A Multiplus, rede de programas de fidelidade controlada pela TAM, comunicou nesta quarta-feira que a Squadra Investimentos adquiriu 5,09% das ações ordinárias (com direito a voto) da companhia.
Atualmente, a TAM detém 73,14% das ações de emissão da empresa, e os outros 26,86%, que incluem a fatia adquirida pela Squadra, estão em circulação no mercado.
A controlada da TAM informou ainda, em comunicado, que a aquisição realizada pelos investidores não tem como objetivo alterar a composição do controle ou estrutura administrativa da companhia.
Fonte: Folha de SP 30/12/2012
31 maio 2012
Lazard compra Signatura e contrata Henrique Meirelles como chairman
O banco americano Lazard anuncia hoje a compra da Signatura, empresa de assessoria financeira com quem já mantinha uma parceria e por meio da qual atuava no Brasil. Paralelamente, a instituição financeira também contratou o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles como chairman das operações nas Américas, sem funções executivas.
Marcelo Lyrio e Jean Pierre Zarouk, fundadores da Signatura, vão se tornar sócios do Lazard e manterão suas atividades como corresponsáveis pela área de banco de investimentos. O valor da operação não foi revelado.
O Lazard mantinha uma joint venture com a Signatura desde que a empresa foi criada, em 2004. Agora, ela será incorporada à estrutura do banco, que está interessado em fortalecer seus negócios no Brasil.
O chefe da área de banco de investimentos do Lazard, Antonio Weiss, afirmou que esse é um dos movimentos estratégicos mais importantes para a instituição em termos globais. “O mundo está mais inter-relacionado. Nossos clientes estão mais focados em atividades internacionais. É muito importante trazer a capacidade do Lazard para perto desses clientes”, afirmou Weiss ao Valor.
Para Meirelles, o amadurecimento da economia brasileira aumenta a demanda por serviços de assessoria financeira independente, o que abre oportunidades para o Lazard. “O crescimento da economia está cada vez mais baseado na competitividade das empresas. Vai haver a necessidade de capital de qualidade para financiar esse crescimento” destacou.
Na avaliação do ex-presidente do BC, o país está superando seu passado de escassez de capital para o financiamento da atividade produtiva. “Deixa de ser importante que o assessor financeiro seja também aquele que coloca o capital para a companhia”, avalia.
Segundo Zarouk, a integração da Signatura ao Lazard é a “evolução de uma parceria bem-sucedida”. Marcelo Lyrio acrescentou, no entanto, que pouco muda no dia a dia das operações brasileiras. “Já atuávamos como uma só equipe”, disse.
O escritório brasileiro, com sede em São Paulo, tem cerca de 30 pessoas. O principal foco de atuação no país são os processos de fusões e aquisições e de reestruturação de empresas.
De acordo com Lyrio, as mudanças na estrutura do Lazard no Brasil refletem o processo de sofisticação da economia local. “O crescimento do mercado de capitais no Brasil é inevitável”, diz. “O aconselhamento independente vai ser cada vez mais buscado.”
Fonte: Valor Econômico 31/05/2012
Marcelo Lyrio e Jean Pierre Zarouk, fundadores da Signatura, vão se tornar sócios do Lazard e manterão suas atividades como corresponsáveis pela área de banco de investimentos. O valor da operação não foi revelado.
O Lazard mantinha uma joint venture com a Signatura desde que a empresa foi criada, em 2004. Agora, ela será incorporada à estrutura do banco, que está interessado em fortalecer seus negócios no Brasil.
O chefe da área de banco de investimentos do Lazard, Antonio Weiss, afirmou que esse é um dos movimentos estratégicos mais importantes para a instituição em termos globais. “O mundo está mais inter-relacionado. Nossos clientes estão mais focados em atividades internacionais. É muito importante trazer a capacidade do Lazard para perto desses clientes”, afirmou Weiss ao Valor.
Para Meirelles, o amadurecimento da economia brasileira aumenta a demanda por serviços de assessoria financeira independente, o que abre oportunidades para o Lazard. “O crescimento da economia está cada vez mais baseado na competitividade das empresas. Vai haver a necessidade de capital de qualidade para financiar esse crescimento” destacou.
Na avaliação do ex-presidente do BC, o país está superando seu passado de escassez de capital para o financiamento da atividade produtiva. “Deixa de ser importante que o assessor financeiro seja também aquele que coloca o capital para a companhia”, avalia.
Segundo Zarouk, a integração da Signatura ao Lazard é a “evolução de uma parceria bem-sucedida”. Marcelo Lyrio acrescentou, no entanto, que pouco muda no dia a dia das operações brasileiras. “Já atuávamos como uma só equipe”, disse.
O escritório brasileiro, com sede em São Paulo, tem cerca de 30 pessoas. O principal foco de atuação no país são os processos de fusões e aquisições e de reestruturação de empresas.
De acordo com Lyrio, as mudanças na estrutura do Lazard no Brasil refletem o processo de sofisticação da economia local. “O crescimento do mercado de capitais no Brasil é inevitável”, diz. “O aconselhamento independente vai ser cada vez mais buscado.”
Fonte: Valor Econômico 31/05/2012
Ao apostar na força do cenário brasileiro, Totvs amplia aporte
A Totvs, maior desenvolvedora brasileira de softwares de gestão corporativa, que fornece produtos para o Brasil e outros 23 países, aposta no crescimento do mercado nacional em 2012, tanto que planeja investir mais no mercado interno.
"O Brasil, em relação aos outros países do mundo, tem as melhores oportunidades para nosso tipo de negócio. É onde vemos o maior retorno para os nossos investimentos", disse Wilson de Godoy, vice-presidente da empresa, ao DCI.
Por ser brasileira, o diretor acredita que a Totvs leva vantagem na comparação com as concorrentes, porque entende melhor as questões fiscais e legais do País. Para ele, as competidoras de capital externo têm dificuldade em entender a legislação interna, além da área contábil, que também começa a se adequar aos padrões internacionais.
"O fato de sermos a 'jabuticaba' nesta salada de frutas de empresas de tecnologia da informação (TI) que fabricam softwares vendidos para empresas brasileiras nos traz perspectivas diferenciadas, principalmente se olharmos os aspectos legais e fiscais que envolvem o negócio", comentou.
O advogado Pedro Paulo Cristofer, da consultoria Lobo&Ibeas concorda com o executivo da Totvs. Mas ressalta que a maior dificuldade vista pelas empresas de capital estrangeiro para crescer no mercado brasileiro é uma questão cultural: "Nosso sistema legal e fiscal é muito complicado e burocrático. Mas a maior desvantagem dos estrangeiros que brigam pela preferência dos consumidores daqui é a cultural, ou seja, a dificuldade em entender e se adaptar as singularidades que determinam como tratamos dos negócios no Brasil", explica Cristofer.
Investimento e crise
Fora a expertise no mercado nacional, a Totvs também se destaca no cenário mundial onde, otimista, Wilson de Godoy acredita que o Brasil não deve ser muito afetado pela crise mundial: "A crise pode trazer alguma postergação dos investimentos, pois muitos empresários temem o clima de incerteza. Mas acreditamos em um crescimento positivo, sempre. Os resultados deste ano mostram que problemas vividos na Europa e nos EUA não afetaram nossos negócios".
A empresa atualmente ocupa a 6ª posição no ranking global das desenvolvedoras de sistemas de gestão integrada (ERP, na sigla em inglês), perto de empresas como as internacionais SAP, Oracle, Infor+Lawson, Sage e Microsoft.
Entre os resultados da Totvs no mercado, a empresa obteve no primeiro trimestre de 2012 incremento de 48,7% do lucro líquido na comparação a igual período de 2011, somando R$ 50 milhões. Em 2011, o faturamento apresentou crescimento de 17,5% ao alcançar cerca de R$ 1,39 bilhão. Agora, a meta da Totvs é aumentar os investimentos - mas guarda o valor em segredo. Conforme a companhia, em 2011 ela investiu R$ 175,24 milhões em pesquisa e desenvolvimento (P&D), o que representou um aumento de 10% ante o valor aplicado em 2010.
Com operações balizadas no tripé software, serviços e tecnologia, a empresa domina o mercado brasileiro com 53,1% do market share. Também lidera na América Latina, concentrando 35,6% do share, destacando-se também na liderança do segmento de pequenas e médias empresas (conforme dados divulgados pelo Gartner).
Única companhia latino-americana que dispõe de uma plataforma tecnológica própria para desenvolver softwares, a Totvs tem em seu portfólio de soluções demandas de 27 mil clientes dos segmentos de saúde, agroindústria, jurídico, serviços financeiros, distribuição e logística, além de varejo, educacional, construção e projetos, manufatura e serviços.
Godoy contou que a liderança advém da ousadia e da visão estratégica que marca a trajetória da empresa. A Totvs nasceu de um bureau de serviços fundado em 1969 por Ernesto Haberkorn, com o nome de Siga, que desenvolvia sistema de gerenciamento empresarial para automação de processos administrativos. Em 1983 fundou a Microsiga, para enfim começar a investir na compra de outras empresas da área. Adquiriu a Logocenter em fevereiro de 2005, e em 2006, depois da abertura de seu capital, comprou a RM Sistemas. "Em 2007 fizemos mais duas aquisições, a Midbyte e a BCS, complementando o portfólio de produtos voltados para pequenas e médias empresas. Em 2008 compramos a Datasul. A empresa que conhecemos hoje é fruto da união de mais de 20 outras companhias e possui cerca de dez mil funcionários."
O executivo fez questão de comentar que a Totvs é 100% brasileira, dirigida, sediada e fundada no País, mas que, por ter capital aberto, investidores e fundos estrangeiros também têm ações suas. "Fomos a primeira empresa do setor de TI da América Latina a abrir capital e a estar listada no Novo Mercado da Bovespa. Nossas operações em ERP são complementadas por um amplo portfólio de soluções verticais, além de serviços como consultoria, BPO e cloud computing", conclui o vice-presidente da empresa.
Fonte: DCI 31/05/2012
"O Brasil, em relação aos outros países do mundo, tem as melhores oportunidades para nosso tipo de negócio. É onde vemos o maior retorno para os nossos investimentos", disse Wilson de Godoy, vice-presidente da empresa, ao DCI.
Por ser brasileira, o diretor acredita que a Totvs leva vantagem na comparação com as concorrentes, porque entende melhor as questões fiscais e legais do País. Para ele, as competidoras de capital externo têm dificuldade em entender a legislação interna, além da área contábil, que também começa a se adequar aos padrões internacionais.
"O fato de sermos a 'jabuticaba' nesta salada de frutas de empresas de tecnologia da informação (TI) que fabricam softwares vendidos para empresas brasileiras nos traz perspectivas diferenciadas, principalmente se olharmos os aspectos legais e fiscais que envolvem o negócio", comentou.
O advogado Pedro Paulo Cristofer, da consultoria Lobo&Ibeas concorda com o executivo da Totvs. Mas ressalta que a maior dificuldade vista pelas empresas de capital estrangeiro para crescer no mercado brasileiro é uma questão cultural: "Nosso sistema legal e fiscal é muito complicado e burocrático. Mas a maior desvantagem dos estrangeiros que brigam pela preferência dos consumidores daqui é a cultural, ou seja, a dificuldade em entender e se adaptar as singularidades que determinam como tratamos dos negócios no Brasil", explica Cristofer.
Investimento e crise
Fora a expertise no mercado nacional, a Totvs também se destaca no cenário mundial onde, otimista, Wilson de Godoy acredita que o Brasil não deve ser muito afetado pela crise mundial: "A crise pode trazer alguma postergação dos investimentos, pois muitos empresários temem o clima de incerteza. Mas acreditamos em um crescimento positivo, sempre. Os resultados deste ano mostram que problemas vividos na Europa e nos EUA não afetaram nossos negócios".
A empresa atualmente ocupa a 6ª posição no ranking global das desenvolvedoras de sistemas de gestão integrada (ERP, na sigla em inglês), perto de empresas como as internacionais SAP, Oracle, Infor+Lawson, Sage e Microsoft.
Entre os resultados da Totvs no mercado, a empresa obteve no primeiro trimestre de 2012 incremento de 48,7% do lucro líquido na comparação a igual período de 2011, somando R$ 50 milhões. Em 2011, o faturamento apresentou crescimento de 17,5% ao alcançar cerca de R$ 1,39 bilhão. Agora, a meta da Totvs é aumentar os investimentos - mas guarda o valor em segredo. Conforme a companhia, em 2011 ela investiu R$ 175,24 milhões em pesquisa e desenvolvimento (P&D), o que representou um aumento de 10% ante o valor aplicado em 2010.
Com operações balizadas no tripé software, serviços e tecnologia, a empresa domina o mercado brasileiro com 53,1% do market share. Também lidera na América Latina, concentrando 35,6% do share, destacando-se também na liderança do segmento de pequenas e médias empresas (conforme dados divulgados pelo Gartner).
Única companhia latino-americana que dispõe de uma plataforma tecnológica própria para desenvolver softwares, a Totvs tem em seu portfólio de soluções demandas de 27 mil clientes dos segmentos de saúde, agroindústria, jurídico, serviços financeiros, distribuição e logística, além de varejo, educacional, construção e projetos, manufatura e serviços.
Godoy contou que a liderança advém da ousadia e da visão estratégica que marca a trajetória da empresa. A Totvs nasceu de um bureau de serviços fundado em 1969 por Ernesto Haberkorn, com o nome de Siga, que desenvolvia sistema de gerenciamento empresarial para automação de processos administrativos. Em 1983 fundou a Microsiga, para enfim começar a investir na compra de outras empresas da área. Adquiriu a Logocenter em fevereiro de 2005, e em 2006, depois da abertura de seu capital, comprou a RM Sistemas. "Em 2007 fizemos mais duas aquisições, a Midbyte e a BCS, complementando o portfólio de produtos voltados para pequenas e médias empresas. Em 2008 compramos a Datasul. A empresa que conhecemos hoje é fruto da união de mais de 20 outras companhias e possui cerca de dez mil funcionários."
O executivo fez questão de comentar que a Totvs é 100% brasileira, dirigida, sediada e fundada no País, mas que, por ter capital aberto, investidores e fundos estrangeiros também têm ações suas. "Fomos a primeira empresa do setor de TI da América Latina a abrir capital e a estar listada no Novo Mercado da Bovespa. Nossas operações em ERP são complementadas por um amplo portfólio de soluções verticais, além de serviços como consultoria, BPO e cloud computing", conclui o vice-presidente da empresa.
Fonte: DCI 31/05/2012
Qualcomm vai investir em empresas brasileiras
Grupo americano traz para o Brasil seu braço de investimentos e lança prêmio para empresas iniciantes
A Qualcomm procura empresas iniciantes brasileiras para investir. A fabricante americana de chips para celulares e tablets acaba de trazer para o Brasil seu braço de investimentos, chamado Qualcomm Ventures, e lançar a versão latino-americana do Qprize, competição de startups que já promove nos Estados Unidos, Europa, China, Índia, Israel e Coreia do Sul.
Cada vencedor regional receberá um investimento de US$ 100 mil, e participará de uma disputa com os escolhidos em outras partes do mundo por um aporte adicional de US$ 150 mil. As inscrições estão abertas até 17 de agosto. "Procuramos empresas do ecossistema das comunicações sem fio, desde a área de componentes até aplicações e serviços", diz Carlos Kokron, diretor executivo da Qualcomm Ventures para a América Latina.
Kokron assumiu o comando da Qualcomm Ventures na região há dois meses. Além do concurso, ele espera fechar pelo menos mais um investimento até o fim do ano. O braço de investimentos da Qualcomm foi criado em 2000, e tem 66 empresas investidas. "Nosso aporte pode ser de US$ 500 mil a US$ 100 milhões, e a maior parte fica entre US$ 3 milhões e US$ 5 milhões", disse Kokron.
Ele não tem um montante predefinido para investir. A Qualcomm Ventures costuma ser minoritária. "Se pudesse escolher, ficaria com 10% a 20%", disse o executivo, acrescentando que existem algumas empresas na carteira em que a participação está fora dessa faixa.
Prazo. Diferentemente de fundos tradicionais, a Qualcomm Ventures, que administra recursos da própria Qualcomm, não tem prazo de saída. "Ficamos o quanto for necessário", diz Kokron. "É bem melhor uma empresa ser comprada do que ser vendida." Desenvolvendo mais a frase, ele explica que é melhor uma empresa receber propostas de interessados por causa de seus resultados do que os investidores terem de correr atrás de alguém que compre suas participações, porque o prazo do fundo está terminando.
Além de ganhar dinheiro com o investimento em si mesmo, a Qualcomm procura startups que ajudem a incentivar o crescimento do mercado de comunicações móveis como um todo. Entre as empresas do portfólio estão a Lifescribe, que fabrica canetas inteligentes que registram as anotações e o áudio relacionado, e a Invensense, que produz componentes que captam movimento, como giroscópios e acelerômetros. "Acho que, por aqui, teremos mais empresas de software e aplicativos", diz.
O Brasil vive um momento único de investimento em empresas iniciantes. Além da Qualcomm Ventures, companhias como a Telefônica, a Siemens e o Buscapé criaram competições de startups. "O ambiente mudou bastante nos últimos anos", diz Kokron, que já atuou em outras empresas de investimento, como a Intel Capital e a Stratus. "O Brasil está construindo um contínuo de capital." Ou seja, há investidores dispostos a apostar em empresas nos mais diferentes estágios de seu desenvolvimento.
A vencedora do concurso receberá US$ 100 mil em debêntures conversíveis em ações. Esses papéis serão convertidos em participação quando a companhia receber sua primeira rodada de investimento externo.
Segundo Kokron, as empresas da carteira da Qualcomm recebem, além do dinheiro, acesso a novas tecnologias e a atores importantes do mercado de mobilidade, como fabricantes de equipamentos e operadoras, que são parceiros da Qualcomm. Fonte: Por RENATO CRUZ
O Estado de São Paulo 31/05/2012
A Qualcomm procura empresas iniciantes brasileiras para investir. A fabricante americana de chips para celulares e tablets acaba de trazer para o Brasil seu braço de investimentos, chamado Qualcomm Ventures, e lançar a versão latino-americana do Qprize, competição de startups que já promove nos Estados Unidos, Europa, China, Índia, Israel e Coreia do Sul.
