Investidores e empresários continuam com apetite para novos negócios, mas as histórias mudaram.
Essa é a avaliação do chefe de banco de investimento Bank of America (BofA) no Brasil, Hans Lin, que já retomou alguns mandatos de ofertas de ações e de fusões e aquisições mesmo no cenário ainda incerto da pandemia..
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.... As conversas sobre fusões e aquisições (M&A) também vão sendo retomadas gradualmente. “Essas transações precisam de confiança, então vão caminhando em um ritmo mais devagar para ter melhor clareza de cenário”, diz o executivo.
Lin não fala sobre empresas e operações específicas, mas diz que tem visto apetite dos investidores, apesar das incertezas econômicas. “O investidor tem caixa e quer colocar esse capital para trabalhar”, afirma. Isso vale para empresas que buscarão consolidação e para gestoras que buscam novas ações e participações.
Os investidores já começaram a ter noção do impacto da pandemia e a ajustar projeções com a divulgação de balanços do primeiro trimestre. Companhias que têm tido desempenho positivo também têm sido proativas em sinalizar resultados operacionais mensais aos investidores.
O volume e o ritmo, no entanto, têm ajustes relevantes. Somente entre março e abril, a estimativa de bancos era de 25 ofertas de ações, e nenhuma transação desse planejamento aconteceu no prazo. Lin prefere não fazer projeções de volume de ofertas ou mesmo de fusões e aquisições. Considera que está muito cedo para ter alguma visibilidade disso. “Entramos num mundo nunca antes navegado. Já tivemos crise financeira e econômica, mas desta vez são três crises em uma, originada na saúde”, destaca o executivo.. Leia mais em valoreconomico 25/05/2020
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