31 maio 2016

Vale conclui venda de participação na CSA para Thyssenkrupp

A Vale informou na noite desta terça-feira que concluiu a venda de sua participação de 26,87% na Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA) para a Thyssenkrupp. A operação foi anunciada em abril, por um "preço simbólico" não revelado.

Como resultado da transação, os direitos minoritários e outros direitos participativos da Vale nos acordos de acionistas existentes entre a mineradora e CSA deixarão de existir, com exceção do contrato de compra e venda de minério de ferro entre ambas as partes.

O negócio, segundo informado pela Vale em abril, faz parte da estratégia de simplificação do portfólio de ativos da companhia e não terá impacto significativo no resultado financeiro. Fonte: Valoronline - Leia mais em bol.uol 31/05/2016

BMG chega ao Brasil

A BMG tem o prazer de anunciar que está para lançar sua própria operação no Brasil.

A ação segue a aquisição dos ativos da respeitada editora musical Basement Brazil. O fundador da Basement, John Telfer, irá ocupar o cargo de Managing Director da nova BMG Brasil, com sede em São Paulo.

John Telfer fundou a Basement Music em 1978, como uma editora e empresa de gestão, trabalhando com artistas como Joe Jackson, The Proclaimers, Everything But The Girl e Television (de quem ainda é empresário). Telfer abriu a Basement Brazil em 2005 e, desde então, tornou-se o parceiro de escolha no Brasil das editoras independentes internacionais.

“O lançamento da BMG Brasil é um dos acontecimentos mais importantes dos últimos anos no mercado musical brasileiro. Estou absolutamente impressionado com o porte, a infraestrutura e o alcance que a BMG atingiu em tão pouco tempo. Esta é uma oportunidade enorme para os clientes da Basement que tenho certeza irão receber um serviço ainda melhor do que antes, e para a equipe da nova BMG Brasil”, afirma John Telfer.

“A BMG está muito empenhada em expandir sua presença global. Estamos muito felizes em abrir nosso primeiro escritório no Brasil e temos o objetivo claro de crescer ainda mais nesse mercado – tanto organicamente quanto por aquisições”, declara o EVP da BMG, Thomas Mackenbrock.

A abertura do escritório no Brasil acontece quase dois meses depois de a BMG lançar a BMG Austrália, com sede em Sydney. O Brasil tornou-se o 12º território no qual a BMG opera diretamente depois da Alemanha, EUA, Reino Unido, França, Canadá, Itália, Escandinávia, Espanha, Benelux, China e Austrália.

O CEO da BMG, Hartwig Masuch, ressalta: “A inclusão de John Telfer e da renomada operação da Basement dá à BMG uma plataforma forte para seu lançamento no Brasil. A nova operação não apenas aumentará a velocidade e a qualidade dos nossos serviços para nossos clientes internacionais no Brasil, como também irá permitir que ofereçamos o serviço único da BMG para os artistas e compositores brasileiros. A boa música não conhece barreiras”.

Apesar das recentes dificuldades econômicas, o mercado fonográfico brasileiro cresceu quase 50% nos últimos cinco anos, de acordo com a IFPI (International Federation of the Phonographic Industry). O Brasil é o 10º maior mercado fonográfico do mundo (ainda segundo a IFPI) e o 8º maior na arrecadação de direitos autorais (de acordo com a CISAC, The International Confederation of Authors and Composers Societies). O crescimento dos serviços de streaming de música tem sido rápido, já superando os de download, e com os smartphones presentes somente entre menos de 50% da população, é esperado um crescimento ainda maior e mais substancial.

A BMG agora está diretamente representada em países que somam mais de 75% do mercado musical mundial. Leia mais em bertelsmann 31/05/2016

Eataly listará cerca de 30% das ações em bolsa, diz chairman

Loja do Eataly em Milão, na Itália: grupo é conhecido por vender iguarias regionais em suas lojas pelo mundo

A cadeia italiana de alimentos de alta qualidade Eataly deve listar cerca de cerca de 30 por cento das ações no mercado de Milão dentro dos próximos dois anos, disse o presidente do Conselho de Administração Andrea Guerra à Reuters.

O grupo, conhecido por vender iguarias regionais em suas lojas pelo mundo, registrou vendas de 380 milhões de euros e lucros principais de quase 30 milhões de euros no ano passado.

O banco de investimentos italiano Tamburi Investment Partners, que possui uma parcela do grupo, avalia a empresa em 618 milhões de euros.

"Nós estamos pensando em uma listagem de cerca de um terço da empresa", disse Guerra, falando nos bastidores da abertura do primeiro restaurante Eataly em uma rodovia italiana.

Mais cedo este mês, o Tamburi disse que planejava listar em bolsa o grupo de alimentos em 2017. Francesca Landini, da REUTERS Leia mais em exame 30/05/2016

Mudança na Usiminas acelera busca por divisão, diz fonte

Fábrica da Usiminas: negociações oficiais para a divisão da Usiminas, porém, ainda não foram iniciadas, afirmou a fonte

A troca no comando da Usiminas decidida na semana passada em uma contestada reunião do Conselho de Administração acelera os planos para a divisão da produtora de aços planos entre os sócios controladores Nippon Steel e Techint, afirmou uma fonte próxima do grupo japonês nesta terça-feira.

Negociações oficiais para a divisão da Usiminas, em que as instalações da empresa em Minas Gerais ficariam com a Nippon Steel e a usina em São Paulo ficaria com a Techint, porém, ainda não foram iniciadas, afirmou a fonte.

A possibilidade foi aventada mais cedo neste ano, em meio às negociações da siderúrgica para reestruturar seu endividamento junto a bancos. Mas conforme a briga entre os dois controladores da empresa pelo comando da companhia continua sem sinais de recuo, a divisão da Usiminas é atualmente considerada como a única saída para resolver as disputas entre Nippon Steel e Techint.

Segundo a fonte, a Nippon "não vê outra solução além da divisão da empresa. Não foi feita nenhuma negociação ainda, mas eles querem resolver isso o mais rápido possível".

Um aparente acerto entre os grupos, marcado pela eleição de um indicado da Techint para presidente do Conselho da Usiminas no fim de abril, acabou desfeito após o colegiado decidir na semana pela troca da presidência-executiva da companhia.

Para o lugar de Rômel Erwin de Souza, preferido da Nippon Steel, o Conselho da Usiminas, com apoio da Techint, decidiu promover o diretor comercial Sergio Leite.

Para reverter a decisão, que entregou o controle das decisões do dia a dia da Usiminas ao grupo Techint, a Nippon abriu um processo na 2ª Vara Empresarial de Minas Geral pedindo a anulação da eleição de Leite e a volta de Souza à presidência.

No argumento da Nippon Steel, a eleição de Leite foi ilegal porque ocorreu sem consenso dos acionistas, o que fere o acordo de acionistas da siderúrgica.

Procurados, representantes de Techint e Usiminas não comentaram o assunto. Segundo a fonte, o grupo japonês não vai por em pauta do Conselho o retorno de Souza à presidência da Usiminas, preferindo esperar um posicionamento da Justiça sobre o processo.

Um acerto com bancos para suspensão por 120 dias de obrigações financeiras da Usiminas termina em meados de julho, e a troca no comando da empresa não deve prejudicar o acordo, afirmou a fonte, acrescentando, porém, que o grupo japonês considera que a nomeação de Leite traz ruídos ao processo. Da REUTERS Leia mais em exame 31/05/2016

NeoGrid investe na Lett Insights

A NeoGrid, empresa de soluções para a gestão da cadeia de suprimentos, acaba de investir na startup mineira Lett Insights. Com isso, a empresa passa a oferecer a solução NeoGrid E–Commerce Insights Powered by Lett Insights.

A ferramenta, já disponível no Brasil e em fase de teste em empresas no país, realiza o monitoramento de produtos no e-commerce de varejistas em relação à disponibilidade ou não de itens, visibilidade de estoque e vendas e análise e comparações de preços.

A solução traz ainda a padronização das informações de um determinado produto em seus canais de venda online.

"Se uma indústria vende uma marca de molho de tomate, por exemplo, ela tem a possibilidade de acompanhar os detalhes de seu produto, como nome, imagem, descrição e tabela nutricional, nos e-commerces onde ele está disponível. Dessa forma, é possível padronizar esses dados para evitar erros no setor e não confundir consumidor final", explica David Abuhab, gerente de Novos Negócios da NeoGrid.

Davi Song, CEO da Lett Insights, relata que um dos cliente que está testando a ferramenta conseguiu em uma semana atualizar todas as imagens de seus produtos nos sites de varejistas onde a marca estava à venda.

"Reunimos as expertises das duas empresas para trazer para o canal digital, por meio da solução E–Commerce Insights, os mesmos benefícios que a NeoGrid já disponibiliza para a indústria no monitoramento de seus produtos nos varejos físicos e distribuidores", comenta  Abuhab.

Antes de fundar a Lett, Song atuou como diretor de produto e operações da BedAbroad, nos Estados Unidos. Ele também já foi pesquisador da Fundação CERTI. Além de Song, são sócios da Lett Celso Ferrari, que atuou por um ano na truBrain, nos EUA; e Fabrício Massula, co-fundador da LinkSaúde.

A NeoGrid tem 600 funcionários e está sediada em Joinville, possuindo também unidades em Porto Alegre, São Paulo e Rio de Janeiro. Em 2014, a empresa entrou na primeira edição do Quadrante Mágico do Gartner para Serviços de Integração de Dados, em uma posição próxima a da dos líderes de mercado GSX, IBM e Liaison Technologies.Júlia Merker /Leia mais em baguete  11/05/2016

Petrobras, Pampa e YPF se juntam para explorar gás na Patagônia

Cada uma investirá em torno de US$ 150 milhões, segundo informações da Pampa Energia, para explorar o gás não convencional chamado “tight gas”... Leia mais emValor Econômico 31/05/2016

Guichê Virtual recebe investimento da Kaszek Ventures

A startup brasileira Guichê Virtual, focada na venda de passagens de ônibus online, recebeu a primeira rodada de investimentos liderada pela gestora de capitais Kaszek Ventures, fundo liderado por Hernan Kazah e Nicolas Szekasy, Cofundador e ex-CFO do Mercado Livre, respectivamente. Os valores do investimento não foram revelados.

