31 maio 2018

Frutarom anuncia a conclusão da transação da Bremil:

Frutarom anuncia a conclusão da transação da Bremil: Aprofunda e Expande sua Penetração nos Mercados da América Latina e Fortalece sua Presença no Mercado Brasileiro

Frutarom Adquire 51% da Bremil, o maior produtor brasileiro de condimentos, ingredientes e aditivos, por aproximadamente US $ 30 milhões (aprox. R $ 111 milhões)

As vendas da Bremil totalizaram US $ 38 milhões (aproximadamente BRL 140 milhões) no período de 12 meses encerrado em abril de 2018

A Frutarom Industries Ltd. (“ Frutarom ”), uma das 10 maiores empresas do mundo no segmento de aromas e ingredientes naturais, mantém seu ritmo de aquisições e implementação de sua estratégia de crescimento rápido e rentável, e anuncia que concluiu a operação para a compra de 51% das ações da empresa brasileira Bremil Indústria Ltda. (“ Bremil ”), o maior produtor brasileiro de soluções salgadas, por uma quantia de aprox. US $ 30 milhões (aproximadamente R $ 111 milhões), que incluem ajustes estimados de ativos antes da data de conclusão.

O contrato de compra e venda inclui uma opção de compra do saldo das ações da Bremil, com efeitos a partir de cinco anos da data de conclusão da transação, a um preço baseado no desempenho da Bremil durante esse período, bem como um mecanismo de futura consideração. com base no desempenho futuro dos negócios da Bremil. ... Leia mais em frutarom 31/05/2018




















Brink’s compra concorrente Dunbar Armored por US$ 520 milhões

A Brink's, companhia americana de segurança patrimonial e transporte de valores, anunciou hoje a compra da concorrente Dunbar Armored por US$ 520 milhões em dinheiro.

Em janeiro de 2018, a Brink's também adquiriu, no Brasil, a Rodoban por US$ 145 milhões. Segundo o presidente, Doug Pertz, as aquisições da Dunbar e Rodoban, juntas, permitirão que seja atingido 85% da meta de US$ 800 milhões em investimentos no mundo em 2018 e 2019.

Em Nova York, as ações da Brink's sobem 12,39%, a US$ 76,65... Leia mais em valoreconomico 31/05/2018

Este é o segredo para ter uma fintech de sucesso no Brasil

Bernardo Pascowitch, sócio-fundador do Yubb e diretor da Associação Brasileira de Fintechs, é o convidado do programa F5 desta quarta-feira

Abrir empresa no Brasil é realmente mais difícil que no resto do mundo? Como funciona a regulamentação do setor financeiro e como ela atinge o setor de fintechs? Essas e outras perguntas são parte do tema do programa F5 desta quarta-feira (30).

O professor do InfoMoney Educação Arthur Vieira de Moraes e o especialista em Blockchain, sócio do Finlab e professor de finanças Gustavo Cunha convidam nesta semana o sócio-fundador do Yubb Bernardo Pascowitch, que também é diretor da ABFINTECH (Associação Brasileira de Fintechs).

Ele divide insights sobre a rotina de um empreendedor de fintechs no Brasil, fala sobre sua experiência e oferecer um panorama do setor.

Em primeiro lugar, alerta o potencial empreendedor de que a maioria das empresas parte do pressuposto errado para existir, que é o de "ter uma boa ideia". "As grandes empresas não são uma grande ideia, são uma solução para um problema que já existe", diz. Então, o "segredo" da empresa de sucesso é esse: partir de um problema comum a muitas pessoas.

Outro alerta que Bernardo faz é que ninguém consegue realmente viabilizar uma fintech sem suar. "As pessoas acham que largar o emprego tradicional é o sucesso. Essa é a parte mais fácil", alerta. "É uma montanha russa", resume. "Uma empresa de sucesso é 99% transpiração e 1% inspiração", relembra o clichê. Para ele, "a ideia é o menos importante".

Para não desanimar, também é preciso saber avaliar o sucesso. Base de usuários, faturamento, crescimento: cada empresa tem uma métrica mais importante para realmente definir se o empresário está no caminho certo. "A nossa métrica principal hoje é feedback de usuário", exemplifica. "Porque qualquer coisa que seja relevante tem um potencial de crescimento". ... leia mais em infomoney 30/05/2018

Bossa Nova investe na SmartHint

A Bossa Nova Investimentos, investidora de venture capital brasileira, que atualmente possui 340 empresas em seu portfólio, escolheu a SmartHint, startup curitibana que atua com foco em aumentar a taxa de conversão no varejo de pequeno e médio porte. Presente em cinco países da América do Sul, a SmartHint é um sistema SaaS (Software as a Service) de recomendação inteligente de produtos e retenção de clientes.

Segundo João Kepler, partner da Bossa Nova Investimentos, a expectativa da empresa e chegar ao final de 2018 com 450 startups investidas. "Temos muito interesse em auxiliar empesas que estão ampliando os horizontes para novos mercados e assim contribuindo para o ecossistema", explica.

No Brasil é frequente uma pessoa entrar em uma loja virtual procurar por um produto desejado, não encontrar e sair do site sem comprar nada. Os números mostram a realidade desse fato, a baixa taxa de conversão de vendas pelo e-commerce chega a 1,65% ou seja, para cada 1.000 visitas apenas 16 pedidos são realizados.

Criada em 2017, a SmartHint foi objetivada para ser uma solução de aumento de vendas para o comércio eletrônico. Através de vitrines inteligentes os produtos possivelmente desejados pelo cliente são recomendados na tela como um incentivo para que ele faça a compra.

O uso do sistema de inteligência artificial facilita o trabalho do lojista, pois a vitrine funciona de forma autônoma e automática aplicada de acordo com o perfil de navegação do consumidor dentro da loja virtual.

Além disso, para ser realmente inteligente, o sistema manipula as vitrines para se adequar ao público de cada lojista, por exemplo, algumas vendem produtos com maior valor agregado enquanto outras destacam o preço.

A ferramenta é um pacote de assinatura mensal recorrente e permite que o lojista ative o serviço no momento que desejar com apenas 1Click, sem ajuda de um programador.

O varejista tem como testar por sete dias grátis para conhecer a ferramenta e acompanhar os primeiros resultados antes de fazer a adesão ao plano recomendado para a loja.

Nos primeiros quatro meses do ano de 2018 a startup faturou 3 vezes mais do que o ano inteiro de 2017 e já conquistou 3.500 lojas ativas, esse crescimento aumenta em média 20% ao mês com uma previsão de alcançar 10.000 lojas virtuais ativas até o final do ano. O valor do investimento não foi revelado. Leia mais em tiinside 28/05/2018



Crise encolheu mercado editorial em 21% após 2015

O segmento menos atingido foi o de livros religiosos

A recessão fez o mercado editorial encolher 21%, mostra pesquisa da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) sobre o período 2006-2017, divulgada ontem. As perdas somaram R$ 1,4 bilhão. À expansão experimentada entre 2006 e 2011, quando o faturamento chegou a R$ 7 bilhões (corrigidos a valores de 2017 pelo IPCA), seguiram saldos negativos nos últimos três anos, com queda de 20%.

Na série histórica, o segmento que mais caiu nesses doze anos foi o de obras gerais (literatura adulta e infantojuvenil, biografias etc.): 42%. O menos atingido foi o de livros religiosos, decréscimo de 1,2% - é o melhor desempenho entre os subsetores. A participação das vendas para o governo era 21% em 2006, chegou a 29% em 2011 e em 2017 era 24%.

A pesquisa foi encomendada pela Câmara Brasileira do Livro (CBL) e o Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel). Além da crise, a instabilidade política também prejudicou o setor livreiro, assim como a indústria nacional como um todo. "A queda foi maior do que a do PIB, isso a despeito do crescimento da população", disse a economista Leda Paulani, coordenadora da pesquisa desde 2008. "A instabilidade política adiou investimentos da indústria e levou o consumidor à insegurança na renda. Se a pessoa perde o emprego, pensa duas vezes antes de comprar um livro".

O setor está otimista. "Espero que a gente já tenha chegado ao fundo do poço. O mercado caiu de tal maneira que editoras e livrarias se reorganizaram, para reverter o quadro. Neste ano, o varejo já viu crescimento", acredita o presidente do Snel, Marcos da Veiga Pereira.

As livrarias também veem 2018 com bons olhos, apesar da redução do número de lojas de 20% de 2013 para cá - o Brasil tem hoje cerca de três mil, segundo a Associação Nacional de Livrarias - e dos atrasos nos pagamentos às editoras. "O mercado está em transformação, não vejo uma catástrofe", considera o presidente da ANL, Bernardo Gurbanov. Leia mais em epocanegocios 31/05/2018

Buffett quis investir US$ 3 bilhões na Uber, mas conversas fracassaram

O bilionário investidor Warren Buffett negociou um investimento de US$ 3 bilhões na Uber no começo deste ano, mas as conversas acabaram não indo para frente, segundo fontes com conhecimento do assunto. .. Leia mais em valoreconomico 31/05/2018

BB se une à startup Farm para fomentar ecossistema de novatas

Ao invés de lutar contra as fintechs – startups do setor financeiro – os bancos estão se unindo às novatas.

Banco do Brasil deve anunciar, na semana que vem, uma parceria estratég (...) Leia mais em broadcast.estadao 31/05/2018

30 maio 2018

Rocket Internet planeja investir US$3 bilhões em fintechs e Inteligência Artificial

A companhia alemã Rocket Internet disse nesta terça-feira que está investindo em áreas como tecnologia financeira e inteligência artificial, com os 2,6 bilhões de euros (3 bilhões de dólares) que acumulou.

“Estamos procurando oportunidades no setor de tecnologia. Não há prazo definido”, afirmou Oliver Samwer, presidente-executivo da empresa, depois que suas principais participações tiveram mais crescimento de receita e diminuíram as perdas do primeiro trimestre.

A Rocket Internet, que teve um início instável depois da listagem de ações em 2014, quando suas startups tiveram grandes perdas, viu o preço das ações saltar no ano passado após a HelloFresh e a Delivery Hero abrirem o capital.

Delivery Hero, HelloFresh, Home24 e Global Fashion (GFG) já divulgaram números trimestrais, enquanto a Home24 anunciou planos no início deste mês para uma oferta pública inicial.

As ações da Rocket caíram na semana passada depois de números decepcionantes da GFG e suas ações caíram mais 0,4 por cento após os resultados trimestrais.

