O ano de 2017 marcou o aniversário de cinco anos da entrada em vigor do atual arranjo institucional do Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência. Desde 2012, com o início de vigência da Lei 12.529/2011, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e todos os demais atores institucionais envolvidos com a defesa da concorrência no Brasil precisaram, pouco a pouco, desenvolver uma cultura da concorrência no país sob esse novo marco.
Tendo passado mais de meia década da promulgação da Lei de Defesa da Concorrência, o Conselho passa a lidar com uma nova perspectiva, de consolidação da arquitetura institucional e das práticas estabelecidas. Ao mesmo tempo, deve se manter aberto às novas soluções para os desafios que certamente irão surgir.
Assim, o ano foi marcado por grandes mudanças, mas mantendo a higidez e os avanços institucionais desses cinco anos. Tais mudanças se deram, principalmente, no concernente aos ocupantes dos cargos de destaque: a entrada de seu novo presidente, Alexandre Barreto, além do anúncio de três novos membros para o Tribunal: conselheiro Oscar Bandeira Maia e conselheira Polyanna Ferreira Silva Vilanova, além da recente indicação de Paula Azevedo para assumir a vaga de Gilvandro Vasconcelos, conselheiro decano e uma grande liderança jurídica no Tribunal que deixa o Cade agora em dezembro.
Também é de se notar a mudança de comando da Superintendência-Geral (SG) do Cade, com a saída de Eduardo Frade Rodrigues e entrada de Alexandre Cordeiro Macedo. A Procuradoria Geral Especializada junto ao Cade (ProCade) também está sob novo comando, na figura do Procurador Geral Walter Agra.
Enquanto não se definiam os novos ocupantes de alguns cargos, o trabalho do Cade não refreou. Foram julgados casos e debatidos temas de grande relevância para o Direito Concorrencial brasileiro, em todas as suas áreas de atuação.
Consolidação no cenário internacional
O Cade, no ano de 2017, buscou se posicionar em sentido de fortalecer a posição do Brasil no que tange à cooperação internacional em matéria antitruste. O Conselho recebeu a 5ª Conferência Internacional sobre Concorrência dos BRICS, nos quais foram discutidos temas relacionados a todos os grandes tópicos do Direito Concorrencial[1].
Outro acontecimento relevante foi o pedido feito pelo Cade de adesão do Brasil como membro permanente do Comitê de Concorrência da OCDE[2]. Tal pedido, de acordo com a Autarquia, é um movimento que consolida a participação do Conselho nos encontros temáticos do órgão internacional, possibilitando um posicionamento de maior destaque do país nos debates a respeito de políticas globais de defesa da concorrência.
Reprovações de atos de concentração
Em 2017, o Cade reprovou três operações a ele submetidas. Até então, o Conselho havia reprovado duas operações de maior destaque – a compra da Solvay Indupa pela Braskem e a da Condor Pincéis pela Tigre, em 2014 e 2015, respectivamente.
A primeira operação rejeitada no ano foi também a de maior repercussão midiática. No dia 28 de junho, o Conselho reprovou a aquisição da Estácio Participações S/A pela Kroton Educacional S/A[3]. O Conselho, por cinco votos a um, restando vencida a conselheira relatora Cristiane Alkmin, decidiu que não haveria dentre os remédios propostos pelas partes, qualquer medida suficiente para mitigar os efeitos anticoncorrenciais da operação.
A segunda operação rejeitada foi a tentativa de aquisição da Alesat Combustíveis S.A. pela Ipiranga Produtos de Petróleo S/A, no dia 02 de agosto[4]. Por unanimidade, o Conselho acolheu os apontamentos do conselheiro relator João Paulo de Resende, que argumentou que, caso fosse aprovada, a operação eliminaria “a principal distribuidora capaz de abastecer postos interessados em permanecer como bandeira branca ou em uma alternativa negocial de embandeiramento às três grandes distribuidoras de nível nacional”.
A terceira e última operação rejeitada pelo Conselho foi a reprovação da compra do capital social da Mataboi Participações Ltda. e de sua subsidiária integral, a Mataboi Alimentos Ltda., pela JBJ Agropecuária Ltda., no dia 18 de outubro[5]. Nesse caso, o Conselho levou em consideração o fato de a JBJ ser propriedade de José Batista Júnior, parente dos controladores da JBS, a líder do mercado nacional de abate e comercialização in natura. Dessa forma, por mais que não haja relação societária entre as partes, o Cade entendeu que o grau de parentesco entre o administrador da Mataboi e os controladores da JBS, inclusive levando em consideração a indicação recente de José Batista Júnior para assumir a presidência da JBS na ausência de seus controladores, poderia levar a uma atuação conjunta das empresas após a conclusão da operação. No caso, o Tribunal ainda reconheceu que a operação fora consumada antes da notificação frente à autarquia, levando a autoridade a aplicar multa por gun jumping.
Aprovação de casos com remédios
Para além dos atos de concentração reprovados, a atuação do Cade frente a casos complexos também se embasou consideravelmente na aplicação de remédios antitruste como modo de atenuar possíveis efeitos anticoncorrenciais advindos de operações societárias.
Em 16 de agosto, o Tribunal do Conselho condicionou a compra dos negócios de varejo do Banco Citibank S/A pelo Itaú-Unibanco S/A à assinatura de um Acordo em Controle de Concentrações (ACC), cujo objeto continha a imposição ao Itaú de remédios comportamentais, como a adoção de medidas nos setores de Comunicação e Transparência, Compliance, entre outros. Além disso, o Banco não poderá adquirir instituições financeiras e administradoras de consórcios por 30 meses[6].
Outro Ato de Concentração cuja aprovação foi condicionada à aplicação de remédios foi a fusão entre Dow Chemical e DuPont de Nemours, em 17 de maio[7]. Ponto interessante da referida fusão foi o fato de as estruturas societárias envolvidas tratarem integralmente de pessoas jurídicas estrangeiras. Dessa forma, a aplicação dos remédios teve de ser coordenada com outras jurisdições. Além disso, o conselheiro relator Paulo Burnier mencionou o fato de o ACC preservar incentivos que afetem elementos diversos ao fator preço, como a inovação “com compromissos diversos de pesquisa e desenvolvimento (P&D) nos mercados afetados pela operação”.
O Conselho também teve de decidir a respeito de outro caso de grande repercussão internacional: a compra da Time Warner pela AT&T foi aprovada mediante restrições, na sessão de 18 de outubro[8]. Após discussões sobre a possível aplicabilidade da Lei do SeAC pelo Conselho, tendo em vista a restrição legal imposta por esse diploma normativo à integração vertical entre produtoras e programadoras e prestadoras de serviços de telecomunicação, o ACC obrigou a AT&T a manter a Sky Brasil e as programadoras de canais Time Warner como pessoas jurídicas próprias, incluindo a estrutura de administração e governança de cada uma delas. Além disso, foi acordada a impossibilidade de a Sky Brasil recusar a transmissão, ou impor termos discriminatórios, em relação às provedoras de canais de programação não-afiliadas à AT&T.
Tais questões poderão ser discutidas em bases mais concretas a partir da edição do Cade de um guia de remédios antitruste, documentação em falta dentre os atuais guias editados pela Autarquia. Uma documentação que parametrize o posicionamento do Conselho a respeito desse tema seria de extrema relevância, a fim de possibilitar negociações mais céleres e efetivas entre as partes e o Cade.
Condutas – o combate aos cartéis
No campo do controle de condutas, o Cade manteve a sua postura forte de investigação a cartéis e do incentivo ao seu programa de acordos. Se de um lado o tribunal julgou 8 casos de cartel em 2017, um número relativamente menor se comparado com o ano de 2016, no qual foram julgados 20 cartéis ao todo[9], de outro houve um aumento no número de Termos de Compromisso de Cessação de Conduta (TCCs) assinados, passando de 61 em 2016 para 72 em 2017, o que elevou de 798 para 840 milhões de reais o valor total das contribuições pecuniárias em TCC. Também houve um aumento considerável no número de Acordos de Leniência assinados: de 11 acordos assinados em 2016, foram assinados 21 em 2017[10].
Dentre os casos de maior destaque, encontram-se aqueles derivados das investigações no âmbito da operação “lava jato”. No mês de dezembro de 2017 foram assinados o décimo terceiro e décimo quarto acordos de leniência relacionados aos contextos da operação[11].
Dessa forma, a diminuição de casos julgados pelo tribunal não demonstra uma menor propensão ao combate a esse tipo de arranjo competitivo no âmbito do Conselho, pelo contrário. A autarquia manteve a política que vinha sendo adotada nos últimos anos pelo Cade, o que mostra o fortalecimento e a cristalização das práticas do Conselho.
Condutas unilaterais
Outro ponto de destaque foram as investigações por parte do Cade no âmbito de condutas unilaterais. De relevante, podemos citar a recomendação da Superintendência-Geral de arquivamento do processo administrativo que apura infrações relativas ao uso de meios abusivos por parte de taxistas para excluir e barrar a entrada do aplicativo Uber no mercado de transporte individual remunerado[12].
A SG se posicionou no sentido de que, enquanto não for decidido pela legalidade ou ilegalidade da Uber, a empresa e outros aplicativos devem ser consideradas concorrentes como quaisquer outros, não podendo ser alvo de condutas anticompetitivas. Além disso, a Superintendência não viu indícios suficientes dos ilícitos denunciados.
Cálculo de multa: a questão da vantagem auferida
O Conselho, durante o ano, enfrentou internamente um debate a respeito do modo de cálculo de multa com base nos termos do artigo 37, I da Lei 12.529/2011. Os conselheiros João Paulo Resende e Cristiane Alkmin trouxeram a posição de que é necessário estabelecer um critério de multa mais dissuasório, que leve em consideração a vantagem que a empresa infratora teria obtido durante toda a conduta. Para tanto, o cálculo de multa deveria se basear em outros fatores, diversos do faturamento bruto da empresa no último exercício anterior à instauração do processo administrativo.
Os outros conselheiros sustentaram durante o ano posição diversa. Entre outros argumentos, consideraram que o critério de faturamento, além de ser explicitamente elencado pela lei como baliza, está mais alinhado com a jurisprudência do Conselho. Assim, seria um elemento capaz de trazer maior segurança jurídica aos administrados e possibilitaria um exercício mais adequado do direito de defesa.
Ao que tudo indica, tal questão continuará a ser debatida em 2018 e os contornos da direção a ser tomada pelo Conselho estão para ser definidos. Tal ponto, assim como a questão dos remédios, é algo que deve ser analisada de maneira pormenorizada pelo Cade como um todo, e não apenas na posição individual dos Conselheiros e Conselheiras.
Cumpre salientar a importância da edição de um guia de dosimetria das penas a serem aplicadas pelo Cade, instrumento capaz de traduzir de maneira mais técnica a necessidade em se estabelecer um padrão de aferimento do dano de modo. Tal guia poderia promover segurança jurídica tanto aos administrados, quanto aos próprios Conselheiros e Conselheiras no momento de julgar os casos a eles levados.
Concorrência e tecnologia – A atuação do Cade
O Cade, conforme já exposto em relação às investigações envolvendo a Uber, fortaleceu sua atuação relativa à interface entre concorrência e tecnologia.
Um exemplo foi o posicionamento da SG, por meio da Nota Técnica 34/2017/CGAA4/SGA1/SG/Cade, de que o zero-rating, definido como a possibilidade de provedores de conexão não descontarem dados das franquias de usuários quando estes utilizam determinadas aplicações, não consiste em infração à ordem econômica[13].
Podemos citar também a recente abertura de estudo por parte do Departamento de Estudos Econômicos (DEE)[14] para análise da relação entre o setor hoteleiro e a atuação de plataformas online de acomodações por temporada. Não houve manifestações concretas a respeito de tal estudo, mas a intenção de realizá-lo denota explicitamente uma preocupação da autarquia em observar atentamente os impactos da economia do compartilhamento na economia brasileira.
O Cade em 2018
Diferentemente do que ocorreu em 2017, a expectativa para o próximo ano é que o Conselho se mantenha com a mesma formação em seus órgãos, com todas as autoridades do Tribunal devidamente empossadas, assim como no caso da Superintendência-Geral. O Tribunal do Cade, ao longo do primeiro semestre, deverá tomar a forma que podemos esperar da sua nova composição para os próximos dezoito meses.
Tal aspecto será conjugado com a experiência adquirida pela autarquia nos últimos cinco anos. Esse equilíbrio entre herança institucional e possibilidade de adaptação aos novos desafios será a marca para um ano que sedimentará a atuação de novos integrantes do Cade, e definirá os rumos que a autarquia deve seguir daqui em diante.
Dessa forma, cabe ao Conselho manter a sua atuação técnica e sua higidez institucional, para que possa responder de maneira satisfatória às questões complexas que com certeza serão levadas à sua análise. ... Por Vinicius Marques de Carvalho
Vinicius Marques de Carvalho é sócio do escritório Vinicius Marques de Carvalho Advogados (VMCA), ex-presidente do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e professor do Departamento de Direito Comercial da Universidade de São Paulo (USP)... Leia mais em Revista ConsultorJurídico 31/12/2017
31 dezembro 2017
Atom apresenta a Takion, a primeira empresa emissora de criptomoedas listada em bolsa
Ações da small cap dispararam mais de 34% após ela apresentar os primeiros detalhes sobre a nova fintech
Atom cria fintech para se tornar a primeira companhia emissora de criptomoedas listada em bolsa
Cerca de um mês após passar por uma forte disparada com o anúncio de uma fintech voltada para criptomoedas, a small cap Atompar (ATOM3) volta a subir na B3 nesta terça-feira (26) depois de apresentar mais detalhes sobre o projeto. Na última sexta-feira (22), a empresa anunciou o nome da empresa, a Takion Technology, e mostrou seus planos para o futuro do negócio.
Os papéis da companhia saltaram 34,22%, cotados a R$ 4,00, praticamente na máxima do dia. Entre 22 e 24 de novembro, as ações ATOM3 saltaram 50% e chegaram a superar os R$ 5,00 com o anúncio da criação desta fintech. Apesar disso, desde então o preço dos ativos voltou para menos de R$ 3,00, valor que era negociado antes do anúncio... leia mais em infomoney 26/12/2017
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ATOM EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES S.A. FATO RELEVANTE
A ATOM EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES S.A. (“Atom” e ou “Companhia”), vêm a público informar em complemento ao fato relevante da data de 21/11/2017, no qual demarcou para a companhia os primeiros passos de consolidação de uma fintech disruptiva, inovadora e de grande geração de valor, nos termos da Instrução da Comissão de Valores Mobiliários no 358/02, conforme alterada, o que segue:
(i) Foi aprovada na data de 14/12/2017 o nome empresarial da companhia, Takion Technology S.A, o qual será também o nome da criptomoeda (token virtual) a ser emitido pela companhia, “Takion” (ou takioncoin).
(ii) A companhia atuará em duas frentes de negócios:
a. Emissão de criptomoedas (tokens virtuais) próprios ou de projetos de
terceiros;
b. Atuação no mercado de meio de pagamentos;
(iii) Dessa forma, no que diz respeito às etapas iniciais do projeto, temos:
a. Constituição da TAKION TECHNOLOGY S.A. - concluída;
b. Escolha da blockchain – em fase final;
c. Emissão de 20.898.994 unidades de “takions” (tokens virtuais) – em
andamento;
(iv) Para um segundo momento a companhia estuda as seguintes possibilidades:
a. ICO (Initial Coin Offering) das takions (token virtual);
b. SPIN-OFF das “takions”(token virtual) – distribuição das moedas
para os acionistas da Atom;
c. SPIN-OFF da Takion Tech – distribuição das ações da Takion para os acionistas da Atom, ICO das criptomoedas (token virtual);
d. IPO (Initial Public Offering) da Takion Technology S.A. gerando uma nova companhia listada, a TAKI3, e ICO das criptomoedas (token virtual);
Mais detalhes a respeito dessas possibilidades podem ser consultados no Anexo I deste documento.
Todas as possibilidades apresentadas estão sendo estudas com os agentes de mercado e órgãos reguladores e tão logo seja decidido o modelo voltaremos a manter o mercado informado.
(v) Ademais, o planejamento compreende o desenvolvimento de um meio de pagamento inovador, que possibilitará o recebimento de criptomoedas além das moedas já praticadas. Esse sistema será a porta de entrada de clientes e lojistas nessa nova tecnologia.
(vi) Com a operação pretendida, buscam-se os seguintes benefícios:
a. Criar a primeira companhia emissora de criptomoeda (token virtual) listada no mercado financeiro;
b. Criar condições para que um ativo virtual possa finalmente circular dentro do sistema financeiro; e
c. Criar condições inovadoras quanto a sistemas de pagamentos e controles.... Leia mais em siteempresas.bovespa 22/12/2017
Atom cria fintech para se tornar a primeira companhia emissora de criptomoedas listada em bolsa
Cerca de um mês após passar por uma forte disparada com o anúncio de uma fintech voltada para criptomoedas, a small cap Atompar (ATOM3) volta a subir na B3 nesta terça-feira (26) depois de apresentar mais detalhes sobre o projeto. Na última sexta-feira (22), a empresa anunciou o nome da empresa, a Takion Technology, e mostrou seus planos para o futuro do negócio.
Os papéis da companhia saltaram 34,22%, cotados a R$ 4,00, praticamente na máxima do dia. Entre 22 e 24 de novembro, as ações ATOM3 saltaram 50% e chegaram a superar os R$ 5,00 com o anúncio da criação desta fintech. Apesar disso, desde então o preço dos ativos voltou para menos de R$ 3,00, valor que era negociado antes do anúncio... leia mais em infomoney 26/12/2017
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ATOM EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES S.A. FATO RELEVANTE
A ATOM EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES S.A. (“Atom” e ou “Companhia”), vêm a público informar em complemento ao fato relevante da data de 21/11/2017, no qual demarcou para a companhia os primeiros passos de consolidação de uma fintech disruptiva, inovadora e de grande geração de valor, nos termos da Instrução da Comissão de Valores Mobiliários no 358/02, conforme alterada, o que segue:
(i) Foi aprovada na data de 14/12/2017 o nome empresarial da companhia, Takion Technology S.A, o qual será também o nome da criptomoeda (token virtual) a ser emitido pela companhia, “Takion” (ou takioncoin).
