A Kroton Educacional concluiu, nesta quinta-feira (31), a venda de sua participação nas sociedades que operam as Faculdades Integradas de Rondonópolis, o Instituto Superior de Cuiabá e a Faculdade de Mato Grosso.
As fatias foram alienadas à Treviso Empreendimentos e Participações por R$ 50 milhões. Em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Kroton ressalta que o valor ainda está sujeito a ajustes ligados ao capital de giro e ao endividamento líquido das instituições... Leia mais em valoreconomico em 31/08/2017
31 agosto 2017
Bitcoin só perde para o Magazine Luiza em valorização em 2017
Como seria o desempenho da moeda virtual se fosse uma ação ou aplicação no Brasil? A Economatica fez a análise
A moeda virtual bitcoin não é uma ação negociada na bolsa de valores de São Paulo. Mas se fosse, os ventos estariam soprando a seu favor. Segundo a provedora de informações financeiras Economatica, a rentabilidade do bitcoin no ano de 2017 é de 342,77%. Portanto, no Brasil, a moeda só ficaria atrás do desempenho do Magazine Luiza, que era a ação com melhor rentabilidade neste ano até o dia 28 de agosto: 367,55%.
O bitcoin é uma moeda que, diferente do dólar e do real, é totalmente virtual. Ou seja, ela não existe fisicamente. Sua emissão não é controlada por uma autoridade monetária, mas ocorre de forma descentralizada. Já seu valor obedece a regras de mercado: quanto maior a demanda pela moeda, maior a cotação. E o cenário parece estar positivo para o seu lado.
Oito anos depois do lançamento, um único bitcoin vale hoje mais de US$ 4 mil, cerca de R$ 12,5 mil. A Economatica realizou a mesma análise que fez com ações considerando as principais aplicações do mercado. Resultado? O bitcoin tem o melhor desempenho no ano e aparece como "melhor opção de investimento". A segunda melhor opção de aplicação, por sua vez, é o Ibovespa com 17,91%. A rentabilidade do bitcoin só no mês de agosto de 2017 até o dia 28 foi de 74,93%.
Para quem ficou animado, vale destacar que comprar uma criptomoeda não é tão simples assim e, como qualquer investimento, envolve o risco de perdas. Existem algumas informações que são essenciais para quem pensa em comprar bitcoins. Confira aqui quatro informações que, segundo o autor e palestrante Joel Comm em coluna publicada na revista Inc., você precisa saber antes de tomar essa decisão. Leia mais em epocanegocios 31/08/2017
A moeda virtual bitcoin não é uma ação negociada na bolsa de valores de São Paulo. Mas se fosse, os ventos estariam soprando a seu favor. Segundo a provedora de informações financeiras Economatica, a rentabilidade do bitcoin no ano de 2017 é de 342,77%. Portanto, no Brasil, a moeda só ficaria atrás do desempenho do Magazine Luiza, que era a ação com melhor rentabilidade neste ano até o dia 28 de agosto: 367,55%.
O bitcoin é uma moeda que, diferente do dólar e do real, é totalmente virtual. Ou seja, ela não existe fisicamente. Sua emissão não é controlada por uma autoridade monetária, mas ocorre de forma descentralizada. Já seu valor obedece a regras de mercado: quanto maior a demanda pela moeda, maior a cotação. E o cenário parece estar positivo para o seu lado.
Oito anos depois do lançamento, um único bitcoin vale hoje mais de US$ 4 mil, cerca de R$ 12,5 mil. A Economatica realizou a mesma análise que fez com ações considerando as principais aplicações do mercado. Resultado? O bitcoin tem o melhor desempenho no ano e aparece como "melhor opção de investimento". A segunda melhor opção de aplicação, por sua vez, é o Ibovespa com 17,91%. A rentabilidade do bitcoin só no mês de agosto de 2017 até o dia 28 foi de 74,93%.
Para quem ficou animado, vale destacar que comprar uma criptomoeda não é tão simples assim e, como qualquer investimento, envolve o risco de perdas. Existem algumas informações que são essenciais para quem pensa em comprar bitcoins. Confira aqui quatro informações que, segundo o autor e palestrante Joel Comm em coluna publicada na revista Inc., você precisa saber antes de tomar essa decisão. Leia mais em epocanegocios 31/08/2017
Oferta inicial de ações da Camil pode movimentar cerca de R$ 1,498 bi
A oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) da fabricante e distribuidora de alimentos Camil deve movimentar cerca de R$ 1,498 bilhão. Esse montante considera o ponto médio da faixa indicativa de preço, que vai de R$ 10,50 a R$ 13.
Com isso, a Camil pode chegar à bolsa de valores valendo entre R$ 4,31 bilhões e R$ 5,5 bilhões.
O IPO da Camil tem como objetivo captar aproximadamente R$ 457,5 milhões em recursos novos para a companhia realizar investimentos, além de dar saída a seus acionistas. A companhia tem ... Leia mais em valoreconomico 31/08/2017
Com isso, a Camil pode chegar à bolsa de valores valendo entre R$ 4,31 bilhões e R$ 5,5 bilhões.
O IPO da Camil tem como objetivo captar aproximadamente R$ 457,5 milhões em recursos novos para a companhia realizar investimentos, além de dar saída a seus acionistas. A companhia tem ... Leia mais em valoreconomico 31/08/2017
Jovens com menos de 30 anos estão dominando fundos de tecnologia
Aos 27 anos, Andre de Haes havia arrecadado 30 milhões de euros (US$ 36 milhões) para seu fundo de capital de risco com sede em Londres, Backed VC.
Agora, aos 30, ele e seu sócio de negócios de 29 anos, Alex Brunicki, fazem parte de um grupo de jovens investidores que estão tendo uma maior influência sobre como se gasta os bilhões que fluíram para o capital de risco europeu nos últimos anos.
Mas, embora os jovens investidores argumentem que a juventude lhes permite compreender melhor como as startups vão repercutir em seu grupo etário, alguns fundadores, que relatam encontros frustrantes com capitalistas de risco inexperientes, temem a dependência excessiva na intuição dos investidores jovens em detrimento do know-how.
No ano passado, o investimento em capital de risco na Europa atingiu o maior nível desde 2008, 4,3 bilhões de euros, de acordo com a Invest Europe. Karen McCormick, diretora de investimentos da Beringea, disse que o setor contratou "de forma muito agressiva" nos últimos dois anos à medida que o dinheiro entrava, e isso trouxe um grande número de trabalhadores jovens em cargos iniciais, como analistas e associados. As empresas de capital de risco provavelmente vão promover essas pessoas "em estágios anteriores e idades precoces", diz ela.
Entre os que já ocupam cargos seniores estão Katie Leviten, 29 anos, sócia da JamJar Investments; Uwe Horstmann, que cofundou a Project A aos 25 anos em 2012; James Wise, que se tornou sócio da Balderton Capital aos 29 anos no ano passado; Abbas Kazmi, de 25 anos, cofundador e sócio administrativo da Collegiate Capital; e Jonathan Becker, que se tornou um dos diretores da e.ventures no ano passado, aos 28 anos. Nos EUA, Adam Goldberg, de 23 anos, é sócio da Lightspeed Venture Partners, uma das financiadoras iniciais da Snap.
Os jovens capitalistas de risco dizem que esse fenômeno é sinal de que sua geração está interessada em alternativas aos caminhos profissionais seguidos por seus predecessores, como os setores jurídico e bancário.
"Quando comecei, há cinco ou seis anos, o setor de risco nunca era visto como uma carreira", disse Wise. "Você fazia isso antes de começar sua empresa ou depois de ganhar seus milhões." Agora, a Balderton Capital, onde ele entrou em 2013, oferece estágios. "Aumentou a conscientização sobre esse trabalho, ele se tornou mais um caminho profissional", disse ele.
'Frustrante'
No entanto, para os jovens investidores pode ser difícil conquistar os fundadores. Avin Rabheru, de 34 anos, fundador da startup de limpeza Housekeep, disse que teve reuniões difíceis com alguns "caras juniores" de empresas de capital de risco: "Muito, muito, muito poucas coisas são mais frustrantes do que alguém que não sabe do que está falando tentar explicar seu negócio para você", disse ele.
Ele disse que alguns investidores jovens se mostraram valiosos, mas sua preocupação é a ideia de que eles possam ter um papel maior simplesmente porque são jovens. Ele é cauteloso com a mentalidade de que "tal cara é jovem, então ele deve saber sobre os jovens" e prefere encontrar investidores que entendam os consumidores jovens "porque podem compreender o que os dados dizem sobre os jovens", independentemente da idade. (Bloomberg) -- Leia mais em jornalfloripa 31/08/2017
Agora, aos 30, ele e seu sócio de negócios de 29 anos, Alex Brunicki, fazem parte de um grupo de jovens investidores que estão tendo uma maior influência sobre como se gasta os bilhões que fluíram para o capital de risco europeu nos últimos anos.
Mas, embora os jovens investidores argumentem que a juventude lhes permite compreender melhor como as startups vão repercutir em seu grupo etário, alguns fundadores, que relatam encontros frustrantes com capitalistas de risco inexperientes, temem a dependência excessiva na intuição dos investidores jovens em detrimento do know-how.
No ano passado, o investimento em capital de risco na Europa atingiu o maior nível desde 2008, 4,3 bilhões de euros, de acordo com a Invest Europe. Karen McCormick, diretora de investimentos da Beringea, disse que o setor contratou "de forma muito agressiva" nos últimos dois anos à medida que o dinheiro entrava, e isso trouxe um grande número de trabalhadores jovens em cargos iniciais, como analistas e associados. As empresas de capital de risco provavelmente vão promover essas pessoas "em estágios anteriores e idades precoces", diz ela.
Entre os que já ocupam cargos seniores estão Katie Leviten, 29 anos, sócia da JamJar Investments; Uwe Horstmann, que cofundou a Project A aos 25 anos em 2012; James Wise, que se tornou sócio da Balderton Capital aos 29 anos no ano passado; Abbas Kazmi, de 25 anos, cofundador e sócio administrativo da Collegiate Capital; e Jonathan Becker, que se tornou um dos diretores da e.ventures no ano passado, aos 28 anos. Nos EUA, Adam Goldberg, de 23 anos, é sócio da Lightspeed Venture Partners, uma das financiadoras iniciais da Snap.
Os jovens capitalistas de risco dizem que esse fenômeno é sinal de que sua geração está interessada em alternativas aos caminhos profissionais seguidos por seus predecessores, como os setores jurídico e bancário.
"Quando comecei, há cinco ou seis anos, o setor de risco nunca era visto como uma carreira", disse Wise. "Você fazia isso antes de começar sua empresa ou depois de ganhar seus milhões." Agora, a Balderton Capital, onde ele entrou em 2013, oferece estágios. "Aumentou a conscientização sobre esse trabalho, ele se tornou mais um caminho profissional", disse ele.
'Frustrante'
No entanto, para os jovens investidores pode ser difícil conquistar os fundadores. Avin Rabheru, de 34 anos, fundador da startup de limpeza Housekeep, disse que teve reuniões difíceis com alguns "caras juniores" de empresas de capital de risco: "Muito, muito, muito poucas coisas são mais frustrantes do que alguém que não sabe do que está falando tentar explicar seu negócio para você", disse ele.
Ele disse que alguns investidores jovens se mostraram valiosos, mas sua preocupação é a ideia de que eles possam ter um papel maior simplesmente porque são jovens. Ele é cauteloso com a mentalidade de que "tal cara é jovem, então ele deve saber sobre os jovens" e prefere encontrar investidores que entendam os consumidores jovens "porque podem compreender o que os dados dizem sobre os jovens", independentemente da idade. (Bloomberg) -- Leia mais em jornalfloripa 31/08/2017
Guararapes não deixa dúvida sobre quem manda
A boa notícia: a Guararapes, dona das Lojas Riachuelo, montou um grupo de estudo para avaliar sua migração para o Novo Mercado.
Em entrevista ontem a diversos repórteres, o presidente da varejista, Flávio Rocha, disse que o tema está em discussão.
“Estamos pensando [...]. O grupo está se debruçando sobre esta questão e não faz mais sentido não estarmos num grau mais alto”, afirmou em português claro.
A má notícia: menos de 24 horas depois, a companhia voltou atrás e publicou um comunicado desmentindo seu próprio executivo.
“A Guararapes [...] esclarece que não pretende alterar seu modelo de governança corporativa ou migrar para o Novo Mercado, uma vez que o Conselho de Administração da companhia sempre se mostrou contrário à discussão deste tema”, disse a companhia no documento assinado pelo próprio Flávio.
Em outras palavras: o CEO da Riachuelo pode estar cheio de boas intenções, mas quem manda mesmo é seu pai, seu Nevaldo, que continua não querendo saber dessa história.
Há duas semanas, falamos sobre os benefícios de uma migração da Guararapes para o Novo Mercado. A família Rocha tem mais ações preferenciais que ordinárias, de forma que manteria o controle com folga, mesmo com a conversão sem prêmio, na proporção de um para um.
Concentrada em apenas uma classe de ações, a liquidez, hoje pífia, aumentaria e o papel poderia entrar no radar de investidores de maior porte, provocando um re-rating.
Hoje, apesar do desmentido no meio do dia, as ações subiram 2,4% para R$ 123, superando a máxima nominal histórica atingida no fim de 2012.
O mercado está dando o recado. Mas, como se sabe, quem manda é o patriarca. Natalia Viri Leia mais em braziljournal 30/08/2017
Em entrevista ontem a diversos repórteres, o presidente da varejista, Flávio Rocha, disse que o tema está em discussão.
“Estamos pensando [...]. O grupo está se debruçando sobre esta questão e não faz mais sentido não estarmos num grau mais alto”, afirmou em português claro.
A má notícia: menos de 24 horas depois, a companhia voltou atrás e publicou um comunicado desmentindo seu próprio executivo.
“A Guararapes [...] esclarece que não pretende alterar seu modelo de governança corporativa ou migrar para o Novo Mercado, uma vez que o Conselho de Administração da companhia sempre se mostrou contrário à discussão deste tema”, disse a companhia no documento assinado pelo próprio Flávio.
Em outras palavras: o CEO da Riachuelo pode estar cheio de boas intenções, mas quem manda mesmo é seu pai, seu Nevaldo, que continua não querendo saber dessa história.
Há duas semanas, falamos sobre os benefícios de uma migração da Guararapes para o Novo Mercado. A família Rocha tem mais ações preferenciais que ordinárias, de forma que manteria o controle com folga, mesmo com a conversão sem prêmio, na proporção de um para um.
Concentrada em apenas uma classe de ações, a liquidez, hoje pífia, aumentaria e o papel poderia entrar no radar de investidores de maior porte, provocando um re-rating.
Hoje, apesar do desmentido no meio do dia, as ações subiram 2,4% para R$ 123, superando a máxima nominal histórica atingida no fim de 2012.
O mercado está dando o recado. Mas, como se sabe, quem manda é o patriarca. Natalia Viri Leia mais em braziljournal 30/08/2017
Estudo revela insatisfação de empresários após a chegada de fundos de investimento
Embora recomendem a sociedade com fundos de capital de risco, a maioria do empresários que venderam participações de seus emprendimentos para firmas de private equity relatam alguma insastifação com o novo parceiro. Seis em cada dez entrevistados se disseram frustrados com o desconhecimento dos fundos com relação à empresa. Para esses empreendedores, a percepção é de que os investidores não tinham conhecimento suficiente sobre a área de atuação da companhia a ponto de interferir em sua gestão estratégiaca.
Essa é a principal conclusão do estudo "Empresas investidas por fundos de private equity: lições aprendidas", elaborado pelo escritócio de assessoria financeira Ártica em parceria com o Insper. Para o levantamento foram ouvidor 46 empresário. Em comum, todos tinham fundos de private equity entre seus sócios.
Na pesquisa, obtida pelo Estado em primeira mão, 98% aprovam o modelo de capitalização. Mas 57% fazem ressalvas sobre a convivência que vem junto com o pacote financeiro. A frustração citada mais vezes pelos entrevistados foi mesmo o conhecimento dos investidores sobre o ramo investido.
