A Omega Geração , uma das empresas líderes em energia renovável no Brasil, assinou acordo definitivo para adquirir 100 por cento do Complexo Eólico Assuruá, no interior da Bahia, por 1,9 bilhão de reais, junto ao FIP IEER, Fundo de Investimentos em Participações responsável pelos investimentos da Companhia de Energias Renováveis (CER), informou a empresa em comunicado.
O Complexo Assuruá tem capacidade instalada de 303 MW e é formado por 13 centrais eólicas vencedoras dos Leilões de Energia de Reserva (LER) de 2013 e 2014, com início da operação comercial em abril de 2016 e fevereiro de 2018, respectivamente, segundo detalhou a companhia.
A transação está sujeita ainda a condições habituais de fechamento, incluindo aprovação da autoridade antitruste brasileira (Cade), desembolso de financiamentos e consentimento de credores.
As partes firmaram ainda contrato que da direito de primeira oferta para a Omega adquirir projetos a serem desenvolvidos na região somando capacidade potencial de aproximadamente 2.000 MW incluindo um projeto de 50 MW em construção que tem início de operação previsto para março de 2019.
"Com a adição ao portfólio do Complexo Assuruá e dos complexos Delta 5 e Delta 6, previstos para o início de 2019, a capacidade instalada da Omega superará a marca de 1 GW, composto por 77 por cento de energia eólica, 15 por cento de energia solar e 8 por cento de energia hidrelétrica", disse a empresa. (Por Marta Nogueira, no Rio de Janeiro) Reuters leia mais em dci 31/12/2018
31 dezembro 2018
Fusões e aquisições e IPOs vão retomar crescimento acelerado até 2021
Operações de fusão e aquisição e abertura de capital represadas durante os anos de crise e eleição devem resultar num período de crescimento acelerado nessas áreas até 2021, de acordo com o relatório de previsões que o escritório Baker McKenzie acaba de concluir com a Oxford Economics (OE). A expectativa é de que haja aumento de cerca de 30% nos negócios de compra e venda entre empresas e de quase 80% no volume financeiro movimentado pelas ofertas iniciais de ações (IPOs, na sigla em inglês).
Gringos
Segundo Lara Schwartzmann, sócia do Trench Rossi Watanabe, parceiro do Baker no Brasil, enquanto as fusões e aquisições (M&A) que aconteceram em 2018 foram feitas marcadamente por brasileiros, para o próximo ano deve haver maior presença de estrangeiros. O escritório tem percebido demanda crescente já neste ano, estimulada pelo câmbio favorável, sobretudo nas áreas de tecnologia e energia, além de consumo, saúde e educação.
Números
O relatório indica que as operações de M&A devem passar de US$ 35 bilhões para US$ 46,8 bilhões, entre 2018 e 2019. Até 2021, a expectativa é de que cheguem a quase US$ 50 bilhões. Já o número de acordos passará de 347 para 451 entre este ano e o próximo, superando os 600, até 2021. As aberturas de capital, que movimentaram US$ 3,1 bilhões neste ano, chegarão a US$ 5,5 bilhões no próximo. Até 2021, serão US$ 5,9 bilhões. (Cristiane Barbieri) Leia mais em colunadobroad.estadao 30/12/2018
Gringos
Segundo Lara Schwartzmann, sócia do Trench Rossi Watanabe, parceiro do Baker no Brasil, enquanto as fusões e aquisições (M&A) que aconteceram em 2018 foram feitas marcadamente por brasileiros, para o próximo ano deve haver maior presença de estrangeiros. O escritório tem percebido demanda crescente já neste ano, estimulada pelo câmbio favorável, sobretudo nas áreas de tecnologia e energia, além de consumo, saúde e educação.
Números
O relatório indica que as operações de M&A devem passar de US$ 35 bilhões para US$ 46,8 bilhões, entre 2018 e 2019. Até 2021, a expectativa é de que cheguem a quase US$ 50 bilhões. Já o número de acordos passará de 347 para 451 entre este ano e o próximo, superando os 600, até 2021. As aberturas de capital, que movimentaram US$ 3,1 bilhões neste ano, chegarão a US$ 5,5 bilhões no próximo. Até 2021, serão US$ 5,9 bilhões. (Cristiane Barbieri) Leia mais em colunadobroad.estadao 30/12/2018
FUSÕES E AQUISIÇÕES - DESTAQUES DA SEMANA 24 a 30/dez/2018
Divulgadas 22 operações de Fusões e Aquisições com destaque pela imprensa na semana de 24 a 30/dez/2018. Envolvem direta ou indiretamente empresas brasileiras de 9 setores.
ANÁLISE DA SEMANA
Principais transações
NEGÓCIOS DA SEMANA
"Market Movers" - Brasil
"Market Movers” - Exterior
HUMORES & RUMORES
M & A - VENDA
M & A - COMPRA
PRIVATE EQUTY
IPO
RELAÇÃO DAS TRANSAÇÕES
RELATÓRIOS - DESTAQUES DA SEMANA
QUEM, O QUÊ, QUANDO, QUANTO, COMO e POR QUÊ
A pesquisa FUSÕES E AQUISIÇÕES - DESTAQUES DA SEMANA tem o propósito de captar o “clima” do mercado das operações de Fusões e Aquisições bem como sinalizar suas principais tendências. Trata-se da compilacão semanal das notícias visando tornar mais acessíveis e conhecidos os negócios de fusão, aquisição e venda realizados entre empresas com atuação no Brasil. Todas as informações sobre os negócios citados no presente relatório são obtidos a partir de notícias publicadas pela imprensa e divulgadas no “estado" pelo blog FUSOESAQUISICOES.BLOGSPOT http://fusoesaquisicoes.blogspot.com.br, não sendo feita qualquer verificação quanto à sua veracidade, precisão ou integridade do conteúdo. Sempre que possível, serão mencionados os nomes dos compradores – investidor estratégico ou fundos de private equity, dos vendedores, a tese de investimento e principais “value drivers”, o valor da transação, forma de pagamento, múltiplos praticados (Valor da Empresa/EBITDA, Valor da Empresa/Receita) etc. Muitas vezes a notícia não é clara a respeito dos valores/forma de pagamentos e respectivos múltiplos. É bem-vinda toda e qualquer contribuição para tornar as informações mais precisas e transparentes. Caso o conteúdo estiver em desacordo, nos contate que estaremos retirando o mesmo ou corrigindo a respectiva informação. Blog FUSÕES & AQUISIÇÕES
ANÁLISE DA SEMANA
Principais transações
NEGÓCIOS DA SEMANA
"Market Movers" - Brasil
- Apetite - Fresenius Medical Care - Mesmo após concluir aquisições em território brasileiro aos 45 do segundo tempo, alemã Fresenius Medical Care, especializada em serviços de diálise, segue com apetite para novas compras em 2019. Foram oito negócios neste ano, alguns deles concluídos no mês de dezembro. Das aquisições realizadas, o grupo comprou sete clínicas premium, localizadas em São Paulo, Rio de Janeiro, Paraíba, e uma empresa de tecnologia, no Rio Grande do Sul. Totalizou, assim, 1,1 milhão de tratamentos de diálise por ano. As aquisições integram o plano da Fresenius Medical Care de investir R$ 300 milhões no Brasil até 2020 em um movimento da alemã para consolidar sua presença em solo brasileiro. . 26/12/2018
"Market Movers” - Exterior
- Vinci assume aeroporto de Gatwick por 3 bilhões de libras esterlinas O Vinci, grupo francês de administração de concessões e construção civil, anunciou nesta quinta-feira (27) que fechou um acordo para comprar participação majoritária no aeroporto de Gatwick, segundo maior do Reino Unido, por 3 bilhões de libras esterlinas ..27/12/2018
- NEC adquire a maior empresa de TI da Dinamarca, KMD - A NEC Corporation (NEC; TÓQUIO:6701) anunciou hoje a aquisição da KMD Holding ApS, a empresa controladora da KMD A/S (KMD), a maior empresa de TI da Dinamarca. A NEC está adquirindo a KMD por aproximadamente 8 bilhões de coroas dinamarquesas (DKK) da Advent International, um dos maiores e mais experientes investidores de participações privadas do mundo. A aquisição deverá ser concluída até o final de fevereiro de 2019. “Por meio dessa aquisição, a NEC irá adquirir um modelo de negócio que potencializa plataformas no domínio do governo digital tendo como objetivo ampliar o negócio do norte da Europa para toda a Europa e globalmente.” 28/12/2018
HUMORES & RUMORES
M & A - VENDA
- Em negociação - fatia que a família de Edson de Godoy Bueno ainda detém na Amil - Foram retomadas as negociações com a United Health para a venda da fatia que a família de Edson de Godoy Bueno ainda detém na Amil. As conversas incluem também oito hospitais pertencentes aos filhos, Pedro e Camila, e à Dulce, sua primeira mulher. Quem acompanha a transação prevê que a transação não deve se consumar antes do segundo trimestre do ano que vem. 23/12/2018
- Projeto de Bolsonaro prevê leiloar Congonhas e Santos Dumont em 2022 - Futuro governo pretende "revolucionar" o mercado de serviços aéreos no Brasil, afirmou o futuro secretário de Aviação Civil, Ronei Glanzmann. Joias da coroa da Infraero, os aeroportos de Congonhas e Santos Dumont devem ser leiloados no primeiro trimestre de 2022, para contratos de concessão de 30 anos, segundo a programação feita pela equipe de transição do governo de Jair Bolsonaro. Serão os últimos a sair da administração da Infraero que, ao final do processo, será extinta, como antecipou ao "Estado" o futuro ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas. 27/12/2018
- Via Varejo movimenta R$ 225 milhões com leilão de ações - Manobra foi feita para que o Grupo Pão de Açúcar pudesse ter fôlego para se desfazer do controle da Via Varejo, dona das redes Casas Bahia e Pontofrio; grupo continua sendo controlador da companhia. O leilão de ações da Via Varejo realizado nesta quinta-feira, 27, movimentou R$ 225 milhões na B3. Foram vendidas 51,729 milhões de ações ao preço final de R$ 4,35. O leilão foi promovido para que o Grupo Pão de Açúcar (GPA) pudesse dar um passo na direção do plano de se desfazer do controle da Via Varejo. Com a venda, o grupo segue sendo o controlador da companhia, dado que os 51 milhões de papeis vendidos representam apenas 3,99% do capital e o GPA detinha, antes da venda 43,23% do capital da Via Varejo, empresa de eletroeletrônicos que é dona das redes Casas Bahia e Pontofrio.27/12/2018
M & A - COMPRA
- Fusões e aquisições: o presente e o futuro das edtechs brasileiras - Fusões e aquisições são uma das opções mais comuns para edtechs sobreviverem no mercado de retornos de longo prazo. "Eu acredito que o volume de operações de fusão e aquisição (no mercado de educação online) irá aumentar no próximo ano. O mercado de educação tem crescido gradativamente, mas (o crescimento) não é exponencial', diz Marco Piacentini, gerente de Novas Verticais da Quero Educação. Os números mostram o enorme potencial que existe para as edtechs no país. Hoje, existem 364 edtechs no Brasil, de acordo com o Mapeamento Edtech 2018 da ABStartups e Cieb. A “Não vejo muitos fundos de capital de risco estrangeiros investindo em edtech. A força maior das edtechs no país é dos fundos brasileiros, grupos educacionais comprando novos negócios”, comenta Sergio Agudo, gerente nacional da Udemy no Brasil. Ainda que essa continue a ser a realidade, ela já começa a mudar. Hoje, esses conglomerados contam com o auxílio das edtechs — seja através de parcerias, investimentos ou aquisições —, que começam a ganhar fôlego e ganhar o mercado brasileiro. 24/12/2018
PRIVATE EQUTY
- AgTechs: potencial que vem do campo - O Brasil pode se transformar em um grande exportador de inovação agrícola. De tempos em tempos o mercado global passa por algumas “ondas” produtivas ligadas às novas tendências tecnológicas. Há poucos anos, este mesmo mercado começou a falar com bastante frequência sobre as AgTechs – empresas de tecnologia aplicada ao agronegócio. De acordo com a AgTech Garage, em parceria com a Escola Superior de Agronomia Luiz de Queiroz (Esalq/USP), o setor deve crescer em média 150%, ainda em 2018, em relação a 2016. O grupo aponta um total de 200 AgTechs cadastradas em sua rede. Desse número, cerca de 95% têm know-how para atuar no mercado externo.Considerado um centro de excelência em pesquisas agrárias, o Estado de São Paulo também conta com o Fundo de Inovação Paulista – de investimento em participações de empresas (FIP) –, idealizado e lançado pela Desenvolve SP em 2012, e que agora se encontra em fase de desinvestimento. Com patrimônio de R$ 105 milhões, o FIP – que também tem como investidores a Fapesp, a Finep, o Sebrae-SP e o Banco de Desenvolvimento da América Latina – já aportou recursos em 19 empresas inovadoras, sendo 12 delas AgTechs que representam a força do interior paulista.
IPO
- 'Brasil pode atrair até US$ 180 bilhões em 2019', diz presidente do Citi - Só com a aprovação da reforma da Previdência, o Brasil pode atrair entre US$ 50 bilhões e US$ 100 bilhões no próximo ano para a Bolsa e mais US$ 80 bilhões de investimento externo direto, afirma o presidente do Citi no Brasil, Marcelo Marangon. "Fundos globais dedicados a mercados emergentes reduziram substancialmente a exposição ao País", diz. "Agora, o investidor estrangeiro está esperando esta comunicação do novo governo sobre as reformas, ele está mais cético, esperando as coisas acontecerem", avalia o presidente do Citi, segundo maior banco estrangeiro do País, atrás apenas do Santander Brasil. Temos fundos globais e dedicados a mercados emergentes subalocados no Brasil. Eles reduziram substancialmente a exposição ao País. O investidor estrangeiro está esperando essa comunicação do novo governo sobre as reformas, ele está mais cético, esperando as coisas acontecerem. O investimento externo direto pode somar mais de US$ 80 bilhões, ante US$ 70 bilhões em 2018. Na parte de investidores de portfólios, podemos atrair bilhões, entre US$ 50 bilhões a US$ 100 bilhões, dependendo dos cenários.