Kimpel disse que a GFG, que administra sites de moda na Rússia, América Latina e sudeste da Ásia, foi atingida pelo declínio do rublo russo e do real, observando que as vendas subiram 18 por cento após eliminar o impacto das flutuações cambiais.

A Rocket informou que seu grupo de comércio eletrônico africano Jumia, também um possível candidato para abertura de capital, viu o volume de mercadorias brutas —o valor de itens vendidos pelo site— subir 71 por cento para 151 milhões de euros, acrescentando que permaneceu bem financiada.

No entanto, Samwer acrescentou que ele poderia imaginar que a empresa deficitária poderia precisar levantar fundos nos próximos 24 meses. Fonte: Agência Reuters Leia mais em startup 29/05/2018

UBM e Hospitalar reforçam seu portfólio com aquisição da Live Healthcare

Com essa aquisição a UBM reforça a sua presença e liderança na área de eventos no setor da saúde

A UBM Brazil anuncia a aquisição da Live Healthcare, plataforma que conecta lideranças da área da saúde para inspirar mudanças e empoderar líderes para o desenvolvimento do setor. Com uma tradição de 25 anos, compõe em seu portfólio os eventos SBF – Saúde Business Fórum e HIS – Healthcare Innovation Show, além do portal SaudeBusiness.com, referência de atualização e educação para mais de 2 milhões de gestores e profissionais de saúde. A empresa é muito conhecida também pela revista Fornecedores Hospitalares.

Juntamente com a Hospitalar, principal evento dedicado ao setor de saúde nas Américas, SBF, HIS e SaudeBusiness.com passarão a compor a unidade de negócios Heathcare da UBM Brazil. Com essa aquisição a UBM reforça a sua presença e liderança na área de eventos no setor da saúde e seu posicionamento estratégico no setor, confirmando o seu compromisso de longo prazo com o mercado brasileiro de geração de negócios, conhecimento e relacionamentos especializados e de alto nível.

A empresa inglesa aproveitará todo o know-how e experiência da Live Healthcare em seus negócios para fortalecer suas relações com o mercado e oferecer serviços e produtos ainda mais relevantes para seus clientes. Rodrigo Moreira, atual Diretor da Hospitalar, vai liderar a unidade Healthcare da UBM Brazil. Os médicos fundadores da Live, Dr. Vitor Asseituno e Dr. Raphael Gordilho permanecem no negócio. Vitor Asseituno, CEO da Live Healthcare, continua à frente dos eventos SBF e HIS, assumindo também a posição de Diretor de Mercado da nova unidade se reportando para Rodrigo Moreira. Vitor passa a responder também pela estratégia de conteúdo de todo o portfólio, incluindo a Hospitalar.

“O setor de saúde é estratégico para a UBM no mundo e no Brasil. A aquisição da Live completa nosso portfólio, agora com três eventos extremamente bem posicionados no segmento durante o ano. Além disso, esse movimento nos aproxima e reforça nossa presença no mercado de saúde na América Latina, que iniciou em 2015 com a aquisição da Hospitalar. Nosso objetivo é contribuir para o desenvolvimento deste segmento tão importante dos pontos de vista econômico e social”, destaca Jean-François Quentin, presidente da UBM Brasil.

Para Vitor Asseituno, fundador e CEO da Live Healthcare, “A consolidação do setor da saúde reforçou a importância de eventos segmentados de alto nível, como o SBF e o HIS. Ao mesmo tempo, a profunda mudança causada pelas novas tecnologias tem aberto a oportunidade para novas lideranças e novas discussões. Essas duas coisas contribuíram para construirmos uma história de sucesso, cujo crescimento, de mais de 40%, que tivemos no ano passado, agora poderá ser escalado ainda mais pela UBM, que possui excelência operacional e relacionamento global, fundamentais para que entreguemos experiência e resultados ainda melhores para nossos clientes. Estamos animados com o que há por vir.”

SOBRE A UBM - Somos a maior empresa organizadora de eventos B2B no mundo. Possuímos mais de 3.750 funcionários, com sede em mais de 20 países, atendendo mais de 50 diferentes setores da indústria. No Brasil atuamos nos setores da saúde, logística, energia, infraestrutura, ingredientes alimentícios, construção civil, construção naval e metroferroviária. Nossa missão é atingir o sucesso comercial por meio do enfoque cuidadoso do mercado, gerando resultados superiores para os nossos clientes. Nos EUA atuamos por meio da divisão UBM Life Sciences, que contempla organização de eventos, conferências e geração de conteúdo para o setor da saúde, médico, veterinário e farmacêutico.

SOBRE A LIVE HEALTHCARE - A Live Healthcare surgiu em 2014 a partir da união da empresa EmpreenderSaúde e do spin-off da divisão de saúde da IT Mídia. A empresa lançou em 2015 o HIS – Healthcare Innovation Show, que se tornou um dos principais eventos de tecnologia e inovação em saúde no país, crescendo entre 50-100% a cada ano, e levou o Saúde Business Fórum, principal fórum de CEOs do país, à sua maior edição histórica no ano de 2018. O portal SaudeBusiness.com é hoje o maior portal de notícias de gestão em saúde do Brasil com 2 milhões de visitantes anuais, e é referência de atualização para o setor da saúde. Os dois eventos presenciais e a plataforma digital, associados à liderança médica de seus executivos, construiu um portfólio sólido de conteúdo, relacionamento e negócios. Leia mais em ubrafe 22/05/2018

Enel supera Neoenergia e oferece R$ 7,6 bi por Eletropaulo

A Enel apresentou nesta quarta-feira a maior proposta para adquirir a Eletropaulo , superando a rival Neoenergia , da espanhola Iberdrola , em um negócio orçado em cerca de 7,6 bilhões de reais pela compra da maior distribuidora de energia do país em faturamento.

De acordo com comunicados divulgados pelas empresas e pela bolsa B3, a Enel ofereceu 45,22 reais por ação da Eletropaulo, enquanto a Neoenergia se dispôs a pagar 39,53 reais. Antes da disputa, a Enel havia apresentado 32,20 reais e a Neoenegia, 32,10 reais por papel.

Após o anúncio desta quarta-feira, está marcado para a próxima segunda-feira um leilão em que a melhor oferta, ou seja, a da Enel, será levada para decisão dos acionistas da companhia.

O Conselho de Administração da Eletropaulo já recomendou aos acionistas que aceitem a oferta mais elevada, segundo ata de reunião do colegiado divulgada pela empresa.

Caso leve de fato a Eletropaulo, a Enel ultrapassará a atual primeira colocada no segmento de distribuição de eletricidade no Brasil, a CPFL , da chinesa State Grid.

DISPUTA ACIRRADAA disputa pela Eletropaulo, que tem entre os sócios a norte-americana AES e o braço de participações do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDESPar), começou ainda em março e desembocou em críticas públicas entre Enel e Neoenergia.

A Enel, por exemplo, chegou a comprar anúncios em jornais para questionar um acordo anterior assinado entre a empresa e a Neoenergia, enquanto a Iberdrola entrou com queixas junto à Comissão Europeia por entender que os rivais teriam vantagem na disputa devido à participação do governo italiano na Enel.

A Eletropaulo atende cerca de 18 milhões de consumidores, segundo informações do site da companhia.  (Por José Roberto Gomes) Reuters Leia mais dci 30/05/2018

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ELETROPAULO METROPOLITANA ELETRICIDADE DE SÃO PAULO S.A. FATO RELEVANTE 

ELETROPAULO METROPOLITANA ELETRICIDADE DE SÃO PAULO S.A. (“Eletropaulo” ou “Companhia”) (B3: ELPL3) comunica que, seguindo o procedimento fixado pela Comissão de Valores Mobiliários em decisão proferida em 29.05.2018, foram apresentadas, pelas Ofertantes, nesta data, em envelopes lacrados, suas últimas ofertas de preço.

A Enel Brasil Investimentos Sudeste S.A. (CNPJ no 29.276.612/0001-93) ofereceu R$45,22 por ação, enquanto a Neoenergia S.A. (CNPJ no 01.083.200/0001-18) ofereceu R$39,53 por ação. Nos termos dos itens 10 e 11 do Ofício Circular 024/2018-VOP da B3, apenas a oferta apresentada pela Enel será registrada no leilão a ser realizado em 04.06.2018, não sendo permitida a elevação de preço por parte das Ofertantes.

A Companhia manterá seus acionistas e o mercado informados. Barueri, 30 de maio de 2018.
ELETROPAULO METROPOLITANA ELETRICIDADE DE SÃO PAULO S.A. Marcelo Antonio de Jesus Leia mais em eletropaulo 30/05/2018


Hermes Pardini compra laboratório DLE Genética por R$ 68 milhões

O grupo mineiro de medicina diagnóstica Hermes Pardini fechou nesta tarde a compra de 100% do laboratório carioca DLE Genética Humana e Doenças Raras por R$ 68 milhões.

Esse valor pode ter um acréscimo de R$ 12 milhões a depender de metas de faturamento estabelecidas para a DLE neste ano. Em 2017, esse laboratório registrou uma receita bruta de R$ 22,5 milhões.

O ativo será pago da seguinte forma: R$ 17 milhões à vista, outros R$ 17 milhões daqui 12 meses e R$ 34 milhões em dois anos. Desta quantia, R$ 1,4 milhão... Leia mais em valoreconomico 30/05/2018

Enel faz oferta pela Eletropaulo 30% acima do valor da ação

A italiana Enel apresentou no início da noite desta quarta-feira (30) sua proposta final para a aquisição do controle da Eletropaulo, oferecendo o valor mais alto, de R$ 45,22 por ação, segundo fontes envolvidas com a operação.

O preço anterior proposto pela companhia era de R$ 32,20. ... Leia mais em valoreconomico 30/05/2018

Programas corporativos aceleram a transformação

Programas de incubação, aceleração e hubs de inovação estão intensificando a jornada digital em diferentes indústrias. As pioneiras estão no ramo financeiro.

O Bradesco iniciou seu processo em 2010, com polos de inovação interna. Em 2014 surgiu o InovaBra Startups, programa de inovação colaborativa com 3 mil inscrições em quatro edições, das quais 37 startups concluíram prova de conceito e oito já foram contratadas pela companhia.

O guarda-chuva InovaBra abriga um centro de excelência em inteligência artificial, um fundo de investimento com R$ 100 milhões e três investidas (Semantix, Rede Frete Fácil e Consórcio R3), um braço internacional para monitorar oportunidades e o Lab, ambiente de colaboração, homologação e prototipação que reuniu 16 laboratórios e parceiras como Cisco, Dell, IBM e Intel.