Além disso, 31% consideram que o valor das suas companhias, após o investimento, ficou no mesmo patamar ou abaixo das projeções de desempenho financeiro realizadas pelos empresários antes chegada do novo parceiro.
As insatisfações poderiam significar que as gestoras dos fundos precisam se especializar em certos setores ou ser mais criteriosas na seleção dos executivos indicados para os conselhos das empresas em que investem. Não é, porém, o que diz a professora do Centro de Finanças do Insper Andrea Minardi, uma das responsáveis pelo estudo. “O problema é da expectativa (do empresário). As empresas precisam realizar um processo estruturado para buscar um fundo que se adeque a essas expectativas”, afirma.
Por “processo estruturado”, ela e o professor da Cátedra Endeavor do Insper, Guilherme Fowler Monteiro, que também participou do estudo, referem-se à busca ativa por pelo menos duas gestoras de fundos, com a devida avaliação do histórico dos executivos que os dirigem. Os docentes também destacam a necessidade de conversar com empresas que já tenham se associado aos fundos em outras transações.
Capital multiplicado. Basicamente, todos os fundos de private equity têm o mesmo objetivo: remunerar seus acionistas e cotistas. Para isso, compram uma participação acionária minoritária ou de controle em uma empresa com potencial de crescimento e esperam vendê-la por um capital maior ao fim de um prazo, que pode ou não ser pré-acordado com os demais acionistas do negócio.
“Muitas vezes, o fundo sabe muito bem o que quer e o empresário, não. Por isso, não está preparado para conduzir o processo”, diz o sócio-fundador do Ártica, Luiz Penno.
Para não chegar a negociações com fundos em uma posição de desvantagem, sócios de empresas interessados no capital de private equity devem fazer o que Penno chama de “lição de casa”:
formalizar processos, auditar os números da companhia e, se for o caso, tirar a família da gestão.
Além disso, é necessário encontrar uma assessoria financeira e advogados especializados. Andrea, a professora do Insper, é categórica: “Não economize na contratação desses profissionais. Senão, o barato pode sair caro depois.”
Essa orientação foi seguida à risca por Jander Martins quando costurava o acordo para a entrada da DGF Investimentos na Mastersaf, empresa de soluções para gestão fiscal e tributária fundada pelo empresário e comprada pela Thomson Reuters em 2011. Ele explica que buscou o “alinhamento de objetivos” desde o princípio das conversas com o fundo.
“Precisava saber qual era a expectativa deles. Por exemplo: o fundo vai sair independentemente de a empresa dar dinheiro ou não? E se a empresa der dinheiro, vamos distribuir todo o lucro em dividendos? Isso tem de estar muito claro”, afirma Martins.
Sinergia. Em seu primeiro ciclo de captação de investimento por private equity, os sócios da Cruzeiro do Sul Educacional mantinham conversas quase diárias com o fundo britânico Actis. Os investidores eram acionistas minoritários – com participação de cerca de 35% –, mas incluíram o direito a vetos qualificados no acordo.
O entendimento entre as partes foi fundamental, explica Fábio Figueiredo, diretor de desenvolvimento e planejamento do grupo. “Nunca precisamos levar sequer um assunto a voto”, afirma. “Conversávamos quase todo dia para compartilhar dúvidas, conjecturas e possibilidades. Isso cria uma dinâmica saudável e evita divergências.”
É também como Bernardo Carvalho, sócio da Gávea Investimentos, tenta proceder no outro lado do balcão. Ele diz que, para a sociedade entre empresa investida e fundo dar certo, é importante estabelecer um objetivo comum muito claro na fase de negociação. E não isenta as gestoras de responsabilidade.
“Os fundos têm um papel muito importante na hora de explicar exatamente como funciona sua atuação, quais são suas intenções e como podem agregar valor à empresa, para todo mundo poder trabalhar junto no mesmo sentido”, afirma. Estadão Leia mais em newsstand 31/08/2017
Essa é a principal conclusão do estudo "Empresas investidas por fundos de private equity: lições aprendidas", elaborado pelo escritócio de assessoria financeira Ártica em parceria com o Insper. Para o levantamento foram ouvidor 46 empresário. Em comum, todos tinham fundos de private equity entre seus sócios.
Na pesquisa, obtida pelo Estado em primeira mão, 98% aprovam o modelo de capitalização. Mas 57% fazem ressalvas sobre a convivência que vem junto com o pacote financeiro. A frustração citada mais vezes pelos entrevistados foi mesmo o conhecimento dos investidores sobre o ramo investido.
Além disso, 31% consideram que o valor das suas companhias, após o investimento, ficou no mesmo patamar ou abaixo das projeções de desempenho financeiro realizadas pelos empresários antes chegada do novo parceiro.
As insatisfações poderiam significar que as gestoras dos fundos precisam se especializar em certos setores ou ser mais criteriosas na seleção dos executivos indicados para os conselhos das empresas em que investem. Não é, porém, o que diz a professora do Centro de Finanças do Insper Andrea Minardi, uma das responsáveis pelo estudo. “O problema é da expectativa (do empresário). As empresas precisam realizar um processo estruturado para buscar um fundo que se adeque a essas expectativas”, afirma.
Por “processo estruturado”, ela e o professor da Cátedra Endeavor do Insper, Guilherme Fowler Monteiro, que também participou do estudo, referem-se à busca ativa por pelo menos duas gestoras de fundos, com a devida avaliação do histórico dos executivos que os dirigem. Os docentes também destacam a necessidade de conversar com empresas que já tenham se associado aos fundos em outras transações.
Capital multiplicado. Basicamente, todos os fundos de private equity têm o mesmo objetivo: remunerar seus acionistas e cotistas. Para isso, compram uma participação acionária minoritária ou de controle em uma empresa com potencial de crescimento e esperam vendê-la por um capital maior ao fim de um prazo, que pode ou não ser pré-acordado com os demais acionistas do negócio.
“Muitas vezes, o fundo sabe muito bem o que quer e o empresário, não. Por isso, não está preparado para conduzir o processo”, diz o sócio-fundador do Ártica, Luiz Penno.
Para não chegar a negociações com fundos em uma posição de desvantagem, sócios de empresas interessados no capital de private equity devem fazer o que Penno chama de “lição de casa”:
formalizar processos, auditar os números da companhia e, se for o caso, tirar a família da gestão.
Além disso, é necessário encontrar uma assessoria financeira e advogados especializados. Andrea, a professora do Insper, é categórica: “Não economize na contratação desses profissionais. Senão, o barato pode sair caro depois.”
Essa orientação foi seguida à risca por Jander Martins quando costurava o acordo para a entrada da DGF Investimentos na Mastersaf, empresa de soluções para gestão fiscal e tributária fundada pelo empresário e comprada pela Thomson Reuters em 2011. Ele explica que buscou o “alinhamento de objetivos” desde o princípio das conversas com o fundo.
“Precisava saber qual era a expectativa deles. Por exemplo: o fundo vai sair independentemente de a empresa dar dinheiro ou não? E se a empresa der dinheiro, vamos distribuir todo o lucro em dividendos? Isso tem de estar muito claro”, afirma Martins.
Sinergia. Em seu primeiro ciclo de captação de investimento por private equity, os sócios da Cruzeiro do Sul Educacional mantinham conversas quase diárias com o fundo britânico Actis. Os investidores eram acionistas minoritários – com participação de cerca de 35% –, mas incluíram o direito a vetos qualificados no acordo.
O entendimento entre as partes foi fundamental, explica Fábio Figueiredo, diretor de desenvolvimento e planejamento do grupo. “Nunca precisamos levar sequer um assunto a voto”, afirma. “Conversávamos quase todo dia para compartilhar dúvidas, conjecturas e possibilidades. Isso cria uma dinâmica saudável e evita divergências.”
É também como Bernardo Carvalho, sócio da Gávea Investimentos, tenta proceder no outro lado do balcão. Ele diz que, para a sociedade entre empresa investida e fundo dar certo, é importante estabelecer um objetivo comum muito claro na fase de negociação. E não isenta as gestoras de responsabilidade.
“Os fundos têm um papel muito importante na hora de explicar exatamente como funciona sua atuação, quais são suas intenções e como podem agregar valor à empresa, para todo mundo poder trabalhar junto no mesmo sentido”, afirma. Estadão Leia mais em newsstand 31/08/2017
BBVA está em negociações para vender banco chileno ao Scotiabank
O banco BBVA disse nesta quinta-feira que está avaliando uma possível venda de seu banco de varejo no Chile, depois que o canadense Bank of Nova Scotia manifestou interesse em comprar até 100 por cento da instituição.
Nesta quarta-feira, o BBVA Chile tinha um valor de mercado de 1,2 bilhão de euros (1,4 bilhão de dólares).
O segundo maior banco da Espanha disse que não poderia dizer se as negociações levarão a um acordo ou quais seriam seus termos.
Um porta-voz do BBVA disse que o banco espanhol não estava considerando sair do Chile, onde também possui uma unidade de financiamento ao consumidor.
O Bank of Nova Scotia, ou Scotiabank, confirmou em um comunicado nesta quinta-feira que está em "discussões exploratórias não vinculativas" com o BBVA Espanha para adquirir o BBVA Chile.
"Neste momento, nenhum acordo formal está em vigor e não pode haver garantia de que esse processo resultará em um acordo final", afirmou.
O BBVA tem uma participação de 68 por cento no BBVA Chile, enquanto 29 por cento pertencem à família chilena Said e o resto das ações estão em mercado. (Por Jesús Aguado e Matt Scuffham) Reuters Por Jesús Aguado e Matt Scuffham Leia mais em dci 31/08/2017
Nesta quarta-feira, o BBVA Chile tinha um valor de mercado de 1,2 bilhão de euros (1,4 bilhão de dólares).
O segundo maior banco da Espanha disse que não poderia dizer se as negociações levarão a um acordo ou quais seriam seus termos.
Um porta-voz do BBVA disse que o banco espanhol não estava considerando sair do Chile, onde também possui uma unidade de financiamento ao consumidor.
O Bank of Nova Scotia, ou Scotiabank, confirmou em um comunicado nesta quinta-feira que está em "discussões exploratórias não vinculativas" com o BBVA Espanha para adquirir o BBVA Chile.
"Neste momento, nenhum acordo formal está em vigor e não pode haver garantia de que esse processo resultará em um acordo final", afirmou.
O BBVA tem uma participação de 68 por cento no BBVA Chile, enquanto 29 por cento pertencem à família chilena Said e o resto das ações estão em mercado. (Por Jesús Aguado e Matt Scuffham) Reuters Por Jesús Aguado e Matt Scuffham Leia mais em dci 31/08/2017
Três experiências brasileiras com as privatizações
Com o pacote de privatizações anunciados pelo governo, algumas experiências brasileiras do passado podem clarear os efeitos na economia
O debate sobre as privatizações é um debate velho e acalorado, e sempre surge a tona quando alguma notícia sobre privatização aparece. Dessa vez, porém, há um motivo para ele ser mais acalorado ainda: o pacote de privatizações anunciado pelo governo é o maior em 20 anos.
O pacote de privatizações põe a venda empresas estatais grandes, das quais por muito tempo foram consideradas “estratégicas”, como a Eletrobrás e a Casa da Moeda. Além disso, também propões diversas concessões, principalmente em aeroportos.
O pacote vem num momento onde o governo precisa gerar caixa urgentemente, afinal, as contas do governo estão péssimas, tendo apresentado um déficit primário de R$20,15 bilhões apenas em julho – lembrando ainda que déficit primário não contabiliza as despesas advindas do pagamento de juros.
Mas, afinal de contas, o pacote é uma boa opção? Seria uma boa decisão do governo ou ele estaria vendendo estatais “a preço de banana”?
Para elucidarmos essa dúvida, nada melhor do que relembrar 3 experiências brasileiras com a privatização. São elas:
A privatização da Embraer
A Embraer é um conglomerado empresarial que atua no setor aéreo brasileiro. Apesar de hoje ser uma grande empresa privada, a Embraer teve suas origens em uma iniciativa governamental.
Foi fundada em 1969, em meio ao Regime Militar, se tornando um ícone brasileiro do setor. Durante muito tempo foi a queridinha do governo, já que, segundo um relatório de Maria Cecilia Spina Forjaz, na década de setenta 80% dos gastos do governo eram em apoio à Embraer. Foi mantida como estatal até 1994, quando foi efetivamente privatizada.
E a situação não estava nada boa. Desde a década de 80 a Embraer enfrentava problemas com as contas, principalmente devido a dois programas que deram muito errado: os programas AMX e Vector, que foram programas que custaram muito à empresa e não deram retornos. Além disso, após a saída do então presidente da companhia Ozires Silva, em 1986, ela também entrou em crise em sua gestão e modelo organizacional.
O resultado não podia ser outro: em 1994, sua dívida chegava a US$2 bilhões de dólares, e não conseguia manter o pagamento à fornecedores em dia. A privatização se demonstrava uma das poucas soluções possíveis. Então, após muitas discussões e impasses, foi vendida por, na época, R$154,1 milhões em um leilão.
Hoje, 23 anos após a privatização, a situação está bem diferente para empresa. A Embraer conseguiu retomar seus investimentos e melhorar principalmente a sua gestão interna, o que fez com que os resultados da gestão privada aparecessem. Além de aumentar o quadro de funcionários, a Embraer está com um lucro líquido de R$140,96 milhões de reais no primeiro trimestre de 2017, mostrando um crescimento notório nestes 23 anos de privatização.
A privatização da Vale do Rio Doce
A Vale (antiga Vale do Rio Doce), é uma multinacional que atua principalmente no setor de mineração no Brasil, sendo a primeira no ranking de produção mundial de ferro, pelotas e níquel.
Quando foi privatizada, em 1997, a Vale era a maior exportadora de ferro do mundo, o que gerou certa “antipatia” com a proposta de privatização. Fora que muito se argumenta também sobre o preço em que foi privatizada, já que, para muitos, o valor em que ela foi privatizada – US$3,34 bilhões de dólares – foi bem abaixo do que poderia ter sido caso se considerasse alguns valores relacionados à suas reservas.
De qualquer forma, o sucesso da Vale foi de imediato. Um ano após a privatização, o lucro da empresa aumentou em quase 50%, e os seus números foram melhorando ano após ano, estando em 2017 com R$2,1 bilhões de reais apenas em caixa livre.
É difícil análisar os efeitos da gestão privada nesse caso, pois seu crescimento também se deve ao boom que ocorreu no mercado e a crescente demanda por matéria primária vindo da China.
De qualquer forma, ao se comparar seus resultados com empresas semelhantes, como a RIO, vemos que a Vale conseguiu ter uma performance superior às demais, o que podemos atribuir como ponto positivo da nova gestão da empresa, que veio com a privatização.
A privatização da Telebrás
Telebrás atua também como uma estatal, mas, para este artigo, o principal é a privatização que ocorreu em 1998
A Telebrás foi uma empresa privada brasileira responsável por ser uma holding que controlava as prestadoras estatais de serviços relacionados à telefonia.
Hoje atua também como uma estatal, mas, para este artigo, o principal é a privatização que ocorreu em 1998, devido à mudança constitucional que queria ampliar os serviços de comunicação no Brasil.
Antes da privatização, o serviço de telecomunicações era muito limitado. Para ter acesso à uma linha telefônica, o cliente tinha 2 opções:
1) Comprar no mercado secundário;
2) Aguardar o prazo estipulado pela empresa.
Se o cliente escolhesse a primeira opção, os preços não eram nada amigáveis com ele. No mercado secundário, várias linhas eram comercializadas entre os valores de 5 a 10 mil dólares.
Por outro lado, caso o cliente quisesse pagar o preço oficial da linha, que girava em torno de US$1 mil de dólares, o prazo para recebimento da linha podiam passar dos 5 anos, dificultando – e muito – o acesso daqueles que não podiam pagar.
Porém, uma vez com a privatização, as coisas mudaram. Hoje o serviço da telecomunicação avançou bastante, com serviços muito mais baratos ao consumidor e com uma qualidade melhor. É importante salientar, porém, que estes avanços não foram possibilitados somente pela privatização – em realidade, muito se deve também aos avanços tecnológicos inerentes à privatização do sistema.