- Abertura de capital na Bolsa deve ganhar força em 2019 - As companhias brasileiras estão aquecendo as turbinas para abrir capital no ano que vem, na esteira da expectativa de retomada da economia e de aprovação de reformas estruturais. Muitas empresas já se estruturam para lançar suas ofertas iniciais de ações (IPOs, na sigla em inglês), movimento que deve ganhar tração já a partir de fevereiro. O cálculo é de que ao menos 30 companhias têm potencial para estrear na B3 em 2019. “A recomendação para as empresas é de estarem preparadas e prontas para a emissão. Com as premissas mantidas, o potencial é de que 2019 seja um ano melhor do que 2017”, afirma o executivo. “Há uma série de empresas olhando e que pode vir a mercado, mas que quer acompanhar os primeiros meses do novo governo”, diz o especialista.O responsável pelo banco de investimento do Goldman Sachs no Brasil, Antonio Pereira, afirma “A retomada das ofertas deve ser gradual, mas, quando o mercado estiver em velocidade de cruzeiro, deveremos ter no Brasil ao menos 20 IPOs por ano.” Segundo o chefe do banco de investimento do Bank of America Merrill Lynch, Hans Lin, a cautela em relação ao crescimento global, preocupações em torno dos embates entre China e Estados Unidos e, ainda, a questão dos juros no país norte-americano, podem afetar o otimismo e, consequentemente, o ritmo do lançamento das ofertas. A estimativa de Lin é de um volume em ofertas de ações entre R$ 30 bilhões e R$ 40 bilhões.24/12/2018
- Tarpon anuncia reformulação e intenção de controlador de fechar capital - A Tarpon Investimentos decidiu realizar uma reformulação em sua forma de atuação, e informou que o grupo controlador da companhia pretende realizar uma oferta pública para aquisição de ações (OPA) com posterior fechamento de capital. O acionista controlador da Tarpon, Mangue Participações, pretender lançar a OPA pelo preço de R$ 2,25 por ação. Nesta sexta-feira, a ação ON fechou cotada a R$ 2,15. Após a oferta, a Mangue pretende fechar o capital da Tarpon.29/12/2018
RELAÇÃO DAS TRANSAÇÕES
- Equatorial arremata Ceal, última distribuidora da Eletrobras a ser privatizada - Lance mínimo, a companhia não abre mão de qualquer flexibilização em nível de perdas ou custos operacionais ofertados pela Aneel. A Equatorial Energia arrematou na tarde desta sexta-feira, 28, a distribuidora de energia Ceal, controlada pela Eletrobras, ao ofertar um Índice Combinado de Deságio na Flexibilização Tarifária e Outorga igual a zero. Mas ao lance mínimo, não há pagamento de outorga.Ao levar a distribuidora, a Equatorial se compromete a realizar um aumento de capital de R$ 545,77 milhões na Ceal. O valor do aporte é o segundo maior entre os estabelecidos para as seis distribuidoras vendidas pela Eletrobras, ficando atrás apenas do exigido na Cepisa (R$ 721 milhões), que também ficou com a Equatorial... 28/12/2018
- Itaú Unibanco faz aporte de R$ 600 milhões na Energisa Participações - A Energisa anunciou nesta sexta-feira (28) que o conselho aprovou, na sexta-feira passada (21), o ingresso do Itaú Unibanco como acionista minoritário da Energisa Participações, uma sociedade de propósito específico que possui participação no capital de outras sociedades, com o banco realizando um aporte de R$ 600 milhões. O investimento contemplou o aumento do capital social da Energisa Participações, mediante a emissão de novas ações ordinárias e preferenciais. O Itaú Unibanco subscreveu ontem (27) os novos papéis preferenciais, correspondentes a 12,3% do capital social... 28/12/2018
- Empresa sueca compra três clínicas de diálise no Brasil - A Diaverum, uma das maiores prestadoras de serviços de cuidados renais do mundo, está reforçando suas operações na Brasil. A companhia acaba de anunciar a compra de duas empresas, com três centros de diálise no pa[is. Estão sendo incorporadas as operações da Nefroclinica em Aracaju, (SE) e do Instituto de Nefrologia em Mogi das Cruzes e Suzano, (SP)..26/12/2018
- BR Properties fecha venda de edifício por R$ 405 milhões - A BR Properties fechou nesta quarta-feira, 26, a venda do Edifício Paulista, localizado na Avenida Paulista, em São Paulo, para a JS Real Estate Multigestão Fundo de Investimento Imobiliário, administrado pelo banco J. Safra, por R$ 405 milhões. No edifício funciona o Shopping Center 3, e o imóvel é vizinho à sede do Banco Safra. Pela venda, a BR Properties recebeu hoje R$ 4 milhões como sinal, e o restante será pago no ato da escritura definitiva. 26/12/2018
- Unidas compra locadora de veículos de MG - A Companhia de Locação das Américas (Unidas) informou nesta quarta-feira (26) que assinou um acordo para adquirir participação acionária e incorporação de ações da NTC Serviços, empresa mineira de gestão de frota de veículos. A aquisição ocorrerá em duas etapas. Na primeira, a Unidas comprará 55,5% do capital social da NTC, em mãos de três acionistas -- Felipe José Gomes Ribeiro, Carlos Roberto Sabbag e Marcelo de Amorim Biagi -- por R$ 50 milhões. 26/12/2018
- Praxio incorpora Autumn - Com esse movimento a Praxio amplia ainda mais a oferta de soluções especialistas no setor do transporte de passageiros e encomendas. A Praxio, empresa de tecnologia especialista no setor do Transporte Rodoviário e logística, acaba de anunciar a compra da empresa brasileira Autumn Tecnologia da Informação, dando sequência a sua estratégia de aumentar o seu alcance e a abrangência de soluções para o mercado latino de tecnologia para a gestão do setor do transporte rodoviário e logística. Desde 2016 a Praxio vem sinalizando que realizaria uma forte expansão através de fusões e aquisições. O processo iniciado com a compra da Hive.Cloud, empresa líder no fornecimento de softwares em nuvem para pequenas e médias empresas do setor de transporte e logística, foi fortalecido com o anúncio da incorporação da Avacon, empresa referência no sul do país com expertise de 25 anos no desenvolvimento de soluções para logística, transporte e armazenagem. A Praxio, empresa de softwares para transportes de carga e passageiros, fez três aquisições de concorrentes nos últimos 12 meses, por uma soma de R$ 40 milhões.
- Compras pelo país - Grupo Sabin - O Grupo Sabin, de laboratórios médicos, vai investir ao menos R$ 170 milhões em seu plano de expansão no próximo ano, segundo a presidente da empresa, Lídia Abdalla. O aporte será 30% superior ao de 2018, e direcionado à instalação de 15 novas unidades e a eventuais aquisições de outras empresas. A marca fez cinco compras neste ano. A última delas, fechada na última sexta (21) foi do laboratório RA, no Distrito Federal, onde também está sediada a adquirente. É uma unidade especializada em diagnóstico por imagem que faz 15 mil exames por mês, em Tabatinga, cidade satélite de Brasília, onde temos forte presença?, afirma ela. 23/12/2018
- Tintas: Hidracor compra Hipercor - A Hidracor, do Grupo J.Macêdo comprou a Hipercor, do também cearense Grupo Edson Queiroz. Leva a marca e as linhas de produtos. A marca Hipercor não será apagada. Segue no portfólio da Hidracor. A compradora esta no ramo há 55 anos. Já o Grupo Edson Queiroz decidiu, por estratégia, abrir mão do segmento. Este ano, a propósito, comprou a Nestlé Waters. Atuante no mercado há cerca de 10 anos, a Hipercor produz tintas industriais e imobiliárias para pinturas em paredes, estruturas metálicas, madeiras e botijões de cozinha (atende a Nacional Gás, do Grupo Edson Queiroz). Opera com três fábricas instaladas em Acarape, no Ceará, têm o potencial de produção anual de 42 milhões de litros de tinta.
- Apetite - Fresenius Medical Care - Mesmo após concluir aquisições em território brasileiro aos 45 do segundo tempo, alemã Fresenius Medical Care, especializada em serviços de diálise, segue com apetite para novas compras em 2019. Foram oito negócios neste ano, alguns deles concluídos no mês de dezembro. Das aquisições realizadas, o grupo comprou sete clínicas premium, localizadas em São Paulo, Rio de Janeiro, Paraíba, e uma empresa de tecnologia, no Rio Grande do Sul. Totalizou, assim, 1,1 milhão de tratamentos de diálise por ano. As aquisições integram o plano da Fresenius Medical Care de investir R$ 300 milhões no Brasil até 2020 em um movimento da alemã para consolidar sua presença em solo brasileiro. Referência: Estado de São Paulo Coluna do Broadcast .. 26/12/2018
- Parex adquire a Quimicryl no Brasil - A PAREX tem o prazer de anunciar a aquisição da Quimicryl no Brasil. Com sede no estado de São Paulo, a Quimicryl tem mais de 50 funcionários e possui uma unidade de produção química própria em Cotia. Fundada em 1987, é especialista em soluções de impermeabilização, selantes e adesivos com uma sólida reputação de qualidade e serviço para as construtoras e indústrias brasileiras. A PAREX já possui uma presença significativa no Brasil, com 8 fábricas totalizando mais de 300 funcionários. É líder nacional em soluções de argamassas e rejuntes para revestimentos cerâmicos. Comentando sobre a transação, Eric Bergé, CEO da PAREX, disse: “Estamos extremamente satisfeitos em expandir nossa posição no Brasil para o segmento de soluções técnicas e de impermeabilização. 04/12/2018
- Kinea adquire 48,06% da Quartier Participações - Kinea Private Equity IV Master Fundo de Investimento em Participações Multiestratégia formalizou acordo para adquirir uma participaão de 48,06 % na Quartier Participações S.A., de propriedade das familias Kiperman y Hecht. 21/12/2018
- Goiana Tec Agro faz aquisição e cresce em venda de insumos - A Tec Agro, uma das maiores distribuidoras de insumos agrícolas (sementes, fertilizantes e defensivos, entre outros) de Goiás, com cinco revendas, acertou na semana passada as bases para adquirir a Super Safra, dona de duas lojas localizadas no sul do Estado. .24/12/2018
- Volaris Group anuncia aquisição da Empresa 1 - Em comunicado conjunto, empresas afirmam que “unem forças para incrementar a oferta de tecnologia para mobilidade urbana”. Em comunicado ao mercado e à imprensa especializada, o grupo canadense Volaris Group, com atuação mundial no segmento de mobilidade urbana, anunciou a aquisição da Empresa 1, empresa brasileira de bilhetagem eletrônica e biometria facial para os setores de transporte público e saúde. O Grupo Volaris (Volaris Group), com clientes em mais de 100 países, afirma que a aquisição é parte de sua estratégia para expandir os negócios em diversos setores econômicos, entre eles o de desenvolvimento de novas tecnologias. 24/12/2018
- Cade aprova venda de fatia da Eletrobras no complexo Serra das Vacas - A Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou nesta segunda-feira, sem restrições, a venda da participação da Eletrobras na EOL Serra das Vacas Holding. Com a decisão, que foi publicada no "Diário Oficial da União", a EOL Serra da Vaca Participações comprará os 49% até então detidos pela Eletrobras e passará a possuir a integralidade do capital social do empreendimento.24/12/2018
- Sequoia Log adquire 100% da Lotus Logística Integrada - A Operação refere-se à aquisição de 100% das quotas do capital social da Lotus pela Sequoia, através de sua subsidiária Sequoia Logística. Antes do fechamento da Operação, haverá uma reorganização de ativos no Grupo Texlog mediante a qual todos os ativos e contratos operacionais da Sete serão transferidos à Lotus. Transacão aprovada pelo CADE sem restrição. Sequoia Log S - A Sequoia é uma empresa holding não operacional detida pela Warburg Pincus, uma empresa de investimentos private equity com sede nos EUA, cujo portfólio inclui empresas de diversos setores, tais como energia, serviços financeiros, planos de saúde e ao consumidor, serviços industriais, bem como tecnologia, mídia e telecomunicações. A Sequoia desempenha atividades de logística integrada, fornecendo serviços de armazenagem, execução e transportes por meio das seguintes divisões especializadas: (i) divisão educacional, (ii) divisão e-commerce, (iii) divisão moda e varejo, e (iv) divisão de meios de pagamento. Lotus Logística Integrada Ltda. e Sete Serviços de Entrega de Títulos e Encomendas Ltda. (“Lotus” e “Sete”, respectivamente. em conjunto “Texlog”) - A Lotus e a Sete são controladas pela Global Log. As empresas formam o grupo brasileiro Texlog, que oferece soluções logísticas e de transporte para diversos segmentos, tais como, comércio eletrônico, varejo, instituições financeiras, indústria e serviços e empresas de benefícios, abrangendo mais de 2.500 municípios brasileiros.[1] 11/12/2018
- Aquisição pela Agro Advance de 60% da Grão de Ouro aprovada pela CADE - CADE aprova, sem restrições, investimento e aquisição, pela Agro Advance, de 60% (sessenta por cento) do capital social total e votante da Grão de Ouro, que também incorporará a integralidade das quotas e atividades da Grão Insumos. Agro Advance Participações S.A. - A Agro Advance, controlada pelo Grupo GI, é uma empresa holding, cuja atividade é a participação em outras sociedades. Atualmente, a Agro Advance não possui participação societária em qualquer empresa operacional com atuação no país. Grão de Ouro Agronegócios Ltda. e Grão de Ouro Comércio de Insumos Agrícolas Ltda. - A Grão de Ouro e a Grão Insumos atuam na atividade de comercialização de (a) defensivos agrícolas (herbicidas, fungicidas e inseticidas) para diferentes aplicações e culturas; (b) sementes em geral, com maior ênfase àquelas de soja, milho e diversas (feijão, trigo, sorgo); (c) fertilizantes básicos potássicos, fosfatados e nitrogenados, fertilizantes NPK (ou misturas NPK) e fertilizantes solúveis foliares e biológicos (“Atividades Afetadas pela Operação”). Atualmente, a Grão de Ouro encontra-se fisicamente presente com lojas estabelecidas nos municípios mineiros de Alfenas, Bambuí, Boa Esperança, Campanha, Muzambinho, Passos, São Sebastião do Paraíso e Três Pontas, e com equipes de vendas com capacidade para atendimento a clientes localizados majoritariamente nas principais áreas agrícolas do estado de Minas Gerais. 06/12/2018
RELATÓRIOS - DESTAQUES DA SEMANA
- SEMANA ANTERIOR >>> 17 a 23/dez/2018>>>
- FUSÕES E AQUISIÇÕES: 70 TRANSAÇÕES REALIZADAS EM NOVEMBRO/18
- TI - RADAR de Fusões e Aquisições, em novembro/2018
QUEM, O QUÊ, QUANDO, QUANTO, COMO e POR QUÊ
A pesquisa FUSÕES E AQUISIÇÕES - DESTAQUES DA SEMANA tem o propósito de captar o “clima” do mercado das operações de Fusões e Aquisições bem como sinalizar suas principais tendências. Trata-se da compilacão semanal das notícias visando tornar mais acessíveis e conhecidos os negócios de fusão, aquisição e venda realizados entre empresas com atuação no Brasil. Todas as informações sobre os negócios citados no presente relatório são obtidos a partir de notícias publicadas pela imprensa e divulgadas no “estado" pelo blog FUSOESAQUISICOES.BLOGSPOT http://fusoesaquisicoes.blogspot.com.br, não sendo feita qualquer verificação quanto à sua veracidade, precisão ou integridade do conteúdo. Sempre que possível, serão mencionados os nomes dos compradores – investidor estratégico ou fundos de private equity, dos vendedores, a tese de investimento e principais “value drivers”, o valor da transação, forma de pagamento, múltiplos praticados (Valor da Empresa/EBITDA, Valor da Empresa/Receita) etc. Muitas vezes a notícia não é clara a respeito dos valores/forma de pagamentos e respectivos múltiplos. É bem-vinda toda e qualquer contribuição para tornar as informações mais precisas e transparentes. Caso o conteúdo estiver em desacordo, nos contate que estaremos retirando o mesmo ou corrigindo a respectiva informação. Blog FUSÕES & AQUISIÇÕES
30 dezembro 2018
Springs, dona da Coteminas, anuncia fusão com Keeco nos EUA
A Springs Global, controladora da Coteminas e dona das redes MMartan, Artex e Casa Moyses, fechou acordo com a Keeco, empresa americana de produtos para o lar, para combinar suas operações na América do Norte.
Como parte do acordo, a Springs Global receberá US$ 90 milhões em dinheiro, no fechamento da transação, e US$ 36 milhões em ações da operação combinada com a Keeco.
Nesse processo, a operação América do Norte da Springs Global foi avaliada em US$ 126 milhões. A operação está sujeita ao cumprimento de determinadas condições precedentes. O fechamen...Leia mais em valoreconomico 29/12/2018
Como parte do acordo, a Springs Global receberá US$ 90 milhões em dinheiro, no fechamento da transação, e US$ 36 milhões em ações da operação combinada com a Keeco.
Nesse processo, a operação América do Norte da Springs Global foi avaliada em US$ 126 milhões. A operação está sujeita ao cumprimento de determinadas condições precedentes. O fechamen...Leia mais em valoreconomico 29/12/2018
29 dezembro 2018
Tarpon anuncia reformulação e intenção de controlador de fechar capital
A Tarpon Investimentos decidiu realizar uma reformulação em sua forma de atuação, e informou que o grupo controlador da companhia pretende realizar uma oferta pública para aquisição de ações (OPA) com posterior fechamento de capital.
O acionista controlador da Tarpon, Mangue Participações, pretender lançar a OPA pelo preço de R$ 2,25 por ação. Nesta sexta-feira, a ação ON fechou cotada a R$ 2,15. Após a oferta, a Mangue pretende fechar o capital da Tarpon.
A companhia pretende realizar também a capitalização integral das reservas de lucro, no valor de R$ 26,4 milhões, e uma redução de capital de R$ 33,2 milhões. Mas essa redução estaria condicionada ao cancelamento do registro de capital aberto.
A companhia anunciou ainda a eleição de Marcelo Guimarães Lopo Lima para o cargo de diretor presidente, no lugar de José Carlos Reis de Magalhães Neto. Lopo Lima deixa de ser presidente do conselho da Tarpon, cargo que será ocupado por Magalhães Neto.
A Tarpon aprovou também a distribuição de dividendos intermediários no valor de R$ 1,1582 por ação ON, equivalente a R$ 52 milhões. O pagamento será realizado com base na posição acionária do dia 4 de janeiro, e a partir do dia 7, os papéis passam a ser negociados ex-dividendos dia 7. O crédito será realizado no dia 15 de janeiro.
Além dessa reestruturação, a Tarpon vai rever sua estratégia de investimentos. Segundo o comunicado divulgado pela companhia, com a redução do volume de ativos sob gestão, o objetivo é restringir a atuação direta em companhias listadas em bolsa e ao investimento no Grupo Omega Energia Renovável. Recentemente, a companhia fechou a venda do controle da Somos Educação, e ainda tem participação na BRF. Estadão Leia mais em istoedinheiro 28/12/18
O acionista controlador da Tarpon, Mangue Participações, pretender lançar a OPA pelo preço de R$ 2,25 por ação. Nesta sexta-feira, a ação ON fechou cotada a R$ 2,15. Após a oferta, a Mangue pretende fechar o capital da Tarpon.
A companhia pretende realizar também a capitalização integral das reservas de lucro, no valor de R$ 26,4 milhões, e uma redução de capital de R$ 33,2 milhões. Mas essa redução estaria condicionada ao cancelamento do registro de capital aberto.
A companhia anunciou ainda a eleição de Marcelo Guimarães Lopo Lima para o cargo de diretor presidente, no lugar de José Carlos Reis de Magalhães Neto. Lopo Lima deixa de ser presidente do conselho da Tarpon, cargo que será ocupado por Magalhães Neto.