As últimas novidades são o Habitat, espaço de co-inovaçao com 22 mil m2 que já contabiliza 128 startups, 50 empresas clientes do segmento corporate e 130 eventos, com 9 mil participantes, e a plataforma digital Hub, informa o diretor executivo de inovação Luca Cavalcanti.

O Itaú Unibanco foi pioneiro na criação de um hub de empreendedorismo tecnológico com o Cubo, em 2015, parceria com a Redpoint. Além de startups, reúne empresas como Rede, Coca-Cola, Gerdau, Cisco e Mastercard, investidores e universidades e tem apoio da plataforma on-line Cubo Digital. O espaço físico em São Paulo hoje abriga 55 startups residentes, segundo Lineu Andrade, diretor de tecnologia do Itaú Unibanco e responsável pelo Cubo.

A Visa apostou no centro de inovação Innovation Studio, fundado em 2016. No ano passado, seu programa de aceleração local selecionou 27 startups, tanto maduras quanto iniciantes. Hoje 14 são residentes no Habitat, do InovaBra. A meta é escolher mais 30 em 2018 - as mais maduras vão para o Vale do Silício por 30 dias na aceleradora GSV Labs, para se aprofundar na dimensão global do negócio, explica o diretor de inovação Érico Fileno.

A Porto Seguro também leva para o Vale, na parceira Plug and Play, as selecionadas pela Oxigênio, aceleradora criada em 2015. "O objetivo é melhorar nossos produtos e serviços", diz o diretor Italo Flammia. A partir de agora, as startups em estágio inicial recebem R$ 200 mil e as mais maduras, até R$ 500 mil, em troca de participação de até 10%. Entre 1,2 mil inscritas, foram selecionadas 29 startups, com 60 projetos aplicados.

Entre elas, Psicologia Viva, plataforma de atendimento psicológico oferecido por meio de vouchers para funcionários e clientes que sofrem traumas, YouCondo, portal de gestão de condomínios com descontos para moradores no marketplace de serviços Porto Faz, e Bike Station, totem para venda de equipamentos, peças e mantimentos para ciclistas.

O segmento de mobilidade se empenha na busca de inovação. A Renault criou programa voltado ao fomento de startups entre universitários, com apoio de plataforma digital desenvolvida em parceria com a PUC-Rio e a aceleradora Hot Milk.

Em dois anos foram perto de 900 inscrições, com seleção de 30 projetos. Três deles foram acelerados na sede da empresa, em Curitiba, receberam R$ 30 mil e já se constituíram como empresas, como o aplicativo para compartilhamento de garagens Park Care. As próximas três serão escolhidas em junho, adianta o diretor de comunicação Caique Ferreira.

Para conectar startups às companhias do mercado automobilístico, Webmotors, Mercedes-Benz, Ticket Log, Sascar e Eaton criaram a aceleradora Liga Autotech, que já selecionou a Moobie (compartilhamento de carros entre pessoas) e a Nexer (serviços de pós-vendas para carros conectados). "O setor está passando por transformação radical. Queremos gerar conhecimento", diz o gerente de produtos e novos negócios da Webmotors, Renato Rebelo.

A aposta em aceleração invadiu a indústria. O Natura Startup nasceu em 2016 e firmou parceria com o Cesar Lab, de Recife, para mentoria de gestão e investimento financeiro. De 240 novatas, selecionou 14, das quais três já fornecem para a empresa. Uma delas é a Insite, criadora de um robô para atendimento ao cliente no Messenger. "As próximas três estão sendo escolhidas agora para receber até R$ 100 mil cada", afirma o diretor de inovação digital Luciano Abrantes. Em junho, o programa chega à Argentina.

A Gerdau criou o Work in Progress, em parceria com empresas de construção civil, para desenvolver soluções para aumentar a produtividade e a digitalização do setor e acelerar a transformação digital da empresa, diz o diretor executivo da Gerdau Aços Brasil, Marcos Faraco. A Unilever lançou este mês no Brasil o Lever Up, projeto em parceria com a aceleradora Liga Ventures pioneiro para a marca no mundo, com inscrições abertas até 24 de junho.  Valor Econômico Leia mais em investe.sp 30/05/2018

Uma hora com Stuhlberger: construtivo, pero no mucho

Luis Stuhlberger ainda vê o copo meio cheio — mas você nota que não tá fácil.

Os acontecimentos dos últimos dias levaram o gestor do Verde e seu economista, Daniel Leichsenring, a algumas conclusões desanimadoras.

“Coisas muito importantes feitas por esse governo começam a ficar em xeque”, diz Stuhlberger. “O teto e o salário mínimo vão ser questionados. Qual será a nova regra do salário mínimo? Daqui a um ano, se estivermos votando o teto [dos gastos públicos] e reforma da Previdência, o que impede os caminhoneiros de voltar às ruas?”

Com a sociedade mais preocupada em punir a classe política do que em consertar a economia, o Verde trabalha com a hipótese de um segundo turno entre Jair Bolsonaro de um lado, e Ciro ou Marina do outro. Todos vistos pelo brasileiro como.... renovação.

Stuhlberger está comprado no dólar, mantém uma baixa exposição à Bolsa, e acha que as NTN-Bs de longo prazo são o melhor lugar de onde assistir a grande aventura brasileira.

Enquanto o País tenta voltar ao normal e o mercado se recupera de uma semana deprimente, Stuhlberger e Daniel conversaram com o Brazil Journal sobre as conquistas dos últimos anos e o segundo turno que nos aguarda.

A greve dos caminhoneiros e as concessões feitas pelo governo colocaram em xeque a agenda reformista e chocaram o mercado. Qual sua avaliação sobre as implicações deste movimento?
Stuhlberger: Coisas muito importantes feitas por esse governo começam a ficar em xeque. O teto dos gastos já tem sido questionado pela Marina [Silva] abertamente: "não dá pra governar o Brasil com esse teto", que é uma conquista importante do governo Temer. A gente até acha que qualquer presidente que entrar faz alguma reforma, senão os mercados vão punir severamente o Brasil. Acho que a reforma trabalhista não volta atrás; francamente o Congresso não quer que volte. Mas o teto e o salário mínimo vão ser questionados. Qual será a nova regra do salário mínimo? Daqui a um ano, se estivermos votando o teto e reforma da Previdência, o que impede os caminhoneiros de voltar às ruas? Você começa a ameaçar as poucas conquistas que fizemos.

Não é prudente fazer uma análise longa de preços no olho do furacão de uma crise. Geralmente querer extrapolar isso dá errado. Agora, obviamente, algumas coisas mudam. Vamos sair dos mercados e pensar nos 'long-duration assets', que são os sonhos que a população compra: você está para comprar um carro financiado. Depois do que aconteceu esta semana até a eleição, você vai? Um apartamento? Um empresário vai fazer um projeto de investimento? Já existe um certo medo da eleição, e agora você vai ter essa mentalidade mais conservadora.

O que esta greve significa para o próximo governo?
Stuhlberger: O próximo presidente tem um certo cacife logo quando entra. Mas ainda assim. O Bolsonaro é tido como um candidato palatável pelo mercado porque ele tem o Paulo Guedes. Se já tentaram fritar o Pedro Parente, imagina um economista liberal como o Paulo Guedes quanto tempo dura numa situação desse tipo.

Daniel: O mais relevante é o apoio que o movimento teve. A vida das pessoas estava sendo bastante prejudicada e ainda assim você tinha um apoio muito significativo. Isso mostra que o povo aceita passar um sacrifício desde que, na cabeça deles, estejam dando uma lição para a classe política. Quando você olhar para os candidatos, aqueles que representarem mais a renovação ou que conseguirem vender uma renovação saem com uma vantagem enorme. Esse é o primeiro fato.

O segundo é o que o liberalismo econômico do governo ou da sociedade não resistiu à primeira grande pressão. A gente rapidinho pulou pro mesmo vício de sempre, de dar um benefício aqui ou acolá, uma queda de imposto seletivo, que no fundo foi o que nos trouxe a essa situação para começo de conversa. O ambiente da sociedade continua sendo aquele que o Marcos Lisboa cunhou muito bem, a meia-entrada. Todo mundo quer a sua. O que isso significa para as eleições? Dificilmente você vai ver uma onda avassaladora da sociedade a favor de reformas que diminuam o Estado.

Você vinha desenhando um cenário otimista em relação às eleições argumentando que, com o atual estado das contas públicas, o próximo presidente, seja quem for, seria obrigado a fazer as reformas. Essa visão mudou?
Stuhlberger: A gente achava um tempo atrás — não vou dizer uma semana atrás, mas um tempo atrás — que o colapso da esquerda há tão pouco tempo, e antes do surgimento do Bolsonaro como um candidato forte, que a eleição ia cair no colo do PSDB ou do PMDB. Mas agora a gente está revendo. A casa está dando uma chance baixíssima do Alckmin ganhar a eleição, e a gente acha que o mercado não projeta isso. Não é que não se precifique nada de risco eleitoral, mas não acho que se precifique de maneira suficiente.

Daniel: A verdade é que os grandes temas da eleição não vão ser econômicos. O tema mais relevante hoje é corrupção. Isso é uma novidade. Historicamente, sempre foi desemprego, saúde ou violência. O fato de emprego não ser o primeiro tema é absolutamente revelador, dado que estamos com a pior taxa de desemprego de muito tempo. E quando a gente se desloca do tema econômico, quem naturalmente perde são os candidatos que tem consistência econômica. Esse é o problema.

Olhando a percepção dos eleitores sobre os candidatos — e esta está longe de ser a minha opinião ou a da casa, mas o que mostram as pesquisas — o Alckmin é visto como o candidato 'mais corrupto', 'mais incompetente' e 'menos confiável'. Por quê? Na cabeça do eleitor médio, ele é o auge do establishment político, é um cara que tem mais experiência política, e por isso ele representa o status quo.

E quem aparece do outro lado, como a pessoa que tem a maior capacidade de combater a corrupção, que tem um passado limpo, e representa uma novidade ou promessa de renovação? É uma mistura de Marina e Bolsonaro. O Ciro não vem muito atrás. Ele é um político tradicional, mas tem estado fora do holofote há algum tempo. Isso nos leva a um segundo turno com Bolsonaro e Marina, ou Bolsonaro contra Ciro.

Qual a implicação deste cenário para o preço dos ativos? Vamos começar pelo câmbio. 
Stuhlberger: Vamos olhar o dólar puramente pelos fundamentos, dissociado um pouco do fiscal e do eleitoral. O déficit em conta corrente está perto de zero; as reservas cambiais, US$ 370 bi; o FDI [investimento estrangeiro direto] diminuiu bem, está em US$ 50 bi, mas mesmo US$ 50 bi é um bom número; e os preços de commodities estão em alta. Se você olhar isso um pouco dissociado do fiscal, R$ 3,30 é um bom preço.

