30 junho 2015

Grupo Ser Educacional anuncia aquisição da FAMIL

A instituição possui unidades educacionais nas cidades de Fortaleza e Parnamirim

O Ser Educacional (BM&FBOVESPA SEER3, BloombergSEER3:BZ e ReutersSEER3.SA), um dos maiores grupos privados de educação do Brasil, anuncia hoje a aquisição de 100% do capital da Sociedade Universitária Mileto LTDA, mantenedora das Faculdade Talles de Mileto (“FAMIL”). A operação foi realizada por meio de sua subsidiária CENESUP – Centro Nacional de Ensino Superior, LTDA.

A FAMIL possui duas unidades. Uma delas está localizada na cidade de Fortaleza (CE), oferece cursos de graduação em Biomedicina, Enfermagem, Farmácia e Psicologia, e foi credenciada em maio de 2015. A segunda unidade, que faz parte da cidade de Parnamirim (RN), oferece cursos de Enfermagem e Serviço Social e foi credenciada em maio de 2014. Ambas possuem conceitos institucionais conferidos pelo MEC 4 e 3, respectivamente. Todos os cursos de Fortaleza com conceito de curso (CC) 3 e os de Parnamirim com conceito de curso (CC)4.

Segundo o presidente do Ser Educacional, Jânyo Diniz, o Grupo já possui unidades da Faculdade Maurício de Nassau em Fortaleza e Natal e após as devidas aprovações, pretende inaugurar novas instituições de ensino sob a bandeira Joaquim Nabuco. “Com essa aquisição, a companhia amplia seu portfólio para um total de 37 unidades de ensino superior em 12 diferentes estados no Nordeste, Norte e Sudeste do País”, conta.

O valor da operação é de R$6.000.000,00 (seis milhões de reais), dos quais, aproximadamente R$ 3.900.000,00 (três milhões e novecentos mil reais) serão pagos em até 15 dias após a data de fechamento do contrato, outros quatro pagamentos de aproximadamente R$ 400.000,00 (quatrocentos mil reais) serão realizados semestralmente.

O fechamento da operação está sujeito ao cumprimento de determinadas condições precedentes, usuais neste tipo de transação, incluindo a aprovação da operação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica – CADE, e a aprovação do Ministério da Educação - MEC.

Sobre o Grupo Ser Educacional - Fundado em 2003 e com sede no Recife, o Grupo Ser Educacional (BM&FBOVESPA SEER3, BloombergSEER3:BZ e ReutersSEER3.SA) é um dos maiores grupos privados de educação do Brasil. A Companhia oferece cursos de graduação, pós-graduação, técnicos e ensino a distância e está presente em 12 estados e 25 cidades, reunindo 37 unidades, em uma base consolidada de mais de 163 mil alunos. A Companhia opera sob as marcas Faculdades Maurício de Nassau, UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau, Faculdades Joaquim Nabuco, Escolas Técnicas Joaquim Nabuco e Maurício de Nassau, FIT – Faculdades Integradas dos Tapajós, UnG (Universidade Guarulhos) e UNAMA (Universidade da Amazônia), por meio das quais oferece mais de 680 cursos. Leia mais em maxpressnet 30/06/2015

Seguros: Swett & Crawford inicia operações em GO e DF

Empresa assume controle da assessoria Casa do Corretor e avança na estruturação da sua rede nacional de distribuição de seguros

 - A assessoria em seguros Swett & Crawford (S&C), da holding inglesa CGSC, conclui sua terceira associação do ano ao assumir o controle da Casa do Corretor, atuante em Goiás e no Distrito Federal. A operação faz da S&C, há pouco mais de dois anos no Brasil, uma das maiores assessorias do País. Também avança seus planos de constituir, ainda em 2015, o que deve ser a primeira rede nacional unificada de distribuição de seguros do Brasil.

Ano passado a CGSC anunciou investimento para a América Latina de US$ 50 milhões, boa parte destinado à estruturação no Brasil de uma rede de distribuição. Essa rede está em constituição por meio da S&C com aquisições de assessorias em todo o País. Até o fim do ano, a S&C espera ter mais quatro empresas na rede. As assessorias fazem a intermediação entre corretores e seguradoras para distribuir seguros com a capilaridade e o suporte necessários.

O projeto começou a avançar em janeiro com a aquisição integral da JLD, atuante nas cidades industriais paulistas de Campinas, Sorocaba e São José dos Campos. Pouco depois, a S&C comunicou ter assumido o controle da ACMS, que transaciona prêmios de R$ 40 milhões por ano em Belo Horizonte. Em paralelo, efetivou um acordo de distribuição com a GC do Brasil, que deu à S&C alcance sobre 100 municípios, a maioria deles no Sul e Centro Oeste.

Com o ingresso da Casa do Corretor na rede – que gera R$ 80 milhões em prêmios anuais e tem entre os sócios o ex-deputado federal Armando Vergílio –, a S&C reforça sua rede, que deve intermediar até o fim do ano R$ 1,2 bilhão em prêmios. “Ainda estamos consolidando a rede. O objetivo é não atrapalhar essas empresas e integrá-las aos poucos. Em paralelo, mapeamos as necessidades de cada região para depois criar seguros customizados e disponibilizá-los aos corretores”, explica o diretor da S&C Augusto Brum.

Segundo ele, os corretores da rede serão estimulados a buscar oportunidades fora dos nichos tradicionais com soluções da CGSC e também proteções ainda a ser desenvolvidas para setores negligenciados, como de logística, calçadista, moveleiro e agroindustrial. Junto às seguradoras, a S&C trabalha para viabilizar justamente essas coberturas negligenciadas.

A estratégia é disponibilizar a capacidade de resseguro da CGSC, que atua no sistema Lloyds. “Vamos dar capacidade de resseguro e diluir o risco e o custo dos negócios para as seguradoras”, explica Fábio Basilone, presidente da CGSC para o Brasil. Com a rede consolidada, a expectativa é gerar propostas em volume suficiente para tornar até coberturas recusadas interessantes para seguradoras e resseguradoras do Brasil ou do exterior. Essas coberturas serão convertidas em produtos de prateleira e disponibilizadas aos corretores.

Em Goiás e no DF – Dessa forma, os 200 profissionais hoje assessorados pela Casa do Corretor, que, como a maioria dos corretores brasileiros distribuem essencialmente produtos de varejo, vão poder trabalhar com coberturas mais rentáveis. “Hoje, não fazemos resseguro pela falta de produto, mesmo tendo demanda ocasional”, diz o sócio-diretor da empresa Renner Fidelis.

O executivo, que continua no negócio como responsável pela operação local junto com os outros sócios, diz que Goiás e Distrito Federal abrigam parques industriais expressivos, com muitas empresas oriundas do Sudeste, que atuam por vezes sem proteção pela falta de seguros adequados. Ele cita o exemplo do parque moveleiro de Goiânia, negligenciado pelas seguradoras pela ausência de uma estrutura consistente de diluição de riscos.

A expectativa de Fidelis é ter em breve produtos para explorar esse e outros nichos, em especial no interior, onde a atuação só não é maior pela ausência de produtos específicos. “O agronegócio reserva oportunidades com a logística de grãos, de carne, o seguro de safra. A expectativa é ter produtos e massa de negócios para viabilizar [finalmente] essas oportunidades.”

Sobre a Casa do Corretor - Fundada em 2003 pelo empresário Renner Fidelis, a Casa do Corretor é uma assessoria em seguros que atua em Goiás e no Distrito Federal. A empresa faz a intermediação de prêmios anuais estimados em R$ 40 milhões e presta assistência à aproximadamente 200 corretores na região. A Casa do Corretor também tem entre seus sócios o ex-deputado federal Armando Vergílio (SD), personalidade política em Goiás, também conhecido no meio segurador como o deputado do seguro.

Sobre o Grupo CGSC  -  O Grupo Cooper Gay Swett & Crawford (CGSC) foi formado em julho de 2010 com a união da Cooper Gay, um dos maiores grupos ingleses privados de corretores de resseguro, e a da Swett & Crawford, distribuidora de seguros com 100 anos de atuação no mercado norte-americano. Com sede em Londres, a CGSC é o maior grupo independente de corretoras de resseguros e de distribuidoras de seguros do mundo. Sua rede internacional estende-se por quatro continentes, num total de 60 escritórios, e conta com mais de 1,4 mil profissionais. A empresa gera corretagem anual acumulada em torno de US$ 400 milhões, com emissão de prêmios de aproximadamente US$ 4,2 bilhões. O Grupo é especialista no desenvolvimento e implementação de programas de mitigação de risco complexos e oferece soluções globais para atender às necessidades de seus clientes.

Sobre a Swett & Crawford  -  A Swett & Crawford comemora este ano 100 anos de atuação no mercado norte-americano. A companhia é conhecida por implementar inovações no mercado de seguros e por oferecer sempre proteções diferenciadas. Ainda em 1915, a convite do próprio Henry Ford, criador do sistema de produção massificada de automóveis, a empresa disponibilizou as primeiras apólices de veículos dos Estados Unidos em parceria com seguradoras. A S&C também segurou a Represa Hoover e a Ponte Golden Gate. Leia mais em maxpressnet 30/06/2015

Cisco fecha acordo para compra da OpenDNS

Trata-se de mais um passo da companhia para ampliar seu portfólio de segurança

A Cisco fechou acordo para aquisição da OpenDNS, empresa de segurança de rede baseada em San Francisco (EUA), por US$ 635 milhões. O anúncio, feito nesta terça-feira (30/06), é mais um passo da fabricante para ampliar seu portfólio e suas ações em segurança da informação.

Pelas informações divulgadas, a fabricante espera concluir a transação no seu primeiro trimestre fiscal que termina em outubro.

O portfólio da OpenDNS tem sido utilizado para proteger empresas, escolas e outros estabelecimentos do ataque de malwares por meio de um serviço de segurança ofertado no modelo de nuvem.

