A Mega, empresa de sistemas de gestão sediada em Itu, no interior de São Paulo, acaba de adquirir a Mega Minas, seu canal no estado de Minas Gerais.
A Mega Minas é chefiada por Marcos Paulo Malagola, diretor de serviços da Mega.
O negócio não teve o valor revelado. A Mega Minas foi inaugurada em 2010 e no início, tinha a sua atuação concentrada apenas em Belo Horizonte com oito funcionários.
Hoje, já tem presença em Juiz de Fora, Ipatinga, Pouso Alegre e Montes Claros, totalizando 30 profissionais que compõem as áreas de vendas e serviço.
A Mega Minas é chefiada agora por Marcos Paulo Malagola, diretor de serviços da Mega.
A aquisição do controle após a empresa ter comprado uma participação não revelada na Mega Minas, ainda em setembro de 2014.
Naquela ocasião, a empresa adquiriu ainda os canais Mega Curitiba e Informaction Empresarial.
A Mega Curitiba era o maior canal no país e responsável pelo desenvolvimento da vertical construção civil do ERP daMega, atendendo a 150 clientes. A Informaction Empresarial é sediada em Campinas e atende ao segmento de indústria, com 80 clientes.
Com as compras, a Mega faturou R$ 68,5 milhões em 2014, uma alta de 6% em relação ao ano anterior.
O resultado ficou abaixo da meta de crescimento de 10% estabelecida em setembro do ano passado (alvo ele mesmo uma revisão para baixo dos 15% estabelecidos meses antes).
A Mega não abriu o faturamento dos canais adquiridos. Sem eles, a empresa faturou R$ 32,8 milhões no primeiro semestre de 2014, uma alta de 9% em relação ao apurado no mesmo período do ano passado.
A companhia, que tem totalizar 2 mil clientes e 500 colaboradores, nas sedes de Itu e nas filiais do Rio de Janeiro, Curitiba e agora Belo Horizonte tem ainda 200 funcionários atuando em 15 canais espalhados pelo país.
A Mega está tomando medidas administrativas tipicamente adotadas por empresas com planos de expansão continuada.
No começo de 2014, a Mega deixou de ser uma empresa limitada para ser uma S/A com capital fechado nas mãos dos sócios.
A Mega e outros players como a catarinense Senior e a gaúcha Cigam são as empresas de sistemas de gestão de brasileiras a terem escapado da onda de consolidação do mercado.
Essas empresas ainda tem um peso significativo. Segundo aponta uma pesquisa sobre o mercado de TI feita pela Fundação Getúlio Vargas (EAESP-FGV), o mercado de empresas com até 170 usuários (muitos clientes dessas organizações são bem menores que isso) os chamados “outros” tem uma participação 27% do bolo total.
A Totvs lidera de longe, com 51% de penetração, seguida por SAP, com 10%, Oracle (9%) e Infor (4%).Maurício Renner // Leia mais em baguete 29/10/2015
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