A Tarpon aprovou também a distribuição de dividendos intermediários no valor de R$ 1,1582 por ação ON, equivalente a R$ 52 milhões. O pagamento será realizado com base na posição acionária do dia 4 de janeiro, e a partir do dia 7, os papéis passam a ser negociados ex-dividendos dia 7. O crédito será realizado no dia 15 de janeiro.
Além dessa reestruturação, a Tarpon vai rever sua estratégia de investimentos. Segundo o comunicado divulgado pela companhia, com a redução do volume de ativos sob gestão, o objetivo é restringir a atuação direta em companhias listadas em bolsa e ao investimento no Grupo Omega Energia Renovável. Recentemente, a companhia fechou a venda do controle da Somos Educação, e ainda tem participação na BRF. Estadão Leia mais em istoedinheiro 28/12/18
Presidente da Sears faz oferta de US$ 4 bi para salvar rede varejista
A ESL Investments, empresa de investimentos de Edward Lampert, presidente do conselho de administração da Sears, fez uma oferta na sexta-feira (28) para salvar uma parte da rede de lojas Sears.
No entanto, a sobrevivência da varejista ainda não é garantida. .. Leia mais em valoreconomico 29/12/2018
No entanto, a sobrevivência da varejista ainda não é garantida. .. Leia mais em valoreconomico 29/12/2018
Equatorial conclui aquisição da Intesa junto à Eletrobras por R$ 280 milhões
A Equatorial concluiu nesta sexta-feira, 28, a operação para aquisição da Intesa junto à Eletrobras, após ter vencido leilão realizado em setembro.
Foram adquiridas ações ON que representam 49% do capital social da Intesa, por R$ 280 milhões.
Assim, a Equatorial passa a ter 100% do capital da companhia... Leia mais em istoedinheiro 28/12/2018
Foram adquiridas ações ON que representam 49% do capital social da Intesa, por R$ 280 milhões.
Assim, a Equatorial passa a ter 100% do capital da companhia... Leia mais em istoedinheiro 28/12/2018
Dufry conclui saída do mercado brasileiro de capitais
A operadora de lojas em aeroportos Dufry informou nesta sexta-feira que concluiu sua saída do mercado brasileiro de capitais por meio do cancelamento do registro de companhia aberta categoria "A".
A medida, anunciada em agosto, foi tomada diante da baixa .. Leia mais em valoreconomico 29/12/2018
A medida, anunciada em agosto, foi tomada diante da baixa .. Leia mais em valoreconomico 29/12/2018
28 dezembro 2018
Equatorial arremata Ceal, última distribuidora da Eletrobras a ser privatizada
Lance mínimo, a companhia não abre mão de qualquer flexibilização em nível de perdas ou custos operacionais ofertados pela Aneel
A Equatorial Energia arrematou na tarde desta sexta-feira, 28, a distribuidora de energia Ceal, controlada pela Eletrobras, ao ofertar um Índice Combinado de Deságio na Flexibilização Tarifária e Outorga igual a zero.
O grupo foi o único a ofertar uma proposta pela distribuidora alagoana, assim como ocorreu quando levou a Cepisa, distribuidora da Eletrobras no Piauí, no certame de julho.
Ao lance mínimo, a companhia não abre mão de qualquer flexibilização em nível de perdas ou custos operacionais ofertados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Para favorecer a atratividade das distribuidoras da Eletrobras, a Aneel definiu no ano passado novos parâmetros regulatórios da Ceal e outras distribuidoras do grupo Eletrobras, elevando o nível de perdas não-técnicas de energia (furtos) e de custos operacionais (com Pessoal, Materiais, Serviços de Terceiros e Outros - PMSO), o que na prática determinou um aumento maior das tarifas na ocasião.
Pela metodologia definida para o leilão, vencia a disputa o investidor que oferecesse um deságio sobre esses parâmetros, de 0% a 100%, que poderia levar a uma redução das tarifas. Se o índice combinado ofertado fosse superior a 100%, além de abrir mão da flexibilização concedida pela Aneel, o investidor ainda estaria se dispondo a pagar uma outorga pela concessão.
Mas ao lance mínimo, não há pagamento de outorga.Ao levar a distribuidora, a Equatorial se compromete a realizar um aumento de capital de R$ 545,77 milhões na Ceal.
O valor do aporte é o segundo maior entre os estabelecidos para as seis distribuidoras vendidas pela Eletrobras, ficando atrás apenas do exigido na Cepisa (R$ 721 milhões), que também ficou com a Equatorial... Leia mais em dci 28/12/2018
A Equatorial Energia arrematou na tarde desta sexta-feira, 28, a distribuidora de energia Ceal, controlada pela Eletrobras, ao ofertar um Índice Combinado de Deságio na Flexibilização Tarifária e Outorga igual a zero.
O grupo foi o único a ofertar uma proposta pela distribuidora alagoana, assim como ocorreu quando levou a Cepisa, distribuidora da Eletrobras no Piauí, no certame de julho.
Ao lance mínimo, a companhia não abre mão de qualquer flexibilização em nível de perdas ou custos operacionais ofertados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Para favorecer a atratividade das distribuidoras da Eletrobras, a Aneel definiu no ano passado novos parâmetros regulatórios da Ceal e outras distribuidoras do grupo Eletrobras, elevando o nível de perdas não-técnicas de energia (furtos) e de custos operacionais (com Pessoal, Materiais, Serviços de Terceiros e Outros - PMSO), o que na prática determinou um aumento maior das tarifas na ocasião.
Pela metodologia definida para o leilão, vencia a disputa o investidor que oferecesse um deságio sobre esses parâmetros, de 0% a 100%, que poderia levar a uma redução das tarifas. Se o índice combinado ofertado fosse superior a 100%, além de abrir mão da flexibilização concedida pela Aneel, o investidor ainda estaria se dispondo a pagar uma outorga pela concessão.
Mas ao lance mínimo, não há pagamento de outorga.Ao levar a distribuidora, a Equatorial se compromete a realizar um aumento de capital de R$ 545,77 milhões na Ceal.
O valor do aporte é o segundo maior entre os estabelecidos para as seis distribuidoras vendidas pela Eletrobras, ficando atrás apenas do exigido na Cepisa (R$ 721 milhões), que também ficou com a Equatorial... Leia mais em dci 28/12/2018
Retrospectiva: os negócios que marcaram 2018
De aviões a patinetes, o ano foi movimentado
2018 foi um ano movimentado no mundo dos negócios. Novos unicórnios surgiram, IPOs movimentaram bilhões, fusões criaram empresas gigantes em seus setores. Relembre alguns dos negócios que marcaram o ano:
Vai e volta na aviação
Os rumores sobre uma possível compra da Embraer pela Boeing surgiram no fim de 2017 e as discussões formais se estenderam ao longo de todo o ano de 2018. O assunto foi um dos destaques da corrida eleitoral e mesmo nas últimas semanas do ano rendeu manchetes – com a derrubada de uma liminar que impedia venda de divisão comercial da Embraer. O acordo deve ser assinado em 2019. O presidente eleito Jair Bolsonaro se manifestou a favor do negócio – a compra da Embraer pela Boeing depende do aval do governo brasileiro, que detém uma golden share e tem poder de veto nas decisões da fabricante brasileira.
A vida não anda fácil para as livrarias
Duas das maiores livrarias do país pediram recuperação judicial em menos de um mês. Somadas, as dívidas da Cultura e da Saraiva chegam perto de R$ 1 bilhão. Não são apenas as dívidas que alcançam grandes proporções: as duas varejistas representam cerca de 35% das vendas do setor. As editoras e outras redes, contudo, insistem que não há crise na demanda por livros, que registra expansão discreta nos últimos anos.
Uma nova gigante do papel
Fibria e Suzano, as duas maiores empresas brasileiras do setor de papel e celulose, acertaram uma fusão, que criará a maior produtora de celulose do mundo. O acordo foi anunciado em março, quando a Suzano costurou o negócio com os controladores da Fibria – Votorantim e BNDES. As últimas aprovações necessárias foram obtidas em novembro. A conclusão do negócio, porém, deve ficar para janeiro.
O primeiro unicórnio brasileiro
A notícia veio nos primeiros dias de 2018: a gigante chinesa Didi Chuxing, concorrente do Uber, comprou a brasileira 99 por mais de US$ 1 bilhão. Com isso, a startup passou a ser conhecida como o primeiro unicórnio brasileiro. O feito foi comemorado pelo ecossistema empreendedor do país. Para Carlos Kokron, vice-presidente e diretor executivo da divisão da Qualcomm Ventures para a América Latina, uma das investidoras da 99, o acordo mostrou que “o Brasil tem saída”.
Dos carros para as bicicletas
A venda da 99 marcou também uma nova incursão dos fundadores da empresa, Ariel Lambrecht e Renato Freitas, no setor de mobilidade. Ao lado de Eduardo Musa, ex-CEO da Caloi, eles voltaram as atenções para formas alternativas de transporte. Primeiro foram as bicicletas, com a Yellow lançando o primeiro serviço de bicicletas compartilhadas sem estações em São Paulo. Mais tarde, vieram os patinetes elétricos. Os patinetes, aliás, merecem um capítulo à parte...
Cada um com a sua cor
Quem anda pela região do Itaim e Vila Olímpia em São Paulo se acostumou a encontrar dezenas de patinetes espalhados pelas calçadas. Além das unidades da Yellow, também multiplicaram-se os patinetes verdes da Grin. A Grin, aliás, fez uma parceria com a Rappi para oferecer o aluguel dos patinetes no aplicativo de entregas.
Briga de gente grande
Não foram só os fundadores na 99 que viram a oportunidade de sair dos carros para as bikes. O Uber comprou, em abril, a startup de compartilhamento de bicicletas elétricas Jump. A empresa pretende trazer o serviço para o Brasil em 2019, com suas bicicletas vermelhas.
Entrega de qualquer coisa
Os brasileiros já conheciam os aplicativos de delivery iFood e Uber Eats. Em 2018, surgiram novos concorrentes para o setor e que prometem entregar qualquer coisa que o cliente quiser. Primeiro veio a colombiana Rappi. O crescimento foi tão rápido que o Brasil se tornou o principal mercado para a startup na América Latina. Mais tarde veio a Glovo, da Espanha. Assim como as bicicletas e patinetes, os paulistanos se acostumaram a ver vários motoboys com as mochilas coloridas das startups.
Unicórnio roxo
A 99 foi o primeiro, mas não o único unicórnio brasileiro. Outra startup que superou a avaliação de US$ 1 bilhão este ano foi o Nubank. Com investimento de US$ 180 milhões da chinesa Tencent, a emissora do cartão de crédito roxinho se tornou a maior startup latina. Ao longo do ano, o Nubank deixou claro que quer ser mais do que uma empresa de cartão de crédito. Depois da conta de pagamentos, a empresa lançou serviços de débito e saque, ampliando a concorrência com os bancos.
Maquininhas de cartão ganham o crédito dos investidores internacionais
Já que o tema é cartões e unicórnios, vale falar sobre o sucesso das empesas brasileiras que fizeram IPO (oferta inicial de ações) fora do país. A primeira foi a PagSeguro, em janeiro, que movimentou US$ 2,3 bilhões em sua abertura de capital na Nasdaq. Em outubro, foi a vez da Stone, que captou US$ 1,22 bilhão.
A incomum estreia do Spotify
Outro destaque no mundo dos negócios foi a abertura de capital do serviço de streaming de música Spotify. Porém, a empresa escolheu uma forma um pouco incomum de fazer seu IPO. Fez uma listagem direta na Bolsa de Valores de Nova York em abril, método que dispensa do processo os bancos de investimento, usuais facilitadores na chegada de startups ao mercado de capitais, e permite que acionistas já existentes vendam suas ações sem intermediários. A empresa foi avaliada em US$ 26,6 bilhões.
As trilionárias
Em agosto, a Apple atingiu uma marca histórica: se tornou a primeira companhia de capital aberto a alcançar US$1 trilhão em valor de mercado. O movimento foi impulsionado por bons resultados fiscais no segundo trimestre do ano. Semanas depois, a Amazon imitou o feito. Mas não durou muito. Em dezembro, as duas empresas valiam em torno de US$ 800 bilhões.
Ao infinito e além
Em 2018, Elon Musk cumpriu a promessa de colocar em órbita seu carro Tesla Roadster, com o robô Starman ao volante. Mais do que a anedota e a foto divertida, foi um grande feito: o primeiro lançamento do Falcon Heavy, o foguete mais potente do mundo. Aqui na Terra, contudo, sobraram problemas para a Tesla. Após pressão dos acionistas, Musk teve que se retirar do presidente do conselho da empresa. Isso sem falar nos atrasos na produção do modelo mais popular da empresa, o Tesla 3.
A força da China
O Uber deixou o posto de startup mais valiosa do mundo. Foi superada, em outubro, pela chinesa Bytedance, que recebeu um financiamento de US$ 3 bilhões do SoftBank Group e de outros grandes investidores e alcançou US$ 75 bilhões em avaliação de mercado. Fundada por Zhang Yiming, a Bytedance funciona como um agregador de notícias. Outro produto da startup chinesa é o popular aplicativo de karaokê Tik Tok, febre entre jovens.
Os vazamentos do Facebook
Quem enfrentou muitos problemas neste ano foi Mark Zuckerberg. 2018 foi marcado pelo vazamento de informações pessoais de até 87 milhões de usuários da rede social à consultoria política Cambridge Analytica. Por isso, o CEO da empresa teve que ir ao Senado americano e ao Parlamento Europeu para se explicar. Mais recentemente, foi revelado que o Facebook quis acesso secreto a contatos telefônicos de usuários, cogitou cobrar por dados pessoais e deu permissão especial para alguns aplicativos acessarem dados dos amigos de seus usuários.
No Brasil, o WhatsApp ganhou destaque durante as eleições, por causa da disseminação de notícias falsas pelo aplicativo. Isso levou a empresa a tomar medidas para tentar combater as fake news.
Educação consolidada
Os grandes grupos de educação passam por um momento de consolidação. Em abril, a Kroton acertou a compra do controle da Somos Educação, da Tarpon Gestora de Recursos, por R$ 4,566 bilhões. A integração total ainda deve demorar dois anos, segundo o presidente do maior grupo de ensino superior privado do país, Rodrigo Galindo. "Temos 29 frentes de integração... Imaginamos que processo deva levar dois anos", afirmou.
A nova gigante do agronegócio
A transação foi anunciada em 2016, mas só em abril de 2018 o Departamento de Justiça dos Estados Unidos autorizou a aquisição da Monsanto pela Bayer. Em junho, o negócio foi concluído. Os acionistas da Monsanto receberam US$ 128 por ação, em uma transação de mais de US$ 60 bilhões. No Brasil, a fusão de Bayer e Monsanto cria uma empresa com receita anual de R$ 15 bilhões.
Carrefour abre capital no Brasil
Em julho, o Carrefour Brasil abriu o capital na B3, movimentando R$ 5,125 bilhões. Foi o maior IPO do país desde a estreia da BB Seguridade, braço de seguros e previdência do Banco do Brasil, em abril de 2013, que somou R$ 11,5 bilhões. Para o empresário Abilio Diniz, um dos principais acionistas do grupo, a movimentação mostra que o Brasil está superando as dificuldades.
Do outro lado do mundo, um executivo brasileiro é indiciado
O executivo brasileiro Carlos Ghosn foi indiciado pela promotoria de Tóquio, acusado de fraudar sua declaração de renda quando era presidente do conselho administrativo da montadora Nissan. Em novembro, Ghosn foi afastado do cargo após uma investigação interna da Nissan apontar irregularidades. A promotoria acusa Ghosn de receber cerca de 10 bilhões de ienes (US$ 89 milhões) em salários, no período de cinco anos fiscais encerrado em março de 2015, mas declarar apenas cerca de metade desse valor.
Eletropaulo não é mais Eletropaulo
Após ser vendida para a italiana Enel por cerca R$ 5,55 bilhões, a Eletropaulo passou a adotar nome Enel Distribuição São Paulo, incorporando a marca corporativa e identidade visual da Enel. "A mudança é parte de um processo para integrar completamente a Enel Distribuição São Paulo ao Grupo Enel e posicioná-la de uma maneira mais moderna, flexível, sustentável e capaz de liderar a
Avianca
Em dezembro, a companhia aérea Avianca entrou com pedido de recuperação judicial. O processo, contudo, segue em segredo de Justiça. Em crise, a dívida da empresa com aeroportos brasileiros, públicos e privados, chega a quase R$ 100 milhões — só com o de Guarulhos são R$ 25 milhões... Leia mais em epocanegocios 28/12/2018
2018 foi um ano movimentado no mundo dos negócios. Novos unicórnios surgiram, IPOs movimentaram bilhões, fusões criaram empresas gigantes em seus setores. Relembre alguns dos negócios que marcaram o ano:
Vai e volta na aviação
Os rumores sobre uma possível compra da Embraer pela Boeing surgiram no fim de 2017 e as discussões formais se estenderam ao longo de todo o ano de 2018. O assunto foi um dos destaques da corrida eleitoral e mesmo nas últimas semanas do ano rendeu manchetes – com a derrubada de uma liminar que impedia venda de divisão comercial da Embraer. O acordo deve ser assinado em 2019. O presidente eleito Jair Bolsonaro se manifestou a favor do negócio – a compra da Embraer pela Boeing depende do aval do governo brasileiro, que detém uma golden share e tem poder de veto nas decisões da fabricante brasileira.