“Nos impressionou a forte cultura dos empreendedores, focada em resultados de impacto e excelência operacional, atrelado a uma estrutura financeira sólida. Acreditamos que o setor tenha muitas oportunidades, e o time do Guichê Virtual é o mais preparado para superar os desafios”, revela Hernan.

A plataforma do Guichê Virtual permite que as pessoas comprem passagens de ônibus de diversas empresas para todo o Brasil. A startup foi fundada pelos empreendedores Thiago Carvalho, Rodrigo Barbosa e Halyson Valadão, trio de engenheiros do Instituto Tecnológico Aeronáutico (ITA).

Segundo Thiago, o aporte será focado na estratégia de se conectar diretamente às empresas de ônibus. “Atualmente temos relacionamento com mais de 70 empresas e, até o fim do ano, a nossa meta é alcançarmos 100 viações. Nosso objetivo é possuir conexão direta com todas as empresas de ônibus do país”, diz o CEO da startup.

Thiago revela que uma das maiores dificuldades das empresas de ônibus são os custos com intermediários na venda online, que consomem até 10% das receitas das viações. Para solucionar o problema, o Guichê Virtual investirá R$ 3 milhões em sua plataforma de integração, o que permitirá a eliminação de atravessadores e a venda diretamente no site. De quebra, as empresas de ônibus ficarão livres de outro pesadelo de todo e-commerce: a gestão das fraudes online.

Outra oportunidade a ser explorada é a expansão das vendas de passagens de ônibus pela internet. Estudos internos apontam que apenas 5% das viagens rodoviárias são adquiridas online. No setor aéreo, esse número ultrapassa 70%. “O brasileiro ainda é acostumado a ir até a rodoviária para adquirir seu bilhete. Nosso desafio é mostrar para as pessoas que é possível comprar sua passagem sem sair de casa, de maneira fácil e segura”, conta Thiago.

Neste ano, a Guichê Virtual pretende se consolidar no mercado e superar a marca de 2 milhões de passagens vendidas. Leia mais em E-CommerceNews | 27/04/2016 

InstaCarro recebe aporte de 3,5 milhões de dólares

Vender um carro usado costuma ser uma tarefa árdua. Se você optar por vender na internet, terá de negociar com pessoas que não conhece, e às vezes até deixar que um desconhecido dirija seu veículo para um test drive. Caso opte por vender para uma concessionária, pode perder alguns fins de semana em busca de uma que ofereça um bom valor pelo automóvel.

A startup InstaCarro oferece uma solução para este problema. A empresa promete fazer uma avaliação rigorosa do seu veículo e vendê-lo através de um leilão online com oferta para mais de 400 lojas e concessionárias do Brasil, garantindo o melhor preço possível. O processo todo dura apenas uma hora e você já sai com o dinheiro na conta.

Parece mentira, mas não é.

Fundada no final do ano passado, a empresa traz para o Brasil um modelo de negócio que já faz sucesso nos Estados Unidos e na Europa. O negócio recebeu investimento semente de 3,5 milhões de dólares vindo dos fundos Lumia Capital e Tekton Ventures, FJLabs, além de investidores-anjo.

A ideia é ser um estoque online para concessionárias e lojas de veículos usados, que se beneficiam da inspeção feita pela InstaCarro e também contam com algumas vantagens na negociação.

Venda em uma hora

Para o vendedor, em geral uma pessoa física, o principal benefício está na rapidez e na transparência da negociação. O CEO e co-fundador Diego Fischer conta como funciona a venda:

“O cliente traz seu carro, a gente faz a inspeção, fotografa, coloca na internet e as lojas que começam a fazer ofertas. Junto com as informações online, temos uma equipe que entra em contato com possíveis compradores por telefone para oferecer o veículo. Ao final de uma hora, a gente fala para o cliente qual foi a maior oferta e cuida de toda burocracia.”

Se o cliente aceitar o lance oferecido, deve ir ao cartório para assinar o documento de transferência do carro e voltar à sede da InstaCarro com o documento em mãos para receber o depósito. O automóvel então passa para o nome da própria InstaCarro para só então ser vendido para a concessionária, o que reduz a burocracia.

O melhor de tudo: o serviço é gratuito para o vendedor.

Inspeção garantida

A inspeção do veículo é feita em apenas 30 minutos e confere 150 itens. Para dar conta da avaliação em tão pouco tempo, a empresa desenvolveu um aplicativo que guia o avaliador de forma inteligente por todos os pontos importantes do carro. As fotos do veículo são feitas já neste processo.

“O mercado de carros usados sempre teve esse problema. O comprador nunca sabe direito se o veículo já foi batido, se o motor foi recuperado, muitas vezes nem as lojas mais experientes conseguem detectar”, afirma Fischer.

Portanto, a inspeção da InstaCarro traz uma boa vantagem para as lojas compradoras. Segundo o executivo, caso o veículo não esteja no estado descrito pela inspeção, a loja recebe o seu dinheiro de volta (sem prejuízo para o vendedor do veículo).

Outra vantagem é a possibilidade de comprar apenas os carros que interessam à loja. “Muitas vezes, lojas pequenas de bairro precisam negociar lotes de veículos com as concessionárias maiores para conseguir os carros que desejam, o que pode significar modelos parados por muito tempo no estoque. Com a InstaCarro elas podem comprar apenas o que realmente interessa”, explica Fischer. A cada transação, as lojas e concessionárias pagam uma taxa para a InstaCarro.

50% ao mês

O negócio tem dado certo. A InstaCarro não divulga valores de faturamento, mas afirma que cresce entre 30% e 50% ao mês. A empresa tem em média 200 agendamentos de venda por dia. Com 40 funcionários, a startup tem atualmente 20 vagas em aberto.

O crescimento da empresa se reflete nos planos para o futuro. Hoje o centro de inspeção da empresa funciona num espaço no Itaim Bibi. Porém, a intenção é abrir oito novos espaços em São Paulo e pulverizar o atendimento pelas regiões da cidade.

Outra possibilidade para o futuro é atender também pessoas interessadas em comprar um usado – hoje, apenas lojas e concessionárias participam dos leilões. “Nada impede que mais para frente a gente faça uma parceria com concessionárias para oferecer os carros delas”, afirma Fischer. Leia mais em lavca 26/05/2016 

DroneMapp anuncia aporte de capital da Curitiba Angels

A DroneMapp, empresa de tecnologia que oferece soluções de mapeamento de precisão utilizando imagens captadas por Drones, anuncia o aporte de capital feito pela rede de investidores-anjo Curitiba Angels, formalizado no final do mês de Abril. (www.curitibaangels.com.br).

O investimento confirma a credibilidade dos serviços já oferecidos e o potencial da companhia para inovar no mercado de geoprocessamento, através de uma tecnologia altamente disruptiva, que irá atender os mais diversos setores, como construção civil, incorporação imobiliária, mineração e agricultura.

Com apenas seis meses de operação, a empresa já possui contratos com grandes companhias líderes em seus mercados e projetos de impacto nacional. A empresa curitibana se prepara para expandir seu mercado para todos os estados do Brasil, oferecendo soluções mais completas e personalizadas para atender as necessidades de cada segmento.

“Com esse investimento queremos reforçar nosso time de engenharia e software, e criar produtos que possam atender por completo as necessidades do mercado, oferecendo além da captura e processamento de imagens, soluções que resolvam efetivamente os problemas de nossos clientes”, completa o fundador da companhia, Tagôre Cauê Cardoso. Leia mais em lavca 20/05/2016

Tech Mahindra anuncia aquisição do Grupo Target para aumentar ofertas de plataforma de business process como serviço

Movimento visa ampliar portfólio para atender melhor mercados terceirizados de operações bancárias, serviços financeiros e seguros

Tech Mahindra anuncia aquisição do Grupo Target para aumentar ofertas de plataforma de business process como serviço

A Tech Mahindra anunciou a aquisição do Grupo Target, empresa do Reino Unido especializada em plataforma de processamento. Com movimento, o intuito é ampliar portfólio ofertas de plataforma de business process como serviço (BPaaS) para melhor atender mercados terceirizados de operações bancárias, serviços financeiros e seguros (BFSI - Banking, Financial Services and Insurance).

A plataforma patenteada do Grupo Target automatiza processamentos, serviços e gestão complexos e críticos de empréstimos, investimentos e seguros, ajudando também a prestar serviços de alta qualidade, com compliance embutida em um ambiente altamente complexo e regulamentado.

De acordo com a empresa, a ação estratégica fortalece, ainda, os recursos para aproveitar o explosivo mercado das Fintechs, com automação e processamento STP (Straight Through Processing). As sinergias incluem a expansão da plataforma para outros mercados globais e oportunidades significativas de vendas cruzadas.

A aquisição irá expandir os recursos da Tech Mahindra e possibilitar à empresa capturar maior participação dos GBP 45-60 bilhões desembolsados anualmente por companhias de BFSI do Reino Unido em softwares e serviços. Além disso, o acordo permitirá o fortalecimento da Tech Mahindra na prática de BFSI, que poderá acessar o IP e uma plataforma que ajuda automatizar processos ponta a ponta no mercado de concessões de empréstimos, investimentos e seguros.

A indiana afirmou também que tem planos de alavancar presença global e melhorar a plataforma para servir outros mercados.

Como parte do acordo, a Tech Mahindra concordou em comprar 100% das ações do Grupo Target. O Grupo Target subsistirá como uma entidade autônoma, retendo sua atual marca, que tem um forte conceito no mercado. Toda a equipe de administração do Grupo Target permanecerá na empresa e continuará a ter total responsabilidade operacional. A transação deverá ser concluída no segundo trimestre do ano fiscal de 2017, após o recebimento das aprovações regulamentares. Leia mais em  IT Forum 365 30/05/2016

Como fica a SABMiller depois da fusão com a AB Inbev

Cervejas da SABMiller: operações e marcas que ela precisou se desfazer para a fusão bilionária ser aprovada

Uma das maiores fusões da história, a compra da SAB Miller pela AB InBev já passou por algumas alterações desde que foi anunciada no ano passado.

A compra de 108 bilhões de dólares criará o maior grupo de cerveja do mundo, responsável por 30% do mercado global.

