21 setembro 2015

“Rock bottom”

“Rock bottom”

Os investidores estrangeiros estão avessos até ao tradicional e válido argumento de que na atual crise brasileira os ativos estão tão baratos que é hora de comprar. Eles dizem que a crise brasileira ainda não encontrou “rock bottom” – ou seja, o fundo do poço ainda não foi atingido.

“Rock bottom 2″

Mas… E sempre tem um mas… Foi fechada a venda de 13% do laboratório de análises Fleury, de São Paulo. Essa parcela pertencia a 24 médicos. Até o ano passado, os médicos pediam 1,5 bilhão de reais pelos 41% que detinham do Fleury. Três fundos – Blackstone, KKR e Carlyle – mostraram interesse, mas acharam caro e as negociações foram interrompidas. O comprador agora também é um fundo americano. Em 2014 os médicos, que agora detêm 28,3% do capital, pediram até ágio.

O valor do negócio que acaba de ser fechado, certamente, refletiu o mau momento da economia brasileira.
Correção: A nota foi alterada às 14h50 para refletir a informação de que apenas 13% do capital social foi negociado, e não 41% como originalmente relatava o texto.

“Rock bottom 3″

O controlador de outro grande grupo de saúde brasileiro, líder disparado no seu segmento, está fazendo um “road show” para investidores nos Estados Unidos. As reações que colheu até agora são de elogios à gestão da empresa, mas enorme descrença com os rumos do Brasil sob o atual governo. Leia mais em radaronline.Veja 21/09/2015

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