A Cisco espera intensificar as inovações nesse campo, utilizando a visibilidade, inteligência preditiva e plataforma em nuvem da OpenDNS.

No ano passado, a fabricante já havia feito uma grande aquisição para ampliar seu portfólio em cibersegurança com a compra da Sourcefire por US$ 2,7 bilhões. Em 2014, os negócios em segurança da informação representaram 4,3% da receita da Cisco. Leia mais em  IT Forum 365 30/06/2015

Energisa - Alteração de participação societária relevante

ENERGISA S/A  FATO RELEVANTE
Energisa S/A (“Energisa” ou “Companhia”), em observância à Instrução CVM nº 358, de 3 de janeiro
de 2002, conforme alterada, informa aos acionistas e ao mercado em geral que:

 Em 29/06/2015, foram resgatadas 350.000.000 (trezentas e cinquenta milhões) de ações
preferenciais, nominativas e sem valor nominal, de emissão da Gipar S/A (“Gipar”),
representativa da totalidade de ações preferencias, tendo como o pagamento do valor de
resgate a entrega de 71.332.687 (setenta e um milhões, trezentos e trinta e dois mil, seiscentos
e oitenta e sete) Units da Energisa, ao Fundo de Investimento em Participações da Serra, com
sede na Cidade e Estado de São Paulo, na Praça Alfredo Egydio de Souza Aranha, nº 100, Bloco
Torre Itaúsa, Parque Jabaquara, inscrito no CNPJ/MF sob o nº 11.390.348/0001-59 (“FIP da
Serra”), representativas de 29,14% (vinte e nove vírgula quatorze por cento) do capital social da
Energisa, excluídas as ações em tesouraria. Após este resgate, Gipar remanescerá com 74,95% do
capital votante da Energisa (40,45% do capital social total), excluídas as ações em tesouraria.

 Na mesma data, foi celebrado Contrato de Opção de Compra, em que a Gipar outorgou a Antônio
José de Almeida Carneiro, inscrito no CPF/MF sob o nº 028.600.667-72, a opção de compra, até
30 de dezembro de 2015, desde que satisfeitas determinadas condições, de 68.552.725 (sessenta
e oito milhões, quinhentos e cinquenta e dois mil, setecentas e vinte e cinco) ações de emissão
da Companhia, que equivalem a 13.710.545 (treze milhões, setecentos e dez mil, quinhentas e
quarenta e cinco) Units, de propriedade da Gipar, que, nesta data, representam 5,6% (cinco
vírgula seis por cento) do capital social total da Energisa, excluídas as ações em tesouraria. A
opção de compra não objetiva alterar a composição do controle ou a estrutura administrativa da
Energisa, uma vez que a Gipar remanesceria com 72,48% do capital votante da Companhia
(34,84% do capital social total), excluídas as ações em tesouraria, após o exercício da referida
opção. Cataguases, 29 de junho de 2015. Maurício Perez Botelho Diretor Financeiro e de Relações com Investidores Leia mais em Estadao 29/06/2015

FUSÕES E AQUISIÇÕES - DESTAQUES DA SEMANA DE 22 a 28/jun/15

No decorrer da semana de 22 a 28/jun/15,  foram divulgadas com destaque pela imprensa 19 operações de Fusões e Aquisições.  Envolvem direta ou indiretamente empresas brasileiras de 10 setores.

ANÁLISE DA SEMANA

Principais transações.

NEGÓCIOS DA SEMANA

"Market Movers" - Brasil

  • Comolatti compra todos os ativos da americana Affinia no Brasil. Negócio de R$ 361 milhões inclui a fábrica. O Grupo Comolatti adquiriu a totalidade das ações da Pellegrino Distribuidora de Autopeças. Com a compra, a companhia fortalece seu posicionamento no pós-venda automotivo. E a Auto Norte, Cobra e Distribuidora Automotiva adquiriram a Nakata 24/06/2015
  • EDP Energias do Brasil compra APS Soluções em Energia por R$ 27,2 mi. A EDP - Energias do Brasil assinou por meio de sua subsidiária EDP Grid Gestão de Redes Inteligentes de Distribuição, acordo para comprar 100% das ações da APS Soluções em Energia. O preço de aquisição é de R$ 27,2 milhões que serão pagos ao longo de cinco anos, podendo haver pagamentos adicionais (earnouts) em função do cumprimento de metas de performance.A APS é uma empresas que atua na área de eficiência energética com 23 anos de mercado. 29/06/2015

"Market Movers” - Exterior

  • Ferrero faz oferta para comprar fabricante britânica de chocolate Thorntons. A Ferrero, fabricante do creme Nutella, fez uma oferta para comprar a varejista de chocolate britânica Thorntons por 112 milhões de libras, em uma rara aquisição pelo grupo italiano. O acordo, apoiado pelo Conselho da Thorntons, une duas das mais conhecidas fabricantes de chocolate da Europa. Marca também a primeira iniciativa da fabricante do Ferrero Rocher desde a morte de seu patriarca Michele Ferrero mais cedo neste ano.22/06/2015
  • Fundos CVC e Temasek compram farmacêutica de genéricos de US$2 bi. O fundo europeu de private equity CVC e o fundo soberano de Cingapura, Temasek, vão comprar uma fatia controladora na farmacêutica Alvogen, disse o presidente do Conselho e presidente-executivo da companhia. O tamanho da fatia que o consórcio comprou não foi relevado, mas o acordo avalia a companhia em cerca de 2 bilhões de dólares, disse uma fonte familiarizada com o assunto nesta segunda-feira. 22/06/2015
  • Lone Star Funds comprará Home Properties por US$7,6 bi, incluindo dívida. A empresa de private equity Lone Star Funds disse que aceitou comprar a companhia de fundos imobiliários Home Properties por cerca de 7,6 bilhões de dólares, incluindo dívida.22/06/2015
  • Grupo RAR vende Imperial a fundo de private equity. O Grupo RAR vendeu a Imperial, que fabrica os chocolates Regina ou Jubileu, ao fundo Vallis Sustainable Investments I, da Vallis Capital Partners. Em comunicado, a empresa justifica a operação com um “contexto de avaliação e realocação dos activos”. Ainda recentemente, a RAR vendeu a participação que tinha na agência de viagens Geostar à Sonae, que passou a ser o seu único accionista. A Imperial é o maior produtor português de chocolates e com as marcas Jubileu, Regina, Pintarolas ou Pantagruel tem um volume de negócios de 27 milhões de euros. Assegura um quinto das vendas fora do país, exportando para 45 geografias. 23/06/2015
  • Accenture adquire empresa sueca de consultoria digital. A Accenture, consultoria de gestão, serviços de tecnologia e outsourcing, adquiriu a Brightstep, empresa sueca de consultoria digital especializada em soluções de conteúdo digital e marketing interativo. Os termos financeiros envolvidos na transação não foram divulgados. 23/06/2015
  • Ahold e Delhaize chegam a acordo para a fusão. O negócio está confirmado. A Ahold e a Delhaize vão juntar as operações e criar um dos maiores grupos de distribuição na Europa. A holandesa Ahold e a belga Delhaize chegaram a acordo para juntar as operações, numa fusão avaliada em 9,32bilhões de euros. 24/06/2015
  • Unilever compra marca americana Dermalogica. A multinacional anglo-holandesa Unilever anunciou a compra da Dermalogica, marca americana de dermocosméticos. O valor do negócio não foi informado.  Os produtos da Dermalogica são vendidos em mais de 80 países, sendo Estados Unidos, Reino Unido, Austrália, Canadá e Alemanha seus principais mercados. A empresa adquirida faturou US$ 240 milhões em 2014.  25/062015

