A operação será realizada pela MFRSPE Empreendimentos e Participações, da qual o BTG Investments terá 51,1% do capital total e o fundo de investimento em participações (FIP) do banco subscreverá 48,9%.
A compra, incluindo o aumento de capital, está programada para ocorrer em 20 de junho, estando sujeita à aprovação de ambas as partes. Será, ainda, garantida uma opção ao FIP de adquirir mais 20% a 30% do capital da Leader em 90 dias após o fechamento da transação.
O BTG também informou, em fato relevante, que a aquisição vai depender da adesão de coinvestidores de suas controladas indiretas bem como de decisão do Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência.
A Leader possui 62 unidades distribuídas no Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Pernambuco, Alagoas, Rio Grande do Norte, Sergipe e Bahia. Neste ano, um plano de expansão começou a ser colocado em prática, e deve elevar esse número a 120 lojas, de acordo com o site da empresa. Por Renato Rostás Fonte: Valor 29/05/2012
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BTG fecha compra 40% da varejista fluminense Leader
Negócio foi fechado por R$ 665 milhões
André Esteves, do BTG: primeira incursão do banqueiro no setor de varejo
O banco BTG Pactual fechou a compra de 40% do capital votante e total da rede varejista fluminense Leader. O valor total do negócio é de 665 milhões de reais, dividido em duas fatias.A primeira refere-se ao pagamento à vista de 558,4 milhões de reais por uma parcela de 35,88% do capital total e votante da Leader.A outra, de 106,7 milhões de reais, vai para o aumento de capital, por meio da emissão de ações ordinárias que representem 6,42% do capital da rede.
Essa seria a primeira compra de controle de uma varejista do ramo de vestuário feita pelo banco de André Esteves. O Banco Modal e o escritório Chediak Advogados foram os assessores da Leader na negociação. Já o BTG Pactual contou com assessoria própria. O acordo foi fechado no final da tarde de ontem.
Com pouco mais de 60 anos de história, a Leader concentra seus negócios na classes C e D, adotando um modelo de loja de departamentos e vendendo de roupas a eletrodomésticos. Conta com 65 lojas, faturamento de cerca de 1 bilhão de reais e tem quase 5.000 funcionários. Por Thiago Bronzatto e Tiago Lethbridge
Fonte:Exame 29/05/2012
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BTG prevê atingir participação de 70% na Leader
O BTG tem planos de assumir o controle da Leader, atingindo fatia de 70% na varejista carioca, disse o chefe da área de merchant banking, Carlos Fonseca, em teleconferência há pouco. A operação de compra da varejista deve somar, portanto, R$ 1,07 bilhão.
A decisão de compra da Leader pelo braço de private equity do BTG, segundo Fonseca, levou em conta o movimento de queda de juros na economia brasileira. “A companhia está fortemente atrelada ao crescimento doméstico”, disse Fonseca.
Em 2008, a Lojas Renner fez uma proposta de R$ 670 milhões pela Leader, mas desistiu com o agravamento da crise financeira mundial. Questionado sobre o valor pago na operação de agora, Fonseca disse que na época da oferta da Renner a Leader tinha Ebitda “abaixo de zero”.
Segundo demonstrações financeiras da companhia em 2011, obtidas pelo Valor Data, o Ebitda da Leader no ano passado foi de R$ 111, 3 milhões, em alta de 94,3% em relação a 2010. “Nos últimos anos, os controladores da Leader [família Gouvêa] fizeram um excelente trabalho”, comentou.
O aumento de capital de R$ 107 milhões da Leader servirá para sustentar os planos de expansão orgânica da companhia, que tem 19 lojas em construção, para serem inauguradas neste ano. Em funcionamento, a Leader tem 62 unidades. O crescimento via aquisições também é uma possibilidade, comenta Fonseca, citando o exemplo da rede de farmácias Brazil Pharma, também controlada pelo BTG. Mas, por enquanto, não há nenhuma “negociação concreta”.
Fonseca destacou que o BTG tem plena confiança nos atuais executivos da Leader e que pretende apenas dar um “reforço na gestão, sem mudanças radicais”.
A finalização da compra da Leader foi acelerada para ocorrer antes que entrassem em vigor as mudanças regulatórias do Cade, disse Fonseca. “Outras operações do banco também foram aceleradas. Houve uma pressão dos vendedores nesse sentido”, disse Fonseca, citando o exemplo da fusão entre os grupos hospitalares Rede D´Or (RJ), do qual o banco é sócio, com o Santa Lúcia (DF). A operação foi confirmada hoje.
Fonte: Valor Econômico 29/05/2012
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