A vida não anda fácil para as livrarias
Duas das maiores livrarias do país pediram recuperação judicial em menos de um mês. Somadas, as dívidas da Cultura e da Saraiva chegam perto de R$ 1 bilhão. Não são apenas as dívidas que alcançam grandes proporções: as duas varejistas representam cerca de 35% das vendas do setor. As editoras e outras redes, contudo, insistem que não há crise na demanda por livros, que registra expansão discreta nos últimos anos.
Uma nova gigante do papel
Fibria e Suzano, as duas maiores empresas brasileiras do setor de papel e celulose, acertaram uma fusão, que criará a maior produtora de celulose do mundo. O acordo foi anunciado em março, quando a Suzano costurou o negócio com os controladores da Fibria – Votorantim e BNDES. As últimas aprovações necessárias foram obtidas em novembro. A conclusão do negócio, porém, deve ficar para janeiro.
O primeiro unicórnio brasileiro
A notícia veio nos primeiros dias de 2018: a gigante chinesa Didi Chuxing, concorrente do Uber, comprou a brasileira 99 por mais de US$ 1 bilhão. Com isso, a startup passou a ser conhecida como o primeiro unicórnio brasileiro. O feito foi comemorado pelo ecossistema empreendedor do país. Para Carlos Kokron, vice-presidente e diretor executivo da divisão da Qualcomm Ventures para a América Latina, uma das investidoras da 99, o acordo mostrou que “o Brasil tem saída”.
Dos carros para as bicicletas
A venda da 99 marcou também uma nova incursão dos fundadores da empresa, Ariel Lambrecht e Renato Freitas, no setor de mobilidade. Ao lado de Eduardo Musa, ex-CEO da Caloi, eles voltaram as atenções para formas alternativas de transporte. Primeiro foram as bicicletas, com a Yellow lançando o primeiro serviço de bicicletas compartilhadas sem estações em São Paulo. Mais tarde, vieram os patinetes elétricos. Os patinetes, aliás, merecem um capítulo à parte...
Cada um com a sua cor
Quem anda pela região do Itaim e Vila Olímpia em São Paulo se acostumou a encontrar dezenas de patinetes espalhados pelas calçadas. Além das unidades da Yellow, também multiplicaram-se os patinetes verdes da Grin. A Grin, aliás, fez uma parceria com a Rappi para oferecer o aluguel dos patinetes no aplicativo de entregas.
Briga de gente grande
Não foram só os fundadores na 99 que viram a oportunidade de sair dos carros para as bikes. O Uber comprou, em abril, a startup de compartilhamento de bicicletas elétricas Jump. A empresa pretende trazer o serviço para o Brasil em 2019, com suas bicicletas vermelhas.
Entrega de qualquer coisa
Os brasileiros já conheciam os aplicativos de delivery iFood e Uber Eats. Em 2018, surgiram novos concorrentes para o setor e que prometem entregar qualquer coisa que o cliente quiser. Primeiro veio a colombiana Rappi. O crescimento foi tão rápido que o Brasil se tornou o principal mercado para a startup na América Latina. Mais tarde veio a Glovo, da Espanha. Assim como as bicicletas e patinetes, os paulistanos se acostumaram a ver vários motoboys com as mochilas coloridas das startups.
Unicórnio roxo
A 99 foi o primeiro, mas não o único unicórnio brasileiro. Outra startup que superou a avaliação de US$ 1 bilhão este ano foi o Nubank. Com investimento de US$ 180 milhões da chinesa Tencent, a emissora do cartão de crédito roxinho se tornou a maior startup latina. Ao longo do ano, o Nubank deixou claro que quer ser mais do que uma empresa de cartão de crédito. Depois da conta de pagamentos, a empresa lançou serviços de débito e saque, ampliando a concorrência com os bancos.
Maquininhas de cartão ganham o crédito dos investidores internacionais
Já que o tema é cartões e unicórnios, vale falar sobre o sucesso das empesas brasileiras que fizeram IPO (oferta inicial de ações) fora do país. A primeira foi a PagSeguro, em janeiro, que movimentou US$ 2,3 bilhões em sua abertura de capital na Nasdaq. Em outubro, foi a vez da Stone, que captou US$ 1,22 bilhão.
A incomum estreia do Spotify
Outro destaque no mundo dos negócios foi a abertura de capital do serviço de streaming de música Spotify. Porém, a empresa escolheu uma forma um pouco incomum de fazer seu IPO. Fez uma listagem direta na Bolsa de Valores de Nova York em abril, método que dispensa do processo os bancos de investimento, usuais facilitadores na chegada de startups ao mercado de capitais, e permite que acionistas já existentes vendam suas ações sem intermediários. A empresa foi avaliada em US$ 26,6 bilhões.
As trilionárias
Em agosto, a Apple atingiu uma marca histórica: se tornou a primeira companhia de capital aberto a alcançar US$1 trilhão em valor de mercado. O movimento foi impulsionado por bons resultados fiscais no segundo trimestre do ano. Semanas depois, a Amazon imitou o feito. Mas não durou muito. Em dezembro, as duas empresas valiam em torno de US$ 800 bilhões.
Ao infinito e além
Em 2018, Elon Musk cumpriu a promessa de colocar em órbita seu carro Tesla Roadster, com o robô Starman ao volante. Mais do que a anedota e a foto divertida, foi um grande feito: o primeiro lançamento do Falcon Heavy, o foguete mais potente do mundo. Aqui na Terra, contudo, sobraram problemas para a Tesla. Após pressão dos acionistas, Musk teve que se retirar do presidente do conselho da empresa. Isso sem falar nos atrasos na produção do modelo mais popular da empresa, o Tesla 3.
A força da China
O Uber deixou o posto de startup mais valiosa do mundo. Foi superada, em outubro, pela chinesa Bytedance, que recebeu um financiamento de US$ 3 bilhões do SoftBank Group e de outros grandes investidores e alcançou US$ 75 bilhões em avaliação de mercado. Fundada por Zhang Yiming, a Bytedance funciona como um agregador de notícias. Outro produto da startup chinesa é o popular aplicativo de karaokê Tik Tok, febre entre jovens.
Os vazamentos do Facebook
Quem enfrentou muitos problemas neste ano foi Mark Zuckerberg. 2018 foi marcado pelo vazamento de informações pessoais de até 87 milhões de usuários da rede social à consultoria política Cambridge Analytica. Por isso, o CEO da empresa teve que ir ao Senado americano e ao Parlamento Europeu para se explicar. Mais recentemente, foi revelado que o Facebook quis acesso secreto a contatos telefônicos de usuários, cogitou cobrar por dados pessoais e deu permissão especial para alguns aplicativos acessarem dados dos amigos de seus usuários.
No Brasil, o WhatsApp ganhou destaque durante as eleições, por causa da disseminação de notícias falsas pelo aplicativo. Isso levou a empresa a tomar medidas para tentar combater as fake news.
Educação consolidada
Os grandes grupos de educação passam por um momento de consolidação. Em abril, a Kroton acertou a compra do controle da Somos Educação, da Tarpon Gestora de Recursos, por R$ 4,566 bilhões. A integração total ainda deve demorar dois anos, segundo o presidente do maior grupo de ensino superior privado do país, Rodrigo Galindo. "Temos 29 frentes de integração... Imaginamos que processo deva levar dois anos", afirmou.
A nova gigante do agronegócio
A transação foi anunciada em 2016, mas só em abril de 2018 o Departamento de Justiça dos Estados Unidos autorizou a aquisição da Monsanto pela Bayer. Em junho, o negócio foi concluído. Os acionistas da Monsanto receberam US$ 128 por ação, em uma transação de mais de US$ 60 bilhões. No Brasil, a fusão de Bayer e Monsanto cria uma empresa com receita anual de R$ 15 bilhões.
Carrefour abre capital no Brasil
Em julho, o Carrefour Brasil abriu o capital na B3, movimentando R$ 5,125 bilhões. Foi o maior IPO do país desde a estreia da BB Seguridade, braço de seguros e previdência do Banco do Brasil, em abril de 2013, que somou R$ 11,5 bilhões. Para o empresário Abilio Diniz, um dos principais acionistas do grupo, a movimentação mostra que o Brasil está superando as dificuldades.
Do outro lado do mundo, um executivo brasileiro é indiciado
O executivo brasileiro Carlos Ghosn foi indiciado pela promotoria de Tóquio, acusado de fraudar sua declaração de renda quando era presidente do conselho administrativo da montadora Nissan. Em novembro, Ghosn foi afastado do cargo após uma investigação interna da Nissan apontar irregularidades. A promotoria acusa Ghosn de receber cerca de 10 bilhões de ienes (US$ 89 milhões) em salários, no período de cinco anos fiscais encerrado em março de 2015, mas declarar apenas cerca de metade desse valor.
Eletropaulo não é mais Eletropaulo
Após ser vendida para a italiana Enel por cerca R$ 5,55 bilhões, a Eletropaulo passou a adotar nome Enel Distribuição São Paulo, incorporando a marca corporativa e identidade visual da Enel. "A mudança é parte de um processo para integrar completamente a Enel Distribuição São Paulo ao Grupo Enel e posicioná-la de uma maneira mais moderna, flexível, sustentável e capaz de liderar a
Avianca
Em dezembro, a companhia aérea Avianca entrou com pedido de recuperação judicial. O processo, contudo, segue em segredo de Justiça. Em crise, a dívida da empresa com aeroportos brasileiros, públicos e privados, chega a quase R$ 100 milhões — só com o de Guarulhos são R$ 25 milhões... Leia mais em epocanegocios 28/12/2018
“Quem vem de startup sabe: uma ideia vale um dólar, uma boa execução vale um bilhão”
Alexandre Canatella fala sobre a venda da e-Mídia para a gigante varejista francesa e de como é ser um desbravador da web desde seus primórdios como arena de negócios no país.
Existe uma anedota no universo do empreendedorismo que diz: toda startup queria ser uma grande empresa, e toda grande empresa queria ser uma startup. O jogo de palavras alude à vontade dos menores de crescerem e prosperarem e das corporações de sucesso de terem a agilidade e as ideias desses pequenos e disruptivos empreendimentos. Muitas empresas têm tentado criar departamentos mais ágeis para funcionar dentro da cultura startupeira. O Carrefour Brasil, por sua vez, preferiu adquirir uma food-tech e deixá-la trabalhar de maneira independente — mas como forte aliada em duas bases de seu plano de negócios atual: transformação digital e transição para uma alimentação mais saudável.
E como é ter a sua startup comprada por um gigante do mercado? Em novembro, foi anunciada a compra de 100% da e-Mídia, detentora dos portais Cyber Cook, Vila Mulher e Mais Equilíbrio, que têm cerca de quatro milhões de visitantes por mês. O valor da transação não foi oficialmente divulgado. Na aquisição, um dos sócios, o analista de sistemas Luiz Lapetina, deixou a operação. O outro, Alexandre Canatella, 45, se mantém como CEO do Cyber Cook, plataforma com 100 mil receitas, sendo cerca de 90 mil colocadas pelos usuários – a menina dos olhos para o Carrefour nessa aquisição. O portal será integrado ao e-commerce de alimentos da marca, tornando possível adquirir os ingredientes citados nas receitas ou acessá-las após a compra de alimentos.
Alexandre também assume uma nova diretoria criada no grupo, Negócios Digitais, que irá trabalhar em soluções de Big Data e inteligência artificial. Os projetos, ainda sigilosos, devem começar a ser lançados nos próximos meses, e seguem a direção de recomendação de produtos e análise de dados para gerar inteligência de mercado.
Pouco antes de completar trinta dias em seu novo endereço comercial, Alexandre recebeu o Draft para uma conversa em que fala sobre os novos rumos do Cyber Cook e a era da integração on e offline no varejo de alimentos (o papo não passou pela crise de imagem com a morte do cão no estacionamento de uma das lojas Carrefour, mas ele escreveu sobre isso em seu Linkedin, aqui).
A seguir, Alexandre relembra – com muitos detalhes e causos – como foi empreender nos primórdios da web, o que o fez sobreviver à bolha da internet no ano 2000 e por que ele levou o título de “pai das startups”. Uma história que envolve de aparelhos de FAX a um email enviado por engano.
Como foi a decisão de fazer parte de uma grande corporação como o Carrefour. Vocês já tinham recebido ofertas de compra antes?
Ao longo da história do Cyber Cook recebemos algumas ofertas de compra que não evoluíram. Já tínhamos conversado com companhias de telecomunicação e indústria alimentícia, por exemplo. Como somos uma empresa de algoritmos, sempre tivemos indicadores do que acontece com o alimento no last mile (última milha), ou seja, quando ele chega na cozinha das pessoas. O negócio com o Carrefour tem a ver com a junção do conhecimento que a empresa tem de produto, produtor e venda de alimentos e a visão de futuro que temos no Cyber Cook, que é cada vez mais voltada para inteligência artificial, com algoritmos aprendendo sobre como as pessoas se alimentam e ajudando a gerar experiências para o consumidor. O plano Carrefour 2022, que quer levar a empresa à transformação digital e ao protagonismo da transição para uma alimentação mais saudável, convergiu com nossa visão e a possibilidade de termos um alcance exponencial.
Você assumiu também o cargo de Diretor de Negócios Digitais. Qual é a sua missão?
Continuo como CEO da e-Mídia, que segue independente com sua cultura startup, inclusive fisicamente fora da sede do Carrefour. É uma empresa do grupo, e não um departamento. Essa foi uma decisão muito feliz. Permite ao Carrefour extrair os benefícios da cultura de startup e, depois, aplicar isso em sua escala, ao mesmo tempo em que mantém um laboratório de inovação independente. Um departamento entraria no circuito do que já é a organização. Foi também criada essa Diretoria de Negócios Digitais, dentro da área de e-commerce. Vamos trabalhar com Big Data e AI e vou auxiliar nessa cultura de inovação focada no consumidor. Ao longo de 21 anos no Cyber Cook, acompanhei mudanças alimentares, como o risoto deixando de ser prato de restaurante italiano de alta classe para começar a ser servido no comida a quilo, vi as transformações das ceias de Natal, o que a variação do dólar fez nas refeições de fim de ano baseadas em produtos importados. Trarei todo esse conhecimento que o Cyber Cook tem.
Os sites da e-Mídia têm cerca de 4 milhões de visitantes por mês, compartilhando receitas, avaliações de pratos e comentários, ou seja, gerando dados. Esse é o principal ativo para o Carrefour?
Essa é uma das partes de muito valor da aquisição. Vamos trabalhar a eficiência do uso de dados e a oferta de produtos para o consumidor. Não estamos falando sobre receita, esse seria um ativo ultrapassado, mas sobre apoiar o preparo alimentar.
O Carrefour comprou o potencial de inovação sob a ótica de startup. Na França, a empresa já fez outras aquisições nesse sentido. No Brasil, fomos a primeira operação assim, e que mostrou audácia: uma empresa que domina tudo do seu negócio ter coragem de incorporar outra infinitamente menor em tamanho, mas que se iguala na ambição: transformação digital, e nisso somos fonte colaboradora, e transição alimentar, de que também queremos ser protagonistas.
Quando o Cyber Cook foi lançado, em 1997, a internet comercial tinha apenas um ano no Brasil. Como foi navegar nesse mar na escuridão?
O Cyber Cook foi concebido pelo Luiz Lapetina, CTO que deixou a empresa agora com a aquisição pelo Carrefour. Ele era analista de sistemas e comprou um livro para aprender a programar em html. Em vez de fazer uma página sobre tecnologia, que era o mais comum na época, fez uma sobre cozinhar, que era um hobbies dele. Colocou poucas receitas, mandou para três ou quatro amigos que já tinham email. As pessoas responderam com um “olha, tenho essa receita de carne de panela aqui” e ia para a página. Era só texto e tinham alguns gifs de cozinheiro, panela pulando. A internet comercial no Brasil tinha começado em 1996, antes era toda acadêmica, eram os primórdios.
E como você entrou na empreitada?
Essa é uma história curiosa. Depois de meses de andamento do Cyber Cook, o Jô Soares o encontrou espontaneamente na internet. Na época, ainda no SBT, ele costumava ler mensagens que chegavam por FAX durante o programa. Devido a um merchandising com a IBM, ele passou a ler emails, mas como chegavam poucos, ele baixava uma tela e mostrava alguns sites. No primeiro dia, ele mostrou a Elefante, que era uma startup de calendário, que não existe mais. Depois a Amazon, que só vendia livros na época, um site pessoal de um cara que ensinava a dar nós de gravata e o Cyber Cook, para falar de doce de abóbora com coco, que ele odiava. Na época, o programa dele passava à meia-noite e tinha uma audiência qualificada, que já acessava internet. Isso trouxe um público repentino.