HUMORES & RUMORES

M & A - VENDA

  • Petrobras quer sair da Guarani, mas terá negociação difícil com Tereo. A Petrobras já decidiu, como parte de seu plano de desinvestimento, que não pretende manter sua participação em sete usinas de açúcar e etanol da Guarani, uma das maiores empresas do setor no Brasil, mas terá uma dura negociação com o grupo francês Tereos, controlador do negócio, disseram duas fontes próximas do assunto. A estatal de petróleo informou os sócios franceses em uma reunião em meados de abril, na sede da companhia, no Rio, que pretendia vender sua fatia atualmente em 42,9% no negócio.l 22/06/2015
  • Kroton analisa propostas de Carlyle e Cruzeiro do Sul para vender Uniasselvi. Kroton analisa propostas de Carlyle e Cruzeiro do Sul para vender Uniasselvi. A Kroton tem na mesa duas propostas bem distintas para a venda da Uniasselvi, ativo de ensino a distância que precisa ser alienado. O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou a fusão de Kroton e Anhanguera no ano passado, mas exigiu a venda de ativos. Uma das propostas é do Grupo Cruzeiro do Sul e do fundo inglês Actis, que montaram uma operação sofisticada que pode resultar na criação de mais uma companhia de educação na Bolsa. A ideia é fazer uma cisão entre Kroton e Uniasselvi, mas manter essa segunda empresa listada e absorver as ações da Cruzeiro do Sul.  24/06/2015
  • Log-In atrai atenção dos três maiores grupos mundiais. Os três maiores grupos de transporte marítimo mundial de contêineres estão de olho na Log-In, empresa brasileira especializada na navegação costeira integrada. Segundo o Valor apurou, a MSC e a CMA CGM estariam estudando os ativos da empresa, além da Maersk, conforme já noticiado. Procurada, a MSC e a CMA CGM preferiram não se pronunciar. E a Maersk reiterou, via assessoria de imprensa, que não “comenta sobre especulação do mercado”. 24/06/2015
  • Vale espera levantar US$ 1,5 bilhão com venda de fatia em ativo no Brasil. Transação faz parte do plano de desinvestimento de até US$ 7 bilhões.  A Vale espera levantar US$ 1,5 bilhão  entre o segundo e o terceiro trimestres deste ano com a venda de uma participação em um ativo operacional no Brasil, disse o diretor de Relações com Investidores da mineradora, Rogério Nogueira. 24/06/2015
  • Donos do laboratório SalomãoZoppi negociam venda de fatia para fundos.O laboratório de exames SalomãoZoppi Diagnósticos (SZD), fundado pelos médicos Luís Vitor Salomão e Paulo Sérgio Zoppi no início dos anos 1980, está sendo sondado por fundos de investimentos e por empresas concorrentes. A companhia paulista, de médio porte, afirma estar disposta a vender apenas uma fatia minoritária do seu negócio, mas diz não ter pressa para concluir a operação. Fontes ouvidas pelo Estado afirmaram que os fundos Advent, Warburg Pincus, Carlyle e KKR e o laboratório mineiro Hermes Pardini olharam o negócio. 26/06/2015
  • Gaspetro receberá propostas em julho. A Petrobras marcou para 17 de julho a entrega das propostas de aquisição de 49% das ações da subsidiaria Gaspetro, que tem participação em 19 distribuidoras estaduais de gás natural. A venda esta sendo conduzida pelo Itaú BBA. Da lista de empresas convidadas para analisar os ativos estariam as japonesas Mitsui, Marubeni e Itochu, a chinesa Beijing Gas, a franco-belga GDF Suez e a espanhola Gás Natural A única companhia nacional convidada foi o grupo Cosan, além da gestora Gávea Investimentos.26/06/2015
  • Decisão sobre venda da TIM se aproxima com peso da Vivendi. A Vivendi SA se tornou a maior acionista da Telecom Italia SpA. Dessa forma, a empresa ganha influência na operadora de telefonia que estuda a venda de seus negócios no Brasil e enfrenta uma concorrência mais dura em seu mercado doméstico. A empresa francesa de mídia disse que elevou sua participação para 14,9 por cento por meio de aquisições recentes de ações e de um acordo com a Telefónica SA, substituindo a empresa de telefonia espanhola como maior investidora da Telecom Italia. A Vivendi, comandada por Vincent Bolloré, presidente de seu Conselho de Administração, é favorável a que a Telecom Italia estude a venda de seus negócios no Brasil, disseram fontes informadas sobre o assunto na semana passada.A venda da unidade, que tem um valor de mercado de cerca de US$ 8 bilhões, permitiria à operadora focar na Itália, onde a Vivendi está procurando ganhar força. 25/06/2015
  • Bolognesi perto de fechar contrato de GNL. O grupo gaúcho Bolognesi prevê fechar até o fim de julho o bilionário contrato de longo prazo de suprimento de gás natural liqüefeito (GNL) para as duas termelétricas vencedoras do leilão de energia “A-5″ (com início de fornecimento cinco anos à frente) de 2014. O contrato, de 25 anos de duração, é avaliado em cerca de US$ 32 bilhões.  Em outra frente de atuação, a Bolognesi planeja emitir debêntures de infraestrutura para financiar parte da construção dos empreendimentos. “Certamente vai haver debêntures de infraestrutura.  Pelo lado do capital próprio, Rutzen contou que a Corporação Financeira Internacional (IFC, na sigla em inglês), braço do Banco Mundial, está fazendo uma “due diligence” (auditoria) para adquirir até 10% de participação no capital das termelétricas. Ele disse ainda que um “eventual FIP” (fundo de investimento em participações) também pode ingressar no capital das térmicas.26/06/2015

M & A - COMPRA

  • Perto da compra. A Ambev está em negociações adiantadas para comprar a Colorado, microcervejaria fundada em 1995 em Ribeirão Preto. Será a segunda produtora de  cervejas artesanais que a maior empresa do setor no mundo irá comprar no Brasil desde fevereiro, quando adquiriu a mineira Wäls (leia mais aqui e  aqui). A Colorado fatura cerca de 16 milhões de reais por ano. A Ambev, 38 bilhões de reais por ano.  22/06/2015
  • Com crescimento lento, empresas buscam fusões e aquisições.  Em tempos de crise e queda no consumo, como agora, crescer organicamente é uma tarefa desafiadora para as empresas. No país, para fechar seus balanços com saldo positivo, elas têm apostado em aquisições e fusões. É o que aponta uma pesquisa divulgada nesta segunda-feira (22) pela Deloitte, que ouviu 211 companhias.De acordo com o estudo, nos últimos cinco anos, 23% dos respondentes compraram ativos de alguma concorrente, 21% assumiram o controle de outras corporações, 13% venderam seus ativos e 11% participaram de joint-ventures. Segundo o levantamento, esse tipo de operação continua nos planos das companhias. Dos entrevistados, 39% pretendem adquirir concorrentes, 36% aspiram fusões, e 34% almejam comprar ativos de outras organizações. Com isso, elas buscam principalmente aumentar a receita (resposta dada por 69%), ganhar maior participação de mercado (66%) e entrar em novos nichos (62%). “Embora as empresas tenham cautela para realizar esse tipo de operação, há um consenso de que as aquisições podem ser uma estratégia eficaz para aplicar recursos e ganhar competitividade em relação aos concorrentes”, afirma Reinaldo Grasson, sócio da área de Financial Advisory da Deloitte, em nota. Onde conseguir dinheiro? Entre os pesquisados, 71% disseram que devem captar recursos por meio do reinvestimento de lucros. Apenas 39% apostam em financiamento bancário e 36% em empréstimos de bancos e fundos de fomento.22/06/2015
  • CVS adia nova aquisição no Brasil. As negociações para aquisição do grupo DPSP, dono das redes de farmácias Pacheco e Drogaria São Paulo, pela cadeia americana CVS foram interrompidas semanas atrás, depois que a multinacional decidiu "segurar" planos de novas aquisições, segundo interlocutor próximo às empresas. A CVS ainda avalia o negócio como um ativo estratégico e interessante, portanto, a hipótese de a transação ser fechada futuramente não está descartada, antecipou na sexta-feira o Valor PRO, serviço de informações em tempo real do Valor."Eles [CVS] estão 'segurando' um pouco as compras depois de terem feito duas aquisições muito grandes lá fora em pouquíssimo tempo. Eles precisam digerir isso melhor e reduzir os efeitos no endividamento", diz uma fonte. As partes não se manifestaram. Com R$ 6,1 bilhão em receita líquida no ano passado, o grupo DPSP tem cerca de 950 lojas no país. A CVS é dona da rede Onofre, com 47 lojas. 22/06/2015
  • Consolidação no mercado de mídia. O anúncio do lançamento da Truffle Pig, joint venture de content marketing do WPP, Daily Mail e Snapchat sinaliza para uma tendência no mercado de mídia: a aproximação entre marcas tradicionais e startups. “A opção será buscar algo pronto no mercado, ao invés de se arriscar em desenvolver projetos internamente”, diz Schuler. No Brasil, esse sinal foi dado na semana passada, quando o Estadão retornou ao negócio de classificados de imóveis. Segundo Flávio Pestana, diretor-executivo comercial do Estadão, os investimentos na área digital não devem parar por aí. “Pelo menos até o fim do ano esperamos adquirir novas empresas com este mesmo perfil, altamente digitais e com um custo relativamente baixo”, diz Pestana. Schuler identifica três grupos característicos no atual mercado de mídia. O primeiro é o de empresas tradicionais que produzem conteúdo como Estadão, Abril, Globo e outros. O segundo é de companhias de tráfego com volume de informação e usuários, mas que ainda carecem de conteúdo como Google, Facebook e Twitter. Em terceiro lugar, está uma nova fase, a de aplicativos que concentram serviços e também a possibilidades de conteúdo como Uber, Easy Taxi e Waze.  24/06/2015
  • Crise favorece a compra de empresas. A desaceleração da economia brasileira afeta diretamente as empresas que estão com dívidas e, principalmente, as que dependem de financiamentos ou de renegociações de seus débitos para continuarem suas operações a médio prazo. Pode parecer uma afirmação um tanto radical, mas essa é a realidade vivida por grande parte das médias empresas brasileiras que, consequentemente, passam a sofrer mais após as novas medidas sancionadas pelo governo. O cenário tende a piorar para o empresariado que está com a corda no pescoço e já visualiza uma recuperação judicial. As dificuldades enfrentadas pelos Bancos implicam um aperto de crédito, o que dificulta mais ainda a capacidade de financiamento das empresas. Se antes, conseguir levantar caixa a juros interessantes era um passo importante, hoje, percebemos um aumento de empresas que passarão por processo de reestruturação buscando venda parcial de ativos ou mesmo venda total. Diríamos que é o momento oportuno para ambos os lados do negócio, tanto para os fundos, que há anos estão vislumbrando a entrada no mercado de infraestrutura e de serviços e com a crise conseguem ativos com valores mais baixo, quanto para o empresariado que se vê sem alternativa e precisa sair da situação de crise o mais rápido possível sem perder muito. Esse cenário provoca a movimentação de fundos de investimentos tanto nacionais, quanto estrangeiros. Esse movimento é de interesse na compra de ativos de empresas que estão em recuperação financeira.  24/06/2015
  • BM&FBovespa pretende comprar fatia de Bolsa da Colômbia. A BM&FBovespa informou que se reuniu nesta quarta-feira com o conselho diretivo da Bolsa de Valores de Colômbia e manifestou sua intenção em comprar uma fatia da instituição."Neste momento não há nenhuma transação concluída e que tal iniciativa faz parte do processo contínuo de avaliação de oportunidades de expansão em atividades adjacentes ao seu negócio", disse a bolsa, em comunicado. 24/06/2015
  • Nestlé vai voltar a fazer aquisições na área da saúde. A Nestlé Health Science, subsidiária da Nestlé na área de saúde, vai voltar às compras neste ano. Greg Behar, presidente executivo (CEO) da Nestlé Health Science, disse que avalia opções nos Estados Unidos, na Europa, na China, no Japão, na Austrália e no Brasil. No alvo da companhia estão licenças de produtos e empresas que desenvolvem suplementos alimentares usados em hospitais ou em atendimento médico domiciliar. “Espero até o fim do ano fazer algumas aquisições em todo o mundo. O interesse é maior em países onde há maior suporte do sistema de saúde”, afirmou Behar. 26/06/2015

