A rede de medicina diagnóstica Cura está próxima de anunciar a sua fusão com a concorrente Mérya. Trata-se do primeiro negócio anunciado pela Cura após a aquisição de 70% do grupo realizada pela gestora de fundos de private equity Vinci Partners. A nova empresa vai nascer com um faturamento combinado de 250 milhões de reais.
Enquanto a Cura possui três unidades em São Paulo, a Mérya tem maior participação na região Sul. A rede paulistana fechou 2018 com uma receita líquida de 113 milhões de reais, enquanto a paranaense encerrou com faturamento de 127 milhões de reais. Procuradas, as empresas não quiseram comentar.
Em setembro, a gestora Vinci Partners comprou 70% da rede Cura, o que marcou a sua estreia no setor de saúde. O valor estimado para a transação, na época, foi de 300 milhões reais e a gestora já demonstrava interesse em crescer pelo país por meio de aquisições.
A Vinci tem histórico de investimentos em grandes companhias como a lanchonete Burger King, a rede de locadoras Unidas e a instituição de ensino Uniasselvi.
A nova rede nasce entre as dez maiores do setor. Os líderes, no entanto, estão bem à frente da companhia. No ano passado, DASA e Fleury faturaram, respectivamente, 3,4 bilhões de reais e 2,8 bilhões. Fonte: Portal Exame Leia mais em panoramafarmaceutico 17/04/2019
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Vinci Partners une laboratório paulista Cura ao grupo Mérya, do Sul
Sete meses após entrar no mercado de medicina diagnóstica com a aquisição do controle do laboratório paulista Cura, a gestora de private equity Vinci Partners fechou sua segunda transação. A Cura fez uma fusão com o grupo Mérya, do Sul do país, segundo fontes.
A maior parte do pagamento foi feita com troca de ações, ou seja, os fundadores do grupo Mérya receberam ações da holding de medicina diagnóstica criada pela gestora de private equity. Uma pequena parcela foi paga em dinheiro.
O Mérya é dono de seis laboratórios: Sonitec, em Florianópolis (SC); Ultramed, de Londrina (PR); Viva Imagem e MedImagem, ambos em Curitiba (PR); CDIP nas cidades de Chapecó (SC) e Pato Branco (PR) e Medvia, em Porto Alegre (RS). Juntos, esses laboratórios processam 88 mil exames por mês. Além disso, o laboratório gaúcho Medvia também presta serviços de laudo médico a distância que atende a 150 clientes — uma das principais tendências deste mercado.
Com a transação, a holding de medicina diagnóstica da Vinci Partners passa a ter 10 unidades e deve encerrar o ano com uma receita líquida de R$ 300 milhões, o que representa um aumento de 20% quando comparado a 2018.
Ainda segundo fontes, a Vinci Partners tem outros alvos para aquisição no Sul, região onde o crescimento deve acontecer por meio de compra de concorrentes. Já em São Paulo, a estratégia com o laboratório Cura é expandir de forma orgânica. A meta é aumentar das atuais três unidades para oito nos próximos três anos.
A gestora de private equity pretende investir R$ 300 milhões no negócio de medicina diagnóstica. Cerca de 70% dos exames processados pelo grupo são de imagem, cuja rentabilidade costuma ser maior quando comparado aos testes de análises clínicas. A nova empresa de medicina diagnóstica da Vinci vem destinando parte dos recursos de investimento em tecnologia e desenvolvimento de testes genéticos.
Procurados, Vinci Partners e Mérya não comentaram a transação. Por Beth Koike | De São Paulo Fonte Valor Leia mais em clippingdotblog 18/04/2019
Parabéns fizeram um ótimo negócio o Cura é uma grande impresa uma grande família
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