Cada vencedor regional receberá um investimento de US$ 100 mil, e participará de uma disputa com os escolhidos em outras partes do mundo por um aporte adicional de US$ 150 mil. As inscrições estão abertas até 17 de agosto. "Procuramos empresas do ecossistema das comunicações sem fio, desde a área de componentes até aplicações e serviços", diz Carlos Kokron, diretor executivo da Qualcomm Ventures para a América Latina.
Kokron assumiu o comando da Qualcomm Ventures na região há dois meses. Além do concurso, ele espera fechar pelo menos mais um investimento até o fim do ano. O braço de investimentos da Qualcomm foi criado em 2000, e tem 66 empresas investidas. "Nosso aporte pode ser de US$ 500 mil a US$ 100 milhões, e a maior parte fica entre US$ 3 milhões e US$ 5 milhões", disse Kokron.
Ele não tem um montante predefinido para investir. A Qualcomm Ventures costuma ser minoritária. "Se pudesse escolher, ficaria com 10% a 20%", disse o executivo, acrescentando que existem algumas empresas na carteira em que a participação está fora dessa faixa.
Prazo. Diferentemente de fundos tradicionais, a Qualcomm Ventures, que administra recursos da própria Qualcomm, não tem prazo de saída. "Ficamos o quanto for necessário", diz Kokron. "É bem melhor uma empresa ser comprada do que ser vendida." Desenvolvendo mais a frase, ele explica que é melhor uma empresa receber propostas de interessados por causa de seus resultados do que os investidores terem de correr atrás de alguém que compre suas participações, porque o prazo do fundo está terminando.
Além de ganhar dinheiro com o investimento em si mesmo, a Qualcomm procura startups que ajudem a incentivar o crescimento do mercado de comunicações móveis como um todo. Entre as empresas do portfólio estão a Lifescribe, que fabrica canetas inteligentes que registram as anotações e o áudio relacionado, e a Invensense, que produz componentes que captam movimento, como giroscópios e acelerômetros. "Acho que, por aqui, teremos mais empresas de software e aplicativos", diz.
O Brasil vive um momento único de investimento em empresas iniciantes. Além da Qualcomm Ventures, companhias como a Telefônica, a Siemens e o Buscapé criaram competições de startups. "O ambiente mudou bastante nos últimos anos", diz Kokron, que já atuou em outras empresas de investimento, como a Intel Capital e a Stratus. "O Brasil está construindo um contínuo de capital." Ou seja, há investidores dispostos a apostar em empresas nos mais diferentes estágios de seu desenvolvimento.
A vencedora do concurso receberá US$ 100 mil em debêntures conversíveis em ações. Esses papéis serão convertidos em participação quando a companhia receber sua primeira rodada de investimento externo.
Segundo Kokron, as empresas da carteira da Qualcomm recebem, além do dinheiro, acesso a novas tecnologias e a atores importantes do mercado de mobilidade, como fabricantes de equipamentos e operadoras, que são parceiros da Qualcomm. Fonte: Por RENATO CRUZ
O Estado de São Paulo 31/05/2012
CGI Group investe US$ 2,6 bilhões na aquisição da Logica
O CGI Group, provedora canadense de serviços de tecnologia da informação (TI), anunciou hoje um acordo para a aquisição da Logica, companhia britânica do mesmo segmento. Além de assumir uma dívida de 322 milhões de libras (US$ 501 milhões), a CGI pagará 105 pence (US$ 1,63) por ação ordinária da Logica, avaliando a transação em um total de 1,7 bilhão de libras (US$ 2,6 bilhões). A expectativa é que a operação seja concluída no fim de setembro.
O negócio representa um prêmio de 58,9% sobre o preço de fechamento das ações da Logica ontem, dia 30 de maio, e um prêmio de 49,6% em relação ao preço médio das ações da companhia no último mês. Segundo a CGI, a expectativa é que o acordo proporcione um acréscimo inicial na faixa de 25% a 30% em seu lucro por ação, excluindo os custos da aquisição e de integração da nova operação. A projeção é que esse índice cresça no prazo de três anos.
Com a aquisição, um dos principais benefícios apontados pela CGI é a possibilidade de aprimorar e ampliar sua oferta global de serviços, tanto do ponto de vista de extensão geográfica como de aumento do portfólio. A partir da integração da Logica, o grupo passa a ter cerca de 72 mil funcionários em 43 países, e uma receita combinada de US$ 10,1 bilhões, informou a companhia.
Na avaliação de Michael E. Roach, presidente e executivo-chefe da CGI, o anúncio vai ao encontro da crença da companhia de que a consolidação global no mercado de TI é necessária e inevitável. “Além disso, o acordo reforça nosso compromisso contínuo para apoiar os clientes à medida em que eles expandem seus negócios localmente e globalmente”, acrescentou. Por Moacir Drska
Fonte: Valor 31/05/2012
COMENTÁRIO:
A CGI divulgou apresentação na "Conference call" no dia 31/05/2012, cujos principais slides destacamos abaixo.
Fonte: CGI 31/05/2012
O negócio representa um prêmio de 58,9% sobre o preço de fechamento das ações da Logica ontem, dia 30 de maio, e um prêmio de 49,6% em relação ao preço médio das ações da companhia no último mês. Segundo a CGI, a expectativa é que o acordo proporcione um acréscimo inicial na faixa de 25% a 30% em seu lucro por ação, excluindo os custos da aquisição e de integração da nova operação. A projeção é que esse índice cresça no prazo de três anos.
Com a aquisição, um dos principais benefícios apontados pela CGI é a possibilidade de aprimorar e ampliar sua oferta global de serviços, tanto do ponto de vista de extensão geográfica como de aumento do portfólio. A partir da integração da Logica, o grupo passa a ter cerca de 72 mil funcionários em 43 países, e uma receita combinada de US$ 10,1 bilhões, informou a companhia.
Na avaliação de Michael E. Roach, presidente e executivo-chefe da CGI, o anúncio vai ao encontro da crença da companhia de que a consolidação global no mercado de TI é necessária e inevitável. “Além disso, o acordo reforça nosso compromisso contínuo para apoiar os clientes à medida em que eles expandem seus negócios localmente e globalmente”, acrescentou. Por Moacir Drska
Fonte: Valor 31/05/2012
COMENTÁRIO:
A CGI divulgou apresentação na "Conference call" no dia 31/05/2012, cujos principais slides destacamos abaixo.
BTG Pactual negocia compra do Cruzeiro do Sul
Começou a ser arquitetada nos últimos dias uma operação de compra do Banco Cruzeiro do Sul pelo BTG Pactual. As conversas existentes não são conclusivas e não se pode afirmar que caminharão para uma aquisição, já que as dificuldades são grandes. Segundo pessoas a par do tema ouvidas pelo Valor, as tratativas são preliminares, mas podem evoluir rapidamente.
As conversas começaram entre o BTG, de André Esteves, e autoridades em Brasília, preocupadas com a evolução recente da liquidez e do capital do banco da família Indio da Costa. O caso vem sendo intensamente discutido nos últimos dias pelo Banco Central e pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC), que buscam uma saída negociada para o problema.
A aquisição poderia envolver o banco inteiro ou uma parte relevante do ativo, segundo uma fonte. BC e FGC já haviam buscado antes um interessado em assumir o Cruzeiro do Sul, até então sem sucesso.
O BTG foi também o banco que assumiu no ano passado o PanAmericano, então pertencente ao empresário Sílvio Santos, depois da descoberta de fraudes que levaram a instituição a um rombo patrimonial de R$ 4 bilhões. A operação foi costurada pelo Banco Central e pelo Fundo Garantidor de Créditos para evitar a liquidação do PanAmericano, sob o argumento de se evitar um problema sistêmico, com contágio de outras instituições de menor porte.
A aquisição ocorreu em condições bastante vantajosas para o BTG. As perdas patrimoniais foram cobertas pelo FGC, e o BTG assumiu o banco limpo das fraudes e com acesso a funding fornecido pela Caixa Econômica Federal, que já era sócia do PanAmericano.
Se as negociações para assumir o Cruzeiro prosperarem, o mais provável é que o BTG opte por fundir suas operações com as do PanAmericano.
A taxa de retorno dos bônus emitidos pelo Cruzeiro do Sul disparou desde o início de maio, indicando que os investidores passaram a enxergar maior risco na instituição. Embora o recrudescimento da crise na Europa tenha feito subir os retornos dos papéis de dívida de outros bancos brasileiros no exterior, a alta é bem mais acentuada no caso do Cruzeiro, cujos títulos se descolaram dos de seus pares, como o BMG (ver página C7).
Banco especializado em crédito consignado, aquele com desconto em folha de pagamento, o Cruzeiro do Sul vem sofrendo com dificuldade de funding desde a crise de 2008.
A venda de carteira para grandes bancos, uma das principais fontes de financiamento das instituições pequenas e médias, praticamente estancou, principalmente depois da quebra do PanAmericano, do Schahin e do Morada, no ano passado. Em novembro de 2011, diante de evidente dificuldade do Cruzeiro do Sul de se financiar no mercado, o Fundo Garantidor de Créditos estruturou um fundo de direitos creditórios (FIDC) bilionário para comprar ativos do banco e, assim, dar funding à instituição, conforme revelou o Valor na época.
Esse fundo já absorveu carteiras de crédito de R$ 4,2 bilhões do banco. Até agora, o FGC já adquiriu cotas do fundo no valor de R$ 651 milhões. O restante está nas mãos do próprio banco por enquanto. Está previsto que o FGC comprará mais R$ 851 milhões no segundo semestre e outros R$ 1,4 bilhão em 2013.
A venda dessas carteiras ao FIDC tem ajudado o resultado do banco, mas não foi suficiente para equacionar a situação.
O Cruzeiro do Sul levou ao limite o modelo de negócios estabelecido entre as instituições de menor porte de gerar créditos e vendê-los, como forma de obter funding para continuar girando a operação e liberar espaço em seus balanços. Quase a totalidade da carteira de créditos de R$ 7 bilhões está fora de seu balanço, vendida a fundos de direitos creditórios cujo cotista é a própria instituição. Sob marcação cerrada do Banco Central, que tem exigido que os bancos tratem da mesma maneira as carteiras que carregam em balanço e aquelas colocadas dentro de fundos de direitos creditórios, o Cruzeiro passou a constituir provisões para empréstimos em atraso também para as carteiras vendidas a esses fundos, o que pesou sobre seu resultado.
Há mais de dois anos o Cruzeiro do Sul está sob investigação do Banco Central e da Comissão de Valores Mobiliários por conta das operações de venda de créditos para os fundos dos quais é cotista. O BC abriu um procedimento administrativo em janeiro de 2010 porque considerou que as taxas de desconto aplicadas nas cessões de carteira do banco aos fundos ficaram abaixo das praticadas no mercado. Isso quer dizer que as operações davam ganho adicional ao banco, que obtinha um preço melhor na venda dos ativos. Ainda em 2010, a CVM intimou a Cruzeiro do Sul DTVM a prestar informações sobre o mesmo assunto, na qualidade de administradora dos FIDCs. O processo envolve o banco da família Indio da Costa e também seus administradores.
O balanço do primeiro trimestre do banco recebeu ressalvas dos auditores independentes, da Ernst & Young, que consideraram que o prejuízo registrado, de R$ 57,8 milhões, ficou aquém do devido.
Depois da quebra do PanAmericano, o Banco Central deflagrou um pente fino nos bancos pequenos e médios. A inspeção resultou, por exemplo, na intervenção e posterior liquidação do Banco Morada, onde foram encontradas fraudes. Além disso, o BC apertou as exigências de constituição de provisões sobre a carteira de crédito e de classificação de risco das mesmas. Por Vanessa Adachi e Cristiano Romero Fonte:Valor Econômico 31/05/2012
As conversas começaram entre o BTG, de André Esteves, e autoridades em Brasília, preocupadas com a evolução recente da liquidez e do capital do banco da família Indio da Costa. O caso vem sendo intensamente discutido nos últimos dias pelo Banco Central e pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC), que buscam uma saída negociada para o problema.
A aquisição poderia envolver o banco inteiro ou uma parte relevante do ativo, segundo uma fonte. BC e FGC já haviam buscado antes um interessado em assumir o Cruzeiro do Sul, até então sem sucesso.
O BTG foi também o banco que assumiu no ano passado o PanAmericano, então pertencente ao empresário Sílvio Santos, depois da descoberta de fraudes que levaram a instituição a um rombo patrimonial de R$ 4 bilhões. A operação foi costurada pelo Banco Central e pelo Fundo Garantidor de Créditos para evitar a liquidação do PanAmericano, sob o argumento de se evitar um problema sistêmico, com contágio de outras instituições de menor porte.
A aquisição ocorreu em condições bastante vantajosas para o BTG. As perdas patrimoniais foram cobertas pelo FGC, e o BTG assumiu o banco limpo das fraudes e com acesso a funding fornecido pela Caixa Econômica Federal, que já era sócia do PanAmericano.
Se as negociações para assumir o Cruzeiro prosperarem, o mais provável é que o BTG opte por fundir suas operações com as do PanAmericano.
A taxa de retorno dos bônus emitidos pelo Cruzeiro do Sul disparou desde o início de maio, indicando que os investidores passaram a enxergar maior risco na instituição. Embora o recrudescimento da crise na Europa tenha feito subir os retornos dos papéis de dívida de outros bancos brasileiros no exterior, a alta é bem mais acentuada no caso do Cruzeiro, cujos títulos se descolaram dos de seus pares, como o BMG (ver página C7).
Banco especializado em crédito consignado, aquele com desconto em folha de pagamento, o Cruzeiro do Sul vem sofrendo com dificuldade de funding desde a crise de 2008.
A venda de carteira para grandes bancos, uma das principais fontes de financiamento das instituições pequenas e médias, praticamente estancou, principalmente depois da quebra do PanAmericano, do Schahin e do Morada, no ano passado. Em novembro de 2011, diante de evidente dificuldade do Cruzeiro do Sul de se financiar no mercado, o Fundo Garantidor de Créditos estruturou um fundo de direitos creditórios (FIDC) bilionário para comprar ativos do banco e, assim, dar funding à instituição, conforme revelou o Valor na época.
Esse fundo já absorveu carteiras de crédito de R$ 4,2 bilhões do banco. Até agora, o FGC já adquiriu cotas do fundo no valor de R$ 651 milhões. O restante está nas mãos do próprio banco por enquanto. Está previsto que o FGC comprará mais R$ 851 milhões no segundo semestre e outros R$ 1,4 bilhão em 2013.
A venda dessas carteiras ao FIDC tem ajudado o resultado do banco, mas não foi suficiente para equacionar a situação.
O Cruzeiro do Sul levou ao limite o modelo de negócios estabelecido entre as instituições de menor porte de gerar créditos e vendê-los, como forma de obter funding para continuar girando a operação e liberar espaço em seus balanços. Quase a totalidade da carteira de créditos de R$ 7 bilhões está fora de seu balanço, vendida a fundos de direitos creditórios cujo cotista é a própria instituição. Sob marcação cerrada do Banco Central, que tem exigido que os bancos tratem da mesma maneira as carteiras que carregam em balanço e aquelas colocadas dentro de fundos de direitos creditórios, o Cruzeiro passou a constituir provisões para empréstimos em atraso também para as carteiras vendidas a esses fundos, o que pesou sobre seu resultado.
Há mais de dois anos o Cruzeiro do Sul está sob investigação do Banco Central e da Comissão de Valores Mobiliários por conta das operações de venda de créditos para os fundos dos quais é cotista. O BC abriu um procedimento administrativo em janeiro de 2010 porque considerou que as taxas de desconto aplicadas nas cessões de carteira do banco aos fundos ficaram abaixo das praticadas no mercado. Isso quer dizer que as operações davam ganho adicional ao banco, que obtinha um preço melhor na venda dos ativos. Ainda em 2010, a CVM intimou a Cruzeiro do Sul DTVM a prestar informações sobre o mesmo assunto, na qualidade de administradora dos FIDCs. O processo envolve o banco da família Indio da Costa e também seus administradores.
O balanço do primeiro trimestre do banco recebeu ressalvas dos auditores independentes, da Ernst & Young, que consideraram que o prejuízo registrado, de R$ 57,8 milhões, ficou aquém do devido.
Depois da quebra do PanAmericano, o Banco Central deflagrou um pente fino nos bancos pequenos e médios. A inspeção resultou, por exemplo, na intervenção e posterior liquidação do Banco Morada, onde foram encontradas fraudes. Além disso, o BC apertou as exigências de constituição de provisões sobre a carteira de crédito e de classificação de risco das mesmas. Por Vanessa Adachi e Cristiano Romero Fonte:Valor Econômico 31/05/2012
30 maio 2012
Resource integra operações da Japi Informática
A Resource IT Solutions anunciou a integração das operações da Japi Informática voltadas para o nicho de transformação de sistemas legados.
De acordo com Gilmar Batistela, presidente da Resource, a escolha da Japi se deu em função das tecnologias que desenvolveu e que serão agregadas ao portfólio Resource, mas também por sua especialização em sistemas bancários.
Para Joaquim Pereira, sócio-fundador da Japi, o grande ganho com esse negócio é a sólida estrutura da Resource e a possibilidade de ampliar a distribuição das tecnologias que desenvolveu ao longo dos últimos 20 anos.
As soluções desenvolvidas pela Japi ajudam as empresas na modernização de suas plataformas de TI, linguagens de programação e banco de dados. O carro-chefe é o Japi HR Conversion que converte automaticamente IMS/DB para DB2. Toda a linha de Legacy Transformation da Japi possui mais de dez ferramentas, sendo que o objetivo final é a melhoria de performance dos processos de negócios.
