializados) e Termlog Transporte e Logística. 20/06/2012
Negócio da semana - Exterior
Walgreens faz aquisição para criar rede de farmárcia mundial. Companhia americana comprou 45% da Alliance Boots por US$ 6,7 bilhões. A operação vai dar origem a uma das maiores redes de farmácia mundial. A a rede internacional está presente em mais de 25 países e possui cerca de 3.300 lojas de saúde e beleza. A Walgreens conta com mais de 8.300 unidades em operação. Alliance Boots, no trimestre encerrado em 31 de março deste ano, somou receita de 23 bilhões de libras. Já Walgreens, no último trimestre, mesmo com vendas 17% menores, registrou faturamento de 17,8 bilhões de dólares. 19/06/2012
RELAÇÃO DAS TRANSAÇÕES
A ordem da relação das transações de Fusões e Aquisições, segue a data em que foram divulgadas pela imprensa e postadas no blog fusoesaquisicoes.blogspot.com. Podem ser localizadas nos endereços abaixo.
01 -TELECOMUNICAÇÕES E MÍDIA - Abril adquire 100% da Elemídia. A família Forjaz vendeu as ações que faltavam para o Grupo Abril se tornar detentor integral da Elemídia. Caso se mantenham os dispositivos do contrato anterior, Forjaz deve continuar na presidência até outubro, quando a venda de 70% da empresa para a Abril completa dois anos. Não se descarta, porém, a possibilidade de que permaneça como CEO. 18/06/2012
02 -MEIO AMBIENTE - Foxx e Haztec. A Foxx Inova Ambiental, controlada pela Foxx Holding, confirmou a assinatura de um contrato com os acionistas da Haztec. O valor do negócio está estimado em cerca de R$ 800 milhões - entre desembolso e o valor da dívida que será assumida pelos novos donos, disseram a fontes envolvidas na operação. A entrada da Foxx será acompanhada de uma substancial capitalização da empresa, visando a implementação de seu plano de negócios. A entrada na Haztec permitirá à companhia ter acesso à mais avançada tecnologia disponível no mercado para conversão eficiente de resíduos sólidos em energia, consolidando a criação de uma nova linha de negócios. 19/06/2012
03 - PRODUTOS QUÍMICOS E PETROQUÍMICOS - Weg faz aquisição no segmento de tintas. A Weg adquiriu a Stardur Tintas Especiais, empresa especializada na fabricação e comercialização de tintas. Atua nos segmentos de tintas de alto e baixo sólidos, plástico engenheirado, hidrossolúveis, coil coating e repintura automotiva, complementando o portfólio de produtos da unidade Weg Tintas. A Stardur Tintas Especiais obteve receita líquida de aproximadamente R$ 78 milhões em 2011. Com 250 colaboradores e área de aproximadamente 10 mil metros quadrados em Indaiatuba, SP, a Stardur obteve receita líquida de aproximadamente R$ 78 milhões em 2011. 19/06/2012
04 -INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS - Mizuho vai comprar unidade brasileira do banco WestLB, diz fonte. Mizuho, o segundo maior banco japonês em termos de ativos, adquire a totalidade do Banco WestLB do Brasil por 30 bilhões de ienes. Os bancos japoneses, que têm pouca exposição a economias problemáticas da Europa, estão agressivamente expandindo os empréstimos no exterior e comprando ativos, enquanto rivais europeus recuam para enfrentar a turbulência em casa. A unidade brasileira tem cerca de 1,5 bilhão de dólares em ativos. 19/06/2012
05 -SERVIÇOS PARA EMPRESAS - KPMG adquire BrainNet. A KPMG AG adquiriu a empresa de consultoria BrainNet Supply Management Group, especializada em procurement consulting e supply chain management (SCM). A aquisição reforça a atuação das empresas-membros da KPMG na oferta de serviços de concepção e otimização de supply chain globais e amplia o suporte a seus clientes em toda a sua cadeia de valor. BrainNet Supply Management tem escritórios em Bonn, Budapest, London, Mexico City, Mumbai, Munich, Pittsburgh, Rio de Janeiro, São Paulo, Shanghai, St. Gallen, Stockholm, Vienna and Wrocław. 15/06/2012
06 - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO (TI) - Sage Group compra Folhamatic. Sage Group entrou no mercado brasileiro de software através da aquisição de uma participação majoritária de 75 por cento em Folhamatic por R$ 398 milhões. A Folhamatic é fornecedor de software contábil, fiscal e folha de pagamento e conteúdo normativo no Brasil. O valor da empresa para 100% do negócio, incluindo a dívida líquida estimada no fechamento, de R$ 608 milhões. A aquisição da Folhamatic é complementar à estratégia de Sage e modelo de negócios. A receita nem 2011 foi de R$ 135 milhões. A Folhamatic está avaliada em 13.4x o EBITDA projetado para 2012. O valor total por 75% do capital deve ser pago em duas partes e depende do desempenho em 2012. 20/06/2012
07 - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO (TI) - NCR faz três aquisições no Brasil. Com operações, companhia quer se tornar líder nos mercados de autoatendimento e sistemas de vendas de lojas, canais online e dispositivos móveis. A NCR anuncia a aquisição de três companhias brasileiras. As companhias adquiridas são: POS Integrated Solutions, a Wyse Sistemas de Informática e a Radiant Distribution Solutions. O valor da operação não foi revelado. A expansão das operações de hospitalidade da NCR no Brasil é parte da aliança estratégica com a Scopus Tecnologia, empresa pertencente ao Bradesco que adquiriu 49% do capital da NCR Manaus, que fabrica ATMs. Wyse Sistemas é um fornecedor líder de software de automação comercial Colibri para food service no Brasil. 20/06/2012
08 - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO (TI) - NCR faz três aquisições no Brasil. Com operações, companhia quer se tornar líder nos mercados de autoatendimento e sistemas de vendas de lojas, canais online e dispositivos móveis. A NCR anuncia a aquisição de três companhias brasileiras. As companhias adquiridas são: POS Integrated Solutions, a Wyse Sistemas de Informática e a Radiant Distribution Solutions. O valor da operação não foi revelado. A expansão das operações de hospitalidade da NCR no Brasil é parte da aliança estratégica com a Scopus Tecnologia, empresa pertencente ao Bradesco que adquiriu 49% do capital da NCR Manaus, que fabrica ATMs. POS Integrated Solutions é especializada em soluções de gestão para o ponto de venda. Distribuidor exclusivo no Brasil para o conjunto Aloha de produtos para food service. 20/06/2012
09 - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO (TI) - NCR faz três aquisições no Brasil. Com operações, companhia quer se tornar líder nos mercados de autoatendimento e sistemas de vendas de lojas, canais online e dispositivos móveis. A NCR anuncia a aquisição de três companhias brasileiras. As companhias adquiridas são: POS Integrated Solutions, a Wyse Sistemas de Informática e a Radiant Distribution Solutions. O valor da operação não foi revelado. A expansão das operações de hospitalidade da NCR no Brasil é parte da aliança estratégica com a Scopus Tecnologia, empresa pertencente ao Bradesco que adquiriu 49% do capital da NCR Manaus, que fabrica ATMs. A Radiant Distribution Solutions é distribuidor exclusivo dos terminais Radiant no Brasil. 20/06/2012