Por isso, para que a operação seja aprovada, a SAB precisou vender marcas, cervejarias e participações em joint ventures. A última a aceitar a fusão foi a comissão europeia, que impôs condições como a venda de marcas regionais.

Confira abaixo o que a SAB precisou vender e os negócios que ainda estão esperando compradores interessados.




Por Karin Salomão, Leia mais em EXAME 31/05/2016

UnitedHealth divide gestão da Amil em três negócios

Maior empresa de planos de saúde com 5,7 milhões de usuários, a Amil reorganizou sua estrutura e dividiu a companhia em três áreas de negócios: operadora de saúde e dental, hospitais e tecnologia.

Cada uma dessas áreas...Leia mais em Valor econômico 31/05/2016

Coteminas avalia possíveis aquisições, diz presidente

A Coteminas, dona das marcas Santista, Artex, MMartan e Casa Moysés e controladora da Springs Global, examina possíveis aquisições em meio a ofertas que vem sendo apresentadas ao grupo.

"Temos recebido um número grande de propostas e estamos olhando com calma", disse o presidente do grupo, Josué Gomes da Silva. Diante da observação de que os ativos estão baratos no Brasil, ele retrucou: "Barato é sempre um conceito relativo, temos que ver se vai ficar mais barato ou menos barato". Indagado se o grupo tinha dinheiro para aquisições, o empresário não respondeu, lembrando que tinha de voltar para o debate.

Apesar da crise econômica, o empresário considera que os resultados do grupo no primeiro trimestre foram significativos, mencionando aumento de vendas de 10%, alta de 35% na geração de caixa e de 63% no resultado operacional.

O grupo fechou o ano passado com prejuízo de R$ 76 milhões por causa de impactos de equivalências patrimoniais de empresas coligadas "que não controlamos, somos investidores".

Como principal acionista do maior grupo têxtil da América Latina, Gomes da Silva veio a Genebra participar do primeiro grande encontro de empresários na Organização Mundial do Comércio (OMC), para examinar o potencial de futuros acordos de liberalização. De seu lado, o empresário insistiu que o setor têxtil brasileiro não é defensivo e que sua preocupação é que as condições sejam isonômicas, "porque senão é como colocar uma criança contra um campeão de boxe no ringue".

Um dos fatores para condições de competitividade parecidas, a seu ver, é a taxa de câmbio. Josué estima que o dólar a R$ 3,50 está equilibrado. Ele observou, porém, que, ainda que o cambio seja um dado importante, e todas as indústrias estejam trabalhando para exportar mais, leva tempo para conquistar novos mercados.

Gomes da Silva afirma ser muito cedo para falar de impactos na economia real das medidas que o governo interino de Michel Temer está tomando no Brasil. Ele diz que o plano de limitar as despesas do Estado, dentro de certos parâmetros, "é coerente, vai ter alguma complementação, mas não existe coelho a ser retirado da cartola".

Destaca o consenso no Brasil sobre a necessidade urgente de medidas que estabilizem a relação dívida pública/PIB no médio e longo prazo. Porém, acha que o governo, em vez de usar a inflação passada, poderia ter usado a meta de inflação futura para frear as despesas públicas. "Uma das razões de nossa taxa de juros continuar alta é que uma parcela da economia brasileira continua indexada", diz.

Ele evitou comentar a possibilidade de a presidente afastada Dilma Rousseff conseguir se livrar do impeachment e retomar o poder. "Infelizmente a política contaminou muito a economia no Brasil nos últimos 18 meses e vai continuar contaminando um pouco. Mas nós, agentes econômicos, temos que nos distanciar um pouco disso e continuar trabalhando com o que temos", acrescentou.

Segundo o Valor apurou, no debate fechado com empresários na OMC, Gomes da Silva propôs a negociação de regras sobre câmbio nas trocas internacionais. Na prática, ele reativou o debate que o Brasil trouxe no passado para o órgão e que a Confederação Nacional da Industria (CNI) disse em 2015 ser necessário continuar, sobre a busca de "remédios multilaterais" para câmbio manipulado. E com o cuidado de evitar o risco de o feitiço voltar contra o feiticeiro, ou seja, contra exportações brasileiras quando o câmbio estiver desvalorizado.

O presidente de Coteminas partiu logo que acabou o debate, no meio da tarde, mas sua proposta alimentou observações entre alguns participantes mais tarde.

Em 2015, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) anunciou que pediria para o governo reativar a proposta sobre câmbio na OMC, praticamente engavetada por falta de impulso do próprio Brasil depois que o real desvalorizou. Para a CNI, o Brasil não podia ficar amarrado na "armadilha conjuntural". A entidade defendeu que o objetivo era distinguir o que é politica cambial legítima e o que é câmbio manipulado para ganhar vantagem no comércio.- Valor Econômico Leia mais em portal.newsnet 31/05/2016

Holdings ganham espaço em fusões

Empresas de investimento ligadas a empresários ou grupos familiares começaram a ganhar espaço nas operações de fusões e aquisições no país.

Nos últimos anos, holdings e gestoras como Cambuhy, J&F Investimentos, Península e Sforza se tornaram donas de negócios tão distintos quanto a geradora de energia Eneva e a rede de varejo de produtos naturais Mundo Verde.

Embora o conceito de holdings de investimento não seja novo, o modelo de atuação semelhante aos dos fundos que compram participações em empresas (private equity) fez com que esses grupos se tornassem concorrentes potenciais pelos negócios. Com a vantagem de trabalharem com dinheiro próprio e não terem um prazo definido para fazer os investimentos nem para devolver os recursos aos cotistas, com os gestores de fundos de terceiros.

Uma amostra do apetite dos grupos ocorreu no ano passado, com a aquisição da Alpargatas. A J&F, até então vista apenas como a holding que reúne os investimentos da dona do frigorífico JBS, surpreendeu ao comprar a fabricante de calçados e artigos esportivos, por R$ 2,7 bilhões. A J&F tomou a dianteira ao fechar o negócio, que contou com financiamento da Caixa Econômica Federal, sem fazer o habitual processo de auditoria ("due diligence").

O "sonho grande" do trio Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira, da 3G Capital, é apontado como a principal referência para as empresas de investimento com capital proprietário. No Brasil, os grupos têm uma dinâmica mais ligada ao negócio principal de atuação de seus sócios. É o caso da Península, que reúne os investimentos do empresário Abilio Diniz.

Quem mais se aproxima do modelo da 3G é a Cambuhy, que tem entre os sócios Pedro Moreira Salles, presidente do conselho de administração do Itaú Unibanco, mas não possui ligação com a empresa que administra os recursos da família. Com um aporte inicial de US$ 1 bilhão, a gestora ainda tem recursos para mais uma aquisição antes de uma nova rodada de capitalização, segundo fontes de mercado.

A vontade de empreender e de influenciar a gestão é apontada como principal motivação dos empresários ao atuarem como compradores de empresas. "A família gosta de atuar diretamente nos negócios em que investe", afirma Carolina Almeida Marcondes, diretora da Sforza, holding que reúne os investimentos do empresário Carlos Wizard Martins.

A Sforza foi criada por Wizard em 2013, pouco antes da venda do Grupo Multi, rede de ensino profissionalizante e de idiomas, para a britânica Pearson, em um negócio de R$ 1,95 bilhão. O plano declarado do empresário após a operação era passar um ano sabático. Menos de um ano depois, porém, já estava de volta aos negócios.

Além da visão financeira e de retorno típicas de um private equity, os negócios realizados por holdings familiares costumam passar por uma questão de afinidade com as empresas e setores de atuação. "Dificilmente a Sforza investirá em negócios ligados a bebida e fumo", afirma a diretora do grupo de Wizard. O caminho natural tomado pelos empreendedores-gestores é buscar negócios ligados a suas áreas de atuação. Ex-sócio do banco Pactual, Luís Cláudio Garcia de Souza criou sua holding com atuação ligada à área de serviços financeiros. Por meio da Finvest, detém participações na RB Capital, de securitização de recebíveis, e estrutura operações de crédito por meio de fundos com recursos próprios. A empresa também tem investimento na Bufalo, de silos e logística, em sociedade com o Goldman Sachs. O objetivo é atuar de forma semelhante a um fundo de private equity, segundo Souza. "Eu não montei as operações para vender, mas as empresas precisam ter valor e ser 'vendáveis'".

A escolha por investir diretamente também vai da avaliação de muitos empreendedores de que ter uma estrutura própria de private equity pode trazer resultados melhores e com menos custo que o investimento por meio de fundos sob gestão de terceiros, segundo André Castellini, sócio da consultoria Bain & Company. O principal desafio para os grupos que decidem por esse caminho é atrair bons profissionais. "As gestoras de fundos de private equity têm estruturas de remuneração consideradas mais atrativas", diz.

A própria rede de contatos dos executivos costuma ser a fonte da maioria dos negócios fechados pelas companhias de investimento ligadas a grupos empresariais. O sócio de uma empresa de investimentos tende a relativizar essa vantagem. "Hoje em dia, praticamente todo vendedor bem informado fala com mais de um potencial comprador", diz o executivo.

A maior flexibilidade ao atuar com capital proprietário é apontada como o principal diferencial em relação a um fundo com capital de terceiros. "Como não temos prazo definido para fazer os investimentos nem para vender as participações, temos condições de avaliar negócios mais complexos", afirma.

O momento de retração da economia e acesso restrito a fontes de financiamento tende a favorecer a atuação de quem investe em participações em empresas, fundos ou grupos que atuam com dinheiro próprio. O que não significa que os ativos brasileiros estejam baratos, segundo o gestor. "Os preços caíram, mas a perspectiva de retorno no atual cenário também".  - Valor Econômico - Leia mais em portal.newsnet 31/05/2016

Crise atinge todos os níveis da cadeia de autopeças e ameaça até a produção

O mercado de autopeças vive uma de suas piores crises. A queda das vendas de veículos afeta empresas de todos os portes, mas a recessão econômica ameaça o fluxo de produção dos próprios fornecedores da cadeia automotiva.

A alemã Freudenberg, que tem no setor automotivo sua maior receita, relata as dificuldades de alguns de seus fornecedores para garantir as entregas de insumos, principalmente diante da falta de capital de giro.

