A Quero Educação é a primeira empresa brasileira de educação no portfólio da Y Combinator1, que inclui empresas como Airbnb, Dropbox e Stripe. O marketplace brasileiro de cosméticos Glio já passou pelo programa.
A cada ciclo, a organização aprova cerca de 200 empresas para receber um aporte financeiro e participar de seu programa de aceleração de 3 meses, no Vale do Silício.
O contrato que Y Combinator costuma firmar propõe o investimento de US$ 120 mil em troca de uma participação de 7% na empresa. Desde sua fundação, em 2005, a aceleradora investiu em quase 1,3 mil startups.
“O time Quero Educação é de nível mundial e seu entendimento do mercado e execução tem sido extraordinários ”, comenta Geoff Ralston, partner da Y Combinator.
O Brasil já é um dos maiores mercados de educação privada do mundo e, para Ralston, a Quero Educação pode contribuir para seu crescimento conectando as duas pontas do setor - instituições de ensino superior e alunos.
“Encontrar a escola ideal pelo preço certo é um problema universal. O mercado brasileiro é o lugar perfeito para começar o que acreditamos que será uma empresa multi-bilionária e global atendendo essa necessidade”, revela Ralston.1
Os fundadores da Quero Educação passaram os meses de junho a agosto sendo aconselhados pelos sócios da Y Combinator.
Um dos primeiros frutos desse período foi a renovação da marca da empresa: antes chamada RedeAlumni, a empresa adotou o nome Quero Educação. A marca do principal produto da empresa, Quero Bolsa, segue inalterada.
De acordo com Bernardo de Pádua, fundador e CEO da Quero Educação, o Quero Bolsa foi criado para atender à necessidade das instituições de preencher vagas ociosas e democratizar o acesso ao ensino superior no país.
“O Brasil possui apenas 14% da população adulta com ensino superior, em contraste com os Estados Unidos, que têm 45%. Queremos mudar esse quadro.”,1 explica Pádua.
O Quero Bolsa é um site de comparação de faculdades onde é possível encontrar informações sobre cursos, instituições de ensino, comparar preços e ainda conseguir bolsas de estudo para mais de 700 faculdades parceiras.
Os três sócios da startup são formados em engenharia da computação pelo ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica).
Bernardo de Pádua já foi desenvolvedor da Locaweb, enquanto Lucas Gomes atuou por 5 anos na Microsoft e Thiago Damaesceno foi desenvolvedor da Stefanini. Júlia Merker // Leia mais em baguete 22/08/2016
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