10- PRODUTOS QUÍMICOS E FARMACÊUTICOS - Francesa no Brasil. A farmacêutica francesa Biogaran, especializada em genéricos, comprou uma participação majoritária, de 80%, do laboratório de pequeno porte Pharlab, de Minas Gerais. 20/06/2012
11 -MADEIRA E PAPEL - Buckeye vende unidade de Americana para Vicunha. A empresa americana Buckeye Technologies completou a venda de sua subsidiária no Brasil, a Buckeye Americana Ltda., para a brasileira Vicunha Participações. A empresa receberá US$ 6,4 milhões em dinheiro pela venda. A Buckeye suspendeu a produção de polpa de celulose de algodão em Americana. A Vicunha possui fábricas brim e índigos no Ceará, Rio Grande do Norte, São Paulo e no Equador. 20/06/2012
12 -ELETROELETRÔNICO - Schneider Electric vai comprar a CP. A Schneider Electric anunciou a intenção de comprar a fabricante gaúcha CP Eletrônica, de no-breaks em um negócio de valor não revelado. A Schneider Electric tem feito uma aquisição por ano no Brasil desde 2010, quando comprou o Grupo Steck, com faturamento na casa dos R$ 180 milhões em 2011. Depois foi a SoftBrasil, da área de tecnologia para gestão da informação industrial, otimização de processos, telemonitoramento e automação industrial. A CP Eletrônica tem 1,3 mil clientes ativos na carteira e faturamento de R$ 33,4 milhões em 2011. 20/06/2012
13 - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO (TI) - JáComparou recebe aporte de capital. A JáComparou, empresa de comparação de planos de telecomunicações, recebeu um aporte de valor não revelado dos fundos Argotec e Gávea Angels. A companhia compara planos para empresa e pessoas de telefonia móvel, Internet, Fixo, TV por assinatura, combos, VoIP. 20/06/2012
14 - CONSTRUÇÃO E PRODUTOS DE CONSTRUÇÃO - RPM adquire Viapol. A RPM International Inc. adquiriu a Viapol fabricante e comercializadora líder no Brasil, de materiais e produtos de construção. Com sede em Caçapava, São Paulo, a Viapol tem vendas anuais de aproximadamente US$ 85 milhões. A Viapol, criada em 1990, se tornará parte do Euclid Chemical Group, unidade do Building Solutions Group da RPM que atende aos mercados de construção e restauração do mundo todo. 20/06/2012
15 -METALURGIA E SIDERURGIA - Forjas Taurus conclui venda da Taurus Máquinas-Ferramenta. A Forjas Taurus concluiu a venda das operações da controlada Taurus Máquinas-Ferramenta para a Renill Participações, pertencente ao Grupo SüdMetal. Desde setembro de 2011, a administração da Taurus havia elaborado um plano de alienação da filial. 21/06/2012
16 -SERVIÇOS PORTUÁRIOS E AEROPORTUÁRIOS - Ecorodovias adquire Complexo Tecondi. Ecorodovias é uma empresa integrada de infraestrutura de logística que fornece ativos de logística intermodal, concessões para rodovias, e serviços relacionados. A Ecorodovias passou a deter indiretamente todas as ações das empresas que formam o Complexo Tecondi -Terminal para Contêineres da Margem Direita, Termares (Terminais Marítimos Especializados) e Termlog Transporte e Logística. 20/06/2012
17 - PRODUTOS QUÍMICOS E FARMACÊUTICOS - Cristália adquire laboratório Sanobiol. A farmacêutica Cristália comprou o laboratório Sanobiol por cerca de 100 milhões de reais. A aquisição é considerada estratégica para a farmacêutica, uma vez que vai permitir que a companhia explore o segmento de soro. Mais da metade da receita da companhia vem do segmento hospitalar. Em 2011, a Cristália faturou cerca de 670 milhões de reais e estima receita de 1 bilhão de reais para este ano. Já a Sanobiol somou faturamento de 70 milhões no ano passado. 22/06/2012
18 - AVIAÇÃO - Embraer e AVIC anunciam Joint Venture para fabricar Jatos Executivos na China. A Embraer e a Aviation Industry Corporation of China (AVIC) assinaram acordo para a fabricação na China dos jatos executivos Legacy 600/650 usando infraestrutura, recursos financeiros e mão-de-obra da joint venture Harbin Embraer Aircraft Industry Co., Ltd. que iniciou operações em 2002. 22/06/2012
19 - COMPANHIAS ENERGÉTICAS - Vale forma joint venture de energia eólica com Pacific Hydro. A Vale e a Pacific Hydro, empresa australiana de energias renováveis, fecharam parceira para construir e operar dois parques eólicos no Nordeste do Brasil. O projeto terá investimento inicial de R$ 650 milhões e as companhias projetam que as operações comecem em 2014. Nos primeiros 20 anos, a Vale será consumidora exclusiva da energia elétrica produzida pelos parques eólicos, utilizando 100% da geração dos projetos como autoprodução para suas operações. 22/06/2012
A pesquisa FUSÕES E AQUISIÇÕES - DESTAQUES DA SEMANA tem o propósito de captar o “clima” do mercado das operações de Fusões e Aquisições bem como sinalizar sua principais tendências. Trata-se da consolidação das informações semanais coletadas pelo blog FUSOESAQUISICOES.BLOGSPOT visando tornar mais acessíveis e conhecidos os negócios de fusão, aquisição e venda realizados entre empresas com atuação no Brasil. Os dados estão limitados às informações noticiadas pela imprensa e, sempre que possível, serão mencionados os nomes dos compradores – investidor estratégico ou fundos de private equity, dos vendedores, a tese de investimento e principais “value drivers”, o valor da transação, forma de pagamento, múltiplos praticados (Valor da Empresa/EBITDA, Valor da Empresa/Receita) etc.
ANÁLISE DA SEMANA
Principais constatações
Transações em 18 a 24/jun/2012
O acumulado no mês de junho, alcançou 49 transações.
O NEGÓCIO DA SEMANA
Negócio da semana - Brasil.
Ecorodovias adquire Complexo Tecondi. Ecorodovias é uma empresa integrada de infraestrutura de logística que fornece ativos de logística intermodal, concessões para rodovias, e serviços relacionados. A Ecorodovias passou a deter indiretamente todas as ações das empresas que formam o Complexo Tecondi -Terminal para Contêineres da Margem Direita, Termares (Terminais Marítimos Especializados) e Termlog Transporte e Logística. 20/06/2012
Negócio da semana - Exterior
Walgreens faz aquisição para criar rede de farmárcia mundial. Companhia americana comprou 45% da Alliance Boots por US$ 6,7 bilhões. A operação vai dar origem a uma das maiores redes de farmácia mundial. A a rede internacional está presente em mais de 25 países e possui cerca de 3.300 lojas de saúde e beleza. A Walgreens conta com mais de 8.300 unidades em operação. Alliance Boots, no trimestre encerrado em 31 de março deste ano, somou receita de 23 bilhões de libras. Já Walgreens, no último trimestre, mesmo com vendas 17% menores, registrou faturamento de 17,8 bilhões de dólares. 19/06/2012
RELAÇÃO DAS TRANSAÇÕES
A ordem da relação das transações de Fusões e Aquisições, segue a data em que foram divulgadas pela imprensa e postadas no blog fusoesaquisicoes.blogspot.com. Podem ser localizadas nos endereços abaixo.