(ii) A companhia atuará em duas frentes de negócios:
a. Emissão de criptomoedas (tokens virtuais) próprios ou de projetos de
terceiros;
b. Atuação no mercado de meio de pagamentos;
(iii) Dessa forma, no que diz respeito às etapas iniciais do projeto, temos:
a. Constituição da TAKION TECHNOLOGY S.A. - concluída;
b. Escolha da blockchain – em fase final;
c. Emissão de 20.898.994 unidades de “takions” (tokens virtuais) – em
andamento;
(iv) Para um segundo momento a companhia estuda as seguintes possibilidades:
a. ICO (Initial Coin Offering) das takions (token virtual);
b. SPIN-OFF das “takions”(token virtual) – distribuição das moedas
para os acionistas da Atom;
c. SPIN-OFF da Takion Tech – distribuição das ações da Takion para os acionistas da Atom, ICO das criptomoedas (token virtual);
d. IPO (Initial Public Offering) da Takion Technology S.A. gerando uma nova companhia listada, a TAKI3, e ICO das criptomoedas (token virtual);
Mais detalhes a respeito dessas possibilidades podem ser consultados no Anexo I deste documento.
Todas as possibilidades apresentadas estão sendo estudas com os agentes de mercado e órgãos reguladores e tão logo seja decidido o modelo voltaremos a manter o mercado informado.
(v) Ademais, o planejamento compreende o desenvolvimento de um meio de pagamento inovador, que possibilitará o recebimento de criptomoedas além das moedas já praticadas. Esse sistema será a porta de entrada de clientes e lojistas nessa nova tecnologia.
(vi) Com a operação pretendida, buscam-se os seguintes benefícios:
a. Criar a primeira companhia emissora de criptomoeda (token virtual) listada no mercado financeiro;
b. Criar condições para que um ativo virtual possa finalmente circular dentro do sistema financeiro; e
c. Criar condições inovadoras quanto a sistemas de pagamentos e controles.... Leia mais em siteempresas.bovespa 22/12/2017
Cinesystem busca combinação dos negócios com Redecine – Rio Cinematográfica e Bombocine Rio Com. de Alimentos
Cinesystem FATO RELEVANTE
CINESYSTEM S.A. (“Companhia”), em atendimento às disposições da Instrução no 358 da Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”), de 3 de janeiro de 2002, conforme alterada, vem informar aos seus acionistas e ao mercado em geral que firmou carta de entendimentos para a combinação dos negócios das empresas Redecine – Rio Cinematográfica Ltda. e Bombocine Rio Com. de Alimentos Ltda. (“Empresas Rio”), que utilizam, sob contrato, a “bandeira” Cinesystem no Estado do Rio de Janeiro, com os negócios da Companhia.
Tal combinação de negócios poderá resultar na entrega de ações de emissão da Companhia, de forma que os sócios das Empresas Rio passem a ser acionistas da Companhia.
A celebração dos contratos definitivos está sujeita ao cumprimento de condições precedentes e a Companhia manterá o mercado informado assim que houver outra informação relevante.
Maringá, 27 de dezembro de 2017. Cristiane dos Santos Bussioli Jorge Diretora de Relações com Investidores.. leia mais em siteempresas.bovespa 27/12/2017
CINESYSTEM S.A. (“Companhia”), em atendimento às disposições da Instrução no 358 da Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”), de 3 de janeiro de 2002, conforme alterada, vem informar aos seus acionistas e ao mercado em geral que firmou carta de entendimentos para a combinação dos negócios das empresas Redecine – Rio Cinematográfica Ltda. e Bombocine Rio Com. de Alimentos Ltda. (“Empresas Rio”), que utilizam, sob contrato, a “bandeira” Cinesystem no Estado do Rio de Janeiro, com os negócios da Companhia.
Tal combinação de negócios poderá resultar na entrega de ações de emissão da Companhia, de forma que os sócios das Empresas Rio passem a ser acionistas da Companhia.
A celebração dos contratos definitivos está sujeita ao cumprimento de condições precedentes e a Companhia manterá o mercado informado assim que houver outra informação relevante.
Maringá, 27 de dezembro de 2017. Cristiane dos Santos Bussioli Jorge Diretora de Relações com Investidores.. leia mais em siteempresas.bovespa 27/12/2017
A GPC Participações concluiu operação de aquisição das ações de emissão Apolo Tubulars
FATO RELEVANTE GPC Participações S.A. Em Recuperação Judicial
Conclusão da aquisição de participação acionária da controlada indireta Apolo Tubulars S.A.
A GPC Participações S.A. – em recuperação judicial, informa ao mercado e a seus acionistas que foi concluída na presente data a operação de aquisição das ações de emissão Apolo Tubulars S.A. (“Tubulars”), pertencentes à Lone Star Brazil Holdings 2 Ltda., pela própria Tubulars, com o cumprimento de todas as condições precedentes à conclusão da referida operação.
Com efeito, a partir da presente data, a Apolo Tubos e Equipamentos S.A. – em recuperação judicial, controlada da GPC Par, passa a deter 100% do capital social da Tubulars. Rio de Janeiro, 22 de dezembro de 2017. Emilio Salgado Filho Diretor Vice-Presidente Corporativo e de Relações com Investidores Leia mais em siteempresas.bovespa 22/12/2017
Conclusão da aquisição de participação acionária da controlada indireta Apolo Tubulars S.A.
A GPC Participações S.A. – em recuperação judicial, informa ao mercado e a seus acionistas que foi concluída na presente data a operação de aquisição das ações de emissão Apolo Tubulars S.A. (“Tubulars”), pertencentes à Lone Star Brazil Holdings 2 Ltda., pela própria Tubulars, com o cumprimento de todas as condições precedentes à conclusão da referida operação.
Com efeito, a partir da presente data, a Apolo Tubos e Equipamentos S.A. – em recuperação judicial, controlada da GPC Par, passa a deter 100% do capital social da Tubulars. Rio de Janeiro, 22 de dezembro de 2017. Emilio Salgado Filho Diretor Vice-Presidente Corporativo e de Relações com Investidores Leia mais em siteempresas.bovespa 22/12/2017
Cargill conclui aquisição da Integral Nutrição Animal e vai operar planta em 2018
Com a aprovação neste mês do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), a Cargill Nutrição Animal no Brasil completa a aquisição dos ativos da Integral Nutrição Animal e passará a operar a planta localizada em Goianira (GO) a partir de janeiro de 2018.
Em nota, a Cargill informa que a unidade conta com aproximadamente 100 funcionários e tem receita líquida de R$ 80 milhões (US$ 25 milhões) ao ano. Não foi informado o volume financeiro envolvido na transação.
Segundo o diretor geral da Cargill, Celso Mello, a companhia pretende expandir sua atuação no País por meio do segmento de nutrição para bovinos, passando por soluções como a suplementação mineral que ofereçam maior retorno produtivo e econômico ao pecuarista.
“Acreditamos na pecuária brasileira e estamos focados em atuar como parceiros de confiança para atender de forma eficaz os pecuaristas e esta movimentação estratégica reforça nosso compromisso”, disse o executivo na nota. Estadão Conteúdo Leia mais em dinheirorural 29/12/2017
Em nota, a Cargill informa que a unidade conta com aproximadamente 100 funcionários e tem receita líquida de R$ 80 milhões (US$ 25 milhões) ao ano. Não foi informado o volume financeiro envolvido na transação.
Segundo o diretor geral da Cargill, Celso Mello, a companhia pretende expandir sua atuação no País por meio do segmento de nutrição para bovinos, passando por soluções como a suplementação mineral que ofereçam maior retorno produtivo e econômico ao pecuarista.
“Acreditamos na pecuária brasileira e estamos focados em atuar como parceiros de confiança para atender de forma eficaz os pecuaristas e esta movimentação estratégica reforça nosso compromisso”, disse o executivo na nota. Estadão Conteúdo Leia mais em dinheirorural 29/12/2017
Bancos pequenos e médios estão na mira de fusões, diz estudo
A recuperação da economia, em um cenário de juros mais baixos, deve levar a um movimento de concentração ainda maior no setor bancário brasileiro. Sem a eficiência dos grandes bancos para aumentar o volume de empréstimos e com menor nível de rentabilidade e eficiência, os bancos de pequeno e médio portes estão expostos a uma onda de fusões e aquisições, aponta estudo da empresa de classificação de risco Austin Rating, que espera uma intensificação desse movimento nos próximos cinco anos.
- Com a Selic a 7%, as operações de tesouraria com títulos públicos ficam menos rentáveis, e os bancos terão de emprestar mais para o varejo. As instituições pequenas e médias têm menos capilaridade, maiores custos operacionais e menor rentabilidade. Muitas devem se fundir ou ser compradas - analisa Alex Agostini, economista da Austin Rating e responsável pelo estudo.
O levantamento mostra que a rentabilidade sobre o patrimônio, indicador que mede a capacidade da instituição de gerar valor com seus recursos e os de seus investidores, dos grandes bancos ficou em 13%, na média, no primeiro semestre do ano, enquanto nos pequenos o índice foi a metade: 6,3%. Já as despesas operacionais, com pessoal e tributárias dos pequenos foram, em média, de 16,9% no mesmo período, enquanto nos grandes chegou a 12,3%. A amostra analisada pela Austin incluiu dados de 115 pequenas e médias instituições e de oito grandes bancos.
- Os bancos pequenos e médios são menos competitivos por atuar em diversas frentes de negócios. Aqueles que se especializaram em um nicho de mercado, como crédito consignado, têm mais chances de sucesso - diz Agostini.
O cenário fica ainda mais complicado porque alguns desses pequenos e médios bancos apresentaram prejuízos com a crise que atingiu o país, lembra o especialista em bancos da consultoria Lopes Filho & Associados, João Augusto Salles. Ele observa que uma parte dessas instituições atua com empréstimos para pequenas e médias empresas, segmento que teve o caixa bastante afetado pela recessão:
- Muitos elevaram suas provisões para devedores duvidosos, o que resultou em prejuízo.
O aumento de provisões para devedores duvidosos teve impacto negativo no balanço do banco Indusval, focado em empréstimos a médias e grandes empresas. O banco registrou um prejuízo de R$ 74,9 milhões no terceiro trimestre deste ano, mais que o triplo da perda registrada no mesmo período do ano passado. O resultado, segundo analistas, foi influenciado pelo aumento de 130% nas despesas com provisão contra calotes, que somaram R$ 66,5 milhões no período. O Indusval tem mudado sua estratégia, concentrando os empréstimos em tíquetes menores e no setor do agronegócio, que sofreu menos com a crise.
Já o banco Pine, também especializado no atendimento a empresas, teve um prejuízo de R$ 244 milhões no terceiro trimestre, também influenciado pelo aumento de R$ 391 milhões em provisões no trimestre. O banco informou que decidiu fazer uma reavaliação do desempenho dos clientes.
Tanto o Indusval quanto o Pine estão trazendo um braço digital para aumentar sua captação.
- Há uma mudança de estratégia nas operações de alguns bancos pequenos e médios, que começam a caminhar para se tornarem mais digitais. Aqueles que não se tornarem digitais têm mais chance de ser comprados - diz Salles.
Procurada para comentar a previsão de fusões e aquisições no segmento, a Associação Brasileira de Bancos Comerciais, que representa os bancos de menor porte não se pronunciou. A Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) não se posicionou. O Banco Central também não se pronunciou.
Outro fator que deve impactar os pequenos e médios bancos, segundo Agostini, são as mudanças que podem limitar a cobertura do Fundo Garantidor de Créditos (FGC), espécie de seguro para o investidor na compra de títulos bancários em caso de quebra de instituições financeiras. A proposta em pauta limita a garantia a R$ 1 milhão por CPF em caso de quebra da instituição.
Atualmente não existe um limite, apenas um teto de R$ 250 mil por instituição, o que possibilita ao investidor ter várias aplicações com esse valor em diversos bancos, todas asseguradas pelo Fundo Garantidor. Os bancos pequenos e médios usaram a garantia do FGC para atrair clientes com retono mais generosos, de até 120% do CDI frente aos 90% a 95% oferecidos pelas granes instituições. O Conselho Monetário Nacional terá que aprovar a mudança, além do próprio BC
Além do cenário econômico adverso, as pequenas instituições bancárias também começaram a sofrer concorrência das chamadas fintechs, startups do setor financeiro que buscam inovações em seus serviços e que já faturaram mais de R$ 450 milhões em 2016, diz Alex Agostini, da Austin Rating. Esse grupo de fintechs ainda é pequeno, mas tem conquistado novos clientes com isenção de tarifas, crédito liberado com mais facilidade e menos custos operacionais, já que a maioria opera via internet e sem agências físicas.
O movimento de fusões e aquisições que os bancos pequenos e médios devem experimentar nos próximos anos, previsto pela Austin Ratings, vai concentrar ainda mais o setor bancário, com prejuízo aos consumidores, analisa Miguel Ribeiro de Oliveira, economista da Associação Nacional dos Executivos de Finanças (Anefac). O setor já vem se concentrando nos últimos anos. Segundo a Austin Rating, havia 269 bancos no país em dezembro de 94. Em outubro de 2017, eram 175 instituições:
- Já temos um sistema bancário concentrado, em que os cinco maiores bancos dominam 80% dos ativos e dos clientes. O resultado é que mesmo com a queda da Selic, as taxas de juros das linhas de empréstimos continuam elevadas. A do cartão de crédito, por exemplo, continua em mais de 300% ao ano. O Globo Leia mais em newsstand · 30/12/2017
- Com a Selic a 7%, as operações de tesouraria com títulos públicos ficam menos rentáveis, e os bancos terão de emprestar mais para o varejo. As instituições pequenas e médias têm menos capilaridade, maiores custos operacionais e menor rentabilidade. Muitas devem se fundir ou ser compradas - analisa Alex Agostini, economista da Austin Rating e responsável pelo estudo.
O levantamento mostra que a rentabilidade sobre o patrimônio, indicador que mede a capacidade da instituição de gerar valor com seus recursos e os de seus investidores, dos grandes bancos ficou em 13%, na média, no primeiro semestre do ano, enquanto nos pequenos o índice foi a metade: 6,3%. Já as despesas operacionais, com pessoal e tributárias dos pequenos foram, em média, de 16,9% no mesmo período, enquanto nos grandes chegou a 12,3%. A amostra analisada pela Austin incluiu dados de 115 pequenas e médias instituições e de oito grandes bancos.
- Os bancos pequenos e médios são menos competitivos por atuar em diversas frentes de negócios. Aqueles que se especializaram em um nicho de mercado, como crédito consignado, têm mais chances de sucesso - diz Agostini.
O cenário fica ainda mais complicado porque alguns desses pequenos e médios bancos apresentaram prejuízos com a crise que atingiu o país, lembra o especialista em bancos da consultoria Lopes Filho & Associados, João Augusto Salles. Ele observa que uma parte dessas instituições atua com empréstimos para pequenas e médias empresas, segmento que teve o caixa bastante afetado pela recessão:
- Muitos elevaram suas provisões para devedores duvidosos, o que resultou em prejuízo.
O aumento de provisões para devedores duvidosos teve impacto negativo no balanço do banco Indusval, focado em empréstimos a médias e grandes empresas. O banco registrou um prejuízo de R$ 74,9 milhões no terceiro trimestre deste ano, mais que o triplo da perda registrada no mesmo período do ano passado. O resultado, segundo analistas, foi influenciado pelo aumento de 130% nas despesas com provisão contra calotes, que somaram R$ 66,5 milhões no período. O Indusval tem mudado sua estratégia, concentrando os empréstimos em tíquetes menores e no setor do agronegócio, que sofreu menos com a crise.
Já o banco Pine, também especializado no atendimento a empresas, teve um prejuízo de R$ 244 milhões no terceiro trimestre, também influenciado pelo aumento de R$ 391 milhões em provisões no trimestre. O banco informou que decidiu fazer uma reavaliação do desempenho dos clientes.
Tanto o Indusval quanto o Pine estão trazendo um braço digital para aumentar sua captação.
- Há uma mudança de estratégia nas operações de alguns bancos pequenos e médios, que começam a caminhar para se tornarem mais digitais. Aqueles que não se tornarem digitais têm mais chance de ser comprados - diz Salles.
Procurada para comentar a previsão de fusões e aquisições no segmento, a Associação Brasileira de Bancos Comerciais, que representa os bancos de menor porte não se pronunciou. A Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) não se posicionou. O Banco Central também não se pronunciou.
Outro fator que deve impactar os pequenos e médios bancos, segundo Agostini, são as mudanças que podem limitar a cobertura do Fundo Garantidor de Créditos (FGC), espécie de seguro para o investidor na compra de títulos bancários em caso de quebra de instituições financeiras. A proposta em pauta limita a garantia a R$ 1 milhão por CPF em caso de quebra da instituição.
Atualmente não existe um limite, apenas um teto de R$ 250 mil por instituição, o que possibilita ao investidor ter várias aplicações com esse valor em diversos bancos, todas asseguradas pelo Fundo Garantidor. Os bancos pequenos e médios usaram a garantia do FGC para atrair clientes com retono mais generosos, de até 120% do CDI frente aos 90% a 95% oferecidos pelas granes instituições. O Conselho Monetário Nacional terá que aprovar a mudança, além do próprio BC
Além do cenário econômico adverso, as pequenas instituições bancárias também começaram a sofrer concorrência das chamadas fintechs, startups do setor financeiro que buscam inovações em seus serviços e que já faturaram mais de R$ 450 milhões em 2016, diz Alex Agostini, da Austin Rating. Esse grupo de fintechs ainda é pequeno, mas tem conquistado novos clientes com isenção de tarifas, crédito liberado com mais facilidade e menos custos operacionais, já que a maioria opera via internet e sem agências físicas.
O movimento de fusões e aquisições que os bancos pequenos e médios devem experimentar nos próximos anos, previsto pela Austin Ratings, vai concentrar ainda mais o setor bancário, com prejuízo aos consumidores, analisa Miguel Ribeiro de Oliveira, economista da Associação Nacional dos Executivos de Finanças (Anefac). O setor já vem se concentrando nos últimos anos. Segundo a Austin Rating, havia 269 bancos no país em dezembro de 94. Em outubro de 2017, eram 175 instituições:
- Já temos um sistema bancário concentrado, em que os cinco maiores bancos dominam 80% dos ativos e dos clientes. O resultado é que mesmo com a queda da Selic, as taxas de juros das linhas de empréstimos continuam elevadas. A do cartão de crédito, por exemplo, continua em mais de 300% ao ano. O Globo Leia mais em newsstand · 30/12/2017
30 dezembro 2017
Investidor estrangeiro injeta US$ 50 bi em empresas brasileiras
A compra de participações de empresas brasileiras por estrangeiros voltou a subir este ano, após dois anos de crise, e tem sido o principal motor por trás do crescimento dos investimentos internacionais no Brasil. Entre janeiro e novembro, mais de US$ 50 bilhões entraram no País, valor 12% acima do total injetado nos 11 primeiros meses de 2016, segundo balanço das contas externas divulgado pelo Banco Central (BC).