Aí se você só olhar o diferencial de juros de curto prazo, ele tem um efeito no câmbio se for permanente. Dá um número de 7% a 10% acima do [câmbio de] equilíbrio que a gente viu desde o Plano Real até 2017. O Ilan [presidente do BC] diz bem isso: a gente nunca teve uma inflação comportada de uma maneira mais estrutural. A gente teve momentos de inflação baixa, mas ela sempre aparecia de novo e o governo tinha que subir o juro. Imaginando o novo juro real de equilíbrio — sem considerar a eleição e o fiscal, só pela inflação — você pode dizer que de 7% a 8% nominal é um bom juro. De novo: essa experiência é a primeira de um juro estruturalmente mais baixo.

O mercado chegou a projetar, no caso do Tombini – incrivelmente, com a Nova Matriz Econômica a toda carga e rising fast –, um juro de 4% na NTN-B 2050. Hoje, com o risco fiscal, está a 5,60%. Em suma, na verdade, ninguém de nós sabe o valor, mas certamente vamos inferir de 7% a 10%. Então R$ 3,30 vira R$ 3,60. E aí você tem que pôr o risco eleitoral em cima. Não me parece que tem muito risco eleitoral no câmbio.

O Bolsonaro impõe um prêmio de risco maior, ou só Ciro e Marina?

Stuhlberger: Acho que com Ciro e Marina o risco é maior. Porque a Marina é uma sonhadora. Uma pessoa de bem, mas uma sonhadora. E é difícil fazer um bom governo cujo único ativo é ser uma sonhadora e uma pessoa de bem. O Bolsonaro no começo [do governo] vai ser bem menos arriscado… Mas se compararmos o risco político do Alckmin com o Bolsonaro, o Bolsonaro teria que ter mais.

Na carta do Verde referente a abril, divulgada no começo de maio, vocês surpreenderam ao dizer que estavam vendidos em dólar. O que aconteceu com essa posição?
Stuhlberger: A gente zerou há algum tempo, agora estamos comprados. Tinha um pouquinho [de posição vendida] e a gente zerou bem abaixo do patamar que está hoje. Na verdade a posição replicava o EWZ [uma cesta de empresas brasileiras em dólar, negociada em Nova York]: comprado em ações e vendido em câmbio. Agora acho que de R$ 3,50 a R$ 3,60 seria um equilíbrio natural aos preços de hoje e precisa jogar um risco político em cima desse equilíbrio.

E o cenário para os juros?
Stuhlberger: Juros é onde tem um mercado mais interessante. Você acha que com 6,5% estou sendo bem pago para ter meu dinheiro em reais? A resposta é não. Mas se você comprar uma NTN-B 2023 ou 2026 -- que rende IPCA mais 5,6% -- você está sendo muito bem pago para correr o risco aqui. Diferentemente da Bolsa ou do câmbio, o mercado de juros é o único em que você consegue ver o 'gap' intertemporal. Você está falando de uma Selic a 6,5% e o juro [curva DI] entre 2021 e 2027 está 12,7%, o dobro da Selic, quase. Agora, se você considerar um risco fiscal relevante, não sei se 12% é suficiente. Eu me sinto mais confortável nas NTN-Bs [título corrigido pela inflação].

E como o Verde está posicionado em Bolsa?
Stuhlberger: Considerando uma cesta de 140 empresas -- que exclui estatais, bancos e commodities -- mesmo com o PIB crescendo pouco, elas têm alavancagem operacional. Dá para crescer a produção sem ter que contratar muita gente e fazer muito capex, com custo financeiro menor porque a Selic está mais baixa. Acho que tem um upside razoável nessa carteira de ações. Tem várias oportunidades, tem algumas companhias e alguns setores que crescem acima do PIB, foi o caso de uma CVC, por exemplo. Esse tipo de companhia vai estar bem. A gente é positivo com Bolsa. Não temos uma posição muito grande por causa do risco eleitoral. Mas talvez a gente aumente.

Você não estava construtivo com Brasil por muitos anos, mas mudou de cabeça em meados do ano passado. Você está reiterando sua posição construtiva mesmo com os acontecimento recentes?
Stuhlberger: Sim, mas com menor intensidade.

O Verde tem um maior sucesso em bear markets. Em bull markets, a gente ganhou porque sempre teve alguma posição em Bolsa. Tivemos ações brasileiras entre 1999 e 2012, com um portfólio mais ou menos de 70% de renda fixa e 30% de ações durante um longo espaço de tempo. E o que a gente conseguiu com derivativos de câmbio e juros foi performar bem quando o Brasil foi mal. Hoje, minha parcela em ações está em 8,5% mais ou menos. A gente só não quis ficar fora de um bom mercado, mas estamos com uma alocação que é um terço da média histórica do Verde até 2012. De 2013 até o final de 2016 ficamos sem nada de ações.

Quais os motivos para estar otimista com o Brasil hoje?
Stuhlberger: Tem cinco fatores que foram feitos nos últimos anos que foram importantes e não voltam atrás. O que foi feito nos últimos anos, não só no Executivo, mas também pelo Judiciário, eu acho que esse efeito vai ficar, não vai embora. Primeiro, tem uma maior atuação do TCU, STF, CADE, PGR...

Muitos desses órgãos, até 10 anos atrás você não sabia nem o que eles faziam, eram órgãos quase que acessórios e não tinham uma vida própria de fiscalização. Acho que o que o Joaquim Barbosa deixou de legado no STF e o Moro é importante para essas pessoas, que no limite são burocratas do serviço público, mas a autoestima deles está sendo valorizada e eles sabem que podem fazer coisas pelo Brasil.

Em segundo lugar, a melhora na governança das empresas públicas. Não vou dizer que é uma maravilha, mas francamente, não dá para achar que Banco do Brasil, BNDES, Petrobras, Eletrobras e Caixa vão ser geridas como eram anteriormente à Lava Jato. Algum ganho institucional a gente teve.

Terceiro: quanto vale um Congresso de ampla maioria de direita pragmática? Tem gente que argumenta que, entra presidente e sai presidente, o centrão vai estar sempre com eles. Eu já sou da opinião de que esse Congresso vale pelo menos para o Executivo não fazer uma grande besteira. Tem uma certa blindagem, considerando que a esquerda era muito maior, principalmente na Câmara dos Deputados.

Quarto: sobre privatização e combate aos privilégios. Apesar de tudo que aconteceu nas últimas semanas, acho que gente não volta àquela idolatria do Estado grande que a gente teve durante os governos petistas. De outra parte, quando você vê o que aconteceu com os caminhoneiros, todo mundo quer um privilégio do Estado. Mas acho que é melhor do que era antes. Não estou dizendo que de 0 a 100 eles são 100, mas melhoraram. E talvez o mais importante: pela primeira vez, nos últimos quatro anos no Brasil, a corrupção está sendo punida. Esses cinco pontos valem alguma coisa na melhora institucional do Brasil e eles não vão embora com o próximo presidente seja ele quem for. Geraldo Samor e Natalia Viri Leia mais em braziljournal 30/05/2018


CVM cancela registro de quatro companhias, incluindo Buettner e Hopi Hari

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) divulgou nesta quarta-feira, 30, o cancelamento de ofício dos registros das companhias abertas BI Cia Securitizadora De Créditos Imobiliários, Buettner S.A. Ind e Comércio (em recuperação judicial), Hopi Hari S.A. e RJ Capital Partners S.A.

De acordo com a Superintendência de Relações com Empresas (SEP) da autarquia, os registros estavam suspensos há mais de 12 meses.

Após os cancelamentos, os valores mobiliários emitidos pelas companhias não podem ser negociados em mercados regulamentados, seja balcão organizado, bolsa ou balcão não organizado. Estadao leia mais em istoedinheiro 30/05/2018


Engie Brasil pode adiar para 2019 compra de fatia em Jirau junto à controladora

A elétrica Engie Brasil Energia pode deixar para o ano que vem a aquisição de uma fatia na hidrelétrica de Jirau detida por sua controladora, a francesa Engie, disse nesta quarta-feira o presidente da companhia, Mauricio Bahr.

O negócio está no radar da empresa há anos e faz parte de uma estratégia adotada pela Engie para projetos de grande porte no Brasil, segundo a qual os ativos são transferidos para o portfólio da ... Leia mais em uol. 30/05/2018

ResMed adquire a HEALTHCAREfirst, uma provedora de serviços e software baseados em nuvem para agências de cuidados paliativos

ResMed adquire a HEALTHCAREfirst, uma provedora de serviços e software baseados em nuvem para agências de cuidados paliativos e de assistência à saúde residencial

A ResMed (NYSE:RMD, ASX:RMD), líder global em soluções conectadas de assistência à saúde, anunciou hoje a assinatura de um contrato definitivo para adquirir a HEALTHCAREfirst, uma provedora de serviços e software baseados em nuvem para agências de cuidados paliativos e assistência à saúde residencial.

“Juntar-se à ResMed, com seu objetivo de mudar a vida a cada respiração, é uma excelente oportunidade para a nossa equipe HEALTHCAREfirst, já que nossa missão conjunta está ligada à melhoria da qualidade de vida dos pacientes em assistência à saúde fora do hospital”

A HEALTHCAREfirst oferece o software electronic health record (EHR), serviços de codificação e cobrança e analítica avançada que habilita as agências de cuidados paliativos e assistência à saúde residencial a otimizar seus processos administrativos, clínicos e financeiros. A HEALTHCAREfirst vai complementar as soluções de software existentes da ResMed oferecidas pela Brightree, uma subsidiária integral classificada como uma das 100 melhores empresas de TI dos Estados Unidos.

"Os segmentos de saúde e cuidados paliativos são grandes e estão crescendo rapidamente em razão da crescente prevalência de condições crônicas e uma mudança da população idosa que está mudando para a assistências à saúde residencial e outros ambientes de assistência menos dispendiosos", disse Raj Sodhi, presidente dos negócios de SaaS da ResMed. "A suíte de soluções da HEALTHCAREfirst permite que a ResMed ajude a administrar essa crescente população com eficiência e eficácia, beneficiando os pacientes, suas famílias, agências e pagadores.