Esse dia eu estava assistindo ao programa do Jô, entrei no site e vi o nome do webmaster: Luiz Lapetina. Confundi com um amigo meu que chamava Luiz Lapetina Neto e mandei um email para ele. Na verdade era o primo dele. Um tempo depois, o Cyber Cook ganhou o prêmio iBest, então um dos mais importantes da internet brasileira, passando na frente de projetos da Nestlé e Antártica na categoria de alimentos e bebidas. Aí o Luiz comentou com o primo que tinha que transformar aquilo em uma empresa, e ele respondeu: “Sabe aquele cara que te escreveu? Vai conversar com ele, ele tem visão de negócio”.
Você só tinha 24 anos. Sua formação era em negócios?
Não tenho formação universitária, mas tenho espírito inquieto e sempre me evolvi com empreendimentos, primeiro da família. Meu pai era um matemático que virou artista plástico, não que começou a fazer arte, vivia disso, desde 1978. Então, fui criado num ateliê com esse matemático sensível. Minha mãe teve um varejo de calçados femininos. Cresci também nesse ambiente de negócios. Adorava o brilho no olho da minha mãe quando ela batia meta na loja, o barulhinho da máquina de cartão de crédito, a relação com as pessoas, conversar, seduzir o cliente. Sempre fui ligado em inovação.
Me considero autodidata da tecnologia, apesar de não escrever uma linha de código.
O Cyber Cook foi desde o começo um site em que as pessoas podiam mandar receitas. Você considera que foram um dos pioneiros do conteúdo colaborativo?
Somos mais uma empresa de engenharia do que de conteúdo. Começamos já no espectro de comunidade de compartilhamento, como uma plataforma de gestão de conhecimento culinário. A pessoa se cadastra no site e envia a receita, que passa por uma curadoria, principalmente para checar se é exequível. Em 21 anos chegamos a 100 mil receitas, sendo 90 mil compartilhadas por usuários. Disponibilizamos a ferramenta de estrelinha de avaliação dos pratos antes da Amazon ter feito isso para avaliação de livros. Também colocamos espaço para comentários achando que as pessoas falariam de questões mais técnicas, como trocas de ingredientes. Mas elas passaram a contar histórias afetivas sobre os pratos: “esse é o primeiro bolo que fiz para o meu marido quando casei” ou “quando meu filho nasceu, minha mulher estava ainda se recuperando, fiz essa lasanha”.
Qual era o modelo de negócios?
Tínhamos publicidade, licenciamento e gerávamos lead para e-commerce. Antes do Google ter links patrocinados fizemos uma coluna que atribuía produtos culinários a palavras- chaves. Na palavra “cortar” mostrava uma faca e tábua, por exemplo. Também licenciamos receitas e criamos um livro impresso de receitas póstumas da Ofélia Anunciato com a Publifolha, única coisa que fiz fora da internet na minha vida. Tínhamos participado de um programa de TV com ela, que já era mais de idade e não entendeu muito bem o que fazíamos, mas disse: “vocês têm que conhecer meu neto, ele trabalha com isso de computador”. Ela morreu logo depois. Esse neto era um cara que fez análise de sistema, trabalhava com segurança, depois foi cursar gastronomia e veio fazer parte de nossa equipe como chefe de cozinha. Ficou anos.
Você foi chamado de “pai das startups” na Época Negócios, título que consta no seu Linkedin. Considera-se um dos precursores do ecossistema no país?
Em 1999, uma divisão de capital de risco do UOL fez um investimento em quatro empresas de internet: Cyber Cook, Maplink (hoje parte do Apontador) Car Sale (de intermediação de compra e venda de carros, que se encerrou) e Turismo Net (que depois virou Decolar). Fomos pra dentro da sede do UOL na avenida Faria Lima, em São Paulo. Era o começo da “bolha da internet” (quando, no final da década de 1990, o valor de mercado das empresas de internet subiu a ponto de gerar um efeito bolha, que depois explodiu resultando na quebra e fechamento de várias dessas empresas). O que nos fez sobreviver, além do investimento, foi uma mudança de rota, quando decidimos fundar o Cyber Diet, plataforma de educação alimentar com cardápios de dietas balanceadas feitas por nutricionistas. Vendíamos assinaturas para o consumidor.
Na época, o Nizan Guanaes tinha saído da publicidade e fundado o iG, cuja sigla significava Internet Grátis. As pessoas nos falavam: “vocês vão lançar um serviço pago? Vocês são loucos, o Nizan está indo na TV com os Titãs falar que agora é tudo free”. Mas as pessoas pagavam pelo Vigilantes do Peso e decidimos tentar. Todas as empresas indo para o ralo e antecipamos o break even da operação em dois meses.
Esse negócio de “pai das startups” foi por a gente ter sobrevivido. Não existia ecossistema de empreendedorismo, era tudo de garagem
Agora, dentro do Carrefour, pretende fazer parte desta integração total entre os mundos on e offline que vem sendo apelidada de phygital (união de physical + digital)?
A petulância do digital sempre foi achar que vai matar o fisico. Somos empresas de omnicanalidade, queremos impactar na loja, no site, em qualquer lugar. Estar presente só no digital para mim seria continuar fazendo só o que eu já fazia antes. Onde houver ponto de contato com o consumidor quero estar e uma rede varejista pode ser a facilitadora disso.
Qual a importância das compras pelo celular nesse processo?
As pessoas dizem mobile first. A gente fala mobile only. Você usa o Cyber Cook no celular quando está no mercado olhando a receita do seu risoto e buscando os ingredientes na loja. Aí vai para a cozinha e coloca o celular com a receita ao lado do fogão. O mobile também é importante para a compra online de ingredientes. Anos atrás, quando a indústria de eletrodomésticos queria colocar internet na geladeira, eu tinha uma crítica contumaz. Mostrava a eles como minha geladeira ficava longe do local que cozinho, imagina se precisasse ir lá toda hora conferir receita, não tem lógica. A indústria tenta olhar solução para si: precisa vender mais geladeira, o que está em alta?, a internet. Mas é isso que o consumidor precisa? Não existe conhecimento da experiência de uso, isso não sou eu que estou dizendo, é a própria indústria.
A chegada de alguém vindo de startup encontrou resistência dentro do Carrefour?
Tive uma recepção fantástica da companhia nesses primeiros quase 30 dias. Todas as áreas com que tive contato me receberam com curiosidade e excitação. Isso porque o Carrefour tem um mandato de transformação digital. Com minha equipe da e-Mídia, conversamos muito sobre os novos caminhos.
Seremos exatamente a mesma e-Mídia de antes? Não. Mas vamos preservar nossa cultura de startup
Conseguimos trazer a equipe toda, mesmo mudando o escritório de Santos (SP) para São Paulo capital. Estamos falando de pessoas que estão há anos com a gente, algumas há mais de uma década.
Onde você quer estar em 10 anos?
Meu filho está fazendo vestibular para Ciência da Computação. Quero estar daqui 10 anos vendo-o participar do universo da tecnologia dentro de uma causa, porque tenho esse privilégio. Quando olho um jovem entrando no mercado de internet me sinto responsável por esse emprego dele. Eu, com 24 anos, que quis criar esse emprego, assim como várias outras empresas como o Buscapé, UOL, Mercado Livre e todos que desenvolveram negócios de matiz digital. .. Leia mais em projetodraft 27/12/2018
Existe uma anedota no universo do empreendedorismo que diz: toda startup queria ser uma grande empresa, e toda grande empresa queria ser uma startup. O jogo de palavras alude à vontade dos menores de crescerem e prosperarem e das corporações de sucesso de terem a agilidade e as ideias desses pequenos e disruptivos empreendimentos. Muitas empresas têm tentado criar departamentos mais ágeis para funcionar dentro da cultura startupeira. O Carrefour Brasil, por sua vez, preferiu adquirir uma food-tech e deixá-la trabalhar de maneira independente — mas como forte aliada em duas bases de seu plano de negócios atual: transformação digital e transição para uma alimentação mais saudável.
E como é ter a sua startup comprada por um gigante do mercado? Em novembro, foi anunciada a compra de 100% da e-Mídia, detentora dos portais Cyber Cook, Vila Mulher e Mais Equilíbrio, que têm cerca de quatro milhões de visitantes por mês. O valor da transação não foi oficialmente divulgado. Na aquisição, um dos sócios, o analista de sistemas Luiz Lapetina, deixou a operação. O outro, Alexandre Canatella, 45, se mantém como CEO do Cyber Cook, plataforma com 100 mil receitas, sendo cerca de 90 mil colocadas pelos usuários – a menina dos olhos para o Carrefour nessa aquisição. O portal será integrado ao e-commerce de alimentos da marca, tornando possível adquirir os ingredientes citados nas receitas ou acessá-las após a compra de alimentos.
Alexandre também assume uma nova diretoria criada no grupo, Negócios Digitais, que irá trabalhar em soluções de Big Data e inteligência artificial. Os projetos, ainda sigilosos, devem começar a ser lançados nos próximos meses, e seguem a direção de recomendação de produtos e análise de dados para gerar inteligência de mercado.
Pouco antes de completar trinta dias em seu novo endereço comercial, Alexandre recebeu o Draft para uma conversa em que fala sobre os novos rumos do Cyber Cook e a era da integração on e offline no varejo de alimentos (o papo não passou pela crise de imagem com a morte do cão no estacionamento de uma das lojas Carrefour, mas ele escreveu sobre isso em seu Linkedin, aqui).
A seguir, Alexandre relembra – com muitos detalhes e causos – como foi empreender nos primórdios da web, o que o fez sobreviver à bolha da internet no ano 2000 e por que ele levou o título de “pai das startups”. Uma história que envolve de aparelhos de FAX a um email enviado por engano.
Como foi a decisão de fazer parte de uma grande corporação como o Carrefour. Vocês já tinham recebido ofertas de compra antes?
Ao longo da história do Cyber Cook recebemos algumas ofertas de compra que não evoluíram. Já tínhamos conversado com companhias de telecomunicação e indústria alimentícia, por exemplo. Como somos uma empresa de algoritmos, sempre tivemos indicadores do que acontece com o alimento no last mile (última milha), ou seja, quando ele chega na cozinha das pessoas. O negócio com o Carrefour tem a ver com a junção do conhecimento que a empresa tem de produto, produtor e venda de alimentos e a visão de futuro que temos no Cyber Cook, que é cada vez mais voltada para inteligência artificial, com algoritmos aprendendo sobre como as pessoas se alimentam e ajudando a gerar experiências para o consumidor. O plano Carrefour 2022, que quer levar a empresa à transformação digital e ao protagonismo da transição para uma alimentação mais saudável, convergiu com nossa visão e a possibilidade de termos um alcance exponencial.
Você assumiu também o cargo de Diretor de Negócios Digitais. Qual é a sua missão?
Continuo como CEO da e-Mídia, que segue independente com sua cultura startup, inclusive fisicamente fora da sede do Carrefour. É uma empresa do grupo, e não um departamento. Essa foi uma decisão muito feliz. Permite ao Carrefour extrair os benefícios da cultura de startup e, depois, aplicar isso em sua escala, ao mesmo tempo em que mantém um laboratório de inovação independente. Um departamento entraria no circuito do que já é a organização. Foi também criada essa Diretoria de Negócios Digitais, dentro da área de e-commerce. Vamos trabalhar com Big Data e AI e vou auxiliar nessa cultura de inovação focada no consumidor. Ao longo de 21 anos no Cyber Cook, acompanhei mudanças alimentares, como o risoto deixando de ser prato de restaurante italiano de alta classe para começar a ser servido no comida a quilo, vi as transformações das ceias de Natal, o que a variação do dólar fez nas refeições de fim de ano baseadas em produtos importados. Trarei todo esse conhecimento que o Cyber Cook tem.
Os sites da e-Mídia têm cerca de 4 milhões de visitantes por mês, compartilhando receitas, avaliações de pratos e comentários, ou seja, gerando dados. Esse é o principal ativo para o Carrefour?
Essa é uma das partes de muito valor da aquisição. Vamos trabalhar a eficiência do uso de dados e a oferta de produtos para o consumidor. Não estamos falando sobre receita, esse seria um ativo ultrapassado, mas sobre apoiar o preparo alimentar.
Tenho convicção de que o Carrefour comprou a execução. Quem vem do universo de startup sabe: uma ideia vale um dólar, todo empreendedor é cheio de ideias. E a execução, quanto vale? Um bilhão
O Carrefour comprou o potencial de inovação sob a ótica de startup. Na França, a empresa já fez outras aquisições nesse sentido. No Brasil, fomos a primeira operação assim, e que mostrou audácia: uma empresa que domina tudo do seu negócio ter coragem de incorporar outra infinitamente menor em tamanho, mas que se iguala na ambição: transformação digital, e nisso somos fonte colaboradora, e transição alimentar, de que também queremos ser protagonistas.
Quando o Cyber Cook foi lançado, em 1997, a internet comercial tinha apenas um ano no Brasil. Como foi navegar nesse mar na escuridão?
O Cyber Cook foi concebido pelo Luiz Lapetina, CTO que deixou a empresa agora com a aquisição pelo Carrefour. Ele era analista de sistemas e comprou um livro para aprender a programar em html. Em vez de fazer uma página sobre tecnologia, que era o mais comum na época, fez uma sobre cozinhar, que era um hobbies dele. Colocou poucas receitas, mandou para três ou quatro amigos que já tinham email. As pessoas responderam com um “olha, tenho essa receita de carne de panela aqui” e ia para a página. Era só texto e tinham alguns gifs de cozinheiro, panela pulando. A internet comercial no Brasil tinha começado em 1996, antes era toda acadêmica, eram os primórdios.
E como você entrou na empreitada?
Essa é uma história curiosa. Depois de meses de andamento do Cyber Cook, o Jô Soares o encontrou espontaneamente na internet. Na época, ainda no SBT, ele costumava ler mensagens que chegavam por FAX durante o programa. Devido a um merchandising com a IBM, ele passou a ler emails, mas como chegavam poucos, ele baixava uma tela e mostrava alguns sites. No primeiro dia, ele mostrou a Elefante, que era uma startup de calendário, que não existe mais. Depois a Amazon, que só vendia livros na época, um site pessoal de um cara que ensinava a dar nós de gravata e o Cyber Cook, para falar de doce de abóbora com coco, que ele odiava. Na época, o programa dele passava à meia-noite e tinha uma audiência qualificada, que já acessava internet. Isso trouxe um público repentino.
Esse dia eu estava assistindo ao programa do Jô, entrei no site e vi o nome do webmaster: Luiz Lapetina. Confundi com um amigo meu que chamava Luiz Lapetina Neto e mandei um email para ele. Na verdade era o primo dele. Um tempo depois, o Cyber Cook ganhou o prêmio iBest, então um dos mais importantes da internet brasileira, passando na frente de projetos da Nestlé e Antártica na categoria de alimentos e bebidas. Aí o Luiz comentou com o primo que tinha que transformar aquilo em uma empresa, e ele respondeu: “Sabe aquele cara que te escreveu? Vai conversar com ele, ele tem visão de negócio”.
Você só tinha 24 anos. Sua formação era em negócios?
Não tenho formação universitária, mas tenho espírito inquieto e sempre me evolvi com empreendimentos, primeiro da família. Meu pai era um matemático que virou artista plástico, não que começou a fazer arte, vivia disso, desde 1978. Então, fui criado num ateliê com esse matemático sensível. Minha mãe teve um varejo de calçados femininos. Cresci também nesse ambiente de negócios. Adorava o brilho no olho da minha mãe quando ela batia meta na loja, o barulhinho da máquina de cartão de crédito, a relação com as pessoas, conversar, seduzir o cliente. Sempre fui ligado em inovação.
Me considero autodidata da tecnologia, apesar de não escrever uma linha de código.
O Cyber Cook foi desde o começo um site em que as pessoas podiam mandar receitas. Você considera que foram um dos pioneiros do conteúdo colaborativo?
Somos mais uma empresa de engenharia do que de conteúdo. Começamos já no espectro de comunidade de compartilhamento, como uma plataforma de gestão de conhecimento culinário. A pessoa se cadastra no site e envia a receita, que passa por uma curadoria, principalmente para checar se é exequível. Em 21 anos chegamos a 100 mil receitas, sendo 90 mil compartilhadas por usuários. Disponibilizamos a ferramenta de estrelinha de avaliação dos pratos antes da Amazon ter feito isso para avaliação de livros. Também colocamos espaço para comentários achando que as pessoas falariam de questões mais técnicas, como trocas de ingredientes. Mas elas passaram a contar histórias afetivas sobre os pratos: “esse é o primeiro bolo que fiz para o meu marido quando casei” ou “quando meu filho nasceu, minha mulher estava ainda se recuperando, fiz essa lasanha”.