01 -TELECOMUNICAÇÕES E MÍDIA - Abril adquire 100% da Elemídia. A família Forjaz vendeu as ações que faltavam para o Grupo Abril se tornar detentor integral da Elemídia. Caso se mantenham os dispositivos do contrato anterior, Forjaz deve continuar na presidência até outubro, quando a venda de 70% da empresa para a Abril completa dois anos. Não se descarta, porém, a possibilidade de que permaneça como CEO. 18/06/2012
02 -MEIO AMBIENTE - Foxx e Haztec. A Foxx Inova Ambiental, controlada pela Foxx Holding, confirmou a assinatura de um contrato com os acionistas da Haztec. O valor do negócio está estimado em cerca de R$ 800 milhões - entre desembolso e o valor da dívida que será assumida pelos novos donos, disseram a fontes envolvidas na operação. A entrada da Foxx será acompanhada de uma substancial capitalização da empresa, visando a implementação de seu plano de negócios. A entrada na Haztec permitirá à companhia ter acesso à mais avançada tecnologia disponível no mercado para conversão eficiente de resíduos sólidos em energia, consolidando a criação de uma nova linha de negócios. 19/06/2012
03 - PRODUTOS QUÍMICOS E PETROQUÍMICOS - Weg faz aquisição no segmento de tintas. A Weg adquiriu a Stardur Tintas Especiais, empresa especializada na fabricação e comercialização de tintas. Atua nos segmentos de tintas de alto e baixo sólidos, plástico engenheirado, hidrossolúveis, coil coating e repintura automotiva, complementando o portfólio de produtos da unidade Weg Tintas. A Stardur Tintas Especiais obteve receita líquida de aproximadamente R$ 78 milhões em 2011. Com 250 colaboradores e área de aproximadamente 10 mil metros quadrados em Indaiatuba, SP, a Stardur obteve receita líquida de aproximadamente R$ 78 milhões em 2011. 19/06/2012
04 -INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS - Mizuho vai comprar unidade brasileira do banco WestLB, diz fonte. Mizuho, o segundo maior banco japonês em termos de ativos, adquire a totalidade do Banco WestLB do Brasil por 30 bilhões de ienes. Os bancos japoneses, que têm pouca exposição a economias problemáticas da Europa, estão agressivamente expandindo os empréstimos no exterior e comprando ativos, enquanto rivais europeus recuam para enfrentar a turbulência em casa. A unidade brasileira tem cerca de 1,5 bilhão de dólares em ativos. 19/06/2012
05 -SERVIÇOS PARA EMPRESAS - KPMG adquire BrainNet. A KPMG AG adquiriu a empresa de consultoria BrainNet Supply Management Group, especializada em procurement consulting e supply chain management (SCM). A aquisição reforça a atuação das empresas-membros da KPMG na oferta de serviços de concepção e otimização de supply chain globais e amplia o suporte a seus clientes em toda a sua cadeia de valor. BrainNet Supply Management tem escritórios em Bonn, Budapest, London, Mexico City, Mumbai, Munich, Pittsburgh, Rio de Janeiro, São Paulo, Shanghai, St. Gallen, Stockholm, Vienna and Wrocław. 15/06/2012
06 - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO (TI) - Sage Group compra Folhamatic. Sage Group entrou no mercado brasileiro de software através da aquisição de uma participação majoritária de 75 por cento em Folhamatic por R$ 398 milhões. A Folhamatic é fornecedor de software contábil, fiscal e folha de pagamento e conteúdo normativo no Brasil. O valor da empresa para 100% do negócio, incluindo a dívida líquida estimada no fechamento, de R$ 608 milhões. A aquisição da Folhamatic é complementar à estratégia de Sage e modelo de negócios. A receita nem 2011 foi de R$ 135 milhões. A Folhamatic está avaliada em 13.4x o EBITDA projetado para 2012. O valor total por 75% do capital deve ser pago em duas partes e depende do desempenho em 2012. 20/06/2012
07 - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO (TI) - NCR faz três aquisições no Brasil. Com operações, companhia quer se tornar líder nos mercados de autoatendimento e sistemas de vendas de lojas, canais online e dispositivos móveis. A NCR anuncia a aquisição de três companhias brasileiras. As companhias adquiridas são: POS Integrated Solutions, a Wyse Sistemas de Informática e a Radiant Distribution Solutions. O valor da operação não foi revelado. A expansão das operações de hospitalidade da NCR no Brasil é parte da aliança estratégica com a Scopus Tecnologia, empresa pertencente ao Bradesco que adquiriu 49% do capital da NCR Manaus, que fabrica ATMs. Wyse Sistemas é um fornecedor líder de software de automação comercial Colibri para food service no Brasil. 20/06/2012
08 - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO (TI) - NCR faz três aquisições no Brasil. Com operações, companhia quer se tornar líder nos mercados de autoatendimento e sistemas de vendas de lojas, canais online e dispositivos móveis. A NCR anuncia a aquisição de três companhias brasileiras. As companhias adquiridas são: POS Integrated Solutions, a Wyse Sistemas de Informática e a Radiant Distribution Solutions. O valor da operação não foi revelado. A expansão das operações de hospitalidade da NCR no Brasil é parte da aliança estratégica com a Scopus Tecnologia, empresa pertencente ao Bradesco que adquiriu 49% do capital da NCR Manaus, que fabrica ATMs. POS Integrated Solutions é especializada em soluções de gestão para o ponto de venda. Distribuidor exclusivo no Brasil para o conjunto Aloha de produtos para food service. 20/06/2012
09 - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO (TI) - NCR faz três aquisições no Brasil. Com operações, companhia quer se tornar líder nos mercados de autoatendimento e sistemas de vendas de lojas, canais online e dispositivos móveis. A NCR anuncia a aquisição de três companhias brasileiras. As companhias adquiridas são: POS Integrated Solutions, a Wyse Sistemas de Informática e a Radiant Distribution Solutions. O valor da operação não foi revelado. A expansão das operações de hospitalidade da NCR no Brasil é parte da aliança estratégica com a Scopus Tecnologia, empresa pertencente ao Bradesco que adquiriu 49% do capital da NCR Manaus, que fabrica ATMs. A Radiant Distribution Solutions é distribuidor exclusivo dos terminais Radiant no Brasil. 20/06/2012
10- PRODUTOS QUÍMICOS E FARMACÊUTICOS - Francesa no Brasil. A farmacêutica francesa Biogaran, especializada em genéricos, comprou uma participação majoritária, de 80%, do laboratório de pequeno porte Pharlab, de Minas Gerais. 20/06/2012
11 -MADEIRA E PAPEL - Buckeye vende unidade de Americana para Vicunha. A empresa americana Buckeye Technologies completou a venda de sua subsidiária no Brasil, a Buckeye Americana Ltda., para a brasileira Vicunha Participações. A empresa receberá US$ 6,4 milhões em dinheiro pela venda. A Buckeye suspendeu a produção de polpa de celulose de algodão em Americana. A Vicunha possui fábricas brim e índigos no Ceará, Rio Grande do Norte, São Paulo e no Equador. 20/06/2012