"Com a queda vertiginosa da demanda, muitos fornecedores da base não estão resistindo. Tivemos até que ajudar algumas empresas financeiramente para nos entregar os pedidos", afirma o presidente da Freudenberg-NOK, George Rugitsky.

O executivo conta que o setor de compras da divisão tem trabalhado fortemente para garantir os insumos à produção da empresa, que atende montadoras e o mercado de reposição.

"Fornecedores disseram que iriam fechar as portas e conseguimos que alguns criassem pulmões para nos atender enquanto não arranjássemos substitutos. É um trabalho árduo", acrescenta.

A brasileira Falcare Equipamentos, que realiza projetos para a maioria das montadoras instaladas no País, demitiu quase 40% do seu efetivo nos últimos três anos.

"Chegamos ao nível mínimo que a empresa pode rodar. Todos os investimentos das montadoras estão parados", conta o presidente Nivaldo Falcare.

O executivo explica que, apesar da necessidade de substituição de equipamentos antigos nas linhas de produção, as marcas têm optado por esperar uma melhora do cenário econômico.

"Como o ritmo de produção de veículos caiu sensivelmente, o desgaste dos equipamentos é menor. Por isso, as montadoras têm conseguido adiar o investimento em manutenção", pondera Falcare.

O fantasma da crise paira também sobre a norte-americana Cummins. "Estamos operando com 70% de ociosidade em motores no País", afirma o presidente da companhia no Brasil e vice-presidente da Cummins Inc, Luís Pasquotto.

Considerada a maior fabricante independente de motores para veículos pesados, nos últimos anos a empresa adiou a construção de uma nova fábrica no País, reduziu seu quadro de funcionários e cortou uma série de custos.

"Para 2016, projetamos uma retração de 20% das vendas de caminhões no mercado brasileiro", avalia Pasquotto.

O executivo afirma que o cenário de crise política e econômica, aliado ao quadro internacional de queda das commodities, impactou em cheio o segmento pesado.

"Há crédito, mas o empresário não quer investir. A crise política desencadeou a falta de confiança dos investidores estrangeiros", observa.

O panorama também é desolador para a brasileira Cydak, que tem nas montadoras e sistemistas seus principais clientes. A empresa atua na área de estamparia, desenvolvendo projetos de reforma e retrofitting de prensas.

"O ano passado foi uma catástrofe para nós. Atingimos apenas 20% da nossa meta de vendas", revela o presidente Clóvis Rueda.

Segundo ele, o mercado vinha em uma trajetória de crescimento expressivo de 2010 a 2014, quando a empresa atingiu recorde de faturamento em 20 anos de existência. "Com a crise, os pedidos caíram de forma substancial", pontua.

Rugitsky, da Freudenberg, acredita que o mercado automotivo não deve atingir 2 milhões de unidades neste ano. "As dificuldades no segmento de autopeças são crescentes e os pedidos de recuperações judiciais só aumentam no mercado brasileiro", observa.

Alternativas

Em momentos de retração da demanda, os fabricantes de autopeças geralmente se voltam para a reposição. "A rentabilidade é maior no segmento", revela Rugitsky.

Ele informa que a Freudenberg-NOK deve ganhar participação na reposição, em 2016. "Apesar do cenário, investimos fortemente no after market. Vamos ganhar share e crescer acima do mercado", garante.

A Cummins afirma que também está investindo na reposição e acrescenta o trabalho intenso na localização de peças. "Estamos nacionalizando motores para ganhar participação de mercado", diz Pasquotto.

Para a Freudenberg, a nacionalização de componentes faz parte da estratégia de reduzir a exposição ao câmbio. "Em função da oscilação cambial, temos recebido consultas para vender no Brasil produtos que não fabricávamos localmente", conta Rugitsky.

Segundo ele, o mix entre nacionais e importados da empresa mudou. "Passamos a produzir um portfólio maior no País devido à demanda das montadoras por produtos com conteúdo local", destaca.

Sobre a recuperação do mercado, entretanto, executivos mantêm o ceticismo. "É difícil enxergar um horizonte de retomada", declara Falcare.

Para Rugitsky, o mercado vai levar um tempo considerável para se recuperar. "Fizemos um investimento importante em modernização para estarmos preparados quando a demanda voltar com força. Mas até lá, vai ser um processo doloroso", acredita.

Já Pasquotto garante que a Cummins não deixará de olhar para o Brasil. "O potencial do mercado é nítido, por isso temos que nos manter competitivos", pontua.  Por  Juliana Estigarríbia  - DCI Leia mais em portal.newsnet 31/05.2016

30 maio 2016

Grupo empresarial português quer ampliar investimento no Brasil

Um dos maiores grupos empresariais de Portugal, o Sonae, dono de redes de varejo em países da Europa, e da empresa de telefonia lusitana Nos, mira no Brasil, apesar da crise econômica que assola o país. Em entrevista ao GLOBO, Paulo Azevedo, presidente do grupo e filho do fundador da companhia, revela que pretende investir em shopping centers nas cidades do Rio de Janeiro e de São Paulo. Afirma, ainda, que a companhia está de olho no setor de tecnologia, onde pretende fazer aquisições. O Sonae, com volume de negócios superior a € 1,215 bilhão, é dono de nove empresas do ramo, como Wedo, Saphety e tlantic, que já operam no Brasil.

A Sonae está em fase de crescimento hoje?
A recuperação econômica da Europa ajuda nesse processo. Passamos os últimos cinco anos com a crise que houve no sul da Europa, onde estamos com exposição grande em países como Portugal, Espanha e Itália. Passamos esses últimos anos ganhando solidez e tratando de nosso balanço. E hoje temos força para voltar a ser uma empresa de investimento.

Como o senhor analisa o crescimento da Europa e a recessão no Brasil?
O crescimento na Europa não é brilhante. Mas é algum crescimento. E já houve recuperação interessante de Portugal e Espanha em 2015 e 2014. E este ano a Espanha continua muito bem. Então, não estamos pessimistas. A dificuldade para nós, agora, é o Brasil, onde estamos na área de centros comerciais (shoppings). E temos a certeza de que vai ser difícil desenvolver novos centros nos próximos tempos. E esse era um objetivo grande nosso. Queríamos crescer no Brasil. Temos uma empresa com dimensão. E agora precisava ser maior. E, com a queda no consumo e a falta de capacidade de investimento dos lojistas, vamos passar por um período de pausa no crescimento.

Houve projetos suspensos no Brasil?
Nós deixamos de fazer novos desenvolvimentos há um ano e meio. Terminamos o que estava sendo feito. Mas continuamos a olhar para projetos maiores, que demoram muito tempo (para maturar), confiantes de que, em alguns anos, haverá oportunidades. Mas não sei quando o Brasil vai retomar o crescimento.

Quais são esses projetos?
Temos centros comerciais muito interessantes no Brasil, mas não temos grandes centros nem na cidade do Rio de Janeiro nem em São Paulo. E achamos importante ter centros nessas cidades. Portanto, gostaríamos de ter mais shopping centers. Temos grandes projetos no Estado de São Paulo. (Hoje, são dez shoppings no Brasil, entre o interior de São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Goiás e Amazonas. As vendas dos lojistas nos shoppings totalizaram R$ 1 bilhão no primeiro trimestre deste ano, quase igual ao mesmo período do ano passado).

Esses investimentos vão ocorrer só quando o Brasil se recuperar?
Hoje pode não ser o pior momento para encontrar novos projetos. Estamos cautelosos, mas atentos.

Por que o grupo vem investindo em tecnologia?
Na área de tecnologia, temos nove empresas com operações no Brasil. E, em parte dessas companhias, o Brasil é o maior país com a tlantic (em Florianópolis, na área de comércio eletrônico). A tecnologia vai ser cada vez mais importante em todos os negócios, seja em varejo ou telecomunicações. Estamos à procura de investimentos em tecnologias inovadoras que tragam benefícios para esses negócios. E temos investido em geolocalização, para perceber os tráfegos e os fluxos de nossos clientes no varejo. Também estamos investindo em cibersegurança. A WeDo é cada vez mais uma empresa de análise de big data. Vendemos mais produtos e com muitas formas de pagamento. Os cartões dos clientes têm mais informações, e eles fazem mais transações, passando um tempo maior no celular e nos computadores. Portanto, o volume de dados está crescendo brutalmente.

Qual é o plano para acelerar os investimentos na área de tecnologia?
Temos feito três aquisições por ano. E agora vamos duplicar já este ano (a empresa tem um orçamento de € 40 milhões para fazer aquisições este ano). Os mercados de tecnologias são muito globais. Procuramos empresas no mundo inteiro. Se for no Brasil, ótimo. A WeDo já fez compras no Brasil. Temos ainda a Atlantic e a Saphety.  Fonte: Extra Leia mais em sbvc 30/05/2016


Meg Whitman volta a sacudir HP

Em novembro do ano passado, a septuagenária HP - a primeira empresa de garagem do Vale do Silício - fez o que poderia parecer um sacrilégio apenas alguns anos atrás: dividiu-se em duas, dando origem à HP Inc., de computadores pessoais e impressoras, e à HP Enterprise (HPE), de equipamentos e serviços para companhias.

Agora, uma nova sacudida está a caminho. Na semana passada, a HPE anunciou que vai desmembrar a maior parte de sua área de serviços e fundi-la à Computer Sciences Corp. (CSC), em ...Leia mais em valor economico 30/05/2016






Petrobras avança em modelo de venda da Transpetro

Navio da Transpetro: plano de venda prevê divisão da empresa

Mesmo com a troca de comando na companhia, a Petrobras avançou nos últimos dias na definição da modelagem de venda da Transpetro.

O modelo mais viável até agora seria dividir a empresa em duas: uma ficaria com os dutos, e outra com os navios.

A Transpetro é a maior empresa de logística do Brasil no transporte de granel de combustíveis por meio de navios marítimos e 7.500 km de dutos.

A ideia é, a partir disso, é vender as duas partes separadamente, com regras de uso das estruturas da empresa (como 49 terminais) previstas nos contratos.

Nas conversas que teve com o ex-presidente Aldemir Bendine para a transição na empresa, o novo presidente, Pedro Parente, demonstrou disposição de manter o plano de desinvestimento da estatal, já aprovado pelo conselho de administração.Por: Vera Magalhães  Leia mais em radaronline.veja 30/05/2016 

Axis compra a 2N, líder em intercomunicação IP

A aquisição responde ao crescimento do mercado de sistemas de intercomunicação IP e fortalece as soluções da Axis Communications.