Fonte: Decision Report 29/05/2012
De acordo com Gilmar Batistela, presidente da Resource, a escolha da Japi se deu em função das tecnologias que desenvolveu e que serão agregadas ao portfólio Resource, mas também por sua especialização em sistemas bancários.
Para Joaquim Pereira, sócio-fundador da Japi, o grande ganho com esse negócio é a sólida estrutura da Resource e a possibilidade de ampliar a distribuição das tecnologias que desenvolveu ao longo dos últimos 20 anos.
As soluções desenvolvidas pela Japi ajudam as empresas na modernização de suas plataformas de TI, linguagens de programação e banco de dados. O carro-chefe é o Japi HR Conversion que converte automaticamente IMS/DB para DB2. Toda a linha de Legacy Transformation da Japi possui mais de dez ferramentas, sendo que o objetivo final é a melhoria de performance dos processos de negócios.
Fonte: Decision Report 29/05/2012
Bull e CDC se unem para criar joint venture
A Bull e a CDC (Caisse des Dépôts) anunciaram um plano para criar uma joint venture, com patrimônio de 28 milhões de euros. A empresa terá como foco d atuação a oferta de serviços de computação de alto desempenho (HPC, na sigla em inglês) como provedor de serviços de computação em nuvem. O CDC é um grupo de capital aberto e conhecido investidor na França. Atua como operador do “Fonds National pour la Société Numérique” (Fundo Nacional para uma Sociedade Digital), criado como parte de um programa de incentivo econômico do governo francês. O CDC irá contribuir com cerca de 10 milhões de euros no projeto.
O objetivo do projeto, batizado de NumInnov, é criar um provedor de serviços independente, especializado em aplicativos HPC, que irá operar em toda a Europa e que contará com todo o conhecimento da Bull no assunto. "O projeto será de grande valia para acelerar a adoção de tecnologias do HPC e promoverá o desenvolvimento de novos aplicativos e serviços para pequenas, médias e grandes empresas”, ressaltou Philippe Vannier, presidente do conselho e principal executivo da Bull.
A companhia conjunta oferecerá serviços IaaS (infraestrutura como serviço) e PaaS (plataforma como serviço) destinados a ISVs (desenvolvedores independentes de software) que atuam sob a bandeira do projeto NumInnov.
Até o momento 25 ISVs, a maioria deles de pequenas e médias empresas, já demonstraram interesse pelo projeto, que tem como um das suas principais metas promover o desenvolvimento de um ecossistema de nuvem HPC.
Na área da saúde, por exemplo, o projeto irá garantir que a HPC atue como uma ferramenta poderosa na inteligência médica, quando se trata de desenvolvimento de aplicativos e serviços para exames médicos, simulação e assistência em procedimentos cirúrgicos, criando uma “assinatura digital” das diferentes doenças e imagens médicas. Já no mercado de conteúdo digital, ajudará a aproveitar ao máximo os ativos digitais e a simular a criação de conteúdo multimídia: realidade virtual aumentada, design de conteúdo em high definition (HD) e 3D, videogames, bibliotecas de imagens e processamento e atualização de arquivos de áudio e vídeo. O NumInnov possibilitará também o desenvolvimento de uma nova safra de provedores de conteúdo.
Fonte:tiinside 29/05/2012
O objetivo do projeto, batizado de NumInnov, é criar um provedor de serviços independente, especializado em aplicativos HPC, que irá operar em toda a Europa e que contará com todo o conhecimento da Bull no assunto. "O projeto será de grande valia para acelerar a adoção de tecnologias do HPC e promoverá o desenvolvimento de novos aplicativos e serviços para pequenas, médias e grandes empresas”, ressaltou Philippe Vannier, presidente do conselho e principal executivo da Bull.
A companhia conjunta oferecerá serviços IaaS (infraestrutura como serviço) e PaaS (plataforma como serviço) destinados a ISVs (desenvolvedores independentes de software) que atuam sob a bandeira do projeto NumInnov.
Até o momento 25 ISVs, a maioria deles de pequenas e médias empresas, já demonstraram interesse pelo projeto, que tem como um das suas principais metas promover o desenvolvimento de um ecossistema de nuvem HPC.
Na área da saúde, por exemplo, o projeto irá garantir que a HPC atue como uma ferramenta poderosa na inteligência médica, quando se trata de desenvolvimento de aplicativos e serviços para exames médicos, simulação e assistência em procedimentos cirúrgicos, criando uma “assinatura digital” das diferentes doenças e imagens médicas. Já no mercado de conteúdo digital, ajudará a aproveitar ao máximo os ativos digitais e a simular a criação de conteúdo multimídia: realidade virtual aumentada, design de conteúdo em high definition (HD) e 3D, videogames, bibliotecas de imagens e processamento e atualização de arquivos de áudio e vídeo. O NumInnov possibilitará também o desenvolvimento de uma nova safra de provedores de conteúdo.
Fonte:tiinside 29/05/2012
Americana SkyWest vende 26% de participação na Trip
A companhia aérea americana SkyWest chegou a um acordo hoje para vender 26% da Trip Linhas Aéreas por US$ 42 milhões. A parcela de 20% em ações ordinárias e 6% em preferenciais vai para o braço de investimentos da empresa brasileira.
O pagamento está programado para ser feito em três parcelas, durante o período de dois anos. No entanto, pode ser adiantado de acordo com condições definidas no contrato.
A empresa estrangeira recebeu também a opção de compra de 15,38% do capital social da Trip Investimentos, que passa a deter a parcela alvo da operação. A opção pode ser exercida pela companhia no período entre quatro e seis anos após o processo de venda da participação ser finalizado.
O preço dos papéis que podem ser comprados pela americana já foi fechado. O valor total, não informado pela empresa, será reajustado anualmente.
Todas as operações dependem de aprovação de órgãos reguladores no Brasil.
A SkyWest investiu US$ 30 milhões, em agosto de 2008, na aquisição da fatia de 26% na Trip. Por questões contábeis, a aplicação foi diminuída até US$ 23,2 milhões em 31 de março.
Na segunda-feira, Trip e Azul anunciaram o processo de fusão das companhias, dando origem a um grupo com cerca de 15% do mercado doméstico de aviação. Por Renato Rostás
Fonte: Valor 30/05/2012
O pagamento está programado para ser feito em três parcelas, durante o período de dois anos. No entanto, pode ser adiantado de acordo com condições definidas no contrato.
A empresa estrangeira recebeu também a opção de compra de 15,38% do capital social da Trip Investimentos, que passa a deter a parcela alvo da operação. A opção pode ser exercida pela companhia no período entre quatro e seis anos após o processo de venda da participação ser finalizado.
O preço dos papéis que podem ser comprados pela americana já foi fechado. O valor total, não informado pela empresa, será reajustado anualmente.
Todas as operações dependem de aprovação de órgãos reguladores no Brasil.
A SkyWest investiu US$ 30 milhões, em agosto de 2008, na aquisição da fatia de 26% na Trip. Por questões contábeis, a aplicação foi diminuída até US$ 23,2 milhões em 31 de março.
Na segunda-feira, Trip e Azul anunciaram o processo de fusão das companhias, dando origem a um grupo com cerca de 15% do mercado doméstico de aviação. Por Renato Rostás
Fonte: Valor 30/05/2012
NEC compra companhia de serviços na Austrália
A NEC, fabricante japonesa de equipamentos de telecomunicações, anunciou a aquisição da CSG Limited’s Technology Solutions, uma das principais companhias e consultorias de tecnologia da informação e comunicação (TIC) do mercado australiano. Os valores do negócio não foram divulgados. No entanto, uma matéria publicada hoje pelo jornal japonês “Nikkei” informa que o acordo foi fechado por 20 bilhões de ienes (US$ 251 milhões).
A aquisição busca reforçar a estratégia de crescimento global da NEC em serviços de TIC, informou a companhia em comunicado. Ao mesmo tempo, a transação fortalece o objetivo da empresa japonesa em liderar o mercado australiano de TIC.
Segundo a NEC, o investimento vai posicionar sua subsidiária na Austrália como uma das principais companhias do setor, com uma receita de mais de 400 milhões de dólares australianos (US$ 393 milhões) e uma equipe de cerca de 1,5 mil funcionários.
“A nova organização terá capacidade e escala para competir com sucesso por alguns dos maiores contratos de TIC da Austrália”, disse Nobuhiro Endo, presidente da NEC Corporation. “Ela fornece também uma solução abrangente e uma plataforma de serviços para ampliar estrategicamente o desenvolvimento de oportunidades de crescimento na região Ásia Pacífico”, acrescentou.
Com a conclusão do acordo, prevista para um prazo de 30 a 60 dias, duas subsidiárias da CSG irão operar como unidades de negócio independentes da NEC Austrália. Os executivos responsáveis por essas divisões irão se reportar a Alan Hude, diretor da subsidiária australiana. Por Moacir Drska
Fonte: Valor 30/05/2012
A aquisição busca reforçar a estratégia de crescimento global da NEC em serviços de TIC, informou a companhia em comunicado. Ao mesmo tempo, a transação fortalece o objetivo da empresa japonesa em liderar o mercado australiano de TIC.
Segundo a NEC, o investimento vai posicionar sua subsidiária na Austrália como uma das principais companhias do setor, com uma receita de mais de 400 milhões de dólares australianos (US$ 393 milhões) e uma equipe de cerca de 1,5 mil funcionários.
“A nova organização terá capacidade e escala para competir com sucesso por alguns dos maiores contratos de TIC da Austrália”, disse Nobuhiro Endo, presidente da NEC Corporation. “Ela fornece também uma solução abrangente e uma plataforma de serviços para ampliar estrategicamente o desenvolvimento de oportunidades de crescimento na região Ásia Pacífico”, acrescentou.
Com a conclusão do acordo, prevista para um prazo de 30 a 60 dias, duas subsidiárias da CSG irão operar como unidades de negócio independentes da NEC Austrália. Os executivos responsáveis por essas divisões irão se reportar a Alan Hude, diretor da subsidiária australiana. Por Moacir Drska
Fonte: Valor 30/05/2012
Teva volta a negociar ativos no Brasil
A farmacêutica israelense Teva, maior produtora global de medicamentos genéricos, voltou a analisar ativos no Brasil. A companhia esteve prestes a fechar a compra da Geolab, laboratório instalado em Anápolis (GO) no início deste ano, mas o negócio não foi levado adiante. Agora, a companhia está avaliando os ativos da companhia paranaense Prati-Donaduzzi, segundo apurou o Valor.
Procurada, a Teva informou, por meio de sua assessoria, que não comenta rumores de mercado. Ao Valor, o presidente e um dos fundadores da Prati-Donaduzzi, Luiz Donaduzzi, disse que a companhia não está à venda. O empresário não descartou, contudo, negociar a entrada de um sócio estratégico na empresa.
Com atuação focada no Sul do país, a Prati-Donaduzzi registrou faturamento de R$ 402 milhões no ano passado, informou o presidente da companhia. Com vendas focadas para o governo e atuação em genéricos, a companhia não é considerada o principal alvo de aquisição de uma empresa do porte da Teva, que no ano passado registrou receita de US$ 18,3 bilhões.
No entanto, como há poucos ativos farmacêuticos disponíveis no Brasil e os recentes negócios tiveram seus preços inflacionados, fontes afirmaram que mesmo empresas de pequeno e médio portes estão na mira de multinacionais interessadas em atuar no mercado nacional. Na sexta-feira, a japonesa Takeda anunciou a compra da gaúcha Multilab, por R$ 540 milhões. No mercado, comenta-se que a multinacional pagou entre 17 e 20 vezes o Ebtida (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da companhia.
Se a compra da Prati-Donaduzzi for levada adiante considerando os mesmos múltiplos, a operação estaria avaliada entre R$ 800 milhões e R$ 1 bilhão.
Fontes ouvidas pelo Valor afirmaram que a Teva quer entrar no Brasil, mas é conservadora e não aceita pagar múltiplos acima de 12 vezes o Ebtida. Foi o caso da Geolab. A empresa chegou a fazer a "due dilligence" (auditoria) no laboratório goiano, mas não chegou a um acordo para o acerto financeiro.
Em 2005, a Teva esteve prestes a fechar a compra da Biosintética, que foi vendida para o laboratório nacional Aché. As duas empresas chegaram a um acordo financeiro, mas a Teva insistiu em parcelar o pagamento. A companhia israelense também chegou a participar das negociações para a compra da Medley, que foi adquirida pela francesa Sanofi, e avaliou a DM e Mantecorp, que foram compradas pela Hypermarcas. Fontes afirmaram ainda que a EMS também teria sido procurada pela gigante dos genéricos.
No início deste ano, a Teva anunciou a contratação de um novo CEO, Jeremy Levin, ex-executivo da Bristol-Myers Squibb, considerado estratégico em operações de fusões e aquisições.
Fonte: Valor Econômico 30/05/2012
Procurada, a Teva informou, por meio de sua assessoria, que não comenta rumores de mercado. Ao Valor, o presidente e um dos fundadores da Prati-Donaduzzi, Luiz Donaduzzi, disse que a companhia não está à venda. O empresário não descartou, contudo, negociar a entrada de um sócio estratégico na empresa.
Com atuação focada no Sul do país, a Prati-Donaduzzi registrou faturamento de R$ 402 milhões no ano passado, informou o presidente da companhia. Com vendas focadas para o governo e atuação em genéricos, a companhia não é considerada o principal alvo de aquisição de uma empresa do porte da Teva, que no ano passado registrou receita de US$ 18,3 bilhões.
No entanto, como há poucos ativos farmacêuticos disponíveis no Brasil e os recentes negócios tiveram seus preços inflacionados, fontes afirmaram que mesmo empresas de pequeno e médio portes estão na mira de multinacionais interessadas em atuar no mercado nacional. Na sexta-feira, a japonesa Takeda anunciou a compra da gaúcha Multilab, por R$ 540 milhões. No mercado, comenta-se que a multinacional pagou entre 17 e 20 vezes o Ebtida (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da companhia.
Se a compra da Prati-Donaduzzi for levada adiante considerando os mesmos múltiplos, a operação estaria avaliada entre R$ 800 milhões e R$ 1 bilhão.
Fontes ouvidas pelo Valor afirmaram que a Teva quer entrar no Brasil, mas é conservadora e não aceita pagar múltiplos acima de 12 vezes o Ebtida. Foi o caso da Geolab. A empresa chegou a fazer a "due dilligence" (auditoria) no laboratório goiano, mas não chegou a um acordo para o acerto financeiro.
Em 2005, a Teva esteve prestes a fechar a compra da Biosintética, que foi vendida para o laboratório nacional Aché. As duas empresas chegaram a um acordo financeiro, mas a Teva insistiu em parcelar o pagamento. A companhia israelense também chegou a participar das negociações para a compra da Medley, que foi adquirida pela francesa Sanofi, e avaliou a DM e Mantecorp, que foram compradas pela Hypermarcas. Fontes afirmaram ainda que a EMS também teria sido procurada pela gigante dos genéricos.
No início deste ano, a Teva anunciou a contratação de um novo CEO, Jeremy Levin, ex-executivo da Bristol-Myers Squibb, considerado estratégico em operações de fusões e aquisições.
Fonte: Valor Econômico 30/05/2012
Em dois dias, R$ 10 bi em aquisições
Nos últimos dois dias, o mercado brasileiro acompanhou uma enxurrada de operações de fusões e aquisições. Foram 19 negócios fechados, por empresas de diversos setores e que somaram mais de R$ 10 bilhões.
O ritmo frenético de operações coincide com a entrada em vigor da lei que cria o chamado "SuperCade" e determina que as operações sejam submetidas à aprovação prévia do Conselho Administrativo de Defesa Econômica.
Carlos Fonseca, responsável pela área de investimento em empresas não financeiras do BTG Pactual, disse em teleconferência que a finalização da compra do controle da varejista Leader, por R$ 1,07 bilhão, foi acelerada para ocorrer antes que entrassem em vigor as mudanças. "Outras cinco operações do banco também foram aceleradas. Houve uma pressão dos vendedores nesse sentido", disse Fonseca, citando o exemplo da fusão entre os grupos hospitalares Rede D'Or (RJ), do qual o banco é sócio, com o Santa Lúcia (DF).
As empresas estavam preocupadas com o volume de informações que será exigido com a vigência da nova lei
Escritórios de advocacia contam que viraram fins de semana e noites para dar conta da demanda. Mesmo nos casos em que negociações não estavam tão avançadas, optou-se por firmar pré-contratos e seguir o ritual até então vigente.
"As empresas preferiram fechar seus negócios em um ambiente conhecido e não ter que aguardar pela aprovação do Cade", diz o advogado Carlos Alberto Moreira Lima, sócio do escritório Pinheiro Neto. "O novo sempre assusta", acrescenta, lembrando, porém, que as empresas que atuam em áreas reguladas - bancária, energia e telecomunicações - já são obrigadas a aguardar pela aprovação prévia.
José Romeu G. Amaral, sócio do Bichara, Barata & Costa Advogados, explica que antes a empresa fechava o negócio, comunicava ao Cade e, ao mesmo tempo, já iniciavam os trabalhos de integração de estruturas e de operações - salvo algumas exceções de operações alvo de medida cautelar do órgão.
No novo modelo, a empresa precisa informar ao Cade sobre o negócio e o órgão terá 240 dias para analisar a operação - e esse prazo inicial é prorrogável por mais 90 dias. Nesse período, nenhum trâmite da operação de fusão ou aquisição pode ter andamento. "Como se trata de medida nova, ninguém sabe como funcionará na prática. Ou seja, se o Cade vai concluir a análise 30 dias depois ou mais perto do fim do prazo. Essas incerteza apressou o fechamento de operações com negociações avançadas", diz Amaral.
Márcio Bueno, sócio do Vieira, Rezende, Barbosa e Guerreiro Advogados (VRBG), avalia que é sempre melhor não ter nenhum empecilho ao negócio do que passar a ter. Rodrigo de Camargo, sócio do escritório Ferraz de Camargo, Azevedo e Matsunaga Advogados lembra que o Cade ainda precisa contratar pessoas e montar uma estrutura para suas novas operações o que aumenta as incertezas sobre os prazos.