12 -ELETROELETRÔNICO - Schneider Electric vai comprar a CP. A Schneider Electric anunciou a intenção de comprar a fabricante gaúcha CP Eletrônica, de no-breaks em um negócio de valor não revelado. A Schneider Electric tem feito uma aquisição por ano no Brasil desde 2010, quando comprou o Grupo Steck, com faturamento na casa dos R$ 180 milhões em 2011. Depois foi a SoftBrasil, da área de tecnologia para gestão da informação industrial, otimização de processos, telemonitoramento e automação industrial. A CP Eletrônica tem 1,3 mil clientes ativos na carteira e faturamento de R$ 33,4 milhões em 2011. 20/06/2012
13 - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO (TI) - JáComparou recebe aporte de capital. A JáComparou, empresa de comparação de planos de telecomunicações, recebeu um aporte de valor não revelado dos fundos Argotec e Gávea Angels. A companhia compara planos para empresa e pessoas de telefonia móvel, Internet, Fixo, TV por assinatura, combos, VoIP. 20/06/2012
14 - CONSTRUÇÃO E PRODUTOS DE CONSTRUÇÃO - RPM adquire Viapol. A RPM International Inc. adquiriu a Viapol fabricante e comercializadora líder no Brasil, de materiais e produtos de construção. Com sede em Caçapava, São Paulo, a Viapol tem vendas anuais de aproximadamente US$ 85 milhões. A Viapol, criada em 1990, se tornará parte do Euclid Chemical Group, unidade do Building Solutions Group da RPM que atende aos mercados de construção e restauração do mundo todo. 20/06/2012
15 -METALURGIA E SIDERURGIA - Forjas Taurus conclui venda da Taurus Máquinas-Ferramenta. A Forjas Taurus concluiu a venda das operações da controlada Taurus Máquinas-Ferramenta para a Renill Participações, pertencente ao Grupo SüdMetal. Desde setembro de 2011, a administração da Taurus havia elaborado um plano de alienação da filial. 21/06/2012
16 -SERVIÇOS PORTUÁRIOS E AEROPORTUÁRIOS - Ecorodovias adquire Complexo Tecondi. Ecorodovias é uma empresa integrada de infraestrutura de logística que fornece ativos de logística intermodal, concessões para rodovias, e serviços relacionados. A Ecorodovias passou a deter indiretamente todas as ações das empresas que formam o Complexo Tecondi -Terminal para Contêineres da Margem Direita, Termares (Terminais Marítimos Especializados) e Termlog Transporte e Logística. 20/06/2012
17 - PRODUTOS QUÍMICOS E FARMACÊUTICOS - Cristália adquire laboratório Sanobiol. A farmacêutica Cristália comprou o laboratório Sanobiol por cerca de 100 milhões de reais. A aquisição é considerada estratégica para a farmacêutica, uma vez que vai permitir que a companhia explore o segmento de soro. Mais da metade da receita da companhia vem do segmento hospitalar. Em 2011, a Cristália faturou cerca de 670 milhões de reais e estima receita de 1 bilhão de reais para este ano. Já a Sanobiol somou faturamento de 70 milhões no ano passado. 22/06/2012
18 - AVIAÇÃO - Embraer e AVIC anunciam Joint Venture para fabricar Jatos Executivos na China. A Embraer e a Aviation Industry Corporation of China (AVIC) assinaram acordo para a fabricação na China dos jatos executivos Legacy 600/650 usando infraestrutura, recursos financeiros e mão-de-obra da joint venture Harbin Embraer Aircraft Industry Co., Ltd. que iniciou operações em 2002. 22/06/2012
19 - COMPANHIAS ENERGÉTICAS - Vale forma joint venture de energia eólica com Pacific Hydro. A Vale e a Pacific Hydro, empresa australiana de energias renováveis, fecharam parceira para construir e operar dois parques eólicos no Nordeste do Brasil. O projeto terá investimento inicial de R$ 650 milhões e as companhias projetam que as operações comecem em 2014. Nos primeiros 20 anos, a Vale será consumidora exclusiva da energia elétrica produzida pelos parques eólicos, utilizando 100% da geração dos projetos como autoprodução para suas operações. 22/06/2012
A pesquisa FUSÕES E AQUISIÇÕES - DESTAQUES DA SEMANA tem o propósito de captar o “clima” do mercado das operações de Fusões e Aquisições bem como sinalizar sua principais tendências. Trata-se da consolidação das informações semanais coletadas pelo blog FUSOESAQUISICOES.BLOGSPOT visando tornar mais acessíveis e conhecidos os negócios de fusão, aquisição e venda realizados entre empresas com atuação no Brasil. Os dados estão limitados às informações noticiadas pela imprensa e, sempre que possível, serão mencionados os nomes dos compradores – investidor estratégico ou fundos de private equity, dos vendedores, a tese de investimento e principais “value drivers”, o valor da transação, forma de pagamento, múltiplos praticados (Valor da Empresa/EBITDA, Valor da Empresa/Receita) etc.
Quest software recebe proposta de venda de US$ 2,32 bi
A Quest Software disse que um investidor estratégico propôs comprar a fabricante de software de gestão por cerca de 2,32 bilhões de dólares em dinheiro, superando a oferta de 2,17 bilhões de dólares da companhia de private equity Insight Venture Partners.
A nota oferta, de 27,50 dólares por ação, representa um prêmio de 5 por cento em relação ao fechamento de sexta-feira da Quest, de 26,22 dólares. Por Reuters
Fonte: info.abril 25/06/2012
A nota oferta, de 27,50 dólares por ação, representa um prêmio de 5 por cento em relação ao fechamento de sexta-feira da Quest, de 26,22 dólares. Por Reuters
Fonte: info.abril 25/06/2012
Rede de brinquedos RiHappy compra a concorrente PBKids
Valor do negócio não foi divulgado.
RiHappy é controlada pelo fundo Carlyle desde março.
A varejista de brinquedos Ri Happy, que faturou R$ 600 milhões em 2010 e é controlada pelo fundo de investimento Carlyle desde março, anunciou nesta segunda-feira (25) a compra da concorrente PBKids. O valor da operação não foi revelado. O Carlyle havia comprado 85% da Ri Happy em março deste ano, por valor também não informado.
O Carlyle controla, no Brasil, a CVC, operadora de turismo, a Qualicorp, corretora e administradora de planos de saúde, e a Scalina, fabricante e varejista de moda íntima.
Hector Núñez será o novo presidente da Ri Happy. Ele comandou o Walmart no Brasil e ocupou cargos de liderança na Coca-Cola, Del Valle e Hertz, no Brasil e no exterior.
A intenção do Carlyle, segundo comunicado, é "somar forças e experiências" das duas redes, PBKids e Ri Happy.
A Ri Happy possui cerca de 110 lojas em 18 estados. A PBKids tinha cerca de 50 lojas em 2010, quando faturou R$ 230 milhões. O setor de brinquedos, segundo o comunicado, movimenta vendas anuais de R$ 5 bilhões.