A Axis Communications, líder em videomonitoramento IP, comprou a 2N, empresa número 1 no setor de intercomunicação digital e que também atua no mercado de áudio IP e intercomunicação para elevadores.

A empresa possui uma rede de revendas consolidada envolvendo instaladores de telecom e elétricos, bem como fabricantes de elevadores. Essa rede poderá servir como um complemento à rede global de revendas da Axis. Por sua vez, a 2N irá se beneficiar do posicionamento da Axis no mercado de vídeo IP e de seus recursos de Pesquisa e Desenvolvimento.

Para Peter Lindström, vice-presidente de Novos Negócios na Axis Communications, “a aquisição reafirma nossa missão de contribuir para um mundo mais inteligente e seguro. Os clientes têm apresentado uma demanda crescente por soluções integradas com padrões abertos que elevem o padrão da segurança. Junto com a 2N, nós poderemos atender a essa demanda”.

A marca 2N permanecerá, e a empresa irá operar como uma subsidiária dentro do grupo Axis. As operações conjuntas irão abranger o compartilhamento de conhecimentos e apoio em Pesquisa e Desenvolvimento e acesso a mercados. Uma das metas conjuntas é acelerar a convergência de sistemas analógicos rumo à intercomunicação IP e criar novas oportunidades.

“Planejamos desenvolvimento e crescimento tanto para a Axis quanto para a 2N. O mercado está crescendo, e com a compra da 2N nós continuamos a conduzir a migração do mercado”, finaliza Lindström.

Sobre a Axis Communications
A Axis Communications oferece soluções avançadas de segurança para criar um mundo mais inteligente e seguro. Como líder do mercado de vídeo em rede, a Axis impulsiona a indústria através do lançamento de produtos de rede inovadores baseados numa plataforma de tecnologia aberta. A Axis tem relações de longo prazo com seus parceiros em todo o mundo para compartilhar conhecimento e desenvolver novos mercados. A Axis possui mais de 2100 funcionários dedicados em mais de 40 países e opera através de uma rede global de mais de 80 mil parceiros. Fundada em 1984, a Axis é uma empresa de TI com base na Suécia e listada na NASDAQ Stockholm como AXIS.

Sobre a 2N
A 2N é o player número 1 na área de intercomunicação IP, de acordo com a IHS. A 2N desenvolve e oferece soluções para a indústria de segurança física e ICT, e tem uma posição de líder de mercado em áudio IP e intercomunicação IP (Intercomunicadores IP de portas e Emergência). A 2N possui aproximadamente 200 funcionários, e sua sede fica em Praga, na República Checa.  por:  Adriana Fernandes Publicado em Info & Ti Leia mais em segs 30/05/2016

Air France venderá 49,99% da Servair para chinesa HNA

A companhia aérea francesa Air France informou nesta segunda-feira que entrou em um acordo com o grupo chinês HNA para a venda de 49,99% de sua unidade de serviços de bordo Servair, que oferece alimentos e limpeza.

A transação inclui a transferência da participação da Servair e de seu controle operacional para a HNA, em uma oferta avaliada em 475 milhões de euros. A Servair já havia recebido outras propostas para a venda, mas a decisão de vender a fatia para a chinesa HNA tem como foco elevar o padrão dos serviços, segundo a air France.

A HNA é uma empresa chinesa que opera no setor de transporte aéreo, turismo, logística e serviços financeiros e registrou uma receita de US$ 25,6 bilhões em 2015. Valoronline Leia mais em Uol 30/05/2016

Relatório de competitividade classifica Brasil como "pior governo do mundo"

O relatório anual do Centro Mundial da Competitividade (CMC) divulgado nesta segunda-feira evidenciou as dificuldades que a América Latina enfrenta para avançar neste tema e expressou uma preocupação especial com o Brasil, que ocupa um dos últimos lugares de seu ranking de países mais competitivos.

Dos 61 países que estão na classificação, liderada por Hong Kong, o Chile é o único país latino-americano que está entre os primeiros 40 colocados, em 36º - uma posição abaixo da que havia conseguido no ano passado. Os outros seis países da região mencionados neste documento estão nas últimas 20 posições.

O segundo país latino-americano melhor colocado é o México, em 45º, seguido de Colômbia (51º), Peru (54º) e Argentina (55º). O Brasil, que perdeu um posto em relação ao ano passado, aparece em 57º, e a Venezuela fecha a lista, em 61º.

"O Brasil tem neste ano o pior governo do mundo, pior que o da Venezuela, que o da Mongólia ou da Ucrânia", afirmou à Agência Efe o diretor do CMC, Arturo Bris, em referência à avaliação feita no relatório sobre a eficiência dos governos.

Neste indicador, especificou Bris, "o Brasil está no último lugar entre todos os países. Já estava no 58º posto em 2014, no 60º em 2015 e agora está em 61º, que é o último".

"O Brasil está na lanterna em transparência, burocracia, corrupção, em barreiras à entrada de capitais, à criação de empresas, pelo número de dias para criar uma empresa. É um desastre institucional", criticou o responsável pelo CMC.

Bris afirmou que o caso do Brasil mostra que o crescimento econômico "não é condição suficiente para a competitividade".

"É possível crescer, mas se o governo não faz seu trabalho, que é ter uma boa regulação e ser transparente, então o país fracassa", ressaltou.

O Brasil levará "gerações" para se recuperar, previu Bris, ao detalhar que, além dos problemas relacionados com suas instituições, enfrenta um déficit de infraestruturas físicas e carências graves em educação e serviços de saúde.

De acordo com análise que acompanha o ranking, os setores públicos dos países latino-americanos em geral são um "empecilho" para suas economias.

Ainda segundo o relatório, a América Latina é uma região onde há carência das qualidades dos países que estão nas primeiras 20 posições: uma legislação favorável para os negócios e os investimentos, infraestruturas físicas e intangíveis (educação e sistemas de saúde) e instituições inclusivas.

"Atualmente, nenhuma das economias latino-americanas está perto de possuir estas qualidades da maneira necessária para progredir no ranking", comentou Bris.

O relatório do CMC também aborda a questão da desigualdade, que considera em muitos casos "o preço a pagar" pelos países que querem aumentar sua competitividade.

"É um dilema que os países têm que resolver, já que, se não se quer pagar o preço da desigualdade, então se é a Venezuela", concluiu Bris.  EFE Leia mais em uol 30/05/2016

Lições para o empresário sobreviver à crise política e econômica

O cenário macroeconômico de 2016 é ainda mais crítico que o do ano passado, agravado por uma séria crise política e de legitimidade do atual governo, o que desestabiliza ainda mais o mercado e se reflete no humor de todo o empresariado brasileiro. Além de baixo crescimento, inflação em alta, aumento do desemprego e uma estrutura de governo com gastos administrativos elevadíssimos, com reflexo nas contas do país, soma-se a esses fatores a indefinição dos rumos políticos do país e as alternativas viáveis para que o Brasil saia do atual imbróglio institucional.

Diante de tantos desafios, fica a pergunta: como o empresário vai conseguir sobreviver a 2016? É certo que o caminho será tortuoso e o impulso para o sucesso não virá do ambiente externo. Assim, seguem algumas das lições mais valiosas que aprendemos investindo e trabalhando com empresários de muito sucesso em mais de 30 negócios ao longo dos anos:

Prepare-se para o pior

Trabalhe firme no dia a dia para superar a crise, mas considere em seu planejamento o pior cenário possível. Só assim você será capaz de fazer os ajustes necessários. Assim, você estará psicologicamente preparado para atravessar a crise.

Arrume a casa

É hora de olhar para dentro, pois é impossível prever quando se dará uma retomada macroeconômica. Não espere a crise passar para então organizar sua empresa. Reveja processos, mapeie indicadores financeiros e de desempenho, analise pontos de melhoria e o que é possível fazer para cortar gastos e estimular a produtividade. Lembre-se, se quer uma empresa sólida deverá contar com carteira pulverizada, receita recorrente e contratos de longo prazo.

Atenção redobrada com a satisfação do cliente

O momento é delicado e todos estão pressionados para reduzir custos. Seus concorrentes muitas vezes não fazem a conta e estão dispostos a fazer qualquer preço para gerar alguma receita. Não deixe que seu cliente ponha em dúvida o valor da sua oferta. Mostre-se mais do que nunca parceiro, renegocie contratos, aproxime-se de clientes estratégicos, personalize ao máximo seu atendimento. Os tempos pedem esforço redobrado com a satisfação dos clientes.

Disciplina e comprometimento

Parece básico, mas muitos negócios e empresários carecem dessas habilidades. A empresa tem um plano de negócios definido? Qual o faturamento que se pretende atingir no curto, médio e longo prazo? As metas são perseguidas e acompanhadas sistematicamente? Prove que sua empresa foi construída para durar, rentável para os sócios, os funcionários e o país.

Mais dinheiro é melhor que menos dinheiro

Outro ponto que parece básico, mas passar momentos de crise com a gestão financeira controlando cada recurso gerado é chave. O momento é difícil, mas há diversas oportunidades para atrair investidores e financiadores para o capital da empresa. Gestão, oportunidades de aquisição de concorrentes ou fusões estratégicas podem ser elementos geradores de interesse para novos sócios. Por MAURÍCIO LIMA Sócio fundador da Invest Tech, gestora de fundos de investimentos focada em Venture Capital e Private Equity para o mercado de Tecnologia da Informação e Comunicações (TIC). Leia mais em gazetamineira 25/05/2016

Análise: Onda de fusões e aquisições incompletas na China

Houve um momento neste ano em que as corporações chinesas pareciam estar, sozinhas, garantindo os carros Maserati e os relógios Patek Philippe dos executivos de fusões e aquisições.

Em 2016, as empresas chinesas anunciaram US$ 128,5 bilhões de transações no exterior propostas, pendentes ou finalizadas, muito à frente dos US$ 106,6 bilhões dos EUA, de acordo com dados compilados pela agência de notícias Bloomberg.

