Economista-chefe do banco acredita que a queda da Selic deve injetar R$ 70 bilhões no bolso dos consumidores
O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro deve crescer em todos os trimestres do ano que vem e encerrar 2018 com alta de 2,8 por cento ante 2017, estimou nesta quarta-feira o economista-chefe do Bradesco, Fernando Honorato Barbosa.
"Estamos construtivos com o cenário de 2018, olhando para um ciclo de 2019-2022 muito bom se levada adiante a agenda de reformas", afirmou Honorato Barbosa em mesa redonda na sede do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP).
Ele ressaltou, contudo, que o desafio será promover um crescimento sustentável da economia, o que dependerá em parte do cumprimento do teto dos gastos públicos. "Se não formos capazes de cumprir o teto dos gastos, a dívida passa de 70 por cento do PIB para 120 por cento ou mais do PIB e a perspectiva muda completamente", alertou o economista.
Na avaliação dele, a queda da taxa básica de juro deve injetar 70 bilhões de reais no bolso dos consumidores já em 2018, o que pode favorecer o consumo e o setor imobiliário. Outro fator que deve beneficiar o financiamento imobiliário é a criação da Taxa de Longo Prazo (TLP), o que segundo Honorato Barbosa fará com que a taxa Selic suba menos no longo prazo. "Sou um entusiasta dessa reforma", disse. Reuters Leia mais em dci 06/12/2017
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