06 dezembro 2015

Leilão da CAB tem proposta da Aegea

Aegea está em 22 cidades de Mato Grosso e outros sete Estados e atende mais de 3,3 milhões de pessoas e foi a única habilitada no leilão do dia 10

A CAB Cuiabá tem o valor mínimo do leilão foi fixado em R$ 400 milhões

Agendado para o próximo dia 10 deste mês, por decisão judicial do juiz Fernando César Ferreira Viana, titular da 7ª Vara Empresarial da Comarca da Capital do Rio de Janeiro onde tramita a Recuperação Judicial – RJ, da Galvão Engenharia, o Leilão da CAB Ambiental, proprietária da CAB Cuiabá terá apenas um interessado, a Aegea Saneamento, única a se habilitar para disputar aquele que é considerado de longe o melhor e mais valioso ativo do Grupo Galvão.

A informação está na coluna da jornalista Sonia Racy do Estadão, apontando que no último dia 02 de dezembro se encerrou o prazo para o credenciamento das empresas interessadas em participar do leilão da CAB Ambiental empresa do Grupo Galvão com participação do BNDESpar.

O valor mínimo do leilão foi fixado em R$ 400 milhões, valor este que foi rebaixado de R$ 600 milhões iniciais oferecidos no primeiro leilão que não aconteceu por falta de interessados.

A grande dúvida fica por conta da recente condenação da cúpula da Galvão Engenharia dentro da Operação Lava Jato e se ela interferirá no leilão que já despertou interesses de outras empresas, inclusive internacionais que chegaram a colher informações e conhecer as demandas da capital de Mato Grosso que conclui no mês de abril próximo, quatro anos de concessão de um total de 30 anos.

A favor de um desfecho positivo, é o fato de a Aegea Saneamento estar presente em 17% do mercado de abastecimento de água e tratamento de esgoto e atender a 3,3 milhões de pessoas além de estar presente em diversos municípios de Mato Grosso como, Sinop, Sorriso, Primavera do Leste, União do Sul, Santa Carmem, Peixoto de Azevedo, Campo Verde, Vera, Marcelândia, São José do Rio Claro, Pedra Preta, Carlinda, Claudia, Poconé, Jangada, Jauru, Nortelândia, Porto Espiridião, Confresa, Diamantino, Matupá e Guarantã do Norte, portanto, com Know-how para assumir a CAB Cuiabá.

Contrário, é a questão da condenação da diretoria do Grupo Galvão que esperava receber mais de R$ 1 bilhão pelo único ativo que a empresa detém e a única que não está em recuperação judicial, decorrente do envolvimento da mesma na Operação Lava Jato por corrupção e formação de quadrilha para ganhar licitações junto à Petrobras.

O ponto negativo é que no mercado empresarial, o envolvimento em causas judiciais acaba depreciando os valores da empresa. Fora isto, outra crise é o confronto da CAB Cuiabá e a administração do prefeito Mauro Mendes (PSB) que próximo de completar quatro anos resolveu endurecer na relação com a empresa por causa dos altos índices de rejeição popular.

Mauro Mendes notificou a Justiça no Rio de Janeiro que a administração municipal quer ser consultada a respeito da venda da empresa e dos novos donos para evitar maiores prejuízos para a municipalidade. MARCOS LEMOS Leia mais em diariodecuiba 06/12/2015

Nenhum comentário:

Postar um comentário