Apesar do desconforto entre os empresários, o presidente interino Cade, Olavo Chinaglia, acredita que a nova lei reduzirá o tempo de análise dos casos no órgão antitruste. Pelas regras antigas, cada processo tinha que passar por três caminhos: Secretaria de Direito Econômico (SDE), Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae) antes de chegar ao Cade. Agora, vai direto ao Cade.
Ainda falta definição sobre qual regra valerá para as operações ocorridas entre ontem e o dia 19 de junho
No escritório Mattos, Muriel e Kestener Advogados, seis operações foram aceleradas para aproveitar as regras antigas de defesa da concorrência. "Eram negócios que já estavam em andamento, com acordos de confidencialidade assinados. Não fazia sentido estender as negociações para um regime diferente, que as empresas não estavam preparadas", afirma a advogada Maria Cecília Andrade.
No Demarest & Almeida Advogados, o movimento triplicou. A banca está trabalhando com cerca de 10 casos. Em alguns deles, foram fechados pré-contratos para aproveitar as regras antigas. Além de não quererem esperar pela aprovação do Cade, as empresas estavam preocupadas com o volume de informações que será exigido agora com a vigência da nova lei, segundo o sócio Bruno Drago. "As companhias terão que dar mais informações de mercado e financeiras", informa o advogado. Antes, só se exigia um ano.
Pensando nas empresas de capital aberto, diz Amaral, do Bichara, Barata & Costa, se tiverem de esperar de 240 dias ou 330 dias, o valor das ações pode ser impactado no mercado e ser diferente na bolsa do valor acordado inicialmente para o negócio. A aprovação do Cade deverá passar a ser condição suspensiva das operações.
Bueno, do VRBG, ressalta que as mudanças que passam a vigorar hoje ainda passarão por ajustes. "Algumas adaptações serão necessárias caso a caso."
Ainda falta definição sobre qual regra valerá para as operações ocorridas entre ontem e o dia 19 de junho, o chamado "período de transição" para a nova lei de defesa concorrencial. O novo presidente nomeado do Cade, Vinicius Marques de Carvalho, explica que a confusão pode ocorrer nas operações firmadas nos próximos dias, mas que sejam enviadas para o crivo do Cade antes do prazo de 15 dias (até dia 19 de junho). "Vamos definir como vai funcionar isso em reunião amanhã (hoje) à tarde", afirmou
Algumas das principais aquisições anunciadas foram: da Uniasselvi pela Kroton; da Leader pelo BTG; da Fogo de Chão pelo fundo de private equity americano Thomas H Lee Partners; da Mangels com Armco; a Metalúrgica Ipê (da Lupatech) pela Duratex, entre outras. Um novo grande negócio envolveu o setor elétrico: a chinesa State Grid adquiriu, por mais de R$ 1,8 bilhão sete ativos de transmissão de energia da companhia espanhola ACS. Na noite de segunda-feira, o grupo Cosan anunciou a conclusão da compra da Comgás por R$ 3,4 bilhões.
O negócio envolvendo a varejista Leader ficou também entre os maiores: R$ 1,07 bilhão, por 70% da empresa. Por sua vez, a aquisição da Fogo de Chão somará o equivalente a R$ 797 milhões.
Fonte: Valor Econômico 30/05/2012
O ritmo frenético de operações coincide com a entrada em vigor da lei que cria o chamado "SuperCade" e determina que as operações sejam submetidas à aprovação prévia do Conselho Administrativo de Defesa Econômica.
Carlos Fonseca, responsável pela área de investimento em empresas não financeiras do BTG Pactual, disse em teleconferência que a finalização da compra do controle da varejista Leader, por R$ 1,07 bilhão, foi acelerada para ocorrer antes que entrassem em vigor as mudanças. "Outras cinco operações do banco também foram aceleradas. Houve uma pressão dos vendedores nesse sentido", disse Fonseca, citando o exemplo da fusão entre os grupos hospitalares Rede D'Or (RJ), do qual o banco é sócio, com o Santa Lúcia (DF).
As empresas estavam preocupadas com o volume de informações que será exigido com a vigência da nova lei
Escritórios de advocacia contam que viraram fins de semana e noites para dar conta da demanda. Mesmo nos casos em que negociações não estavam tão avançadas, optou-se por firmar pré-contratos e seguir o ritual até então vigente.
"As empresas preferiram fechar seus negócios em um ambiente conhecido e não ter que aguardar pela aprovação do Cade", diz o advogado Carlos Alberto Moreira Lima, sócio do escritório Pinheiro Neto. "O novo sempre assusta", acrescenta, lembrando, porém, que as empresas que atuam em áreas reguladas - bancária, energia e telecomunicações - já são obrigadas a aguardar pela aprovação prévia.
José Romeu G. Amaral, sócio do Bichara, Barata & Costa Advogados, explica que antes a empresa fechava o negócio, comunicava ao Cade e, ao mesmo tempo, já iniciavam os trabalhos de integração de estruturas e de operações - salvo algumas exceções de operações alvo de medida cautelar do órgão.
No novo modelo, a empresa precisa informar ao Cade sobre o negócio e o órgão terá 240 dias para analisar a operação - e esse prazo inicial é prorrogável por mais 90 dias. Nesse período, nenhum trâmite da operação de fusão ou aquisição pode ter andamento. "Como se trata de medida nova, ninguém sabe como funcionará na prática. Ou seja, se o Cade vai concluir a análise 30 dias depois ou mais perto do fim do prazo. Essas incerteza apressou o fechamento de operações com negociações avançadas", diz Amaral.
Márcio Bueno, sócio do Vieira, Rezende, Barbosa e Guerreiro Advogados (VRBG), avalia que é sempre melhor não ter nenhum empecilho ao negócio do que passar a ter. Rodrigo de Camargo, sócio do escritório Ferraz de Camargo, Azevedo e Matsunaga Advogados lembra que o Cade ainda precisa contratar pessoas e montar uma estrutura para suas novas operações o que aumenta as incertezas sobre os prazos.
Apesar do desconforto entre os empresários, o presidente interino Cade, Olavo Chinaglia, acredita que a nova lei reduzirá o tempo de análise dos casos no órgão antitruste. Pelas regras antigas, cada processo tinha que passar por três caminhos: Secretaria de Direito Econômico (SDE), Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae) antes de chegar ao Cade. Agora, vai direto ao Cade.
Ainda falta definição sobre qual regra valerá para as operações ocorridas entre ontem e o dia 19 de junho
No escritório Mattos, Muriel e Kestener Advogados, seis operações foram aceleradas para aproveitar as regras antigas de defesa da concorrência. "Eram negócios que já estavam em andamento, com acordos de confidencialidade assinados. Não fazia sentido estender as negociações para um regime diferente, que as empresas não estavam preparadas", afirma a advogada Maria Cecília Andrade.
No Demarest & Almeida Advogados, o movimento triplicou. A banca está trabalhando com cerca de 10 casos. Em alguns deles, foram fechados pré-contratos para aproveitar as regras antigas. Além de não quererem esperar pela aprovação do Cade, as empresas estavam preocupadas com o volume de informações que será exigido agora com a vigência da nova lei, segundo o sócio Bruno Drago. "As companhias terão que dar mais informações de mercado e financeiras", informa o advogado. Antes, só se exigia um ano.
Pensando nas empresas de capital aberto, diz Amaral, do Bichara, Barata & Costa, se tiverem de esperar de 240 dias ou 330 dias, o valor das ações pode ser impactado no mercado e ser diferente na bolsa do valor acordado inicialmente para o negócio. A aprovação do Cade deverá passar a ser condição suspensiva das operações.
Bueno, do VRBG, ressalta que as mudanças que passam a vigorar hoje ainda passarão por ajustes. "Algumas adaptações serão necessárias caso a caso."
Ainda falta definição sobre qual regra valerá para as operações ocorridas entre ontem e o dia 19 de junho, o chamado "período de transição" para a nova lei de defesa concorrencial. O novo presidente nomeado do Cade, Vinicius Marques de Carvalho, explica que a confusão pode ocorrer nas operações firmadas nos próximos dias, mas que sejam enviadas para o crivo do Cade antes do prazo de 15 dias (até dia 19 de junho). "Vamos definir como vai funcionar isso em reunião amanhã (hoje) à tarde", afirmou
Algumas das principais aquisições anunciadas foram: da Uniasselvi pela Kroton; da Leader pelo BTG; da Fogo de Chão pelo fundo de private equity americano Thomas H Lee Partners; da Mangels com Armco; a Metalúrgica Ipê (da Lupatech) pela Duratex, entre outras. Um novo grande negócio envolveu o setor elétrico: a chinesa State Grid adquiriu, por mais de R$ 1,8 bilhão sete ativos de transmissão de energia da companhia espanhola ACS. Na noite de segunda-feira, o grupo Cosan anunciou a conclusão da compra da Comgás por R$ 3,4 bilhões.
O negócio envolvendo a varejista Leader ficou também entre os maiores: R$ 1,07 bilhão, por 70% da empresa. Por sua vez, a aquisição da Fogo de Chão somará o equivalente a R$ 797 milhões.
Fonte: Valor Econômico 30/05/2012
Camargo Corrêa registra oferta por Cimpor e inicia hoje compra de ações
A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), de Lisboa, oficializou ontem a oferta pública de aquisição (OPA) de ações da Cimpor pela InterCement, subsidiária do grupo Camargo Corrêa. A oferta foi lançada em 30 de março e, até o momento, foi objeto de análises por parte da CMVM (autoridade do mercado de capitais) e do conselho de administração da Cimpor.
No início de maio, a InterCement, comandada por José Edison Barros Franco, presidente do conselho de administração, fez uma revisão da OPA, propondo incorporação de seus ativos na Cimpor e permuta de operações em seis países pela participação de 21,2% da Votorantim Cimentos na cimenteira portuguesa.
Segundo a CMVM, o prazo da oferta decorrerá entre hoje e 19 de junho, inclusive. O intermediário financeiro responsável pela assessoria à OPA é o Citibank International. Pela oferta, a Camargo propôs pagar € 5,5 por ação da Cimpor para adquirir o equivalente a 46% de papéis em poder de outros acionistas, que não Camargo e Votorantim, segundo a CMVM. Dessa forma, o valor da operação somaria € 1,7 bilhão.
Atualmente, a Camargo detém 32,9% do capital da Cimpor, participação adquirida em fevereiro de 2010 por € 1,4 bilhão.
Os sócios da InterCement na Cimpor, além de Votorantim, são a Investifino, do empresário Manuel Fino, com 10,7%, o fundo de pensão do banco BCP (10%), a Caixa Geral de Depósitos (9,6%) e minoritários em Bolsa (15,4%). A Caixa, em março, e o fundo do BCP, alguns dias depois, já anunciaram decisão de vender suas ações nos termos da OPA. A
Cimpor tem operações em 13 países, inclusive no Brasil, e conta com capacidade instalada de produção de 36 milhões de toneladas de cimento por ano. No ano passado, a cimenteira teve receita de € 2,3 bilhões e lucro líquido de € 198 milhões.
Fonte: Valor Econômico 30/05/2012
No início de maio, a InterCement, comandada por José Edison Barros Franco, presidente do conselho de administração, fez uma revisão da OPA, propondo incorporação de seus ativos na Cimpor e permuta de operações em seis países pela participação de 21,2% da Votorantim Cimentos na cimenteira portuguesa.
Segundo a CMVM, o prazo da oferta decorrerá entre hoje e 19 de junho, inclusive. O intermediário financeiro responsável pela assessoria à OPA é o Citibank International. Pela oferta, a Camargo propôs pagar € 5,5 por ação da Cimpor para adquirir o equivalente a 46% de papéis em poder de outros acionistas, que não Camargo e Votorantim, segundo a CMVM. Dessa forma, o valor da operação somaria € 1,7 bilhão.
Atualmente, a Camargo detém 32,9% do capital da Cimpor, participação adquirida em fevereiro de 2010 por € 1,4 bilhão.
Os sócios da InterCement na Cimpor, além de Votorantim, são a Investifino, do empresário Manuel Fino, com 10,7%, o fundo de pensão do banco BCP (10%), a Caixa Geral de Depósitos (9,6%) e minoritários em Bolsa (15,4%). A Caixa, em março, e o fundo do BCP, alguns dias depois, já anunciaram decisão de vender suas ações nos termos da OPA. A
Cimpor tem operações em 13 países, inclusive no Brasil, e conta com capacidade instalada de produção de 36 milhões de toneladas de cimento por ano. No ano passado, a cimenteira teve receita de € 2,3 bilhões e lucro líquido de € 198 milhões.
Fonte: Valor Econômico 30/05/2012
Australiana assume Catho Online
A Brasil Online, dona dos sites de classificados de currículos e vagas de emprego Catho Online e Manager Online, passa a ser controlada, a partir de agora, pela australiana Seek, que atua no mesmo segmento.
A Seek aumentou sua participação na holding brasileira de 30% para 51%, com investimento de US$ 78,8 milhões. A Brasil Online foi avaliada em US$ 375 milhões. A Seek comprou 16% da Brasil Online que pertenciam ao fundo Tiger Global Management. Os outros 5% estavam nas mãos da empresa de investimento australiana Consolidated Press Holdings Ltd. A Tiger Global permanece no negócio, com os 49% restantes das ações.
A Catho Online, carro-chefe da companhia, tem como principais negócios os serviços para quem busca um emprego, no qual uma pessoa paga uma mensalidade para anunciar seu currículo e se candidatar a vagas. Esses serviços respondem por 84% do faturamento da Catho, de R$ 240 milhões. O restante da receita vem da venda de serviços e produtos para empresas, como a triagem de currículos e pesquisas salariais.
O perfil da Seek é diferente. De acordo com Claus Vieira, novo CEO da Catho Online, os classificados são o principal serviço da companhia. As empresas é que pagam para anunciar suas vagas, e os candidatos publicam seus currículos gratuitamente. Segundo o executivo, esse modelo funciona bem em países com baixas taxas de desemprego, como é o caso da Austrália, onde o índice é de 5,5%. Como fica difícil encontrar funcionários nesse cenário, as empresas pagam para anunciar.
A Seek quer aplicar essa lógica no Brasil, onde a taxa de desemprego está em 6%. Segundo Vieira, a ideia é que entre três e cinco anos, a receita da Catho com serviços para empresas seja igual a de serviços para candidatos. Vieira, que já foi CEO do provedor de internet UOL e presidente da empresa de tecnologia bancária Tecban, está na Catho há quatro semanas. Ele atuava como consultor e assumiu mandatos como CEO em diversas empresas desde 2007.
A Seek assumiu ontem o controle do Centro Online de Carreiras do México (OCC), líder em recrutamento on-line no país latino-americano, aumentando sua participação na empresa de 41% para 57%. O valor do negócio foi de US$ 22,5 milhões. A empresa está presente ainda na Nova Zelândia, na China e no Sudeste Asiático.
Fonte: Valor Econômico 30/05/2012
COMENTÁRIO:
A Seek aumentou sua participação na holding brasileira de 30% para 51%, com investimento de US$ 78,8 milhões. A Brasil Online foi avaliada em US$ 375 milhões. A Seek comprou 16% da Brasil Online que pertenciam ao fundo Tiger Global Management. Os outros 5% estavam nas mãos da empresa de investimento australiana Consolidated Press Holdings Ltd. A Tiger Global permanece no negócio, com os 49% restantes das ações.
A Catho Online, carro-chefe da companhia, tem como principais negócios os serviços para quem busca um emprego, no qual uma pessoa paga uma mensalidade para anunciar seu currículo e se candidatar a vagas. Esses serviços respondem por 84% do faturamento da Catho, de R$ 240 milhões. O restante da receita vem da venda de serviços e produtos para empresas, como a triagem de currículos e pesquisas salariais.
O perfil da Seek é diferente. De acordo com Claus Vieira, novo CEO da Catho Online, os classificados são o principal serviço da companhia. As empresas é que pagam para anunciar suas vagas, e os candidatos publicam seus currículos gratuitamente. Segundo o executivo, esse modelo funciona bem em países com baixas taxas de desemprego, como é o caso da Austrália, onde o índice é de 5,5%. Como fica difícil encontrar funcionários nesse cenário, as empresas pagam para anunciar.
A Seek quer aplicar essa lógica no Brasil, onde a taxa de desemprego está em 6%. Segundo Vieira, a ideia é que entre três e cinco anos, a receita da Catho com serviços para empresas seja igual a de serviços para candidatos. Vieira, que já foi CEO do provedor de internet UOL e presidente da empresa de tecnologia bancária Tecban, está na Catho há quatro semanas. Ele atuava como consultor e assumiu mandatos como CEO em diversas empresas desde 2007.
A Seek assumiu ontem o controle do Centro Online de Carreiras do México (OCC), líder em recrutamento on-line no país latino-americano, aumentando sua participação na empresa de 41% para 57%. O valor do negócio foi de US$ 22,5 milhões. A empresa está presente ainda na Nova Zelândia, na China e no Sudeste Asiático.
Fonte: Valor Econômico 30/05/2012
COMENTÁRIO:
Cade regula nova lei para comunicar aquisição de empresa
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) tornou mais claras as novas regras para que empresas informem ao órgão sobre compra de participação ou aquisição de outra companhia. O conselho definiu também os casos nos quais os fundos de investimento devem comunicar as compras realizadas.
As novas regras tentam ser mais objetivas, com o estabelecimento de percentuais de participação que determinam uma comunicação ao conselho. A regulação foi feita em sessão extraordinária ontem, quando o órgão aprovou seu novo regimento interno.
As novas regras foram estabelecidas porque desde ontem entrou em vigor a lei que estabelece que as fusões e aquisições entre empresas deverão ter aval do Cade antes de realizar a operação. Pela legislação anterior as companhias podiam notificar o órgão antitruste até 15 dias úteis depois da realização da operação.