De qualquer forma, com a introdução do mercado na história, isso permitiu ao governo diminuir seus gastos referentes aos processos de manutenção das linhas, o que foi um ponto positivo.
Em si, se você chegou até aqui, já deve ter percebido uma coisa: em todos os casos citados, a privatização melhorou a gestão interna dos negócios. E isso é uma verdade para a maioria das empresas privatizadas.
O ponto principal da discussão, na realidade, é que a privatização, por si só, não garante benefícios à população, tais como redução dos preços e qualidade nos produtos.
Isso quem garante é a concorrência. Por isso, uma das principais críticas do modelo de privatização da Telebrás é que a privatização foi feita, porém o mercado continuou regulado. Com o mercado regulado, poucas empresas controlam o setor e, por consequência, os preços e a qualidade dos serviços prestados não são tão bons quanto poderiam ser.
De acordo com Thiago Nigro, criador do canal O Primo Rico e entusiasta do documentário Código da Riqueza , a privatização só se torna realmente benéfica para a população quando se deixa a concorrência acontecer: “A privatização é só uma das partes da solução. Se a empresa é privatizada mas não se abre o mercado, a privatização acaba beneficiando a gestão interna da empresa mas, não necessariamente, o preço e a qualidade do seu produto. Para garantir que esses benefícios sejam reais, é necessário que o governo, além de privatizar, contribua também para um mercado aberto e competitivo”.... Por iG São Paulo - Thiago Nigro Leia mais em economia.ig 31/08/2017
O debate sobre as privatizações é um debate velho e acalorado, e sempre surge a tona quando alguma notícia sobre privatização aparece. Dessa vez, porém, há um motivo para ele ser mais acalorado ainda: o pacote de privatizações anunciado pelo governo é o maior em 20 anos.
O pacote de privatizações põe a venda empresas estatais grandes, das quais por muito tempo foram consideradas “estratégicas”, como a Eletrobrás e a Casa da Moeda. Além disso, também propões diversas concessões, principalmente em aeroportos.
O pacote vem num momento onde o governo precisa gerar caixa urgentemente, afinal, as contas do governo estão péssimas, tendo apresentado um déficit primário de R$20,15 bilhões apenas em julho – lembrando ainda que déficit primário não contabiliza as despesas advindas do pagamento de juros.
Mas, afinal de contas, o pacote é uma boa opção? Seria uma boa decisão do governo ou ele estaria vendendo estatais “a preço de banana”?
Para elucidarmos essa dúvida, nada melhor do que relembrar 3 experiências brasileiras com a privatização. São elas:
A privatização da Embraer
A Embraer é um conglomerado empresarial que atua no setor aéreo brasileiro. Apesar de hoje ser uma grande empresa privada, a Embraer teve suas origens em uma iniciativa governamental.
Foi fundada em 1969, em meio ao Regime Militar, se tornando um ícone brasileiro do setor. Durante muito tempo foi a queridinha do governo, já que, segundo um relatório de Maria Cecilia Spina Forjaz, na década de setenta 80% dos gastos do governo eram em apoio à Embraer. Foi mantida como estatal até 1994, quando foi efetivamente privatizada.
E a situação não estava nada boa. Desde a década de 80 a Embraer enfrentava problemas com as contas, principalmente devido a dois programas que deram muito errado: os programas AMX e Vector, que foram programas que custaram muito à empresa e não deram retornos. Além disso, após a saída do então presidente da companhia Ozires Silva, em 1986, ela também entrou em crise em sua gestão e modelo organizacional.
O resultado não podia ser outro: em 1994, sua dívida chegava a US$2 bilhões de dólares, e não conseguia manter o pagamento à fornecedores em dia. A privatização se demonstrava uma das poucas soluções possíveis. Então, após muitas discussões e impasses, foi vendida por, na época, R$154,1 milhões em um leilão.
Hoje, 23 anos após a privatização, a situação está bem diferente para empresa. A Embraer conseguiu retomar seus investimentos e melhorar principalmente a sua gestão interna, o que fez com que os resultados da gestão privada aparecessem. Além de aumentar o quadro de funcionários, a Embraer está com um lucro líquido de R$140,96 milhões de reais no primeiro trimestre de 2017, mostrando um crescimento notório nestes 23 anos de privatização.
A privatização da Vale do Rio Doce
A Vale (antiga Vale do Rio Doce), é uma multinacional que atua principalmente no setor de mineração no Brasil, sendo a primeira no ranking de produção mundial de ferro, pelotas e níquel.
Quando foi privatizada, em 1997, a Vale era a maior exportadora de ferro do mundo, o que gerou certa “antipatia” com a proposta de privatização. Fora que muito se argumenta também sobre o preço em que foi privatizada, já que, para muitos, o valor em que ela foi privatizada – US$3,34 bilhões de dólares – foi bem abaixo do que poderia ter sido caso se considerasse alguns valores relacionados à suas reservas.
De qualquer forma, o sucesso da Vale foi de imediato. Um ano após a privatização, o lucro da empresa aumentou em quase 50%, e os seus números foram melhorando ano após ano, estando em 2017 com R$2,1 bilhões de reais apenas em caixa livre.
É difícil análisar os efeitos da gestão privada nesse caso, pois seu crescimento também se deve ao boom que ocorreu no mercado e a crescente demanda por matéria primária vindo da China.
De qualquer forma, ao se comparar seus resultados com empresas semelhantes, como a RIO, vemos que a Vale conseguiu ter uma performance superior às demais, o que podemos atribuir como ponto positivo da nova gestão da empresa, que veio com a privatização.
A privatização da Telebrás
Telebrás atua também como uma estatal, mas, para este artigo, o principal é a privatização que ocorreu em 1998
A Telebrás foi uma empresa privada brasileira responsável por ser uma holding que controlava as prestadoras estatais de serviços relacionados à telefonia.
Hoje atua também como uma estatal, mas, para este artigo, o principal é a privatização que ocorreu em 1998, devido à mudança constitucional que queria ampliar os serviços de comunicação no Brasil.
Antes da privatização, o serviço de telecomunicações era muito limitado. Para ter acesso à uma linha telefônica, o cliente tinha 2 opções:
1) Comprar no mercado secundário;
2) Aguardar o prazo estipulado pela empresa.
Se o cliente escolhesse a primeira opção, os preços não eram nada amigáveis com ele. No mercado secundário, várias linhas eram comercializadas entre os valores de 5 a 10 mil dólares.
Por outro lado, caso o cliente quisesse pagar o preço oficial da linha, que girava em torno de US$1 mil de dólares, o prazo para recebimento da linha podiam passar dos 5 anos, dificultando – e muito – o acesso daqueles que não podiam pagar.
Porém, uma vez com a privatização, as coisas mudaram. Hoje o serviço da telecomunicação avançou bastante, com serviços muito mais baratos ao consumidor e com uma qualidade melhor. É importante salientar, porém, que estes avanços não foram possibilitados somente pela privatização – em realidade, muito se deve também aos avanços tecnológicos inerentes à privatização do sistema.
De qualquer forma, com a introdução do mercado na história, isso permitiu ao governo diminuir seus gastos referentes aos processos de manutenção das linhas, o que foi um ponto positivo.
Em si, se você chegou até aqui, já deve ter percebido uma coisa: em todos os casos citados, a privatização melhorou a gestão interna dos negócios. E isso é uma verdade para a maioria das empresas privatizadas.
O ponto principal da discussão, na realidade, é que a privatização, por si só, não garante benefícios à população, tais como redução dos preços e qualidade nos produtos.
Isso quem garante é a concorrência. Por isso, uma das principais críticas do modelo de privatização da Telebrás é que a privatização foi feita, porém o mercado continuou regulado. Com o mercado regulado, poucas empresas controlam o setor e, por consequência, os preços e a qualidade dos serviços prestados não são tão bons quanto poderiam ser.
De acordo com Thiago Nigro, criador do canal O Primo Rico e entusiasta do documentário Código da Riqueza , a privatização só se torna realmente benéfica para a população quando se deixa a concorrência acontecer: “A privatização é só uma das partes da solução. Se a empresa é privatizada mas não se abre o mercado, a privatização acaba beneficiando a gestão interna da empresa mas, não necessariamente, o preço e a qualidade do seu produto. Para garantir que esses benefícios sejam reais, é necessário que o governo, além de privatizar, contribua também para um mercado aberto e competitivo”.... Por iG São Paulo - Thiago Nigro Leia mais em economia.ig 31/08/2017
Seis grandes bancos se juntam a projeto de liquidação de dinheiro digital via blockchain
Seis novos bancos se juntaram a um esforço liderado pelo UBS para criar um sistema de dinheiro digital que permita aos mercados financeiros fazer pagamentos e liquidar transações rapidamente por meio da tecnologia blockchain.
O grupo pretende lançar o sistema até o fim do próximo ano.
Barclays, Credit Suisse, Canadian Imperial Bank of Commerce, HSBC, MUFG e o State Street se juntaram ao grupo, que está desenvolvendo a "utility settlement coin" (USC), uma moeda digital equivalente a cada uma das principais moedas apoiadas por bancos centrais, disse o UBS nesta quinta-feira.
O grupo está em discussões com bancos centrais e reguladores e busca um "lançamento limitado" no fim de 2018, disse o chefe de investimentos estratégicos e inovação em fintech do UBS ao Financial Times.
O banco suíço lançou o conceito em setembro de 2015 com a empresa de blockchain londrina Clearmatics e mais tarde BNY Mellon, Deutsche Bank, Santander e corretora ICAP se juntaram ao projeto.
A USC seria conversível em paridade com um depósito bancário na moeda correspondente, tornando-a totalmente lastreada por ativos em dinheiro em bancos centrais. Gastar em USC seria a mesma coisa que gastar na moeda de referência.
A tecnologia blockchain funciona como um livro de contas compartilhado inviolável que pode processar e liquidar automaticamente transações usando algoritmos de computador, sem necessidade de verificação de terceiros.
Como não requer processamento manual, nem autenticação através de intermediários, a tecnologia pode fazer pagamentos mais rápido, mais confiáveis e fáceis de auditar. (Por Brenna Hughes Neghaiwi) Reuters Leia mais em dci 31/08/207
O grupo pretende lançar o sistema até o fim do próximo ano.
Barclays, Credit Suisse, Canadian Imperial Bank of Commerce, HSBC, MUFG e o State Street se juntaram ao grupo, que está desenvolvendo a "utility settlement coin" (USC), uma moeda digital equivalente a cada uma das principais moedas apoiadas por bancos centrais, disse o UBS nesta quinta-feira.
O grupo está em discussões com bancos centrais e reguladores e busca um "lançamento limitado" no fim de 2018, disse o chefe de investimentos estratégicos e inovação em fintech do UBS ao Financial Times.
O banco suíço lançou o conceito em setembro de 2015 com a empresa de blockchain londrina Clearmatics e mais tarde BNY Mellon, Deutsche Bank, Santander e corretora ICAP se juntaram ao projeto.
A USC seria conversível em paridade com um depósito bancário na moeda correspondente, tornando-a totalmente lastreada por ativos em dinheiro em bancos centrais. Gastar em USC seria a mesma coisa que gastar na moeda de referência.
A tecnologia blockchain funciona como um livro de contas compartilhado inviolável que pode processar e liquidar automaticamente transações usando algoritmos de computador, sem necessidade de verificação de terceiros.
Como não requer processamento manual, nem autenticação através de intermediários, a tecnologia pode fazer pagamentos mais rápido, mais confiáveis e fáceis de auditar. (Por Brenna Hughes Neghaiwi) Reuters Leia mais em dci 31/08/207
Duplicata digital pode ampliar em R$ 480 bi crédito para empresas
Medida tem potencial grande de beneficiar a fluidez e a segurança no crédito, afirma Otávio Damaso, diretor do BC Sem alarde, o governo conseguiu levar adiante mais um ponto da agenda de redução dos spreads bancários e ampliação do crédito, com a aprovação da Medida Provisória nº 775 pelo Congresso e a regulamentação do registro centralizado de ativos financeiros.
As mudanças abrem espaço para a criação da chamada duplicata digital, uma das bandeiras na agenda microeconômica do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e que tem como principal chamariz a redução potencial de ampliar em R$ 480 bilhões o saldo de crédito para as empresas brasileiras. Os cálculos são da Central de Recebíveis (Cerc), empresa formada por executivos do mercado financeiro para atuar no registro dessas operações. .. leia mais em valoreconomico 31/08/2017
As mudanças abrem espaço para a criação da chamada duplicata digital, uma das bandeiras na agenda microeconômica do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e que tem como principal chamariz a redução potencial de ampliar em R$ 480 bilhões o saldo de crédito para as empresas brasileiras. Os cálculos são da Central de Recebíveis (Cerc), empresa formada por executivos do mercado financeiro para atuar no registro dessas operações. .. leia mais em valoreconomico 31/08/2017
J&F prepara acordo de compra e venda da Eldorado para esta semana
A J&F, holding dos irmãos Batista, espera fechar ainda nesta semana o acordo de compra e venda da Eldorado com a canadense Paper Excellence (PE), empresa da mesma família que controla a indonésia Asia Pulp & Paper (APP). O desenho da transação inclui o pagamento de cerca de 30% da empresa terminado o processo de due diligence, que começou dia 26 e deve levar até 30 dias. Depois disso, em até 12 meses, a PE deve fazer o pagamento do restante. A operação, porém, deve ser concluída rapidamente. O prazo é apenas para que a parte compradora feche o financiamento com bancos, possivelmente, chineses.
Mudança
A transação vinha sendo encabeçada pela APP, mas o comprador decidiu trocar a empresa que faria a aquisição por conta de “questões estratégicas e financeiras”. Nesta quinta-feira, 31, inclusive, executivos da APP estiveram na sede da J&F, em São Paulo. A dona da Eldorado disponibilizou ao potencial comprador a diligência que foi feita no âmbito da negociação com a Arauco para agilizar o processo.
Preparando terreno
Os fundos sócios da Eldorado, Petros e Funcef, ainda não participaram das conversas. Eles serão incluídos nas negociações antes do fim da diligência. Os fundos têm direito à ferramenta de tag along, ou seja, poderão vender suas participações junto com a J&F. Procurados, a EP não foi encontrada para comentar o assunto e a J&F não se manifestou. Leia mais em colunadobroad.broad 31/08/2017
Mudança
A transação vinha sendo encabeçada pela APP, mas o comprador decidiu trocar a empresa que faria a aquisição por conta de “questões estratégicas e financeiras”. Nesta quinta-feira, 31, inclusive, executivos da APP estiveram na sede da J&F, em São Paulo. A dona da Eldorado disponibilizou ao potencial comprador a diligência que foi feita no âmbito da negociação com a Arauco para agilizar o processo.
Preparando terreno
Os fundos sócios da Eldorado, Petros e Funcef, ainda não participaram das conversas. Eles serão incluídos nas negociações antes do fim da diligência. Os fundos têm direito à ferramenta de tag along, ou seja, poderão vender suas participações junto com a J&F. Procurados, a EP não foi encontrada para comentar o assunto e a J&F não se manifestou. Leia mais em colunadobroad.broad 31/08/2017
Chineses conversam com Queiroz Galvão por Tamoios
Investidores chineses conversam com o Grupo Queiroz Galvão sobre uma eventual aquisição da concessão da Rodovia dos Tamoios, que liga São José dos Campos ao litoral norte do Estado de São Paulo. Entre os chineses interessados está a China Communications Construction Company (CCCC), representada no Brasil pelo Banco Modal, por meio de uma joint venture que conta também com o australiano Macquire como sócio. A instituição chinesa Haitong também está considerando a concessão, representando investidores chineses. O fundo canadense Brookfield, por sua vez, igualmente tem um olho no ativo.
Sem saída
A venda seria uma alternativa à devolução da concessão, que é uma parceria público-privada com o governo do Estado. Sob alegação de falta de recursos, o governo de Geraldo Alckmin limitou os pagamentos para a rodovia, que tem obras orçadas em R$ 2,9 bilhões. Manteve, entretanto, a entrega da estrada para 2020. A principal obra da concessionária é uma nova interligação do trecho de serra até a cidade de São Sebastião.