"Juntar-se à ResMed, com seu objetivo de mudar a vida a cada respiração, é uma excelente oportunidade para a nossa equipe HEALTHCAREfirst, já que nossa missão conjunta está ligada à melhoria da qualidade de vida dos pacientes em assistência à saúde fora do hospital", disse J. Kevin Porter, presidente e diretor executivo da HEALTHCAREfirst. "Acreditamos que nossos recursos combinados e nossas capacidades de investimentos promoverão uma melhoria ainda mais impactante sobre a experiência do paciente e os resultados comerciais dos nossos clientes num momento em que estão sob maiores pressões regulatórias e por reembolso."

Os termos financeiros da transação não foram divulgados, mas a transação não será material para os resultados financeiros consolidados da ResMed. A transação deve ser finalizada antes do final do primeiro trimestre do ano fiscal de 2019 da ResMed (30 de setembro de 2018), sujeita às condições de fechamento costumeiras, incluindo aprovações regulatórias.

Sobre a ResMed - A ResMed (NYSE: RMD, ASX: RMD), empresa líder mundial em saúde conectada com mais de cinco milhões de dispositivos conectados em nuvem para monitoramento remoto diário de pacientes, transforma vidas em todos os momentos. Seus premiados dispositivos e soluções de software ajudam a tratar e administrar a apneia de sono, a doença pulmonar obstrutiva crônica e outras doenças respiratórias. Com mais de seis mil integrantes, sua equipe se dedica a melhorar a qualidade de vida de pacientes, reduzir o impacto de doenças crônicas e economizar custos de saúde em mais de 120 países. ResMed.com

SOBRE A HEALTHCAREfirst - A HEALTHCAREfirst oferece tecnologias e serviços em nuvem para melhorar os negócios e as operações clínicas de milhares de provedores de assistência à saúde residencial e cuidados paliativos nos Estados Unidos. Sediada em Springfield, MO, e uma das provedoras de mais rápido crescimento da categoria, a empresa oferece software de gestão clínica e de agência, serviços terceirizados de gestão de ciclo de receita (cobrança, codificação e análise OASIS), pesquisas CAHPS e analítica avançada, em qualquer combinação. A amplitude das soluções da HEALTHCAREfirst oferece às agências uma fonte simples para melhorar a assistência ao paciente, criar eficiências operacionais, aumentar a lucratividade e simplificar a conformidade com CMS. Com a HEALTHCAREfirst, as agências podem se concentrar em pacientes e não em documentação. Para obter outras informações, telefone para 800.841.6095 ou acesse healthcarefirst.com. Leia mais em businesslike 29/05/2018

UM Investimentos fecha compra da Bridge Trust

A corretora UM Investimentos fechou a compra da administradora e gestora de fundos Bridge Trust.

A empresa pertencia a Zeca Oliveira, investigado pela Polícia Federal por suspeita de fraudes na aplicação de recursos de Institutos de Previdência Municipais (RPPS)  e fundos de pensão. O valor do negócio não foi revelado. .. Leia mais em valoreconomico 30/05/2018

Consolidação na saúde pode ser oportunidade para fabricantes

Potencial. Fornecedores de equipamentos e produtos médico-hospitalares têm procurado “soluções criativas” para conseguir aumentar suas vendas mesmo em período de recessão


Em meio a uma retomada lenta, as perspectivas de um segundo ciclo de aquisições nos serviços de saúde deve render oportunidades para a indústria de equipamentos, que nos últimos anos sentiu um arrefecimento. Para aproveitar a onda, as fabricantes deverão levar em consideração a dificuldade de financiamento e a necessidade de redução de custo na área suplementar.

Na opinião do presidente da Federação dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo (Fehoesp), Yussif Ali Mere Jr, ainda há um grande número de empresas endividadas e com problemas financeiros. Contudo, o viés de recuperação e a entrada do capital estrangeiro no setor despertou um interesse em modernização, ampliação e compra de equipamentos entre os prestadores de serviço que podem atrair investidores. “Essa perspectiva de atrair capital estrangeiro anima a investir”, destaca o executivo.

De acordo com o sócio-líder da área de saúde na Deloitte Brasil, Enrico Vettori, os principais ativos de saúde protagonizaram nos grandes centros uma primeira onda de aquisições, agora esse movimento deve ser observado entre as empresas regionais. Isso não apenas entre os hospitais, muito procurados pelos investidores nos últimos dois anos, como também as chamadas atividades periféricas. Entre elas estão oncologia, oftalmologia, serviços médicos em geral, diagnóstico por imagem, entre outros.

“Com isso é possível imaginar que nesse plano entre manutenção, modernização, padronização da tecnologia de uma maneira geral, que vai desde software de gestão, a ERP e máquinas e equipamentos”, diz.

O CEO e presidente da GE Healthcare para a América Latina, Luiz Verzegnassi, acredita que as oportunidades vão além da aquisição de equipamentos. “Quando há consolidação, você tem que criar sinergias, seja através de tecnologias novas ou novos processos de trabalho. E nós temos outras ofertas como o braço de consultoria em saúde e educação”, detalha.

O desafio, de acordo com ele, é ajudar os investidores a identificar essas oportunidades. “Podemos, por exemplo, modernizar uma máquina de ressonância magnética, porque temos um produto que faz renovação. Muitas vezes ele quer essa opção, por exemplo. Cabe a nós identificar esse tipo de oportunidade”, diz. Segundo ele, mostrar as alternativas permite uma ampliação do relacionamento também.

Questionado sobre as regiões com maior potencial para a empresa, ele destaca que tem projetos em todo o País, mas no interior a atividade tem se mostrado de maneira forte. “É onde tem uma oportunidade importante de acesso a saúde”, destaca.

“Quando olhamos para o Brasil, o número de equipamentos por habitante é menor, principalmente fora dos grandes centros. Às vezes uma pessoa precisa viajar oito horas. Há uma demanda reprimida por equipamentos. Os fabricantes falam muito disso”, acrescenta a superintendente comercial do Banco DLL para as unidades de negócios saúde e tecnologia para escritórios, Mariana Marchesano.

Segundo ela, a interiorização dos fabricantes é um dos principais fatores que tem impulsionado a busca por financiamento nos últimos três anos, somado à queda da taxa de juros dos últimos três anos ante os três anteriores. “Em 2016 aumentou em três vezes o volume financiado, em 2017, duas vezes e meia e a projeção para 2018 é de alta de 50% do montante”, diz. Atualmente, o banco trabalha em parceria com as fabricantes GE, Philips e Siemens e entre seus focos estão o financiamento de grandes equipamentos para clínicas.

O desafio na hora de conceder crédito a empresas de saúde, de acordo com ela, é a formalização das companhias. “Muitas vezes as áreas de contabilidade de empresas pequenas e médias não têm o detalhamento necessário para um financiamento”, diz.

Uma dificuldade que o presidente da Baumer e diretor titular da ComSaúde, Ruy Baumer, observou é o aumento da restrição do BNDES, que sempre foi um financiador importante do setor. “O crédito hoje ainda é um problema para o setor”, diz, ao ressaltar que ocorre tanto na indústria quanto para os clientes.

Como alternativa, na Hill-Rom, o diretor regional, Bernardo Medrado, comenta que na retração econômica teve que recorrer à força americana e começar a oferecer outras soluções de financiamento. No período outras formas de aquisição de equipamento também ganharam relevância na empresa. O comodato, aluguel e outros modelos hoje são 20% dos contratos, antes 100% eram compras.

Outra estratégia da empresa para atingir os 28% de crescimento em 2017 foi apostando em um papel mais estratégico. “Você deve mensurar os resultados e conseguir dividir os riscos”, diz. Segundo ele, a empresa está acompanhando o resultado dos equipamentos vendidos, caso não tenha ocorrido o prometido, a Hill-rom estabelece um plano de ação ou oferece um desconto.

Na Baumer, Ruy aponta que entre as estratégias estão exportação, internacionalização, inovação e aumento de eficiência. “Também estamos investindo em melhorias, ampliação e lançamentos, mas apenas no que tem demanda factível. O que tiver demanda só no futuro vamos esperar”, explica. Para ele, hoje a reposição tem demanda superior aos novos mercados. “A preocupação, agora, é o soluço que a economia deu”. diz.

Para o presidente executivo da Associação Brasileira da Indústria de Alta Tecnologia de Produtos para a Saúde (Abimed), Carlos Goulart, mesmo que as projeções do PIB tenham sido revistas, se a economia crescer 2%, é possível que os fabricantes consigam expandir em 4%. “Em média, pois o setor tem muitos produtos e é possível encontrar desempenhos melhores ou piores”.

Segundo ele, em 2017 a demanda começou a reagir e agora em 2018 tende a se consolidar. Mesmo grandes equipamentos, que acabam sendo mais afetados durante uma recessão econômica, estão aos poucos voltando a ter um reaquecimento. Vivian Ito Leia mais em dci 29/05/2018

RHMed, do fundo Axxon, faz primeira aquisição

A RHMed - empresa de saúde ocupacional controlada desde 2013 pela gestora de private equity Axxon - vai investir aproximadamente R$ 80 milhões em crescimento orgânico e aquisições nos próximos três anos. ...Leia mais em valoreconomico 30/05/2018
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NOTRE DAME INTERMÉDICA PARTICIPAÇÕES S.A.

FATO RELEVANTE A Notre Dame Intermédica Participações S.A. (“Companhia”), em cumprimento ao disposto no parágrafo 4o do artigo 157 da Lei no 6.404/76 e na Instrução CVM no 358/02, comunica aos seus acionistas e ao mercado em geral que, em 28 de maio de 2018, a BCBF Participações S.A., subsidiária integral da Companhia, celebrou com a RHMED Consultores Associados S.A. acordo de intenção de venda de 100% das quotas da RH Vida Saúde Ocupacional Ltda. (“RH Vida”), sociedade responsável pela unidade de saúde ocupacional do Grupo NotreDame Intermédica.

O valor atribuído a 100% do capital social da RH Vida é de R$ 24 milhões, a serem pagos em 2 parcelas após a assinatura definitiva dos contratos. A consumação da operação ora descrita está sujeita ao cumprimento de determinadas condições precedentes, incluindo a aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica.

Ao longo dos últimos três anos, a Companhia vem concentrando os seus esforços na prestação de serviços relacionados aos segmentos de Saúde e Odontologia, além de programas de Medicina Preventiva, o que permite gerar ainda mais valor aos seus clientes e acionistas.

A RH Vida foi constituída em abril de 2018 com o objetivo de receber da Notre Dame Intermédica Saúde S.A., subsidiária indireta da Companhia, os ativos relacionados à operação de saúde ocupacional tais como contratos com clientes, fornecedores, prestadores de serviços e funcionários.