Já os empréstimos corporativos globais recuaram no mesmo período. Nos 11 meses deste ano, a concessão de crédito atingiu US$ 14,386 bilhões, queda de 18,7% ante janeiro a novembro de 2016. Mas o saldo geral é positivo. A entrada direta de capital estrangeiro no País totalizou até novembro US$ 65,035 bilhões, um crescimento de 3,4% sobre o mesmo período do ano passado.
O maior apetite por parte dos investidores internacionais reflete os preços mais baratos dos ativos brasileiros, por conta da recessão, as oportunidades de investimentos trazidas pelos leilões em infraestrutura e, principalmente, a perspectiva de recuperação da economia brasileira no longo prazo, de acordo com economistas ouvidos pelo Broadcast/Estadão.A maior liquidez global também fez com que os investidores passassem a olhar negócios em países emergentes, trazendo mais recursos para o Brasil.
A leitura do mercado é que os investimentos estrangeiros mostram hoje uma composição mais "benigna" do que foi no ano passado, quando também cresceram, mas em razão de empréstimos corporativos feitos entre empresas de um mesmo grupo econômico.
Energia puxa.
O resultado foi impulsionado pelo setor de serviços, o que mais tem atraído investimentos estrangeiros no País. No acumulado deste ano, 63% de todo investimento em participações feito no País foi para as empresas de serviços. Só no setor de energia, que mais recebeu investimentos, desembarcaram mais de US$ 12 bilhões, estimulado por grandes transações - entre elas, a compra por grupos internacionais de quatro usinas hidrelétricas que pertenciam à Cemig num valor total de R$ 12,1 bilhões e a aquisição da CPFL pela chinesa State Grid. Os leilões de transmissão também atraíram capital estrangeiro. Em todo o ano passado, os investimentos estrangeiros em empresas de energia não passaram de US$ 3 bilhões.
No setor de transporte, com a transferência de aeroportos para a iniciativa privada, os investimentos chegaram a US$ 4 bilhões entre janeiro e novembro, um salto de 620% em relação aos US$ 555 milhões de igual período do ano passado.
"Mesmo no período de crise, as empresas não perderam de vista que o Brasil tem um mercado muito grande e que pode servir de plataforma de exportação a mercados vizinhos em crescimento", disse Adriana Dupita, economista do Santander. "Quando você sai de um cenário de recessão, como foi nos últimos dois anos, para um quadro de recuperação, como começou a acontecer neste ano, os investidores têm mais motivos para redobrar as apostas."
Expectativa.
Nas projeções do Banco Central, o fluxo de investimentos estrangeiros no Brasil, incluindo tanto os empréstimos corporativos quanto as compras de participações, deve terminar 2017 em US$ 75 bilhões - até o mês passado somava US$ 65 bilhões e deve alcançar US$ 80 bilhões em 2018. A expectativa de crescimento moderado para 2018 reflete a cautela dos investidores por conta das incertezas sobre as eleições do próximo ano.
Para o economista Silvio Campos Neto, da Tendências, embora a injeção de recursos estrangeiros tenha mostrado reação, os investimentos seguem bem abaixo do padrão observado até 2014, quando passavam de US$ 90 bilhões. "Não são números tão entusiasmantes. Para voltar a US$ 90 bilhões ou US$ 100 bilhões ao ano, será preciso aguardar pelo fim das eleições e por maior clareza sobre a política econômica do próximo governo." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. Eduardo Laguna Estadao Leia mais em mackenziesolucoes 30/12/2017
Já os empréstimos corporativos globais recuaram no mesmo período. Nos 11 meses deste ano, a concessão de crédito atingiu US$ 14,386 bilhões, queda de 18,7% ante janeiro a novembro de 2016. Mas o saldo geral é positivo. A entrada direta de capital estrangeiro no País totalizou até novembro US$ 65,035 bilhões, um crescimento de 3,4% sobre o mesmo período do ano passado.
O maior apetite por parte dos investidores internacionais reflete os preços mais baratos dos ativos brasileiros, por conta da recessão, as oportunidades de investimentos trazidas pelos leilões em infraestrutura e, principalmente, a perspectiva de recuperação da economia brasileira no longo prazo, de acordo com economistas ouvidos pelo Broadcast/Estadão.A maior liquidez global também fez com que os investidores passassem a olhar negócios em países emergentes, trazendo mais recursos para o Brasil.
A leitura do mercado é que os investimentos estrangeiros mostram hoje uma composição mais "benigna" do que foi no ano passado, quando também cresceram, mas em razão de empréstimos corporativos feitos entre empresas de um mesmo grupo econômico.
Energia puxa.
O resultado foi impulsionado pelo setor de serviços, o que mais tem atraído investimentos estrangeiros no País. No acumulado deste ano, 63% de todo investimento em participações feito no País foi para as empresas de serviços. Só no setor de energia, que mais recebeu investimentos, desembarcaram mais de US$ 12 bilhões, estimulado por grandes transações - entre elas, a compra por grupos internacionais de quatro usinas hidrelétricas que pertenciam à Cemig num valor total de R$ 12,1 bilhões e a aquisição da CPFL pela chinesa State Grid. Os leilões de transmissão também atraíram capital estrangeiro. Em todo o ano passado, os investimentos estrangeiros em empresas de energia não passaram de US$ 3 bilhões.
No setor de transporte, com a transferência de aeroportos para a iniciativa privada, os investimentos chegaram a US$ 4 bilhões entre janeiro e novembro, um salto de 620% em relação aos US$ 555 milhões de igual período do ano passado.
"Mesmo no período de crise, as empresas não perderam de vista que o Brasil tem um mercado muito grande e que pode servir de plataforma de exportação a mercados vizinhos em crescimento", disse Adriana Dupita, economista do Santander. "Quando você sai de um cenário de recessão, como foi nos últimos dois anos, para um quadro de recuperação, como começou a acontecer neste ano, os investidores têm mais motivos para redobrar as apostas."
Expectativa.
Nas projeções do Banco Central, o fluxo de investimentos estrangeiros no Brasil, incluindo tanto os empréstimos corporativos quanto as compras de participações, deve terminar 2017 em US$ 75 bilhões - até o mês passado somava US$ 65 bilhões e deve alcançar US$ 80 bilhões em 2018. A expectativa de crescimento moderado para 2018 reflete a cautela dos investidores por conta das incertezas sobre as eleições do próximo ano.
Para o economista Silvio Campos Neto, da Tendências, embora a injeção de recursos estrangeiros tenha mostrado reação, os investimentos seguem bem abaixo do padrão observado até 2014, quando passavam de US$ 90 bilhões. "Não são números tão entusiasmantes. Para voltar a US$ 90 bilhões ou US$ 100 bilhões ao ano, será preciso aguardar pelo fim das eleições e por maior clareza sobre a política econômica do próximo governo." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. Eduardo Laguna Estadao Leia mais em mackenziesolucoes 30/12/2017
Cooperativa do PR compra corretora uruguaia e vai atuar em toda a América Latina
Ao todo, foram adquiridos 80% do controle acionário da uruguaia Rewir S.A.; meta é abrir as portas e ampliar a participação dos produtos da cooperativa no mercado internacional
A Cooperativa Agrária, de Entre Rios (distrito de Guarapuava), anunciou ter adquirido 80% do controle acionário da empresa uruguaia Rewir S.A. (BMS - Brewing and Malting Services), sediada em Montevidéu e que atua como corretora de grãos e cereais em diversos mercados da América Latina.
Segundo a assessoria de imprensa da Agrária, as duas empresas já eram parceiras e, agora, depois de aproximadamente um ano, concretizaram as negociações para a venda da Rewir S.A., que passa a se chamar BMS Agrária Internacional. O valor do acordo não foi divulgado.
A sede continua na capital do Uruguai, sendo que, com a oficialização da documentação de transferência, a administração será compartilhada a partir de 1º de janeiro de 2018. O atual sócio-proprietário da Rewir S.A., Gustavo Acerenza, assume o cargo de diretor-presidente da BMS Agrária Internacional. Os negócios internacionais da continuarão a ser operados normalmente e o processo de transição será acompanhado por Acerenza durante todo o ano de 2018.
Ainda de acordo com a assessoria de imprensa da cooperativa paranaense, objetivo da parceria é abrir portas para a Agrária no mercado internacional “para todo o seu diversificado portfólio de produtos.” Para o Diretor Presidente da Agrária, Jorge Karl, a criação da BMS Agrária Internacional estabelece condições para uma presença internacional mais forte da cooperativa. “O investimento realizado na empresa uruguaia reafirma a nossa confiança no futuro do Brasil, do Mercosul e do cooperativismo”, afirmou em nota.
Sobre a Agrária - Sediada no distrito de Entre Rios, em Guarapuava (PR), a Agrária atua no estado por meio de diversas unidades: Agrária Malte, Agrária Farinhas, Agrária Nutrição Animal, Agrária Sementes, Agrária Óleo e Farelo e Agrária Grits e Flakes. Ao todo, são 600 cooperados, 1,5 mil trabalhadores e faturamento anual de R$ 2,7 bilhões (dados de 2016).
Sobre a Rewir S.A. - Com sede em Montevidéu, capital do Uruguai, a Rewir S.A. é uma corretora de grãos e cereais que atua em diversos mercados da América Latina. A empresa é um dos braços da seguradora internacional BMS Group, que atua na América Latina, no Canadá e na Austrália. Leia mais em gazetadopovo 29/12/2017
A Cooperativa Agrária, de Entre Rios (distrito de Guarapuava), anunciou ter adquirido 80% do controle acionário da empresa uruguaia Rewir S.A. (BMS - Brewing and Malting Services), sediada em Montevidéu e que atua como corretora de grãos e cereais em diversos mercados da América Latina.
Segundo a assessoria de imprensa da Agrária, as duas empresas já eram parceiras e, agora, depois de aproximadamente um ano, concretizaram as negociações para a venda da Rewir S.A., que passa a se chamar BMS Agrária Internacional. O valor do acordo não foi divulgado.
A sede continua na capital do Uruguai, sendo que, com a oficialização da documentação de transferência, a administração será compartilhada a partir de 1º de janeiro de 2018. O atual sócio-proprietário da Rewir S.A., Gustavo Acerenza, assume o cargo de diretor-presidente da BMS Agrária Internacional. Os negócios internacionais da continuarão a ser operados normalmente e o processo de transição será acompanhado por Acerenza durante todo o ano de 2018.
Ainda de acordo com a assessoria de imprensa da cooperativa paranaense, objetivo da parceria é abrir portas para a Agrária no mercado internacional “para todo o seu diversificado portfólio de produtos.” Para o Diretor Presidente da Agrária, Jorge Karl, a criação da BMS Agrária Internacional estabelece condições para uma presença internacional mais forte da cooperativa. “O investimento realizado na empresa uruguaia reafirma a nossa confiança no futuro do Brasil, do Mercosul e do cooperativismo”, afirmou em nota.
Sobre a Agrária - Sediada no distrito de Entre Rios, em Guarapuava (PR), a Agrária atua no estado por meio de diversas unidades: Agrária Malte, Agrária Farinhas, Agrária Nutrição Animal, Agrária Sementes, Agrária Óleo e Farelo e Agrária Grits e Flakes. Ao todo, são 600 cooperados, 1,5 mil trabalhadores e faturamento anual de R$ 2,7 bilhões (dados de 2016).
Sobre a Rewir S.A. - Com sede em Montevidéu, capital do Uruguai, a Rewir S.A. é uma corretora de grãos e cereais que atua em diversos mercados da América Latina. A empresa é um dos braços da seguradora internacional BMS Group, que atua na América Latina, no Canadá e na Austrália. Leia mais em gazetadopovo 29/12/2017
29 dezembro 2017
Retrospectiva: os negócios que marcaram 2017
Natura, Heineken, Itaú e Disney são algumas das empresas que fizeram compras importantes este ano
Este foi um ano repleto de grandes negócios no Brasil e no exterior. E em todos os setores. De cervejarias a companhias de entretenimento, nomes de peso foram às compras (ou foram vendidos). Natura, Heineken, Itaú Unibanco e Disney encabeçam a lista das fusões e aquisições. Confira os maiores na lista abaixo feita por Época NEGÓCIOS:
BAT COMPROU A REYNOLDS
Novo gigante do tabaco
A fabricante britânica de cigarros British American Tobacco (BAT), que no Brasil é dona da Souza Cruz, anunciou logo no começo do ano a compra da rival americana Reynolds American em uma transação de cerca de US$ 50 bilhões. Com o acordo, a BAT se tornou a líder do setor nos EUA e a maior empresa de tabaco do mundo com ações negociadas em bolsa. A BAT já era dona de marcas como Dunhill e Lucky Strike. Por sua vez, a Reynolds, focada principalmente no mercado americano, vendia Newport, Camel e Pall Mall.
ÓCULOS RAY BAN, DA LUXOTTICA
A consolidação das óticas
A italiana Luxottica, maior fabricante mundial de óculos de luxo — dona de marcas como Ray Ban e Oakley — e a francesa Essilor — líder global em lentes de contato— anunciaram em janeiro uma fusão de 46 bilhões de euros que criou uma potência global no setor de óticas, com receitas superiores a 15 bilhões de euros. A nova empresa se chama Essilor-Luxottica e tem suas ações negociadas na Bolsa de Paris. Agora, vende seus produtos em mais de 150 países.
CERVEJAS DA HEINEKEN VISTAS EM MERCADO NA FRANÇA
Invasão holandesa
Em fevereiro, a Heineken anunciou a assinatura de um acordo com a Kirin Holdings Company para adquirir a operação brasileira da Brasil Kirin por 664 milhões de euros. Com a aquisição, a Heineken pula para o segundo lugar entre as maiores cervejarias do país — com uma participação de quase 19%. O portfólio da Kirin incluía marcas como a Schin e a Devassa, além das chamadas marcas especiais Baden Baden e Eisenbahn. Por sua vez, a Heineken já era dona da cerveja homônima e de marcas como Amstel, Kaiser e Bavaria.
EXCRITÓRIO DA XP INVESTIMENTOS
Se não pode vencê-los...
O Itaú Unibanco, maior banco privado do país, anunciou em maio um acordo para comprar, por R$ 5,7 bilhões, 49,9% da XP Investimentos, maior corretora do país. Com a aquisição, o gigante do setor financeiro prevê ampliar receitas com serviços nos próximos anos e ganhar participação no mercado de fundos de investimentos, de acordo com Candido Bracher, presidente-executivo do Itaú. O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), no entanto, considerou em outubro que a compra era complexa e pediu informações adicionais.
CARLOS WIZARD E FLAVIO AUGUSTO SILVA FECHARAM PARCERIA NA WISEUP
...junte-se a eles
Antes competidores, agora sócios. Três anos após vender o Grupo Multi, dono da escola de inglês Wizard, o empresário Carlos Wizard anunciou a aquisição de 35% da rede WiseUp, fundada por Flavio Augusto da Silva. O investimento de R$ 200 milhões foi realizado pela Sforza, gestora dos recursos da família Wizard, junto à Santorini, empresa de Charles Martins, filho do empresário. Atualmente, a WiseUp possui 280 unidades espalhadas pelo país.
SEDE DO YAHOO NA CALIFÓRNIA
Mídia e tecnologia
A Verizon Communications, operadora de telefonia móvel líder nos EUA, comprou o Yahoo por US$ 4,48 bilhões em junho. O preço inicial seria US$ 350 milhões mais alto, mas veio à tona que o Yahoo sofreu uma série de violações de dados e seu valor acabou caindo. Ainda assim, o negócio representou uma grande jogada das telecomunicações para desafiar o domínio da publicidade online no Vale do Silício. Sob comando da Verizon, Yahoo e AOL foram combinados para integrar uma nova empresa de mídia e tecnologia chamada Oath.
LOJA DA GRIFE MICHAEL KORS NA CHINA
União de grifes
A norte-americana Michael Kors comprou a icônica marca de sapatos de luxo Jimmy Choo por US$ 1,2 bilhão. A grife de sapatos ficou mundialmente famosa por ser uma das favoritas da Princesa Diana e por ter aparecido como um dos objetos de consumo mais desejados da personagem Carrie Bradshaw na série "Sex and the City".
WHOLE FOODS MARKET EM PITTSBURG, NOS EUA
União improvável
A gigante de comércio eletrônico Amazon demonstrou mais uma vez como está se impondo no setor do comércio varejista ao anunciar em junho a compra da rede de supermercados Whole Foods, uma operação avaliada em US$ 13,7 bilhões. Fundada em 1978, a rede tem 460 lojas em EUA, Canadá e Reino Unido. O passo dado pela Amazon representa um treemendo avanço, mas também mais arriscado. A rede de supermercados, líder em produtos orgânicos, vinha sofrendo reflexos da crise que o varejo tradicional atravessa frente ao avanço dos negócios eletrônicos.
THE BODY SHOP, QUE ANTES ESTAVA NAS MÃOS DA MULTINACIONAL FRANCESA LORÉAL
O sonho grande da Natura
Em junho, a fabricante de cosméticos brasileira Natura fez o lance mais ousado da história da empresa: a compra de 100% da inglesa The Body Shop, que antes pertencia à francesa L’Oréal, por 1 bilhão de euros. No mês seguinte, o Cade aprovou a aquisição sem restrições. É a sua maior chance de ganhar o mundo — e espantar a estagnação dos últimos anos. O grupo agora tem operações em 69 países, 18 mil funcionários, 3.200 lojas e 1,8 milhão de consultoras.
LOJA FNAC NA AVENIDA PAULISTA, EM SÃO PAULO: UMA DAS 12 UNIDADES DA EMPRESA NO BRASIL
Nova página
A varejista francesa Fnac Darty surpreendeu o mercado editorial em julho anunciando a venda de suas operações no Brasil à Livraria Cultura. Desde o início do ano, a empresa, que conta com 12 lojas no país, tinha expressado sua vontade de encerrar as atividades por aqui. O que causou surpresa não foi a venda em si, mas a forma como se deu a operação. A Fnac ofereceu aproximadamente R$ 130 milhões para ir embora sem nada. Ou seja, “pagou para sair”. A tática seria mais barata (e vantajosa à marca) do que simplesmente fechar as portas.
WESLEY BATISTA E JOESLEY BATISTA
Vendendo tudo
Não dá para dizer que os irmãos Joesley e Wesley Batista, da holding J&F, tiveram um ano dos mais gloriosos. Em meio a acusações de corrupção e forte pressão pública, o grupo se desfez de uma porção de ativos. Vendeu sua participação controladora de 86% na fabricante de calçados Alpargatas por R$ 3,5 bilhões para a Cambuhy Investimentos, Itaúsa e Brasil Warrant. Abriu mão da Eldorado Celulose por pouco mais de R$ 1 bilhão pagos pela companhia Paper Excellence, com sede na Holanda. Passou para frente ainda sua participação acionária de 19,43% na Vigor por aproximadamente R$ 786 milhões para os mexicanos do Grupo Lala. Para completar, a irlandesa Moy Park foi vendida para a norte-americana Pilgrim's Pride (duas empresas que fazem parte do grupo JBS) a fim de favorecer o resultado da compradora.