Complexidade
A construção da nova interligação é considerada complexa, com 12,6 quilômetros de túneis e 2,5 quilômetros de viadutos, comparável com a pista de descida da Rodovia dos Imigrantes. Procurada, a Queiroz Galvão negou que tenha colocado a concessão à venda. A Artesp informou que não houve, até agora, manifestação da concessionária sobre potencial rescisão contratual. Os bancos Modal e Haitong não comentaram. (Com Luciana Collet) Leia mais em colunadobroad.estadao 31/08/2017
Sem saída
A venda seria uma alternativa à devolução da concessão, que é uma parceria público-privada com o governo do Estado. Sob alegação de falta de recursos, o governo de Geraldo Alckmin limitou os pagamentos para a rodovia, que tem obras orçadas em R$ 2,9 bilhões. Manteve, entretanto, a entrega da estrada para 2020. A principal obra da concessionária é uma nova interligação do trecho de serra até a cidade de São Sebastião.
Complexidade
A construção da nova interligação é considerada complexa, com 12,6 quilômetros de túneis e 2,5 quilômetros de viadutos, comparável com a pista de descida da Rodovia dos Imigrantes. Procurada, a Queiroz Galvão negou que tenha colocado a concessão à venda. A Artesp informou que não houve, até agora, manifestação da concessionária sobre potencial rescisão contratual. Os bancos Modal e Haitong não comentaram. (Com Luciana Collet) Leia mais em colunadobroad.estadao 31/08/2017
American Express compra empresa de gestão de eventos Banks Sadler
A American Express Global Business Travel, representada em Portugal pelo Grupo Travelstore, comprou a empresa de gestão de eventos Banks Sadler, sem revelar valores.
A Banks Sadler, com 250 colaboradores, sede em Londres e escritórios no Reino Unido, Alemanha e Estados Unidos, passa a integrar a divisão de reuniões e eventos da American Express Global Business Travel.
O CEO do Grupo Travelstore, Frédéric Frère, citado num comunicado, afirma que o negócio está enquadrado na estratégia de expansão da American Express Global Business Travel na área da gestão de reuniões e eventos, o que “nos deixa muito satisfeitos, já que me Portugal temos também vindo a desenvolver o negócio da gestão de eventos através da Lab e da Emotionstore, unidades de negócio do grupo que vão certamente beneficiar desta aquisição”. Leia mais em presstur 31/08/2017
A Banks Sadler, com 250 colaboradores, sede em Londres e escritórios no Reino Unido, Alemanha e Estados Unidos, passa a integrar a divisão de reuniões e eventos da American Express Global Business Travel.
O CEO do Grupo Travelstore, Frédéric Frère, citado num comunicado, afirma que o negócio está enquadrado na estratégia de expansão da American Express Global Business Travel na área da gestão de reuniões e eventos, o que “nos deixa muito satisfeitos, já que me Portugal temos também vindo a desenvolver o negócio da gestão de eventos através da Lab e da Emotionstore, unidades de negócio do grupo que vão certamente beneficiar desta aquisição”. Leia mais em presstur 31/08/2017
Körber adquire HighJump – especialista líder em soluções de cadeia produtiva e nuvem dos EUA
A aquisição criará um provedor internacional líder no segmento de aplicativos de gerenciamento de cadeia produtiva na nuvem
O grupo internacional de tecnologia Körber reforça seus Sistemas de Logística de Área de Negócios com a aquisição da norte-americana HighJump, especialista em software de cadeia produtiva. A aquisição foi concluída em 28 de agosto de 2017, após ter recebido a aprovação das autoridades antitruste.
A HighJump é especialista no desenvolvimento de soluções de software para gerenciamento de cadeia produtiva (SCM). A empresa está sediada em Minneapolis, EUA e possui escritórios no Canadá, Reino Unido, Austrália e China. A HighJump atende a mais de 4.000 clientes nas indústrias de varejo, produtos ao consumidor, automotiva, aeroespacial, farmacêutica e alimentos/bebidas.
A HighJump desenvolveu uma plataforma de tecnologia subjacente pronta para a nuvem chamada “HighJump One Platform”, que é consistentemente reconhecida por ser uma das plataformas de software de cadeia produtiva mais flexíveis e adaptáveis da indústria. Além desta plataforma tecnológica, a empresa oferece aplicativos de software líderes no mundo que oferecem aos clientes uma visão integrada de toda a sua cadeia produtiva: desde a gestão de armazéns e intralogística até o gerenciamento de transporte. A plataforma permite uma visibilidade consistente de todos os fluxos de mercadorias, com excelente adaptabilidade e a sincronização dos processos de negócios em todos os canais. PRNewswire Leia mais em exame 30/08/2017
O grupo internacional de tecnologia Körber reforça seus Sistemas de Logística de Área de Negócios com a aquisição da norte-americana HighJump, especialista em software de cadeia produtiva. A aquisição foi concluída em 28 de agosto de 2017, após ter recebido a aprovação das autoridades antitruste.
A HighJump é especialista no desenvolvimento de soluções de software para gerenciamento de cadeia produtiva (SCM). A empresa está sediada em Minneapolis, EUA e possui escritórios no Canadá, Reino Unido, Austrália e China. A HighJump atende a mais de 4.000 clientes nas indústrias de varejo, produtos ao consumidor, automotiva, aeroespacial, farmacêutica e alimentos/bebidas.
A HighJump desenvolveu uma plataforma de tecnologia subjacente pronta para a nuvem chamada “HighJump One Platform”, que é consistentemente reconhecida por ser uma das plataformas de software de cadeia produtiva mais flexíveis e adaptáveis da indústria. Além desta plataforma tecnológica, a empresa oferece aplicativos de software líderes no mundo que oferecem aos clientes uma visão integrada de toda a sua cadeia produtiva: desde a gestão de armazéns e intralogística até o gerenciamento de transporte. A plataforma permite uma visibilidade consistente de todos os fluxos de mercadorias, com excelente adaptabilidade e a sincronização dos processos de negócios em todos os canais. PRNewswire Leia mais em exame 30/08/2017
BroadSoft explora opções, incluindo possível venda, dizem fontes
A BroadSoft, uma provedora norte-americana de software que ajuda empresas a oferecerem serviços de comunicação em nuvem, está explorando suas opções, incluindo a venda potencial da companhia, segundo pessoas familiarizadas com o assunto.
O movimento vem no momento em que a BroadSoft enfrenta uma crescent... - Veja mais em tecnologia.uol 31/08/2017
O movimento vem no momento em que a BroadSoft enfrenta uma crescent... - Veja mais em tecnologia.uol 31/08/2017
Kassab: Governo quer vender ou abrir capital dos Correios após crise
O ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), Gilberto Kassab, disse nesta quinta-feira (31) que o governo espera definir um plano de ganho de eficiência para os Correios, com o objetivo de retirar a estatal da atual situação de dificuldade financeira, para iniciar a discussão sobre a privatização da companhia ou a sua abertura de capital.
Depois de participar de evento de demonstração da tecnologia de quinta geração da telefonia móvel (5G), o ministro afirmou que a entrada de investidores privados no grupo ... Leia mais em valoreconomico 31/08/2017
Depois de participar de evento de demonstração da tecnologia de quinta geração da telefonia móvel (5G), o ministro afirmou que a entrada de investidores privados no grupo ... Leia mais em valoreconomico 31/08/2017
Equatorial Energia adquire 51% do capital da Intesa por r$ 273 milhões
A Equatorial Energia anuncia a compra de ações representativas de 51% do capital da Integração Transmissora de Energia S.A. (Intesa), por cerca de R$ 273 milhões. O valor está sujeito a ajustes, como eventuais distribuições de resultados pela Intesa e ajustes em Receitas Anuais Permitidas (RAP) referentes a projeto de implantação de reforços em instalações de transmissão.
A conclusão depende de aprovação pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
A Intesa, que atua em transmissão de energia (LT 500 kV Colinas/Serra da Mesa 2), apurou receita líquida de R$ 101 milhões no ano passado e encerrou o exercício com endividamento líquido de R$ 81 milhões.
O comunicado não revela quem são os vendedores. A composição acionária atual é Fundo de Investimentos em Participação Brasil Energia - FIP, com 51%, Chesf com 12% e Eletronorte, com 37%. Leia mais em broadcast 31/08/2017
A conclusão depende de aprovação pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
A Intesa, que atua em transmissão de energia (LT 500 kV Colinas/Serra da Mesa 2), apurou receita líquida de R$ 101 milhões no ano passado e encerrou o exercício com endividamento líquido de R$ 81 milhões.
O comunicado não revela quem são os vendedores. A composição acionária atual é Fundo de Investimentos em Participação Brasil Energia - FIP, com 51%, Chesf com 12% e Eletronorte, com 37%. Leia mais em broadcast 31/08/2017
Fundos perdem maioria na Paranapanema
Após mais de duas décadas com a maioria de seu capital nas mãos de fundos ligados ao governo federal, a Paranapanema sofrerá uma espécie de "desestatização". A fabricante de cobre passará a ter capital majoritariamente privado com o aumento de capital e conversão das debêntures anunciados ontem.
O Valor apurou que, internamente, as transações que vão reduzir a dívida da companhia em quase R$ 1 bilhão estão sendo tratadas assim, como uma espécie de "reprivatização".
Atualmente, a companhia tem a maioria de suas ações em poder desses fundos. A condição vale desde 1996, quando a Previ liderou uma aquisição de ações da Paranapanema para montar um grande grupo de metais não ferrosos com empresas das quais já possuia participações.
Hoje, a Previ - que é o fundo de pensão do Banco do Brasil -, a Petros - da Petrobras - e a Caixa Econômica Federal detêm, juntas, quase 53% do capital social da fabricante de cobre. Não há acordo de acionistas e o controle é pulverizado, mas na prática as três possuem maioria.
Depois do aumento de capital e da conversão das debêntures, as três podem ficar com 34% dos papéis, a depender do volume ofertado. Vai prevalecer na empresa, assim, o capital privado. A Petros não participará do aumento de capital.
Os credores quirografários, que receberão as debêntures obrigatoriamente conversíveis em ações, em duas séries, podem ficar com fatia conjunta próxima a 25%, enquanto a Bonsucex, do empresário Silvio Tini, provavelmente ficará com 10% a 12%.
A primeira série de debêntures valerá R$ 190 milhões e a segunda, R$ 170 milhões. No caso da primeira, os investidores terão no máximo dez dias para transformar os papéis em capital social da Paranapanema. Já no segundo caso, o prazo máximo deve ser de cerca de dois anos.
As debêntures podem ser alienadas para terceiros, apurou o Valor, já que no caso de algumas instituições a manutenção de uma fatia acionária não seria possível.
Os papéis de dívida serão lançados em oferta pública com esforços restritos num total de R$ 375 milhões. Obrigatoriamente, para a oferta de ações seguir em frente, os R$ 360 milhões terão de ser subscritos, no mínimo.
Entre os 11 credores estão Banco do Brasil, Caixa, Bradesco, Itaú Unibanco, BNP Paribas, China Construction e a Cargill Finance.
Procurada, a Paranapanema disse que não comentaria o assunto por causa do período de silêncio até a conclusão da oferta.
O aumento de capital será feito com uma oferta primária, de até 333,3 milhões de ações. O negócio será coordenado pelo Banco Modal e a quantidade pode aumentar em até 15%, ou seja, até 50 milhões de papéis.
Considerando o preço atual dos papéis da Paranapanema, a operação pode movimentar até R$ 621 milhões. A companhia reforça que o preço por ação na operação será fixado pelo conselho após o procedimento de coleta de intenções com investidores, o chamado "bookbuilding". O encerramento da coleta de intenções está previsto para 13 de setembro, quando o preço por ação deve ser divulgado.
Como faz parte do Novo Mercado, segmento de maior governança da B3, a empresa também se compromete a empregar os melhores esforços para dispersão acionária, isto é, com reserva de parte da oferta ao varejo.
A oferta de ações está condicionada à subscrição das debêntures. Segundo o comunicado de ontem, a Previ manifestou interesse em aportar R$ 120 milhões na capitalização. A Caixa e a Mineração Buritirama, da Bonsucex, devem aportar R$ 114 milhões e R$ 50 milhões, respectivamente.
A Glencore, que fechou acordo em 21 de julho para participar da injeção de capital da Paranapanema e ficar com cerca de 5% da empresa, aportará ao menos R$ 66 milhões.
"O acordo de investimentos [com a Glencore], as ofertas [de ações e debêntures], a reestruturação [da dívida] e o plano de negócios são os principais esforços empenhados pela companhia na busca da retomada plena de suas operações e da geração de valor aos seus acionistas", declarou a empresa, em comunicado. - Valor Econômico Leia mais em portal.newsnte 31/08/2017
O Valor apurou que, internamente, as transações que vão reduzir a dívida da companhia em quase R$ 1 bilhão estão sendo tratadas assim, como uma espécie de "reprivatização".
Atualmente, a companhia tem a maioria de suas ações em poder desses fundos. A condição vale desde 1996, quando a Previ liderou uma aquisição de ações da Paranapanema para montar um grande grupo de metais não ferrosos com empresas das quais já possuia participações.
Hoje, a Previ - que é o fundo de pensão do Banco do Brasil -, a Petros - da Petrobras - e a Caixa Econômica Federal detêm, juntas, quase 53% do capital social da fabricante de cobre. Não há acordo de acionistas e o controle é pulverizado, mas na prática as três possuem maioria.
Depois do aumento de capital e da conversão das debêntures, as três podem ficar com 34% dos papéis, a depender do volume ofertado. Vai prevalecer na empresa, assim, o capital privado. A Petros não participará do aumento de capital.
Os credores quirografários, que receberão as debêntures obrigatoriamente conversíveis em ações, em duas séries, podem ficar com fatia conjunta próxima a 25%, enquanto a Bonsucex, do empresário Silvio Tini, provavelmente ficará com 10% a 12%.
A primeira série de debêntures valerá R$ 190 milhões e a segunda, R$ 170 milhões. No caso da primeira, os investidores terão no máximo dez dias para transformar os papéis em capital social da Paranapanema. Já no segundo caso, o prazo máximo deve ser de cerca de dois anos.
As debêntures podem ser alienadas para terceiros, apurou o Valor, já que no caso de algumas instituições a manutenção de uma fatia acionária não seria possível.
Os papéis de dívida serão lançados em oferta pública com esforços restritos num total de R$ 375 milhões. Obrigatoriamente, para a oferta de ações seguir em frente, os R$ 360 milhões terão de ser subscritos, no mínimo.
Entre os 11 credores estão Banco do Brasil, Caixa, Bradesco, Itaú Unibanco, BNP Paribas, China Construction e a Cargill Finance.
Procurada, a Paranapanema disse que não comentaria o assunto por causa do período de silêncio até a conclusão da oferta.
O aumento de capital será feito com uma oferta primária, de até 333,3 milhões de ações. O negócio será coordenado pelo Banco Modal e a quantidade pode aumentar em até 15%, ou seja, até 50 milhões de papéis.
Considerando o preço atual dos papéis da Paranapanema, a operação pode movimentar até R$ 621 milhões. A companhia reforça que o preço por ação na operação será fixado pelo conselho após o procedimento de coleta de intenções com investidores, o chamado "bookbuilding". O encerramento da coleta de intenções está previsto para 13 de setembro, quando o preço por ação deve ser divulgado.
Como faz parte do Novo Mercado, segmento de maior governança da B3, a empresa também se compromete a empregar os melhores esforços para dispersão acionária, isto é, com reserva de parte da oferta ao varejo.
A oferta de ações está condicionada à subscrição das debêntures. Segundo o comunicado de ontem, a Previ manifestou interesse em aportar R$ 120 milhões na capitalização. A Caixa e a Mineração Buritirama, da Bonsucex, devem aportar R$ 114 milhões e R$ 50 milhões, respectivamente.