Com foco na gestão da Medicina e Segurança do Trabalho, as atividades da RH Vida registraram, no ano de 2017, uma receita líquida de R$ 43,3 milhões, representando 0,8% da receita líquida consolidada da Companhia.

A Companhia manterá o mercado e seus acionistas informados sobre quaisquer atualizações relativas aos assuntos aqui previstos. São Paulo, 29 de maio de 2018. Glauco Desiderio Diretor de Relações com Investidores Leia mais em gndi 29/05/2018




Seaborn aposta em fusões e aquisições para crescer

Operadora do cabo submarino Seabras-1 mira ativos no Brasil e em outros países para acelerar expansão.

A operadora de cabos submarinos Seaborn Networks planeja expandir os negócios em terra. A empresa, que é financiada por fundos e investimentos, estuda fusões e a aquisições de ativos, especialmente redes ópticas, nos países em que tem atuação.

“O plano é alcançar um crescimento tanto orgânico, quanto por fusões e aquisições nos próximos dois anos”, diz o CEO da empresa, Larry Schwartz. Ele admite estar atento a ativos disponíveis aqui no Brasil. Quanto, exatamente, poderá lançar mão para os negócios, e quais os alvos prioritários, ele não revela.

Alega, porém, que capital não deve faltar. “Há muitos fundos e bancos interessados em investir em infraestrutura de telecomunicações porque a demanda é crescente na região”, observa. Demanda esta vinda de provedores de conteúdo e do mercado financeiro, que busca rotas de baixa latência para realizar transações.

Em conversa com o Tele.Síntese, ele ressalta que o cabo Seabras-1 está com quatro dos seis pares de fibras comercializados. Os clientes locais, já conhecidos, são Eletronet, Vogel, Megatelecom, Netell, além da Sparkle (do grupo Telecom Italia, dono da TIM Brasil).

Schwartz conta que a crise econômica no Brasil afetou os negócios, mas não fez a empresa repensar a estratégia para o futuro. “Talvez não tenhamos vendido no ritmo desejado, mas a demanda existe. Estamos otimistas, mas com cautela. Prevemos crescimento dentro do esperado no médio prazo, e estamos comprometidos com investimentos no país de longo prazo”, afirma. A empresa tem entre os acionistas o fundo Partners Group, gestor de mais de US$ 66 bilhões em ativos mundo afora.

Além do Seabras-1, que liga Brasil a Estados Unidos, ele espera concluir ano que vem o cabo ARBR, conexão entre São Paulo e Las Toninas (Argentina). Depois, outro cabo será ativado, o SABR, entre Fortaleza e Cidade do Cabo (África do Sul). Ambos se conectam ao Seabras-1. Ao todo, a empresa já investiu mais de US$ 500 milhões para entrar no mercado das operadoras de atacado. Leia mais em telesintese 29/05/2018

Cheiro de vingança: Sir Martin planeja seu retorno

Um mês e meio após ser afastado do comando da WPP, Sir Martin Sorrell já definiu onde investir os vultosos bônus que recebia quando era o todo poderoso CEO do grupo WPP, o maior conglomerado de agências de publicidade do mundo.

Sorrell, que caiu em desgraça após ser denunciado por “conduta inadequada”, anunciou que vai investir £40 milhões (US$ 53 milhões) do próprio bolso na aquisição de agências e empresas de marketing. A informação é do Wall Street Journal.

Sorrell garantiu o equivalente a US$ 15 milhões de investidores institucionais para fazer as aquisições. E possui cartas de intenção, sem compromisso formal, para mais US$ 200 milhões.

O novo negócio vai se chamar S4 Capital e nasce listado na bolsa de Londres – por meio da compra de uma shell company, a Derriston.

A fórmula é a mesma que o executivo usou para construir o império da WPP. Em 1985, ele comprou o “CNPJ” da Wire and Plastic Products, fabricante de cestas de arame e plástico de supermercado, e saiu fazendo compras.

Hoje a WPP reúne 160 empresas, incluindo grandes agências como J. Walter Thompson, Ogilvy e Y&R, e £15,3 bi (US$ 20,3 bi) de faturamento.

O grupo tem sofrido com a competição com Google e Facebook, e com o encolhimento das verbas de marketing das grandes empresas. A crise no mercado publicitário se refletiu nos bônus embolsados por Sorrell nos últimos três anos: caiu de £70 milhões (2015), para £10 milhões ano passado. Ele era, de longe, o CEO mais bem pago do Reino Unido.

Sorrell já indicou que vai voltar sua atenção para empresas de tecnologia, dados e conteúdo. “O que estou buscando, e o que eu vou focar e tentar fazer novamente – como fizemos em 1985 – é olhar para onde estão as oportunidades do ponto de vista tecnológico e também onde estão as oportunidades do ponto de vista geográfico, e colocar os dois juntos. Pode parecer meio simplista, mas eu acho que, ao fim do dia, não é.”Mariana Barbosa  Leia mais em braziljournal 30/05/2018

Search Funds engatinham no Brasil

Apesar de já ser possível encontrar alguns casos de operações de aquisição através de search funds, o conceito ainda é bem pouco conhecido no Brasil. O modelo funciona com um empreendedor altamente capacitado (searcher) que convencerá investidores sobre o seu potencial em identificar uma empresa para ser adquirida e, posteriormente, sendo administrada por ele, terá por objetivo o crescimento e o desenvolvimento da mesma.

O primeiro search fund foi constituído em 1983, nos Estados Unidos, mas o conceito só chegou no Brasil há dois anos, com a concretização de uma aquisição local. A vantagem do modelo é permitir que o empreendedor se torne presidente/CEO muito jovem, tendo o suporte dos investidores e o retorno financeiro acima da média. Mesmo assim, ainda é incipiente o investimento dos brasileiros nesse tipo de estrutura.

O processo search fund pode ser dividido em 4 grandes etapas: a captação de recursos,  que ocorre no período de um a dois anos, quando o searcher buscará a empresa target, avaliará e conduzirá toda a negociação com um ou mais vendedores;  a aquisição, realizada com auditoria jurídica e financeira, discussão com relação ao período de transição dos vendedores e/ou colaboradores, negociações do contrato de compra e venda e documentos relacionados; a pós-aquisição, em que o searcher assumirá o papel de CEO/presidente da empresa target, mas com a maioria dos seus investidores iniciais no conselho de administração dando o suporte, principalmente nos primeiros anos.

Por fim, há o desinvestimento, diferente de operações envolvendo fundos private equity, no qual há necessariamente o desinvestimento em aproximadamente 5 anos, os fundos de search poderão ou não realizar o desinvestimento após o período de 5 a 7 anos.

A aquisição via search fund deve ser o mais objetiva possível. Nesse contexto, o desafio será prestar uma assessoria jurídica qualificada com um custo proporcional ao tamanho da operação. Para fazer a conta fechar é necessário treinamento de equipe, desenvolvimento de inteligência e tecnologia para os processos de auditoria, redução de idas e vindas de minuta, entre outros.

Assim que o searcher encontrar a empresa target, discutir com os investidores e receber o go ahead, os advogados devem elaborar a minuta de Memorando de Entendimentos ou Carta de Intenções. Esse documento deverá conter os termos comerciais e econômicos iniciais, indicação de preço e condição de pagamento, exclusividade, confidencialidade e prazo estimado para a conclusão da operação.

Nesta etapa depara-se com a primeira característica peculiar em aquisições por meio de search funds: o prazo. Em uma aquisição padrão, o prazo de conclusão da operação não é, em sua grande maioria, tão relevante. Mas, em uma aquisição através de search fund, sim. É esperado pelos investidores que o searcher encontre e conclua a operação em 2 anos. Além disso, também são necessários muitos investidores para coordenar o aporte necessário, lidar com características e necessidades de diferentes jurisdições, com tributações e exigências distintas.

Com o Memorando de Entendimentos ou Carta de Intenções devidamente assinado, começa a fase da auditoria. As listas de auditoria padrão dos escritórios são bem extensa e completas, e requerem que sejam adaptadas. Uma vez encaminhada a lista para a empresa target e esclarecimentos sobre os documentos e informações solicitados, fica o dever de casa dos assessores da target em montarem um data room, para uma radiografia completa de sua empresa pelo searcher e seus investidores potenciais.

Um dos grandes desafios dessa fase é não tornar público para os empregados da empresa target que ela está sendo avaliada para uma possível venda, já que em sua grande maioria trata-se de empresas familiares, de pequeno e médio porte. Esse tipo de especulação gera insegurança e um efeito cascata em fornecedores, credores e consumidores.

Para os investidores, altamente qualificados e ávidos por objetividade, será elaborado um relatório em forma de sumário executivo, em que consigam enxergar passivos e valores correspondentes; contingências, avaliação de risco e instruções claras sobre onde e como alocá-las.

As aquisições via search funds são, em sua maioria, as chamadas full acquisitions: aquisição de 100% das ações/quotas da empresa target. Não há, portanto, a necessidade de acordo de acionistas. Por outro lado, teremos um documento não menos importante que é o contrato com o searcher, onde serão determinadas as condições e remuneração pelo trabalho, regras de compra de ações quando for pertinente, condições e prêmio no momento da liquidação do investimento.

O Brasil tem grande potencial para comportar estruturas envolvendo search funds. Jovens talentos bem preparados, empresas de pequeno e médio porte em diferentes setores com potencial de crescimento e ambiente jurídico para receber investimento estrangeiro favorecem o sucesso da adesão ao modelo. Por Daniella Tavares - sócia-gestora de Societário, Fusões e Aquisições do Lobo de Rizzo Advogados. Leia mais em baguete 29/05/2018

DiferenTI, InfraTI, N&DC e Vortex TI unem forças e lançam empresa para mercado de Saúde

A Itvisor surgiu após alguns encontros em 2017 entre quatro empresas de tecnologia com muita sinergia e anos de experiência no mercado, de forma a aproveitar as competências e disposição geográfica completares de cada uma. A DiferenTI focada no atendimento das regiões Norte e Nordeste, a InfraTI atendendo a região Sul, a N&DC na região Sudeste com foco em soluções e serviços e a Vortex TI atendendo todo o Brasil com soluções de Datacenter.

“Com toda essa abrangência, era hora de montar algo novo para o segmento de saúde, ou seja, uma empresa capaz de entender e atender os gestores do setor em sua jornada digital, provendo serviços e soluções relevantes com agilidade e precisão rumo à excelência, melhorando a segurança e a experiência das pessoas”, afirma Renato Lovisi, CEO da Itvisor.”