Além da Ri Happy, a PBKids e a Preçolândia estão entre as maiores vendedoras de brinquedos no Brasil, ao lado da Lojas Americanas e das redes de hipermercado como Extra e Carrefour.Do Valor OnLine
Fonte: G1 25/06/2012
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Ri Happy compra a PBKids e cria rede de brinquedos com receita de R$ 1 bi
Consolidação. Aquisição consolida a liderança do grupo no varejo de brinquedos no País, com uma rede de 175 lojas; acordo acontece três meses após a venda da própria Ri Happy para o fundo americano Carlyle, em um negócio avaliado em R$ 600 milhões
A Ri Happy, líder no varejo de brinquedos no Brasil, comprou ontem sua maior concorrente, a PBKids, que estava em segundo lugar no mercado. A união das duas empresas forma uma rede com faturamento anual acima de R$ 1 bilhão e dona de 175 lojas no Brasil.
A aquisição ocorre três meses após a venda da própria Ri Happy para o fundo de private equity Carlyle. Quando entrou no negócio, o fundo separou cerca de R$ 200 milhões para investir na expansão da varejista de brinquedos em um período de três anos.
O valor pago para comprar a PBKids não foi relevado. A empresa também não informou se vai manter as duas marcas. A operação depende da aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e já foi submetida ao órgão.
A PBKids está no mercado há quase 20 anos e faturou R$ 290 milhões em 2011. A empresa tem 61 lojas em 18 Estados. Já a Ri Happy foi fundada em 1988 e hoje tem 114 lojas. Em 2011, a receita da rede atingiu R$ 800 milhões.
As operações da PBKids serão incorporadas às da Ri Happy. A empresa continuará sob a gestão do executivo Hector Núñez, atual CEO da Ri Happy e ex-presidente do Walmart no Brasil. "Vamos somar esforços, valendo-se da expertise das duas redes", disse Núñez, em comunicado da empresa.
Liderança. As vendas de brinquedos movimentaram cerca de R$ 5 bilhões em 2011, segundo dados da Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos (Abrinq). Com a compra da PBKids, a Ri Happy passa a ter mais de 20% desse mercado.
"A Ri Happy segue o movimento de consolidação do varejo brasileiro. O setor ainda é muito pulverizado e a tendência é de avanço das grandes redes", disse o sócio-diretor da consultoria Mesa Corporate, Luiz Marcatti.
As redes especializadas, como a Ri Happy e a PBKids, somam 43% das vendas do segmento, de acordo com dados de 2010 da Abrinq, os mais recentes disponíveis. Essas empresas também concorrem com os atacadistas, donos de 25% do mercado, grandes magazines (17%) e supermercados (14%).
"Com a redução de margens no varejo, todas as redes passam a vender de tudo", disse o professor Claudio Felisoni, coordenador do Programa de Administração de Varejo (Provar). Segundo ele, os brinquedos são uma categoria interessante para grandes varejistas e para os supermercados, porque elevam o tíquete médio das redes. "A presença das crianças na loja potencializa a compra por impulso", diz.
Para não perder o cliente para o varejo tradicional, as redes especializadas deverão investir em serviço e portfólio diferenciados, um modelo similar ao usado pelas redes de livrarias, como Livraria Cultura e Fnac. "Essas lojas serão um lugar onde as crianças vão querer ir, um verdadeiro showroom de brinquedos", disse Felisoni.
A própria Ri Happy só decolou no Brasil depois que abandonou o conceito de "supermercado de brinquedo" e passou a investir em serviço. O fundador da empresa, o pediatra Ricardo Sayon, treinava pessoalmente os funcionários sobre como atender mães e crianças.
Segundo comunicado da Ri Happy, a aquisição da PBKids reforça a estratégia da empresa de investir na oferta de serviços e produtos especializados.
Investimento. A Ri Happy foi a quarta aquisição do Carlyle no Brasil. O fundo também é sócio majoritário da agência de viagens CVC, da empresa de planos de saúde Qualicorp e da fabricante de lingerie Scalina, dona das marcas TriFil e Scala.
Os fundos de private equity costumam comprar participações em empresas para investir no negócio e, em seguida, vender com lucro. "A entrada do fundo no setor de brinquedos mostra que há um potencial de expansão", disse Felisoni. Por MARINA GAZZONI Colaborou FERNANDO SCHELLERO Fonte:Estado de S.Paulo 26/06/2012
A varejista de brinquedos Ri Happy, que faturou R$ 600 milhões em 2010 e é controlada pelo fundo de investimento Carlyle desde março, anunciou nesta segunda-feira (25) a compra da concorrente PBKids. O valor da operação não foi revelado. O Carlyle havia comprado 85% da Ri Happy em março deste ano, por valor também não informado.
O Carlyle controla, no Brasil, a CVC, operadora de turismo, a Qualicorp, corretora e administradora de planos de saúde, e a Scalina, fabricante e varejista de moda íntima.
Hector Núñez será o novo presidente da Ri Happy. Ele comandou o Walmart no Brasil e ocupou cargos de liderança na Coca-Cola, Del Valle e Hertz, no Brasil e no exterior.
A intenção do Carlyle, segundo comunicado, é "somar forças e experiências" das duas redes, PBKids e Ri Happy.
A Ri Happy possui cerca de 110 lojas em 18 estados. A PBKids tinha cerca de 50 lojas em 2010, quando faturou R$ 230 milhões. O setor de brinquedos, segundo o comunicado, movimenta vendas anuais de R$ 5 bilhões.
Além da Ri Happy, a PBKids e a Preçolândia estão entre as maiores vendedoras de brinquedos no Brasil, ao lado da Lojas Americanas e das redes de hipermercado como Extra e Carrefour.Do Valor OnLine
Fonte: G1 25/06/2012
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Ri Happy compra a PBKids e cria rede de brinquedos com receita de R$ 1 bi
Consolidação. Aquisição consolida a liderança do grupo no varejo de brinquedos no País, com uma rede de 175 lojas; acordo acontece três meses após a venda da própria Ri Happy para o fundo americano Carlyle, em um negócio avaliado em R$ 600 milhões
A Ri Happy, líder no varejo de brinquedos no Brasil, comprou ontem sua maior concorrente, a PBKids, que estava em segundo lugar no mercado. A união das duas empresas forma uma rede com faturamento anual acima de R$ 1 bilhão e dona de 175 lojas no Brasil.
A aquisição ocorre três meses após a venda da própria Ri Happy para o fundo de private equity Carlyle. Quando entrou no negócio, o fundo separou cerca de R$ 200 milhões para investir na expansão da varejista de brinquedos em um período de três anos.
O valor pago para comprar a PBKids não foi relevado. A empresa também não informou se vai manter as duas marcas. A operação depende da aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e já foi submetida ao órgão.
A PBKids está no mercado há quase 20 anos e faturou R$ 290 milhões em 2011. A empresa tem 61 lojas em 18 Estados. Já a Ri Happy foi fundada em 1988 e hoje tem 114 lojas. Em 2011, a receita da rede atingiu R$ 800 milhões.
As operações da PBKids serão incorporadas às da Ri Happy. A empresa continuará sob a gestão do executivo Hector Núñez, atual CEO da Ri Happy e ex-presidente do Walmart no Brasil. "Vamos somar esforços, valendo-se da expertise das duas redes", disse Núñez, em comunicado da empresa.
Liderança. As vendas de brinquedos movimentaram cerca de R$ 5 bilhões em 2011, segundo dados da Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos (Abrinq). Com a compra da PBKids, a Ri Happy passa a ter mais de 20% desse mercado.