A Glencore, que fechou acordo em 21 de julho para participar da injeção de capital da Paranapanema e ficar com cerca de 5% da empresa, aportará ao menos R$ 66 milhões.
"O acordo de investimentos [com a Glencore], as ofertas [de ações e debêntures], a reestruturação [da dívida] e o plano de negócios são os principais esforços empenhados pela companhia na busca da retomada plena de suas operações e da geração de valor aos seus acionistas", declarou a empresa, em comunicado. - Valor Econômico Leia mais em portal.newsnte 31/08/2017
Cartesian Capital faz aporte de US$ 75 milhões na Aloo
O Valor Econômico noticiou em primeira mão o aporte milionário feito pelo Cartesian Capital Group (CCG) na Aloo.
A empresa de private equity global, com sede em Nova York, firmou um acordo com a operadora de telecomunicações Aloo Telecom, com sede em Maceió (AL), para investir US$ 75 milhões (R$ 230 milhões) na companhia até 2021... leia mais em aloo 31/08/2017
A empresa de private equity global, com sede em Nova York, firmou um acordo com a operadora de telecomunicações Aloo Telecom, com sede em Maceió (AL), para investir US$ 75 milhões (R$ 230 milhões) na companhia até 2021... leia mais em aloo 31/08/2017
30 agosto 2017
Fabricante de turbinas eólicas dá adeus ao setor de petróleo
Em mais um sinal de que a era do petróleo está chegando ao fim, a Dinamarca está vendendo sua última petroleira sem gerar objeções.
Antes considerada um ativo estratégico, junto com empresas de navegação e estaleiros nacionais, a divisão de petróleo e gás da A.P. Moller-Maersk está sendo comprada pela gigante francesa Total. O acordo de US$ 7,45 bilhões deverá ser concluído até 2018 e depende de aprovação regulatória.
Apenas três meses após a venda da produção de petróleo e gás da Dong Energy no Mar do Norte para a alemã Ineos, a decisão da Maersk de se desfazer de sua divisão de petróleo foi bem recebida pelo governo e também pelos sindicatos. Nem mesmo o nacionalista Partido Popular Dinamarquês, que apoia o governo no Parlamento, fez objeções.
A ironia é que a Dinamarca precisará da renda do petróleo e do gás para financiar sua transição ecológica e cumprir a promessa de abandonar o uso de combustíveis fósseis até 2050. Isso significa manter a produção dos campos do Mar do Norte, o que a Total prometeu fazer.
"Quanto mais dinheiro eles ganharem no Mar do Norte, mais dinheiro teremos para investir na transição ecológica", disse o ministro de Energia, Lars Christian Lilleholt, em entrevista, em Copenhague.
Segundo cálculos dos ministérios das Finanças e da Economia, a receita fiscal do petróleo e do gás do Mar do Norte já caiu para um décimo do obtido em seu auge, há apenas uma década.
As receitas médias com o petróleo do Mar do Norte costumavam ser de cerca de 8 bilhões de coroas (US$ 1,3 bilhão) por ano. O montante pagaria cerca de 1 gigawatt de nova capacidade eólica em terra, suficiente para fornecer energia a cerca de 170.000 lares, de acordo com um acordo recente fechado na Noruega, segundo James Evans, analista da Bloomberg Intelligence.
A Dong, uma antiga empresa estatal de energia cujo nome é uma sigla de Danish Oil and Natural Gas, está usando pelo menos parte do dinheiro que obteve com o desinvestimento para construir mais parques eólicos offshore, expandindo assim sua preponderância como maior operadora mundial de turbinas eólicas no mar.
A Dinamarca, sede também da Vestas Wind Systems (a maior produtora de turbinas do planeta), atualmente obtém mais de 40 por cento de suas necessidades elétricas de fontes renováveis, segundo dados de 2015, e busca chegar a mais de 50 por cento até 2020. O setor ecológico do país já emprega cerca de 67.000 pessoas, o dobro do número de trabalhadores da indústria do Mar do Norte.
Segundo Peter Kurrild Klitgaard, professor de Ciência Política da Universidade de Copenhague, o motivo por trás da reação política moderada à venda realizada pela Maersk se deve ao fato de que "não há crise energética. Temos mais fontes de energia do que nunca".
Paradoxalmente, a Dinamarca teria iniciado a exploração de petróleo, em 1962, porque o fundador da Maersk, Anders Peder Moeller, queria evitar que empresas alemãs explorassem as reservas do país no Mar do Norte. E foram essas mesmas explorações, em condições muitas vezes perigosas, que ajudaram a Dinamarca a desenvolver seu próspero negócio de energia eólica offshore.
Como diz Benny Engelbrecht, porta-voz financeiro do Partido Social-Democrata da Dinamarca, "a transição ecológica da Dinamarca se baseia em nossa vasta experiência em construção offshore".Para entrar em contato com o repórter: Peter Levring em Copenhague, plevring1@bloomberg.net. Bloomberg Leia mais em jornalfloripa 29/08/2017
Antes considerada um ativo estratégico, junto com empresas de navegação e estaleiros nacionais, a divisão de petróleo e gás da A.P. Moller-Maersk está sendo comprada pela gigante francesa Total. O acordo de US$ 7,45 bilhões deverá ser concluído até 2018 e depende de aprovação regulatória.
Apenas três meses após a venda da produção de petróleo e gás da Dong Energy no Mar do Norte para a alemã Ineos, a decisão da Maersk de se desfazer de sua divisão de petróleo foi bem recebida pelo governo e também pelos sindicatos. Nem mesmo o nacionalista Partido Popular Dinamarquês, que apoia o governo no Parlamento, fez objeções.
A ironia é que a Dinamarca precisará da renda do petróleo e do gás para financiar sua transição ecológica e cumprir a promessa de abandonar o uso de combustíveis fósseis até 2050. Isso significa manter a produção dos campos do Mar do Norte, o que a Total prometeu fazer.
"Quanto mais dinheiro eles ganharem no Mar do Norte, mais dinheiro teremos para investir na transição ecológica", disse o ministro de Energia, Lars Christian Lilleholt, em entrevista, em Copenhague.
Segundo cálculos dos ministérios das Finanças e da Economia, a receita fiscal do petróleo e do gás do Mar do Norte já caiu para um décimo do obtido em seu auge, há apenas uma década.
As receitas médias com o petróleo do Mar do Norte costumavam ser de cerca de 8 bilhões de coroas (US$ 1,3 bilhão) por ano. O montante pagaria cerca de 1 gigawatt de nova capacidade eólica em terra, suficiente para fornecer energia a cerca de 170.000 lares, de acordo com um acordo recente fechado na Noruega, segundo James Evans, analista da Bloomberg Intelligence.
A Dong, uma antiga empresa estatal de energia cujo nome é uma sigla de Danish Oil and Natural Gas, está usando pelo menos parte do dinheiro que obteve com o desinvestimento para construir mais parques eólicos offshore, expandindo assim sua preponderância como maior operadora mundial de turbinas eólicas no mar.
A Dinamarca, sede também da Vestas Wind Systems (a maior produtora de turbinas do planeta), atualmente obtém mais de 40 por cento de suas necessidades elétricas de fontes renováveis, segundo dados de 2015, e busca chegar a mais de 50 por cento até 2020. O setor ecológico do país já emprega cerca de 67.000 pessoas, o dobro do número de trabalhadores da indústria do Mar do Norte.
Segundo Peter Kurrild Klitgaard, professor de Ciência Política da Universidade de Copenhague, o motivo por trás da reação política moderada à venda realizada pela Maersk se deve ao fato de que "não há crise energética. Temos mais fontes de energia do que nunca".
Paradoxalmente, a Dinamarca teria iniciado a exploração de petróleo, em 1962, porque o fundador da Maersk, Anders Peder Moeller, queria evitar que empresas alemãs explorassem as reservas do país no Mar do Norte. E foram essas mesmas explorações, em condições muitas vezes perigosas, que ajudaram a Dinamarca a desenvolver seu próspero negócio de energia eólica offshore.
Como diz Benny Engelbrecht, porta-voz financeiro do Partido Social-Democrata da Dinamarca, "a transição ecológica da Dinamarca se baseia em nossa vasta experiência em construção offshore".Para entrar em contato com o repórter: Peter Levring em Copenhague, plevring1@bloomberg.net. Bloomberg Leia mais em jornalfloripa 29/08/2017
Compra da Hamburg Süd pela Maersk vai mudar 'geopolítica' em Santos
A dúvida que instiga o mercado hoje é como a compra do armador de contêineres Hamburg Süd pela Maersk deve rearranjar a "geopolítica" no porto de Santos.
"O terminal que não tiver vinculação com um armador, seja como sócio, seja com contrato de longo prazo, está fadado a desaparecer. É preciso ter um armador-âncora", afirma uma fonte que atua em terminais.
A Hamburg Süd tem um contrato de longo prazo com o Tecon Santos - da Santos Brasil - que termina em 2019. Como hoje a Brasil Terminal Portuário (BTP) não abarca as cargas de Maersk e MSC - seus principais clientes - mais as da Hamburg Süd, o mercado originalmente avaliava que um dos dois cenários tinham chances de se concretizar. A Maersk levar linhas para o Tecon Santos por meio de um acordo como o que a Hamburg Süd tem hoje, ou a APM Terminals, sócia na BTP, sair da BTP e comprar uma fatia do Tecon Santos.
Mas essas conjecturas ficaram em suspensão desde que o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) publicou um despacho, na semana passada, considerando "complexa" a compra da Hamburg Süd pela Maersk.
"O Tecon Santos é um primor entre os terminais brasileiros, sem dúvida seria a 'noiva'. Mas precisa saber se o Daniel Dantas [do Opportunity ] vai querer vender", disse uma fonte com conhecimento do assunto.
Procurado, o Opportunity disse, por nota, que a Santos Brasil é uma empresa negociada no Novo Mercado, com o seu controle disperso e sem acordo de acionistas. Acrescentou que "não tem nada a comentar sobre as avaliações do mercado do interesse da Maersk pela Santos Brasil". A Maersk e a APM Terminals disseram que não comentam especulações de mercado.
Principal ativo da Santos Brasil, o Tecon Santos é o maior terminal do país e líder na movimentação de contêineres. Registrou a segunda maior produtividade média (medida por contêineres movimentados por hora) do país em 2016, conforme dados da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). Perdeu o primeiro lugar para a Embraport.
Analistas avaliam que sobrarão em Santos no máximo quatro terminais de contêineres - os mais céticos dizem que apenas três: BTP, Embraport e Tecon Santos. A Rodrimar, o menor deles e de uma empresa familiar, mudou de nicho. O Ecoporto, da Ecorodovias, também pequeno, está sem serviço regular de navegação. A Libra, conglomerado da família Borges Torrealba, conquistou recentemente um serviço de longo curso liderado pela CMA CGM e tem um projeto ambicioso de ampliação na casa de R$ 800 milhões. Avalia cenários para atrair parceiros, inclusive no capital - a Lazard conduz o processo.
A venda da fatia da Odebrecht Transport na Embraport para a Dubai Ports World está quase finalizada. Com quase 80 terminais espalhados pelo mundo, a asiática tem cacife para negociar em âmbito global com armadores. O negócio foi aprovado pelo Cade em maio, mas faltam alguns pontos para a venda ser assinada. Entre eles, apurou o Valor, está a discussão de um acordo de "take or pay" com um grande embarcador de granel vegetal que garanta a carga. Veiculo:VALOR ECONÔMICO (SP) Autor: Por Fernanda Pires | De São Paulo Leia mais em cliptvnews 30/08/2017
"O terminal que não tiver vinculação com um armador, seja como sócio, seja com contrato de longo prazo, está fadado a desaparecer. É preciso ter um armador-âncora", afirma uma fonte que atua em terminais.
A Hamburg Süd tem um contrato de longo prazo com o Tecon Santos - da Santos Brasil - que termina em 2019. Como hoje a Brasil Terminal Portuário (BTP) não abarca as cargas de Maersk e MSC - seus principais clientes - mais as da Hamburg Süd, o mercado originalmente avaliava que um dos dois cenários tinham chances de se concretizar. A Maersk levar linhas para o Tecon Santos por meio de um acordo como o que a Hamburg Süd tem hoje, ou a APM Terminals, sócia na BTP, sair da BTP e comprar uma fatia do Tecon Santos.
Mas essas conjecturas ficaram em suspensão desde que o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) publicou um despacho, na semana passada, considerando "complexa" a compra da Hamburg Süd pela Maersk.
"O Tecon Santos é um primor entre os terminais brasileiros, sem dúvida seria a 'noiva'. Mas precisa saber se o Daniel Dantas [do Opportunity ] vai querer vender", disse uma fonte com conhecimento do assunto.
Procurado, o Opportunity disse, por nota, que a Santos Brasil é uma empresa negociada no Novo Mercado, com o seu controle disperso e sem acordo de acionistas. Acrescentou que "não tem nada a comentar sobre as avaliações do mercado do interesse da Maersk pela Santos Brasil". A Maersk e a APM Terminals disseram que não comentam especulações de mercado.
Principal ativo da Santos Brasil, o Tecon Santos é o maior terminal do país e líder na movimentação de contêineres. Registrou a segunda maior produtividade média (medida por contêineres movimentados por hora) do país em 2016, conforme dados da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). Perdeu o primeiro lugar para a Embraport.
Analistas avaliam que sobrarão em Santos no máximo quatro terminais de contêineres - os mais céticos dizem que apenas três: BTP, Embraport e Tecon Santos. A Rodrimar, o menor deles e de uma empresa familiar, mudou de nicho. O Ecoporto, da Ecorodovias, também pequeno, está sem serviço regular de navegação. A Libra, conglomerado da família Borges Torrealba, conquistou recentemente um serviço de longo curso liderado pela CMA CGM e tem um projeto ambicioso de ampliação na casa de R$ 800 milhões. Avalia cenários para atrair parceiros, inclusive no capital - a Lazard conduz o processo.
A venda da fatia da Odebrecht Transport na Embraport para a Dubai Ports World está quase finalizada. Com quase 80 terminais espalhados pelo mundo, a asiática tem cacife para negociar em âmbito global com armadores. O negócio foi aprovado pelo Cade em maio, mas faltam alguns pontos para a venda ser assinada. Entre eles, apurou o Valor, está a discussão de um acordo de "take or pay" com um grande embarcador de granel vegetal que garanta a carga. Veiculo:VALOR ECONÔMICO (SP) Autor: Por Fernanda Pires | De São Paulo Leia mais em cliptvnews 30/08/2017
Siemens compra empresa de software para veículos autônomos Tass
Companhia produz softwares que pode simular cenários de tráfego complexos, validar a condução autônoma e sistemas avançados de assistência ao motorista
O grupo industrial alemão Siemens acertou a compra da especialista holandesa em software para veículos autônomos Tass International por uma quantia não revelada, para fortalecer seu negócio automotivo, disse a empresa nesta quarta-feira.
A Tass produz softwares que pode simular cenários de tráfego complexos, validar a condução autônoma e sistemas avançados de assistência ao motorista e replicar o impacto de um acidente de carro em um corpo humano.
A empresa tem receita anual de aproximadamente 27 milhões de euros (32,3 milhões de dólares) e cerca de 200 funcionários.
“A Tass International é uma líder comprovada em segurança integrada e condução autônoma, dois campos de engenharia que são cada vez mais importantes para a indústria”, afirmou o presidente-executivo da Siemens Factory, Jan Mrosik, em comunicado.
A Siemens disse que vai combinar o software da Tass com seus próprios produtos de simulação avançada, bem como utilizar os recursos de design eletrônico da Mentor Graphics, adquirida recentemente.
A Siemens comprou a Mentor Graphics por 4,5 bilhões de dólares no início deste ano. Foi a maior aquisição de software industrial. Por Georgina Prodhan, da Reuters Leia mais em exame 30/08/2017
O grupo industrial alemão Siemens acertou a compra da especialista holandesa em software para veículos autônomos Tass International por uma quantia não revelada, para fortalecer seu negócio automotivo, disse a empresa nesta quarta-feira.