As instituições de saúde do mundo seguem na busca constante por tecnologias disruptivas para automatizar processos administrativos e operacionais muito por conta de uma demanda que surge pelos próprios pacientes. Segundo levantamento da consultoria McKinsey & Company mais de 75% deles esperam utilizar serviços digitais no futuro.

“A transformação digital na saúde requer novas capacidades de dados para que seja possível garantir a segurança das operações e a melhor experiência dos usuários. Trata-se de um setor que exige a melhor análise de qualidade, eficiência e variação regional. Por isso, com o surgimento da Itvisor, o segmento passa a contar com uma empresa que conhece os processos do seu negócio, mas para obter o melhor resultado, precisamos fazer com os clientes e não para os clientes”, afirma Renato Lovisi, CEO da Itvisor.

Serviços e produtos

Neste primeiro momento, a Itvsor contemplará três soluções focadas na eficiência, qualidade e colaboração: Brain, Heart, Eyes.

Brain: desenvolvida em conjunto com o CPqD, esta solução ajudará as instituições de saúde na gestão de desperdícios e perdas, utilizando Machine Learning e Inteligência Artificial;
Heart: solução para a melhoria e gestão de qualidade dos hospitais, clínicas e operadoras de saúde, através de uma ferramenta de monitoramento e análise preditiva sobre risco de longa permanência hospitalar, reinternação e óbito.
Eyes: baseada na Cloud, esta solução simplifica o uso da telemedicina aumentando a colaboração entre médicos e médico-paciente.
“Os produtos e serviços foram definidos após a Itvisor entender os principais gargalos do setor para endereçarmos as soluções correspondentes após muitas visitas e validações de ideias com os clientes da DiferenTI, a InfraTI, N&DC e Vortex individualmente”, afirma Eduardo Santana, Business Health Consultant da Itvisor.

De acordo com Lovisi, “com o mercado de saúde digital aquecido, a companhia espera manter um crescimento sustentável ano após ano. Trata-se de um mercado que movimenta cerca de R$500 bi no país e chegamos para preencher lacunas não só do cenário nacional, como internacional”. Leia mais em forumsaudedigital 29/05/2018


Falta de investimento e gestão enfraquecida impulsionam fusões e aquisições na Saúde

Nos últimos dois anos, o United Health Group adquiriu seis hospitais no Brasil. Em 2016 foram Hospital Samaritano (SP), Hospital Santa Helena (SP), Hospital de Clínicas de Jacarepaguá (RJ), Hospital Pan Americano (RJ) e Hospital Santa Joana Recife (PE). No ano passado, o Hospital Ana Costa (SP). E o Fleury consolidou a aquisição do Instituto de Radiologia de Natal na casa dos R$ 90 milhões.

Apresentando essas e outras informações de fusões e aquisições no segmento da saúde, o diretor de Saúde da Delloitte, Luis Fernando Joaquim, explicou os movimentos desse mercado no país, em sua apresentação no painel “Os Avanços e Oportunidades de Fusões e Aquisições que movimentam o setor de Saúde”, nesta terça-feira, 22) no I Congresso de Saúde Suplementar, evento organizado pela TM Jobs na Hospitalar 2018.

“Entre os motivadores para fusões e aquisições nessa indústria, está o fato de o segmento ser carente de gestão e os investidores o enxergarem como um mercado potencial e de retorno”, afirmou Joaquim, citando motivadores e desafios para tais transições, as quais, segundo ele, devem considerar quatro pontos: Eficiência de Custos, Adaptação ao mercado, Compliance e Regulatório e Inovação e Transformação Digital.

“Uma decisão errada pode estragar o processo todo, a relação de compra e venda tem que ser ganha-ganha”, explica Luiz De Luca, da De Luca Consultoria, que também participou do evento. Com a experiência de ter passado por dois grandes processos de fusões de hospitais, ele tornou-se advisor, um consultor para esse tipo de negociação. “É necessário ter humildade para aprender e trazer para a organização o conhecimento que não tinha antes”, classificou ele entre as lições aprendidas.

Mediador da mesa-redonda, o médico Jair Monaci, também destacou a importância da presença de um mediador no processo de compra e venda. “A ideia do debate sempre foi de trazer um aspecto prático, de qual é o sentimento de quem está vendendo, o posicionamento de quem está comprando, de que maneira o comprador vai participar da empresa”, explicou.

Case em Campinas

Presidente do Hospital Vera Cruz, Gustavo Sérgio Carvalho, vivenciou na pele esse processo durante três anos, tempo de maturação da transação de venda parcial do hospital de Campinas para a Holding Hospital Care. A fusão foi concluída em julho de 2017, e no final do ano, a holding recém criada por investidores consolidou a compra de outros dois hospitais em Ribeirão Preto (SP). “O objetivo da Hospital Care é realizar duas aquisições por ano, em cidades que sejam polos, e construir uma rede assistencial no seu entorno, para atender a demanda de baixa complexidade”, explica o médico.

Segundo ele, o momento da negociação é complicado e envolve as emoções. “O outro lado as vezes desvaloriza aquilo que você mais valoriza”, entretanto, sempre acreditou que a venda seria benéfica para o negócio e hoje comemora os resultados. “Nos seis primeiros meses, fechamos o primeiro ano com o dobro de Ebitda do que estava programado e o desafio para 2018 é dobrar de novo”, completa. Leia mais em portalhospitaissaude 30/05/2018

29 maio 2018

Chinesa CGGC compra direitos de consórcio construtor de sistema de água São Lourenço, em SP

A construtora chinesa CGGC fechou acordo para comprar 100 por cento da empresa encarregada pela manutenção do sistema paulista produtor de água São Lourenço, um dos principais empreendimentos do governo do Estado de São Paulo para garantir segurança hídrica na região metropolitana do Estado.O valor da operação não foi revelado.

O sistema São Lourenço é operado pela companhia estadual de água e saneamento Sabesp e o contrato de 25 anos de concessão foi assinado em 2013 pelo consórcio formado pelos grupos Andrade Gutierrez e Camargo Corrêa, envolvidos nas investigações da operação Lava Jato.

A construção começou em 2014 e foi concluída em março deste ano, informou a Sabesp. A obra demandou investimentos de 2,2 bilhões de reais e consiste em tubulação que interliga a represa Cachoeira do França, em Ibiúna, a uma estação de tratamento de água situada a cerca de 80 quilômetros de distância.

A aquisição marca um avanço e indica o grande potencial da CGGC no mercado sul-americano, onde a empresa tem investimentos de bilhões de dólares no Equador e Argentina, disse à agência de notícias chinesa Xinhua o presidente do conselho da China Gezhouba Group Overseas Investment, Chen Xiaohua.Procurada, a Camargo Corrêa afirmou que não pode informar o valor do negócio por causa de um acordo de confidencialidade assinado entre as partes.

A Andrade Gutierrez não comentou e tentativas de contato com representantes da CGGC não tiveram retorno até a publicação deste texto. A Sabesp não se manifestou.  (Por Alberto Alerigi Jr.) Reuters Leia mais em dci 19/05/2018

Verint pode se fundir com a israelense NSO em acordo de U$1 bi, diz fonte

Transação, que envolve a divisão de segurança da empresa de software Verint Systems, criaria uma das maiores empresas cibernéticas do mundo

A empresa de software Verint Systems está em negociações para fundir sua divisão de segurança com a empresa de vigilância cibernética israelense NSO Group em um negócio avaliado em cerca de 1 bilhão de dólares, disse uma fonte próxima às negociações nesta segunda-feira.

Se concluída, a transação criaria uma das maiores empresas cibernéticas do mundo. A NSO continuaria a ser uma empresa independente como uma nova divisão dentro da Verint, disse a fonte, que falou sob condição de anonimato.

A fonte também disse que o acordo provavelmente será assinado nos próximos dias.

A NSO é mais conhecida como fornecedora de ferramentas de vigilância móvel para governos e agências de aplicação da lei. A empresa, fundada em 2009 por Omri Lavie e Shalev Hulio, esteve no centro das atenções no ano passado em meio a alegações de que o governo mexicano usou seu spyware Pegasus para atingir cidadãos particulares.

A NSO se recusou a comentar o assunto, enquanto a Verint não estava disponível for a do horário comercial nos Estados Unidos. As negociações foram inicialmente reportadas pelo Wall Street Journal.

O Wall Street Journal informou que, sob o acordo proposto, a Verint ofereceu pagar a empresa de private equity Francisco Partners, que é acionista controladora da NSO, com suas próprias ações e dívida assumida.

O jornal disse que a Francisco Partners, que pagou 120 milhões de dólares para comprar uma participação majoritária na NSO em 2014, se tornaria o maior acionista da Verint se o acordo for concluído.

As ações da Verint subiram mais de 5 por cento este ano e fecharam em 44,05 dólares na sexta-feira, avaliando a companhia em 2,82 bilhões de dólares. Reuters Leia mais em exame 28/05/2018

Startups buscam internacionalização para atrair investidores

No Brasil, as startups enfrentam uma dura realidade: apenas uma em cada cinco sobrevive aos primeiros cinco anos de vida. A deficiência do Estado em estabelecer incentivos adequados para o setor está entre os principais fatores dessa estatística.

Em julho de 2017, o número de startups em atuação no Brasil ultrapassou a cifra de 4,2 mil empresas, de acordo com a Associação Brasileira de Startups. A maioria opera nos segmentos de desenvolvimento de aplicativos de internet, fintechs, agenciamento em negócios de economia compartilhada, e-commerce, mídia e entretenimento e têm um ritmo de crescimento médio superior a 20% ao ano.

São números ainda modestos, especialmente se comparados com países onde o ecossistema startup é impulsionado por fortes incentivos governamentais. Na França, por exemplo, números da Agência Digital do governo apontaram, em 2016, a existência de 9,4 mil startups, com um ritmo de crescimento anual de cerca de 30%.

Ainda na França, as startups que investem em inovação são isentas do imposto de renda nos dois primeiros anos de vida e usufruem de uma redução substancial nos encargos sociais trabalhistas por sete anos. Outros países possuem tratamento tributário semelhante, como os Estados Unidos e o Reino Unido.

No Brasil, não há regra específica para essas empresas, mas, no início, as startups conseguem receber um tratamento tributário diferenciado por meio do Simples Nacional, com tributação reduzida sobre a receita bruta partindo de 4%.

Quando as empresas superam esse estágio inicial, seu lucro e faturamento passam a ser tributados, respectivamente, pelo IRPJ (Imposto de Renda de Pessoas Jurídicas), pelo CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido) e pelo PIS/Pasep e Cofins, nos regimes de apuração do Lucro Presumido ou do Lucro Real, dependendo do tamanho do faturamento e das circunstâncias do negócio.