"A Ri Happy segue o movimento de consolidação do varejo brasileiro. O setor ainda é muito pulverizado e a tendência é de avanço das grandes redes", disse o sócio-diretor da consultoria Mesa Corporate, Luiz Marcatti.
As redes especializadas, como a Ri Happy e a PBKids, somam 43% das vendas do segmento, de acordo com dados de 2010 da Abrinq, os mais recentes disponíveis. Essas empresas também concorrem com os atacadistas, donos de 25% do mercado, grandes magazines (17%) e supermercados (14%).
"Com a redução de margens no varejo, todas as redes passam a vender de tudo", disse o professor Claudio Felisoni, coordenador do Programa de Administração de Varejo (Provar). Segundo ele, os brinquedos são uma categoria interessante para grandes varejistas e para os supermercados, porque elevam o tíquete médio das redes. "A presença das crianças na loja potencializa a compra por impulso", diz.
Para não perder o cliente para o varejo tradicional, as redes especializadas deverão investir em serviço e portfólio diferenciados, um modelo similar ao usado pelas redes de livrarias, como Livraria Cultura e Fnac. "Essas lojas serão um lugar onde as crianças vão querer ir, um verdadeiro showroom de brinquedos", disse Felisoni.
A própria Ri Happy só decolou no Brasil depois que abandonou o conceito de "supermercado de brinquedo" e passou a investir em serviço. O fundador da empresa, o pediatra Ricardo Sayon, treinava pessoalmente os funcionários sobre como atender mães e crianças.
Segundo comunicado da Ri Happy, a aquisição da PBKids reforça a estratégia da empresa de investir na oferta de serviços e produtos especializados.
Investimento. A Ri Happy foi a quarta aquisição do Carlyle no Brasil. O fundo também é sócio majoritário da agência de viagens CVC, da empresa de planos de saúde Qualicorp e da fabricante de lingerie Scalina, dona das marcas TriFil e Scala.
Os fundos de private equity costumam comprar participações em empresas para investir no negócio e, em seguida, vender com lucro. "A entrada do fundo no setor de brinquedos mostra que há um potencial de expansão", disse Felisoni. Por MARINA GAZZONI Colaborou FERNANDO SCHELLERO Fonte:Estado de S.Paulo 26/06/2012
O2iron une operação com grupo de mineração canadense
Mineradora brasileira e Golden Raven Resources firmam parceria para exploração de minério de ferro
Minério de ferro: brasileira do setor, O2iron, une operações com grupo canadense
A brasileira O2iron e o grupo canadense Golden Raven Resources anunciaram acordo de fusão para exploração e beneficiamento de minério de ferro no Brasil.
De acordo com comunicado divulgado pelo grupo canadense, a Golden Raven vai deter participação de 100% na O2iron. Já o grupo brasileiro terá 50% de participação na companhia canadense.
Juntas, as empresas vão explorar uma área de aproximadamente 1,125 quilômetros quadrados. Neste primeiro momento serão feitas pesquisas que visam estimar a quantidade de recursos minerais que a região possui.
A Golden Raven pertence ao grupo Forbes West Management, com sede em Vancouver, no Canadá. Já a companhia brasileira pertence ao grupo Jacobi Mineração, que tem sede no Estado brasileiro de Tocantins. Por Daniela Barbosa
Fonte: Exame 25/06/2012
Minério de ferro: brasileira do setor, O2iron, une operações com grupo canadense
A brasileira O2iron e o grupo canadense Golden Raven Resources anunciaram acordo de fusão para exploração e beneficiamento de minério de ferro no Brasil.
De acordo com comunicado divulgado pelo grupo canadense, a Golden Raven vai deter participação de 100% na O2iron. Já o grupo brasileiro terá 50% de participação na companhia canadense.
Juntas, as empresas vão explorar uma área de aproximadamente 1,125 quilômetros quadrados. Neste primeiro momento serão feitas pesquisas que visam estimar a quantidade de recursos minerais que a região possui.
A Golden Raven pertence ao grupo Forbes West Management, com sede em Vancouver, no Canadá. Já a companhia brasileira pertence ao grupo Jacobi Mineração, que tem sede no Estado brasileiro de Tocantins. Por Daniela Barbosa
Fonte: Exame 25/06/2012
AB InBev pode comprar cervejaria mexicana por US$ 12 bilhões
Segundo Wall Street Journal, companhia está próxima de fechar negócio com Grupo Modelo - dono da cerveja Corona Extra
A AB Inbev é a maior cervejaria do mundo, dona das marcas Budweiser, Skol, Brahma e Antártica
A Anheuser-Busch InBev (AB InBev), dona da Ambev no Brasil, está próxima de comprar o grupo mexicano Modelo, que detém a marca Corona Extra – a cerveja importada mais vendida nos Estados Unidos, de acordo com reportagem do Wall Street Journal, desta segunda-feira.
A operação, segundo fontes ouvidas pela reportagem do jornal, pode ser fechada por 12 bilhões de dólares. A AB Inbev já detém participação minoritária na cervejaria. A companhia mexicana tem valor de mercado avaliado em 23 bilhões de dólares.
Ainda segundo o WSJ, autoridades antitrustes poderiam levantar bandeira vermelha para operação, principalmente pela força de algumas marcas do grupo Modelo, como a Corona.
Nos Estados Unidos, a o grupo Modelo possui parceria com a empresa Constellation Brands. A empresa é responsável pela importação das cervejas da companhia na região.
Em 2011, o grupo somou faturamento de 1,3 bilhão de dólares, alta de 18% em relação ao ano anterior. Já a AB InBev somou faturamento de 9,87 bilhões de dólares, 5,7% maior em relação a 2010. Por Daniela Barbosa
Fonte25/06/2012
A AB Inbev é a maior cervejaria do mundo, dona das marcas Budweiser, Skol, Brahma e Antártica
A Anheuser-Busch InBev (AB InBev), dona da Ambev no Brasil, está próxima de comprar o grupo mexicano Modelo, que detém a marca Corona Extra – a cerveja importada mais vendida nos Estados Unidos, de acordo com reportagem do Wall Street Journal, desta segunda-feira.
A operação, segundo fontes ouvidas pela reportagem do jornal, pode ser fechada por 12 bilhões de dólares. A AB Inbev já detém participação minoritária na cervejaria. A companhia mexicana tem valor de mercado avaliado em 23 bilhões de dólares.
Ainda segundo o WSJ, autoridades antitrustes poderiam levantar bandeira vermelha para operação, principalmente pela força de algumas marcas do grupo Modelo, como a Corona.
Nos Estados Unidos, a o grupo Modelo possui parceria com a empresa Constellation Brands. A empresa é responsável pela importação das cervejas da companhia na região.
Em 2011, o grupo somou faturamento de 1,3 bilhão de dólares, alta de 18% em relação ao ano anterior. Já a AB InBev somou faturamento de 9,87 bilhões de dólares, 5,7% maior em relação a 2010. Por Daniela Barbosa
Fonte25/06/2012
24 junho 2012
Investidor-anjo se organiza melhor no País
Quem faz o primeiro aporte nas empresas iniciantes costuma ser chamado investidor-anjo.
Quem faz o primeiro aporte nas empresas iniciantes costuma ser chamado investidor-anjo.
