21 maio 2018

Cubo, do Itaú, passa a apoiar novos negócios das áreas de saúde e indústria

Com a visão de que investir em fintechs traz não apenas inovação para o mercado financeiro, mas também provoca os bancos a levarem inovação para seus clientes, o Itaú Unibanco deu um impulso substancial no fim do ano passado ao seu projeto Cubo. O coworking se tornou o maior centro de patrocínio e desenvolvimento de novos projetos de empreendedorismo da América Latina, ao se mudar de um prédio de cinco andares, onde apoiava 52 startups em uma área de 52 metros quadrados para investir em 210 startups em um espaço que soma de 20 mil metros quadrados.

As empresas de desenvolvimento do Cubo também devem ir além das fintechs, passando a incluir negócios das áreas de saúde e indústrias. "Essa é a forma que encontramos de nos adaptar à revolução das fintechs e startups: montando um potente laboratório de inovação. É uma iniciativa grande que ajuda os negócios do banco", afirma Rubens Fogli, diretor de negócios digitais do Itaú Unibanco.

Um exemplo prático dessa ajuda é que o banco passou a facilitar transferências via mídias sociais. Outro é a loja de benefícios de aplicativos, que dá benefícios através de parceiros com quem opera outros produtos. A conexão é feita via plataforma API, funcionalidade de interface de programas que consegue conectar diversos parceiros ao universo do banco e seus clientes.

"O API foi desenvolvido por uma fintech que ajudamos a acelerar. E nós ganhamos um braço de desenvolvimento mais ágil e juntamos o benefício da agilidade ao banco", exemplifica Fogli. O banco vem estruturando o programa há dois anos, junto a startups, aceleradoras e grandes empresas de tecnologia, o que provocou mudança até na cultura e na forma de atuar dentro dos negócios digitais do Itaú. "Trabalhamos próximos às empresas de tecnologia como a Apple Pay e estamos aprendemos bastante com eles também", afirma o executivo.

A expansão para o novo coworking foi feita em parceria com a Redpoint eventures e a motivação foi aumentar a escala do impacto que o Cubo realiza no ecossistema, em âmbito nacional e internacional. A expectativa é que as atividades passem a acontecer com mais de 1,2 mil residentes trabalhando diariamente no local e mais de 2 mil pessoas circulando por dia no espaço.

Além disso, o Cubo passará também a oferecer apoio a empresas que não estão abrigadas no prédio, mas que participarão da comunidade de forma digital e terão acesso a todos os serviços e conhecimento criado no ecossistema. O hub conecta em um mesmo lugar todos os agentes desse mercado - como empreendedores, investidores, grandes empresas e universidades, e pretende fazer isso em escala crescente. - Valor Econômico Leia mais em portal.newsnet 21/05/2018

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