Em determinadas situações, a carga tributária pode atingir 34% sobre os lucros e 9,25% sobre as receitas (no regime não cumulativo). Ainda assim, existem diversas startups que prosperam, passando aos demais estágios de investimento: venture capital e private equity.

O peso desses tributos também é sentido nos setores tradicionais da economia nacional, mas as empresas de tecnologia têm uma dinâmica específica. Os negócios já nascem com vocação internacional e com concorrentes além de qualquer barreira física. Para se sobressair nesse mercado, demanda-se inovação e desenvolvimento de propriedade intelectual. Tudo isso está associado a rodadas de investimento e elevado grau de risco.

“Temos visto, nos últimos 18 meses, muitos clientes fazendo um movimento comum: pensando a internacionalização dos negócios ainda em seus estágios iniciais não só como uma estratégia de crescimento e domínio de parcela de mercado, mas também para a atração de investimentos, principalmente, de fundos de private equity estrangeiros”, afirma Fernando Tonanni, sócio da área tributária do escritório de advocacia Machado Meyer.

Segundo ele, muitas das empresas de tecnologia que já se estabeleceram com alguma solidez no Brasil receberam investimentos de fundos de fora do país para expandir os seus mercados. Para tanto, elas têm optado por consolidar esses investimentos globais em uma holding com poderes decisórios no exterior.

De acordo com o advogado, diferentemente do Brasil, alguns países têm regimes que favorecem as empresas que desenvolvem propriedade intelectual e recebem os royalties do seu licenciamento. “Aqui, incidem os 34%, pois a legislação tributária não traz qualquer diferenciação, o que é bastante desencorajador”.

Além da falta de incentivos ao setor, Tonanni diz que qualquer empresa brasileira que investe no exterior tem todo o lucro auferido lá fora tributado no Brasil independentemente da sua repatriação. “É o chamado regime de tributação de bases universais que gera enorme ineficiência tributária, pois o país tem alíquota corporativa de 34%, o que é relativamente alto em comparação à tributação corporativa em outros países do mundo”, explica.

Entretanto, alerta ele, há dificuldades para migrar sua estrutura se a empresa tiver capital nacional, pois há custos que precisam ser levados em consideração. “Quando uma empresa passa a ter sócios internacionais, há um regramento cambial com repercussões tributárias, além de eventual tributação sobre os ganhos de capital”.

A razão dessa movimentação, aponta Tonanni, parece não ser exclusivamente tributária. “Na economia tradicional, as empresas cresciam primeiro e depois empreendiam no exterior. Na economia digital, a dinâmica mudou: as pretensões internacionais surgem desde o momento inicial porque os concorrentes podem estar do outro lado do mundo.”

O advogado aponta ainda que, nesse contexto, o caminho natural tem sido a internacionalização como forma de consolidação da posição de mercado dessas empresas. Para atrair investidores estrangeiros, o modelo de holding no exterior tende a ser o mais adotado pois é o que melhor acomoda os interesses dos fundos de private equity. Publicado  por Valor Online Leia mais em gsnoticias 29/05/2018


Intermédica vende empresa de saúde ocupacional por R$ 24 milhões

A operadora de plano de saúde NotreDame Intermédica informou nesta terça-feira que a subsidiária BCBF Participações fechou um acordo com a RHMED Consultores Associados para a vender a RH Vida Saúde Ocupacional, empresa que atua na área de saúde ocupacional, por R$ 24 milhões.

A medida, segundo a companhia, está em linha com a estratégia de concentrar recursos e esforços na prestação de serviços relacionados aos segmentos de saúde, odontologia e programas de medicina preventiva... leia mais em valoreconomico 29/05/2018


Futurama procura investidor para solucionar problemas

Faturamento que já foi de R$ 26 milhões/mês hoje não passa de R$ 5 milhões/mês

Tradicional rede de supermercados da capital paulista, o Futurama passa por grave crise financeira. No mês passado, a filial do bairro da Lapa, na zona oeste paulistana, encerrou suas atividades.  Nas seis lojas ainda em funcionamento, o cenário é de diversas gôndolas vazias e poucos clientes circulando pelos corredores.

Boa parte das dificuldades é resultado de problemas na Justiça. Sob acusação de não pagar impostos, o Futurama sofreu bloqueio de parte do faturamento e penhora de recursos em conta bancária. Somente os processos iniciados pela União ou pelo Estado de São Paulo chegam a pelo menos 500 milhões de reais. Sem capital de giro disponível, a rede não tem conseguido pagar fornecedores e aluguéis. Somente os funcionários seguem recebendo em dia.

A rede que, no passado, registrava faturamento de R$ 26 milhões mensais, hoje, segundo seus advogados, fatura em torno de R$ 5 milhões por mês. E os mais de 1.000 funcionários agora não passam de 580 colaboradores. Para sair do vermelho, o Futurama precisa de um investidor externo. “A recuperação é factível, mas precisamos de um parceiro financeiro para ontem”, resume Othon Beserra, advogado da rede.

Para o advogado empresarial Leandro Amorim, do escritório Costa e Tavares Paes, não é fácil atrair grande investimento externo em situações como essa. “Mesmo que outra rede se interessasse em comprar o Futurama, precisaria arcar com as enormes obrigações fiscais e trabalhistas deixadas pela antiga empresa”, explica. “Uma saída poderia vir de fundos abutres, conhecidos por comprar negócios em dificuldade por valores mínimos, restabelecê-los e vendê-los”, opina Amorim. Fonte: Veja São Paulo Leia mais em supermercadomoderno 28/05/2018

Percepção de risco aumenta e pressiona juro futuro e dólar

A fragilidade do governo Temer e os riscos fiscais decorrentes das concessões do Executivo aos caminhoneiros paralisados levaram a percepção de risco nos mercados de câmbio e juros a um patamar ainda mais alto. As taxas de juros negociadas na B3 tiveram uma nova rodada de forte alta, com os vencimentos mais longos acumulando já quase 200 pontos-base de elevação desde as mínimas do ano. E o dólar subiu 1,72%, a R$ 3,7281, na maior valorização desde dezembro do ano passado. Apenas ontem, a moeda devolveu quase toda a queda de 2,03% acumulada durante a semana passada.

A sensação no mercado é que o governo sai do episódio com ainda menos espaço para debater e articular qualquer medida no sentido de corrigir as contas públicas. Pior: o Executivo precisou fazer concessões na casa dos bilhões de reais para os caminhoneiros, ação que vai contra a necessidade de ajuste das contas públicas. Ainda que a reforma da Previdência seja esperada apenas para o ano que vem, a impressão é que o momento em que ela será trazida de volta ao debate está cada vez mais distante.

Italo Lombardi, estrategista sênior para mercados emergentes do Crédit Agricole em Nova York, diz que não é apenas o governo Temer que sai enfraquecido do episódio da paralisação dos caminhoneiros, mas toda a agenda econômica elogiada pelo mercado financeiro. Segundo ele, o aparente apoio popular à greve, que começou como uma demanda por redução dos preços do diesel, deteriora mais o sentimento porque endossa a falta de perspectiva de que candidaturas tidas como centristas - em tese favoráveis a uma política econômica mais liberal -- reajam.

"É uma agenda econômica que claramente a população está rechaçando. Não consigo ver nos partidos um vencedor claro. Mas consigo ver perdedores claros: o governo e sua agenda econômica." Em uma nova tentativa de acalmar os ânimos, o Banco Central informou que manterá neste fim de mês e também a partir do início de junho as ofertas de novos contratos de swap cambial. Ou seja, o BC continuará a prover dinheiro "novo" ao mercado. Serão ofertados hoje mais 15 mil contratos de swap cambial (US$ 750 milhões). "É o famoso enxugar gelo", diz um operador em tom cético.

Em nota em seu site, o BC reiterou que poderá revisar os lotes de ofertas líquidas de swaps e que "se reserva o direito de realizar atuações discricionárias". E além de garantir a oferta de recursos novos ao mercado, o BC se apressou para informar ao mercado que dará início já na próxima sexta-feira (1º de junho) às operações para rolagem de 175.230 contratos de Swap cambial vincendos em julho, o equivalente a mais de US$ 8,5 bilhões.

O recado reforçado do Banco Central veio no mesmo dia em que a atuação do Tesouro Nacional para dar saída aos investidores conseguiu no máximo limitar a piora dos preços no mercado de renda fixa. A instituição se dispôs a comprar até 1 milhão de Notas do Tesouro Nacional-Série F (NTN-F, prefixado de prazo mais longo). A adesão, entretanto, foi considerada baixa por alguns especialistas, já que o volume recomprado representou apenas 28,25% da oferta total.

"Por não termos visto um lote grande de oferta nem uma queda das taxas, o resultado do leilão não passa uma tranquilidade", diz Bruno Mota Gouvêa, diretor da Renascença. As intervenções do Tesouro prosseguem hoje e na quarta-feira.

"O principal impacto, na minha visão, é a sinalização ao mercado de que o Tesouro está disposto a prover liquidez mais cedo que muitos players esperavam", diz David Cohen, sócio-gestor da Paineiras Investimentos. "Para o médio prazo, porém, o que seguirá ditando o rumo das taxas longas é o cenário eleitoral cada vez mais incerto e o cenário externo que também não tem ajudado os emergentes", acrescenta.

E não se descarta a adoção de uma estratégia mais duradoura. Na avaliação do estrategista-chefe do Votorantim Asset Management, Marcos de Callis, uma interrupção prolongada dos leilões de venda de títulos públicos prefixados poderia abrir espaço para ajustes de oferta e demanda no mercado. "Não seria uma surpresa se, daqui até eleições, o Tesouro mudasse a política de gestão de dívida", diz.

De toda forma, o mercado preferiu correr para a compra de taxa, buscando proteção contra um cenário de juro ainda mais alto à frente. A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2023 - um dos mais observados para avaliação de percepção de risco - chegou a bater 10,44% na máxima do dia, no maior patamar desde novembro do ano passado. Entre os vencimentos ainda mais longos, o DI para janeiro de 2029 foi a 11,62%, máxima desde dezembro de 2016.

Parte da pressão nos juros teve como argumento o movimento do câmbio. O real, de longe, foi a moeda de pior desempenho no dia entre as principais divisas. Enquanto a moeda brasileira perdeu 1,69%, a coroa sueca, segunda maior queda, tinha baixa de 0,6%. - Valor Econômico Jornalista: Lucas Hirata e José de Castro Leia mais em portal.newsnet 29/05/2018