Essa figura é comum em polos maduros de tecnologia, como o Vale do Silício, nos Estados Unidos, mas, como ação estruturada, surgiu recentemente no Brasil.
"Sempre existiu investidor-anjo por aqui, mas de uma maneira receptiva", explicou Cassio Spina, fundador da rede Anjos do Brasil. "Era um executivo de sucesso que tomava contato com um projeto e resolvia investir. A formação de grupos que buscam ativamente oportunidades de investimento é recente."
Spina fundou em 1992 a Trellis, fabricante de equipamentos de comunicação de dados. Há dois anos, ele vendeu a empresa e decidiu se dedicar à atividade de investidor. Ele tornou-se sócio de cinco empresas, mas já vendeu a participação em uma delas.
"O cenário mudou radicalmente desde que eu criei a Trellis", disse Spina. "A Trellis levou mais de 10 anos para receber investimento, o que aconteceu só em 2004. Se tivesse recebido antes, teria crescido muito mais rápido. Mas o cenário de investimento tem evoluído muito, principalmente nos últimos dois anos. Toda semana recebo contatos de investidores e empreendedores estrangeiros, querendo vir para o Brasil."
Em média, segundo Spina, o aporte do investidor-anjo em cada empresa fica entre R$ 50 mil e R$ 100 mil. Quando a startup recebe recursos de um grupo de investidores, o montante costuma ficar entre R$ 50 mil e R$ 500 mil.
"É um investimento de risco e de baixa liquidez. O investidor tem de estar preparado para ficar quatro, cinco anos", disse Spina. "Por isso, a recomendação é que destine 5%, 10%, no máximo 15% do seu patrimônio."
A rede Anjos do Brasil tem cerca de 200 inscritos, mas Spina estima que existam cerca de 5 mil investidores-anjo no País. "A maioria deles é passiva: foi procurada por um empreendedor, considerou interessante o projeto e investiu", explicou o fundador da rede. "Nos Estados Unidos, existem 360 mil investidores-anjo."
Apoio de gigantes. Grandes empresas internacionais, como a Telefônica, a Siemens e a Qualcomm, e nacionais, como o Buscapé e a RBS, criaram competição de startups. O Wayra, da Telefônica, selecionou 10 projetos em novembro do ano passado.
Cada um recebeu um investimento de US$ 30 mil a US$ 70 mil, infraestrutura física e apoio à gestão. "O ambiente de investimento tem evoluído bastante", afirmou Pablo Larrieux, diretor de Inovação da Telefônica. / R.C.
Fonte:estadao 24/06/2012
Essa figura é comum em polos maduros de tecnologia, como o Vale do Silício, nos Estados Unidos, mas, como ação estruturada, surgiu recentemente no Brasil.
"Sempre existiu investidor-anjo por aqui, mas de uma maneira receptiva", explicou Cassio Spina, fundador da rede Anjos do Brasil. "Era um executivo de sucesso que tomava contato com um projeto e resolvia investir. A formação de grupos que buscam ativamente oportunidades de investimento é recente."
Spina fundou em 1992 a Trellis, fabricante de equipamentos de comunicação de dados. Há dois anos, ele vendeu a empresa e decidiu se dedicar à atividade de investidor. Ele tornou-se sócio de cinco empresas, mas já vendeu a participação em uma delas.
"O cenário mudou radicalmente desde que eu criei a Trellis", disse Spina. "A Trellis levou mais de 10 anos para receber investimento, o que aconteceu só em 2004. Se tivesse recebido antes, teria crescido muito mais rápido. Mas o cenário de investimento tem evoluído muito, principalmente nos últimos dois anos. Toda semana recebo contatos de investidores e empreendedores estrangeiros, querendo vir para o Brasil."
Em média, segundo Spina, o aporte do investidor-anjo em cada empresa fica entre R$ 50 mil e R$ 100 mil. Quando a startup recebe recursos de um grupo de investidores, o montante costuma ficar entre R$ 50 mil e R$ 500 mil.
"É um investimento de risco e de baixa liquidez. O investidor tem de estar preparado para ficar quatro, cinco anos", disse Spina. "Por isso, a recomendação é que destine 5%, 10%, no máximo 15% do seu patrimônio."
A rede Anjos do Brasil tem cerca de 200 inscritos, mas Spina estima que existam cerca de 5 mil investidores-anjo no País. "A maioria deles é passiva: foi procurada por um empreendedor, considerou interessante o projeto e investiu", explicou o fundador da rede. "Nos Estados Unidos, existem 360 mil investidores-anjo."
Apoio de gigantes. Grandes empresas internacionais, como a Telefônica, a Siemens e a Qualcomm, e nacionais, como o Buscapé e a RBS, criaram competição de startups. O Wayra, da Telefônica, selecionou 10 projetos em novembro do ano passado.
Cada um recebeu um investimento de US$ 30 mil a US$ 70 mil, infraestrutura física e apoio à gestão. "O ambiente de investimento tem evoluído bastante", afirmou Pablo Larrieux, diretor de Inovação da Telefônica. / R.C.
Fonte:estadao 24/06/2012
Startups vivem seu melhor momento
Um dos grandes problemas para empresas de base tecnológica no Brasil foi financiar o começo.
Um dos grandes problemas para empresas de base tecnológica no Brasil foi financiar o começo. Sem fontes de crédito e apoio, as empresas dependiam mais da coragem do empreendedor e do que, nos Estados Unidos, é chamado de dinheiro dos três 'efes' (family, friends and fools - ou família, amigos e tolos).
Mas esse cenário está mudando. Atualmente, há várias opções para viabilizar uma ideia inovadora. Grandes empresas, como Telefônica e Siemens, têm lançado competições de startups, em que empresas iniciantes recebem investimento e apoio, nas chamadas aceleradoras, para começar a operar. Os investidores-anjo, que fazem o aporte inicial para que o empreendedor coloque seu produto ou serviço no mercado, começam a se organizar em rede, em busca de oportunidades.
O Brasil atrai investidores e empreendedores estrangeiros, que buscam mercados de crescimento acelerado. Mesmo que a expansão da economia brasileira como um todo não esteja lá essas coisas, há alguns setores, como o de tecnologia da informação, que avançam muito mais do que o restante.
"Tudo o que sonhamos nos últimos 10 anos está acontecendo agora", disse Sergio Risola, diretor executivo do Centro de Inovação, Empreendedorismo e Tecnologia (Cietec), incubadora da Universidade de São Paulo (USP). "Começamos a receber constantemente a visita de pequenos e grandes investidores, que querem conhecer nossas empresas." Criado em 1998, o Cietec tem 135 empresas incubadas e 96 graduadas (que já deixaram o estágio de incubação).
No ano passado, as empresas tiveram faturamento de R$ 52 milhões. Segundo Risola, uma das prioridades hoje é garantir que os empreendedores estejam preparados para essa conversa com os potenciais investidores.
Segundo estudo da Fundação Getúlio Vargas, o montante aplicado em capital de risco e private equity (investimento em empresas de capital fechado) alcançou US$ 36,1 bilhões no fim de 2009, um crescimento de 29% sobre o ano anterior. Das empresas em carteira, 56,6% estavam em São Paulo. Em segundo lugar, vinha o Rio de Janeiro, com 15,5%.