IPO/OPA

  • Banco Daycoval deve fechar capital com oferta de recompra de ações a R$ 10. O Banco Daycoval anunciou hoje que seus controladores pretendem fazer uma oferta de ações para fechar o capital da instituição. A proposta é pagar R$ 10,00 por ação, o que representaria um valor total de R$ 620 milhões e um prêmio de 30,89% sobre o preço das ações preferenciais (PN, sem voto) ontem, de R$ 7,64. Segundo fato relevante, os controladores Sasson Dayan, Salim Dayan, Carlos Moche Dayan, Morris Dayan e Rony Dayan pretendem recomprar 61,6 milhões de ações em circulação no mercado e 400 mil pertencentes aos executivos do banco, após aprovação em assembleia de acionistas, retirando a empresa do Nível 2 da Bovespa e cancelando seu registro de companhia aberta. 25/06/2015

RELAÇÃO DAS TRANSAÇÕES

  • Fundo da GP Investments amplia fatia na Centauro. A GP Investments informou nesta segunda-feira que a participação indiretamente detida pelo fundo private equity GP Capital Partners V, L.P. em conjunto com co-investidores na varejista de produtos esportivos Centauro foi ampliada para 36,5 por cento do capital da empresa. Em novembro de 2012, a GP Investments havia anunciado investimento de 450 milhões de reais para adquirir cerca de 30 por cento do Grupo SBF em conjunto com outros investidores. 22/06/2015
  • Beleza na Web recebe investimento de U$ 30 milhões e expande o negócio.  O site de comércio eletrônico Belezanaweb.com.br recebeu sua rodada C de investimentos de um dos mais respeitados fundos dos EUA. O aporte foi de U$ 30 milhões. É o terceiro investimento destinado à Beleza na Web, que já tem Kaszek Ventures e Tiger Global como investidores, num total de U$ 45 milhões. Com o investimento, a empresa irá reforçar a equipe, ampliar os escritórios e as operações, abrir uma loja-conceito física e principalmente investir na plataforma mobile, para aproximar ainda mais as Marcas, os Profissionais de Beleza e as Consumidoras. Hoje, tablets e smartphones já representam 40% das visitas da Beleza na Web, com uma expectativa de crescimento exponencial.22/06/2015
  • Exact Sales: aporte do CVentures. A Exact Sales, de Florianópolis, recebeu um investimento do fundo CVentures Primus. O aporte, de valor não revelado, faz parte de um plano de investimento de R$ 10 milhões para expansão da empresa nos próximos anos. Esse é o segundo aporte recebido pela empresa, que já obteve um valor não divulgado da GRB Partners. O investimento será direcionado às áreas de atendimento ao cliente, desenvolvimento de software, gestão da empresa e vendas.23/06/2015
  • 3M compra Capital Safety . A 3M, empresa que produz os Post-it Notes e a Scotch Tape (uma marca de fita-cola) acordou a compra da Capital Safety ao fundo de investimento KKR & Co, por 2,5 bilhões de dólares. A procura por equipamento de segurança tem aumentado substancialmente, em especial nos mercados emergentes, onde há cada vez mais regulação sobre segurança no trabalho e se expandem as multinacionais, conta a Bloomberg. A Capital Safety (Altiseg no Brasil) registou um crescimento anual de receitas de 10% nos últimos quatro anos e as vendas anuais (o ano fiscal terminou em Março) foram de 430 milhões de dólares (cerca de 378 milhões de euros).  23/06/2015
  • 8M Participações, da B2W, adquire Sieve Group Brasil. A Lojas Americanas anunciou a aquisição pela 8M Participações, controlada da empresa de comércio eletrônico B2W, da companhia de tecnologia Sieve Group Brasil Tecnologia, segundo comunicado enviado ao mercado na noite de terça-feira. O preço do negócio é de 88,6 milhões de reais, acrescido do equivalente em reais ao valor de 13,8 milhões de dólares, sendo parte paga à vista e parte a prazo, informou a empresa. Fundada em 2010 a Sieve atua no segmento de inteligência de preços, monitoramento de dados e precificação dinâmica para comércio eletrônico.  24/06/2015
  •  Gi Group adquire empresa brasileira Holomática.O Gi Group, multinacional italiana de recursos humanos presente em mais de 40 países, acaba de adquirir a Holomática, empresa brasileira fundada em 1993 especializada em serviços e soluções para área de Business Process Outsourcing - BPO (terceirização dos processos de negócio) e Outsourcing (terceirização de mão de obra). O valor da transação não foi revelado. Com a aquisição da Holomática e aliança estratégica com o Grupo Laborh, holding brasileira do segmento de recursos humanos, anunciada em abril, o Gi Group fortalece ainda mais a sua atuação no Brasil, um dos seus maiores mercados da companhia fora da Itália. O Gi Group também se consolida um dos maiores fornecedores de soluções para recursos humanos do país.  A Holomática oferece serviços especializados de BPO e Outsourcing em Processos de Pós-Vendas, Vendas, Marketing, Logística, Recursos Humanos, Administração, Qualidade e Finanças. 22/06/2015
  • UBM anuncia compra da Hospitalar. O Grupo britânico UBM anuncia a aquisição da Hospitalar Feiras e Congressos, empreendedora e organizadora da HOSPITALAR Feira + Fórum, com mais de 1.250 expositores e 60 eventos conjuntos, ocupando totalmente o Complexo do Expo Center Norte em São Paulo. Segundo o presidente da UBM Brazil, Joris van Wijk, em nota divulgada, a aquisição é anunciada com grande entusiasmo e o grupo está honrado com a confiança depositada por Francisco e Waleska Santos, presidente e vice-presidente do Grupo São Paulo Feiras Comerciais. A HOSPITALAR foi fundada em 1994 pela Waleska Santos e hoje atrai a visita de mais de 95 mil profissionais do setor durante seus quatro dias de realização. A relevância do evento em termos de geração de conteúdo especializado e potencial de networking sempre chamou a atenção da UBM Brazil.19/06/2015
  • Comolatti compra todos os ativos da americana Affinia no Brasil. Negócio de R$ 361 milhões inclui a fábrica. O Grupo Comolatti adquiriu a totalidade das ações da Pellegrino Distribuidora de Autopeças. Com a compra, a companhia fortalece seu posicionamento no pós-venda automotivo. O contrato está em fase de aprovação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) - E a Auto Norte, Cobra e Distribuidora Automotiva adquiriram a Nakata 24/06/2015
  • Nasce uma nova startup gaúcha. Com um aporte inicial de R$ 1 milhão de um grupo de investidores gaúchos, a Go to Biz quer ser a parceira estratégica das empresas que buscam um melhor posicionamento no mundo digital. A ideia é atuar com uma série de ações de marketing e inteligência de vendas. São apenas 12 players parceiros Premium AdWords no Brasil, e a Go to Biz é uma delas. Além de ajudar o mercado corporativo a anunciar de forma eficiente na web e conseguir transformar isso em negócios, a startup atua com um time de consultores que ajudam os clientes a identificar as melhores oportunidades no mundo digital. 25/06/2015
  • United Airlines compra 5% da Azul por US$ 100 milhões. A Azul Linhas Aéreas e a United Airlines anunciaram nesta sexta-feira (26) um acordo de parceria no qual a companhia norte-americana investirá US$ 100 milhões na aérea brasileira por 5% do valor econômico da empresa. Com a aquisição de 5% do capital da aérea, a United passa a contar com um membro no Conselho de Administração da Azul. 26/06/2015
  • Cade aprova compra da Agriter pela Cibrafértil. A Superintendência do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, a aquisição, pela Cibrafértil, de 100% do capital social da Agriter. Segundo parecer disponível no site do Cade, a operação ocorre no mercado de fertilizantes simples e fórmula NPK. Como as requerentes ofertam fórmulas NPK em regiões diferentes do Brasil (Cibrafértil atua no Tocantins e na Bahia, enquanto Agriter atua no Paraná, São Paulo, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul), não haverá sobreposição horizontal neste segmento.  26/06/2015
  • Corretoras unem forças e agregam valor à venda de benefícios. A corretora Anhumas, tradicional em apólices industriais, adquire 50% da TUA Seguros, especializada em benefícios, como planos de saúde, odontológicos e seguros de vida. Com a operação, a corretora amplia seu portfólio e passa a explorar a comercialização de benefícios, bem como serviços de gestão sobre seu uso, essenciais para RHs gerirem melhor custos com pessoal.O diretor de negócios da Anhumas, Paulo Henrique Pereira Júnior, explica que a ideia é agregar os produtos da TUA ao atual portfólio de seguros patrimoniais, de responsabilidade, financeiras, de autos e residências. “Queremos oferecer soluções customizadas associadas a serviços para otimizar a gestão de RH e os custos com benefícios, hoje, a segunda maior despesa das empresas depois da folha de pagamento”.28/06/2015
  • Antívirus espanhol. A PSafe, empresa brasileira de segurança digital, recebeu um aporte de US$ 30 milhões (cerca de R$ 95 milhões) em sua quarta rodada de captação. O valor foi aplicado pela companhia de tecnologia Qihoo 360, da China, e pelos fundos Redpoint, e.ventures e Pinnacle, sediados nos Estados Unidos. "Todos eles são grupos que já participaram de investimentos em rodadas anteriores", diz Marco DeMello, CEO da PSafe. O dinheiro será usado para internacionalização: o primeiro escritório será aberto no México, no segundo semestre. Também há planos para Argentina e Chile. 29/06/2015
  • Selvíria (MS) / Tilabras vai investir US$ 51 milhões de dólares em aquicultura no rio Paraná. O projeto que será anunciado nos próximos dias, começará com 25 mil toneladas por ano, mas prevê quadruplicar a produção até 2020. Se o cronograma for seguido, o Brasil chegará perto de dobar sua produção atual, de 150 mil toneladas atuais. Os US$ 51 milhões de dólares investidos na primeira etapa são 100% de capital próprio da Tilabras, parceria entre uma das maiores produtoras de Tilapia do mundo, a americana Reagal Springs e a brasileira Axial Holding que atua no setor por meio da Mar & Terra. A Tilabras é uma empresa brasileira formada pela associação da Axial (controladora da Mar e Terra) e Regal Springs (já produz aproximadamente 170 mil toneladas de tilápias na Indonésia, México e Honduras).  23/06/2015
  • Serviços contábeis chegam à nuvem. Com aporte feito pela Kaszek Ventures, gestora de capital com atuação na América Latina, start-up curitibana Contabilizei irá investir em tecnologia, ampliação da equipe e expansão da operação a mais cidades. Em uma época em que a mobilidade, a computação em nuvem e tantos outros conceitos tecnológicos estão alimentando uma revolução em negócios tradicionais, os serviços contábeis talvez sejam um dos últimos segmentos que permanecem praticamente imunes a essa transformação. Pouco mais de um ano após chegar ao mercado, a Contabilizei — plataforma on-line de contabilidade para micro e pequenas empresas — acaba de ganhar um novo fôlego para impulsionar essa transição. Sediada no Uruguai e com dois fundos no total de US$ 200 milhões, a Kaszek já investiu em mais de trinta empresas na região. Com o aporte, a Contabilizei vai destinar os recursos para três frentes. A primeira delas é a tecnologia, com o desenvolvimento de recursos e serviços para aprimorar sua oferta, bem como a adaptação da plataforma à legislação de cada localidade. O segundo norte é a expansão da operação, hoje disponível em trinta cidades do país. Até o fim do ano, o plano é chegar a 50 municípios. 29/06/2015
  • EDP Energias do Brasil compra APS Soluções em Energia por R$ 27,2 mi. A EDP - Energias do Brasil assinou por meio de sua subsidiária EDP Grid Gestão de Redes Inteligentes de Distribuição, acordo para comprar 100% das ações da APS Soluções em Energia. O preço de aquisição é de R$ 27,2 milhões que serão pagos ao longo de cinco anos, podendo haver pagamentos adicionais (earnouts) em função do cumprimento de metas de performance.A APS é uma empresas que atua na área de eficiência energética com 23 anos de mercado. "Com projetos de eficiência energética e qualidade de energia, a APS já levou solução de negócios a mais de 600 clientes, distribuídos nos segmentos industrial, comercial, rural e de serviço público", afirma a EDP, em comunicado. 29/06/2015
  • Norte-americana QuinStreet compra brasileira Vemm. A empresa norte-americana de marketing vertical e mídia on-line QuinStreet anunciou a aquisição da brasileira Vemm, especializada na geração de leads para o segmento de serviços financeiros, por um valor não divulgado.  Lead é o contato qualificado de uma pessoa ou empresa que demonstra através de algum meio, como, por exemplo, o acesso a um site ou download de um livro digital,  que está interessada em algum produto ou serviço. A QuinStreet está no mercado de marketing de performance nos EUA desde 1999 e chegou ao Brasil em 2012, com foco geração de leads para o mercado de educação. A empresa diz que a aquisição abre verticais de finanças e seguros, segmentos nos quais a Vemm é especializada. A aquisição da companhia é mais um indicador do crescimento dos negócios de marketing de performance no Brasil.  No Brasil, há várias startups que operam em um modelo um pouco diferente e se destacam no segmento de produção de conteúdo com o objetivo de realizar a conversão de leads, como a mineira Rock Content, que recebeu recentemente um investimento de R$ 6 milhões da e.Bricks e Digital News Ventures; a Resultados Digitais, de Florianópolis, e a novata da área, ContenTools, que participa do programa Start-Up Brasil e foi selecionada recentemente para participar do programa de aceleração da americana 500 Startups.16/04/2015
  • Startup Ezlike é adquirida por fundo americano Gravity4 . A EzLike criou uma ferramenta para otimizar a verba investida em anúncios nos Facebook. A startup Ezlike, com sede em Belo Horizonte, foi adquirida pelo fundo americano Gravity4, por um valor não divulgado. A EzLike criou uma ferramenta para otimizar a verba investida em anúncios nos Facebook, ajudando na parametrização e controle de campanhas e anúncios. Só em 2014 mais de R$ 100 milhões foram investidos em anúncios no Facebook através da startup. A Gravity 4, que fica em São Francisco, na Califórnia, quer criar a maior empresa de high-frequency marketing para OS e adquiriu 8 startups da América Latina recentemente. A empresa contratou o executivo Xavier Mantilla para tocar a operação dos negócios do fundo na região. A empresa fechou 2014 com 55 clientes, com destaque para grandes empresas como Americanas, Submarino, Hotel Urbano e Multiplus. 07/04/2015