Qual era o modelo de negócios?
Tínhamos publicidade, licenciamento e gerávamos lead para e-commerce. Antes do Google ter links patrocinados fizemos uma coluna que atribuía produtos culinários a palavras- chaves. Na palavra “cortar” mostrava uma faca e tábua, por exemplo. Também licenciamos receitas e criamos um livro impresso de receitas póstumas da Ofélia Anunciato com a Publifolha, única coisa que fiz fora da internet na minha vida. Tínhamos participado de um programa de TV com ela, que já era mais de idade e não entendeu muito bem o que fazíamos, mas disse: “vocês têm que conhecer meu neto, ele trabalha com isso de computador”. Ela morreu logo depois. Esse neto era um cara que fez análise de sistema, trabalhava com segurança, depois foi cursar gastronomia e veio fazer parte de nossa equipe como chefe de cozinha. Ficou anos.
Você foi chamado de “pai das startups” na Época Negócios, título que consta no seu Linkedin. Considera-se um dos precursores do ecossistema no país?
Em 1999, uma divisão de capital de risco do UOL fez um investimento em quatro empresas de internet: Cyber Cook, Maplink (hoje parte do Apontador) Car Sale (de intermediação de compra e venda de carros, que se encerrou) e Turismo Net (que depois virou Decolar). Fomos pra dentro da sede do UOL na avenida Faria Lima, em São Paulo. Era o começo da “bolha da internet” (quando, no final da década de 1990, o valor de mercado das empresas de internet subiu a ponto de gerar um efeito bolha, que depois explodiu resultando na quebra e fechamento de várias dessas empresas). O que nos fez sobreviver, além do investimento, foi uma mudança de rota, quando decidimos fundar o Cyber Diet, plataforma de educação alimentar com cardápios de dietas balanceadas feitas por nutricionistas. Vendíamos assinaturas para o consumidor.
Na época, o Nizan Guanaes tinha saído da publicidade e fundado o iG, cuja sigla significava Internet Grátis. As pessoas nos falavam: “vocês vão lançar um serviço pago? Vocês são loucos, o Nizan está indo na TV com os Titãs falar que agora é tudo free”. Mas as pessoas pagavam pelo Vigilantes do Peso e decidimos tentar. Todas as empresas indo para o ralo e antecipamos o break even da operação em dois meses.
Esse negócio de “pai das startups” foi por a gente ter sobrevivido. Não existia ecossistema de empreendedorismo, era tudo de garagem
Agora, dentro do Carrefour, pretende fazer parte desta integração total entre os mundos on e offline que vem sendo apelidada de phygital (união de physical + digital)?
A petulância do digital sempre foi achar que vai matar o fisico. Somos empresas de omnicanalidade, queremos impactar na loja, no site, em qualquer lugar. Estar presente só no digital para mim seria continuar fazendo só o que eu já fazia antes. Onde houver ponto de contato com o consumidor quero estar e uma rede varejista pode ser a facilitadora disso.
Qual a importância das compras pelo celular nesse processo?
As pessoas dizem mobile first. A gente fala mobile only. Você usa o Cyber Cook no celular quando está no mercado olhando a receita do seu risoto e buscando os ingredientes na loja. Aí vai para a cozinha e coloca o celular com a receita ao lado do fogão. O mobile também é importante para a compra online de ingredientes. Anos atrás, quando a indústria de eletrodomésticos queria colocar internet na geladeira, eu tinha uma crítica contumaz. Mostrava a eles como minha geladeira ficava longe do local que cozinho, imagina se precisasse ir lá toda hora conferir receita, não tem lógica. A indústria tenta olhar solução para si: precisa vender mais geladeira, o que está em alta?, a internet. Mas é isso que o consumidor precisa? Não existe conhecimento da experiência de uso, isso não sou eu que estou dizendo, é a própria indústria.
A chegada de alguém vindo de startup encontrou resistência dentro do Carrefour?
Tive uma recepção fantástica da companhia nesses primeiros quase 30 dias. Todas as áreas com que tive contato me receberam com curiosidade e excitação. Isso porque o Carrefour tem um mandato de transformação digital. Com minha equipe da e-Mídia, conversamos muito sobre os novos caminhos.
Seremos exatamente a mesma e-Mídia de antes? Não. Mas vamos preservar nossa cultura de startup
Conseguimos trazer a equipe toda, mesmo mudando o escritório de Santos (SP) para São Paulo capital. Estamos falando de pessoas que estão há anos com a gente, algumas há mais de uma década.
Onde você quer estar em 10 anos?
Meu filho está fazendo vestibular para Ciência da Computação. Quero estar daqui 10 anos vendo-o participar do universo da tecnologia dentro de uma causa, porque tenho esse privilégio. Quando olho um jovem entrando no mercado de internet me sinto responsável por esse emprego dele. Eu, com 24 anos, que quis criar esse emprego, assim como várias outras empresas como o Buscapé, UOL, Mercado Livre e todos que desenvolveram negócios de matiz digital. .. Leia mais em projetodraft 27/12/2018
Maior crescimento em aquisições e fusões fica para o 2º semestre de 2019
Atratividade é para os setores de infraestrutura, energia, tecnologia, saúde e educação, porém, a cautela dos especialistas está relacionada a pauta do novo governo nos primeiros meses do ano
O mercado de fusões e aquisições crescerá em 2019, puxado pelos setores de energia, tecnologia, saúde e educação. A expectativa de um aumento mais significativo, porém, fica apenas para o segundo semestre, depois de um direcionamento do novo governo.
Dados da TozziniFreire Advogados sobre fusões e aquisições (ou M&A, do inglês Mergers and Acquisitions) apontam que, até novembro, o Brasil teve 723 operações – o que corresponde a 41,5% de todas as movimentações realizadas na América Latina no mesmo período de comparação (1021 transações).
De acordo com a sócia da área de M&A da TozziniFreire, Marcela Ejnisman, o atual momento do mercado é de um “otimismo conservador”.“O mercado já reaquece. Muitos negócios reativaram operações e retomaram alguns planos para o ano que vem”, explica a executiva, mas pondera que “ainda existem muitas variáveis a serem analisadas pelo setor”.
“Os primeiros meses de 2019 que vão determinar o mercado de M&A nos próximos anos”, acrescentou Ejnisman, da TozziniFreire.Conforme informações do escritório, o valor das transações até novembro totalizou R$ 173,45 bilhões, uma alta de 3,03% em relação ao mesmo período de 2017.
Segundo a sócia da L.O Baptista, Cássia Monteiro, a melhora nos segmentos de infraestrutura e energia, por exemplo, já começaram a ser sentidas ao final de outubro, mas o mercado ainda está em compasso de espera.
“Ainda há muitas incertezas. Por mais que a política seja aberta e liberal, não se sabe a força de aprovação do governo com o Congresso. O impacto forte em M&A ainda vai esperar passar essa lua de mel”, acrescentou a executiva do escritório,
Principais segmentos
Quanto aos setores que mais devem se destacar ao longo do ano que vem, apesar de os especialistas destacarem se tratar de um crescimento mais “pulverizado” no setor, as perspectivas estão maiores para os segmentos de: tecnologia, saúde, energia e educação.
Segundo os dados da TozziniFreire, por exemplo, que registrou o maior número de transações na América Latina até novembro, com 206 movimentações.
Em seguida veio o segmento financeiro e de seguros (139) e Saúde, Higiene e Estética, com 107 transações.
Além do segmento de energia, o sócio da Miguel Neto Advogados, Bruno Guarnieri, reforça outros setores. “Educação já é um setor consolidado, mas que ainda tem potencial.
Além disso, tecnologia e saúde têm muito espaço para crescer de forma mais pulverizada. O setor de varejo e o imobiliário, porém, ainda dependem da volta da economia”, conclui Guarnieri... Leia mais em dci 28/12/2018
O mercado de fusões e aquisições crescerá em 2019, puxado pelos setores de energia, tecnologia, saúde e educação. A expectativa de um aumento mais significativo, porém, fica apenas para o segundo semestre, depois de um direcionamento do novo governo.
Dados da TozziniFreire Advogados sobre fusões e aquisições (ou M&A, do inglês Mergers and Acquisitions) apontam que, até novembro, o Brasil teve 723 operações – o que corresponde a 41,5% de todas as movimentações realizadas na América Latina no mesmo período de comparação (1021 transações).
De acordo com a sócia da área de M&A da TozziniFreire, Marcela Ejnisman, o atual momento do mercado é de um “otimismo conservador”.“O mercado já reaquece. Muitos negócios reativaram operações e retomaram alguns planos para o ano que vem”, explica a executiva, mas pondera que “ainda existem muitas variáveis a serem analisadas pelo setor”.
“Os primeiros meses de 2019 que vão determinar o mercado de M&A nos próximos anos”, acrescentou Ejnisman, da TozziniFreire.Conforme informações do escritório, o valor das transações até novembro totalizou R$ 173,45 bilhões, uma alta de 3,03% em relação ao mesmo período de 2017.
Segundo a sócia da L.O Baptista, Cássia Monteiro, a melhora nos segmentos de infraestrutura e energia, por exemplo, já começaram a ser sentidas ao final de outubro, mas o mercado ainda está em compasso de espera.
“Ainda há muitas incertezas. Por mais que a política seja aberta e liberal, não se sabe a força de aprovação do governo com o Congresso. O impacto forte em M&A ainda vai esperar passar essa lua de mel”, acrescentou a executiva do escritório,
Principais segmentos
Quanto aos setores que mais devem se destacar ao longo do ano que vem, apesar de os especialistas destacarem se tratar de um crescimento mais “pulverizado” no setor, as perspectivas estão maiores para os segmentos de: tecnologia, saúde, energia e educação.
Segundo os dados da TozziniFreire, por exemplo, que registrou o maior número de transações na América Latina até novembro, com 206 movimentações.
Em seguida veio o segmento financeiro e de seguros (139) e Saúde, Higiene e Estética, com 107 transações.
Além do segmento de energia, o sócio da Miguel Neto Advogados, Bruno Guarnieri, reforça outros setores. “Educação já é um setor consolidado, mas que ainda tem potencial.
Além disso, tecnologia e saúde têm muito espaço para crescer de forma mais pulverizada. O setor de varejo e o imobiliário, porém, ainda dependem da volta da economia”, conclui Guarnieri... Leia mais em dci 28/12/2018
Itaú Unibanco faz aporte de R$ 600 milhões na Energisa Participações
A Energisa anunciou nesta sexta-feira (28) que o conselho aprovou, na sexta-feira passada (21), o ingresso do Itaú Unibanco como acionista minoritário da Energisa Participações, uma sociedade de propósito específico que possui participação no capital de outras sociedades, com o banco realizando um aporte de R$ 600 milhões.
O investimento contemplou o aumento do capital social da Energisa Participações, mediante a emissão de novas ações ordinárias e preferenciais.
O Itaú Unibanco subscreveu ontem (27) os novos papéis preferenciais, correspondentes a 12,3% do capital social... Leia mais em valoreconomico 28/12/2018
O investimento contemplou o aumento do capital social da Energisa Participações, mediante a emissão de novas ações ordinárias e preferenciais.
O Itaú Unibanco subscreveu ontem (27) os novos papéis preferenciais, correspondentes a 12,3% do capital social... Leia mais em valoreconomico 28/12/2018
NEC adquire a maior empresa de TI da Dinamarca, KMD
A NEC Corporation (NEC; TÓQUIO:6701) anunciou hoje a aquisição da KMD Holding ApS, a empresa controladora da KMD A/S (KMD), a maior empresa de TI da Dinamarca.
A NEC está adquirindo a KMD por aproximadamente 8 bilhões de coroas dinamarquesas (DKK) da Advent International, um dos maiores e mais experientes investidores de participações privadas do mundo. A aquisição deverá ser concluída até o final de fevereiro de 2019.
“Por meio dessa aquisição, a NEC irá adquirir um modelo de negócio que potencializa plataformas no domínio do governo digital tendo como objetivo ampliar o negócio do norte da Europa para toda a Europa e globalmente.”
A NEC é uma líder na integração de tecnologias de rede e TI que beneficiam negócios e pessoas em todo o mundo. Esta aquisição acelerará o negócio de segurança global da NEC, posicionado como um mecanismo de crescimento em seu plano de gerenciamento de médio prazo de três anos, o "Plano de gerenciamento de médio prazo para 2020” e está promovendo uma mudança para empresas de prestação de serviços que utilizam plataformas implementáveis horizontalmente. A NEC também está ampliando seu domínio comercial através da utilização de suas tecnologias de biometria e inteligência artificial (IA) avançadas para desenvolver áreas que incluem segurança pública, governo digital e transporte inteligente. Essas iniciativa estão sendo implementadas segundo o programa "NEC Safer Cities" (Cidades mais seguras), que apoia a construção de cidades seguras, protegidas, eficientes e iguais.
A KMD principalmente oferece software e serviços de TI na Dinamarca por meio de modelos de negócio que geram lucro de maneira contínua e periódica, como ofertas de software como um serviço (SaaS). Especificamente, a KMD tem uma forte base de clientes entre governos centrais e locais e uma ampla variedade de software para oferecer suporte à digitalização da Dinamarca, que é o principal país na "UN E-Government Survey 2018" (Pesquisa de governo eletrônico das Nações Unidas de 2018), conforme anunciado pelo Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais das Nações Unidas. Além disso, a KMD tem um histórico bem-sucedido de execução de fusões e aquisições estratégicas, o que tem aplicado sua oferta de serviço em diversos segmentos verticais importantes.
“A Dinamarca e o Reino Unido são considerados modelos europeus para a implementação de medidas de governo digital unificadas para melhorar os serviços administrativos e reduzir os custos”, disse Takashi Niino, presidente e CEO da NEC Corporation. “Por meio dessa aquisição, a NEC irá adquirir um modelo de negócio que potencializa plataformas no domínio do governo digital tendo como objetivo ampliar o negócio do norte da Europa para toda a Europa e globalmente.”
“Esse é um momento histórico para a KMD. Fazer parte da NEC oferecerá à KMD uma plataforma nova e muito eficiente para o desenvolvimento estratégico do nosso negócio. A NEC desenvolve tecnologias de ponta e tem uma organização global com fortes capacidades”, disse Eva Berneke, CEO da KMD. “A NEC é uma marca reconhecida mundialmente e, como nós, tem um forte histórico quando se trata do desenvolvimento da sociedade através da tecnologia. A NEC se concentra em soluções para a sociedade e temos orgulho pela NEC reconhecer as nossas competências nesse aspecto. Estamos ansiosos por trabalhar juntos para alcançar as novas metas comuns e criar produtos ainda melhores para os nossos clientes.”
A NEC considera a aquisição ideal em relação às suas ambições estratégicas no setor público. A KMD tem uma experiência eficaz e uma forte carteira de software neste segmento de mercado. A tecnologia da NEC e o software da KMD têm inúmeras oportunidades sinergéticas e ambas as partes se beneficiarão do intercâmbio e da integração dos produtos, do conhecimento e das competências. A NEC espera que suas tecnologias de IA de ponta, "NEC the WISE" e suas tecnologias de biometria, “Bio-IDiom”, estejam entre as áreas de maior oportunidade mútua.
Além disso, a NEC promoverá o alcance global do software da KMD ao usar os canais de vendas do grupo NEC, inclusive a venda mútua de software entre a KMD e a Northgate Public Services Limited sediada no Reino Unido, que a NEC adquiriu em janeiro de 2018.
A NEC continuará a promover o desenvolvimento de suas tecnologias e soluções centrais, enquanto adquire novas bases de clientes, recursos de entrega, tecnologias centrais e modelos de negócio por meio de fusões e aquisições e parcerias, para expandir ainda mais seus negócios de solução social, concentrando-se no negócio de segurança, e melhorar a lucratividade.
O texto no idioma original deste anúncio é a versão oficial autorizada. As traduções são fornecidas apenas como uma facilidade e devem se referir ao texto no idioma original, que é a única versão do texto que tem efeito legal...Leia mais em businesswire 28/12/2018
A NEC está adquirindo a KMD por aproximadamente 8 bilhões de coroas dinamarquesas (DKK) da Advent International, um dos maiores e mais experientes investidores de participações privadas do mundo. A aquisição deverá ser concluída até o final de fevereiro de 2019.
“Por meio dessa aquisição, a NEC irá adquirir um modelo de negócio que potencializa plataformas no domínio do governo digital tendo como objetivo ampliar o negócio do norte da Europa para toda a Europa e globalmente.”
A NEC é uma líder na integração de tecnologias de rede e TI que beneficiam negócios e pessoas em todo o mundo. Esta aquisição acelerará o negócio de segurança global da NEC, posicionado como um mecanismo de crescimento em seu plano de gerenciamento de médio prazo de três anos, o "Plano de gerenciamento de médio prazo para 2020” e está promovendo uma mudança para empresas de prestação de serviços que utilizam plataformas implementáveis horizontalmente. A NEC também está ampliando seu domínio comercial através da utilização de suas tecnologias de biometria e inteligência artificial (IA) avançadas para desenvolver áreas que incluem segurança pública, governo digital e transporte inteligente. Essas iniciativa estão sendo implementadas segundo o programa "NEC Safer Cities" (Cidades mais seguras), que apoia a construção de cidades seguras, protegidas, eficientes e iguais.