Nos casos em que as empresas envolvidas forem concorrentes ou tiverem relação vertical na cadeia produtiva, a operação terá que passar pelo Cade se houver aquisição de 5% ou mais da participação de uma companhia.
O mesmo deverá ser feito toda vez que as novas compras de participação atingirem múltiplos de cinco. Se a operação resultar em aquisição de 3% de participação, por exemplo, não é necessário notificar o Cade. Mas se em um momento futuro mais 2% de participação foram comprados, a operação vai ter que ser levada ao órgão.
Nos casos de empresas não concorrentes ou sem relação na cadeia produtiva, as operações deverão ser notificadas se houver compra de 20% ou mais da participação de outra companhia. Quando houver aquisição de múltiplos de 20%, a operação também terá que ser notificada.
Antes das novas regras, deveriam passar pelo Cade as operações que provocassem "influência relevante" a uma empresa, o que era um conceito amplo, segundo avaliação do novo presidente do órgão, Vinicius Marques de Carvalho. "Fugimos de regras pouco claras para um critério mais objetivo", afirmou.
Carvalho explica que as aquisições de participação devem ser levadas ao órgão mesmo que ocorram no mercado de capitais. Para evitar a análise de casos insignificantes do ponto de vista concorrencial, o Cade fixou esses percentuais, afirmou. "Como a lei fala em aquisição de partes de empresa, tivemos que dar essa diretriz" para não causar insegurança, disse Carvalho. "Operações no mercado de capitais são atos de concentração como qualquer outra operação", completou o novo presidente.
Quando a operação for de aquisição total de uma empresa ou do controle de uma companhia (maioria da participação acionária), continua a obrigatoriedade de notificar o Cade.
O órgão antitruste definiu também os casos nos quais os fundos de investimento devem comunicar ao órgão as compras realizadas. Para calcular o faturamento, os fundos deverão somar os rendimentos de todos os fundos que estejam sob a mesma gestão, a receita do gestor, o faturamento dos cotistas que detenham direta ou indiretamente mais de 20% das cotas de pelo menos um dos fundos, além da receita das empresas que fazem parte do portfólio do fundo, desde que esse detenha 20% ou mais do capital social ou volante da companhia.
Somados esses faturamentos, chega-se ao resultado do grupo econômico. "É a primeira vez que se regulamenta isso", informou o conselheiro Carlos Ragazzo, que foi nomeado como superintendente-geral do Cade e deve tomar posse ainda nesta semana.
Se esse valor for superior a R$ 400 milhões, a operação do fundo de investimento deverá ser notificada ao Cade. De acordo com a nova lei, o caso deve envolver uma empresa com faturamento de R$ 30 milhões ou superior. Esses valores devem ser ajustados para R$ 750 milhões e R$ 75 milhões respectivamente, após publicação de uma portaria interministerial em preparação.
Depois de cumpridos esses requisitos, a operação do fundo segue o procedimento comum de análise. Em caso de aquisição total da empresa ou do controle da mesma, a operação deve ser notificada ao Cade. Se as operações forem de compra parcial do controle, devem seguir as novas regras estabelecidas pelo órgão. Há um período de transição que entrou em vigor ontem e segue até 19 de junho.
Nos últimos dias, várias empresas anunciaram operações de compra e fusão. A expectativa ontem, no Cade, é que nesses casos seja aplicada a regra de acordo com o dia de apresentação do caso no órgão. Dessa forma, as operações notificadas ao Cade até o dia 19 de junho continuariam sob o regime antigo, em que a operação pode ser concretizada mesmo sem o aval prévio do órgão.Por Thiago Resende Fonte: Valor Econômico 30/05/2012
Notificações ao órgão devem cair entre 20% e 30%
Com a nova lei de defesa da concorrência que entrou em vigor ontem, o número de notificações ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) pode cair entre 20% e 30%, de acordo com estimativa do presidente interino do órgão antitruste, Olavo Chinaglia.
A partir de agora, o Cade tem prazo de até 240 dias para analisar fusões, incorporações e processos administrativos. Se for considerado de alta complexidade, o caso pode ter o prazo prorrogado por mais 90 dias - a média atual de análise é de 51 dias.
Chinaglia lembrou que, pelas regras antigas, cada processo tinha que passar por três caminhos: pela Secretaria de Direito Econômico (SDE), pelo Ministério da Justiça e pela Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae), do Ministério da Fazenda, antes de chegar ao Cade. Pelas novas regras, a demanda é encaminhada diretamente ao órgão.
As novas regras de defesa da concorrência estabelecem que as empresas têm que informar o órgão antitruste sobre operações de compra e fusão antes de realizar o negócio. No regime anterior, as companhias somente levavam os casos ao conselho depois da operação realizada. "A relação entre empresas e o Cade terá que se dar de forma mais cooperativa, pois antes os negócios podiam ser implantados desde logo", avaliou Chinaglia. E quanto mais o Cade demorasse a aprovar a operação, mais o negócio estaria consolidado.
Agora, "passa a ser de interesse também das empresas que todas as informações sejam logo apresentadas para o órgão analisar", explicou Chinaglia, que estima que cerca de 200 processos ainda terão que ser julgados pelo regime anterior, o que deverá ocorrer ainda neste ano, segundo ele.
Perguntado sobre como o Cade vai organizar o julgamento de processos regidos por diferentes regras, Chinaglia respondeu que "não terá priorização". Um grupo será responsável pelo andamento dos casos antigos e outro grupo cuidará dos novos. "Todos os casos serão analisados com a maior qualidade e com o tempo devido."
As mudanças também estabelecem critérios para que determinados casos não precisem ser analisados no plenário do órgão, ou seja, se encerrariam na Superintendência-Geral do Cade. O chamado "rito sumário" ocorrerá, por exemplo, com operações em que uma das empresas ingresse em um novo mercado, comprando uma companhia de atividade diferente daquela em que atua. A expectativa do órgão é que esse tipo de caso seja julgado entre 30 e 60 dias, "seguindo a média internacional", complementou Chinaglia.
Olavo Chinaglia fica interinamente no Cade até a posse de Vinicius Marques de Carvalho, nomeado ontem pela presidente Dilma Rousseff. Também foram nomeados Carlos Emmanuel Joppert Ragazzo, como superintendente-geral, e Alessandro Serafin Octaviani Luis, como conselheiro, ambos com mandatos de dois anos. Por Thiago Resende
Fonte: Valor Econômico 30/05/2012
As novas regras tentam ser mais objetivas, com o estabelecimento de percentuais de participação que determinam uma comunicação ao conselho. A regulação foi feita em sessão extraordinária ontem, quando o órgão aprovou seu novo regimento interno.
As novas regras foram estabelecidas porque desde ontem entrou em vigor a lei que estabelece que as fusões e aquisições entre empresas deverão ter aval do Cade antes de realizar a operação. Pela legislação anterior as companhias podiam notificar o órgão antitruste até 15 dias úteis depois da realização da operação.
Nos casos em que as empresas envolvidas forem concorrentes ou tiverem relação vertical na cadeia produtiva, a operação terá que passar pelo Cade se houver aquisição de 5% ou mais da participação de uma companhia.
O mesmo deverá ser feito toda vez que as novas compras de participação atingirem múltiplos de cinco. Se a operação resultar em aquisição de 3% de participação, por exemplo, não é necessário notificar o Cade. Mas se em um momento futuro mais 2% de participação foram comprados, a operação vai ter que ser levada ao órgão.
Nos casos de empresas não concorrentes ou sem relação na cadeia produtiva, as operações deverão ser notificadas se houver compra de 20% ou mais da participação de outra companhia. Quando houver aquisição de múltiplos de 20%, a operação também terá que ser notificada.
Antes das novas regras, deveriam passar pelo Cade as operações que provocassem "influência relevante" a uma empresa, o que era um conceito amplo, segundo avaliação do novo presidente do órgão, Vinicius Marques de Carvalho. "Fugimos de regras pouco claras para um critério mais objetivo", afirmou.
Carvalho explica que as aquisições de participação devem ser levadas ao órgão mesmo que ocorram no mercado de capitais. Para evitar a análise de casos insignificantes do ponto de vista concorrencial, o Cade fixou esses percentuais, afirmou. "Como a lei fala em aquisição de partes de empresa, tivemos que dar essa diretriz" para não causar insegurança, disse Carvalho. "Operações no mercado de capitais são atos de concentração como qualquer outra operação", completou o novo presidente.
Quando a operação for de aquisição total de uma empresa ou do controle de uma companhia (maioria da participação acionária), continua a obrigatoriedade de notificar o Cade.
O órgão antitruste definiu também os casos nos quais os fundos de investimento devem comunicar ao órgão as compras realizadas. Para calcular o faturamento, os fundos deverão somar os rendimentos de todos os fundos que estejam sob a mesma gestão, a receita do gestor, o faturamento dos cotistas que detenham direta ou indiretamente mais de 20% das cotas de pelo menos um dos fundos, além da receita das empresas que fazem parte do portfólio do fundo, desde que esse detenha 20% ou mais do capital social ou volante da companhia.
Somados esses faturamentos, chega-se ao resultado do grupo econômico. "É a primeira vez que se regulamenta isso", informou o conselheiro Carlos Ragazzo, que foi nomeado como superintendente-geral do Cade e deve tomar posse ainda nesta semana.
Se esse valor for superior a R$ 400 milhões, a operação do fundo de investimento deverá ser notificada ao Cade. De acordo com a nova lei, o caso deve envolver uma empresa com faturamento de R$ 30 milhões ou superior. Esses valores devem ser ajustados para R$ 750 milhões e R$ 75 milhões respectivamente, após publicação de uma portaria interministerial em preparação.
Depois de cumpridos esses requisitos, a operação do fundo segue o procedimento comum de análise. Em caso de aquisição total da empresa ou do controle da mesma, a operação deve ser notificada ao Cade. Se as operações forem de compra parcial do controle, devem seguir as novas regras estabelecidas pelo órgão. Há um período de transição que entrou em vigor ontem e segue até 19 de junho.
Nos últimos dias, várias empresas anunciaram operações de compra e fusão. A expectativa ontem, no Cade, é que nesses casos seja aplicada a regra de acordo com o dia de apresentação do caso no órgão. Dessa forma, as operações notificadas ao Cade até o dia 19 de junho continuariam sob o regime antigo, em que a operação pode ser concretizada mesmo sem o aval prévio do órgão.Por Thiago Resende Fonte: Valor Econômico 30/05/2012
Notificações ao órgão devem cair entre 20% e 30%
Com a nova lei de defesa da concorrência que entrou em vigor ontem, o número de notificações ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) pode cair entre 20% e 30%, de acordo com estimativa do presidente interino do órgão antitruste, Olavo Chinaglia.
A partir de agora, o Cade tem prazo de até 240 dias para analisar fusões, incorporações e processos administrativos. Se for considerado de alta complexidade, o caso pode ter o prazo prorrogado por mais 90 dias - a média atual de análise é de 51 dias.
Chinaglia lembrou que, pelas regras antigas, cada processo tinha que passar por três caminhos: pela Secretaria de Direito Econômico (SDE), pelo Ministério da Justiça e pela Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae), do Ministério da Fazenda, antes de chegar ao Cade. Pelas novas regras, a demanda é encaminhada diretamente ao órgão.
As novas regras de defesa da concorrência estabelecem que as empresas têm que informar o órgão antitruste sobre operações de compra e fusão antes de realizar o negócio. No regime anterior, as companhias somente levavam os casos ao conselho depois da operação realizada. "A relação entre empresas e o Cade terá que se dar de forma mais cooperativa, pois antes os negócios podiam ser implantados desde logo", avaliou Chinaglia. E quanto mais o Cade demorasse a aprovar a operação, mais o negócio estaria consolidado.
Agora, "passa a ser de interesse também das empresas que todas as informações sejam logo apresentadas para o órgão analisar", explicou Chinaglia, que estima que cerca de 200 processos ainda terão que ser julgados pelo regime anterior, o que deverá ocorrer ainda neste ano, segundo ele.
Perguntado sobre como o Cade vai organizar o julgamento de processos regidos por diferentes regras, Chinaglia respondeu que "não terá priorização". Um grupo será responsável pelo andamento dos casos antigos e outro grupo cuidará dos novos. "Todos os casos serão analisados com a maior qualidade e com o tempo devido."
As mudanças também estabelecem critérios para que determinados casos não precisem ser analisados no plenário do órgão, ou seja, se encerrariam na Superintendência-Geral do Cade. O chamado "rito sumário" ocorrerá, por exemplo, com operações em que uma das empresas ingresse em um novo mercado, comprando uma companhia de atividade diferente daquela em que atua. A expectativa do órgão é que esse tipo de caso seja julgado entre 30 e 60 dias, "seguindo a média internacional", complementou Chinaglia.
Olavo Chinaglia fica interinamente no Cade até a posse de Vinicius Marques de Carvalho, nomeado ontem pela presidente Dilma Rousseff. Também foram nomeados Carlos Emmanuel Joppert Ragazzo, como superintendente-geral, e Alessandro Serafin Octaviani Luis, como conselheiro, ambos com mandatos de dois anos. Por Thiago Resende
Fonte: Valor Econômico 30/05/2012
Vender quando e receber como, a questão do momento
Foi quase um anúncio de oferta de aquisição de empresas a cada três horas entre a segunda e a terça-feira. Das 19 operações divulgadas nesse período, 15 foram compras do controle de empresas. Pelas próximas duas semanas, o período de transição para a nova lei da concorrência, novas negociações serão divulgadas, garantiram dois escritórios de advocacia que finalizaram 11 contratos nos últimos cinco dias. "Vai vir muita coisa ainda e depois entramos na ressaca", conta um assessor financeiro.
A ocasião levou o mercado a voltar a discutir ontem a tese preferida - e questionável - dos compradores: todo mundo está à venda e tudo é uma questão de preço. Pelos anúncios feitos, entre os vendedores que se dispuseram a se desfazer (muitas vezes) de tudo o que tem, estão famílias tradicionais brasileiras (Leader e Ypióca), fundos de investimento (Fogo de Chão) e empresas privadas (Usina Açucareira Passos e Heliotek). Há de tudo um pouco.
Existe liquidez nos mercados e esse dinheiro tem que ir para algum lugar. Mas a enxurrada de operações nas últimas horas evidencia mais. A questão é que até o momento de assinar o cheque, há novos fatores que tem sido determinantes nas negociações mais recentes. Entre eles, aquilo que o mercado tem chamado de "efeito BTG".
O banco tem se posicionado de forma agressiva nas prospecções de novas operações. "Muitas vezes, eles batem na porta da empresa, e vão conversando, sem pressa, em negociações que já levaram quase um ano", disse um negociador que representou uma varejista vendida ao BTG. "E quando eles chegam, a companhia já foi sondada dezenas de vezes. Parte do trabalho de convencimento foi feito lá atrás".
Também há uma flexibilidade maior nas negociações do que se via há dois ou três anos. "Acontece que, principalmente no setor de consumo, já se aceita deixar o dono na gestão da empresa por dois anos ou até três anos", conta um executivo de uma rede de varejo. É algo mais frequente de um ano para cá.
"Mesmo se tornando minoritário, o fundador tem a garantia que vai ficar lá um tempo. É uma jogada de mestre porque é um choque muito menor para quem é apegado ao negócio", diz um negociador do setor de comércio eletroeletrônico. As companhias Máquina de Vendas e Brazil Pharma - duas das maiores compradores do varejo - mantém o dono da empresa adquirida à frente da operação.
Ainda no campo das negociações, o aumento na competição entre consultores, assessores e bancos, na tentativa de concluir uma operação, pode influenciar o ritmo das conversas. "Mais operações de fusão e aquisição têm 'vazado' ao mercado e quando aparecem na imprensa, aí, é uma salve-se quem puder", conta um advogado que perdeu um contrato recentemente. "Muita gente sequer tem carta de prospecção, chega oferecendo um negócio e acaba até fechando a operação", comenta.
Nesse ambiente, nem sempre muito amigável, há novas pressões na mesa. Alguns ativos, na avaliação de assessores, têm sido negociados a peso de ouro. E essa escalada nos valores oferecidos facilita as conversas. Isso acontece não apenas porque, quanto mais dinheiro em jogo, mais fácil é convencer o outro lado. "O que acontece é que assessores sempre lembram que pode valer a pena vender agora, porque amanhã, se o humor dos mercados mudar, e o Brasil perder o brilho, propostas semelhantes podem ser difíceis de aparecer", disse um advogado da área de fusões e aquisições. "Claro que as coisas não são bem assim, mas esses 'ajustes de expectativas' vão para a mesa [de negociação]".
Atualmente, questões ligadas ao câmbio também têm pesado favoravelmente numa negociação. Em operações fechadas em moeda estrangeira americana, o vendedor recebe mais reais por dólar - um fator a mais de convencimento para quem resiste a se desfazer do negócio.
Fonte: Valor Econômico 30/05/2012
A ocasião levou o mercado a voltar a discutir ontem a tese preferida - e questionável - dos compradores: todo mundo está à venda e tudo é uma questão de preço. Pelos anúncios feitos, entre os vendedores que se dispuseram a se desfazer (muitas vezes) de tudo o que tem, estão famílias tradicionais brasileiras (Leader e Ypióca), fundos de investimento (Fogo de Chão) e empresas privadas (Usina Açucareira Passos e Heliotek). Há de tudo um pouco.
Existe liquidez nos mercados e esse dinheiro tem que ir para algum lugar. Mas a enxurrada de operações nas últimas horas evidencia mais. A questão é que até o momento de assinar o cheque, há novos fatores que tem sido determinantes nas negociações mais recentes. Entre eles, aquilo que o mercado tem chamado de "efeito BTG".
O banco tem se posicionado de forma agressiva nas prospecções de novas operações. "Muitas vezes, eles batem na porta da empresa, e vão conversando, sem pressa, em negociações que já levaram quase um ano", disse um negociador que representou uma varejista vendida ao BTG. "E quando eles chegam, a companhia já foi sondada dezenas de vezes. Parte do trabalho de convencimento foi feito lá atrás".
