A Petrobras, controladora da BR Distribuidora, muito provavelmente reduzirá fatia na empresa de combustíveis para menos de 50 por cento, afirmou o diretor financeiro da estatal, Rafael Grisolia, após seminário da Fitch, nesta quarta-feira.
Segundo ele, a BR teria mais valor se fosse desestatizada e poderia tomar decisões de maneira mais ágil em um mercado competitivo."Acho que a gente pode trazer valor para a própria Petrobras e para os acionistas da BR... com relação a uma redução de participação que caracterizaria de repente a BR deixar de ser estatal...
Ela precisa ter agilidade para competir com os investidores" afirmou ele, citando Raízen e Ipiranga como as principais concorrentes.
Ele comentou também sobre recente polêmica sobre preços de combustíveis envolvendo da Petrobras e o presidente Jair Bolsonaro, que reclamou de um reajuste do diesel da estatal.
Segundo o CFO, todas as decisões da Petrobras nos últimos tempos foram tomadas de forma estritamente empresarial e por sua própria ótica de riscos.
"As decisões recentes da companhia, dos últimos meses, semanas, dias, são estritamente empresariais, sempre por nossa ótica de gestão de risco", disse o CFO, ao responder pergunta sobre governança e eventual interferência do governo na empresa.
"Sempre falo, se uma empresa como a Shell, a Exxon, tivesse a presença crítica que a gente tem no setor de refino... também teria a mesma sensibilidade", completou."É assim que o time executivo pensa com relação a todas suas responsabilidades." (Reportagem de Luciano Costa; edição de Roberto Samora).. Leia mais em dci 17/04/2019
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