RELATÓRIOS - DESTAQUES DA SEMANA


QUEM, O QUÊ, QUANDO, QUANTO, COMO e POR QUÊ
 A pesquisa FUSÕES E AQUISIÇÕES - DESTAQUES DA SEMANA tem o propósito de captar o “clima” do mercado das operações de Fusões e Aquisições bem como sinalizar suas principais tendências. Trata-se da compilacão semanal das notícias visando tornar mais acessíveis e conhecidos os negócios de fusão, aquisição e venda realizados entre empresas com atuação no Brasil. Todas as informações sobre os negócios citados no presente relatório são obtidos a partir de notícias publicadas pela imprensa e divulgadas no “estado" pelo blog FUSOESAQUISICOES.BLOGSPOT http://fusoesaquisicoes.blogspot.com.br, não sendo feita qualquer verificação quanto à sua veracidade, precisão ou integridade do conteúdo. Sempre que possível, serão mencionados os nomes dos compradores – investidor estratégico ou fundos de private equity, dos vendedores, a tese de investimento e principais “value drivers”, o valor da transação, forma de pagamento, múltiplos praticados (Valor da Empresa/EBITDA, Valor da Empresa/Receita) etc. Muitas vezes a notícia não é clara a respeito dos valores/forma de pagamentos e respectivos múltiplos. É bem-vinda toda e qualquer contribuição para tornar as informações mais precisas e transparentes. Caso o conteúdo estiver em desacordo, nos contate que estaremos retirando o mesmo ou corrigindo a respectiva  informação. Blog FUSÕES & AQUISIÇÕES

O Google, a longevidade e a sua empresa

Maior site do mundo está se tornando uma das principais empresas da economia da longevidade. O grande passo foi a fundação da Calico, empresa de pesquisas de mapeamento genético, que tem como missão descobrir o gene do envelhecimento

Quando comecei a estudar envelhecimento populacional, ouvia dos amigos – e alguns ainda falam isso – em referência ao meu objeto de pesquisa: “Esse negócio seu de velhinhos” ou “Essa sua coisa aí da velhice”. Natural. Envelhecer é sempre um verbo dos outros. Nada mais distante da realidade de cada um fechado em si mesmo. É difícil perceber o tempo passar a cada dia. Mais ainda aceitar sua inexorabilidade. É tão complicada essa relação a ponto de ser quase impossível ouvir a frase “nós, idosos”.

O mais comum é ouvir “os idosos”, mesmo quando o locutor já é um deles. Com o novo envelhecer do século 21, o famoso “70 o novo 50”, esse comportamento é cada vez mais latente. É como se ao apagar a palavra “envelhecer” do vocabulário, as pessoas conseguissem parar o tempo. Como digo em meu livro Viver Muito, se confunde o envelhecer bem com o não envelhecer.

Há um momento, porém, em que o tempo surge implacável, materializado ali na nossa frente. É quando nos deparamos com a velhice dos nossos pais. Seja alegre, e suscitando desejos de “eu quero envelhecer como minha mãe”, ou desafiadora, provocando o “eu não quero envelhecer assim”. Nesse momento, a velhice torna-se uma questão presente. Ela nos diz respeito. Foi assim para Sergey Brin, co-fundador do Google, cuja mãe é paciente de Parkinson. Muitos colunistas de tecnologia atribuem a este fato a decisão da gigante mundial de investir pesadamente na área de pesquisas e empresas relacionadas ao envelhecimento.

Brin conheceu suas altas chances genéticas de adquirir a doença. A partir de então, descobriu a velhice. E sua empresa também. “O Google parece acreditar que faz sentido usar algumas das mesmas tecnologias de computação que desenvolveu para organizar a internet para melhorar o corpo humano”, escreveu Will Oremus, colunista da Slate, analisando essa – já não tão nova – estratégia de uma das maiores marcas da – idem – economia digital.

Agora o Google está se tornando uma das principais empresas da economia da longevidade. O grande passo foi a fundação da Calico, empresa de pesquisas de mapeamento genético, que tem como missão descobrir o gene do envelhecimento. “Isso poderia parecer loucura, se não fosse o Google”, escreveu a revista Time, há dois anos, em reportagem de capa dedicada ao feito.

Arthur Levinson, ex-CEO da Genentech, referência nas pesquisas em DNA foi contratado para presidir a empresa da família Google. A Calico vem fazer frente a outras companhias, como a Human Longevity Inc., que descobriram o “mercado da longevidade humana”, como escreveu Paul H. Irving, presidente do Center for the Future of Aging do Milken Institute, em seu blog no Huffington Post.

A Calico é apenas a empresa do grupo de maior visibilidade por sua ousadia. Atualmente, o Google Ventures tem algum tipo de investimento em mais de 300 startups na área de saúde, ciência ou mobilidade, muitas de alguma forma relacionadas ao tema do envelhecimento. O anúncio mais divulgado mundo afora foi a compra, no ano passado, da Lift Labs, a famosa colher para pacientes de Parkinson.