Trajetória. O pesquisador Israel Cabrera criou há quatro anos e meio a Bioactive, empresa cujos produtos para enxertos (que combinam polímeros e cerâmica) aceleram a regeneração óssea. Ele ingressou no Cietec quando seu projeto ainda era uma ideia. "Depois desse tempo aqui, o conhecimento científico acabou se transformando em produto final", disse Cabrera.
A Bioactive acaba de receber um investimento de um grupo de capital de risco, e vai se mudar do Cietec em dois meses. "Não posso revelar o nome do investidor por motivos contratuais", disse. "Vamos para um distrito industrial em Indaiatuba (interior de São Paulo), para que possamos começar a produzir em grande escala."
Sem a mudança para as novas instalações, segundo Cabrera, não seria possível buscar a aprovação de seu produto na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o que, se a expectativa do empreendedor se cumprir, pode acontecer em um ano.
Cabrera veio há 12 anos de Lima, no Peru, para fazer mestrado na USP e já terminou o pós-doutorado. Conheceu o investidor ao participar do evento Seed Forum, da Financiadora de Projetos (Finep) do Ministério da Ciência e Tecnologia.
Antes de receber o investimento, ele aplicou cerca de R$ 1 milhão em recursos próprios (com apoio de amigos e da família) e recebeu um financiamento a fundo perdido de R$ 3 milhões da Finep. Cabrera não revela o valor do novo investimento do fundo, que comprou uma participação minoritária. "Enfrentei vários momentos difíceis. Houve horas em que batia desespero." Com o sócio, ele está animado.
Outra empresa do Cietec é a Certsys, que desenvolve sistemas de segurança da informação. Fundada em 2007, a Certsys tinha como objetivo vender seu próprio software, mas, para sobreviver, os sócios tiveram de começar a oferecer serviços. "Vender produto de software no Brasil é difícil", disse Stiverson Palma, diretor executivo. Dos quatro fundadores, só Pale e Augusto Kiramoto, diretor de Tecnologia, continuam na empresa.
Atualmente, a Fundação de Apoio à Universidade de São Paulo (Fusp) usa o software da Certsys, e a empresa emprega 23 pessoas. "Queremos ter 30 pessoas até o fim do ano", afirmou Palma. "Começamos algumas sondagens com investidores, e estamos preparando a empresa para receber investimento."
Criada pela arquiteta Fernanda Bonatti, a Bonavision fabrica lupas - convencionais e eletrônicas - para pessoas com baixa visão. Seu primeiro produto foi desenvolvido graças a um financiamento, a fundo perdido, de R$ 200 mil da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). "O recurso permitiu lançar o produto com preço menor, já que não tivemos de recuperar nas vendas o que investimos para desenvolvê-lo", disse. Por RENATO CRUZ FONTE: estadao 24/06/2012
Mas esse cenário está mudando. Atualmente, há várias opções para viabilizar uma ideia inovadora. Grandes empresas, como Telefônica e Siemens, têm lançado competições de startups, em que empresas iniciantes recebem investimento e apoio, nas chamadas aceleradoras, para começar a operar. Os investidores-anjo, que fazem o aporte inicial para que o empreendedor coloque seu produto ou serviço no mercado, começam a se organizar em rede, em busca de oportunidades.
O Brasil atrai investidores e empreendedores estrangeiros, que buscam mercados de crescimento acelerado. Mesmo que a expansão da economia brasileira como um todo não esteja lá essas coisas, há alguns setores, como o de tecnologia da informação, que avançam muito mais do que o restante.
"Tudo o que sonhamos nos últimos 10 anos está acontecendo agora", disse Sergio Risola, diretor executivo do Centro de Inovação, Empreendedorismo e Tecnologia (Cietec), incubadora da Universidade de São Paulo (USP). "Começamos a receber constantemente a visita de pequenos e grandes investidores, que querem conhecer nossas empresas." Criado em 1998, o Cietec tem 135 empresas incubadas e 96 graduadas (que já deixaram o estágio de incubação).
No ano passado, as empresas tiveram faturamento de R$ 52 milhões. Segundo Risola, uma das prioridades hoje é garantir que os empreendedores estejam preparados para essa conversa com os potenciais investidores.
Segundo estudo da Fundação Getúlio Vargas, o montante aplicado em capital de risco e private equity (investimento em empresas de capital fechado) alcançou US$ 36,1 bilhões no fim de 2009, um crescimento de 29% sobre o ano anterior. Das empresas em carteira, 56,6% estavam em São Paulo. Em segundo lugar, vinha o Rio de Janeiro, com 15,5%.
Trajetória. O pesquisador Israel Cabrera criou há quatro anos e meio a Bioactive, empresa cujos produtos para enxertos (que combinam polímeros e cerâmica) aceleram a regeneração óssea. Ele ingressou no Cietec quando seu projeto ainda era uma ideia. "Depois desse tempo aqui, o conhecimento científico acabou se transformando em produto final", disse Cabrera.
A Bioactive acaba de receber um investimento de um grupo de capital de risco, e vai se mudar do Cietec em dois meses. "Não posso revelar o nome do investidor por motivos contratuais", disse. "Vamos para um distrito industrial em Indaiatuba (interior de São Paulo), para que possamos começar a produzir em grande escala."
Sem a mudança para as novas instalações, segundo Cabrera, não seria possível buscar a aprovação de seu produto na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o que, se a expectativa do empreendedor se cumprir, pode acontecer em um ano.
Cabrera veio há 12 anos de Lima, no Peru, para fazer mestrado na USP e já terminou o pós-doutorado. Conheceu o investidor ao participar do evento Seed Forum, da Financiadora de Projetos (Finep) do Ministério da Ciência e Tecnologia.
Antes de receber o investimento, ele aplicou cerca de R$ 1 milhão em recursos próprios (com apoio de amigos e da família) e recebeu um financiamento a fundo perdido de R$ 3 milhões da Finep. Cabrera não revela o valor do novo investimento do fundo, que comprou uma participação minoritária. "Enfrentei vários momentos difíceis. Houve horas em que batia desespero." Com o sócio, ele está animado.
Outra empresa do Cietec é a Certsys, que desenvolve sistemas de segurança da informação. Fundada em 2007, a Certsys tinha como objetivo vender seu próprio software, mas, para sobreviver, os sócios tiveram de começar a oferecer serviços. "Vender produto de software no Brasil é difícil", disse Stiverson Palma, diretor executivo. Dos quatro fundadores, só Pale e Augusto Kiramoto, diretor de Tecnologia, continuam na empresa.
Atualmente, a Fundação de Apoio à Universidade de São Paulo (Fusp) usa o software da Certsys, e a empresa emprega 23 pessoas. "Queremos ter 30 pessoas até o fim do ano", afirmou Palma. "Começamos algumas sondagens com investidores, e estamos preparando a empresa para receber investimento."
Criada pela arquiteta Fernanda Bonatti, a Bonavision fabrica lupas - convencionais e eletrônicas - para pessoas com baixa visão. Seu primeiro produto foi desenvolvido graças a um financiamento, a fundo perdido, de R$ 200 mil da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). "O recurso permitiu lançar o produto com preço menor, já que não tivemos de recuperar nas vendas o que investimos para desenvolvê-lo", disse. Por RENATO CRUZ FONTE: estadao 24/06/2012