Como a fabricante estatal de guindastes Zoomlion Heavy abandonou sua tentativa de adquirir a concorrente americana Terex na semana passada, essa onda dá sinais de que está recuando.

Transações avaliadas em bilhões de dólares agora abandonaram o barco. A oferta de US$ 2,5 bilhões da China Resources pela Fairchild Semiconductor e a tentativa da Tsinghua Unisplendour de investir US$ 3,8 bilhões na fabricante de unidades de disco Western Digital desmoronaram em meio a temores dos EUA com a segurança nacional.

Há também obstáculos locais. A Zoomlion não conseguiu obter apoio da autoridade chinesa de regulação de câmbio para converter yuans a dólares para a compra da Terex, uma questão que também está atrapalhando a oferta de fechar o capital da empresa de software antivírus Qihoo 360.

A oferta de US$ 14 bilhões da Anbang Insurance pela Starwood Hotels foi descartada em março, e a Caixin Online informou que o órgão regulador de seguros de Pequim tinha manifestado oposição.

A maior transação da safra - a aquisição da fabricante suíça de pesticida e sementes Syngenta pela ChemChina por US$ 43 bilhões --continua no limbo depois que diversos senadores de estados agrícolas pediram que o governo dos EUA alegasse novamente questões de segurança nacional.

Enquanto isso, o valor das transações com o exterior em maio parece prestes a cair pelo terceiro mês consecutivo, de acordo com dados compilados pela Bloomberg, e o valor das transações finalizadas caminha para o patamar mais baixo desde abril de 2015.

Como o yuan está se desvalorizando novamente e alguns analistas preveem novos fluxos de saída do capital, os órgãos reguladores têm ainda menos probabilidade de analisar gentilmente as compras no exterior, que extraem moeda do país. Não se surpreenda se a soma de fusões e aquisições continuar diminuindo.

Isso com certeza deve tirar o sono dos executivos do setor bancário: eles só terão um grande dia de pagamento se uma transação for concluída. - Bloomberg David Fickling e Nisha Gopalan Leia mais em Uol 30/05/2016.




FUSÕES E AQUISIÇÕES - DESTAQUES DA SEMANA DE 23 a 29/mai/16

Anunciadas 5 operações de Fusões e Aquisições com destaque pela imprensa na semana de 23 a 29/mai/16. Envolvem direta ou indiretamente empresas brasileiras de 3 setores.

ANÁLISE DA SEMANA

Principais transações.

NEGÓCIOS DA SEMANA

"Market Movers" - Brasil
  • Telefónica assume o controle da brasileira AxisMed.  O Grupo Telefónica acaba de adquirir 100% de controle da AxisMed, empresa brasileira focada em gestão de saúde populacional. Segundo a operadora, o negócio permitirá acelerar o desenvolvimento de uma proposta completa de serviços no mercado local, com foco em operadoras de saúde, corporações e indústria farmacêutica. .23/05/2016
"Market Movers” - Exterior
  • Facebook compra empresa de software de áudio de realidade virtual para fortalecer a Oculus. O Facebook adquiriu a Two Big Ears, desenvolvedora de software/tecnologia para criação de áudio para realidade virtual e áudio para jogos 3D. Com a compra, o software da empresa será usado para criar conteúdos para o Rift, dispositivo de realidade virtual da Oculus, a companhia adquirida pela rede social em março de 2014, por US$ 2 bilhões. Os termos financeiros do negócio não foram revelados. 23/05/2016
  • Amcor compra Alusa por US$435 milhões. Investimento engloba quatro plantas de flexíveis na América do Sul. A Amcor decidiu sair da fileira do fundo na América do Sul. Até então  atuante em flexíveis na região com sua fábrica em Cambé, no Paraná, a empresa australiana desembolsou US$ 435 milhões pelos ativos da companhia Alusa, controlada Techpack AS e Nexus Private Equity. 23/05/2016
HUMORES & RUMORES