FACHADA DA SEDE DA EMPRESA ELECTROLUX EM ESTOCOLMO
Uma empresa falida
Em outubro, a sueca Electrolux assumiu os direitos da marca de eletrodomésticos Continental na América Latina, após a corte brasileira que administra a falência da Mabe aceitar a oferta de R$ 70 milhões para aquisição da propriedade intelectual da empresa falida. Segundo a compradora, a Continental é um ativo valioso para a Electrolux, apoiando o crescimento contínuo e lucrativo na região.
PRODUTOS DA EMPRESA MÃE TERRA
Orgânicos brasileiros
A Unilever comprou em outubro a empresa brasileira de alimentos naturais Mãe Terra, por um valor não divulgado. A Mãe Terra foi uma marca de rápido crescimento no Brasil, oferecendo o consumo consciente de alimentos orgânicos e nutritivos desde que foi criada, em 1979. Ela atua em várias categorias com um portfólio que inclui cereais orgânicos, biscoitos, snacks e produtos culinários.
ESCRITÓRIO DA EMPRESA PEIXE URBANO
Novas águas
As empresas de compras coletivas Peixe Urbano e Groupon Brasil uniram-se. As operações não serão modificadas e ambas as plataformas continuarão ativas. A expectativa, no entanto, é que “gradualmente, os usuários das duas marcas tenham o mesmo cardápio de ofertas”. O valor do negócio não foi divulgado. “É uma soma de fortalezas”, resumiu Félix Lulion, diretor-executivo do Groupon Brasil.
REDE DE FARMÁCIAS CVS
A maior do ano
A operadora de redes de farmácias norte-americana CVS HealthCorp, dona no Brasil da Drogaria Onofre, comprou a companhia de planos de saúde Aetna por US$ 69 bilhões, visando reduzir os crescentes gastos com saúde por meio de serviços médicos de baixo custo em farmácias. A união combinou uma das maiores administradoras de benefícios farmacêuticos dos Estados Unidos e operadora de farmácias com um dos planos de saúde mais antigos, cujas negócios nacionais variam de planos corporativos até governamentais. Essa foi a maior aquisição do ano.
PROPAGANDA DA ITAMBÉ
Ainda incerto
No início de dezembro, a Cooperativa Central dos Produtores Rurais de Minas Gerais (CCPR) anunciou a venda de 100% das ações da Itambé Alimentos para o Grupo Lactalis, além de um acordo de longo prazo de fornecimento de leite da CCPR para a Itambé, "com vistas a preservar e permitir o crescimento das bacias leiteiras de Minas Gerais e Goiás". A estimativa era que a aquisição da Itambé pelo Lactalis fosse concluída no primeiro semestre de 2018. No entanto, no último dia 18, a 1ª Vara Empresarial e de Conflitos relacionados à Arbitragem suspendeu a venda.
LOGO DA DISNEY NA TIMES SQUARE, EM NOVA IORQUE
Mickey vai às compras
Para fechar o ano, o grupo Walt Disney comprou a maior parte das ações da 21st Century Fox por US$ 52,4 bilhões, desmembrando assim o "império midiático" de Rupert Murdoch. A transação inclui a 21st Century Fox's Films e os estúdios de televisão, canais de entretenimento a cabo e negócios internacionais de TV. Marcas populares de entretenimento, incluindo o "X-Men", "Avatar", "The Simpsons", "FX Networks" e "National Geographic" vão se juntar ao portfólio da Disney. Leia mais em epocanegocios29/12/2017
Este foi um ano repleto de grandes negócios no Brasil e no exterior. E em todos os setores. De cervejarias a companhias de entretenimento, nomes de peso foram às compras (ou foram vendidos). Natura, Heineken, Itaú Unibanco e Disney encabeçam a lista das fusões e aquisições. Confira os maiores na lista abaixo feita por Época NEGÓCIOS:
BAT COMPROU A REYNOLDS
Novo gigante do tabaco
A fabricante britânica de cigarros British American Tobacco (BAT), que no Brasil é dona da Souza Cruz, anunciou logo no começo do ano a compra da rival americana Reynolds American em uma transação de cerca de US$ 50 bilhões. Com o acordo, a BAT se tornou a líder do setor nos EUA e a maior empresa de tabaco do mundo com ações negociadas em bolsa. A BAT já era dona de marcas como Dunhill e Lucky Strike. Por sua vez, a Reynolds, focada principalmente no mercado americano, vendia Newport, Camel e Pall Mall.
ÓCULOS RAY BAN, DA LUXOTTICA
A consolidação das óticas
A italiana Luxottica, maior fabricante mundial de óculos de luxo — dona de marcas como Ray Ban e Oakley — e a francesa Essilor — líder global em lentes de contato— anunciaram em janeiro uma fusão de 46 bilhões de euros que criou uma potência global no setor de óticas, com receitas superiores a 15 bilhões de euros. A nova empresa se chama Essilor-Luxottica e tem suas ações negociadas na Bolsa de Paris. Agora, vende seus produtos em mais de 150 países.
CERVEJAS DA HEINEKEN VISTAS EM MERCADO NA FRANÇA
Invasão holandesa
Em fevereiro, a Heineken anunciou a assinatura de um acordo com a Kirin Holdings Company para adquirir a operação brasileira da Brasil Kirin por 664 milhões de euros. Com a aquisição, a Heineken pula para o segundo lugar entre as maiores cervejarias do país — com uma participação de quase 19%. O portfólio da Kirin incluía marcas como a Schin e a Devassa, além das chamadas marcas especiais Baden Baden e Eisenbahn. Por sua vez, a Heineken já era dona da cerveja homônima e de marcas como Amstel, Kaiser e Bavaria.
EXCRITÓRIO DA XP INVESTIMENTOS
Se não pode vencê-los...
O Itaú Unibanco, maior banco privado do país, anunciou em maio um acordo para comprar, por R$ 5,7 bilhões, 49,9% da XP Investimentos, maior corretora do país. Com a aquisição, o gigante do setor financeiro prevê ampliar receitas com serviços nos próximos anos e ganhar participação no mercado de fundos de investimentos, de acordo com Candido Bracher, presidente-executivo do Itaú. O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), no entanto, considerou em outubro que a compra era complexa e pediu informações adicionais.
CARLOS WIZARD E FLAVIO AUGUSTO SILVA FECHARAM PARCERIA NA WISEUP
...junte-se a eles
Antes competidores, agora sócios. Três anos após vender o Grupo Multi, dono da escola de inglês Wizard, o empresário Carlos Wizard anunciou a aquisição de 35% da rede WiseUp, fundada por Flavio Augusto da Silva. O investimento de R$ 200 milhões foi realizado pela Sforza, gestora dos recursos da família Wizard, junto à Santorini, empresa de Charles Martins, filho do empresário. Atualmente, a WiseUp possui 280 unidades espalhadas pelo país.
SEDE DO YAHOO NA CALIFÓRNIA
Mídia e tecnologia
A Verizon Communications, operadora de telefonia móvel líder nos EUA, comprou o Yahoo por US$ 4,48 bilhões em junho. O preço inicial seria US$ 350 milhões mais alto, mas veio à tona que o Yahoo sofreu uma série de violações de dados e seu valor acabou caindo. Ainda assim, o negócio representou uma grande jogada das telecomunicações para desafiar o domínio da publicidade online no Vale do Silício. Sob comando da Verizon, Yahoo e AOL foram combinados para integrar uma nova empresa de mídia e tecnologia chamada Oath.
LOJA DA GRIFE MICHAEL KORS NA CHINA
União de grifes
A norte-americana Michael Kors comprou a icônica marca de sapatos de luxo Jimmy Choo por US$ 1,2 bilhão. A grife de sapatos ficou mundialmente famosa por ser uma das favoritas da Princesa Diana e por ter aparecido como um dos objetos de consumo mais desejados da personagem Carrie Bradshaw na série "Sex and the City".
WHOLE FOODS MARKET EM PITTSBURG, NOS EUA
União improvável
A gigante de comércio eletrônico Amazon demonstrou mais uma vez como está se impondo no setor do comércio varejista ao anunciar em junho a compra da rede de supermercados Whole Foods, uma operação avaliada em US$ 13,7 bilhões. Fundada em 1978, a rede tem 460 lojas em EUA, Canadá e Reino Unido. O passo dado pela Amazon representa um treemendo avanço, mas também mais arriscado. A rede de supermercados, líder em produtos orgânicos, vinha sofrendo reflexos da crise que o varejo tradicional atravessa frente ao avanço dos negócios eletrônicos.
THE BODY SHOP, QUE ANTES ESTAVA NAS MÃOS DA MULTINACIONAL FRANCESA LORÉAL
O sonho grande da Natura
Em junho, a fabricante de cosméticos brasileira Natura fez o lance mais ousado da história da empresa: a compra de 100% da inglesa The Body Shop, que antes pertencia à francesa L’Oréal, por 1 bilhão de euros. No mês seguinte, o Cade aprovou a aquisição sem restrições. É a sua maior chance de ganhar o mundo — e espantar a estagnação dos últimos anos. O grupo agora tem operações em 69 países, 18 mil funcionários, 3.200 lojas e 1,8 milhão de consultoras.
LOJA FNAC NA AVENIDA PAULISTA, EM SÃO PAULO: UMA DAS 12 UNIDADES DA EMPRESA NO BRASIL
Nova página
A varejista francesa Fnac Darty surpreendeu o mercado editorial em julho anunciando a venda de suas operações no Brasil à Livraria Cultura. Desde o início do ano, a empresa, que conta com 12 lojas no país, tinha expressado sua vontade de encerrar as atividades por aqui. O que causou surpresa não foi a venda em si, mas a forma como se deu a operação. A Fnac ofereceu aproximadamente R$ 130 milhões para ir embora sem nada. Ou seja, “pagou para sair”. A tática seria mais barata (e vantajosa à marca) do que simplesmente fechar as portas.
WESLEY BATISTA E JOESLEY BATISTA
Vendendo tudo
Não dá para dizer que os irmãos Joesley e Wesley Batista, da holding J&F, tiveram um ano dos mais gloriosos. Em meio a acusações de corrupção e forte pressão pública, o grupo se desfez de uma porção de ativos. Vendeu sua participação controladora de 86% na fabricante de calçados Alpargatas por R$ 3,5 bilhões para a Cambuhy Investimentos, Itaúsa e Brasil Warrant. Abriu mão da Eldorado Celulose por pouco mais de R$ 1 bilhão pagos pela companhia Paper Excellence, com sede na Holanda. Passou para frente ainda sua participação acionária de 19,43% na Vigor por aproximadamente R$ 786 milhões para os mexicanos do Grupo Lala. Para completar, a irlandesa Moy Park foi vendida para a norte-americana Pilgrim's Pride (duas empresas que fazem parte do grupo JBS) a fim de favorecer o resultado da compradora.
FACHADA DA SEDE DA EMPRESA ELECTROLUX EM ESTOCOLMO
Uma empresa falida
Em outubro, a sueca Electrolux assumiu os direitos da marca de eletrodomésticos Continental na América Latina, após a corte brasileira que administra a falência da Mabe aceitar a oferta de R$ 70 milhões para aquisição da propriedade intelectual da empresa falida. Segundo a compradora, a Continental é um ativo valioso para a Electrolux, apoiando o crescimento contínuo e lucrativo na região.
PRODUTOS DA EMPRESA MÃE TERRA
Orgânicos brasileiros
A Unilever comprou em outubro a empresa brasileira de alimentos naturais Mãe Terra, por um valor não divulgado. A Mãe Terra foi uma marca de rápido crescimento no Brasil, oferecendo o consumo consciente de alimentos orgânicos e nutritivos desde que foi criada, em 1979. Ela atua em várias categorias com um portfólio que inclui cereais orgânicos, biscoitos, snacks e produtos culinários.
ESCRITÓRIO DA EMPRESA PEIXE URBANO
Novas águas
As empresas de compras coletivas Peixe Urbano e Groupon Brasil uniram-se. As operações não serão modificadas e ambas as plataformas continuarão ativas. A expectativa, no entanto, é que “gradualmente, os usuários das duas marcas tenham o mesmo cardápio de ofertas”. O valor do negócio não foi divulgado. “É uma soma de fortalezas”, resumiu Félix Lulion, diretor-executivo do Groupon Brasil.
REDE DE FARMÁCIAS CVS
A maior do ano
A operadora de redes de farmácias norte-americana CVS HealthCorp, dona no Brasil da Drogaria Onofre, comprou a companhia de planos de saúde Aetna por US$ 69 bilhões, visando reduzir os crescentes gastos com saúde por meio de serviços médicos de baixo custo em farmácias. A união combinou uma das maiores administradoras de benefícios farmacêuticos dos Estados Unidos e operadora de farmácias com um dos planos de saúde mais antigos, cujas negócios nacionais variam de planos corporativos até governamentais. Essa foi a maior aquisição do ano.
PROPAGANDA DA ITAMBÉ
Ainda incerto
No início de dezembro, a Cooperativa Central dos Produtores Rurais de Minas Gerais (CCPR) anunciou a venda de 100% das ações da Itambé Alimentos para o Grupo Lactalis, além de um acordo de longo prazo de fornecimento de leite da CCPR para a Itambé, "com vistas a preservar e permitir o crescimento das bacias leiteiras de Minas Gerais e Goiás". A estimativa era que a aquisição da Itambé pelo Lactalis fosse concluída no primeiro semestre de 2018. No entanto, no último dia 18, a 1ª Vara Empresarial e de Conflitos relacionados à Arbitragem suspendeu a venda.
LOGO DA DISNEY NA TIMES SQUARE, EM NOVA IORQUE
Mickey vai às compras
Para fechar o ano, o grupo Walt Disney comprou a maior parte das ações da 21st Century Fox por US$ 52,4 bilhões, desmembrando assim o "império midiático" de Rupert Murdoch. A transação inclui a 21st Century Fox's Films e os estúdios de televisão, canais de entretenimento a cabo e negócios internacionais de TV. Marcas populares de entretenimento, incluindo o "X-Men", "Avatar", "The Simpsons", "FX Networks" e "National Geographic" vão se juntar ao portfólio da Disney. Leia mais em epocanegocios29/12/2017
Uniasselvi se prepara para IPO de R$ 800 milhões em março
Os fundos de private equity, que compram participações em companhias, Carlyle e Vinci, preparam o início de sua saída da rede de ensino superior a distância Uniasselvi, adquirida da Kroton em 2015.
A programação é de que a oferta ocorra em março e a expectativa é que sejam movimentados cerca de R$ 800 milhões com a venda de aproximadamente 30% da empresa. Na época da aquisição, o ativo foi comprado por R$ 1,1 bilhão.
Favorável
A Uniasselvi vinha prospectando nos últimos meses fundos interessados num possível aporte, mas a venda de uma fatia na Bolsa passou a ser uma alternativa diante da janela favorável esperada para os primeiros quatro meses de 2018. Os recursos captados podem ser usados pela companhia para acelerar investimentos em novos polos de ensino a distância e fazer frente à competição crescente no setor. Procurada, a Uniasselvi não comentou. (Com Dayanne Sousa) colunadobroad Leia mais em newsstand 29/12/2017
A programação é de que a oferta ocorra em março e a expectativa é que sejam movimentados cerca de R$ 800 milhões com a venda de aproximadamente 30% da empresa. Na época da aquisição, o ativo foi comprado por R$ 1,1 bilhão.
Favorável
A Uniasselvi vinha prospectando nos últimos meses fundos interessados num possível aporte, mas a venda de uma fatia na Bolsa passou a ser uma alternativa diante da janela favorável esperada para os primeiros quatro meses de 2018. Os recursos captados podem ser usados pela companhia para acelerar investimentos em novos polos de ensino a distância e fazer frente à competição crescente no setor. Procurada, a Uniasselvi não comentou. (Com Dayanne Sousa) colunadobroad Leia mais em newsstand 29/12/2017
Petrobras abre fase para propostas em venda de 90% de sua fatia na TAG
A Petrobras informou na noite desta quinta-feira o início da fase vinculante do processo de venda de 90% de sua participação acionária na Transportadora Associada de Gás S.A. (TAG), sua subsidiária integral.
Em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a estatal diz que os interessados habilitados em fases anteriores receberão cartas-convite com instruções detalhadas sobre o processo.
Segundo a Petrobras, também serão enviadas orientações para a realização de "due dilligence" e para o envio das propostas vinculantes. Leia mais em jornalfloripa 28/12/2017
Em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a estatal diz que os interessados habilitados em fases anteriores receberão cartas-convite com instruções detalhadas sobre o processo.
Segundo a Petrobras, também serão enviadas orientações para a realização de "due dilligence" e para o envio das propostas vinculantes. Leia mais em jornalfloripa 28/12/2017
Fusões globais superam US$ 3 tri outra vez
A atividade global de fusões e aquisições superou US$ 3 trilhões pelo quarto ano seguido, estendendo uma onda sem precedentes de negócios que, estimam banqueiros, vai se intensificar em 2018. Financial Times Leia mais em valoreconomico 29/12/2017
FUSÕES GLOBAIS SUPERAM US$ 3 TRI OUTRA VEZ
Jeff Bezos, da Amazon: aquisição da Whole Foods mostrou capacidade do grupo de sacudir um setor inteiro de uma só vez
A atividade global de fusões e aquisições superou US$ 3 trilhões pelo quarto ano seguido, estendendo uma onda sem precedentes de negócios que, estimam banqueiros, vai se intensificar em 2018.
O último mês de 2017 foi coroado por três grandes transações desencadeadas por companhias que estão agindo contra a ameaça de ruptura apresentada por grupos como Amazon, Facebook e Netflix. Essas empresas estão usando seus tamanhos e escala para entrar em novos setores.
Diante da possibilidade de ingresso da Amazon, fundada e dirigida pelo bilionário Jeff Bezos, no setor farmacêutico, a maior rede de farmácias dos EUA, a CVS Health, comprou a companhia de seguro-saúde Aetna por cerca de US$ 69 bilhões.
Enquanto isso, o efeito da Amazon sobre o varejo mundial levou a bilionária família australiana Lowy a vender sua operação global de shopping centers Westfield, para a Unibail-Rodamco, da França, por US$ 24,7 bilhões.
A intrusão do Facebook e Netflix nas áreas de direitos esportivos, mídia e produção de cinema, levaram Rupert Murdoch a vender grande parte de seu império 21st Century Fox para a Disney, em um negócio de US$ 66 bilhões.
O volume total dos negócios atingiu US$ 3,5 trilhões em 2017, uma queda de 1% em relação ao ano anterior e o menor número desde 2014, segundo dados da Thomson Reuters. Mas ele também marcou o quarto ano seguido em que o patamar dos negócios superou os US$ 3 trilhões, uma sequência recorde.