Também há uma flexibilidade maior nas negociações do que se via há dois ou três anos. "Acontece que, principalmente no setor de consumo, já se aceita deixar o dono na gestão da empresa por dois anos ou até três anos", conta um executivo de uma rede de varejo. É algo mais frequente de um ano para cá.
"Mesmo se tornando minoritário, o fundador tem a garantia que vai ficar lá um tempo. É uma jogada de mestre porque é um choque muito menor para quem é apegado ao negócio", diz um negociador do setor de comércio eletroeletrônico. As companhias Máquina de Vendas e Brazil Pharma - duas das maiores compradores do varejo - mantém o dono da empresa adquirida à frente da operação.
Ainda no campo das negociações, o aumento na competição entre consultores, assessores e bancos, na tentativa de concluir uma operação, pode influenciar o ritmo das conversas. "Mais operações de fusão e aquisição têm 'vazado' ao mercado e quando aparecem na imprensa, aí, é uma salve-se quem puder", conta um advogado que perdeu um contrato recentemente. "Muita gente sequer tem carta de prospecção, chega oferecendo um negócio e acaba até fechando a operação", comenta.
Nesse ambiente, nem sempre muito amigável, há novas pressões na mesa. Alguns ativos, na avaliação de assessores, têm sido negociados a peso de ouro. E essa escalada nos valores oferecidos facilita as conversas. Isso acontece não apenas porque, quanto mais dinheiro em jogo, mais fácil é convencer o outro lado. "O que acontece é que assessores sempre lembram que pode valer a pena vender agora, porque amanhã, se o humor dos mercados mudar, e o Brasil perder o brilho, propostas semelhantes podem ser difíceis de aparecer", disse um advogado da área de fusões e aquisições. "Claro que as coisas não são bem assim, mas esses 'ajustes de expectativas' vão para a mesa [de negociação]".
Atualmente, questões ligadas ao câmbio também têm pesado favoravelmente numa negociação. Em operações fechadas em moeda estrangeira americana, o vendedor recebe mais reais por dólar - um fator a mais de convencimento para quem resiste a se desfazer do negócio.
Fonte: Valor Econômico 30/05/2012
29 maio 2012
Fusões e aquisições movimentam mais de R$ 6 bi nas últimas 24 horas no país
Cerca de 20 negócios foram anunciados desde segunda-feira; movimento recorde se deu por conta da nova lei concorrencial, que entra em vigor nesta terça-feira
Mais de 30 empresas brasileiras e estrangeiras movimentaram R$ 6 bilhões nas últimas 24 horas em operações de fusão e aquisição.
O movimento recorde se deu por conta da entrada em vigor nesta terça-feira danova lei concorrencial, que muda as regras de como o Conselho de de Administração de Defesa Econômica, o Cade, julgará as operações de compra e união das companhias que operam no Brasil. A terça-feira gorda brasileira mostrou também que várias companhias decidiram acelerar as negociações para não precisarem se submeter às novas regras.
Negócios de tamanhos e setores variados foram anunciados nas últimas 24 horas.
O maior deles envolveu a chinesa State Grid, que decidiu comprar sete ativos de transmissão de eletricidade de alta voltagem da espanhola Actividades de Construcción y Servicios (ACS) no Brasil e suas subsidiárias por R$ 1,86 bilhão, incluindo dívida.
Já o menor foi a venda da Mangels de sua divisão de galvanização, por R$ 15 milhões
Os valores recordes ainda podem subir ao longo da terça-feira, já que há a expectativa de que novas negócios possam ser anunciados ao longo do dia, principalmente aqueles envolvendo companhias de capital fechado, ou seja, que não estão listadas na Bolsa de Valores de São Paulo.
A avalanche de negócios concluídos neste início de semana gerou, no meio jurídico, a especulação de que o Novo Cade teria apressado a assinatura dos contratos. "Sem dúvida, os negócios foram precipitados para se submeterem à lei anterior", diz o advogado Juliano Souza de Albuquerque Maranhão, professor da Universidade de São Paulo, parecerista na área de Direito Econômico e Regulação e ex-assessor da Presidência do Cade. "Sei de colegas de profissão que estão acelerando os documentos e, inclusive, alterando datas”, afirmou um especialista na área que preferiu não se identificar, ouvido por colunista do iG.
Antes da mudança, a troca de ações e informações entre as empresas podia ser feita na assinatura do contrato. O negócio era então submetido ao Cade, mas o julgamento poderia se arrastar por anos. Muitas vezes, quando era concluído, os advogados das empresas alegavam que a fusão era um ato consolidado.
Agora, os acordos só podem ser concluídos com a aprovação prévia do órgão, que tem 240 dias para dar o parecer, com possibilidade de (apenas uma) prorrogação de 90 dias. "Isso aproxima a legislação brasileira daquelas praticadas na maioria dos países", diz Maranhão.
As operações de fusões e aquisições fechadas rapidamente para escaparem da análise prévia do novo modelo do sistema de defesa da concorrência poderão ser submetidos a medidas cautelares pelo Cade, afirmou na manhã desta terça-feira o procurador-geral do órgão, Gilvandro Araújo, à Agência Estado. "Celebração de atos a fórceps pode sofrer medida cautelar para que não haja deturpação dos processos", disse Araújo.
Durante a coletiva que anunciou a venda da Cosan Alimentos para a Camil, executivos envolvidos na operação desconversaram sobre a possibilidade de o acordo ter sido apressado pela nova lei. "Qualquer processo de fusão e aquisição é feito com pressa, para ser concluído o quanto antes", disse Marcos Lutz, presidente da Cosan. V
Veja os principais negócios
Fonte:iG 29/05/2012
Mais de 30 empresas brasileiras e estrangeiras movimentaram R$ 6 bilhões nas últimas 24 horas em operações de fusão e aquisição.
O movimento recorde se deu por conta da entrada em vigor nesta terça-feira danova lei concorrencial, que muda as regras de como o Conselho de de Administração de Defesa Econômica, o Cade, julgará as operações de compra e união das companhias que operam no Brasil. A terça-feira gorda brasileira mostrou também que várias companhias decidiram acelerar as negociações para não precisarem se submeter às novas regras.
Negócios de tamanhos e setores variados foram anunciados nas últimas 24 horas.
O maior deles envolveu a chinesa State Grid, que decidiu comprar sete ativos de transmissão de eletricidade de alta voltagem da espanhola Actividades de Construcción y Servicios (ACS) no Brasil e suas subsidiárias por R$ 1,86 bilhão, incluindo dívida.
Já o menor foi a venda da Mangels de sua divisão de galvanização, por R$ 15 milhões
Os valores recordes ainda podem subir ao longo da terça-feira, já que há a expectativa de que novas negócios possam ser anunciados ao longo do dia, principalmente aqueles envolvendo companhias de capital fechado, ou seja, que não estão listadas na Bolsa de Valores de São Paulo.
A avalanche de negócios concluídos neste início de semana gerou, no meio jurídico, a especulação de que o Novo Cade teria apressado a assinatura dos contratos. "Sem dúvida, os negócios foram precipitados para se submeterem à lei anterior", diz o advogado Juliano Souza de Albuquerque Maranhão, professor da Universidade de São Paulo, parecerista na área de Direito Econômico e Regulação e ex-assessor da Presidência do Cade. "Sei de colegas de profissão que estão acelerando os documentos e, inclusive, alterando datas”, afirmou um especialista na área que preferiu não se identificar, ouvido por colunista do iG.
Antes da mudança, a troca de ações e informações entre as empresas podia ser feita na assinatura do contrato. O negócio era então submetido ao Cade, mas o julgamento poderia se arrastar por anos. Muitas vezes, quando era concluído, os advogados das empresas alegavam que a fusão era um ato consolidado.
Agora, os acordos só podem ser concluídos com a aprovação prévia do órgão, que tem 240 dias para dar o parecer, com possibilidade de (apenas uma) prorrogação de 90 dias. "Isso aproxima a legislação brasileira daquelas praticadas na maioria dos países", diz Maranhão.
As operações de fusões e aquisições fechadas rapidamente para escaparem da análise prévia do novo modelo do sistema de defesa da concorrência poderão ser submetidos a medidas cautelares pelo Cade, afirmou na manhã desta terça-feira o procurador-geral do órgão, Gilvandro Araújo, à Agência Estado. "Celebração de atos a fórceps pode sofrer medida cautelar para que não haja deturpação dos processos", disse Araújo.
Durante a coletiva que anunciou a venda da Cosan Alimentos para a Camil, executivos envolvidos na operação desconversaram sobre a possibilidade de o acordo ter sido apressado pela nova lei. "Qualquer processo de fusão e aquisição é feito com pressa, para ser concluído o quanto antes", disse Marcos Lutz, presidente da Cosan. V
Veja os principais negócios
- - Chinesa State Grid compra sete ativos da ACS no Brasil
- - Duratex compra unidade da Lupatech por R$ 45 milhões
- - FedEx faz acordo para comprar Rapidão Cometa
- - Cosan vende operação de alimentos para a Camil por R$ 345 milhões
- - Olam compra Usina Açucareira Passos por R$ 255 milhões
- - Oxiteno compra uruguaia American Chemical por US$ 79 milhões
- - Kroton compra grupo Uniasselvi, em Santa Catarina, por R$ 510 milhões
- - GP vende Fogo de Chão para fundo de investimentos norte-americano
- - Cosan confirma compra de ações da Comgás por R$ 3,4 bilhões
- - Estácio compra Unisãoluís por R$ 28 milhões
- - Conselho da CTEEP aprova aquisição de 100% da Evrecy
- - Fusão entre Azul e Trip cria líder em voos regionais
- - Banco de André Esteves compra a rede de lojas de departamento Leader
- - Canadense Kinross vende participação em mina de ouro de Goiás
- - Mangels vende negócio de galvanização para Armco Staco
- - Bosch compra fabricante de sistemas solares Heliotek
Fonte:iG 29/05/2012
Embraer e Telebras oficializam empresa de tecnologia espacial
A Embraer e a Telebras assinaram hoje acordo de acionistas para criar a Visiona Tecnologia Espacial, empresa cujo capital será 51% da Embraer e 49% da Telebras. A Visiona participará do Programa Nacional de Atividades Espaciais (PNAE), conforme anunciado em novembro de 2011.
O objetivo principal da nova empresa é atuar no Satélite Geoestacionário Brasileiro, que atenderá às necessidades de comunicação satelial do Governo Federal, incluindo o Programa Nacional de Banda Larga e um amplo espectro de transmissões estratégicas de defesa. A Visiona terá sede no Parque Tecnológico de São José dos Campos, São Paulo, onde também assumirá o papel de líder do Centro de Desenvolvimento de Tecnologias Espaciais.
A Visiona atuará em parceria com entidades de ensino e pesquisa aeroespacial do país e irá acelerar a capacitação do setor espacial brasileiro.
O presidente da Telebras, Caio Bonilha, afirmou que o satélite brasileiro permitirá a ampliação do acesso à internet a milhões de lares brasileiros. “A posse e a operação de um satélite do Brasil propiciará não somente a segurança necessária às transmissões de informações das redes estratégicas do governo federal, mas também a autonomia do processo de desenvolvimento tecnológico aeroespacial”, disse Bonilha. Por Daniela Meibak | Fonte: Valor 29/05/2012
O objetivo principal da nova empresa é atuar no Satélite Geoestacionário Brasileiro, que atenderá às necessidades de comunicação satelial do Governo Federal, incluindo o Programa Nacional de Banda Larga e um amplo espectro de transmissões estratégicas de defesa. A Visiona terá sede no Parque Tecnológico de São José dos Campos, São Paulo, onde também assumirá o papel de líder do Centro de Desenvolvimento de Tecnologias Espaciais.
A Visiona atuará em parceria com entidades de ensino e pesquisa aeroespacial do país e irá acelerar a capacitação do setor espacial brasileiro.
O presidente da Telebras, Caio Bonilha, afirmou que o satélite brasileiro permitirá a ampliação do acesso à internet a milhões de lares brasileiros. “A posse e a operação de um satélite do Brasil propiciará não somente a segurança necessária às transmissões de informações das redes estratégicas do governo federal, mas também a autonomia do processo de desenvolvimento tecnológico aeroespacial”, disse Bonilha. Por Daniela Meibak | Fonte: Valor 29/05/2012
Nova ‘superfarmacêutica’ é formalizada no Cade
Os laboratórios nacionais Eurofarma, Cristália, Biolab e Libbs formalizaram, no dia 25 de maio, no Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) a criação da Orygem Biotecnologia, sociedade na qual cada farmacêutica deterá 25% de participação.
Segundo comunicado das empresas ao conselho, trata-se de uma joint venture para pesquisa, desenvolvimento, produção, distribuição e comercialização de produtos de biotecnologia farmacêutica.
A nova empresa, a Orygem, deverá produzir medicamentos biológicos e biossimilares, nos mesmos moldes da BioNovis, que foi criada neste ano pela EMS, Hypermarcas, Aché e União Química.Por Mônica Scaramuzzo Fonte: Valor 29/02/2012
Segundo comunicado das empresas ao conselho, trata-se de uma joint venture para pesquisa, desenvolvimento, produção, distribuição e comercialização de produtos de biotecnologia farmacêutica.
A nova empresa, a Orygem, deverá produzir medicamentos biológicos e biossimilares, nos mesmos moldes da BioNovis, que foi criada neste ano pela EMS, Hypermarcas, Aché e União Química.Por Mônica Scaramuzzo Fonte: Valor 29/02/2012
Bosch compra fabricante brasileira de aquecedores Heliotek
A Bosch anunciou hoje ter assinado um contrato de compra da fabricante brasileira de aquecedores solares e de piscinas Heliotek Máquinas e Equipamentos. Segundo comunicado, o contrato foi assinado ontem entre a divisão de termotecnologia da Bosch, o Grupo Monier, que detém 51% das ações da Heliotek, e demais proprietários da fabricante nacional. O negócio, que não teve valores divulgados, ainda está sujeito a análises de órgãos reguladores.
A Bosch informou que o faturamento da Heliotek em 2011 foi de 12 milhões de euros, com uma fábrica em Alphaville (SP) e 200 revendas espalhadas pelo país.
No comunicado, a Bosch disse que a aquisição irá complementar o portfólio da empresa no Brasil nos segmentos de aquecimento de água a gás e condicionadores de ar. “Com essa aquisição seremos a primeira fabricante internacional com produção local de sistemas solares”, disse em nota o presidente mundial da divisão de termotecnologia da Bosch, Uwe Glock. Por Ana Fernandes
Fonte: Valor 29/05/2012
A Bosch informou que o faturamento da Heliotek em 2011 foi de 12 milhões de euros, com uma fábrica em Alphaville (SP) e 200 revendas espalhadas pelo país.
No comunicado, a Bosch disse que a aquisição irá complementar o portfólio da empresa no Brasil nos segmentos de aquecimento de água a gás e condicionadores de ar. “Com essa aquisição seremos a primeira fabricante internacional com produção local de sistemas solares”, disse em nota o presidente mundial da divisão de termotecnologia da Bosch, Uwe Glock. Por Ana Fernandes
Fonte: Valor 29/05/2012
Usinas de cana devem entrar em nova fase de consolidação
O setor sucroalcooleiro deve passar por uma nova rodada de fusões e consolidações, segundo avaliação do consultor Arnaldo Luiz Corrêa, da Archer Consulting. Isso porque, segundo ele, 50% das usinas brasileiras estão com problemas de fluxo de caixa com dívidas que chegam a R$ 42 bilhões, o mesmo que o Produto Interno Bruto (PIB) do setor anualmente.
“A consolidação vai ocorrer, assim que a crise econômica europeia der uma esfriada, porque agora os possíveis compradores estão muito receosos para fazer qualquer aquisição”, diz.
No entanto, as negociações não atingirão nem de longe os preços praticados em 2007, quando 25 operações entre usinas foram realizadas, sendo 18 com empresas estrangeiras. Na ocasião, o preço médio pago por uma usina era de US$ 130 por tonelada de cana moída. Naquele ano, companhias como a multinacional americana Bunge, a espanhola Abengoa, os asiáticos Noble Group, as francesas Louis Dreyfus Commodities e Tereos adquiriram usinas no país.
“Hoje é difícil dizer o preço justo, mas a avaliação depende se a usina tem terras próprias, produção própria e de boa qualidade”, diz. Em 2003 e 2004, quando os fundos e empresas internacionais começaram a se interessar por usinas brasileiras, o preço médio praticado nas negociações era de US$ 40 por tonelada de cana moída, segundo Corrêa.
Hoje pela manhã, Olam International fechou um negócio de US$ 240 milhões com a Usina Açucareira Passos, sendo US$ 128 milhões pela aquisição da usina e o restante em investimentos. Com capacidade anual de moagem de 1,75 milhão de toneladas de cana por safra, o preço pago seria de US$ 73,14 por tonelada de cana moída, corroborando a opinião de Corrêa que o prêmio não seria tão alto como em 2007. A trading, que tem capital aberto na bolsa de Cingapura, é a maior exportadora de açúcar do mundo e ainda não tinha negócios com cana no Brasil. Por Fernanda Pressinott
Fonte:Valor 29/05/2012
“A consolidação vai ocorrer, assim que a crise econômica europeia der uma esfriada, porque agora os possíveis compradores estão muito receosos para fazer qualquer aquisição”, diz.
No entanto, as negociações não atingirão nem de longe os preços praticados em 2007, quando 25 operações entre usinas foram realizadas, sendo 18 com empresas estrangeiras. Na ocasião, o preço médio pago por uma usina era de US$ 130 por tonelada de cana moída. Naquele ano, companhias como a multinacional americana Bunge, a espanhola Abengoa, os asiáticos Noble Group, as francesas Louis Dreyfus Commodities e Tereos adquiriram usinas no país.
“Hoje é difícil dizer o preço justo, mas a avaliação depende se a usina tem terras próprias, produção própria e de boa qualidade”, diz. Em 2003 e 2004, quando os fundos e empresas internacionais começaram a se interessar por usinas brasileiras, o preço médio praticado nas negociações era de US$ 40 por tonelada de cana moída, segundo Corrêa.