A Tass produz softwares que pode simular cenários de tráfego complexos, validar a condução autônoma e sistemas avançados de assistência ao motorista e replicar o impacto de um acidente de carro em um corpo humano.
A empresa tem receita anual de aproximadamente 27 milhões de euros (32,3 milhões de dólares) e cerca de 200 funcionários.
“A Tass International é uma líder comprovada em segurança integrada e condução autônoma, dois campos de engenharia que são cada vez mais importantes para a indústria”, afirmou o presidente-executivo da Siemens Factory, Jan Mrosik, em comunicado.
A Siemens disse que vai combinar o software da Tass com seus próprios produtos de simulação avançada, bem como utilizar os recursos de design eletrônico da Mentor Graphics, adquirida recentemente.
A Siemens comprou a Mentor Graphics por 4,5 bilhões de dólares no início deste ano. Foi a maior aquisição de software industrial. Por Georgina Prodhan, da Reuters Leia mais em exame 30/08/2017
Norte-americana DaVita adquire carioca Pro-Nephron
A norte-americana DaVita acaba de fechar a aquisição da brasileira Pro-Nephron, clínica carioca especializada no tratamento de doenças renais.
Assessorada pelo Opus, os vendedores foram os médicos Sérgio Monteiro de Carvalho e Deise de Boni Monteiro de Carvalho, essa pioneira em transplante de rim. O valor do negócio é guardado a sete chaves.
No Brasil desde 2015, a gigante norte-americana é mais uma rede de capital estrangeiro a aumentar sua aposta no setor privado de saúde no Brasil. (com Dayanne Sousa) Leia mais em colunadobroad.estadao 30/08/2017
Assessorada pelo Opus, os vendedores foram os médicos Sérgio Monteiro de Carvalho e Deise de Boni Monteiro de Carvalho, essa pioneira em transplante de rim. O valor do negócio é guardado a sete chaves.
No Brasil desde 2015, a gigante norte-americana é mais uma rede de capital estrangeiro a aumentar sua aposta no setor privado de saúde no Brasil. (com Dayanne Sousa) Leia mais em colunadobroad.estadao 30/08/2017
Estrangeiros ampliam atuação no Brasil
Num movimento que deve se acentuar, grupos estrangeiros estão aumentando a presença nos portos brasileiros.
Até agora os negócios mais adiantados são a venda de terminais dedicados à movimentação de contêineres, onde é transportada a maioria das importações e exportações brasileiras em valor, para os próprios sócios estrangeiros já no negócio. Resultado mais de problemas enfrentados pelas empresas, como envolvimento na Lava-Jato e crise financeira, do que propriamente do aquecimento do mercado de portos.
São os casos, respectivamente, da venda da fatia da Odebrecht Transport na Embraport, em Santos (SP), para a operadora de terminais Dubai Ports World e da alienação da participação da Triunfo Participações e Investimentos na Portonave (SC) para a Terminal Investment Limited (TIL), também operadora internacional. "As empresas saíram por razões próprias, não por assédio de compradores", disse ao Valor Michel Donner, associado da Drewry Maritime Advisors, consultoria de navegação com base em Londres.
Ao mesmo tempo, em ritmo mais lento, há uma movimentação dos grandes operadores internacionais em busca de oportunidades para entrar onde ainda existe predominância de operadores regionais. Esses operadores vêm perdendo condições de competir num mercado cada vez mais consolidado em âmbito mundial.
Geralmente com condições de negociar em escala global com os armadores, os clientes dos portos, as empresas aproveitam para desembarcar no Brasil na "janela" de queda do comércio exterior. Querem estar posicionadas quando o comércio voltar a aquecer. "A reviravolta do Brasil pode ser mais rápida do que se pensa. Já se nota um crescimento pujante na importação", diz um executivo de empresa de navegação.
É nesse âmbito que a China Merchants está negociando a compra de fatia do Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP), controlado pelo fundo americano Advent, no Paraná. As conversas caminham para um desfecho. Se confirmada a transação, será o primeiro ativo da asiática no Brasil, mas pode não ser o único. A China Merchants também é sócia do armador CMA CGM na operadora Terminal Link, que olha oportunidades no mercado brasileiro.
Uma das líderes mundiais de terminais de contêineres, a PSA, de Cingapura, e a turca Yildirim, além de chineses, também rondam o litoral brasileiro. Olharam o Sepetiba Tecon, da CSN, mas, entre outros motivos, os preços não chegaram ao que Benjamin Steinbruch, o dono da CSN, gostaria.
"Em geral, os acionistas dos terminais portuários querem muito, um múltiplo do Ebitda [potencial de geração de caixa] acima de 10. O resultado é que há várias possibilidades no mercado, mas pouca transação fechada", disse um executivo de uma operadora estrangeira. Conforme relatório de 2016 do Morgan Stanley sobre portos globais, nos últimos cinco anos o valor de um terminal foi calculado como sendo um múltiplo de 10 vezes o Ebitda, acima de aeroportos (9,2 vezes) e rodovias (8,3 vezes).
O Morgan Stanley justifica, nesse relatório, que esse múltiplo portuário alto se deve a alguns fatores, como barreiras de entrada e alta regulação. Além do fato de os volumes de contêineres terem crescido em média por volta de 2,7 vezes o PIB desde 2000, bem acima da correlação do tráfego aéreo com a evolução da economia, de 1,4 vez. Ocorre que esse multiplicador (tráfego/PIB) vem caindo nos últimos anos e no período de 2012 a 2016 ficou em 0,6 vez.
"Alguns terminais no Brasil fizeram investimentos quando o país crescia muito e não entendem que a realidade mudou. Há projetos greenfield que podem acontecer, sobretudo os terminais de uso privado. São muitas oportunidades", pontua essa mesma fonte de operação de terminais comumente contatada por bancos de investimentos e pelas companhias que querem vender os ativos.
Tudo isso ocorre num cenário cujo pano de fundo é um movimento - ainda longe de acabar - de consolidação da indústria mundial do transporte marítimo. Em 2005, os cinco maiores armadores do mundo detinham 37% da frota mundial de navios porta-contêineres. Em 2021, essa fatia deve ser de quase 60%, conforme projeção da Drewry. No mesmo ano, as dez maiores companhias de navegação controlarão 80% da frota disponível ante 55% em 2005. As três maiores - Maersk, MSC e CMA CGM - deverão ter 42% do mercado ante 26% em 2005.
A corrida dos armadores aos estaleiros em meados dos anos 2000 na busca por ganhos de escala gerou uma supercapacidade nos mares, culminando num processo de fusão e aquisições e de grandes alianças nos serviços. Isso tem gerado a necessidade de uma mudança na configuração dos portos, que precisam ser grandes e eficientes para operar essas embarcações. "São menos serviços independentes [de um armador só] e menos escalas dos navios, que se concentram em poucos terminais - só nos capazes de receber as grandes embarcações", diz um armador.
Paralelamente a isso existe uma estratégia de verticalização dos armadores que passa pela aquisição de portos. "Os armadores procuraram gordura na cadeia logística para reduzir os prejuízos da última década devido aos fretes que despencaram", diz Leandro Barreto, sócio da Solve Shipping.
Em Santos, o único dos seis terminais de contêineres que quase não tem capacidade ociosa é a Brasil Terminal Portuário (BTP). Seus sócios são a APM Terminals e a TIL, empresas dos mesmos grupos dos dois maiores armadores do mundo, a Maersk e a MSC - justamente os principais clientes da BTP.
Também no mercado de granéis sólidos os estrangeiros - notadamente asiáticos - procuram ativos estratégicos, em alguns casos para garantir o fornecimento de alimentos. A China Communications Construction Company (CCCC) comprou uma fatia do Terminal de Uso Privado (TUP) de São Luís (MA), um projeto multicargas da WPR, ligada à WTorre. A carga embarcada por lá chegará mais rapidamente à China usando a rota de navegação que passa pelo Canal do Panamá. E a Marubeni, trading japonesa de grãos, está em conversas adiantadas para comprar o Terminal Portuário de Santa Catarina (Tesc), no porto de São Francisco do Sul, onde já tem um terminal.
Movimento ocorre num cenário cujo pano de fundo é a consolidação da indústria mundial do transporte marítimo VALOR ECONÔMICO (SP) Por Fernanda Pires | De São Paulo Leia mais em clitvnews 30/08/2017
Até agora os negócios mais adiantados são a venda de terminais dedicados à movimentação de contêineres, onde é transportada a maioria das importações e exportações brasileiras em valor, para os próprios sócios estrangeiros já no negócio. Resultado mais de problemas enfrentados pelas empresas, como envolvimento na Lava-Jato e crise financeira, do que propriamente do aquecimento do mercado de portos.
São os casos, respectivamente, da venda da fatia da Odebrecht Transport na Embraport, em Santos (SP), para a operadora de terminais Dubai Ports World e da alienação da participação da Triunfo Participações e Investimentos na Portonave (SC) para a Terminal Investment Limited (TIL), também operadora internacional. "As empresas saíram por razões próprias, não por assédio de compradores", disse ao Valor Michel Donner, associado da Drewry Maritime Advisors, consultoria de navegação com base em Londres.
Ao mesmo tempo, em ritmo mais lento, há uma movimentação dos grandes operadores internacionais em busca de oportunidades para entrar onde ainda existe predominância de operadores regionais. Esses operadores vêm perdendo condições de competir num mercado cada vez mais consolidado em âmbito mundial.
Geralmente com condições de negociar em escala global com os armadores, os clientes dos portos, as empresas aproveitam para desembarcar no Brasil na "janela" de queda do comércio exterior. Querem estar posicionadas quando o comércio voltar a aquecer. "A reviravolta do Brasil pode ser mais rápida do que se pensa. Já se nota um crescimento pujante na importação", diz um executivo de empresa de navegação.
É nesse âmbito que a China Merchants está negociando a compra de fatia do Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP), controlado pelo fundo americano Advent, no Paraná. As conversas caminham para um desfecho. Se confirmada a transação, será o primeiro ativo da asiática no Brasil, mas pode não ser o único. A China Merchants também é sócia do armador CMA CGM na operadora Terminal Link, que olha oportunidades no mercado brasileiro.
Uma das líderes mundiais de terminais de contêineres, a PSA, de Cingapura, e a turca Yildirim, além de chineses, também rondam o litoral brasileiro. Olharam o Sepetiba Tecon, da CSN, mas, entre outros motivos, os preços não chegaram ao que Benjamin Steinbruch, o dono da CSN, gostaria.
"Em geral, os acionistas dos terminais portuários querem muito, um múltiplo do Ebitda [potencial de geração de caixa] acima de 10. O resultado é que há várias possibilidades no mercado, mas pouca transação fechada", disse um executivo de uma operadora estrangeira. Conforme relatório de 2016 do Morgan Stanley sobre portos globais, nos últimos cinco anos o valor de um terminal foi calculado como sendo um múltiplo de 10 vezes o Ebitda, acima de aeroportos (9,2 vezes) e rodovias (8,3 vezes).
O Morgan Stanley justifica, nesse relatório, que esse múltiplo portuário alto se deve a alguns fatores, como barreiras de entrada e alta regulação. Além do fato de os volumes de contêineres terem crescido em média por volta de 2,7 vezes o PIB desde 2000, bem acima da correlação do tráfego aéreo com a evolução da economia, de 1,4 vez. Ocorre que esse multiplicador (tráfego/PIB) vem caindo nos últimos anos e no período de 2012 a 2016 ficou em 0,6 vez.
"Alguns terminais no Brasil fizeram investimentos quando o país crescia muito e não entendem que a realidade mudou. Há projetos greenfield que podem acontecer, sobretudo os terminais de uso privado. São muitas oportunidades", pontua essa mesma fonte de operação de terminais comumente contatada por bancos de investimentos e pelas companhias que querem vender os ativos.
Tudo isso ocorre num cenário cujo pano de fundo é um movimento - ainda longe de acabar - de consolidação da indústria mundial do transporte marítimo. Em 2005, os cinco maiores armadores do mundo detinham 37% da frota mundial de navios porta-contêineres. Em 2021, essa fatia deve ser de quase 60%, conforme projeção da Drewry. No mesmo ano, as dez maiores companhias de navegação controlarão 80% da frota disponível ante 55% em 2005. As três maiores - Maersk, MSC e CMA CGM - deverão ter 42% do mercado ante 26% em 2005.
A corrida dos armadores aos estaleiros em meados dos anos 2000 na busca por ganhos de escala gerou uma supercapacidade nos mares, culminando num processo de fusão e aquisições e de grandes alianças nos serviços. Isso tem gerado a necessidade de uma mudança na configuração dos portos, que precisam ser grandes e eficientes para operar essas embarcações. "São menos serviços independentes [de um armador só] e menos escalas dos navios, que se concentram em poucos terminais - só nos capazes de receber as grandes embarcações", diz um armador.
Paralelamente a isso existe uma estratégia de verticalização dos armadores que passa pela aquisição de portos. "Os armadores procuraram gordura na cadeia logística para reduzir os prejuízos da última década devido aos fretes que despencaram", diz Leandro Barreto, sócio da Solve Shipping.
Em Santos, o único dos seis terminais de contêineres que quase não tem capacidade ociosa é a Brasil Terminal Portuário (BTP). Seus sócios são a APM Terminals e a TIL, empresas dos mesmos grupos dos dois maiores armadores do mundo, a Maersk e a MSC - justamente os principais clientes da BTP.
Também no mercado de granéis sólidos os estrangeiros - notadamente asiáticos - procuram ativos estratégicos, em alguns casos para garantir o fornecimento de alimentos. A China Communications Construction Company (CCCC) comprou uma fatia do Terminal de Uso Privado (TUP) de São Luís (MA), um projeto multicargas da WPR, ligada à WTorre. A carga embarcada por lá chegará mais rapidamente à China usando a rota de navegação que passa pelo Canal do Panamá. E a Marubeni, trading japonesa de grãos, está em conversas adiantadas para comprar o Terminal Portuário de Santa Catarina (Tesc), no porto de São Francisco do Sul, onde já tem um terminal.
Movimento ocorre num cenário cujo pano de fundo é a consolidação da indústria mundial do transporte marítimo VALOR ECONÔMICO (SP) Por Fernanda Pires | De São Paulo Leia mais em clitvnews 30/08/2017
Mais dez grupos mostram interesse na Light
Mais de dez empresas já demonstraram interesse e adquirir informações sobre a Light, cuja fatia do bloco de controle, incluindo a participação da Cemig, está à venda, de acordo com uma fonte com conhecimento direto do assunto.
Os destaques entre os interessados, explicou, são os grupos Enel e Equatorial, além de empresas do mercado de capitais, como fundos, que poderiam contratar gestores especializados para tocar o negócio em caso de adquirirem a participação da ... Leia mais em valoreconomico 30/08/2017
Os destaques entre os interessados, explicou, são os grupos Enel e Equatorial, além de empresas do mercado de capitais, como fundos, que poderiam contratar gestores especializados para tocar o negócio em caso de adquirirem a participação da ... Leia mais em valoreconomico 30/08/2017
29 agosto 2017
FUSÕES E AQUISIÇÕES - DESTAQUES DA SEMANA 21 a 27/ago/2017
Anunciadas 13 operações de Fusões e Aquisições com destaque pela imprensa na semana de 21 a 27/ago/2017. Envolvem direta ou indiretamente empresas brasileiras de 7 setores.