A KMD principalmente oferece software e serviços de TI na Dinamarca por meio de modelos de negócio que geram lucro de maneira contínua e periódica, como ofertas de software como um serviço (SaaS). Especificamente, a KMD tem uma forte base de clientes entre governos centrais e locais e uma ampla variedade de software para oferecer suporte à digitalização da Dinamarca, que é o principal país na "UN E-Government Survey 2018" (Pesquisa de governo eletrônico das Nações Unidas de 2018), conforme anunciado pelo Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais das Nações Unidas. Além disso, a KMD tem um histórico bem-sucedido de execução de fusões e aquisições estratégicas, o que tem aplicado sua oferta de serviço em diversos segmentos verticais importantes.
“A Dinamarca e o Reino Unido são considerados modelos europeus para a implementação de medidas de governo digital unificadas para melhorar os serviços administrativos e reduzir os custos”, disse Takashi Niino, presidente e CEO da NEC Corporation. “Por meio dessa aquisição, a NEC irá adquirir um modelo de negócio que potencializa plataformas no domínio do governo digital tendo como objetivo ampliar o negócio do norte da Europa para toda a Europa e globalmente.”
“Esse é um momento histórico para a KMD. Fazer parte da NEC oferecerá à KMD uma plataforma nova e muito eficiente para o desenvolvimento estratégico do nosso negócio. A NEC desenvolve tecnologias de ponta e tem uma organização global com fortes capacidades”, disse Eva Berneke, CEO da KMD. “A NEC é uma marca reconhecida mundialmente e, como nós, tem um forte histórico quando se trata do desenvolvimento da sociedade através da tecnologia. A NEC se concentra em soluções para a sociedade e temos orgulho pela NEC reconhecer as nossas competências nesse aspecto. Estamos ansiosos por trabalhar juntos para alcançar as novas metas comuns e criar produtos ainda melhores para os nossos clientes.”
A NEC considera a aquisição ideal em relação às suas ambições estratégicas no setor público. A KMD tem uma experiência eficaz e uma forte carteira de software neste segmento de mercado. A tecnologia da NEC e o software da KMD têm inúmeras oportunidades sinergéticas e ambas as partes se beneficiarão do intercâmbio e da integração dos produtos, do conhecimento e das competências. A NEC espera que suas tecnologias de IA de ponta, "NEC the WISE" e suas tecnologias de biometria, “Bio-IDiom”, estejam entre as áreas de maior oportunidade mútua.
Além disso, a NEC promoverá o alcance global do software da KMD ao usar os canais de vendas do grupo NEC, inclusive a venda mútua de software entre a KMD e a Northgate Public Services Limited sediada no Reino Unido, que a NEC adquiriu em janeiro de 2018.
A NEC continuará a promover o desenvolvimento de suas tecnologias e soluções centrais, enquanto adquire novas bases de clientes, recursos de entrega, tecnologias centrais e modelos de negócio por meio de fusões e aquisições e parcerias, para expandir ainda mais seus negócios de solução social, concentrando-se no negócio de segurança, e melhorar a lucratividade.
O texto no idioma original deste anúncio é a versão oficial autorizada. As traduções são fornecidas apenas como uma facilidade e devem se referir ao texto no idioma original, que é a única versão do texto que tem efeito legal...Leia mais em businesswire 28/12/2018
Projeto de Bolsonaro prevê leiloar Congonhas e Santos Dumont em 2022
Futuro governo pretende "revolucionar" o mercado de serviços aéreos no Brasil, afirmou o futuro secretário de Aviação Civil, Ronei Glanzmann
Joias da coroa da Infraero, os aeroportos de Congonhas e Santos Dumont devem ser leiloados no primeiro trimestre de 2022, para contratos de concessão de 30 anos, segundo a programação feita pela equipe de transição do governo de Jair Bolsonaro.
Serão os últimos a sair da administração da Infraero que, ao final do processo, será extinta, como antecipou ao "Estado" o futuro ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas.
Com a entrega dos aeroportos à iniciativa privada e a permissão para que empresas aéreas brasileiras tenham até 100% de capital estrangeiro - prevista numa medida provisória assinada pelo presidente Michel Temer no último dia 13 -, o futuro governo pretende "revolucionar" o mercado de serviços aéreos no Brasil, afirmou o futuro secretário de Aviação Civil, Ronei Glanzmann.
O governo Bolsonaro quer oferecer ao mercado 44 aeroportos que, juntos, mobilizarão investimentos estimados em R$ 8,7 bilhões ao longo dos 30 anos do contrato de concessão. Não estão nessa conta os 12 aeroportos no Norte, Nordeste e Centro-oeste cujo leilão já está marcado para o dia 15 de março de 2019.
A expectativa é que haja muitos grupos interessados.As concessões de Congonhas e Santos Dumont foram cogitadas pelo governo Temer, que igualmente pretendia acabar com a Infraero.
Os planos, porém, foram abandonados por pressões políticas. Funcionários da empresa e o PR, partido que domina a estrutura do Ministério dos Transportes, foram contra.
"A modelagem brasileira de concessão de aeroportos está sendo considerada a melhor do mercado", disse o futuro secretário, que hoje já cuida do processo de concessão de aeroportos como diretor de Políticas Regulatórias da Secretaria de Aviação Civil. Ele conta que a equipe brasileira foi "assediada" por investidores no Global Airport Development, o maior evento de concessões de aeroporto do mundo, realizado em novembro, na Alemanha.
O mesmo modelo que mobiliza grupos de pelo menos 13 países para o leilão de março de 2019 será usado em mais dois leilões, programados para o início de 2020 e o início de 2022.
Os aeroportos brasileiros serão oferecidos em blocos. Congonhas irá num "combo" no qual estarão também terminais como os de São José dos Campos (SP) e Campo de Marte, na capital paulista, entre outros. Já Santos Dumont será oferecido junto com Jacarepaguá, no Rio, e aeroportos de Minas Gerais, como o da Pampulha, em Belo Horizonte.
A concessão de Congonhas deverá prever investimentos para aumentar a segurança do terminal, dada sua localização central. Segundo Glanzmann, uma ideia é utilizar concreto poroso nas cabeceiras da pista. Esse material consegue "travar" o avião no chão, caso passe do limite da área de pouso.
Alguns aeroportos serão oferecidos aos governos dos Estados, caso tenham interesse em assumi-los para conceder ou administrar. Terminais pequenos e centrais, como Campo de Marte e Jacarepaguá, poderão interessar aos governos pelo seu valor imobiliário.
Eles tanto poderão seguir como aeroportos para aviões pequenos como poderão ser desativados para dar outro uso às áreas. Não havendo interesse das administrações locais, eles permanecerão nos blocos. Estadao Leia mais em dci 28/12/2018
Joias da coroa da Infraero, os aeroportos de Congonhas e Santos Dumont devem ser leiloados no primeiro trimestre de 2022, para contratos de concessão de 30 anos, segundo a programação feita pela equipe de transição do governo de Jair Bolsonaro.
Serão os últimos a sair da administração da Infraero que, ao final do processo, será extinta, como antecipou ao "Estado" o futuro ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas.
Com a entrega dos aeroportos à iniciativa privada e a permissão para que empresas aéreas brasileiras tenham até 100% de capital estrangeiro - prevista numa medida provisória assinada pelo presidente Michel Temer no último dia 13 -, o futuro governo pretende "revolucionar" o mercado de serviços aéreos no Brasil, afirmou o futuro secretário de Aviação Civil, Ronei Glanzmann.
O governo Bolsonaro quer oferecer ao mercado 44 aeroportos que, juntos, mobilizarão investimentos estimados em R$ 8,7 bilhões ao longo dos 30 anos do contrato de concessão. Não estão nessa conta os 12 aeroportos no Norte, Nordeste e Centro-oeste cujo leilão já está marcado para o dia 15 de março de 2019.
A expectativa é que haja muitos grupos interessados.As concessões de Congonhas e Santos Dumont foram cogitadas pelo governo Temer, que igualmente pretendia acabar com a Infraero.
Os planos, porém, foram abandonados por pressões políticas. Funcionários da empresa e o PR, partido que domina a estrutura do Ministério dos Transportes, foram contra.
"A modelagem brasileira de concessão de aeroportos está sendo considerada a melhor do mercado", disse o futuro secretário, que hoje já cuida do processo de concessão de aeroportos como diretor de Políticas Regulatórias da Secretaria de Aviação Civil. Ele conta que a equipe brasileira foi "assediada" por investidores no Global Airport Development, o maior evento de concessões de aeroporto do mundo, realizado em novembro, na Alemanha.
O mesmo modelo que mobiliza grupos de pelo menos 13 países para o leilão de março de 2019 será usado em mais dois leilões, programados para o início de 2020 e o início de 2022.
Os aeroportos brasileiros serão oferecidos em blocos. Congonhas irá num "combo" no qual estarão também terminais como os de São José dos Campos (SP) e Campo de Marte, na capital paulista, entre outros. Já Santos Dumont será oferecido junto com Jacarepaguá, no Rio, e aeroportos de Minas Gerais, como o da Pampulha, em Belo Horizonte.
A concessão de Congonhas deverá prever investimentos para aumentar a segurança do terminal, dada sua localização central. Segundo Glanzmann, uma ideia é utilizar concreto poroso nas cabeceiras da pista. Esse material consegue "travar" o avião no chão, caso passe do limite da área de pouso.
Alguns aeroportos serão oferecidos aos governos dos Estados, caso tenham interesse em assumi-los para conceder ou administrar. Terminais pequenos e centrais, como Campo de Marte e Jacarepaguá, poderão interessar aos governos pelo seu valor imobiliário.
Eles tanto poderão seguir como aeroportos para aviões pequenos como poderão ser desativados para dar outro uso às áreas. Não havendo interesse das administrações locais, eles permanecerão nos blocos. Estadao Leia mais em dci 28/12/2018
Alfredo Setubal: “1º ano do governo será um campeonato de mata-mata”
Alfredo Setubal, que dirige a Itaúsa, holding de investimentos do Itaú Unibanco, considera Paulo Guedes e Sérgio Moro os dois pilares do governo Bolsonaro
À frente da Itaúsa, holding de investimentos do Itaú Unibanco, Alfredo Setubal acredita que o futuro presidente do Brasil, Jair Bolsonaro (PSL), montou seu governo calcado em dois pilares: Paulo Guedes, para conduzir a economia, e Sérgio Moro, para encampar as mudanças contra a corrupção. “É uma eleição anti-establishment. O primeiro ano será difícil. O presidente vai ter de aprender a governar e negociar com Congresso. Treino é treino e jogo é jogo. Não é um campeonato de pontos corridos, é de mata-mata. Se as reformas não forem aprovadas, o governo vai sofrer muito.” A seguir, os principais trechos da entrevista.
O que a eleição de Jair Bolsonaro traz de novo?
A eleição de Bolsonaro foi pautada em mudanças da economia e do jeito de se fazer política. Na parte econômica, sem dúvida nenhuma, a população votou para mudar as políticas que vinham sendo praticadas pelos governos do PT. Houve guinada para uma linha mais liberal. Vamos entrar em outro ciclo de políticas econômicas, com privatizações, concessões. Se o déficit fiscal for equacionado, a reforma da Previdência votada, temos grande chance de ver o Brasil crescer.
E o Brasil voltará a crescer?
O novo governo pega a economia com alguns sinais pequenos de recuperação. O desemprego ainda é alto, mas inflação e juros mais baixos dentro dos padrões históricos. Se conseguir de fato fazer essas reformas, o Brasil pode entrar num ciclo de crescimento de 3% a 4% ao ano. O cenário internacional não deve ajudar muito. Mas, de qualquer jeito, estamos entrando num ciclo econômico de mais crescimento e mais estabilidade jurídica, fator extremamente importante.
Bolsonaro terá força no Congresso para aprovar reformas?
Todos esses aspectos foram discutidos na eleição. Previdência é uma unanimidade. Agora, qual a reforma que vai passar? A que está aí pode não ser a ideal, mas algo bem razoável pode ser votado no Congresso. Ele não está partindo do zero, já tem uma proposta do (Michel) Temer. Evidentemente que tem um processo de negociação no Congresso.
Mas o sr. vê uma coalizão por partidos ou por bancada?
Tem se falado de votação por bancada… Me parece que o novo Congresso estará alinhado com as políticas do novo governo. Com 27 anos de experiência no Congresso, Bolsonaro vai conseguir fazer as aprovações necessárias. Mas tem um aspecto no governo e na equipe econômica que é o fato de boa parte não ter experiência no setor público. Isso vai gerar uma certa dificuldade no começo para se entender como a máquina funciona.
E isso é um fator inibidor para a governabilidade?
Não inibidor, mas retardador de fazer a máquina funcionar do jeito que eles querem. Demora uns meses para a engrenagem rodar.
Como viu as indicações para os ministérios?
Bolsonaro tem dois pilares fortes. Primeiro, a equipe econômica, que ele formou com bom time, encabeçado por Paulo Guedes. Outro pilar é o Moro, com toda a agenda anticorrupção que vai ser implementada. Não sei da capacidade de execução dos ministros. Veremos na prática. Me parece que ele delegará mais, diferentemente da presidente Dilma Rousseff. Isso tende a dar mais agilidade para o governo.
O sr. é a favor das privatizações? O que deve se manter com o Estado?
A sociedade não está preparada para um Estado mínimo, de um governo que cuide apenas de suas funções básicas. Esse é um processo evolutivo. A sociedade de hoje não tem esse desejo todo de privatizações. Deverá começar por subsidiárias e empresas relevantes, mas nada abrangente. O próprio Temer vai deixar uma série de licitações de portos, aeroportos, e isso facilitará. O modelo centralizador de Estado grande, poderoso, que prevaleceu de Getúlio Vargas até agora, fracassou. O modelo brasileiro tem de ser repensado.
Bolsonaro é o mais adequado para conduzir essas mudanças?
Ele está tentando fazer uma nova política e quer acabar com esta história de lotear o governo entre os partidos. Quer colocar pessoas mais gabaritadas. O Congresso funciona com certa barganha. Bolsonaro disse que quer romper.
O que o sr. achou da indicação de Moro para o governo?
Acho que é coerente com todo o discurso que o Bolsonaro fez durante a campanha. Moro, na Lava Jato, já cumpriu o seu papel. A Lava Jato não vai acabar. A sociedade está acompanhando tudo. Ele fez o movimento certo de aceitar o desafio.
Preocupa uma maior base militar no governo?
Não é um governo militar. É um governo que tem mais militares, assim como no governo Lula teve mais sindicalistas. É um público que Bolsonaro lidou em toda a sua vida.
A relação dos empresários com o governo será diferente?
Tem de mudar o jeito de fazer negócio. A política liberal de Paulo Guedes vai abrir a economia, reduzir tarifas, mas entendo que ele vá fazer isso de maneira gradual. Por um lado, traz maior concorrência, por outro, as empresas terão de ser mais eficientes. Ao mesmo tempo, o governo tem de ajudar. Tem muitos impostos, burocracias, custos que em outros países são bem menores.
O Itaúsa vai aumentar seus investimentos em 2019?
Não fizemos nenhum grande movimento em 2018, só a venda da Elekeiroz. Vamos olhar oportunidades em indústria e serviços. Não vamos diversificar por diversificar. Já temos a Alpargatas, o gasoduto NTS, e não pretendemos olhar nada fora do País.
Qual a lição que se tira das eleições de 2018?
A sociedade votou por mudanças, tanto da política econômica como contra a corrupção. Uma eleição anti-establishment. É uma corrida de obstáculos. Longe de ser fácil, esse primeiro ano será difícil. Ele vai ter de aprender a governar e negociar com o Congresso. Tem muitos “se”, mas muita coisa vai avançar no Brasil. Treino é treino e jogo é jogo. Vamos ver como o técnico em campo vai performar para ganhar o campeonato. E não é um campeonato de pontos corridos, é de mata-mata. Se as reformas não forem aprovadas, o governo vai sofrer muito. Eu tenho um lado otimista que acredita que pode dar certo. Por Estadão Conteúdo Leia mais em exame 28/12/2018
À frente da Itaúsa, holding de investimentos do Itaú Unibanco, Alfredo Setubal acredita que o futuro presidente do Brasil, Jair Bolsonaro (PSL), montou seu governo calcado em dois pilares: Paulo Guedes, para conduzir a economia, e Sérgio Moro, para encampar as mudanças contra a corrupção. “É uma eleição anti-establishment. O primeiro ano será difícil. O presidente vai ter de aprender a governar e negociar com Congresso. Treino é treino e jogo é jogo. Não é um campeonato de pontos corridos, é de mata-mata. Se as reformas não forem aprovadas, o governo vai sofrer muito.” A seguir, os principais trechos da entrevista.
O que a eleição de Jair Bolsonaro traz de novo?