Hoje pela manhã, Olam International fechou um negócio de US$ 240 milhões com a Usina Açucareira Passos, sendo US$ 128 milhões pela aquisição da usina e o restante em investimentos. Com capacidade anual de moagem de 1,75 milhão de toneladas de cana por safra, o preço pago seria de US$ 73,14 por tonelada de cana moída, corroborando a opinião de Corrêa que o prêmio não seria tão alto como em 2007. A trading, que tem capital aberto na bolsa de Cingapura, é a maior exportadora de açúcar do mundo e ainda não tinha negócios com cana no Brasil. Por Fernanda Pressinott
Fonte:Valor 29/05/2012
GP e Vinci Partners negociam compra da Celpa
Os fundos brasileiros Vinci Partners Investimentos e GP Investments estão planejando a compra da empresa de energia elétrica Celpa, de acordo com duas pessoas que acompanham a negociação.
O objetivo é fundir as operações da paraense com as da Cemar, sediada no Maranhão, na qual a Vinci Partners tem uma fatia de 65,2%, por meio da Equatorial Energia, segundo dados compilados pela Bloomberg.
Representantes tanto da Vinci, como da GP, da Celpa e da Cemar recusaram-se a comentar as informações.
A Celpa distribui eletricidade a 7,4 milhões de pessoas em 143 municípios no Norte brasileiro. Ela declarou concordata em 28 de fevereiro por conta de uma dívida crescente e mais de quatro anos sem reajuste tarifário.
O ministro de Minas e Energia Edison Lobão já havia informado, em 13 de março, que o governo não tem planos de tomar o controle da paraense, através da estatal Eletrobras, que já detém cerca de 35% da Celpa. A Rede Energia tem participação de 66% na companhia.
Fonte: Valor Econômico 29/05/2012
O objetivo é fundir as operações da paraense com as da Cemar, sediada no Maranhão, na qual a Vinci Partners tem uma fatia de 65,2%, por meio da Equatorial Energia, segundo dados compilados pela Bloomberg.
Representantes tanto da Vinci, como da GP, da Celpa e da Cemar recusaram-se a comentar as informações.
A Celpa distribui eletricidade a 7,4 milhões de pessoas em 143 municípios no Norte brasileiro. Ela declarou concordata em 28 de fevereiro por conta de uma dívida crescente e mais de quatro anos sem reajuste tarifário.
O ministro de Minas e Energia Edison Lobão já havia informado, em 13 de março, que o governo não tem planos de tomar o controle da paraense, através da estatal Eletrobras, que já detém cerca de 35% da Celpa. A Rede Energia tem participação de 66% na companhia.
Fonte: Valor Econômico 29/05/2012
Kinross vende participação em mina de ouro de Goiás
A produtora de ouro canadense Kinross anunciou hoje que firmou um acordo com as subsidiárias da sul-africana AngloGold Ashanti no qual vai vender sua participação de 50% na mina de ouro Crixás (Serra Grande), em Goiás. O valor da operação é de US$ 220 milhões. A Anglo Gold Ashanti é dona dos outros 50% da mina.
“Crixás não é operada pela Kinross e não é um ativo principal para a empresa”, afirmou o presidente-executivo da companhia, Tye Burt, em comunicado. “Esse desinvestimento é consistente com nossa estratégia de otimização de portfólio e estamos focando nossos recursos nas operações e projetos prioritários”, completou.
A participação da Kinross em Crixás nas reservas prováveis de ouro é de aproximadamente 375 mil onças. Sua participação na produção projetada para 2012 era de cerca de 70 mil onças de ouro.
A transação está sujeita à aprovação de órgãos reguladores e deve ser concluída durante o segundo trimestre deste ano.
Fonte:Valor Econômico 29/05/2012
“Crixás não é operada pela Kinross e não é um ativo principal para a empresa”, afirmou o presidente-executivo da companhia, Tye Burt, em comunicado. “Esse desinvestimento é consistente com nossa estratégia de otimização de portfólio e estamos focando nossos recursos nas operações e projetos prioritários”, completou.
A participação da Kinross em Crixás nas reservas prováveis de ouro é de aproximadamente 375 mil onças. Sua participação na produção projetada para 2012 era de cerca de 70 mil onças de ouro.
A transação está sujeita à aprovação de órgãos reguladores e deve ser concluída durante o segundo trimestre deste ano.
Fonte:Valor Econômico 29/05/2012
Duratex compra unidade da Lupatech por R$ 45 milhões
Empresa adquiriu a Metalúrgica Ipê Mipel, unidade da Lupatech especializada na fabricação de válvulas industriais de bronze
A Duratex assinou nesta segunda-feira proposta vinculativa para aquisição da Metalúrgica Ipê Mipel, unidade da Lupatech especializada na fabricação de válvulas industriais de bronze, localizada em Jacareí (SP), por R$ 45 milhões. O valor será pago no ato de assinatura do contrato definitivo, em até 120 dias.
Segundo a Duratex, a aquisição permitirá aumentar a oferta de produtos de sua Divisão Deca no segmento de válvulas industriais, além de agregar uma capacidade de fabricação anual equivalente a 780 mil peças. Em 2011, esta unidade obteve uma receita líquida de R$ 32 milhões.
O investimento está inserido em um plano maior de expansão na Divisão Deca que inclui a adição, na unidade de Jundiaí (SP), de 1,2 milhão de peças anuais de metais sanitários, além da inauguração de uma nova unidade de fabricação de louças sanitárias em Queimados (RJ), com capacidade anual de 2,4 milhões de peças anuais, segundo a empresa.
Com isso, no fim do ano, a Deca passará a contar com uma capacidade de produção de aproximadamente 31,2 milhões de peças anuais, o que representa uma expansão de 16,4% sobre a capacidade existente ao fim de 2011.
Fonte: Exame 29/05/2012
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COMENTÁRIO:
A Duratex assinou nesta segunda-feira proposta vinculativa para aquisição da Metalúrgica Ipê Mipel, unidade da Lupatech especializada na fabricação de válvulas industriais de bronze, localizada em Jacareí (SP), por R$ 45 milhões. O valor será pago no ato de assinatura do contrato definitivo, em até 120 dias.
Segundo a Duratex, a aquisição permitirá aumentar a oferta de produtos de sua Divisão Deca no segmento de válvulas industriais, além de agregar uma capacidade de fabricação anual equivalente a 780 mil peças. Em 2011, esta unidade obteve uma receita líquida de R$ 32 milhões.
O investimento está inserido em um plano maior de expansão na Divisão Deca que inclui a adição, na unidade de Jundiaí (SP), de 1,2 milhão de peças anuais de metais sanitários, além da inauguração de uma nova unidade de fabricação de louças sanitárias em Queimados (RJ), com capacidade anual de 2,4 milhões de peças anuais, segundo a empresa.
Com isso, no fim do ano, a Deca passará a contar com uma capacidade de produção de aproximadamente 31,2 milhões de peças anuais, o que representa uma expansão de 16,4% sobre a capacidade existente ao fim de 2011.
Fonte: Exame 29/05/2012
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COMENTÁRIO:
Mangels vende divisão de galvanização para Armco
A Mangels Industrial vendeu sua divisão de galvanização por R$ 15 milhões para a Armco Staco Indústria Metalúrgica.
A operação faz parte de um conjunto de medidas que a companhia vem tomando desde 2011 com o objetivo de promover a capitalização da empresa e otimizar seus resultados.
A conclusão da operação está sujeita à implementação de condições previstas na proposta vinculante, dentre elas a aprovação da operação pelo BNDES Participações (BNDESPar).
Por Agência Estado 29/05/2012
A operação faz parte de um conjunto de medidas que a companhia vem tomando desde 2011 com o objetivo de promover a capitalização da empresa e otimizar seus resultados.
A conclusão da operação está sujeita à implementação de condições previstas na proposta vinculante, dentre elas a aprovação da operação pelo BNDES Participações (BNDESPar).
Por Agência Estado 29/05/2012
Ultrapar adquire American Chemical no Uruguai
Com a aquisição, a Ultrapar poderá atender aos mercados do Cone Sul, onde há um crescimento dos mercados de cosméticos e detergentes
Com a intenção de ampliar a sua participação no mercado do Cone Sul, a Oxiteno, subsidiária da Ultrapar pagará US$ 79 milhões pela aquisição da companhia uruguaia.
Um dia após anunciar a compra do Terminal Marítimo de Maranhão (Temmar), a Ultrapar fechou contrato de aquisição, através da sua subsidiária Oxiteno, da American Chemical do Uruguai, empresa de especialidades químicas.
O montante da transação é de US$ 79 milhões, sujeito a ajustes de capitais de giro e endividamento líquido existentes na data da liquidação financeira.
De acordo com o comunicado, a companhia adquirida possui em Montevidéu uma planta capaz de produzir 81 mil toneladas de especialidades químicas, como insumos para os mercados de cosméticos e detergentes e produtos para a indústria de couro.
A localização da planta permitirá à Ultrapar atender eficientemente aos mercados do Cone Sul, onde há um crescimento dos mercados de cosméticos e detergentes.
Através da aquisição, a Oxiteno reforça na região a sua posição como produtora, além de dar continuidade ao plano de expansão internacional de suas atividades. A conclusão da transação depende do resultado favorável do processo de due diligence da companhia.
Fonte: Brasil Econômico 29/05/2012
Um dia após anunciar a compra do Terminal Marítimo de Maranhão (Temmar), a Ultrapar fechou contrato de aquisição, através da sua subsidiária Oxiteno, da American Chemical do Uruguai, empresa de especialidades químicas.
O montante da transação é de US$ 79 milhões, sujeito a ajustes de capitais de giro e endividamento líquido existentes na data da liquidação financeira.
De acordo com o comunicado, a companhia adquirida possui em Montevidéu uma planta capaz de produzir 81 mil toneladas de especialidades químicas, como insumos para os mercados de cosméticos e detergentes e produtos para a indústria de couro.
A localização da planta permitirá à Ultrapar atender eficientemente aos mercados do Cone Sul, onde há um crescimento dos mercados de cosméticos e detergentes.
Através da aquisição, a Oxiteno reforça na região a sua posição como produtora, além de dar continuidade ao plano de expansão internacional de suas atividades. A conclusão da transação depende do resultado favorável do processo de due diligence da companhia.
Fonte: Brasil Econômico 29/05/2012
Olam fecha compra de primeira usina de açúcar no Brasil
A Olam International afirmou nesta manhã que irá pagar US$ 240 milhões para a aquisição da Usina Açucareira Passos (MG), configurando a sua entrada no mercado brasileiro. A trading, que tem capital aberto na bolsa de Cingapura, é a maior exportadora de açúcar do mundo.
Em conversa com analistas de mercado para discutir a aquisição, o presidente da divisão de açúcar da Olam International, Devashish Chaubey, afirmou que a empresa pretende gastar US$ 111,5 milhões adicionais nos próximos cinco anos como forma de aumentar a lavoura e a capacidade de moagem da usina.
A usina brasileira tem capacidade anual de esmagamento de 1,75 milhão de toneladas de cana e produz 200 mil toneladas de açúcar anualmente. Com o investimento, o esmagamento cresceria para 3 milhões de toneladas, disse Chaubey.
A chegada ao Brasil faz parte de uma série de aquisições da Olam nos últimos anos, estratégia alinhada com a corrida de outras companhias agrícolas que buscam expansão de operações para atender a demanda global por açúcar.
“O Brasil é o maior e o mais competitivo produtor de açúcar em termos de custos”, disse Chaubey. Além do Brasil, a Olam International já investiu em ativos na Índia, Indonésia e Nigéria.
Segundo o executivo, citado pela agência Dow Jones, os preços internacionais do açúcar deverão manter registrar uma tendência de queda nos próximos meses, com a cotação da commodity podendo chegar a 18 centavos de dólar por libra-peso na bolsa de Nova York no primeiro trimestre de 2013, quando o superávit global do açúcar atingir o seu pico.
Com isso, o consumo mundial de açúcar deverá ter uma melhora significativa. A trading estima um superávit global de açúcar de 9 milhões de toneladas em 2011/12. Com 13% do seu capital nas mãos da Temasek Holding, estatal de Cingapura, a Olam está envolvida no processamento de commodities agrícolas como cacau, arroz, açúcar e café. Está presente hoje em 65 países. Por Bettina Barros
Fonte:Valor 29/05/2012
Em conversa com analistas de mercado para discutir a aquisição, o presidente da divisão de açúcar da Olam International, Devashish Chaubey, afirmou que a empresa pretende gastar US$ 111,5 milhões adicionais nos próximos cinco anos como forma de aumentar a lavoura e a capacidade de moagem da usina.
A usina brasileira tem capacidade anual de esmagamento de 1,75 milhão de toneladas de cana e produz 200 mil toneladas de açúcar anualmente. Com o investimento, o esmagamento cresceria para 3 milhões de toneladas, disse Chaubey.
A chegada ao Brasil faz parte de uma série de aquisições da Olam nos últimos anos, estratégia alinhada com a corrida de outras companhias agrícolas que buscam expansão de operações para atender a demanda global por açúcar.
“O Brasil é o maior e o mais competitivo produtor de açúcar em termos de custos”, disse Chaubey. Além do Brasil, a Olam International já investiu em ativos na Índia, Indonésia e Nigéria.
Segundo o executivo, citado pela agência Dow Jones, os preços internacionais do açúcar deverão manter registrar uma tendência de queda nos próximos meses, com a cotação da commodity podendo chegar a 18 centavos de dólar por libra-peso na bolsa de Nova York no primeiro trimestre de 2013, quando o superávit global do açúcar atingir o seu pico.
Com isso, o consumo mundial de açúcar deverá ter uma melhora significativa. A trading estima um superávit global de açúcar de 9 milhões de toneladas em 2011/12. Com 13% do seu capital nas mãos da Temasek Holding, estatal de Cingapura, a Olam está envolvida no processamento de commodities agrícolas como cacau, arroz, açúcar e café. Está presente hoje em 65 países. Por Bettina Barros
Fonte:Valor 29/05/2012
Kroton compra grupo Uniasselvi, em SC, por R$510 milhões
A Kroton Educacional anunciou nesta terça-feira a compra da Uniasselvi, grupo de universidade e faculdades de Santa Catarina, por 510 milhões de reais, ampliando sua carteira de alunos no ensino superior para cerca de 417 mil.
Do valor da aquisição, 335 milhões de reais foram pagos à vista, utilizando a posição de caixa da companhia. Os 175 milhões de reais restantes serão abatidos em seis parcelas anuais, e a Kroton pagará ainda um bônus de até 15 milhões de reais se o faturamento líquido da Uniasselvi passar de 230 milhões em 2012. Em 2011, a Uniasselvi teve receitas de 196,3 milhões.
A aquisição é a mais importante da Kroton desde a compra em dezembro da Unopar, no Paraná, por 1,3 bilhão de reais. Em março, o presidente-executivo do grupo educacional, Rodrigo Galindo, afirmou que a empresa previa fazer aquisições pontuais em 2012.
Até março, a Uniasselvi tinha 86,2 mil alunos, sendo 73,7 mil em ensino a distância de graduação e pós-graduação e 12,5 mil de ensino superior presencial.
A compra do grupo catarinense inclui as mantenedoras das instituições Centro Universitário Leonardo da Vinci, Faculdade Metropolitana de Blumenau, Faculdade Regional de Timbó, Faculdade do Vale do Itajaí Mirim, Faculdade Metropolitana de Rio do Sul e Faculdade Metropolitana de Guaramirim.
"A aquisição promove a entrada da Kroton em uma nova região de atuação no ensino superior presencial, por meio de sete unidades no estado de Santa Catarina, localizadas nos municípios de Blumenau (dois campi), Indaial, Brusque, Timbó, Rio do Sul e Guaramirim", informou a compradora.
O negócio ainda precisa da aprovação das autoridades competentes. Por Diogo Ferreira Gomes Reuters Fonte:UOL 29/05/2012
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COMENTÁRIO:
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RACIONAL & VALUE DRIVERS
Vale destacar as informações disponibilizadas no site da KROTON a respeito da aquisição da Uniasselvi. Dada elevada transparência e a qualidade das informações, seguem abaixo principais slides da apresentação.
Principais direcionadores da Tese de Investimento
Do valor da aquisição, 335 milhões de reais foram pagos à vista, utilizando a posição de caixa da companhia. Os 175 milhões de reais restantes serão abatidos em seis parcelas anuais, e a Kroton pagará ainda um bônus de até 15 milhões de reais se o faturamento líquido da Uniasselvi passar de 230 milhões em 2012. Em 2011, a Uniasselvi teve receitas de 196,3 milhões.
A aquisição é a mais importante da Kroton desde a compra em dezembro da Unopar, no Paraná, por 1,3 bilhão de reais. Em março, o presidente-executivo do grupo educacional, Rodrigo Galindo, afirmou que a empresa previa fazer aquisições pontuais em 2012.
Até março, a Uniasselvi tinha 86,2 mil alunos, sendo 73,7 mil em ensino a distância de graduação e pós-graduação e 12,5 mil de ensino superior presencial.
A compra do grupo catarinense inclui as mantenedoras das instituições Centro Universitário Leonardo da Vinci, Faculdade Metropolitana de Blumenau, Faculdade Regional de Timbó, Faculdade do Vale do Itajaí Mirim, Faculdade Metropolitana de Rio do Sul e Faculdade Metropolitana de Guaramirim.
"A aquisição promove a entrada da Kroton em uma nova região de atuação no ensino superior presencial, por meio de sete unidades no estado de Santa Catarina, localizadas nos municípios de Blumenau (dois campi), Indaial, Brusque, Timbó, Rio do Sul e Guaramirim", informou a compradora.
O negócio ainda precisa da aprovação das autoridades competentes. Por Diogo Ferreira Gomes Reuters Fonte:UOL 29/05/2012
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COMENTÁRIO:
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RACIONAL & VALUE DRIVERS
Vale destacar as informações disponibilizadas no site da KROTON a respeito da aquisição da Uniasselvi. Dada elevada transparência e a qualidade das informações, seguem abaixo principais slides da apresentação.
