O ano começará movimentado na bolsa brasileira e as ofertas de ações no primeiro bimestre podem chegar em R$ 30 bilhões. Se confirmado o valor, representará o melhor início de ano da história.
O volume bilionário ficará por conta, principalmente, de duas ofertas “jumbos” encabeçadas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que quer dar ritmo ao processo de enxugamento de sua carteira de ações. A primeira, já em janeiro, será a venda de metade da fatia que o banco detém no frigorífico JBS, uma operação que deverá atingir R$ 8 bilhões. Para fevereiro, está no cronograma a venda de um lote das ações ordinárias que o BNDES possui na Petrobrás, que valem R$ 24 bilhões.
Força. Haverá na Bolsa, ainda, ofertas que vão além das vendas do BNDES. Ainda para o início do ano, quatro companhias já estão com pedidos de registro para sua abertura de capital junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM): a empresa de sites Locaweb, a Companhia de Água e Saneamento do Ceará e as construtoras Mitre e Moura Dubeux. Essas ofertas são esperadas para ocorrerem até fevereiro.
O setor de construção, que marcou as ofertas subsequentes em 2019, deve ainda se manter presentes nas captações em bolsa neste ano. Para 2020, a previsão é de que, incluindo as ofertas subsequentes (follow ons) e iniciais, o volume alcance os R$ 120 bilhões, marcando novo recorde para o mercado de renda variável no Brasil.... Leia mais em estadao 02/01/2020
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