"A maior parte de 2017 foi lenta para os meganegócios. Acreditamos que grandes acordos continuarão ocorrendo no ano que vem, pois vários setores estão passando por grandes mudanças estratégicas e maior consolidação", disse Marc Nachmann, diretor adjunto global de banco de investimentos no Goldman Sachs, classificado como a maior consultoria em volume de negócios de 2017.
O banco americano assessorou a Amazon em sua aquisição, por US$ 13,7 bilhões, da sofisticada rede de supermercados Whole Foods, em um negócio que ressaltou a capacidade do grupo de comércio eletrônico de sacudir um setor inteiro de uma só vez. "Todos os setores estão passando por uma ruptura, todo mundo está tentando responder às mudanças tecnológicas; ninguém quer ficar de fora e é por isso que muitas companhias estão comprando ativos estratégicos para se posicionar melhor para competir numa escala global", disse Eileen Nugent, sócia de fusões e aquisições do escritório de advocacia Skadden.
Os EUA continuaram sendo a região mais ativa, com negócios avaliados em US$ 1,4 trilhão, embora o valor das fusões e aquisições tenha caído 16% em relação a 2016. Mesmo assim, o número de negócios firmados nos EUA em 2017 ficou acima de 12,4 mil, um número recorde que se deveu ao aumento das transações com valores inferiores a US$ 1 bilhão.
Os negociadores esperam um aumento das fusões e aquisições em 2018, com as empresas tentando tirar vantagens das economias decorrentes da reforma tributária corporativa do presidente Donald Trump. Steve Baronoff, presidente da área global de fusões e aquisições do Bank of America, e Ethan Klingsberg, sócio da empresa de advocacia Cleary Gottlieb Steen & Hamilton, disse que a melhora das perspectivas econômicas está levando muitas empresas a partir para transações não solicitadas.
O maior negócio de 2017 ainda não foi resolvido - o da Broadcom, que está fazendo uma oferta hostil de US$ 130 bilhões pela Qualcomm, a fabricante de chips concorrente. A Broadcom expôs planos para remover o conselho de administração da Qualcomm em março.
Em contraste com os EUA, os negócios na Europa cresceram 16%, para US$ 856,3 bilhões, apesar de a maior tentativa na região ter fracassado no começo do ano - a oferta de US$ 143 bilhões da Kraft Heinz pela Unilever.
A abordagem, liderada pela empresa de investimentos 3G Capital e um grupo apoiado por Warren Buffett, desencadeou uma série de movimentos no setor de consumo da Europa, com a Unilever se apressando para abocanhar marcas da moda e repassando de seus negócios de margarina e outras marcas internacionais para a KKR por US$ 6,8 bilhões em um dos maiores negócios do ano na área de private equity.
A iniciativa da 3G Capital também levou investidores ativistas a mirar outras grandes companhias como a suíça Nestlé e a francesa Danone. Em outros lugares, a Hochtief , da Alemanha, e a Atlantia, da Itália, continuaram lutando para adquirir a Albertis, empresa espanhola de infraestrutura e pedágios rodoviários, em um negócio que poderá superar os US$ 38 bilhões, incluindo dívidas. Banqueiros acreditam numa maior intensificação da atividade no ano que vem, especialmente entre as empresas de infraestrutura, serviços públicos e energia.
"O aumento dos negócios através dos setores e geografias é alimentado por uma economia europeia que está no quinto ano de recuperação e cresce no ritmo mais acelerado em uma década", disse Jens Welter, diretor adjunto de banco de investimentos do Credit Suisse para a Europa. A atividade na região da Ásia-Pacífico alcançou US$ 911,6 bilhões, um crescimento de 11% em relação a 2016, mesmo com o volume de negócios da China no exterior não conseguindo bater o recorde de 2016.
Um novo regime de controle de capital na China e o maior escrutínio dos governos dos EUA e de Estados europeus cobraram seu preço sobre a capacidade dos grupos chineses de investir no sensível setor americano de tecnologia ou firmar meganegócios em 2017. Mas as companhias chinesas ainda mantiveram uma taxa agressiva de aquisições internacionais, empenhando US$ 140,5 bilhões em negócios no exterior e fazendo do ano o segundo melhor para o país, embora abaixo dos cerca de 34% de 2016.
"Para um ano que começou com perspectivas muito ruins - com o Cfius [comitê autorizado a rever transações que dão o controle de grupos americanos a estrangeiros] nos EUA e os controles domésticos de capital na China -, ele acabou se mostrando incrivelmente agitado", diz Marcia Ellis, sócia do escritório de advocacia Morrison & Foerster, de Hong Kong. "As companhias chinesas mudaram seu foco: menos nos EUA e menos em tecnologia."
Muitos grupos, predominantemente os de controle estatal, se voltaram aos negócios internacionais nas áreas de infraestrutura, recursos e energia. Na maior aquisição do ano para a China, um consórcio liderado pelo fundo de investimentos soberano CIC comprou o grupo europeu de logística Logicor, da Blackstone, por ? 12,25 bilhões.
A estatal Yancoal comprou um ativo da Rio Tinto na área de carvão na Austrália por US$ 3,5 bilhões, em outra das maiores transações chinesas de 2017. Grande parte dessa atividade, juntamente com alguns negócios no setor privado, deverá prosseguir.
"Numa base relativa, o sentimento definitivamente é melhor", diz Colin Banfield, diretor global adjunto de fusões e aquisições internacionais do Citigroup.
"Baseado no volume de atividade e consultas que estamos recebendo no momento, as perspectivas para 2018 são promissoras." Publicado em 29/12/2017 por Valor Online Leia mais em gsnoticias 29/12/2017
FUSÕES GLOBAIS SUPERAM US$ 3 TRI OUTRA VEZ
Jeff Bezos, da Amazon: aquisição da Whole Foods mostrou capacidade do grupo de sacudir um setor inteiro de uma só vez
A atividade global de fusões e aquisições superou US$ 3 trilhões pelo quarto ano seguido, estendendo uma onda sem precedentes de negócios que, estimam banqueiros, vai se intensificar em 2018.
O último mês de 2017 foi coroado por três grandes transações desencadeadas por companhias que estão agindo contra a ameaça de ruptura apresentada por grupos como Amazon, Facebook e Netflix. Essas empresas estão usando seus tamanhos e escala para entrar em novos setores.
Diante da possibilidade de ingresso da Amazon, fundada e dirigida pelo bilionário Jeff Bezos, no setor farmacêutico, a maior rede de farmácias dos EUA, a CVS Health, comprou a companhia de seguro-saúde Aetna por cerca de US$ 69 bilhões.
Enquanto isso, o efeito da Amazon sobre o varejo mundial levou a bilionária família australiana Lowy a vender sua operação global de shopping centers Westfield, para a Unibail-Rodamco, da França, por US$ 24,7 bilhões.
A intrusão do Facebook e Netflix nas áreas de direitos esportivos, mídia e produção de cinema, levaram Rupert Murdoch a vender grande parte de seu império 21st Century Fox para a Disney, em um negócio de US$ 66 bilhões.
O volume total dos negócios atingiu US$ 3,5 trilhões em 2017, uma queda de 1% em relação ao ano anterior e o menor número desde 2014, segundo dados da Thomson Reuters. Mas ele também marcou o quarto ano seguido em que o patamar dos negócios superou os US$ 3 trilhões, uma sequência recorde.
"A maior parte de 2017 foi lenta para os meganegócios. Acreditamos que grandes acordos continuarão ocorrendo no ano que vem, pois vários setores estão passando por grandes mudanças estratégicas e maior consolidação", disse Marc Nachmann, diretor adjunto global de banco de investimentos no Goldman Sachs, classificado como a maior consultoria em volume de negócios de 2017.
O banco americano assessorou a Amazon em sua aquisição, por US$ 13,7 bilhões, da sofisticada rede de supermercados Whole Foods, em um negócio que ressaltou a capacidade do grupo de comércio eletrônico de sacudir um setor inteiro de uma só vez. "Todos os setores estão passando por uma ruptura, todo mundo está tentando responder às mudanças tecnológicas; ninguém quer ficar de fora e é por isso que muitas companhias estão comprando ativos estratégicos para se posicionar melhor para competir numa escala global", disse Eileen Nugent, sócia de fusões e aquisições do escritório de advocacia Skadden.
Os EUA continuaram sendo a região mais ativa, com negócios avaliados em US$ 1,4 trilhão, embora o valor das fusões e aquisições tenha caído 16% em relação a 2016. Mesmo assim, o número de negócios firmados nos EUA em 2017 ficou acima de 12,4 mil, um número recorde que se deveu ao aumento das transações com valores inferiores a US$ 1 bilhão.
Os negociadores esperam um aumento das fusões e aquisições em 2018, com as empresas tentando tirar vantagens das economias decorrentes da reforma tributária corporativa do presidente Donald Trump. Steve Baronoff, presidente da área global de fusões e aquisições do Bank of America, e Ethan Klingsberg, sócio da empresa de advocacia Cleary Gottlieb Steen & Hamilton, disse que a melhora das perspectivas econômicas está levando muitas empresas a partir para transações não solicitadas.
O maior negócio de 2017 ainda não foi resolvido - o da Broadcom, que está fazendo uma oferta hostil de US$ 130 bilhões pela Qualcomm, a fabricante de chips concorrente. A Broadcom expôs planos para remover o conselho de administração da Qualcomm em março.
Em contraste com os EUA, os negócios na Europa cresceram 16%, para US$ 856,3 bilhões, apesar de a maior tentativa na região ter fracassado no começo do ano - a oferta de US$ 143 bilhões da Kraft Heinz pela Unilever.
A abordagem, liderada pela empresa de investimentos 3G Capital e um grupo apoiado por Warren Buffett, desencadeou uma série de movimentos no setor de consumo da Europa, com a Unilever se apressando para abocanhar marcas da moda e repassando de seus negócios de margarina e outras marcas internacionais para a KKR por US$ 6,8 bilhões em um dos maiores negócios do ano na área de private equity.
A iniciativa da 3G Capital também levou investidores ativistas a mirar outras grandes companhias como a suíça Nestlé e a francesa Danone. Em outros lugares, a Hochtief , da Alemanha, e a Atlantia, da Itália, continuaram lutando para adquirir a Albertis, empresa espanhola de infraestrutura e pedágios rodoviários, em um negócio que poderá superar os US$ 38 bilhões, incluindo dívidas. Banqueiros acreditam numa maior intensificação da atividade no ano que vem, especialmente entre as empresas de infraestrutura, serviços públicos e energia.
"O aumento dos negócios através dos setores e geografias é alimentado por uma economia europeia que está no quinto ano de recuperação e cresce no ritmo mais acelerado em uma década", disse Jens Welter, diretor adjunto de banco de investimentos do Credit Suisse para a Europa. A atividade na região da Ásia-Pacífico alcançou US$ 911,6 bilhões, um crescimento de 11% em relação a 2016, mesmo com o volume de negócios da China no exterior não conseguindo bater o recorde de 2016.
Um novo regime de controle de capital na China e o maior escrutínio dos governos dos EUA e de Estados europeus cobraram seu preço sobre a capacidade dos grupos chineses de investir no sensível setor americano de tecnologia ou firmar meganegócios em 2017. Mas as companhias chinesas ainda mantiveram uma taxa agressiva de aquisições internacionais, empenhando US$ 140,5 bilhões em negócios no exterior e fazendo do ano o segundo melhor para o país, embora abaixo dos cerca de 34% de 2016.
"Para um ano que começou com perspectivas muito ruins - com o Cfius [comitê autorizado a rever transações que dão o controle de grupos americanos a estrangeiros] nos EUA e os controles domésticos de capital na China -, ele acabou se mostrando incrivelmente agitado", diz Marcia Ellis, sócia do escritório de advocacia Morrison & Foerster, de Hong Kong. "As companhias chinesas mudaram seu foco: menos nos EUA e menos em tecnologia."
Muitos grupos, predominantemente os de controle estatal, se voltaram aos negócios internacionais nas áreas de infraestrutura, recursos e energia. Na maior aquisição do ano para a China, um consórcio liderado pelo fundo de investimentos soberano CIC comprou o grupo europeu de logística Logicor, da Blackstone, por ? 12,25 bilhões.
A estatal Yancoal comprou um ativo da Rio Tinto na área de carvão na Austrália por US$ 3,5 bilhões, em outra das maiores transações chinesas de 2017. Grande parte dessa atividade, juntamente com alguns negócios no setor privado, deverá prosseguir.
"Numa base relativa, o sentimento definitivamente é melhor", diz Colin Banfield, diretor global adjunto de fusões e aquisições internacionais do Citigroup.
"Baseado no volume de atividade e consultas que estamos recebendo no momento, as perspectivas para 2018 são promissoras." Publicado em 29/12/2017 por Valor Online Leia mais em gsnoticias 29/12/2017
Cade aprova sem restrições compra pela AES Tietê de 5 projetos de geração de energia solar em SP
A Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica aprovou, sem restrições, a compra pela AES Tietê Energia de cinco projetos de energia solar no Estado de São Paulo, de acordo com despacho publicado nesta sexta-feira no Diário Oficial da União.
Os projetos localizados no município de Guaimbê estão em fase pré-operacional, pertencem à Cobra Brasil e têm capacidade instalada de geração de energia conjunta de 150 MW.
Como a capacidade dos projetos representa apenas 0,009 por cento da capacidade de geração de empreendimentos de todas matrizes energéticas outorgados no país, o Cade não viu risco para a concorrência.
A AES Tietê, que pertence à norte-americana AES, anunciou em dezembro que pretende investir 280 milhões de reais para construir um complexo de geração de energia solar em São Paulo, cuja produção foi vendida antecipadamente. A meta da empresa é chegar a 2020 com metade de sua geração de caixa proveniente de empreendimentos não hidrelétricos e com contratos de longo prazo (Reuters) - Por Raquel Stenzel Leia mais em dci 29/12/2017
Os projetos localizados no município de Guaimbê estão em fase pré-operacional, pertencem à Cobra Brasil e têm capacidade instalada de geração de energia conjunta de 150 MW.
Como a capacidade dos projetos representa apenas 0,009 por cento da capacidade de geração de empreendimentos de todas matrizes energéticas outorgados no país, o Cade não viu risco para a concorrência.
A AES Tietê, que pertence à norte-americana AES, anunciou em dezembro que pretende investir 280 milhões de reais para construir um complexo de geração de energia solar em São Paulo, cuja produção foi vendida antecipadamente. A meta da empresa é chegar a 2020 com metade de sua geração de caixa proveniente de empreendimentos não hidrelétricos e com contratos de longo prazo (Reuters) - Por Raquel Stenzel Leia mais em dci 29/12/2017
Engie aguarda uma proposta firme por térmicas a carvão
A Engie Brasil Energia (antiga Tractebel Energia) espera receber em janeiro uma proposta firme da ContourGlobal para aquisição dos ativos de geração de energia a carvão da companhia.
O grupo americano garantiu em meados de dezembro direito de exclusividade no processo de venda dos ativos.... leia mais em valoreconomico 29/12/2107
O grupo americano garantiu em meados de dezembro direito de exclusividade no processo de venda dos ativos.... leia mais em valoreconomico 29/12/2107
Fusões e aquisições voltam a crescer e confiança no Brasil é retomada
A retomada da confiança dos investidores, o impacto da Operação Lava-Jato e o sucesso das fintechs impulsionaram as transações em 2017 e devem gerar bons negócios em 2018
O ano de 2017 deverá fechar com mais de 800 operações de fusões e aquisições de empresas, crescimento de 9% na comparação com 2016, quando foram realizados 740 negócios. A estimativa é da consultoria KPMG, que ainda não tabulou todos os dados relativos a 2017. David Bunce, sócio da KPMG, adianta que as estatísticas e os resultados colhidos até agora mostram crescimento consistente do volume de transações e refletem o retorno do otimismo dos investidores.
“Não tenho dúvida de que estamos diante do início da retomada da economia e da melhora das condições macroeconômicas “, diz ele, lembrando que, com as finanças nos eixos, o Brasil voltou ao radar dos investidores internacionais. Se as projeções se confirmarem, será o melhor resultado desde 2014, quando foram registradas 818 transações desse tipo no país.
Nos primeiros nove meses de 2017, a KPMG contabilizou 584 operações. Desse total, menos de a metade (261) se deu no âmbito doméstico, ou seja, contou com a participação exclusiva de compradores e vendedores brasileiros. Só no terceiro trimestre (julho a setembro), a associação entre companhias nacionais resultou em 92 operações, 42% acima do registrado no mesmo período de 2016. Segundo a KPMG, esse foi o principal motor do avanço de fusões e aquisições no país – mais uma prova da recuperação da confiança dos investidores.
Além das transações domésticas, é interessante destacar o elevado número de empresas brasileiras que compraram corporações estrangeiras no exterior. De janeiro a setembro, foram fechados 38 negócios, mesmo número de operações realizadas em todo o ano de 2016. Isso demonstra a força renovada das companhias nacionais, que recuperaram o fôlego para fazer investimentos fora do país.
Embora o número de transações envolvendo a compra de empresas estrangeiras por brasileiras seja grande, o sócio da KPMG explica que foram operações menores, focadas na expansão do próprio negócio, que impulsionaram os resultados de 2017. Muitas empresas, diz o executivo, adotam essa estratégia para aumentar a capilaridade de suas exportações. “Não houve grandes aquisições feitas por brasileiros fora do país, como ocorreu anos atrás”, diz.
As estatísticas da consultoria mostram o efeito das investigações da Operação Lava-Jato nos negócios de compra e venda de empresas. O setor mais afetado foi o da construção, que esteve no centro de diversos escândalos envolvendo políticos graúdos. Com os desdobramentos da Lava-Jato, algumas dessas empresas tiveram que se desfazer de seus ativos para aliviar os prejuízos gerados pela crise de credibilidade que as atingiu. Em 2017, o movimento foi observado em diversos ramos de atividade. “Não é a maior parte das transações, mas faz parte importante da estatística e representa uma oferta que a gente não queria registrar”, afirma Bunce.
Sobrevivência
Entre as organizações afetadas pela Lava-Jato, ele cita a J&F, dos irmãos Joesley e Wesley Batista, presos desde setembro. A J&F vendeu, por R$ 3,5 bilhões, o controle da Alpargatas para um grupo de investidores formado por Cambuhy, Itaúsa e Brasil Warrant. Para preservar a JBS, a maior empresa de proteína animal do mundo, o grupo J&F se desfez também da Vigor (vendida por R$ 4,3 bilhões) e de metade da Itambé (R$ 600 milhões), duas marcas consagradas no setor de laticínios, além de passar adiante as operações da JBS no Mercosul, por R$ 1 bilhão. A Camargo Correa também vem se desfazendo de vários negócios para sobreviver à Operação Lava-Jato. No início do ano, anunciou a venda da Loma Negra, uma das mais tradicionais cimenteiras da Argentina.
