Para definir o ranking, a metodologia escolhida pela publicação considera as variáveis patrimônio, receita, lucro, rentabilidade sobre receita e sobre patrimônio, capital de giro, liquidez e endividamento, para formar o VPG (Valor Ponderado de Grandeza). Porém, a variação na receita explicita bem a diferença de movimentação financeira pelas empresas.
A Agro100, citada na lista como Agrototal Holding, não aparecia no ranking e chegou à 130ª colocação. A receita líquida ficou em R$ 1,2 bilhão e aumentou 31,54% sobre 2016, com lucro líquido de R$ 23,1 milhões.
Já a Sotran Logística e Transporte foi da 239ª para a 192ª colocação. A receita líquida aumentou 56,7% em um ano, para R$ 775,6 milhões em 2017. O lucro líquido foi de 9,5 milhões, de acordo com a revista.
Também em comum, as duas empresas abriram capital para investimentos de fundos entre 2016 e 2017. A Sotran fechou a negociação em novembro de 2016 da venda da maioria das ações para a gestora de private equity Arlon Group, dos Estados Unidos. Diferentemente dos fundos de ações, nessa modalidade há participação ativa na gestão da empresa.
O aporte de capital foi de R$ 30 milhões, diz o diretor de Novos Negócios e Expansão da Sotran, Rosler Dallamaria. Os sócios originais mantiveram o controle da empresa, com a companhia de um conselho de gestão. "O faturamento aumentou 140% entre novembro de 2016 a novembro de 2018", afirma Dallamaria.
Os recursos permitiram a ampliação da atuação da empresa de três para 14 Estados, a melhoria na capacidade financeira para novos investimentos e a busca pela transformação digital dos negócios. O número de funcionários pulou de 230 para 550 e o faturamento mais do que dobrou. "Foi muito relevante não só a parte dos recursos financeiros, mas também a capacidade intelectual de todo o time que foi formado e veio para agregar ao negócio", conta o diretor da Sotran, que prevê um crescimento de dois dígitos nos próximos anos.
Em maio de 2017 foi a vez da Aqua Capital, companhia de investimentos nacional especializada em agronegócio, alimentos e logística no Brasil e América do Sul, virar sócia majoritária com 70% da Agro100. Da mesma forma, os agrônomos que formaram a sociedade há 22 anos mantiveram o controle administrativo. "O capital é o menos relevante no processo, porque os investidores entram com a governança, processos tecnológicos, capacitação e estrutura física, então o salto é grande", diz o diretor de Gente e Gestão da Agro100, Carlos Gajardoni, que também chegou à empresa após a sociedade.
Ele cita ainda que a parceria traz segurança para novos acordos financeiros, mesmo que o histórico da Agro100 seja de boa pagadora. Assim, foi possível manter os próprios clientes, ganhar novos de concorrentes que passavam por dificuldades e abrir oito novas filiais. O número de funcionários foi de 420 para 520 pessoas e a expectativa é manter um avanço médio anual de no mínimo 22% até 2022, para chegar a um faturamento de R$ 3 bilhões. "Estamos estruturando o crescimento orgânico, mas aquisições também estão no nosso planejamento", explica Gajardoni... Leia mais em jornaldelondrina 02/12/2018
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