28 março 2018

Confira os investimentos em fintechs brasileiras em 2018

O mercado de fintechs no Brasil está cada vez mais aquecido e atraindo capital de investidores atentos ao potencial de disrupção dessas startups no mercado brasileiro. Em 2017, as fintechs brasileiras movimentaram mais de R$ 457,44 milhões em investimentos (confira a lista de investimentos feitos em 2017 neste link), segundo monitoramento do Conexão Fintech.

Os investimentos de 2017 foram alocados em fintechs de vários setores como a Creditas, fintech de crédito pessoal, o GuiaBolso, startup que oferece um aplicativo de gestão financeira pessoal, e a Nibo, voltada para o controle financeiro de pequenas e médias empresas. Mas o grande foco dos investidores em 2017 foi no setor de crédito, com 89% dos aportes investidos em startups que concedem crédito tanto a pessoas físicas como a pequenas e médias empresas, dentre elas a Creditas, Avante, Adianta e NoVerde.

Em 2018, com o investimento de US$ 150 milhões recebidos pelo Nubank, a primeira fintech a se tornar um unicórnio brasileiro, os valores arrecadados ultrapassaram o total de ac2017, em apenas dois meses. Confira abaixo os investimentos monitorados pelo Conexão Fintech até o momento.

Total investido: R$ 760,1 milhões

Confira abaixo as fintechs brasileiras que receberam investimento em 2018:

Zoop
A Zoop, plataforma aberta para pagamentos e serviços financeiros, recebeu um investimento de US$ 18,3 milhões da Movile, uma das líderes globais de marketplaces móveis e dona de empresas como iFood, Sympla e Leiturinha. A parceria com a Zoop permitirá que as empresas do grupo Movile ofereçam soluções inovadoras de pagamento, o que irá reduzir custos de transação e melhorará o fluxo de caixa. Em rodadas anteriores de financiamento, a Zoop já havia levantado recursos de fundos americanos como Qualcomm Ventures e Riverwood Capital, o brasileiro Darwin Capital, além do mexicano Avalancha Ventures. (Saiba mais)

Vérios
A Vérios, pioneira em gestão automática de investimentos (também chamada de robo-advisory), recebeu um aporte de R$ 5,2 milhões numa rodada de investimentos série A, liderada pela e.Bricks Ventures. Também participaram da rodada a aceleradora Startup Farm e alguns dos investidores-anjo que investiram na Vérios bem no início e aproveitaram a oportunidade para ampliar sua participação na empresa. (Saiba mais)

Nubank
O Nubank levantou US$ 150 milhões, na sexta rodada de investimentos desde sua fundação, em 2013. O aporte foi liderado pelo fundo DST Global e vai permitir que a empresa, que tem 3 milhões cartões de crédito emitidos no Brasil, acelere sua transformação em um banco digital. (Saiba mais)

Confira também todos os investimentos que o Nubank já recebeu até o momento

RecargaPay
O RecargaPay, fintech de pagamentos, levantou US$ 22 milhões num rodada de investimentos de Série B (cerca de R$ 70 milhões). Os investidores dessa rodada incluem o International Finance Corporation (IFC, um braço de investimentos do Banco Mundial), TheVentureCity e Ventech. (Saiba mais)

BizCapital
A BizCapital, fintech que oferece crédito a micro e pequenas empresas sem acesso a grandes bancos, recebeu seu segundo aporte, no fim de fevereiro. Ela receberá R$ 15 milhões a serem aplicados em suas operações e desenvolvimento, numa rodada de investimentos liderada liderada pela Chromo Invest e pela 42K Investimentos. (Saiba mais)

F(x)
A fintech F(x), startup que une financiadores e empresas em busca de investimentos, recebeu um investimento de R$ 10 milhões da e.Bricks Ventures e mais dois investidores institucionais não divulgados. (Saiba mais)

EBANX
O EBANX, fintech de Curitiba especializada em pagamentos, recebeu um aporte de US$ 30 milhões do fundo norte-americano FTV Capital. O EBANX, criado em 2012, oferece meios de pagamentos locais para que consumidores de países na América Latina consigam fazer compras em sites internacionais como o AliExpress e o Airbnb. (Saiba mais)

Koin
A Koin, fintech de pagamentos, recebeu o primeiro aporte em fintech brasileira de 2018 no valor de R$ 15 milhões. A rodada foi liderada pelo International Finance Corporation (IFC), braço do Banco Mundial voltado para desenvolvimento do setor privado em países em desenvolvimento, e teve a participação de outros fundos europeus. (Saiba mais) Leia  mais em conexaofintech 03/02/2018

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