O dispositivo eletrônico, movido à bateria, treme no sentido oposto ao do paciente e anula o movimento, provocando a estabilidade necessária para levar o alimento à boca. O objeto está à venda por 295 dólares e é um sucesso de exportação. O Google não parou por aí. Outro feito bastante difundido no mundo foi o prêmio de 50 mil dólares a um dispositivo criado pelo estudante Kenneth Shinozuka, de 15 anos, para monitorar pacientes com Alzheimer. O menino criou o aparelho em seu quarto para prender à meia do avô, que sofre da doença, e quando pressionado ao chão um alarme soa no celular dos familiares, dando conta de que o senhor Shinozuka está em movimento pela casa durante a noite.

O monitoramento de idosos dependentes é apontado como uma das maiores utilidades do Google Glass. Filhos e filhas únicos poderiam interagir com a residência de pais na Europa, por exemplo, enquanto trabalham em empresas do outro lado do planeta ou durante uma viagem de negócios. O Google está atento para este mercado, embora a área de saúde ainda seja a menina dos olhos da empresa. Um outro investimento promissor foram os US$ 130 milhões direcionados a Foundation Medicine, um software para diagnóstico e tratamento do câncer.

Essa participação do Google na economia da longevidade só tende a aumentar no futuro. O interesse das empresas de tecnologia no envelhecimento é hoje uma das maiores tendências de negócios no mundo. A Palo Alto Investors acaba de lançar um prêmio na área, o Palo Alto Longevity Prize, para estimular, com alguns milhões de dólares, a inovação.

 No último relatório (background paper) da União Europeia sobre a economia da longevidade (Growing the silver economy in Europe), duas aquisições do Google são citadas como parte da estratégia da empresa na área. A primeira é a compra, por US$ 3,2 bilhões, da Nest Labs Inc, a empresa de automação residencial, sediada em Palo Alto. A Nest seria apenas o início da entrada do Google no bilionário mercado da teleassistência, espécie de coração da economia da longevidade.

Dez entre dez especialistas em envelhecimento no mundo apontam a teleassistência como o setor de maior atração de investimento e inovação na sociedade envelhecida. Eu diria que a teleassistência está para a economia do século 21 como a indústria automotiva significou para a do século 20. A gerontotecnologia (gerontechnology) ganhará impulso incalculável com a internet das coisas e a “internet of you” (o armazenamento de dados personalizados e seu acionamento por biometria).

O Google já sabe disso. Já sabe que no mundo com menos filhos, a tecnologia é a grande parceira das famílias na hora de cuidar de seus idosos. No mesmo relatório da União Europeia, é citada a compra pelo Google da iRobot, a oitava empresa de robôs adquirida em um ano e a primeira com conexões militares. Não acredito que o Google tenha comprado a iRobot pensando em guerra. É que a indústria militar é a mãe da inovação.

A robótica no mundo, hoje, tem como maior mercado o envelhecimento. Nada como unir a poderosa capacidade da indústria militar de atração de recursos para a pesquisa com a necessidade de atender a um novo mercado consumidor. Os modelos Care-O (Alemanha), Romeo (França), PR2 (Califórnia), Robear (Japão), Giraff Plus (Itália), entre outros, serão os novos produtos de exportação do planeta, como foram os automóveis no século passado. Portanto, o Google, provavelmente vislumbra esse mercado global.

Ele, obviamente, não está sozinho. Os técnicos da União Europeia, ao estabelecerem a estratégia da região para a economia da longevidade, citam também a Apple (com suas novas eHealth Kit e Wellness), a Legrand, a Philips, a IBM, a Bosch e a Siemens. Tudo isso é uma grande novidade para muitos executivos brasileiros. Afinal, a velhice, como dito acima, é um tema difícil de enxergar e, sendo assim, ainda mais complicado é percebê-la como uma oportunidade e uma realidade no seu ambiente de negócios.

A maioria dos administradores de empresas, como já disse aqui em um post anterior, está completamente alheia à dinâmica demográfica. É preciso urgente um envolvimento dos executivos brasileiros e dos empresários com essa temática. Enquanto isso o envelhecimento passa por aqui desapercebido, a Europa subsidia fortemente a pesquisa e o desenvolvimento de suas empresas e setores estratégicos. Os países estão preparando um rejuvenescimento na nova realidade etária da população mundial. O risco para o Brasil é descobrir a economia da longevidade muito tarde, quando suas empresas já estarão velhas para competir no mercado global. Por Jorge Félix - especialista em economia da longevidade, jornalista, professor e mestre em Economia Política pela PUC-SP. É autor do livro Viver Muito (Ed. Leya). www.economiadalongevidade.com.br Leia mais em brasileiros 30/06/2015

Caixa Econômica Federal vai vender R$5,9 bi em crédito podre, dizem fontes

A Caixa Econômica Federal está perto de concluir a venda de duas carteiras de crédito podres a investidores, disseram duas fontes a par do assunto.

Até 5,9 bilhões de reais de empréstimos em atraso para pessoas físicas e para pequenas empresas poderiam ser vendidos a fundos de investimento especializados em lidar com ativos problemáticos, disseram as fontes. As vendas separadas poderiam ser concluídas nas duas primeiras semanas de julho, disse a primeira fonte, que pediu anonimato, porque as transações estão em andamento.

    Esse tipo de acordo permite que os bancos excluam carteiras de crédito inadimplentes do balanço, abrindo espaço para financiar mais empréstimos e cumprir com exigências regulatórias de capital.

A Caixa procurou cinco fundos de dívida e alguns deles já apresentaram ofertas, disse uma das fontes, incluindo Paschoalotto Serviços Financeiros, Graça Participações, Grupo Recovery do Brasil e RCB Investimentos.

Segundo recentes dados do Banco Central, o índice de inadimplência atingiu em maio o maior nível em quase dois anos. O índice de inadimplência acima de 90 dias da Caixa bateu 2,86 por cento no primeiro trimestre, ante 2,63 por cento um ano antes, o pior resultado em seis anos.

A Caixa e os fundos não quiseram comentar.

    Os investidores no segmento calculam que os bancos terão cerca de 23 bilhões de reais de empréstimos podres neste ano, ante 18 bilhões de reais em 2014. Um número crescente de falências de empresas poderiam acelerar o mercado de dívida vencida, disseram executivos do setor à Reuters.

    A Caixa tem aprendido a excluir empréstimos inadimplentes do seu balanço, uma prática comum entre os bancos privados. (Reportagem de Guillermo Parra-Bernal) Leia mais em Uol 29/06/2015

Uber compra mapas do Bing

A unidade de mapas do Bing vai passar a ser propriedade da Uber. O negócio já foi confirmado pelas empresas, que não revelaram os valores envolvidos. Esta é a segunda aquisição da Uber num curto espaço de tempo.

Numa declaração enviada ao The Inquirer, a Uber frisou a importância da área dos mapas para o seu negócio e justificou com isso a necessidade de investir nesse domínio e promover parcerias, como tem vindo a fazer.

"Os mapas são o coração daquilo que a Uber faz melhor. Por isso vamos continuar a trabalhar com parceiros, assim como a investir nas nossas próprias tecnologias, de forma a criar a melhor experiência possível para passageiros e motoristas".

Já de acordo com o TechCrunch, o negócio entre a Uber e a Microsoft incluiu os cerca de 100 engenheiros que trabalhavam na unidade de mapas do Bing, que passam agora para Uber, um data center, câmaras e propriedade intelectual.

Com estes meios, a própria Uber ganha competências para recolher imagens e fazer evoluir o serviço de mapas, tirando também partido dos milhares de carros que tem na estrada a fornecer serviços de transportes a partir da sua aplicação móvel.

Em março a Uber tinha feito outra aquisição na mesma área. Nessa altura comprou a deCarta, que desenvolve tecnologia de mapas digitais e serviços de pesquisa associados.

Na altura a empresa explicava que a aquisição seria usada para melhorar a capacidade de calcular tempos de distância nos percursos que os clientes da empresa querem realizar quando usam os seus serviços. Leia mais em tek.sapo 30/06/2015

Gazit avalia nova aquisição em São Paulo

A Gazit Brasil, subsidiária da administradora de shopping centers GazitGlobe, informou que estuda fazer uma nova aquisição até o fim do ano. A companhia avalia comprar um shopping de médio porte, com tamanho aproximado de 70 mil metros quadrados de área bruta locável, em São Paulo.

“Devido à retração da economia brasileira, administradoras de shopping center começaram a se desfazer de alguns ativos relevantes, que em outro momento não seriam colocados à venda”, afirmou Andres Andrade, diretor de novos negócios da Gazit Brasil. A meta, segundo o executivo, é crescer em São Paulo. “Mesmo com a crise, há muita demanda de lojistas nos shoppings de São Paulo. Por isso decidimos concentrar o foco”, disse Andrade.

Alessandro Ribeiro, sócio da PwC (PricewaterhouseCoopers), disse que o valor dos ativos de shopping centers está mais baixo neste ano, mas não precisou um número. Para o analista, há espaço para novas aquisições no mercado neste ano. Em 2014, a PwC contabilizou 17 transações no setor, totalizando R$ 7,1 bilhões. Em 2013, houve 10 aquisições de shopping centers, no total de R$ 2 bilhões.

A Gazit fez sua primeira aquisição no Brasil há sete anos. Em São Paulo, é dona do Shopping Light, do Top Center Shopping, do Morumbi Town (em construção), de um Extra Hipermercado e detém 60% do Mais Shopping. Em Alphaville, administra o Shopping Flamingo. Em Campinas, é dona do Prado Shopping Center. Também detém o San Pelegrino Shopping Mall, em Caxias do Sul (RS).

No mundo, a Gazit­Globe administra 524 propriedades em 20 países, somando US$ 21 bilhões em ativos. No primeiro trimestre deste ano, a GazitGlobe registrou um lucro líquido de US$ 97 milhões, 140% acima do lucro alcançado no mesmo intervalo do ano anterior. A receita com aluguéis cresceu 24% no período, para US$ 387 milhões. O lucro operacional líquido aumentou 26%, somando US$ 268,3 milhões.