ANÁLISE DA SEMANA
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RELAÇÃO DAS TRANSAÇÕES
RELATÓRIOS - DESTAQUES DA SEMANA
QUEM, O QUÊ, QUANDO, QUANTO, COMO e POR QUÊ
A pesquisa FUSÕES E AQUISIÇÕES - DESTAQUES DA SEMANA tem o propósito de captar o “clima” do mercado das operações de Fusões e Aquisições bem como sinalizar suas principais tendências. Trata-se da compilacão semanal das notícias visando tornar mais acessíveis e conhecidos os negócios de fusão, aquisição e venda realizados entre empresas com atuação no Brasil. Todas as informações sobre os negócios citados no presente relatório são obtidos a partir de notícias publicadas pela imprensa e divulgadas no “estado" pelo blog FUSOESAQUISICOES.BLOGSPOT http://fusoesaquisicoes.blogspot.com.br, não sendo feita qualquer verificação quanto à sua veracidade, precisão ou integridade do conteúdo. Sempre que possível, serão mencionados os nomes dos compradores – investidor estratégico ou fundos de private equity, dos vendedores, a tese de investimento e principais “value drivers”, o valor da transação, forma de pagamento, múltiplos praticados (Valor da Empresa/EBITDA, Valor da Empresa/Receita) etc. Muitas vezes a notícia não é clara a respeito dos valores/forma de pagamentos e respectivos múltiplos. É bem-vinda toda e qualquer contribuição para tornar as informações mais precisas e transparentes. Caso o conteúdo estiver em desacordo, nos contate que estaremos retirando o mesmo ou corrigindo a respectiva informação. Blog FUSÕES & AQUISIÇÕES
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NEGÓCIOS DA SEMANA
"Market Movers" - Brasil
- Hospital de Olhos do Brasil (Pátria Investimentos) adquire Grupo INOB. A holding de Olhos do Brasil, controlada pelo Pátria Investimentos, adquiriu 100% do Grupo INOB, rede de clínicas oftalmológicas com sede em Brasília, DF.16/08/2017
"Market Movers” - Exterior
- Espaço de co-working WeWork recebe US$ 4,4 bilhões de investimentos do Softbank. A WeWork Co, empresa global de co-working, recebeu um investimento de US$ 4,4 bilhões do Vision Fund do SoftBank Group Corp, como parte de um plano de expansão global agressivo para expansão global. O SoftBank detém um caixa de um fundo de tecnologia de quase US$ 100 bilhões que começou com o governo da Arábia Saudita. A empresa japonesa de investimentos vem aumentando os negócios com as empresas de tecnologia, colocando os capitalistas de risco no processo.24/08/2017
- Mitsui Sumitomo anuncia aquisição da First Capital. Acordo é parte de uma parceria global que conferira à Fairfax acesso ao mercado de seguros do Japão. A seguradora japonesa Mitsui Sumitomo anunciou na tarde desta quinta (24) a compra da First Capital, unidade da canadense Fairfax Financial em Cingapura. O negócio foi avaliado em US$ 1,6 bilhão. O contrato de aquisição garante à Fairfax os direitos sobre uma fatia de 25% no portfólio de seguro da First Capital. 24/08/2017
- Total vai comprar Maersk Oil por US$ 7,45 bilhões. A empresa francesa Total anunciou nesta segunda-feira a compra da empresa petroleira Maersk Oil por 7,45 bilhões de dólares e ações e em dívida da dinamarquesa A.P. Møller–Mærsk. "A integração das atividades da Maersk Oil fará da Total a segunda operadora no Mar do Norte, com o posições de destaque no Reino Unido, Noruega e Dinamarca", afirma em um comunicado Patrick Pouyanné, presidente da Total. A Total aportará 4,95 bilhões de dólares de suas próprias ações a A.P. Møller–Mærsk e assumirá 2,5 bilhões de dólares de dívida da Maersk Oil, ou seja, uma transação de US$ 7,45 bilhões.21/08/2017
HUMORES & RUMORES
M & A - VENDA
- Principais ativos de plano de privatização. O Governo Federal anunciou, nesta semana, o maior plano de privatizações em uma quinzena. Essa é a lista dos principais ativos. - Aeroportos: - Portos: - Estradas: - Energia: - Hidrocarbonetos: - Outros:25/08/2017
- Privatização pode gerar investimento de R$ 44 bi. O governo anunciou ontem um pacote de privatizações com previsão de investimentos de R$ 44 bilhões ao longo dos anos de concessão de 57 empreendimentos a serem leiloados até o fim de 2018. O Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) confirmou a concessão de 14 aeroportos, inclusive o de Congonhas (SP), administrado pela Infraero, e a alienação da participação acionária da estatal nas concessionárias dos terminais de Brasília (DF), Confins (MG), Galeão (RJ) e Guarulhos (SP), dos quais detém 49%. Também aprovou a inclusão, no Programa Nacional de Desestatização (PND), da Casa da Moeda e da Eletrobras e marcou o leilão da usina hidrelétrica de Jaguara (MG), objeto de disputa judicial com a estatal mineira de energia, Cemig, para 27 de setembro.24/08/2017
- Chilena Cencosud quer vender US$1 bi em ativos para reduzir dívida e acelerar crescimento. A chilena Cencosud, uma das maiores varejistas da América Latina, anunciou nesta sexta-feira que vai executar um plano de venda de ativos não estratégicos, por meio do qual pretende levantar até 1 bilhão de dólares para reduzir a dívida e acelerar o crescimento de seus negócios. Com sede em Santiago e unidades na Argentina, Brasil, Chile, Colômbia e Peru, a empresa disse em comunicado ao órgão regulador chileno que o objetivo é concretizar o plano em um prazo de 12 a 18 meses.No Brasil, o grupo é dono da rede de supermercados GBarbosa e das bandeiras Mercantil Rodrigues, Perini, Bretas e Prezunic, com mais de 360 estabelecimentos distribuídos nos Estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Goiás, Minas Gerais, Pernambuco e Sergipe, de acordo com o site da empresa. 25/08/2017
- Estrangeiras olham seguradora mineira Pottencial, mas preço afasta. As estrangeiras Swiss Re Corporate Solutions e Axa já analisaram a seguradora mineira Pottencial, especializada no ramo de garantia, para uma eventual aquisição. Pesa contra, entretanto, o preço exigido, que seria da ordem de R$ 1,5 bilhão. Com R$ 200 milhões em prêmios emitidos no primeiro semestre e cerca de R$ 100 milhões em patrimônio líquido, há quem diga que a operação não valha nem metade do valor requerido. A mineira tenta vender toda a sua operação ou parte dela, em um negócio assessorado pelo Credit Suisse. 25/08/2017
- Petrobras pode vender rede de gasodutos por US$ 5 bi. Segundo executivos que acompanham as negociações, o risco é considerado baixo para o comprador. Entre as empresas que a Petrobras colocou à venda, a rede de gasodutos do Nordeste é uma das que podem ser vendidas nos próximos meses. Segundo executivos que acompanham as negociações, o risco é considerado baixo para o comprador porque é possível fechar um contrato de fornecimento de gás de longo prazo com a Petrobras. Essa rede de gasodutos é avaliada em cerca de 5 bilhões de dólares. A empresa concluiu a venda de outra rede de gasodutos, no Sudeste, neste ano, e recebeu cerca de 5 bilhões de dólares. 24/08/2017
- Chineses entram na briga pela empresa de celulos e da J&F. A estatal China Paper é mais nova interessada na Eldorado, empresa de celulose da J&F, holding dos irmãos Joesley e Wesley Batista. Os chineses sinalizaram estar dispostos a pagar quase R$ 16 bilhões por 100% da empresa. O valor superou os mais de R$ 15 bilhões oferecidos pela rival indonésia APP (Asia Pulp and Paper Group). A negociação com a APP está mais avançada, mas os chineses vêm sendo bastante agressivos.23/08/2017
- Seguradora mineira Pottencial está à venda por R$ 1,5 bi. A seguradora mineira Pottencial, especializada no ramo de garantia, estaria à venda. O valor esperado com a operação seria de R$ 1,5 bilhão. O Credit Suisse é o banco de investimento assessor da transação. De médio porte, concorrentes consideram a plataforma da seguradora, criada em 2010, bem redonda, o que pode ajudar a atrair interessados. No primeiro semestre, a Pottencial emitiu mais de R$ 200 milhões em prêmios, alta de 20% em relação a igual período de 2016, sendo a maioria em seguro garantia para o setor público. Procurada, a Pottencial negou que esteja à venda. 23/08/2017
- Governo propõe venda do controle da Eletrobras. O Ministério de Minas e Energia anunciou nesta segunda-feira que vai propor a venda do controle da estatal de energia elétrica Eletrobras , em um modelo semelhante ao adotado em empresas como Vale e Embraer , em que mantém direito a veto em decisões estratégicas da companhia. "Apesar de todo o esforço que vem sendo desenvolvido pela atual gestão, as dívidas e ônus do passado se avolumaram e exigem uma mudança de rota para não comprometer o futuro da empresa", afirmou o ministério em nota, acrescentando que os problemas decorrem de ineficiências acumuladas nos últimos 15 anos, que impactaram a sociedade em cerca de um 250 bilhões de reais. 21/08/2017
M & A - COMPRA
- Após engavetar IPO e venda, NotreDame Intermédica prepara nova aquisição A operadora de planos de saúde NotreDame Intermédica, controlada pelo fundo Bain Capital, prepara sua nona aquisição em dois anos. O negócio deve ser anunciado nos próximos dias e vem a reboque da desistência da companhia de listar ações na bolsa brasileira neste ano. Também foi engavetada a hipótese de venda de uma participação para um investidor estratégico. 27/08/2017
- Depois da Ceratti, Hormel Foods diz que avalia mais aquisições no país. A americana Hormel Foods informou nesta quinta-feira (24), em teleconferência para analistas de mercado e investidores para detalhar a compra da brasileira Ceratti, que pretende tornar a empresa uma plaforma para futuras aquisições na América do Sul. “Já estamos olhando outras oportunidades para investir. Temos um time grande e competente .. 24/08/2017
- Sem sucesso em aquisições, AXA parte do zero em operadora de saúde no País. A seguradora francesa Axa decidiu abrir uma operadora de planos de saúde partindo do zero no Brasil. A proposta já foi apresentada ao grupo, mas ainda depende do aval da matriz. O caminho orgânico vem após tentativas da Axa de adquirir ativos de saúde no País, mas sem sucesso. A companhia francesa chegou a olhar a Notredame Intermédica, mas o preço elevado afastou a seguradora de uma eventual negociação. 24/08/2017
- Mercado Livre seria o melhor alvo para a Amazon no Brasil, diz BTG. Em seu relatório de hoje sobre a Amazon no Brasil, os analistas do BTG Pactual especulam sobre possíveis alvos de aquisição caso a companhia de Jeff Bezos resolva ir por este caminho, o que, como notam os analistas, nunca foi o 'plano A’ da empresa. Para eles, o Mercado Livre seria o melhor alvo para a Amazon crescer no Brasil porque combina duas características que sempre apareceram nas aquisições da Amazon: um ‘management' de excelência e inovações que podem ser replicadas em outros países. “O modelo de negócios do Mercado Livre combina uma presença em 18 mercados latino-americanos, um número superior de visitantes únicos versus os pares na maior parte dos países onde opera, fontes adicionais de receitas, como pagamento e plataformas de envio (MercadoPago e Mercado Envíos), e um management top de linha”, escreveram Fabio Monteiro e Luiz Guanais no relatório enviado a clientes esta madrugada. Os analistas não descartam que o Magazine Luiza e a B2W — dona do Submarino, Shoptime e Americanas.com — também possam despertar interesse.24/08/2017
- Alimentícias investem em novos nichos e em fusões e aquisições. Perspectiva. Segundo a Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (Abia), o setor voltará a crescer em 2017 após dois anos em queda, com expansão de até 1% no faturamento. A retomada do crescimento do setor de alimentos vai ser acompanhada por um intenso movimento de fusões e aquisições. O processo deverá ser capitaneado por players que, apesar da crise, estão altamente capitalizados e buscam novas áreas de a... 22/08/2017
- Marubeni negocia compra de porto no Sul . A gigante japonesa Marubeni, cuja principal atuação é como trading de grãos, está em conversas avançadas para comprar o Terminal Portuário de Santa Catarina (Tesc), instalação multiuso localizada no porto de São Francisco do Sul (SC), conforme adiantou o Valor PRO, serviço de informação em tempo real do Valor, na semana passada ... 21/08/2017
- Estácio contrata BTG para analisar aquisições, diz jornal. O colunista Lauro Jardim, do jornal "O Globo", afirmou em seu blog que a Estácio contratou o banco BTG Pactual para assessorar a companhia do setor de educação em aquisições que pretende fazer utilizando seu caixa de R$ 600 milhões. O movimento acontece após o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) rejeitar, no fim de junho, a fusão entre a Estácio e a rival Kroton, por conta da dimensão que teria a companhia, muito maior que as principais rivais. Após o cancelamento da operação, uma série movimentações societárias elevaram a participação do fundo Advent para 10,48%, tornando-se o ... 21/08/2017
PRIVATE EQUITY
- Previ pode investir em IPOs para desconcentrar carteira de renda variável. A Previ, caixa de previdência dos empregados do Banco do Brasil, está de olho na retomada das ofertas de ações no Brasil como oportunidade para desconcentrar sua carteira de renda variável, disse à Reuters o diretor de investimentos da instituição, Marcus Moreira. O fundo, maior do país com cerca de 140 bilhões de reais em ativos, tem cerca de 45 por cento dos recursos de seu principal fundo aplicados em ações de aproximadamente 30 companhias...24/08/2017
IPO
- Algar Telecom se prepara para abrir capital. A Algar Telecom está nos preparativos finais para fazer sua oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês). Nos últimos anos, a companhia, que oferece serviços de tecnologia da informação e telecomunicações, já vinha com ampla estratégia de aquisições. Procurada, a Algar disse que “não existe nada concreto sobre o tema”. 27/08/2017
- Meta da Petrobras é ter IPO da BR Distribuidora até 1° de dezembro, diz chairman. Os preparativos para a muito esperada oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) da BR Distribuidora estão avançando para que a estreia dos papéis no pregão da bolsa aconteça até 1° de dezembro, disse à Reuters nesta sexta-feira o presidente do conselho de administração da Petrobras, Nelson Carvalho. "Os trabalhos para que o IPO da BR Distribuidora aconteça até lá estão a todo vapor", disse Carvalho, nos bastidores do 8º Congresso Internacional de Mercados Financeiro e de Capitais, em Campos do Jordão (SP). A BR Distribuidora usará os recursos do aporte para pagar outras dívidas, limpando assim seu balanço e potencializando o valor de suas ações no IPO. 25/08/2017
- Tivit conversa com investidores para ser avaliada em até R$ 4,4 bi em IPO. A companhia de TI Tivit trabalha para ser avaliada em até R$ 4,4 bilhões em sua oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês). A empresa já deu início às conversas com os investidores, o chamado pilot fishing. Entre os acionistas da Tivit está o fundo de private equity Apax. Procurada, a Tivit não comentou. Nas últimas ofertas de ações na B3, se observa uma mudança de dinâmica. Os investidores locais mostraram mais poder de barganha nas negociações para precificação da ação nas emissões. Isso porque vem sendo notado que os estrangeiros, ainda os grandes compradores de papéis no País, estão deixando para entrar nas oferta aos 45 minutos do segundo tempo. 25/08/2017
- Carrefour: investidores estrangeiros ficam com 64,9% do total de ações da IPO. O Carrefour informa o encerramento da oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), em distribuição primária e secundária, que teve o preço de R$ 15,00 por ação. Os investidores estrangeiros ficaram com 215,159 milhões de papéis, ou 64,9% do total. Na sequência aparecem os fundos de investimento, com 102,511 milhões de ações, ou 30,9%, e pessoas físicas, com 14,383 milhões, ou 4,3%. Demais instituições financeiras adquiriram 3,021 milhões de ações (0,91%), entidades de previdência privada 2,299 milhões (0,7%). 24/08/2017