Fora da Lava-Jato, merece destaque a compra das operações de varejo do Citibank no Brasil pelo Itaú Unibanco, anunciada em outubro do ano passado, mas só aprovada em outubro último pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), pelo valor de R$ 710 milhões. O Itaú também adquiriu 49,9% do capital da XP, a maior corretora do país, por R$ 5,7 bilhões. Detalhe importante: a XP vinha incomodando os grandes bancos com uma forte campanha de “desbancarização” dos investimentos.
O setor de tecnologia e de empresas de internet, que tem como uma espécie de divisor de águas a compra da XP pelo Itaú, vem se destacando nos últimos anos no mercado de fusões e aquisições. Novos negócios devem continuar a movimentar o setor ao longo de 2018, como resultado do crescimento das startups na área financeira, as chamadas fintechs.
Segundo Bunce, há muitas empresas pequenas de softwares que acabam seduzindo grupos maiores, além de consultorias que estão em ascensão e certamente são interessantes para os rivais. “Muitas gigantes usam a compra de um concorrente que incomoda como uma estratégia defensiva”, diz o sócio da KPMG. Nesses casos, diz ele, é melhor ter o adversário por perto e sob controle do que deixá-lo crescer e prosperar. Como as fintechs estão em alta, os bancos tradicionais certamente serão responsáveis por novas aquisições em 2018. Isso é bom para a economia e para o país. Lino Rodrigues Leia mais em correriobraziliense 28/12/2017
O ano de 2017 deverá fechar com mais de 800 operações de fusões e aquisições de empresas, crescimento de 9% na comparação com 2016, quando foram realizados 740 negócios. A estimativa é da consultoria KPMG, que ainda não tabulou todos os dados relativos a 2017. David Bunce, sócio da KPMG, adianta que as estatísticas e os resultados colhidos até agora mostram crescimento consistente do volume de transações e refletem o retorno do otimismo dos investidores.
“Não tenho dúvida de que estamos diante do início da retomada da economia e da melhora das condições macroeconômicas “, diz ele, lembrando que, com as finanças nos eixos, o Brasil voltou ao radar dos investidores internacionais. Se as projeções se confirmarem, será o melhor resultado desde 2014, quando foram registradas 818 transações desse tipo no país.
Nos primeiros nove meses de 2017, a KPMG contabilizou 584 operações. Desse total, menos de a metade (261) se deu no âmbito doméstico, ou seja, contou com a participação exclusiva de compradores e vendedores brasileiros. Só no terceiro trimestre (julho a setembro), a associação entre companhias nacionais resultou em 92 operações, 42% acima do registrado no mesmo período de 2016. Segundo a KPMG, esse foi o principal motor do avanço de fusões e aquisições no país – mais uma prova da recuperação da confiança dos investidores.
Além das transações domésticas, é interessante destacar o elevado número de empresas brasileiras que compraram corporações estrangeiras no exterior. De janeiro a setembro, foram fechados 38 negócios, mesmo número de operações realizadas em todo o ano de 2016. Isso demonstra a força renovada das companhias nacionais, que recuperaram o fôlego para fazer investimentos fora do país.
Embora o número de transações envolvendo a compra de empresas estrangeiras por brasileiras seja grande, o sócio da KPMG explica que foram operações menores, focadas na expansão do próprio negócio, que impulsionaram os resultados de 2017. Muitas empresas, diz o executivo, adotam essa estratégia para aumentar a capilaridade de suas exportações. “Não houve grandes aquisições feitas por brasileiros fora do país, como ocorreu anos atrás”, diz.
As estatísticas da consultoria mostram o efeito das investigações da Operação Lava-Jato nos negócios de compra e venda de empresas. O setor mais afetado foi o da construção, que esteve no centro de diversos escândalos envolvendo políticos graúdos. Com os desdobramentos da Lava-Jato, algumas dessas empresas tiveram que se desfazer de seus ativos para aliviar os prejuízos gerados pela crise de credibilidade que as atingiu. Em 2017, o movimento foi observado em diversos ramos de atividade. “Não é a maior parte das transações, mas faz parte importante da estatística e representa uma oferta que a gente não queria registrar”, afirma Bunce.
Sobrevivência
Entre as organizações afetadas pela Lava-Jato, ele cita a J&F, dos irmãos Joesley e Wesley Batista, presos desde setembro. A J&F vendeu, por R$ 3,5 bilhões, o controle da Alpargatas para um grupo de investidores formado por Cambuhy, Itaúsa e Brasil Warrant. Para preservar a JBS, a maior empresa de proteína animal do mundo, o grupo J&F se desfez também da Vigor (vendida por R$ 4,3 bilhões) e de metade da Itambé (R$ 600 milhões), duas marcas consagradas no setor de laticínios, além de passar adiante as operações da JBS no Mercosul, por R$ 1 bilhão. A Camargo Correa também vem se desfazendo de vários negócios para sobreviver à Operação Lava-Jato. No início do ano, anunciou a venda da Loma Negra, uma das mais tradicionais cimenteiras da Argentina.
Fora da Lava-Jato, merece destaque a compra das operações de varejo do Citibank no Brasil pelo Itaú Unibanco, anunciada em outubro do ano passado, mas só aprovada em outubro último pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), pelo valor de R$ 710 milhões. O Itaú também adquiriu 49,9% do capital da XP, a maior corretora do país, por R$ 5,7 bilhões. Detalhe importante: a XP vinha incomodando os grandes bancos com uma forte campanha de “desbancarização” dos investimentos.
O setor de tecnologia e de empresas de internet, que tem como uma espécie de divisor de águas a compra da XP pelo Itaú, vem se destacando nos últimos anos no mercado de fusões e aquisições. Novos negócios devem continuar a movimentar o setor ao longo de 2018, como resultado do crescimento das startups na área financeira, as chamadas fintechs.
Segundo Bunce, há muitas empresas pequenas de softwares que acabam seduzindo grupos maiores, além de consultorias que estão em ascensão e certamente são interessantes para os rivais. “Muitas gigantes usam a compra de um concorrente que incomoda como uma estratégia defensiva”, diz o sócio da KPMG. Nesses casos, diz ele, é melhor ter o adversário por perto e sob controle do que deixá-lo crescer e prosperar. Como as fintechs estão em alta, os bancos tradicionais certamente serão responsáveis por novas aquisições em 2018. Isso é bom para a economia e para o país. Lino Rodrigues Leia mais em correriobraziliense 28/12/2017
Estrangeiros ficam com 65,5% das ações da BR em IPO
Investidores estrangeiros responderam por 65,5% da oferta inicial de ações da Br Distribuidora, com 219,434 milhões de ações segundo o anúncio de encerramento da oferta.
O preço por ação da empresa na oferta foi fixado em R$ 15,00, no piso da faixa indicativa de preço, que foi estabelecida entre R$ 15 e R$ 19, totalizando R$ 5,024 bilhões. A quantidade total das ações, segundo o aviso, já considera 43.687.500 Ações do lote suplementar alienadas pelo acionista vendedor, a Petrobras, no âmbito da oferta.
Os fundos de investimentos (205) responderam por 13,5% da oferta com 45.173.497 de ações, enquanto as pessoas físicas (6.808) ficaram com 31.435.232 de ações.
A oferta da BR marca a maior operação na bolsa brasileira desde 2013, quando a oferta da BB Seguridade movimentou cerca de R$ 11 bilhões. Neste ano o maior IPO era, até aqui, do Carrefour Brasil, com um giro de R$ 4,9 bilhões. A operação da BR também foi a terceira maior do mundo no quarto trimestre de 2017, e a maior das Américas nesse período, segundo estudo realizado pela consultoria EY . Estadão Leia mais em istoedinheiro 29/12/2017
O preço por ação da empresa na oferta foi fixado em R$ 15,00, no piso da faixa indicativa de preço, que foi estabelecida entre R$ 15 e R$ 19, totalizando R$ 5,024 bilhões. A quantidade total das ações, segundo o aviso, já considera 43.687.500 Ações do lote suplementar alienadas pelo acionista vendedor, a Petrobras, no âmbito da oferta.
Os fundos de investimentos (205) responderam por 13,5% da oferta com 45.173.497 de ações, enquanto as pessoas físicas (6.808) ficaram com 31.435.232 de ações.
A oferta da BR marca a maior operação na bolsa brasileira desde 2013, quando a oferta da BB Seguridade movimentou cerca de R$ 11 bilhões. Neste ano o maior IPO era, até aqui, do Carrefour Brasil, com um giro de R$ 4,9 bilhões. A operação da BR também foi a terceira maior do mundo no quarto trimestre de 2017, e a maior das Américas nesse período, segundo estudo realizado pela consultoria EY . Estadão Leia mais em istoedinheiro 29/12/2017
Triunfo compra prestadora de serviço CTVias por R$13 mi
A Triunfo Participações e Investimentos anunciou nesta sexta-feira que fechou contrato vinculante para a aquisição do Centro Tecnológico de Infraestrutura Viária (CTVias) pelo valor de 13 milhões de reais.
O CTvias é uma empresa prestadora de serviços na área de diagnóstico e avaliação do pavimento asfáltico e de sinalização vertical e horizontal. Atualmente, a empresa executa serviços apenas para empresas controladas pela Triunfo, incluindo rodovias e aeroporto.
"A aquisição tem como objetivo a internalização de serviços antes terceirizados para melhoria da eficiência operacional", disse a Triunfo em fato relevante, destacando que o CTVias detém acervo patrimonial completo dos 7 mil quilômetros de faixa de rodovias das concessões da Triunfo. Reuters Raquel Stenzel Leia mais em dci 29/12/2017
O CTvias é uma empresa prestadora de serviços na área de diagnóstico e avaliação do pavimento asfáltico e de sinalização vertical e horizontal. Atualmente, a empresa executa serviços apenas para empresas controladas pela Triunfo, incluindo rodovias e aeroporto.
"A aquisição tem como objetivo a internalização de serviços antes terceirizados para melhoria da eficiência operacional", disse a Triunfo em fato relevante, destacando que o CTVias detém acervo patrimonial completo dos 7 mil quilômetros de faixa de rodovias das concessões da Triunfo. Reuters Raquel Stenzel Leia mais em dci 29/12/2017
Governo quer levantar R$ 7 bi com venda de fatias da Infraero em 4 aeroportos em 2018
O plano é passar ao setor privado a fatia de 49% nos terminais de Brasília, Confins, Galeão e Guarulhos
O governo federal pretende arrecadar cerca de R$ 7 bilhões em 2018 com a venda das participações da Infraero em aeroportos concedidos nos últimos anos, disse uma fonte próxima do assunto. O plano é passar ao setor privado a fatia de 49% da Infraero nos terminais de Brasília (DF), Confins (MG), Galeão (RJ) e Guarulhos (SP), segundo a fonte, que pediu anonimato
Com a operação, o governo quer resolver vários problemas de uma vez. Primeiro, deixará de contribuir para o pagamento da outorga anual da concessão dos terminais, em especial porque a deficitária Infraero tem sido incapaz de honrar compromissos. Além disso, as vendas dariam sequência ao enxugamento da estatal para futura extinção ou privatização. Por último, o governo espera que com a iniciativa privada os terminais aumentem a qualidade do serviço prestado, já que a estatal tem dificuldades para fazer investimentos.
"A avaliação do governo é que essas participações da Infraero valem uns R$ 7 bilhões. Isso já está definido para ser feito em 2018", disse a fonte. "A proposta é que a Infraero venda toda a participação que tem nos quatro aeroportos." Segundo os estudos contratados, o terminal de Brasília deve ser o mais valorizado devido à melhora de qualidade e eficiência desde que o aeroporto passou a ter administração privada.
Já a fatia da Infraero no Galeão é considerada a menos valorizada, diante de dificuldades da concessionária para honrar compromissos contratuais, que foram resolvidos esse mês com reperfilamento das outorgas e empréstimo de longo prazo do BNDES. Isso se deu em meio à mudança societária no terminal --a OTP vendeu sua participação para a chinesa Changi Airports.
"Brasília está redondo e rodando bem. Já para o do Rio de Janeiro o mercado vai esperar um pouco para ver como fica essa nova configuração. O terminal está em curva de aprendizagem e com muita ociosidade", disse a fonte. Ainda de acordo com ele, as fatias da Infraero serão oferecidas primeiro aos atuais sócios nos terminais e já há conversas preliminares nessa direção.
"Os caras que já estão nos aeroportos querem comprar ou já estão conversando com investidor de fora que quer se associar", disse a fonte. "Temos informações de que a Inframérica (que atua em Brasília) quer a parte da Infraero, mas está conversando com gente de fora. A CCR, que está em Confins, também já tem conversas nesse sentido." Para estimular a competição e evitar uma concentração na mão de um mesmo grupo, o governo pretende estabelecer uma cláusula de barreira para impedir participações cruzadas.
Segundo a fonte, uma empresa que ainda não faz parte da concessão de um terminal e resolver comprar a fatia da Infraero não poderá arrematar mais de uma participação. O governo quer proibir também que um grupo majoritário em um terminal possa comprar a participação minoritária em outro aeroporto. "Não será permitida uma concentração ou compra cruzada. O entendimento é que isso não estimularia o crescimento do mercado nem a melhoria da qualidade do serviço", frisou a fonte.
O aeroporto de Viracopos, em Campinas, a princípio ficará fora dessa rodada de venda das participações devido a problemas na concessão que foi devolvida pela Triunfo que alegou frustrações na expectativa de fluxo de passageiros e cargas que criou dificuldades de pagamento de compromissos.
"Há conversas com um grupo interessado em assumir a parte privada do terminal. Se isso acontecer de forma rápida, ou seja, até janeiro, a venda da parte da Infraero pode ser qualificada no PPI para sair no ano que vem", disse a fonte.
Paralelamente, a Infraero contratou uma consultoria para desenvolver um estudo sobre as perspectivas da estatal. O levantamento apontou a possibilidade de abertura de capital, opção que tinha sido cogitada no governo do PT, mas não avançou. "Acho que ninguém colocaria seu dinheiro numa empresa deficitária", disse a fonte. Reuters Leia mais em epocanegocios 29/12/2017
O governo federal pretende arrecadar cerca de R$ 7 bilhões em 2018 com a venda das participações da Infraero em aeroportos concedidos nos últimos anos, disse uma fonte próxima do assunto. O plano é passar ao setor privado a fatia de 49% da Infraero nos terminais de Brasília (DF), Confins (MG), Galeão (RJ) e Guarulhos (SP), segundo a fonte, que pediu anonimato
Com a operação, o governo quer resolver vários problemas de uma vez. Primeiro, deixará de contribuir para o pagamento da outorga anual da concessão dos terminais, em especial porque a deficitária Infraero tem sido incapaz de honrar compromissos. Além disso, as vendas dariam sequência ao enxugamento da estatal para futura extinção ou privatização. Por último, o governo espera que com a iniciativa privada os terminais aumentem a qualidade do serviço prestado, já que a estatal tem dificuldades para fazer investimentos.
"A avaliação do governo é que essas participações da Infraero valem uns R$ 7 bilhões. Isso já está definido para ser feito em 2018", disse a fonte. "A proposta é que a Infraero venda toda a participação que tem nos quatro aeroportos." Segundo os estudos contratados, o terminal de Brasília deve ser o mais valorizado devido à melhora de qualidade e eficiência desde que o aeroporto passou a ter administração privada.
Já a fatia da Infraero no Galeão é considerada a menos valorizada, diante de dificuldades da concessionária para honrar compromissos contratuais, que foram resolvidos esse mês com reperfilamento das outorgas e empréstimo de longo prazo do BNDES. Isso se deu em meio à mudança societária no terminal --a OTP vendeu sua participação para a chinesa Changi Airports.
"Brasília está redondo e rodando bem. Já para o do Rio de Janeiro o mercado vai esperar um pouco para ver como fica essa nova configuração. O terminal está em curva de aprendizagem e com muita ociosidade", disse a fonte. Ainda de acordo com ele, as fatias da Infraero serão oferecidas primeiro aos atuais sócios nos terminais e já há conversas preliminares nessa direção.
"Os caras que já estão nos aeroportos querem comprar ou já estão conversando com investidor de fora que quer se associar", disse a fonte. "Temos informações de que a Inframérica (que atua em Brasília) quer a parte da Infraero, mas está conversando com gente de fora. A CCR, que está em Confins, também já tem conversas nesse sentido." Para estimular a competição e evitar uma concentração na mão de um mesmo grupo, o governo pretende estabelecer uma cláusula de barreira para impedir participações cruzadas.
Segundo a fonte, uma empresa que ainda não faz parte da concessão de um terminal e resolver comprar a fatia da Infraero não poderá arrematar mais de uma participação. O governo quer proibir também que um grupo majoritário em um terminal possa comprar a participação minoritária em outro aeroporto. "Não será permitida uma concentração ou compra cruzada. O entendimento é que isso não estimularia o crescimento do mercado nem a melhoria da qualidade do serviço", frisou a fonte.
O aeroporto de Viracopos, em Campinas, a princípio ficará fora dessa rodada de venda das participações devido a problemas na concessão que foi devolvida pela Triunfo que alegou frustrações na expectativa de fluxo de passageiros e cargas que criou dificuldades de pagamento de compromissos.
"Há conversas com um grupo interessado em assumir a parte privada do terminal. Se isso acontecer de forma rápida, ou seja, até janeiro, a venda da parte da Infraero pode ser qualificada no PPI para sair no ano que vem", disse a fonte.
Paralelamente, a Infraero contratou uma consultoria para desenvolver um estudo sobre as perspectivas da estatal. O levantamento apontou a possibilidade de abertura de capital, opção que tinha sido cogitada no governo do PT, mas não avançou. "Acho que ninguém colocaria seu dinheiro numa empresa deficitária", disse a fonte. Reuters Leia mais em epocanegocios 29/12/2017
Locadoras e shoppings fecham ano de fusões e aquisições em alta
Anúncios de fusões e aquisições movimentaram o último dia do ano com bancos abertos e bolsa funcionando. Os acordos informados ontem entre Locamerica e Unidas, Gazit-Globe e General Shopping Brasil; e Aliansce e XP Malls somaram quase R$ 2 bilhões.
A melhora da economia acelerou o número de negócios nos últimos meses. Considerando-se apenas as fusões e aquisições com valores foram informados, foram fechados neste ano, até ontem, 407 transações, movimentando R$ 193 bilhões, segundo a Deloitte. No ano passado, foram 406 e R$ 169,2 bilhões, respectivamente.