No Brasil, a administradora possui R$ 1,1 bilhão em ativos. O país respondeu por 2% do lucro operacional da Gazit­Globe no primeiro trimestre, o dobro da participação que possuía um ano antes.

Mia Stark, presidente da Gazit Brasil, reconhece que o mercado consumidor brasileiro está mais retraído neste ano, mas vê potencial de fortalecimento dos negócios no longo prazo. Ela quer reforçar a oferta de serviços nos shoppings do grupo. De acordo com a Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce), o segmento de conveniência e serviços representa 7% do mix de lojas nos shoppings. O segmento cresceu 13,86% em vendas no primeiro trimestre, ante igual período de 2014. No mesmo intervalo, as vendas totais de shoppings cresceram 7,96%. Por Cibelle Bouças | Valor Econômico – Leia mais em sbvc 30/06/2015

Vender a start-up e virar empregado? 3 pontos para pensar antes da decisão

A start-up brasileira Vemm se especializou em conectar potenciais clientes às operadoras de planos de saúde, seguradoras e financeiras, por meio de palavras-chave em buscas na internet. Com isso, chamou a atenção de grandes empresas. Há três meses, foi comprada pela multinacional americana QuinStreet, que faz o mesmo, mas no segmento de educação.

Os criadores da start-up continuam trabalhando na empresa, mas agora como funcionários. "Antes da aquisição, nossa equipe trabalhava a distância, sem horário fixo, para bater metas mensais. Agora, temos de ir ao escritório todos os dias e cumprir carga horária", diz Thiago Luz Pereira, um dos sócios da Vemm.

A equipe foi mantida por uma exigência da multinacional, numa negociação que levou quase dois anos, e continua responsável pelo desenvolvimento do negócio. O valor da transação não foi divulgado.

"Apesar de parecer chato, a produtividade aumenta muito. Conseguimos manter algumas coisas da cultura de start-up, como horário flexível e alguns dias de home office de vez em quando, e temos os benefícios da grande empresa, como plano de saúde e seguro de vida", diz Pereira.

O número de start-ups vendidas para grandes empresas tende a aumentar no país, segundo André Monteiro, presidente da +Innovators, rede para desenvolvimento de empreendedores e atração de investimento para start-ups. Ele lista 3 pontos cruciais antes de considerar vender a start-up para uma grande empresa:

1. Sair ou continuar no negócio?

Antes de decidir, é necessário saber o que motivou o interesse da grande empresa na start-up. "Ela pode estar interessada na base de clientes que já foi conquistada, em uma tecnologia desenvolvida e que levaria tempo para ser replicada ou nos talentos da equipe. Há, ainda, grandes empresas que fazem apostas em várias start-ups esperando que alguma delas crie algo muito inovador", diz.

Se o objetivo for atrair funcionários talentosos ou continuar desenvolvendo o negócio, ficar na start-up mesmo depois da venda e trilhar a carreira executiva pode ser interessante para o empreendedor. Se, por algum motivo, o negócio der errado, ele pode ser realocado para outros projetos dentro da empresa ou sair para iniciar um novo negócio, segundo Monteiro.

2. Quanto vale?

A venda de uma start-up pode ter diversos modelos, por exemplo, aquisição completa com preço definido ou uma parte em dinheiro e outra em ações. No primeiro caso, o valor é definido de acordo com o estágio atual do negócio e do tamanho que ele pode atingir, segundo o plano de negócios que foi elaborado. No segundo caso, há um pagamento inicial, mas o resto depende do cumprimento de metas.

A negociação vai levar em conta outros fatores, como a permanência da equipe. "Tudo vai depender do perfil do empreendedor. Se ele estiver disposto a ficar, pode ganhar mais no longo prazo, após o desenvolvimento do negócio, já que a grande empresa ajuda a ganhar fôlego e acelerar o crescimento", afirma Monteiro.

3. Aberto a mudanças?

Segundo Monteiro, o empreendedor tem que estar disposto a desapegar da sua marca e a mudar o plano de negócios, se necessário, durante a incorporação da start-up pela grande empresa. Avaliar o próprio perfil, para saber se irá se adaptar a uma rotina de trabalho como funcionário de grande corporação, é fundamental. Senão, é possível usar o dinheiro da venda para começar outra empresa, diz Monteiro.

"A grande empresa possui estruturas e processos que, muitas vezes, são burocráticos. Quanto mais parecida for a cultura das duas empresas, mais fácil é o processo de adaptação." Larissa Coldibeli
Do UOL, Leia mais em Bol.Uol 30/06/2015

Corrida por inovação eleva a níveis recordes as aquisições no setor de TI

Depois da crise financeira, os líderes empresariais ainda passaram anos com receio de negociar fusões e aquisições. Agora, eles se sentem compelidos a agir.

Empresas estão se fundindo num ritmo que não é visto em quase uma década, segundo analistas. Um total de US$ 2,5 trilhões em fusões e aquisições já foi anunciado desde o início do ano até agora, de acordo com um levantamento realizado pela companhia de dados, Dealogic.

Isso pode fazer de 2015 o ano de maior volume desse tipo de negócios já registrado na história da indústria de tecnologia, ultrapassando 2007, quando empresas fizeram acordos que alcançaram os US$ 4,3 trilhões.

A tendência é alimentada, em parte, pelo temor dos executivos de ficar para atrás de concorrentes que se tornam mais eficientes por meio desses acordos de fusão. Em muitos casos, as empresas receiam que, se não ganharem corpo com aquisições, elas mesmas podem acabar virando alvos de compradores.

Em setores que vão desde mídia até cuidados com a saúde, gerentes, diretores e presidentes de empresas estão correndo para fechar aquisições, geralmente em um movimento de antecipação às iniciativas dos rivais ou em resposta a elas. O realinhamento resultante nas empresas afeta executivos, funcionários, clientes e fornecedores.

Essa onda de atividade teve início no começo do ano passado, impulsionada por empréstimos baratos, abundância de caixa e ações em alta. A relativa estabilidade da economia também deu mais confiança aos executivos e, quando os rivais começaram a fazer negócios, a corrida teve início. Agora, muitos conselhos de administração estão discutindo aquisições.

“Há uma competição crescente e pressão estratégica para agir”, disse um dos diretores de fusões e aquisições globais do Goldman Sachs, Gregg Lemkau, ao pelo Wall Street Journal. O banco norte-americano vem sendo o principal consultor para aquisições neste ano, com mais de US$ 700 bilhões em negócios assessorados.

Lemkau diz que, considerando outros grandes negócios em andamento, 2015 pode acabar sendo o ano de maior volume de fusões e aquisições da história. Certos setores se tornaram um terreno fértil para grandes negócios. A indústria de semicondutores, por exemplo, foi alvo de três acordos substanciais num período de apenas três meses.

Em março, a holandesa NXP fechou a compra da Freescale, ambas de semicondutores, por US$ 11,8 bilhões. Depois, a Avago Technologies, de Cingapura, adquiriu a americana Broadcom, players do mesmo mercado de componentes, por US$ 37 bilhões, na maior aquisição de uma empresa de tecnologia norte-americana.

E a Intel, por sua vez, comprou a também americana Altera, em um acordo avaliado em US$ 16,7 bilhões. Pessoas envolvidas em todas essas aquisições dizem que fabricantes de chips estão tentando ganhar escala para resistir melhor aos custos crescentes do setor de semicondutores — e evitar ser superadas por rivais fortalecidas por suas próprias aquisições.

Mas nem tudo são flores no segmento. Quando as aquisições não têm o resultado esperado, os acionistas podem acabar sendo punidos por isso. A lição ficou clara na malfadada compra da Autonomy pela HP, em 2011, e na fusão entre a America Online e a Time Warner, em 2000.

Nos dois casos compradores e vendedores ficaram insatisfeitos, acionistas se sentiram lesados após a conclusão das negociações e até os funcionários foram atingidos, já que os cortes de pessoal são uma marca registrada das sinergias e consequentes economias, típicas das fusões e aquisições. Amauri Vargas, Leia mais em bitmag 29/06/2015

Cade aprova aquisição de fatia em blocos da BG no Maranhão pela Mitsui

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou sem restrições a aquisição pela japonesa Mitsui de uma participação de 10 por cento em contratos de concessão da petroleira britânica BG em quatro blocos offshore no Brasil.

De acordo com parecer do Cade, a aquisição refere-se aos blocos BAR-M-215, BAR-M-2017, BAR-M-252 e BAR-M-254, localizados na bacia de Barreirinhas, nas águas da costa do Estado do Maranhão.

Após a conclusão da operação, a BG deterá 65 por cento da participação total nos contratos de concessão, enquanto a Mitsui deterá 10 por cento. A participação restante de 25 por cento continuará com a PTTEP Brasil.

O Cade justificou a aprovação da operação pelo fato de o grupo BG ter participação reduzida em exploração/produção de hidrocarbonetos no Brasil e, além disso, a Mitsui estar adquirindo participação minoritária nesses blocos.

"Portanto, considerando a baixa participação de mercado no segmento upstream, associado ao fato de os preços do gás serem objeto de regulação e fiscalização estatal, conclui-se que da operação não decorrem problemas de ordem concorrencial", disse o Cade em seu parecer. (Por Luciana Bruno) Reuters Leia mais em Bol.Uol 30/06/2015

Novo aporte de US$ 1,5 bilhão eleva valor de mercado do Airbnb para US$ 25,5 bilhões

O Airbnb, site de aluguel de casas e apartamentos, levantou US$ 1,5 bilhões em uma nova rodada de investimentos liderada pelas empresa de private equity General Atlantic e Hillhouse Capital Group of China e a empresa de investimentos Tiger Global Management, elevando seu valor de mercado para US$ 25,5 bilhões. Os valores superam os especulados há duas semanas, de que o site receberia um aporte de US$ 1 bilhão e passaria a valer US$ 24 bilhões.