M & A - VENDA
  • Negocio (quase) fechado. O "Diário de S. Paulo" está sendo vendido para um fundo de investimentos. O anúncio  oficial do negócio será feito em breve. Desde 2013, o jornal pertencia a Mario Cuesta, dono do grupo Cereja.  27/05/2016
  • BTG busca vender fatia em joint venture com Petrobras. O Grupo BTG Pactual, banco brasileiro que foi forçado a vender ativos após a prisão de seu fundador, André Esteves, no ano passado, está avaliando a venda de sua participação de 50 por cento em uma joint venture africana com a Petrobras, segundo pessoas informadas sobre o assunto. O BTG conversou sobre a venda com petroleiras independentes que operam no continente e com empresas locais, disseram as pessoas, pedindo anonimato porque a informação é privada. A unidade de investment banking do banco vem conduzindo as discussões com possíveis compradores, disseram as pessoas. Não existe garantia de que as negociações levarão a um acordo, disseram as pessoas. O banco com sede em São Paulo entrou em um empreendimento com a Petrobras em 2013 e pagou US$ 1,5 bilhão por uma participação de 50 por cento na divisão africana da petroleira. As operações africanas passaram a ser questionadas em março deste ano, depois que o senador Delcídio do Amaral afirmou, em um acordo de delação premiada, que o BTG pagou um valor baixo pelos ativos de petróleo. O BTG disse que sua oferta foi a mais elevada de uma licitação na qual outras 14 empresas foram convidadas a participar.27/05/2016
  • Vale estuda venda de fatia em cobre e fertilizantes. Maior produtora de minério de ferro do mundo, a Vale está impulsionando sua estratégia agressiva de redução de dívida, mantendo conversas iniciais com banqueiros sobre a venda de participações em alguns de seus melhores ativos, segundo pessoas familiarizadas com o assunto. Buscando captar cerca de US$ 10 bilhões até o ano que vem para pagar a dívida, a empresa avalia a possível venda de uma participação minoritária de suas operações de cobre no Brasil e da totalidade ou parte de seu negócio de fertilizantes, disseram as pessoas, que pediram anonimato porque as conversas não são públicas. A Vale também aventou a ideia de colocar à venda uma fatia no negócio de minério de ferro, embora seja desafiador conseguir um preço justo dadas as condições de preços fracos atuais da commodity, disseram as pessoas. As conversas estão nos estágios iniciais e a empresa ainda precisa se decidir sobre o curso de ação ou contratar banqueiros para aconselhar sobre as vendas de ativos, disseram. A empresa já está tentando levantar até US$ 5 bilhões com ativos não 'core' neste ano, o que inclui a monetização de sua joint venture no setor de carvão em Moçambique, a venda de ativos de energia e uma emissão de ações que a Vale espera concluir neste ano, segundo uma apresentação da empresa. 27/05/2016
  • BTG buscará indenização de Generali por punições contra BSI. O banco BTG Pactual informou que vai buscar junto ao grupo Generali indenização por punições sofridas pelo banco suíço de investimento BSI e aplicadas por autoridades na Suíça e em Cingapura, em escândalo de lavagem de dinheiro envolvendo um fundo soberano da Malásia. A autoridade regulatória da Suíça, Finma, aplicou reversão de lucros obtidos pelo BSI com "operações faltosas" referentes a contas bancárias mantidas no BSI de Cingapura associadas ao 1MDB, fundo soberano da cidade-estado, no valor de 95 milhões de francos suíços. Já a autoridade monetária da cidade-estado, MAS, aplicou multa de 13 milhões de dólares de Cingapura. "O BTG Pactual buscará indenização tal como contemplado no contrato celebrado com o grupo Generali a fim de reaver as multas e perdas mencionadas", afirmou o BTG Pactual em comunicado ao mercado. 24/05/2016
  • Renova se reestrutura para ganhar fôlego. A frustrada parceria com a americana SunEdison, em recuperação judicial desde abril, obrigou a Renova Energia a fazer um forte ajuste em suas estruturas. Além de perder dinheiro com o negócio, a Renova - uma das maiores geradores de energia eólica no Brasil - teve de receber aporte de recursos dos sócios, rever o cronograma de obras, cortar despesas e procurar um sócio estratégico para reforçar a capacidade de investimento da empresa. No primeiro trimestre deste ano, a companhia registrou prejuízo de R$ 551 milhões, sendo R$ 382 milhões referentes à perda de investimentos com o grupo americano. Em junho de 2015, a Renova vendeu 14 parques eólicos à SunEdison, por cerca de R$ 1,6 bilhão. Desse valor, cerca de R$ 500 milhões entraram no caixa da empresa em dinheiro, e o pagamento restante foi em ações. Com dificuldades financeiras nos Estados Unidos, os papéis da SunEdison despencaram e a Renova teve de contabilizar as perdas. Além disso, foi obrigada a rescindir o contrato de venda de três pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), de 41,8 megawatts (MW), com o grupo americano. Referência no setor de energia eólica, a empresa tem 770 MW de potência instalada e 11,5% dos parques vendidos para a SunEdison - participação pela qual tem direito a dividendos.24/05/2016
  • Governo deve apresentar ativos para tentar atrair investidor estrangeiro. O governo brasileiro pretende realizar uma série de encontros com investidores para dar publicidade a um amplo plano de venda de ativos, uma iniciativa-chave para ajudar a levantar recursos e reduzir o déficit orçamentário recorde. Segundo o secretário executivo do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), Wellington Moreira Franco, uma rodada dos chamados roadshows é considerada como passo necessário para divulgar os ativos e a estrutura legal e regulatória por trás do programa.A lista de ativos prontos para venda ainda está em produção. O governo do presidente interino, Michel Temer, quer vender fatias majoritárias na unidade de distribuição de combustíveis da Petrobras e na elétrica Furnas, e algumas das instalações operadas pela Infraero, acrescentaram as fontes. Fontes tenham dito que os recursos podem variar entre US$ 10 bilhões e US$ 20 bilhões nos próximos dois anos. Levantamento feito pelos economistas Gesner Oliveira e Luiz Castelli, da GO Associados, mostra que o potencial de recursos obtíveis com a venda de ativos do governo federal é de R$ 127,863 bilhões.24/05/2016
 M & A - COMPRA
  • Chineses avaliam aquisições de eólicas e solares no Brasil. Energia eólica: transações atualmente em estudo envolvem "alguns bilhoezinhos" e que "sem dúvida" deve haver negócios fechados ainda neste ano, diz especialista. Grandes grupos chineses têm forte interesse no setor elétrico do Brasil e estão negociando atualmente a compra de 750 megawatts em usinas eólicas e 600 megawatts em projetos de geração solar, afirmou nesta quarta-feira um especialista que auxilia os interessados da Ásia a fazerem prospecções no país. "Há muitas, muitas empresas... o Brasil neste momento é um país que dá bons retornos", disse a jornalistas o presidente da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-China, Charles Tang, após participar de evento de energia eólica em São Paulo. 25/05/2016
PRIVATE EQUITY
  • Pátria cria empresa de data center. A gestora de fundos Pátria Investimentos fundou a Odata para entrar no mercado de data centers. A empresa recebeu aporte inicial de R$ 200 milhões e vai começar a construir um centro de dados na cidade de Santana de Parnaíba, no interior de São Paulo, nas próximas semanas. A unidade, de 13,5 mil m2, ficará pronta no primeiro trimestre de 2017 e receberá mais R$ 250 milhões em recursos nos próximos três anos. A Odata planeja montar mais três centros de dados em até cinco anos. A empresa ainda pretende adquirir companhias menores para estabelecer uma presença regional na América Latina.27/05/2016 
IPO
  • BM&FBovespa e PwC lançam guias do Bovespa Mais. A BM&FBovespa e a PwC Brasil lançarão na próxima terça-feira (31) os guias “Bovespa Mais – Como abrir o capital da sua empresa de maneira gradual (um check-up para sua empresa)” e “Bovespa Mais – Como utilizar o mercado de capitais para financiar o crescimento da sua empresa ”. 27/05/2016
  • Ascenty prevê IPO nos EUA em 2016. A brasileira Ascenty, de centros de dados, pretende fazer uma oferta pública inicial de ações (IPO) na Nasdaq, nos Estados Unidos, até o fim do ano. Com o processo, a companhia criada em 2010 pretende levantar entre US$ 200 milhões e US$ 250 milhões, disse o fundador da companhia.25/05/2016
RELAÇÃO DAS TRANSAÇÕES
  • Daruma compra 40% da Migrate. A Daruma adquiriu uma participação de 40% da gaúcha Migrate Company com o objetivo de incrementar sua oferta de automação comercial. Com o negócio, a Daruma vai oferecer o sistema em nuvem da Migrate para emissão e gestão de documentos fiscais eletrônicos juntamente com os equipamentos de automação. O foco da empresa era busca um sistema que atendesse a emissão de nota fiscal eletrônica (NF-e) e nota fiscal do consumidor eletrônica (NFC-e). A Daruma ainda tem a expectativa de dobrar seu faturamento em 2016. No ano passado, a receita de empresa ficou em R$ 140 milhões. 25/05/2016
  • Brasil/CT adquire parte da Único. A Brasil/CT, empresa do mercado de varejo online, adquiriu uma participação societária na Único Sistemas, focada em tecnologia integrada ao ponto de venda e sistema de gestão cloud para relacionamento e fidelização de consumidores. A abordagem da Brasil/CT é oferecer o que chama de “Full Omni Retail Services”, uma plataforma que integra e operacionaliza a expansão de vendas online das empresas, incluindo os principais marketplaces do Brasil e cadeias de lojas físicas. 24/05/2016
  • Para fortalecer RP e conteúdo, CasaDigital compra FirstCom. Agência digital de Luiz Villar incorpora agência de relações-públicas de Luis Claudio Allan com objetivo de ampliar entregas no online. A CasaDigital anuncia a aquisição da FirstCom Comunicação, agência de relações públicas e comunicação corporativa comandada pelo jornalista Luis Claudio Allan. Com a incorporação, o sócio-fundador da FirstCom, Indio Brasileiro, deixa a sociedade para trabalhar em novos projetos na área de negócios e marketing, enquanto Allan permanece como sócio e diretor executivo. Na nova configuração, a FirstCom passa a integrar holding CasaCorp e reforça a oferta de serviços das duas agências com base no modelo que combina marketing digital, conteúdo e RP.  23/05/2016
  • Telefónica assume o controle da brasileira AxisMed. Compra de 100% das ações estava prevista há três anos, quando o grupo anunciou a aquisição de 50% da companhia de saúde. O Grupo Telefónica acaba de adquirir 100% de controle da AxisMed, empresa brasileira focada em gestão de saúde populacional. Segundo a operadora, o negócio permitirá acelerar o desenvolvimento de uma proposta completa de serviços no mercado local, com foco em operadoras de saúde, corporações e indústria farmacêutica. O negócio conclui a transação iniciada em dezembro de 2012, quando o Grupo Telefónica comprou 50% da AxisMed. O contrato assinado na época previa que, depois de três anos, o grupo faria a aquisição do percentual restantes do controle da empresa.23/05/2016
  • Grupo de investidores paulistas adquire parte da Agro Seed’s Mato Grosso. A empresa Agro Seed’s foi parcialmente adquirida por um grupo de investidores paulistas denominados SPF Investimentos e Participações S.A. O grupo é composto por empresários e investidores  com muita experiência no mercado financeiro internacional. De acordo com o atual diretor da Agro Seed’s, Dalton Roberto Cagnini, a entrada dos novos acionistas, além de aumentar o potencial de investimentos na região, tem como objetivo fomentar o agronegócio mato-grossense, além de ampliar tecnologias e inovações para o mercado. O diretor frisou, ainda, que os sócios que deixaram a empresa darão sequência na administração dos armazéns. 23/05/2016
RELATÓRIOS - DESTAQUES DA SEMANA
QUEM, O QUÊ, QUANDO, QUANTO, COMO e POR QUÊ
 A pesquisa FUSÕES E AQUISIÇÕES - DESTAQUES DA SEMANA tem o propósito de captar o “clima” do mercado das operações de Fusões e Aquisições bem como sinalizar suas principais tendências. Trata-se da compilacão semanal das notícias visando tornar mais acessíveis e conhecidos os negócios de fusão, aquisição e venda realizados entre empresas com atuação no Brasil. Todas as informações sobre os negócios citados no presente relatório são obtidos a partir de notícias publicadas pela imprensa e divulgadas no “estado" pelo blog FUSOESAQUISICOES.BLOGSPOT http://fusoesaquisicoes.blogspot.com.br, não sendo feita qualquer verificação quanto à sua veracidade, precisão ou integridade do conteúdo. Sempre que possível, serão mencionados os nomes dos compradores – investidor estratégico ou fundos de private equity, dos vendedores, a tese de investimento e principais “value drivers”, o valor da transação, forma de pagamento, múltiplos praticados (Valor da Empresa/EBITDA, Valor da Empresa/Receita) etc. Muitas vezes a notícia não é clara a respeito dos valores/forma de pagamentos e respectivos múltiplos. É bem-vinda toda e qualquer contribuição para tornar as informações mais precisas e transparentes. Caso o conteúdo estiver em desacordo, nos contate que estaremos retirando o mesmo ou corrigindo a respectiva  informação. Blog FUSÕES & AQUISIÇÕES

Cenário de preços ainda pode estimular aquisições

Depois da união entre Shell e BG no ano passado, uma das maiores do setor nos últimos tempos, 2016 pode trazer outra fusão ou aquisição de grande porte, prevê a casa de análise de dívida corporativa CreditSights. Os preços do petróleo se recuperam, mas ainda abaixo de US$ 50 por barril, e se estabilizam, dando maior previsibilidade para as empresas, explica a instituição.

Os preços do Brent e do WTI se aproximam de US$ 50, valor baixo perto dos mais de US$ 100 observados em 2014, mas mesmo assim em alta de 55% frente à menor cotação recente. Na ICE Futures de Londres, os investidores já apostam em US$ 53 para o fim do ano que vem, mostrando que a commodity pode ter atingido sua estabilidade. Analistas creem que a dinâmica entre oferta e demanda se equilibre em 2016 e até falte petróleo a partir de 2017.

Segundo dados da Dealogic, empresa de inteligência de mercado, o setor de petróleo e gás - que compreende produtoras, fornecedoras, transportadoras e o segmento de refino -, foram realizadas 234 operações de fusões e aquisições no primeiro trimestre, a um valor total de US$ 27 bilhões. Esse é o pior nível para esse período desde 2005.

No acumulado do ano até maio, foram 376 negócios, ou US$ 46 bilhões.

A CreditSights prevê que em 2016 as companhias do setor farão negócios desse tipo em um total de US$ 285 bilhões. Apesar de representar uma queda de 18% ante o volume do ano passado, esse valor significa que no segundo semestre o mercado deve ser mais agitado do que foi até agora. Só nos Estados Unidos, a casa de análise crê em US$ 110 bilhões. Mas para que a projeção se concretize, a instituição aposta em pelo menos um negócio gigante de associação entre empresas, opina o analista Brian Gibbons.

Recentemente, rumores de que a gigante americana ExxonMobil possa comprar a conterrânea Anadarko Petroleum surgiram entre os investidores.

A operação, informa a CreditSights, faz sentido e ajudaria as fusões e aquisições a alcançarem o nível previsto. Ao mesmo tempo, transações entre companhias de tamanhos semelhantes, especialmente as menos alavancadas financeiramente e operadoras do xisto nos Estados Unidos, também são aguardadas.

No ano passado, o lucro antes de juros, impostos, depreciação, amortização e gastos com exploração (Ebitdax, na sigla em inglês) ajustado da Anadarko, para não refletir as baixas contábeis de US$ 1,5 bilhão realizadas, foi de US$ 38 milhões. O valor de mercado do grupo encontra-se próximo a US$ 27,67 bilhões, atualmente. O Ebitdax da ExxonMobil foi de US$ 41,85 bilhões, seu valor de mercado alcança a cifra de US$ 374,77 bilhões e seu caixa ao fim de março era de US$ 4,8 bilhões.

Para efeito de comparação, a Shell pagou US$ 53 bilhões pela BG em dinheiro cerca de 7,5 vezes o Ebitdax da concorrente em 2015. O montante significou 15% de prêmio sobre o valor de mercado da britânica à época do anúncio.

No caso de ExxonMobil e Anadarko, se essas métricas forem semelhantes, o valor da transação poderia ser de aproximadamente US$ 31 bilhões - 70% do valor de todos os negócios no setor até agora no ano, ou 30% do que a CreditSights espera nos EUA para 2016.