Principais direcionadores da Tese de Investimento
86 mil novos alunos
Complementaridade geográfica
Crescimento consitente de Receitas e Margens
Guidance Desempenho Financeiro 2012
Nível de Digitaização do Ensino Sperior
Diferenças e Senelhanças entre os Modelos de Negócios
Plano de Integração Pós-Aquisição
Sinergias e Upsides
Estrutura de Pagamentos
Aquisição: Múltiplos EV/EBITDA
Kroton - Comprador serial
Fonte: site da Kroton 29/05/2012
GP Investments vende Fogo de Chão por US$ 400 milhões
A GP Investiments, por meio de fundos de private equity administrados pela GP Investments III, fechou contrato para a venda da churrascaria Fogo de Chão para Thomas H Lee Partners, fundo de private equity americano, por US$ 400 milhões.
“A efetivação da venda está sujeita à implementação de certas condições precedentes, que esperamos que ocorra no terceiro trimestre de 2012”, informou a companhia em fato relevante.
Os valores provenientes da venda serão distribuídos para o GP Capital Partners III e os fundos de coinvestimento, administrados pela GP Investiments III, segundo a companhia.
O investimento total feito pelo GP Investimens III na Fogo de Chão irá gerar um múltiplo de aproximadamente 3,4 vezes o valor aplicado, de acordo com a companhia, e uma taxa interna de retorno (TIR) de 25% em dólares, durante um período de menos de seis anos, de acordo com o fato relevante.
A churrascaria Fogo de Chão inaugurou o primeiro restaurante da rede em 1979. A empresa possuía nove unidades quando a GP Investments e coinvestidores adquiriram uma participação inicial de 35%. Em 2011, foram adquiridos os 65% restantes. Atualmente, a Fogo de Chão possui 18 unidades nos Estados Unidos e sete no Brasil. Por Daniela Meibak
Fonte: Valor 29/05/2012
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Fundo deverá manter estratégia e quadro de gestores da Fogo de Chão
O presidente da Fogo de Chão no Brasil, Jandir Dalberto, afirmou que o quadro de gestores da empresa e a estratégia desenhada pela GP Investments para a empresa devem ser mantidos pelo comprador, o fundo americano de private equity Thomas H Lee Partners. “Eles viram que a estrutura está muito sólida”, disse o executivo.
O plano, divulgado anteriormente pela Fogo de Chão, é abrir, anualmente, de três a quatro unidades da churrascaria nos Estados Unidos e entre uma e duas no Brasil nos próximos cinco anos.
As negociações entre a GP Investments, que detinha 100% da rede Fogo de Chão, e o Thomas H. Lee Partners, que adquiriu a operação por US$ 400 milhões, começaram em janeiro. O negócio foi assinado ontem e anunciado hoje pela GP. Há três semanas, uma equipe do fundo americano visitou as instalações da rede em São Paulo e no Rio de Janeiro e conversou com executivos da Fogo de Chão no Brasil.
Atualmente, a Fogo de Chão possui 18 lojas nos EUA e sete no Brasil. De acordo com a companhia, o país comporta quantidade inferior de unidades da rede, já que possui um número menor de cidades com pelo menos 2,5 milhões de habitantes e renda alta.
O Brasil responde por 38% da receita da Fogo de Chão. No ano passado, a empresa faturou US$ 195 milhões, 17% a mais do que em 2010.
A Fogo de Chão foi criada em 1979 pelos irmãos gaúchos Jair e Arri Coser e Jorge e Aleixo Ongaratto. A família Ongaratto saiu do negócio seis meses antes de o GP investir pela primeira vez na empresa, em 2006. Na ocasião, uma fatia de 40% foi comprada por US$ 64 milhões e, em seguida, a participação do fundo diminuiu para 35%. Em agosto de 2011, a GP Investments adquiriu os 65% restantes (pertencentes aos irmãos Coser), por US$ 200 milhões. Por Adriana Meyge
Fonte: Valor 29 /05/2012
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COMENTÁRIO:
“A efetivação da venda está sujeita à implementação de certas condições precedentes, que esperamos que ocorra no terceiro trimestre de 2012”, informou a companhia em fato relevante.
Os valores provenientes da venda serão distribuídos para o GP Capital Partners III e os fundos de coinvestimento, administrados pela GP Investiments III, segundo a companhia.
O investimento total feito pelo GP Investimens III na Fogo de Chão irá gerar um múltiplo de aproximadamente 3,4 vezes o valor aplicado, de acordo com a companhia, e uma taxa interna de retorno (TIR) de 25% em dólares, durante um período de menos de seis anos, de acordo com o fato relevante.
A churrascaria Fogo de Chão inaugurou o primeiro restaurante da rede em 1979. A empresa possuía nove unidades quando a GP Investments e coinvestidores adquiriram uma participação inicial de 35%. Em 2011, foram adquiridos os 65% restantes. Atualmente, a Fogo de Chão possui 18 unidades nos Estados Unidos e sete no Brasil. Por Daniela Meibak
Fonte: Valor 29/05/2012
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Fundo deverá manter estratégia e quadro de gestores da Fogo de Chão
O presidente da Fogo de Chão no Brasil, Jandir Dalberto, afirmou que o quadro de gestores da empresa e a estratégia desenhada pela GP Investments para a empresa devem ser mantidos pelo comprador, o fundo americano de private equity Thomas H Lee Partners. “Eles viram que a estrutura está muito sólida”, disse o executivo.
O plano, divulgado anteriormente pela Fogo de Chão, é abrir, anualmente, de três a quatro unidades da churrascaria nos Estados Unidos e entre uma e duas no Brasil nos próximos cinco anos.
As negociações entre a GP Investments, que detinha 100% da rede Fogo de Chão, e o Thomas H. Lee Partners, que adquiriu a operação por US$ 400 milhões, começaram em janeiro. O negócio foi assinado ontem e anunciado hoje pela GP. Há três semanas, uma equipe do fundo americano visitou as instalações da rede em São Paulo e no Rio de Janeiro e conversou com executivos da Fogo de Chão no Brasil.
Atualmente, a Fogo de Chão possui 18 lojas nos EUA e sete no Brasil. De acordo com a companhia, o país comporta quantidade inferior de unidades da rede, já que possui um número menor de cidades com pelo menos 2,5 milhões de habitantes e renda alta.
O Brasil responde por 38% da receita da Fogo de Chão. No ano passado, a empresa faturou US$ 195 milhões, 17% a mais do que em 2010.
A Fogo de Chão foi criada em 1979 pelos irmãos gaúchos Jair e Arri Coser e Jorge e Aleixo Ongaratto. A família Ongaratto saiu do negócio seis meses antes de o GP investir pela primeira vez na empresa, em 2006. Na ocasião, uma fatia de 40% foi comprada por US$ 64 milhões e, em seguida, a participação do fundo diminuiu para 35%. Em agosto de 2011, a GP Investments adquiriu os 65% restantes (pertencentes aos irmãos Coser), por US$ 200 milhões. Por Adriana Meyge
Fonte: Valor 29 /05/2012
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COMENTÁRIO:
Fedex fecha acordo para comprar Rapidão Cometa
A empresa americana de entregas Fedex informou hoje ter fechado acordo para compra da brasileira Rapidão Cometa Logística e Transportes. O valor da aquisição não foi divulgado.
“[A operação] vai incrementar as ofertas de serviços da FedEx Express internacionalmente e no Brasil, mantendo seu comprometimento de longo prazo na região da América Latina”, informou a empresa em comunicado.
A expectativa da Fedex é que o negócio seja concretizado no terceiro trimestre deste ano e integração das operações ocorra no prazo de 18 a 24 meses.
A Rapidão Cometa é uma das representantes autorizadas da Fedex há 11 anos. O faturamento anual da empresa é de cerca de R$ 1 bilhão. Fundada há 70 anos, a empresa, sediada em Recife, atua em todos os estados brasileiros, com 45 filiais, e atende a 17 mil clientes. Por Ana Fernandes
Fonte: Valor 29/05/2012
“[A operação] vai incrementar as ofertas de serviços da FedEx Express internacionalmente e no Brasil, mantendo seu comprometimento de longo prazo na região da América Latina”, informou a empresa em comunicado.
A expectativa da Fedex é que o negócio seja concretizado no terceiro trimestre deste ano e integração das operações ocorra no prazo de 18 a 24 meses.
A Rapidão Cometa é uma das representantes autorizadas da Fedex há 11 anos. O faturamento anual da empresa é de cerca de R$ 1 bilhão. Fundada há 70 anos, a empresa, sediada em Recife, atua em todos os estados brasileiros, com 45 filiais, e atende a 17 mil clientes. Por Ana Fernandes
Fonte: Valor 29/05/2012
BTG Pactual fecha compra da varejista Leader
O BTG Pactual anunciou hoje um acordo para comprar parte da varejista Leader Participações. Serão adquiridos 35,88% da holding fluminense por R$ 558,4 milhões, por meio do braço de participações da companhia. A parcela de 6,42% de ações adicionais pode ser subscrita por R$ 106,7 milhões, em um aumento de capital.
A operação será realizada pela MFRSPE Empreendimentos e Participações, da qual o BTG Investments terá 51,1% do capital total e o fundo de investimento em participações (FIP) do banco subscreverá 48,9%.
A compra, incluindo o aumento de capital, está programada para ocorrer em 20 de junho, estando sujeita à aprovação de ambas as partes. Será, ainda, garantida uma opção ao FIP de adquirir mais 20% a 30% do capital da Leader em 90 dias após o fechamento da transação.
O BTG também informou, em fato relevante, que a aquisição vai depender da adesão de coinvestidores de suas controladas indiretas bem como de decisão do Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência.
A Leader possui 62 unidades distribuídas no Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Pernambuco, Alagoas, Rio Grande do Norte, Sergipe e Bahia. Neste ano, um plano de expansão começou a ser colocado em prática, e deve elevar esse número a 120 lojas, de acordo com o site da empresa. Por Renato Rostás Fonte: Valor 29/05/2012
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BTG fecha compra 40% da varejista fluminense Leader
Negócio foi fechado por R$ 665 milhões
André Esteves, do BTG: primeira incursão do banqueiro no setor de varejo
O banco BTG Pactual fechou a compra de 40% do capital votante e total da rede varejista fluminense Leader. O valor total do negócio é de 665 milhões de reais, dividido em duas fatias.A primeira refere-se ao pagamento à vista de 558,4 milhões de reais por uma parcela de 35,88% do capital total e votante da Leader.A outra, de 106,7 milhões de reais, vai para o aumento de capital, por meio da emissão de ações ordinárias que representem 6,42% do capital da rede.
Essa seria a primeira compra de controle de uma varejista do ramo de vestuário feita pelo banco de André Esteves. O Banco Modal e o escritório Chediak Advogados foram os assessores da Leader na negociação. Já o BTG Pactual contou com assessoria própria. O acordo foi fechado no final da tarde de ontem.
Com pouco mais de 60 anos de história, a Leader concentra seus negócios na classes C e D, adotando um modelo de loja de departamentos e vendendo de roupas a eletrodomésticos. Conta com 65 lojas, faturamento de cerca de 1 bilhão de reais e tem quase 5.000 funcionários. Por Thiago Bronzatto e Tiago Lethbridge
Fonte:Exame 29/05/2012
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BTG prevê atingir participação de 70% na Leader
O BTG tem planos de assumir o controle da Leader, atingindo fatia de 70% na varejista carioca, disse o chefe da área de merchant banking, Carlos Fonseca, em teleconferência há pouco. A operação de compra da varejista deve somar, portanto, R$ 1,07 bilhão.
A decisão de compra da Leader pelo braço de private equity do BTG, segundo Fonseca, levou em conta o movimento de queda de juros na economia brasileira. “A companhia está fortemente atrelada ao crescimento doméstico”, disse Fonseca.
Em 2008, a Lojas Renner fez uma proposta de R$ 670 milhões pela Leader, mas desistiu com o agravamento da crise financeira mundial. Questionado sobre o valor pago na operação de agora, Fonseca disse que na época da oferta da Renner a Leader tinha Ebitda “abaixo de zero”.
Segundo demonstrações financeiras da companhia em 2011, obtidas pelo Valor Data, o Ebitda da Leader no ano passado foi de R$ 111, 3 milhões, em alta de 94,3% em relação a 2010. “Nos últimos anos, os controladores da Leader [família Gouvêa] fizeram um excelente trabalho”, comentou.
O aumento de capital de R$ 107 milhões da Leader servirá para sustentar os planos de expansão orgânica da companhia, que tem 19 lojas em construção, para serem inauguradas neste ano. Em funcionamento, a Leader tem 62 unidades. O crescimento via aquisições também é uma possibilidade, comenta Fonseca, citando o exemplo da rede de farmácias Brazil Pharma, também controlada pelo BTG. Mas, por enquanto, não há nenhuma “negociação concreta”.
Fonseca destacou que o BTG tem plena confiança nos atuais executivos da Leader e que pretende apenas dar um “reforço na gestão, sem mudanças radicais”.
A finalização da compra da Leader foi acelerada para ocorrer antes que entrassem em vigor as mudanças regulatórias do Cade, disse Fonseca. “Outras operações do banco também foram aceleradas. Houve uma pressão dos vendedores nesse sentido”, disse Fonseca, citando o exemplo da fusão entre os grupos hospitalares Rede D´Or (RJ), do qual o banco é sócio, com o Santa Lúcia (DF). A operação foi confirmada hoje.
Fonte: Valor Econômico 29/05/2012
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A operação será realizada pela MFRSPE Empreendimentos e Participações, da qual o BTG Investments terá 51,1% do capital total e o fundo de investimento em participações (FIP) do banco subscreverá 48,9%.
A compra, incluindo o aumento de capital, está programada para ocorrer em 20 de junho, estando sujeita à aprovação de ambas as partes. Será, ainda, garantida uma opção ao FIP de adquirir mais 20% a 30% do capital da Leader em 90 dias após o fechamento da transação.
O BTG também informou, em fato relevante, que a aquisição vai depender da adesão de coinvestidores de suas controladas indiretas bem como de decisão do Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência.
A Leader possui 62 unidades distribuídas no Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Pernambuco, Alagoas, Rio Grande do Norte, Sergipe e Bahia. Neste ano, um plano de expansão começou a ser colocado em prática, e deve elevar esse número a 120 lojas, de acordo com o site da empresa. Por Renato Rostás Fonte: Valor 29/05/2012
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BTG fecha compra 40% da varejista fluminense Leader
Negócio foi fechado por R$ 665 milhões
André Esteves, do BTG: primeira incursão do banqueiro no setor de varejo
O banco BTG Pactual fechou a compra de 40% do capital votante e total da rede varejista fluminense Leader. O valor total do negócio é de 665 milhões de reais, dividido em duas fatias.A primeira refere-se ao pagamento à vista de 558,4 milhões de reais por uma parcela de 35,88% do capital total e votante da Leader.A outra, de 106,7 milhões de reais, vai para o aumento de capital, por meio da emissão de ações ordinárias que representem 6,42% do capital da rede.
Essa seria a primeira compra de controle de uma varejista do ramo de vestuário feita pelo banco de André Esteves. O Banco Modal e o escritório Chediak Advogados foram os assessores da Leader na negociação. Já o BTG Pactual contou com assessoria própria. O acordo foi fechado no final da tarde de ontem.
Com pouco mais de 60 anos de história, a Leader concentra seus negócios na classes C e D, adotando um modelo de loja de departamentos e vendendo de roupas a eletrodomésticos. Conta com 65 lojas, faturamento de cerca de 1 bilhão de reais e tem quase 5.000 funcionários. Por Thiago Bronzatto e Tiago Lethbridge
Fonte:Exame 29/05/2012
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BTG prevê atingir participação de 70% na Leader
O BTG tem planos de assumir o controle da Leader, atingindo fatia de 70% na varejista carioca, disse o chefe da área de merchant banking, Carlos Fonseca, em teleconferência há pouco. A operação de compra da varejista deve somar, portanto, R$ 1,07 bilhão.
A decisão de compra da Leader pelo braço de private equity do BTG, segundo Fonseca, levou em conta o movimento de queda de juros na economia brasileira. “A companhia está fortemente atrelada ao crescimento doméstico”, disse Fonseca.
Em 2008, a Lojas Renner fez uma proposta de R$ 670 milhões pela Leader, mas desistiu com o agravamento da crise financeira mundial. Questionado sobre o valor pago na operação de agora, Fonseca disse que na época da oferta da Renner a Leader tinha Ebitda “abaixo de zero”.
Segundo demonstrações financeiras da companhia em 2011, obtidas pelo Valor Data, o Ebitda da Leader no ano passado foi de R$ 111, 3 milhões, em alta de 94,3% em relação a 2010. “Nos últimos anos, os controladores da Leader [família Gouvêa] fizeram um excelente trabalho”, comentou.
O aumento de capital de R$ 107 milhões da Leader servirá para sustentar os planos de expansão orgânica da companhia, que tem 19 lojas em construção, para serem inauguradas neste ano. Em funcionamento, a Leader tem 62 unidades. O crescimento via aquisições também é uma possibilidade, comenta Fonseca, citando o exemplo da rede de farmácias Brazil Pharma, também controlada pelo BTG. Mas, por enquanto, não há nenhuma “negociação concreta”.
Fonseca destacou que o BTG tem plena confiança nos atuais executivos da Leader e que pretende apenas dar um “reforço na gestão, sem mudanças radicais”.
A finalização da compra da Leader foi acelerada para ocorrer antes que entrassem em vigor as mudanças regulatórias do Cade, disse Fonseca. “Outras operações do banco também foram aceleradas. Houve uma pressão dos vendedores nesse sentido”, disse Fonseca, citando o exemplo da fusão entre os grupos hospitalares Rede D´Or (RJ), do qual o banco é sócio, com o Santa Lúcia (DF). A operação foi confirmada hoje.
Fonte: Valor Econômico 29/05/2012
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