A tendência para 2018 é que operações de fusões e aquisições continuem em pauta devido à redução do endividamento das empresas, ao aumento da geração de caixa e à queda na taxa básica de juros (Selic).
"Os fechamentos deverão acontecer principalmente no primeiro semestre, antes da definição dos nomes para a corrida presidencial", disse Reinaldo Grasson, sócio-líder da área de fusões e aquisições da Deloitte. Investidores estrangeiros e brasileiros estão otimistas devido ao cenário de maior liquidez global e consideram atrativos, em geral, os preços dos ativos domésticos.
Neste fim de ano a movimentação foi intensa entre os operadores de shopping centers. Ontem, a israelense Gazit-Globe anunciou a compra de 70% do Internacional Shopping Guarulhos, que era controlado pela General Shopping, por R$ 937 milhões. Segundo fontes, a maior parte dessa quantia foi paga à vista. A venda, há 15 dias, do imóvel onde funciona o hipermercado Extra Itaim, em São Paulo, garantiu à Gazit um ganho de caixa de R$ 140 milhões.
Com o negócio de ontem, a subsidiária Gazit Brasil se firma entre as maiores empresas do setor, com área bruta locável própria de 180,2 mil metros quadrados, com valor de R$ 2,7 bilhões. São nove complexos no portfólio, entre eles, fatias no Cidade Jardim, da JHSF, e no Shopping Eldorado, da Ancar Ivanhoe. A Gazit, agora, está à frente das concorrentes Cyrela Commercial Properties (CCP) e JHSF (ver ranking acima).
O Valor apurou que em 2018, a israelense venderá o Shopping San Pelegrino, localizado em Caxias do Sul (RS), para concentrar-se em São Paulo. Há nove anos no Brasil, a empresa considera o país estratégico para seu crescimento. A operação local já equivale a 10% de seus resultados globais. Com ações negociadas na Bolsa de Nova York, a Gazit encerrou o terceiro trimestre deste ano com prejuízo líquido atribuído aos acionistas de US$ 52,4 milhões ante lucro de US$ 107,8 milhões no mesmo período de 2016.
A Aliansce também vendeu ontem fatia de 24% no Caxias Shopping para o fundo de investimento imobiliário XP Malls, da XP Investimentos, por R$ 35,5 milhões. "A perspectiva é de que as transações entre as administradoras de shoppings continuem aquecidas em 2018", disse Paulo Guilherme Coimbra, sócio de fusões e aquisições da KPMG. Ele lembrou que os fundos estão com dinheiro em caixa para fazer aquisições devido a captações recentes.
Segundo Coimbra, os estrangeiros deverão continuar liderando as compras de empresas nacionais, algo que ocorre desde 2015 e que não deverá ser revertido nos próximos anos. Dados da KPMG apontam que os Estados Unidos lideram os negócios, seguidos por Reino Unido, França, Canadá e China. "As aquisições em infraestrutura foram o destaque e continuarão intensas devido à privatização das distribuidoras da Eletrobras".
Em 2017, multinacionais importantes passaram a atuar no país depois de comprarem ativos, caso da mexicana Lala, que adquiriu a Vigor, da holding dos irmãos Batista, J&F. Por outro lado, a brasileira Natura comprou a britânica The Body Shop da L'Oréal, avançando em seu processo de internacionalização.
Grasson, da Deloitte, comentou que as empresas estrangeiras deverão continuar comprando empresas em diversos setores e que o Brasil pode ser um dos destaques no ambiente global de fusões e aquisições no ano que vem. Fonte:Valor Econômico Leia mais em portal.newsnet 29/12/2017
A melhora da economia acelerou o número de negócios nos últimos meses. Considerando-se apenas as fusões e aquisições com valores foram informados, foram fechados neste ano, até ontem, 407 transações, movimentando R$ 193 bilhões, segundo a Deloitte. No ano passado, foram 406 e R$ 169,2 bilhões, respectivamente.
A tendência para 2018 é que operações de fusões e aquisições continuem em pauta devido à redução do endividamento das empresas, ao aumento da geração de caixa e à queda na taxa básica de juros (Selic).
"Os fechamentos deverão acontecer principalmente no primeiro semestre, antes da definição dos nomes para a corrida presidencial", disse Reinaldo Grasson, sócio-líder da área de fusões e aquisições da Deloitte. Investidores estrangeiros e brasileiros estão otimistas devido ao cenário de maior liquidez global e consideram atrativos, em geral, os preços dos ativos domésticos.
Neste fim de ano a movimentação foi intensa entre os operadores de shopping centers. Ontem, a israelense Gazit-Globe anunciou a compra de 70% do Internacional Shopping Guarulhos, que era controlado pela General Shopping, por R$ 937 milhões. Segundo fontes, a maior parte dessa quantia foi paga à vista. A venda, há 15 dias, do imóvel onde funciona o hipermercado Extra Itaim, em São Paulo, garantiu à Gazit um ganho de caixa de R$ 140 milhões.
Com o negócio de ontem, a subsidiária Gazit Brasil se firma entre as maiores empresas do setor, com área bruta locável própria de 180,2 mil metros quadrados, com valor de R$ 2,7 bilhões. São nove complexos no portfólio, entre eles, fatias no Cidade Jardim, da JHSF, e no Shopping Eldorado, da Ancar Ivanhoe. A Gazit, agora, está à frente das concorrentes Cyrela Commercial Properties (CCP) e JHSF (ver ranking acima).
O Valor apurou que em 2018, a israelense venderá o Shopping San Pelegrino, localizado em Caxias do Sul (RS), para concentrar-se em São Paulo. Há nove anos no Brasil, a empresa considera o país estratégico para seu crescimento. A operação local já equivale a 10% de seus resultados globais. Com ações negociadas na Bolsa de Nova York, a Gazit encerrou o terceiro trimestre deste ano com prejuízo líquido atribuído aos acionistas de US$ 52,4 milhões ante lucro de US$ 107,8 milhões no mesmo período de 2016.
A Aliansce também vendeu ontem fatia de 24% no Caxias Shopping para o fundo de investimento imobiliário XP Malls, da XP Investimentos, por R$ 35,5 milhões. "A perspectiva é de que as transações entre as administradoras de shoppings continuem aquecidas em 2018", disse Paulo Guilherme Coimbra, sócio de fusões e aquisições da KPMG. Ele lembrou que os fundos estão com dinheiro em caixa para fazer aquisições devido a captações recentes.
Segundo Coimbra, os estrangeiros deverão continuar liderando as compras de empresas nacionais, algo que ocorre desde 2015 e que não deverá ser revertido nos próximos anos. Dados da KPMG apontam que os Estados Unidos lideram os negócios, seguidos por Reino Unido, França, Canadá e China. "As aquisições em infraestrutura foram o destaque e continuarão intensas devido à privatização das distribuidoras da Eletrobras".
Em 2017, multinacionais importantes passaram a atuar no país depois de comprarem ativos, caso da mexicana Lala, que adquiriu a Vigor, da holding dos irmãos Batista, J&F. Por outro lado, a brasileira Natura comprou a britânica The Body Shop da L'Oréal, avançando em seu processo de internacionalização.
Grasson, da Deloitte, comentou que as empresas estrangeiras deverão continuar comprando empresas em diversos setores e que o Brasil pode ser um dos destaques no ambiente global de fusões e aquisições no ano que vem. Fonte:Valor Econômico Leia mais em portal.newsnet 29/12/2017
Gávea, Vinci e Kinea saem a preço pretendido no IPO
Depois de uma tentativa de IPO fracassada no início deste ano, os fundos Gávea, Vinci e Kinea, do Itaú, conseguiram fechar ontem a venda da totalidade de suas ações na locadora de veículos Unidas com um retorno considerado satisfatório. As fatias de 13,5% de cada um dos três fundos foram vendidas por um total de R$ 398,6 milhões (R$132,9 milhões para cada um). Segundo uma pessoa com conhecimento do assunto, o preço por ação alcançado ficou próximo ao teto do intervalo de preços pretendido no IPO da empresa, que terminou cancelado em fevereiro por falta de demanda que assegurasse ao menos o piso do intervalo. A banda ia de R$ 15,15 a R$ 18,71 por ação. Na mesma época, a concorrente Movida, do grupo JSL, concretizou sua oferta inicial.
Os três fundos entraram na Unidas em junho de 2011, com aporte de R$ 100 milhões cada um para assumir uma fatia de 47,2% da empresa. Na época, a Unidas, controlada no país pelo grupo português Principal, estava em dificuldades financeiras e o dinheiro foi usado para sanear a companhia. A fatia dos fundos posteriormente foi a cerca de 60% e caiu a 40,5% em 2016 quando venderam um terço de sua posição à locadora americana Enterprise. Entre distribuição de resultados nesses seis anos e meio, venda de ações à Enterprise e o negócio assinado ontem de manhã com a Locamerica - e que será totalmente pago em dinheiro -, os três fundos obtiveram um retorno superior ao do CDI e da bolsa no período. Não foi espetacular, mas foi considerado satisfatório pelos fundos, principalmente quando levam em conta o cenário ruim da economia nos últimos anos.
A Movida chegou a negociar a compra do controle da Unidas, apurou o Valor, mas a Locamerica acabou levando a melhor. A Enterprise tinha direito de preferência e resistiu a fechar a transação, mas foi convencida de que a empresa resultante teria uma posição estratégica mais relevante. Tanto a Enterprise quanto a Principal integrarão o bloco de controle da nova empresa, com certos direitos. - Valor Econômico Leia mais em portal.newsnet 29/12/2017
Os três fundos entraram na Unidas em junho de 2011, com aporte de R$ 100 milhões cada um para assumir uma fatia de 47,2% da empresa. Na época, a Unidas, controlada no país pelo grupo português Principal, estava em dificuldades financeiras e o dinheiro foi usado para sanear a companhia. A fatia dos fundos posteriormente foi a cerca de 60% e caiu a 40,5% em 2016 quando venderam um terço de sua posição à locadora americana Enterprise. Entre distribuição de resultados nesses seis anos e meio, venda de ações à Enterprise e o negócio assinado ontem de manhã com a Locamerica - e que será totalmente pago em dinheiro -, os três fundos obtiveram um retorno superior ao do CDI e da bolsa no período. Não foi espetacular, mas foi considerado satisfatório pelos fundos, principalmente quando levam em conta o cenário ruim da economia nos últimos anos.
A Movida chegou a negociar a compra do controle da Unidas, apurou o Valor, mas a Locamerica acabou levando a melhor. A Enterprise tinha direito de preferência e resistiu a fechar a transação, mas foi convencida de que a empresa resultante teria uma posição estratégica mais relevante. Tanto a Enterprise quanto a Principal integrarão o bloco de controle da nova empresa, com certos direitos. - Valor Econômico Leia mais em portal.newsnet 29/12/2017
Aliansce vende 24% do Caxias Shopping ao XP Malls por R$ 35,5 milhões
A Aliansce comunicou nesta quinta-feira a venda de 24% da participação no Caxias Shopping, no Rio de Janeiro, para o XP Malls FII. Segundo a empresa, o valor a ser recebido pela fatia é de R$ 35,5 milhões, sendo 94% até fevereiro de 2018 e o restante em fevereiro de 2019 (corrigido por CDI), na conclusão da operação.
"Esse valor poderá ser acrescido de uma remuneração variável baseada no desempenho do shopping em 2018", diz o aviso entregue à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
No comunicado, a empresa afirma que a mudança não trará taxas adicionais de estruturação e garante que .. Leia mais em valoreconomico 28/112/2018
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Venda de participação no Caxias Shopping
A Aliansce Shopping Centers S.A. ("Aliansce" ou "Companhia") (B3: ALSC3) anuncia aos seus acionistas e ao mercado em geral a venda de 24% da sua participação no Caxias Shopping, para o XP Malls FII ("XP Malls"). O valor a ser recebido pela participação é de R$35,5 milhões, sendo 94% até fevereiro de 2018 e o restante em fevereiro de 2019 (corrigido por CDI), na conclusão da operação. Esse valor poderá ser acrescido de uma remuneração variável baseada no desempenho do shopping em 2018. Considerando o NOI esperado para 2017, o cap rate da operação pode variar entre 8,8% e 10,8%. A Aliansce não irá incorrer em taxas adicionais de estruturação e a operação já é líquida de impostos, inclusive ITBI.
O alinhamento de interesses entre a Aliansce e a XP Malls possibilita a aceleração do programa de expansão do Caxias Shopping, com potencial adição de Área Bruta Locável (“ABL”) de aproximadamente 7.000 m2 nos próximos 2 anos. Esses investimentos permitirão complementar o mix do ativo, reforçando sua posição competitiva e dominância na zona de influência.
Após a conclusão dessa transação, a Aliansce permanecerá com 65% do Caxias Shopping, garantindo o controle sobre as principais decisões operacionais. Além disso, a Aliansce continuará com a administração e comercialização do shopping. Vale ressaltar que a TIR desse investimento, desde a primeira compra de participação em 2007, foi de 11,2%, real e desalavancada. A redução de participação no Caxias Shopping reforça a estratégia da Aliansce de reciclar capital para focar investimentos em seus ativos core.
Inaugurado em novembro de 2008, o Caxias Shopping está localizado às margens da Rodovia Washington Luiz (BR040), que liga o Rio de Janeiro à região serrana e a vários eixos viários do Estado do RJ (Rodovia Presidente Dutra, Av. Brasil, Linha Vermelha e Linha Amarela). Com uma área de influência de 1,5 milhão de habitantes, o shopping possui elevado fluxo de pessoas, contando com mais de 700 mil visitantes por mês. O shopping possui uma ABL de 25.558 m2, 134 lojas e suas principais âncoras são C&A, Renner, Riachuelo, C&C, Casa & Vídeo, Casas Bahia e Ponto Frio.
Para informações adicionais, contate a área de Relações com Investidores. .. leia mais em aliansce 28/12/2017
"Esse valor poderá ser acrescido de uma remuneração variável baseada no desempenho do shopping em 2018", diz o aviso entregue à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
No comunicado, a empresa afirma que a mudança não trará taxas adicionais de estruturação e garante que .. Leia mais em valoreconomico 28/112/2018
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Venda de participação no Caxias Shopping
A Aliansce Shopping Centers S.A. ("Aliansce" ou "Companhia") (B3: ALSC3) anuncia aos seus acionistas e ao mercado em geral a venda de 24% da sua participação no Caxias Shopping, para o XP Malls FII ("XP Malls"). O valor a ser recebido pela participação é de R$35,5 milhões, sendo 94% até fevereiro de 2018 e o restante em fevereiro de 2019 (corrigido por CDI), na conclusão da operação. Esse valor poderá ser acrescido de uma remuneração variável baseada no desempenho do shopping em 2018. Considerando o NOI esperado para 2017, o cap rate da operação pode variar entre 8,8% e 10,8%. A Aliansce não irá incorrer em taxas adicionais de estruturação e a operação já é líquida de impostos, inclusive ITBI.
O alinhamento de interesses entre a Aliansce e a XP Malls possibilita a aceleração do programa de expansão do Caxias Shopping, com potencial adição de Área Bruta Locável (“ABL”) de aproximadamente 7.000 m2 nos próximos 2 anos. Esses investimentos permitirão complementar o mix do ativo, reforçando sua posição competitiva e dominância na zona de influência.
Após a conclusão dessa transação, a Aliansce permanecerá com 65% do Caxias Shopping, garantindo o controle sobre as principais decisões operacionais. Além disso, a Aliansce continuará com a administração e comercialização do shopping. Vale ressaltar que a TIR desse investimento, desde a primeira compra de participação em 2007, foi de 11,2%, real e desalavancada. A redução de participação no Caxias Shopping reforça a estratégia da Aliansce de reciclar capital para focar investimentos em seus ativos core.
Inaugurado em novembro de 2008, o Caxias Shopping está localizado às margens da Rodovia Washington Luiz (BR040), que liga o Rio de Janeiro à região serrana e a vários eixos viários do Estado do RJ (Rodovia Presidente Dutra, Av. Brasil, Linha Vermelha e Linha Amarela). Com uma área de influência de 1,5 milhão de habitantes, o shopping possui elevado fluxo de pessoas, contando com mais de 700 mil visitantes por mês. O shopping possui uma ABL de 25.558 m2, 134 lojas e suas principais âncoras são C&A, Renner, Riachuelo, C&C, Casa & Vídeo, Casas Bahia e Ponto Frio.
Para informações adicionais, contate a área de Relações com Investidores. .. leia mais em aliansce 28/12/2017
28 dezembro 2017
SoftBank compra grande fatia do Uber, diz WSJ
Investidores atuais da empresa concordaram em vender ações a um preço que avalia a startup em US$ 48 bilhões
Um consórcio liderado pelo SoftBank continuará com a compra de uma grande fatia do Uber, após investidores atuais da empresa concordaram em vender ações a um preço que avalia a startup em 48 bilhões de dólares, informou o Wall Street Journal nesta quinta-feira.
Uber e SoftBank não comentaram os resultados da oferta, que expira nesta quinta-feira.
A compra acontece após vários meses de incerteza e manobras do conselho do Uber, que inclui um importante novo investidor e garantiu a adoção de padrões de governança corporativa apoiados pelo novo presidente-executivo, Dara Khosrowshahi, após uma série de escândalos.
Ainda assim, o preço está em um desconto de 30 por cento na avaliação mais recente de 68 bilhões de dólares.
Investidores e empregados do Uber ofereceram ações equivalentes a cerca de 20 por cento da empresa, informou o jornal, citando fontes não identificadas. O SoftBank provavelmente limitará sua aquisição a 15 por cento do Uber, e outros membros de seu grupo devem comprar ações adicionais (Por Laharee Chatterjee) Leia mais em dci 28/121/2017
Um consórcio liderado pelo SoftBank continuará com a compra de uma grande fatia do Uber, após investidores atuais da empresa concordaram em vender ações a um preço que avalia a startup em 48 bilhões de dólares, informou o Wall Street Journal nesta quinta-feira.
Uber e SoftBank não comentaram os resultados da oferta, que expira nesta quinta-feira.
A compra acontece após vários meses de incerteza e manobras do conselho do Uber, que inclui um importante novo investidor e garantiu a adoção de padrões de governança corporativa apoiados pelo novo presidente-executivo, Dara Khosrowshahi, após uma série de escândalos.
Ainda assim, o preço está em um desconto de 30 por cento na avaliação mais recente de 68 bilhões de dólares.
