A Eletrobras apontou o risco de perder até R$ 12,4 bilhões com as suas distribuidoras, dependendo do resultado do processo de fiscalização que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) está conduzindo nos valores que as concessionárias receberam dos fundos setoriais entre 2009 e 2016.
No manual de convocação da assembleia geral extraordinária (AGE), que examinará a proposta de venda das seis distribuidoras, marcada para 8 de fevereiro, a Eletrobras propôs a assunção de cerca de R$ 11,3 bilhões em dívidas das empresas. Além disso, prevê a assunção de cerca de R$ 8,5 bilhões em créditos no fundo setorial Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). Os acionistas vão discutir e votar se aprovam a venda das distribuidoras Amazonas Energia, Boa Vista Energia, Ceal, Cepisa, Ceron e Eletroacre.
Entendimento diferente O problema é que, enquanto a Eletrobras entende ter R$ 8,5 bilhões a receber, a Aneel indicou, na fiscalização, que a companhia tem um passivo de R$ 4 bilhões com a CDE. Se esse entendimento prevalecer, a Eletrobras poderá acarretar a perda de até R$ 12,4 bilhões, com a potencial baixa do crédito e registro do passivo.
Por esse motivo, a administração da estatal deixou para a deliberação da AGE decidir se a Eletrobras deverá ou não assumir os créditos das distribuidoras e, em contrapartida, também as obrigações destas com terceiros em montante equivalente, assumindo o risco de uma decisão definitiva desfavorável da Aneel. ... Publicado por Valor Online Leia mais em gsnoticias 08/01/2018
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