- Morgan Stanley, Credit Suisse e BB já estão no IPO da Neoenergia. Morgan Stanley, Credit Suisse e Banco do Brasil estão com o mandato para estruturarem a oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) da Neoenergia, programada para outubro e que deverá movimentar cerca de R$ 4 bilhões. Outros bancos de investimento que formarão o sindicato serão escolhidos até o início da próxima semana. As três instituições já selecionadas trabalharam na fusão entre Neoenergia e Elektro, cada uma atuando por um acionista da Neoenergia na época da fusão: Iberdrola, Previ (fundo de pensão do BB) e o próprio Banco do Brasil. Procurada, a Neonergia negou a contratação dos bancos.23/08/2017
- Bain reavaliará IPO da Intermédica no início do próximo ano. O fundo de private equity Bain Capital voltará a analisar a abertura de capital da operadora de saúde Notredame Intermédica no início do ano que vem. A ideia do controlador é aproveitar os resultados do exercício de 2017 para convencer os investidores de que o valor de avaliação de R$ 10 bilhões desejado pela companhia é justo. A despeito da boa receptividade dos investidores nos encontros preliminares para a oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), a indicação era de que dificilmente o preço almejado seria alcançado. 22/08/2017
- Empresas buscam IPO no exterior devido a custo alto no Brasil. O custo de lançar ações no Brasil e um mercado com receio de empresas sem histórico fazem com que companhias médias deixem de abrir capital no Bovespa Mais, segmento de iniciantes, e procurem a Bolsa de Nova York. A Decolar.com anunciou que protocolou o pedido no órgão americano equivalente à CVM para ter ações negociadas nos Estados Unidos.Em abril, a Netshoes abriu capital também em Nova York. 22/08/2017
- Além do orçamento. A operadora de saúde Hapvida planeja inaugurar até o fim do ano um hospital em Teresina (PI). "É a única cidade de relevância estratégica no Norte e no Nordeste em que ainda não temos um hospital próprio", diz o presidente Jorge Pinheiro. A companhia previa um aporte total de R$ 200 milhões em 2017, mas o valor deverá ser superado, diz o executivo. Além de planejar fazer novas compras no ano que vem, a companhia estuda abrir capital na Bolsa, afirma Pinheiro. "Estamos preparados para ir a mercado, do ponto de vista estrutural. É um processo natural a empresa se tornar aberta, mas ainda avaliamos o momento mais favorável." 21/08/2017
RELAÇÃO DAS TRANSAÇÕES
- Empresa brasileira adquire parte das ações da G2 esports, time espanhol. Valor da negociação não foi divulgado. A Go4it, empresa brasileira especializada em negócios e tecnologia do esporte, adquiriu parte das ações da G2 eSports, organização espanhola que possui equipes de League of Legends, Counter-Strike, Hearthstone, entre outras. O fundador do time espanhol, Carlos "ocelote" Rodriguez declarou estar animado com a parceria: Além da empresa brasileira, também fazem parte do grupo de investidores da G2 o português André Gomes, jogador de futebol do Barcelona, Eric Mindich a MACRO Ventures. 24/08/2017
- Warren, de Maisonnave, compra corretora e vai explorar público wealth. A gestora de recursos Warren, de Marcelo Maisonnave e Tito Gusmão, acaba de adquirir a corretora gaúcha Pilla para agregar produtos de renda fixa e fundos de terceiros à plataforma de seus próprios fundos. Com a aquisição, a Warren quer ainda levar seu serviço online de investimento ao público wealth (com mais de R$ 50 mil disponíveis para investimento) no primeiro semestre de 2018. A aquisição não envolve a carteira de clientes, mas apenas o “chassi” da corretora e ainda depende de aprovação do Banco Central. Nos próximos 18 meses, o investimento envolvido na aquisição e em sistemas somará R$ 10 milhões. Mas a Warren quer um pouquinho mais. Uma meta paralela é agregar 10 mil contas de clientes wealth. Para isso, busca parceria com profissionais certificados de administração de recursos. Os sócios estimam em 3 mil o número desses gestores no Brasil. 25/08/2017
- Odebrecht vende usina no Peru para chineses. Central hidrelétrica de Chaglla, a terceira maior do Peru, foi vendida a consórcio liderado pela China Three Gorges por cerca R$ 4,4 bilhões. A subsidiária do Grupo Odebrecht dedicada a concessões de infraestrutura na América Latina, a Odebrecht Latinvest, anunciou no fim da noite desta quinta-feira, 24, que assinou acordo com um consórcio liderado pela China Three Gorges Corporation (CTG) para a venda da central hidrelétrica de Chaglla, a terceira maior do Peru. O negócio é avaliado em US$ 1,390 bilhão (o equivalente a R$ 4,4 bilhões), segundo fontes próximas à transação. 25/08/2017
- TPG investe na startup Solinftec. O grupo global de private equity TPG investiu na empresa brasileira Solinftec através da plataforma de crescimento de tecnologia alternativa e renovável TPG ART. Solinftec concentrou-se na melhoria da eficiência para os operadores agrícolas de cana-de-açúcar, particularmente em torno do processo de colheita, coletando dados da fazenda em vários estágios. Para fazer isso, a Solinftec possui um conjunto de tecnologias, incluindo hardware proprietário, uma rede de comunicações de telemetria e uma plataforma de software como serviço... 24/07/2017
- Criatec investe na Epitrack . O fundo tem o prazer de anunciar o investimento na Epitrack, uma empresa de healthtech especializada em plataformas de epidemiologia computacional. Utilizando tecnologias de crowdsourcing, machine learning, deep learning, big data e integrada com o supercomputador IBM Watson, a Epitrack possui uma plataforma de epidemiologia computacional que consegue prever o comportamento de epidemias em regiões específicas de um país. Isto pode ser usado por governos na prevenção de outcomes epidemiológicos, pelo setor privado para a adequação de capacity em hospitais visando outbreaks iminentes de doenças e também pelo setor fármaco na produção antecipada de vacinas. 21/08/2017
- GVAngels investe na Espresso. O GVAngels, grupo de investidores-anjo formado por ex-alunos da Fundação Getúlio Vargas, fez o seu primeiro investimento no Expresso, uma plataforma que registra e controla despesas corporativas para pedido de reembolso sediada em Uberlândia. Disponível para Android e IOS, o aplicativo permite que o usuário insira de forma fácil os gastos gerados no dia a dia e durante viagens corporativas, fazendo os registros das notas por meio de fotos. O grupo de investidores GVAngels nasceu em 2017 com a proposta de gerar oportunidades a seus membros que buscam investir em startups com potencial de crescimento.24/08/2017
- Mortadela Ceratti agora é americana; empresa é vendida para Hormel Foods por R$ 320 milhões. A Ceratti, marca tradicional de mortadelas e embutidos, anunciou hoje que foi selado o acordo de venda de 100% das suas ações para o grupo Hormel Foods, uma multinacional Americana presente em mais de 75 países e com 126 anos de história. Com mais de 20.000 colaboradores, a Hormel Foods fatura US$ 9 bilhões por ano e é parte da lista “Fortune 500” das maiores companhias do mundo. O valor total da transação foi de aproximadamente US$ 104 milhões (cerca de R$ 320 milhões) sujeito aos ajustes habituais de capital de giro. A Ceratti se reportará à Hormel Foods International Corporation. 24/08/2017
- HRTech recebe aporte de R$1,5 milhão liderado por fundadores do Peixe Urbano e iFood. Tornar o processo de seleção de talentos fácil e eficiente, reduzir o tempo de contratação por meio de uma triagem automática, diminuir o turnover e oferecer um Analytics completo para ajudar RHs e Gestores na tomada de decisão. Esses são os objetivos da Gupy, plataforma que usa Inteligência Artificial e People Analytics para ajudar empresas a digitalizarem seus processos de recrutamento e seleção e mostrar quais candidatos são os mais adequados para diferentes tipos de vagas. Residente do Campus São Paulo, Programa de Residentes do Google e selecionada recentemente para o programa de intercâmbio Google For Entrepreneurs Exchange no Canadá, a startup acaba de receber um aporte no valor de R$ 1,5 milhão, do fundo de investimento Canary, liderado pelos fundadores do Peixe Urbano, M Square e Printi, e do fundo Yellow Ventures, liderado por Patrick Sigrist, fundador do iFood. A rodada ainda conta com dinheiro de investidores-anjos, que trazem, também, importante conhecimento para auxiliar na estratégia de expansão da empresa.22/08/2017
- A gigante Accera compra capital do aplicativo Trade Force. A Accera, especialista em informações sobre vendas e estoques de varejistas e atacadistas, anunciou hoje a compra do capital da Trade Force, empresa que gerencia equipes de Trade Marketing. O valor exato não foi divulgado, mas especula-se que a negociação foi fechada por mais de R$ 20 milhões. Há mais de 10 anos no mercado, a Accera fornece soluções para a gestão da cadeia de suprimentos e demanda, ou seja, identifica a falta dos produtos nos pontos de venda e explica o porquê dos itens não estarem expostos ao alcance do shopper. 18/08/2017
- Hospital de Olhos do Brasil (Pátria Investimentos) adquire Grupo INOB. Em Agosto de 2017 a holding de Olhos do Brasil, controlada pelo Pátria Investimentos, adquiriu 100% do Grupo INOB, rede de clínicas oftalmológicas fundada em 1996 com sede em Brasília, DF. Os quatro sócios do Grupo INOB, médicos oftalmologistas, receberão, entre outros meios de pagamento, ações da holding, que já conta com outros empreendimentos no Nordeste e Distrito Federal e almeja uma abertura de capital nos próximos anos. O escritório Portugal Vilela Almeida Behrens – Direito de Negócios foi o Advisor Jurídico, em trabalho coordenado pelo sócio Bernardo Portugal.16/08/2017
- Grupo de Caxias do Sul compra Sbardecar e reabre concessionárias na Região Metropolitana. Betiolo comprou a operação da Sbardecar e pretende manter parte dos funcionários. Com sede em Caxias do Sul, o Grupo Betiolo deu um grande passo na expansão do negócio. A empresa comprou a operação da rede de concessionárias de veículos Sbardecar. Das cinco lojas, reabrirá quatro já nas próximas semanas. Três delas ficam na Região Metropolitana. Com a aquisição, o grupo amplia de oito para 12 o número de lojas. Além da marca Fiat, trabalha com Mitsubishi e Suzuki. Atua também com atacado de peças, aluguel de veículos e comercialização de usados. Movimenta de 800 a 900 carros por mês. 21/08/2017
- Buaiz, ex-sócio da 9ine, vende metade de agência. Ex-sócio da 9ine, empresa de marketing esportivo e entretenimento e primeira empreitada do jogador Ronaldo Fenômeno no mundo dos negócios, o empresário Marcus Buaiz decidiu vender 50% da Act1on, agência de gestão de imagem de celebridades criada por ele há um ano. A participação foi comprada por Charles Martins, filho de Carlos Martins, fundador da rede de ensino de inglês Wizard e hoje dono de negócios como as lojas Mundo Verde, de produtos naturais, e da BR Sports, das marcas Topper e Rainha no Brasil. A aquisição foi feita por meio da Santorini, holding de investimentos de Martins que tem participação em vários dos negócios da Sforza, empresa de investimentos da família. Criada em julho de 2016, a Act1on deve fechar este ano com receita de R$ 20 milhões, segundo cálculos da companhia. A perspectiva é atingir R$ 50 milhões de faturamento até 2019 e movimentar R$ 200 milhões em contratos por ano. 21/08/2017
- Chaim Zaher vende fatia da Estácio por R$ 430 milhões. O empresário Chaim Zaher levantou cerca de R$ 430 milhões na venda de suas ações da Estácio , segunda maior empresa de ensino superior privado do país, para a gestora de fundos Advent. Os recursos serão usados para expansão do SEB, seu grupo de educação básica, com faturamento anual de R$ 600 milhões. O avanço pode vir por meio de crescimento orgânico ou aquisições de colégios. 21/08/2017
RELATÓRIOS - DESTAQUES DA SEMANA
- SEMANA ANTERIOR >>> 14 a 20/ago/2017>>>
- FUSÕES E AQUISIÇÕES: 62 TRANSAÇÕES REALIZADAS EM JULHO/2017
- TI - RADAR de Fusões e Aquisições em julho/2017.
QUEM, O QUÊ, QUANDO, QUANTO, COMO e POR QUÊ
A pesquisa FUSÕES E AQUISIÇÕES - DESTAQUES DA SEMANA tem o propósito de captar o “clima” do mercado das operações de Fusões e Aquisições bem como sinalizar suas principais tendências. Trata-se da compilacão semanal das notícias visando tornar mais acessíveis e conhecidos os negócios de fusão, aquisição e venda realizados entre empresas com atuação no Brasil. Todas as informações sobre os negócios citados no presente relatório são obtidos a partir de notícias publicadas pela imprensa e divulgadas no “estado" pelo blog FUSOESAQUISICOES.BLOGSPOT http://fusoesaquisicoes.blogspot.com.br, não sendo feita qualquer verificação quanto à sua veracidade, precisão ou integridade do conteúdo. Sempre que possível, serão mencionados os nomes dos compradores – investidor estratégico ou fundos de private equity, dos vendedores, a tese de investimento e principais “value drivers”, o valor da transação, forma de pagamento, múltiplos praticados (Valor da Empresa/EBITDA, Valor da Empresa/Receita) etc. Muitas vezes a notícia não é clara a respeito dos valores/forma de pagamentos e respectivos múltiplos. É bem-vinda toda e qualquer contribuição para tornar as informações mais precisas e transparentes. Caso o conteúdo estiver em desacordo, nos contate que estaremos retirando o mesmo ou corrigindo a respectiva informação. Blog FUSÕES & AQUISIÇÕES
Quero Educação recebe aporte do 500 Startups
O fundo 500 Startups realizou um investimento na Quero Educação, empresa de São José dos Campos que desenvolve soluções para conectar alunos e instituições de ensino.
A empresa vai receber US$ 100 mil de aporte financeiro. Além disso, a 500 Startups oferecerá suporte à estratégia de crescimento da empresa e acesso a uma rede de investidores, parceiros e fundadores.
O 500 Startups é um dos fundos mais ativos do mundo, com mais de 1,7 mil startups investidas ao redor do globo.
"Percebemos que a Quero Educação conseguiu capturar um valor único no mercado. Mesmo a empresa já estando em um estágio avançado, ela tem um potencial crescimento considerável", afirma Rodolfo Pinotti, special operations associate da 500 Startups no Brasil.
A parceria começou a se desenhar no final do ano passado, quando a empresa finalizou sua participação em um programa de três meses em uma das maiores aceleradoras do mundo, a Y Combinator. No programa, o fundador da 500 Startups viu a apresentação da Quero Educação.
“É um investimento estratégico, que traz para a Quero Educação o expertise internacional da 500 Startups. Estamos bem animados, porque acreditamos que com esse apoio poderemos seguir expandido o negócio, inclusive para outros países”, destaca Bernardo de Pádua, CEO da Quero Educação.
A Quero Educação desenvolve soluções para conectar alunos e instituições de ensino. A empresa administra o Quero Bolsa, marketplace de descontos para o ensino superior, que atualmente mais de 2 milhões de bolsas de estudos com descontos de até 70%, em mais de 1 mil instituições de ensino de todo o país.Júlia Merker Leia mais em baguete 29/08/2017
A empresa vai receber US$ 100 mil de aporte financeiro. Além disso, a 500 Startups oferecerá suporte à estratégia de crescimento da empresa e acesso a uma rede de investidores, parceiros e fundadores.
O 500 Startups é um dos fundos mais ativos do mundo, com mais de 1,7 mil startups investidas ao redor do globo.
"Percebemos que a Quero Educação conseguiu capturar um valor único no mercado. Mesmo a empresa já estando em um estágio avançado, ela tem um potencial crescimento considerável", afirma Rodolfo Pinotti, special operations associate da 500 Startups no Brasil.
A parceria começou a se desenhar no final do ano passado, quando a empresa finalizou sua participação em um programa de três meses em uma das maiores aceleradoras do mundo, a Y Combinator. No programa, o fundador da 500 Startups viu a apresentação da Quero Educação.
“É um investimento estratégico, que traz para a Quero Educação o expertise internacional da 500 Startups. Estamos bem animados, porque acreditamos que com esse apoio poderemos seguir expandido o negócio, inclusive para outros países”, destaca Bernardo de Pádua, CEO da Quero Educação.
A Quero Educação desenvolve soluções para conectar alunos e instituições de ensino. A empresa administra o Quero Bolsa, marketplace de descontos para o ensino superior, que atualmente mais de 2 milhões de bolsas de estudos com descontos de até 70%, em mais de 1 mil instituições de ensino de todo o país.Júlia Merker Leia mais em baguete 29/08/2017