Investidores e empregados do Uber ofereceram ações equivalentes a cerca de 20 por cento da empresa, informou o jornal, citando fontes não identificadas. O SoftBank provavelmente limitará sua aquisição a 15 por cento do Uber, e outros membros de seu grupo devem comprar ações adicionais (Por Laharee Chatterjee) Leia mais em dci 28/121/2017
Engie assume operação das usinas Miranda e Jaguara em Minas Gerais
"A aquisição dessas duas usinas representa aumento de capacidade instalada em energia renovável de base hidrelétrica, que é o forte da Engie no Brasil e, portanto, em linha com a estratégia de crescimento sustentável da empresa", informa a companhia
A Engie assume na sexta-feira, 29, a operação das usinas hidrelétricas Jaguara (424 MW) e Miranda (408 MW), ambas em Minas Gerais e adquiridas em leilão por R$ 3,5 bilhões. Arrematadas em setembro, as duas usinas estão até esta quinta-feira, 28, em operação das usinas compartilhada com a Cemig.
"A aquisição dessas duas usinas representa aumento de capacidade instalada em energia renovável de base hidrelétrica, que é o forte da Engie no Brasil e, portanto, em linha com a estratégia de crescimento sustentável da empresa", informa a companhia, em comunicado.
Para o consumidor final, a troca na gestão não trará mudanças, já que a energia gerada pelas usinas é entregue ao Sistema Interligado Nacional (CIN) por meio de empresas de transmissão e distribuição. "Daremos continuidade na excelência operacional das duas hidrelétricas", afirma, na nota, o diretor-presidente da Engie Brasil Energia, Eduardo Sattamini. "Minas Gerais é um Estado importante para o Brasil e onde a Engie já está presente com suas empresas de Serviços de Energia e de Engenharia", ressalta. ESTADÃO Leia mais em dci 28/12/2017
A Engie assume na sexta-feira, 29, a operação das usinas hidrelétricas Jaguara (424 MW) e Miranda (408 MW), ambas em Minas Gerais e adquiridas em leilão por R$ 3,5 bilhões. Arrematadas em setembro, as duas usinas estão até esta quinta-feira, 28, em operação das usinas compartilhada com a Cemig.
"A aquisição dessas duas usinas representa aumento de capacidade instalada em energia renovável de base hidrelétrica, que é o forte da Engie no Brasil e, portanto, em linha com a estratégia de crescimento sustentável da empresa", informa a companhia, em comunicado.
Para o consumidor final, a troca na gestão não trará mudanças, já que a energia gerada pelas usinas é entregue ao Sistema Interligado Nacional (CIN) por meio de empresas de transmissão e distribuição. "Daremos continuidade na excelência operacional das duas hidrelétricas", afirma, na nota, o diretor-presidente da Engie Brasil Energia, Eduardo Sattamini. "Minas Gerais é um Estado importante para o Brasil e onde a Engie já está presente com suas empresas de Serviços de Energia e de Engenharia", ressalta. ESTADÃO Leia mais em dci 28/12/2017
Banco estatal português coloca à venda bancos no Brasil, África do Sul e Espanha
O banco estatal português CGD-Caixa Geral de Depósitos, maior banco do país, está autorizado a vender, a partir desta sexta-feira (28), sem concursos, as suas participações em três sociedades na África do Sul, Espanha e Brasil, segundo a autorização do Governo hoje publicada em Diário da República.
O objetivo desta medida, diz o Governo num decreto-lei hoje publicado, é o de “incrementar a rentabilidade a longo prazo” da Caixa Geral de Depósitos (CGD), racionalizando a estrutura internacional do grupo que vai permitir focar-se no mercado português e no apoio às famílias e às empresas residentes em Portugal, em particular as micro, pequenas e médias empresas nacionais.
O diploma aprova os processos de alienação da totalidade ou parte das ações representativas das participações sociais detidas pela CGD no capital social das sociedades Mercantile Bank Holdings Limited, sociedade de direito sul-africano, Banco Caixa Geral, sociedade de direito espanhol, e Banco Caixa Geral – Brasil, sociedade de direito brasileiro.
O diploma também autoriza, indiretamente, a venda da totalidade ou parte do capital social das sociedades detidas, direta ou indiretamente, e da totalidade ou parte dos respetivos ativos.
“A alienação deste conjunto de participações sociais constitui um elemento fundamental da execução do plano estratégico da CGD, subjacente ao plano de capitalização pública integralmente assegurado pelo Estado”, afirma o Governo no diploma.
As vendas vão ser realizas de forma direta a um ou mais investidores, individualmente ou em agrupamento e ser efetuadas direta ou indiretamente, total ou parcialmente, em uma ou mais vezes, simultaneamente ou sem relação sequencial entre si.
Entre os critérios de seleção das intenções de aquisição dos potenciais investidores estão o preço indicativo, a percentagem da participação social no capital, o projeto estratégico e a idoneidade e capacidade financeira do investidor, bem como as garantias.
“O Conselho de Ministros pode, em qualquer momento e mediante resolução, suspender ou anular o processo de alienação das participações sociais de qualquer uma das Sociedades, desde que razões de interesse público o justifiquem”, conclui o diploma. Leia mais em PortugalDigital em 28/112/2017
O objetivo desta medida, diz o Governo num decreto-lei hoje publicado, é o de “incrementar a rentabilidade a longo prazo” da Caixa Geral de Depósitos (CGD), racionalizando a estrutura internacional do grupo que vai permitir focar-se no mercado português e no apoio às famílias e às empresas residentes em Portugal, em particular as micro, pequenas e médias empresas nacionais.
O diploma aprova os processos de alienação da totalidade ou parte das ações representativas das participações sociais detidas pela CGD no capital social das sociedades Mercantile Bank Holdings Limited, sociedade de direito sul-africano, Banco Caixa Geral, sociedade de direito espanhol, e Banco Caixa Geral – Brasil, sociedade de direito brasileiro.
O diploma também autoriza, indiretamente, a venda da totalidade ou parte do capital social das sociedades detidas, direta ou indiretamente, e da totalidade ou parte dos respetivos ativos.
“A alienação deste conjunto de participações sociais constitui um elemento fundamental da execução do plano estratégico da CGD, subjacente ao plano de capitalização pública integralmente assegurado pelo Estado”, afirma o Governo no diploma.
As vendas vão ser realizas de forma direta a um ou mais investidores, individualmente ou em agrupamento e ser efetuadas direta ou indiretamente, total ou parcialmente, em uma ou mais vezes, simultaneamente ou sem relação sequencial entre si.
Entre os critérios de seleção das intenções de aquisição dos potenciais investidores estão o preço indicativo, a percentagem da participação social no capital, o projeto estratégico e a idoneidade e capacidade financeira do investidor, bem como as garantias.
“O Conselho de Ministros pode, em qualquer momento e mediante resolução, suspender ou anular o processo de alienação das participações sociais de qualquer uma das Sociedades, desde que razões de interesse público o justifiquem”, conclui o diploma. Leia mais em PortugalDigital em 28/112/2017
17 startups que bombaram em 2017
O mercado de startups esteve mais aquecido do que nunca em 2017. Com o nascimento de novas empresas, fortalecimento das que já existiam e investimentos milionários, as companhias de crescimento rápido enfrentaram de igual para igual gigantes de diversos setores.
De olho no mercado internacional, fizemos uma lista com 17 startups que inovaram e causaram disrupção em diferentes áreas.
As empresas dessa lista fazem parte do Top Companies Startups, ranking feito pelo LinkedIn com as 50 melhores startups deste ano.
Confira a seguir:
1. WeWork - O maior coworking do mundo quase duplicou detamanho no mercado este ano. Atuando hoje em mais de 170 localidades de diversos países, entre elas a cidade de São Paulo, a startup já conta com mais de 150 mil membros em suas instalações. Segundo o CB Insights, o WeWork está avaliada em US$ 20 bilhões.
2. Slack - A startup lançou em 2014 uma plataforma que melhora a comunicação interna nas empresas. Além de oferecer uma espécie de chat para interação das equipes, essa ferramenta conecta os times a aplicativos e serviços que os ajudam a completar projetos. O negócio está avaliado em US$ 5,1 bilhões.
3. NIO - A empresa chinesa que migrou para os Estados Unidos há dois anos desenvolve veículos autônomos, elétricos e inteligentes. A expectativa é que os carros da empresa comecem a ser comercializados no mercado norte-americano em 2020. O valuation da companhia hoje é de US$ 2,89 bilhões.
4. Rubrik - A startup ajuda empresas a organizar seus dados com aplicativos de recuperação, análise e desenvolvimento de arquivos em nuvem. A Rubrik conta com 600 funcionários e está avaliada em US$ 1,3 bilhão.
Um fato curioso da Rubrik – que tem o astro da NBA Kevin Durant como investidor – é que todos colaboradores da startup podem participar das reuniões de conselho e ver as finanças da organização.
5. Houzz - Trata-se de uma plataforma online para decoração e reformas que está transformando a maneira como as pessoas projetam e compram itens para suas casas.
Além de esboçar ideias e contratar empreiteiros pelo site, usuários podem testar projetos com o uso de uma ferramenta de realidade aumentada. O negócio está avaliado em US$ 3,84 bilhões.
6. Convoy - Fundada em 2015, a companhia trabalha com uma rede independente de transportadores, usando a tecnologia para encontrar o caminhão certo para cada carga.
Recentemente, a Convoy recebeu US$ 62 milhões em uma rodada de investimentos liderada pela Y Combinator, uma das maiores startups do Vale do Silício. O valuation da companhia é de US$ 80 milhões.
7. Stripe - Com atuação em 25 países e trabalhando com 135 moedas – incluindo bitcoins – a startup constrói as ferramentas que as empresas precisam para aceitar e gerenciar pagamentos online, fornecendo análises em tempo real para os vendedores. A empresa já conta com 810 funcionários e está avaliada em US$ 9,2 bilhões.
8. Glossier - A marca foi criada pela blogueira Emily Weiss, dona do site Into the Gloss, referência mundial no mercado de beleza.
Os produtos da Glossier se esgotaram rapidamente após o lançamento da marca em 2014 e criaram uma lista de espera com 10 mil pessoas.
Além dos Estados Unidos, a empresa vem trabalhando para entregar seus produtos em outros mercados, como Canadá, Reino Unido e França. A Glossier está avaliada em US$ 34,4 milhões.
9. GRAIL - Lançada há um ano, a startup do setor de biotecnologia já atraiu investidores famosos, como Bill Gates e Jeff Bezos, que injetaram US$ 1 bilhão no negócio. O objetivo da empresa é detectar o câncer mais cedo, quando ainda é possível curá-lo.
A GRAIL é responsável por um dos maiores programas de pesquisa clínica em medicina genômica, realizado com 130 mil pessoas. A empresa está avaliada em US$ 1 bilhão.
10. Blend - A empresa provém para credores hipotecários ferramentas digitais para tornar os pedidos de empréstimo à habitação, mais rápidos, inteligentes e seguros. A Blend já processou US$ 57 bilhões em transações neste ano e seu valuation é de US$ 500 milhões.
11. Affirm - Avaliada em US$ 781 milhões, essa fintech de São Francisco, Califórnia, oferece empréstimos pessoais para compras online.
No momento em que está finalizando seu pedido, o cliente pode escolher o pagamento com a Affirm e depois de enviar algumas informações recebe seu crédito para adqurir o produto desejado. Todas as taxas envolvidas na transação são informadas no momento da compra e os pagamentos do empréstimo são feitos com valores fixados.
12. Katerra - O objetivo dessa startup é acelerar e reduzir custos de projetos de construção. Para isso, a Katerra se responsabiliza por todos as tarefas da obra, desde a contratação de mão de obra, passando pela arquitetura e a compra dos materiais. Com 850 colaboradoras, a empresa está avaliada em US$ 1 bilhão.
13. Ring - Essa startup transforma smartphones em dispositivos de vigilância para residências. A solução funciona com um equipamento instalado na porta de casa que envia imagens em tempo real para os smartphones. Avaliada em US$ 431 milhões, a Ring faturou US$ 160 milhões no ano passado.
14. Stitch Fix - A startup oferece uma plataforma que conecta consumidores a mais de 3 mil estilistas que avaliam guarda-roupas e enviam roupas, sapatos e acessórios de acordo com as necessidades dos clientes. O negócio está avaliado em US$ 314 milhões.
15. Wish - Trata-se de um aplicativo que conecta comerciantes a fornecedores de todos os tipos de mercadorias, desde jaquetas até carregadores sem fio.
Muitos dos fabricantes cadastrados no app estão localizados na China, o que garante preços menores. O negócio está avaliado em US$ 3 bilhões.
16. Moda Operandi - Essa startup ajuda os consumidores a encomendar roupas, acessórios e joias antes mesmo dos produtos chegarem ao mercado. Com 200 colaboradores, a empresa está avaliada em US$ 330 milhões.
17. Glint - A startup oferece soluções que substituem as tradicionais pesquisas para avaliar a satisfação de funcionários.
Um de seus mais novos produtos é uma ferramenta que usa inteligência artificial para analisar comentários de colaboradores e gerar mapas visuais que mostram quais são as principais preocupações deles. A Glint está avaliada em US$ 119 milhões. Leia mais em revistapegn 27/12/2017
De olho no mercado internacional, fizemos uma lista com 17 startups que inovaram e causaram disrupção em diferentes áreas.
As empresas dessa lista fazem parte do Top Companies Startups, ranking feito pelo LinkedIn com as 50 melhores startups deste ano.
Confira a seguir:
1. WeWork - O maior coworking do mundo quase duplicou detamanho no mercado este ano. Atuando hoje em mais de 170 localidades de diversos países, entre elas a cidade de São Paulo, a startup já conta com mais de 150 mil membros em suas instalações. Segundo o CB Insights, o WeWork está avaliada em US$ 20 bilhões.
2. Slack - A startup lançou em 2014 uma plataforma que melhora a comunicação interna nas empresas. Além de oferecer uma espécie de chat para interação das equipes, essa ferramenta conecta os times a aplicativos e serviços que os ajudam a completar projetos. O negócio está avaliado em US$ 5,1 bilhões.
3. NIO - A empresa chinesa que migrou para os Estados Unidos há dois anos desenvolve veículos autônomos, elétricos e inteligentes. A expectativa é que os carros da empresa comecem a ser comercializados no mercado norte-americano em 2020. O valuation da companhia hoje é de US$ 2,89 bilhões.
4. Rubrik - A startup ajuda empresas a organizar seus dados com aplicativos de recuperação, análise e desenvolvimento de arquivos em nuvem. A Rubrik conta com 600 funcionários e está avaliada em US$ 1,3 bilhão.
Um fato curioso da Rubrik – que tem o astro da NBA Kevin Durant como investidor – é que todos colaboradores da startup podem participar das reuniões de conselho e ver as finanças da organização.
5. Houzz - Trata-se de uma plataforma online para decoração e reformas que está transformando a maneira como as pessoas projetam e compram itens para suas casas.
Além de esboçar ideias e contratar empreiteiros pelo site, usuários podem testar projetos com o uso de uma ferramenta de realidade aumentada. O negócio está avaliado em US$ 3,84 bilhões.
6. Convoy - Fundada em 2015, a companhia trabalha com uma rede independente de transportadores, usando a tecnologia para encontrar o caminhão certo para cada carga.
Recentemente, a Convoy recebeu US$ 62 milhões em uma rodada de investimentos liderada pela Y Combinator, uma das maiores startups do Vale do Silício. O valuation da companhia é de US$ 80 milhões.
7. Stripe - Com atuação em 25 países e trabalhando com 135 moedas – incluindo bitcoins – a startup constrói as ferramentas que as empresas precisam para aceitar e gerenciar pagamentos online, fornecendo análises em tempo real para os vendedores. A empresa já conta com 810 funcionários e está avaliada em US$ 9,2 bilhões.
8. Glossier - A marca foi criada pela blogueira Emily Weiss, dona do site Into the Gloss, referência mundial no mercado de beleza.
Os produtos da Glossier se esgotaram rapidamente após o lançamento da marca em 2014 e criaram uma lista de espera com 10 mil pessoas.
Além dos Estados Unidos, a empresa vem trabalhando para entregar seus produtos em outros mercados, como Canadá, Reino Unido e França. A Glossier está avaliada em US$ 34,4 milhões.
9. GRAIL - Lançada há um ano, a startup do setor de biotecnologia já atraiu investidores famosos, como Bill Gates e Jeff Bezos, que injetaram US$ 1 bilhão no negócio. O objetivo da empresa é detectar o câncer mais cedo, quando ainda é possível curá-lo.
A GRAIL é responsável por um dos maiores programas de pesquisa clínica em medicina genômica, realizado com 130 mil pessoas. A empresa está avaliada em US$ 1 bilhão.
10. Blend - A empresa provém para credores hipotecários ferramentas digitais para tornar os pedidos de empréstimo à habitação, mais rápidos, inteligentes e seguros. A Blend já processou US$ 57 bilhões em transações neste ano e seu valuation é de US$ 500 milhões.
11. Affirm - Avaliada em US$ 781 milhões, essa fintech de São Francisco, Califórnia, oferece empréstimos pessoais para compras online.
No momento em que está finalizando seu pedido, o cliente pode escolher o pagamento com a Affirm e depois de enviar algumas informações recebe seu crédito para adqurir o produto desejado. Todas as taxas envolvidas na transação são informadas no momento da compra e os pagamentos do empréstimo são feitos com valores fixados.
12. Katerra - O objetivo dessa startup é acelerar e reduzir custos de projetos de construção. Para isso, a Katerra se responsabiliza por todos as tarefas da obra, desde a contratação de mão de obra, passando pela arquitetura e a compra dos materiais. Com 850 colaboradoras, a empresa está avaliada em US$ 1 bilhão.
13. Ring - Essa startup transforma smartphones em dispositivos de vigilância para residências. A solução funciona com um equipamento instalado na porta de casa que envia imagens em tempo real para os smartphones. Avaliada em US$ 431 milhões, a Ring faturou US$ 160 milhões no ano passado.
14. Stitch Fix - A startup oferece uma plataforma que conecta consumidores a mais de 3 mil estilistas que avaliam guarda-roupas e enviam roupas, sapatos e acessórios de acordo com as necessidades dos clientes. O negócio está avaliado em US$ 314 milhões.
15. Wish - Trata-se de um aplicativo que conecta comerciantes a fornecedores de todos os tipos de mercadorias, desde jaquetas até carregadores sem fio.
Muitos dos fabricantes cadastrados no app estão localizados na China, o que garante preços menores. O negócio está avaliado em US$ 3 bilhões.
16. Moda Operandi - Essa startup ajuda os consumidores a encomendar roupas, acessórios e joias antes mesmo dos produtos chegarem ao mercado. Com 200 colaboradores, a empresa está avaliada em US$ 330 milhões.
17. Glint - A startup oferece soluções que substituem as tradicionais pesquisas para avaliar a satisfação de funcionários.
Um de seus mais novos produtos é uma ferramenta que usa inteligência artificial para analisar comentários de colaboradores e gerar mapas visuais que mostram quais são as principais preocupações deles. A Glint está avaliada em US$ 119 milhões. Leia mais em revistapegn 27/12/2017