A eleição de Bolsonaro foi pautada em mudanças da economia e do jeito de se fazer política. Na parte econômica, sem dúvida nenhuma, a população votou para mudar as políticas que vinham sendo praticadas pelos governos do PT. Houve guinada para uma linha mais liberal. Vamos entrar em outro ciclo de políticas econômicas, com privatizações, concessões. Se o déficit fiscal for equacionado, a reforma da Previdência votada, temos grande chance de ver o Brasil crescer.
E o Brasil voltará a crescer?
O novo governo pega a economia com alguns sinais pequenos de recuperação. O desemprego ainda é alto, mas inflação e juros mais baixos dentro dos padrões históricos. Se conseguir de fato fazer essas reformas, o Brasil pode entrar num ciclo de crescimento de 3% a 4% ao ano. O cenário internacional não deve ajudar muito. Mas, de qualquer jeito, estamos entrando num ciclo econômico de mais crescimento e mais estabilidade jurídica, fator extremamente importante.
Bolsonaro terá força no Congresso para aprovar reformas?
Todos esses aspectos foram discutidos na eleição. Previdência é uma unanimidade. Agora, qual a reforma que vai passar? A que está aí pode não ser a ideal, mas algo bem razoável pode ser votado no Congresso. Ele não está partindo do zero, já tem uma proposta do (Michel) Temer. Evidentemente que tem um processo de negociação no Congresso.
Mas o sr. vê uma coalizão por partidos ou por bancada?
Tem se falado de votação por bancada… Me parece que o novo Congresso estará alinhado com as políticas do novo governo. Com 27 anos de experiência no Congresso, Bolsonaro vai conseguir fazer as aprovações necessárias. Mas tem um aspecto no governo e na equipe econômica que é o fato de boa parte não ter experiência no setor público. Isso vai gerar uma certa dificuldade no começo para se entender como a máquina funciona.
E isso é um fator inibidor para a governabilidade?
Não inibidor, mas retardador de fazer a máquina funcionar do jeito que eles querem. Demora uns meses para a engrenagem rodar.
Como viu as indicações para os ministérios?
Bolsonaro tem dois pilares fortes. Primeiro, a equipe econômica, que ele formou com bom time, encabeçado por Paulo Guedes. Outro pilar é o Moro, com toda a agenda anticorrupção que vai ser implementada. Não sei da capacidade de execução dos ministros. Veremos na prática. Me parece que ele delegará mais, diferentemente da presidente Dilma Rousseff. Isso tende a dar mais agilidade para o governo.
O sr. é a favor das privatizações? O que deve se manter com o Estado?
A sociedade não está preparada para um Estado mínimo, de um governo que cuide apenas de suas funções básicas. Esse é um processo evolutivo. A sociedade de hoje não tem esse desejo todo de privatizações. Deverá começar por subsidiárias e empresas relevantes, mas nada abrangente. O próprio Temer vai deixar uma série de licitações de portos, aeroportos, e isso facilitará. O modelo centralizador de Estado grande, poderoso, que prevaleceu de Getúlio Vargas até agora, fracassou. O modelo brasileiro tem de ser repensado.
Bolsonaro é o mais adequado para conduzir essas mudanças?
Ele está tentando fazer uma nova política e quer acabar com esta história de lotear o governo entre os partidos. Quer colocar pessoas mais gabaritadas. O Congresso funciona com certa barganha. Bolsonaro disse que quer romper.
O que o sr. achou da indicação de Moro para o governo?
Acho que é coerente com todo o discurso que o Bolsonaro fez durante a campanha. Moro, na Lava Jato, já cumpriu o seu papel. A Lava Jato não vai acabar. A sociedade está acompanhando tudo. Ele fez o movimento certo de aceitar o desafio.
Preocupa uma maior base militar no governo?
Não é um governo militar. É um governo que tem mais militares, assim como no governo Lula teve mais sindicalistas. É um público que Bolsonaro lidou em toda a sua vida.
A relação dos empresários com o governo será diferente?
Tem de mudar o jeito de fazer negócio. A política liberal de Paulo Guedes vai abrir a economia, reduzir tarifas, mas entendo que ele vá fazer isso de maneira gradual. Por um lado, traz maior concorrência, por outro, as empresas terão de ser mais eficientes. Ao mesmo tempo, o governo tem de ajudar. Tem muitos impostos, burocracias, custos que em outros países são bem menores.
O Itaúsa vai aumentar seus investimentos em 2019?
Não fizemos nenhum grande movimento em 2018, só a venda da Elekeiroz. Vamos olhar oportunidades em indústria e serviços. Não vamos diversificar por diversificar. Já temos a Alpargatas, o gasoduto NTS, e não pretendemos olhar nada fora do País.
Qual a lição que se tira das eleições de 2018?
A sociedade votou por mudanças, tanto da política econômica como contra a corrupção. Uma eleição anti-establishment. É uma corrida de obstáculos. Longe de ser fácil, esse primeiro ano será difícil. Ele vai ter de aprender a governar e negociar com o Congresso. Tem muitos “se”, mas muita coisa vai avançar no Brasil. Treino é treino e jogo é jogo. Vamos ver como o técnico em campo vai performar para ganhar o campeonato. E não é um campeonato de pontos corridos, é de mata-mata. Se as reformas não forem aprovadas, o governo vai sofrer muito. Eu tenho um lado otimista que acredita que pode dar certo. Por Estadão Conteúdo Leia mais em exame 28/12/2018
27 dezembro 2018
Empresa sueca compra três clínicas de diálise no Brasil
A Diaverum, uma das maiores prestadoras de serviços de cuidados renais do mundo, está reforçando suas operações na Brasil.
A companhia acaba de anunciar a compra de duas empresas, com três centros de diálise no pa[is.
Estão sendo incorporadas as operações da Nefroclinica em Aracaju, (SE) e do Instituto de Nefrologia em Mogi das Cruzes e Suzano, (SP)... Leia mais em businews 26/12/2018
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Diaverum cresce sua presença no Brasil ao adquirir três centros de diálise
A Diaverum, uma das maiores prestadoras de serviços de cuidados renais do mundo, está anunciando a aquisição de três centros de diálise no Brasil, atualmente atendendo mais de 900 pacientes. Com essa adição, a Diaverum está tratando agora cerca de 2.000 pacientes no Brasil.
Com a aquisição da Nefroclinica em Aracaju, Sergipe e Instituto de Nefrologia em Mogi das Cruzes e Suzano, em São Paulo, a Diaverum está adicionando três centros de diálise à sua rede global. Os centros de diálise estão tratando mais de 900 pacientes combinados. Além disso, os centros também fornecem diálise de cuidados agudos para hospitais no Brasil.
“ Estou muito satisfeito em adicionar essas três clínicas à rede global Diaverum. A doença renal crônica e a doença renal crônica terminal são uma preocupação crescente no Brasil, como em muitos outros países da América Latina, e estamos comprometidos em contribuir para a prestação de cuidados renais especializados de classe mundial para as pessoas no Brasil ”, disse Marie Sjodahl. Diretor América Latina, Diaverum.
“Nossa missão no Brasil é melhorar a qualidade de vida de nossos pacientes e, para isso, estamos nos associando a centros de alto padrão e aos melhores profissionais do setor. Nosso foco principal agora será integrar as novas clínicas à nossa organização. Faremos tudo o que estiver ao nosso alcance para garantir que nossos novos colegas se sintam acolhidos e em casa com a Diaverum e os apoiem na prestação de cuidados renais de primeira classe aos nossos pacientes ”, disse Rafael Romanini, Country Manager Brasil, Diaverum. Leia mais em Diaverum 29/11/2018
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Empresa sueca compra Institutos de Nefrologia de Suzano e Mogi
Com isso, os munícipes do Alto Tietê que precisarem de hemodiálise poderão ser atendidos na própria região
Os Institutos de Nefrologia de Mogi das Cruzes e de Suzano foram comprados pela empresa sueca, Diaverum – uma das líderes globais em cuidados renais. A diretora Silvana Kesrouani, porém, continua à frente das clínicas focada na qualidade e humanização dos serviços prestados à população. A ampliação no atendimento tanto SUS quanto de convênios particulares já está em discussão. Com isso, os munícipes do Alto Tietê que precisarem de hemodiálise poderão ser atendidos na própria região. Aqueles que já viajam para fora das cidades para realizar o tratamento poderão ser remanejados.
A previsão é de que ainda no primeiro semestre de 2019 tudo esteja pronto e em pleno funcionamento. Até então, a falta de vagas para suprir as necessidades do Alto Tietê era frequente por insuficiência em infraestrutura, mas agora o objetivo da Diaverum é endereçar esses problemas e trazer toda a qualidade e experiência do grupo. Hoje a Diaverum também opera duas unidades em Aracaju (SE) e outra em Guarulhos (SP). Na América Latina, atua com 61 clínicas, sendo 12 no Chile, nove no Uruguai e 35 na Argentina – país que conta ainda com o Instituto de Trasplantes y Alta Complejidad (ITAC), referência mundial em transplante de rim, fígado e pâncreas.
“A aquisição dos Institutos de Nefrologia de Mogi das Cruzes e de Suzano feita pela Diaverum vai permitir a ampliação do número de pacientes atendidos nas clínicas, além do aprimoramento dos processos do cuidado centrado no paciente. Fico feliz com este casamento pois o foco da Diaverum também está na qualidade do atendimento prestado e continuaremos a trilhar o caminho da melhoria contínua. Trata-se de uma parceria para crescimento e aperfeiçoamento da assistência ao cuidado da Doença Renal Crônica no Brasil”, comenta Silvana Kesrouani, médica nefrologista e diretora das unidades de Mogi e Suzano.
“Nossa missão no Brasil é melhorar a qualidade de vida dos nossos pacientes e, para isso, estamos nos associando a centros de alto padrão e qualidade que contam com os melhores profissionais do mercado”, explica Rafael Romanini, Diretor Geral da Diaverum no Brasil. Nesse momento, o foco da companhia é a integração das novas clínicas a Diaverum. “Faremos tudo o que pudermos para garantir que nossos novos parceiros se sintam bem-vindos e parte da Diaverum. Vamos apoiá-los na prestação dos cuidados renais de forma incondicional”, completa Romanini.
“As aquisições do Institutos de Nefrologia de Mogi e de Suzano representam o início de uma grande parceria, que permitirá melhor prestação de cuidados para nossos pacientes e contribuições para melhorias na consolidação da Diaverum no Brasil", ressalta Marie Sjödahl, Diretora de Área América Latina da Diaverum.
A DIAVERUM
A Diaverum é uma provedora global de cuidados renais com foco no paciente. A empresa é líder em saúde de primeira classe, educação de última geração e pesquisa centrada no paciente, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida para pacientes com insuficiência renal. A Diaverum está há 25 anos no mercado, quando estabeleceu sua primeira clínica de diálise na Suécia sob o nome anterior Gambro Healthcare. Hoje, os 11 mil funcionários cuidam de mais de 33 mil pacientes em 19 países da Europa, América Latina e Oriente Médio. Atualmente a sede da Diaverum é em Lund (Suécia).
No mercado latino-americano, além do Brasil, a Diaverum está na Argentina, Chile e Uruguai. No mundo, Diaverum realiza mais de 4,8 milhões de tratamentos ao ano. Diário de Suzano Leia mais em invest.sp 29/11/2018
A companhia acaba de anunciar a compra de duas empresas, com três centros de diálise no pa[is.
Estão sendo incorporadas as operações da Nefroclinica em Aracaju, (SE) e do Instituto de Nefrologia em Mogi das Cruzes e Suzano, (SP)... Leia mais em businews 26/12/2018
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Diaverum cresce sua presença no Brasil ao adquirir três centros de diálise
A Diaverum, uma das maiores prestadoras de serviços de cuidados renais do mundo, está anunciando a aquisição de três centros de diálise no Brasil, atualmente atendendo mais de 900 pacientes. Com essa adição, a Diaverum está tratando agora cerca de 2.000 pacientes no Brasil.
Com a aquisição da Nefroclinica em Aracaju, Sergipe e Instituto de Nefrologia em Mogi das Cruzes e Suzano, em São Paulo, a Diaverum está adicionando três centros de diálise à sua rede global. Os centros de diálise estão tratando mais de 900 pacientes combinados. Além disso, os centros também fornecem diálise de cuidados agudos para hospitais no Brasil.
“ Estou muito satisfeito em adicionar essas três clínicas à rede global Diaverum. A doença renal crônica e a doença renal crônica terminal são uma preocupação crescente no Brasil, como em muitos outros países da América Latina, e estamos comprometidos em contribuir para a prestação de cuidados renais especializados de classe mundial para as pessoas no Brasil ”, disse Marie Sjodahl. Diretor América Latina, Diaverum.
“Nossa missão no Brasil é melhorar a qualidade de vida de nossos pacientes e, para isso, estamos nos associando a centros de alto padrão e aos melhores profissionais do setor. Nosso foco principal agora será integrar as novas clínicas à nossa organização. Faremos tudo o que estiver ao nosso alcance para garantir que nossos novos colegas se sintam acolhidos e em casa com a Diaverum e os apoiem na prestação de cuidados renais de primeira classe aos nossos pacientes ”, disse Rafael Romanini, Country Manager Brasil, Diaverum. Leia mais em Diaverum 29/11/2018
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Empresa sueca compra Institutos de Nefrologia de Suzano e Mogi
Com isso, os munícipes do Alto Tietê que precisarem de hemodiálise poderão ser atendidos na própria região
Os Institutos de Nefrologia de Mogi das Cruzes e de Suzano foram comprados pela empresa sueca, Diaverum – uma das líderes globais em cuidados renais. A diretora Silvana Kesrouani, porém, continua à frente das clínicas focada na qualidade e humanização dos serviços prestados à população. A ampliação no atendimento tanto SUS quanto de convênios particulares já está em discussão. Com isso, os munícipes do Alto Tietê que precisarem de hemodiálise poderão ser atendidos na própria região. Aqueles que já viajam para fora das cidades para realizar o tratamento poderão ser remanejados.
A previsão é de que ainda no primeiro semestre de 2019 tudo esteja pronto e em pleno funcionamento. Até então, a falta de vagas para suprir as necessidades do Alto Tietê era frequente por insuficiência em infraestrutura, mas agora o objetivo da Diaverum é endereçar esses problemas e trazer toda a qualidade e experiência do grupo. Hoje a Diaverum também opera duas unidades em Aracaju (SE) e outra em Guarulhos (SP). Na América Latina, atua com 61 clínicas, sendo 12 no Chile, nove no Uruguai e 35 na Argentina – país que conta ainda com o Instituto de Trasplantes y Alta Complejidad (ITAC), referência mundial em transplante de rim, fígado e pâncreas.
“A aquisição dos Institutos de Nefrologia de Mogi das Cruzes e de Suzano feita pela Diaverum vai permitir a ampliação do número de pacientes atendidos nas clínicas, além do aprimoramento dos processos do cuidado centrado no paciente. Fico feliz com este casamento pois o foco da Diaverum também está na qualidade do atendimento prestado e continuaremos a trilhar o caminho da melhoria contínua. Trata-se de uma parceria para crescimento e aperfeiçoamento da assistência ao cuidado da Doença Renal Crônica no Brasil”, comenta Silvana Kesrouani, médica nefrologista e diretora das unidades de Mogi e Suzano.
“Nossa missão no Brasil é melhorar a qualidade de vida dos nossos pacientes e, para isso, estamos nos associando a centros de alto padrão e qualidade que contam com os melhores profissionais do mercado”, explica Rafael Romanini, Diretor Geral da Diaverum no Brasil. Nesse momento, o foco da companhia é a integração das novas clínicas a Diaverum. “Faremos tudo o que pudermos para garantir que nossos novos parceiros se sintam bem-vindos e parte da Diaverum. Vamos apoiá-los na prestação dos cuidados renais de forma incondicional”, completa Romanini.
“As aquisições do Institutos de Nefrologia de Mogi e de Suzano representam o início de uma grande parceria, que permitirá melhor prestação de cuidados para nossos pacientes e contribuições para melhorias na consolidação da Diaverum no Brasil", ressalta Marie Sjödahl, Diretora de Área América Latina da Diaverum.
A DIAVERUM
A Diaverum é uma provedora global de cuidados renais com foco no paciente. A empresa é líder em saúde de primeira classe, educação de última geração e pesquisa centrada no paciente, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida para pacientes com insuficiência renal. A Diaverum está há 25 anos no mercado, quando estabeleceu sua primeira clínica de diálise na Suécia sob o nome anterior Gambro Healthcare. Hoje, os 11 mil funcionários cuidam de mais de 33 mil pacientes em 19 países da Europa, América Latina e Oriente Médio. Atualmente a sede da Diaverum é em Lund (Suécia).
No mercado latino-americano, além do Brasil, a Diaverum está na Argentina, Chile e Uruguai. No mundo, Diaverum realiza mais de 4,8 milhões de tratamentos ao ano. Diário de Suzano Leia mais em invest.sp 29/11/2018