No segmento de produtos e serviços para petróleo e gás, o banco americano Jefferies afirma que a atividade nos EUA provavelmente chegou ao patamar mais fraco neste ano. Em relatório divulgado esta semana, a instituição lembra que a contagem de sondas exploratórias em operação já se encontra em menos de 400 e a mensagem de produtoras é de que não há como o investimento cair muito mais do que já foi cortado.

A instituição financeira ainda sugere que o período agora será usado para arrumar as finanças. "As companhias parecem agora mais confiantes em se beneficiar da geração de caixa maior com a alta dos preços para equilibrar seus balanços em vez de elevar os gastos", afirma o texto. É nessa hora, aposta a CreditSights, que as fusões e aquisições têm mais espaço para ocorrerem - em um ambiente de preços ainda baixos demais para acelerar a atividade, mas com perfil de crédito mais robusto. - Valor Econômico Leia mais em portal.newsnet 30/05/2016 

BTG avalia venda de participação na PetroAfrica

O BTG Pactual avalia a venda da participação de 50% que detém na PetroÁfrica, associação com a Petrobras que reúne ativos no continente africano. A informação, publicada pela agência "Bloomberg", foi confirmada pelo Valor. O banco não abriu um processo formal de venda da companhia, mas tem recebido consultas, principalmente de empresas internacionais de petróleo interessadas no negócio, segundo uma fonte. Procurado, o BTG não comentou o assunto.

O banco se tornou sócio da Petrobras em junho de 2013, depois de pagar cerca de US$ 1,5 bilhão pela metade dos ativos que a estatal detém na África. A companhia possui negócios em Angola, Benin, Gabão, Namíbia, Nigéria e Tanzânia.

O interesse pelas operações ocorreu após o BTG colocar à venda todos os ativos considerados não essenciais para preservar a liquidez, em meio à crise provocada pela prisão do ex-controlador André Esteves, em novembro passado. O executivo foi solto posteriormente e voltou à instituição em abril, na condição de "sócio sênior", mas sem integrar o grupo de executivos que controla o banco.

A situação do BTG agora é considerada mais estável e não há necessidade imediata de venda da PetroÁfrica ou de outros ativos, segundo a fonte. Para fazer caixa, o banco se desfez de uma série de negócios, incluindo a empresa de recuperação de crédito Recovery, a Rede D'Or de hospitais, a Pan Seguros e a varejista Leader, além do controle do banco suíço BSI.

Embora continue avaliando eventuais propostas, não há nenhuma transação para a venda da PetroÁfrica em andamento no momento, de acordo com o executivo, que pediu para não ser identificado. Caso se concretize, a transação deve ocorrer a partir de negociações individuais, na linha do que ocorreu, por exemplo, com a participação que o banco detinha na Rede D'Or, vendida para o GIC, fundo soberano de Cingapura.

Até o momento, o negócio com a Petrobras só trouxe problemas para o banco. Na época do investimento do BTG, o barril do petróleo era negociado na casa de US$ 100. Hoje, não passa da metade desse valor. A referência para a avaliação dos ativos da PetroÁfrica, contudo, é a curva futura da commodity, que apresentou uma queda menor, segundo a fonte.

A compra da participação na PetroÁfrica também levantou suspeitas de um possível favorecimento ao BTG, informação negada pela estatal e pela instituição. Recentemente, uma investigação externa contratada pelo banco, a cargo do escritório de advocacia americano Quinn Emanuel, informou não ter detectado práticas irregulares na transação.

No fim do ano passado, o BTG fez uma baixa contábil da ordem de R$ 1 bilhão em investimentos nos setores de óleo e gás e varejo, que incluem a PetroÁfrica. Os ativos já haviam sofrido uma baixa parcial em 2014, após o fim da campanha exploratória em blocos na região sem a descoberta de petróleo.

Outra investida malograda do BTG no setor de óleo e gás foi na Sete Brasil, fornecedora de sondas para o pré-sal que entrou em recuperação judicial em abril. O banco é o maior cotista do fundo de participações (FIP) que controla a companhia, que possui dívidas da ordem de R$ 18 bilhões.- Valor Econômico Leia mais em portal.newsnet 30/05/2016

Francesa Albioma lança terceiro projeto no Brasil

Energia elétrica: a Albioma terá 40% do capital de uma empresa que administrará a central de cogeração de Vale do Paraná, filial do grupo Pantaleon

A empresa francesa Albioma, produtora de energia elétrica, anunciou nesta segunda-feira o lançamento de seu terceiro projeto no Brasil, com o desenvolvimento de uma nova central de geração no estado de São Paulo.

O investimento está avaliado em quase 100 milhões de reais (27,7 milhões de dólares, 24,9 milhões de euros), destacou a empresa francesa em um comunicado.

"Este projeto se inclui perfeitamente na estratégia de desenvolvimento da Albioma no Brasil", disse Jacques Pétry, conselheiro delegado da empresa.

A Albioma terá 40% do capital de uma empresa que será proprietária e administrará a central de cogeração de Vale do Paraná, filial do grupo Pantaleon, o maior produtor açúcar da América Central.

Esta central de 48 megawatts, que deve começar a operar em 2021, utilizará resíduos de cana-de-açúcar como fonte de energia.

A Albioma afirma que o projeto é rentável porque 80% das vendas da produção de energia elétrica esperada estão "asseguradas a longo prazo a uma tarifa elevada".

No ano passado, a Albioma adquiriu 65% do capital da empresa Codora Energia, proprietária de uma central de cogeração de 48 megawatts no estado de Goiás.

Em 2014 havia adquirido por 43 milhões de euros a Rio Pardo Termelétrica, uma central de cogeração em São Paulo que também utiliza resíduos de cana. Leia mais em exame 30/05/2016

Lava-Jato impulsiona transferência de ativos no setor

Executivos do setor de saneamento, de bancos de investimentos e advogados vivem dias agitados. Nos próximos meses, principalmente pelos desdobramentos da Operação Lava-Jato, uma série de ativos deverá trocar de mãos.. Leia mais em Valor Econômico 30/05/2016

29 maio 2016

Multinacionais investem em fábricas de alimentos para pets

Apesar da expectativa de retração de 5% para o mercado pet no Brasil no País em 2016, duas gigantes multinacionais estão apostando alto em novas linhas de produção de comida para animais domésticos, mercado que movimenta quase R$ 13 bilhões ao ano no País.

A Nestlé Purina - braço da suíça Nestlé - vai investir R$ 500 milhões nos próximos quatro anos, valor que incluirá uma nova fábrica. Já a americana Mars aplicará R$ 250 milhões até 2018. O valor considera uma nova unidade industrial de R$ 160 milhões, que está sendo construída em Ponta Grossa (PR).

O que motiva a corrida dessas empresas mesmo no cenário de crise é o potencial do mercado pet no Brasil, que cresceu acima de 10% ao ano, ao longo das últimas duas décadas. Segundo dados do Ibope, porém, menos de 40% dos donos de animais domésticos alimentam seus animais com produtos processados. A ideia das grandes companhias do setor é fazer este porcentual crescer.

Apesar desse espaço que ainda pode ser explorado, o Brasil tem grande importância para os setor: o País é o segundo maior consumidor de produtos para pets depois dos Estados Unidos. O segmento como um todo movimenta cerca de R$ 18 bilhões ao ano.

Segundo Sandro Cimatti, diretor da consultoria em marcas CVA, as multinacionais têm um domínio relativamente baixo do mercado. "Atualmente, há 29 marcas de ração que atuam em nível nacional", diz o consultor. Somadas, as duas líderes - Mars e Nestlé - somam 36,8% do mercado. Hoje, segundo apurou o Estado, a Mars fatura cerca de R$ 1,2 bilhão em sua unidade de alimentos para animais, enquanto a receita da Nestlé estaria em R$ 600 milhões.

Lançamentos. Segundo o diretor-presidente da Nestlé Purina, Anderson Duarte, uma das armas que a multinacional usará em 2016 será o relançamento da marca Bonzo, que ficou fora de circulação por 15 anos. A Bonzo será posicionada como marca de "entrada", com PREÇOS MAIS BAIXOS. "O momento (da economia) pede ações mais competitivas", explica Duarte.

A Mars também está ampliando seu escopo de marcas. No começou do ano, iniciou a produção da Eukanuba no Brasil - linha que pertencia à Procter & Gamble e foi comprada globalmente, há dois anos, pela americana. A Mars é dona das líderes em alimentos para cães e gatos no País, segundo a consultoria CVA: Pedigree e Whiskas, respectivamente.

Empresas de menor porte também estão em fase de expansão. A espanhola Guabi, por exemplo, vai investir R$ 64 milhões para ampliar sua atual fábrica. Uma das estratégias da companhia é brigar com a Purina, da Nestlé, que tem forte presença em supermercados. "Acho que há espaço para ração com valor agregado em supermercados, algo que os concorrentes não ofertam ainda no Brasil", diz o presidente da Guabi, Eduardo Aron.Renato Jakitas, do Estadão Leia mais em exame 28/05/2016

28 maio 2016

Focada na Internet das Coisas, Intel compra Itseez, firma de tecnologia de reconhecimento

A Intel mantém seu foco e investimento na Internet das Coisas conforme vai adquirindo firmas menores para expandir seu portfólio de IPs e know-how na área e, talvez, garantir sua hegemonia. A compra da vez foi a Itseez, uma empresa especializada em tecnologias de "visão da máquina", ou seja, a capacidade de dispositivos "enxergarem", reconhecerem e interagirem com pessoas e coisas.

"A Itseez vai se tornar um ingrediente chave para o roadmap do Grupo para Internet das Coisas (IOTG) da Intel, e vai ajudar aos clientes a criarem aplicações CV inovadoras baseadas em deep learning, como direção autônoma, segurança e vigilância digital, e inspeção industrial."

A gigante Intel, assim como seus investidores e analistas de mercado, prevê grandes evoluções em breve para o segmento não só da Internet das Coisas, mas também para a indústria automotiva na área de veículos autônomos. Tecnologias de reconhecimento como as oferecidas pela Itseez serão imprescindíveis nesse crescimento e a Intel quer já se garantir como referência para o futuro próximo. Leia mais em adrenaline.uol 28/05/2016