Os irmãos Batista conseguiram fechar mais um negócio em tempo recorde. A J&F vendeu a Eldorado para a Paper Excellence (PE) por R$ 15 bilhões em apenas uma semana desde o início da diligência, no dia 26 de agosto.
Novamente, para dar agilidade à operação, utilizaram a due dilligence confirmatória, ou seja, que acontece após a assinatura do contrato e não de forma preliminar.
Pressa
Desta vez, os irmãos não quiseram fechar exclusividade como fizeram com a Arauco, cuja negociação não prosseguiu, já que tinham pressa. É o segundo negócio da desova de ativos da J&F que teve o BTG Pactual na ponta compradora. As transações foram bastante disputadas pelos bancos de investimento. Isso porque os irmãos Batista preferiram tocar as conversas pessoalmente com os interessados. A venda da Eldorado é a maior transação de fusão e aquisição (M&A, na sigla em inglês) anunciada no Brasil neste ano.
Jogo de apostas
Embora a due dilligence confirmatória seja muito mais simples, concede um direito meio que restrito de o comprador abandonar o negócio. Ou seja: o negócio pode não vingar. Ainda assim existem no mercado apostas de que a venda da Eldorado pode sofrer alterações finalizada a diligência com a PE.
Magoou
Também há pressão por parte dos credores da empresa, que ficaram desconfortáveis com o desfecho da venda da Eldorado, afinal, não têm relação com o comprador. Outro ponto que chamou atenção do mercado foi o longo período para conclusão da transação, de até 12 meses. Leia mais em ColunadoBroadcast.estadao 02/09/2017
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