Com a nova captação de recursos, o Airbnb passa a ser a terceira empresa mais valiosa da indústria hospitaleira, ficando atrás da rede de hotéis Hilton (US$ 27,6 bilhões) e do site de reservas de hotéis Priceline (US$ 59,5 bilhões), de acordo com informações do The Wall Street Journal.

Ainda segundo o jornal americano, o banco Morgan Stanley atuou como consultor financeiro na transação, que também contou com investimentos do Singapore's Temasek Holdings e dos findos de venture capital Kleiner Perkins Caufield & Byers, GGV Capital, China Broadband Capital e Horizon Ventures. Leia mais em tiinside 29/06/2015

Microsoft vai encerrar negócio de publicidade na web e demitir 1,2 mil empregados

A Microsoft vai encerrar seu negócio de publicidade na web e entregar as operações à AOL e à AppNexus, segundo uma pessoa com conhecimento do assunto disse à Bloomberg. Com o fim da unidade de negócios, cerca de 1,2 mil postos de trabalho serão fechados e algumas posições serão transferidas para as duas empresas. Os termos financeiros do acordo com as duas empresas não são conhecidos.

O objetivo da fabricante de software, segundo frisou o CEO Satya Nadella, é concentrar o foco em três áreas fundamentais: computação pessoal, plataformas de nuvem e no negócio de produtividade, que engloba os aplicativos do pacote Office. Desde que se tornou CEO início do ano passado, Nadella vem enxugando o quadro de funcionários, passou a adquirir fabricantes de software móvel e de nuvem, e a fechar ou se desfazer de unidades não centrais para sua estratégia.

Procurada pela agência de notícias, a Microsoft não quis comentar o assunto.

O negócio de publicidade da companhia opera com o chamado formato de display — ou display advertising (anúncios em banners, imagens etc.), como também é chamado — em seus sites. Leia mais em tiinside 29/06/2015

Startup Ezlike é adquirida por fundo americano Gravity4

A EzLike criou uma ferramenta para otimizar a verba investida em anúncios nos Facebook

A startup Ezlike, com sede em Belo Horizonte, foi adquirida pelo fundo americano Gravity4, por um valor não divulgado. A EzLike criou uma ferramenta para otimizar a verba investida em anúncios nos Facebook, ajudando na parametrização e controle de campanhas e anúncios. Só em 2014 mais de R$ 100 milhões foram investidos em anúncios no Facebook através da startup.

A Gravity 4, que fica em São Francisco, na Califórnia, quer criar a maior empresa de high-frequency marketing para OS e adquiriu 8 startups da América Latina recentemente. A empresa contratou o executivo Xavier Mantilla para tocar a operação dos negócios do fundo na região.

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“Estas aquisições nos permitiram tornar-nos uma das poucas empresas com base dedicada ao Facebook Ad Exchange (FBX), expandindo redirecionamento dinâmico na América Latina e em outros mercados globais, e continuando nosso investimento com uma das fontes de abastecimento mais poderosos hoje: Facebook”, disse a empresa, em um post no seu blog.

A empresa fechou 2014 com 55 clientes, com destaque para grandes empresas como Americanas, Submarino, Hotel Urbano e Multiplus. POR JÚNIOR BORNELI Leia mais em starse.infomoney 07/04/2015

Norte-americana QuinStreet compra brasileira Vemm

A empresa norte-americana de marketing vertical e mídia on-line QuinStreet anunciou a aquisição da brasileira Vemm, especializada na geração de leads para o segmento de serviços financeiros, por um valor não divulgado.  Lead é o contato qualificado de uma pessoa ou empresa que demonstra através de algum meio, como, por exemplo, o acesso a um site ou download de um livro digital,  que está interessada em algum produto ou serviço.

A QuinStreet está no mercado de marketing de performance nos EUA desde 1999 e chegou ao Brasil em 2012, com foco geração de leads para o mercado de educação. A empresa diz que a aquisição abre verticais de finanças e seguros, segmentos nos quais a Vemm é especializada.

A Vemm foi criada em 2012 por dois estrangeiros: Simon Birrell e Eli Zelkha.  A companhia faz parte do Grupo Eurodemand, empresa americana com sedes em São Francisco, Madri, Londres e  São Paulo, que trabalha com a geração de leads e vendas nos Estados Unidos há mais de 10 anos. A ideia que culminou com a criação da Vemm no Brasil foi a de criar uma startup no modelo lean.

A aquisição da companhia é mais um indicador do crescimento dos negócios de marketing de performance no Brasil. “Geração de leads é uma das formas de marketing de performance quente e cresce porque é um modelo de negócios que funciona. A QuinStreet, que foi pioneira e é referencia nesse mercado, foi fundada em 1999 e desde de 2002 já operava no positivo (o que é bastante rápido no espaço de startups)”, diz Pedro Yue, Vice Presidente e Gerente Geral das operações da empresa no Brasil. “No Brasil, ainda é um mercado em desenvolvimento porque muitos profissionais de marketing ainda estão acostumados a focar somente em marketing institucional”, diz.

No Brasil, há várias startups que operam em um modelo um pouco diferente e se destacam no segmento de produção de conteúdo com o objetivo de realizar a conversão de leads, como a mineira Rock Content, que recebeu recentemente um investimento de R$ 6 milhões da e.Bricks e Digital News Ventures; a Resultados Digitais, de Florianópolis, e a novata da área, ContenTools, que participa do programa Start-Up Brasil e foi selecionada recentemente para participar do programa de aceleração da americana 500 Startups.

A Aproximação da Vemm com a QuinStreet vem de longa data e as negociações foram fruto dessa proximidade ao longo dos anos. ”O Brasil é um grande mercado, estamos muito animados com o crescimento exponencial do mercado de educação”, comentou por meio de nota Doug Valenti, CEO da QuinStreet. Leia mais em blog.estadao 16/04/2015

29 junho 2015

Ascensão de firmas de recuperação de crédito evidencia tamanho da crise no Brasil

Os investidores sabem que os tempos são difíceis no Brasil quando as empresas de cobrança de dívidas estão entre os melhores investimentos.

É o caso da Gávea Investimentos Ltda., a firma de private-equity controlada pelo JPMorgan Chase Co., que acaba de fazer seu primeiro investimento de 2015 após levantar US$ 1 bilhão no ano passado. A firma com sede no Rio de Janeiro pagou mais de R$ 100 milhões (US$ 32 milhões) por uma participação minoritária na Paschoalotto Serviços Financeiros, maior empresa de cobrança de dívidas do Brasil, que conta com companhias como Banco do Brasil SA e Volkswagen AG como clientes, segundo uma fonte informada sobre o assunto.

Não é difícil ver por que poderia ser um bom momento para investir no ramo de cobrança de dívidas. Os economistas dizem que a maior economia da América Latina está a caminho de sua recessão mais profunda em 25 anos e que as famílias estão mais endividadas do que nunca. A Península Investimentos SA, gestora de recursos brasileira financiada pelo Credit Suisse Group AG, disse em março que estava levantando R$ 500 milhões para investir em ativos corporativos inadimplentes.
“Esse segmento do mercado irá ganhar muito mais força agora”, disse Pedro Paulo Silveira, economista-chefe da TOV Corretora, em entrevista por telefone, de São Paulo. “Você vai começar a ter um aumento mais contundente do desemprego e, portanto, você vai começar a assistir a um aumento da inadimplência da pessoa física”.

Um alto funcionário da Gávea preferiu não comentar sobre a aquisição.

Empréstimos inadimplentes
Silveira projeta uma contração econômica de pelo menos 2 por cento para este ano. As famílias, já atingidas por uma inflação que corrói a renda real, estão começando a sentir o impacto da desaceleração econômica, disse ele.

A inflação, o desemprego e as taxas de juros maiores estão aumentando a dívida do consumidor e os custos dos empréstimos. Em abril, as dívidas das famílias subiram para um nível recorde dos últimos 10 anos, de 44,3 por cento dos ganhos anuais, segundo dados do Banco Central.

Os empréstimos de liquidação duvidosa, ou dívidas com atraso superior a 90 dias, subiram 0,1 ponto percentual em abril em relação ao ano anterior, para 3 por cento dos empréstimos, segundo o BC.
O sistema financeiro está crescendo na maior economia da América Latina, criando oportunidades de longo prazo que continuarão depois que o país deixar sua crise atual para trás, disse o vice-presidente da Paschoalotto, Eric Garmes, por telefone, de Bauru, no estado de São Paulo.

Ele disse que mesmo com a maior participação de mercado no Brasil, a Paschoalotto ainda possui apenas 7 por cento de participação de mercado. Mas a empresa visa a aumentar essa fatia para cerca de 20 por cento nos próximos cinco anos.

“O mercado de recuperação de crédito do Brasil ainda está muito fragmentado”, disse Garmes. “Ele tem uma oportunidade de crescimento tanto com o crédito quanto com o aumento da inadimplência”. Leia mais em correiodoestado 21/06/2015

Lacunas no desenvolvimento de medicamentos estimulam onda mundial de fusões e aquisições

O setor farmacêutico passa por um frenesi de fusões e aquisições há quase dois anos, e alguns dos maiores nomes da indústria lutam pelo controle de novos medicamentos de alta demanda.

O ano passado estabeleceu o recorde de transações de aquisição no setor, e 2015 já teve um começo forte, com US$ 193,9 bilhões em operações no ramo da saúde anunciadas desde janeiro, de acordo com a Thomson Reuters.

Com a disparada no valor das transações, subiu também o ágio que os compradores estão dispostos a pagar para garantir o controle de remédios novos e potencialmente lucrativos.

Em março, a Pharmacyclics, empresa de biotecnologia que fabrica um único medicamento de combate ao câncer, foi adquirida pela norte-americana AbbVie por US$ 21 bilhões, ágio de quase 50% sobre o valor estimado para a companhia antes de surgir a informação de que ela estava à venda.

Neste mês, a Alexion, que desenvolve medicamentos para o tratamento de doenças raras, fechou acordo para adquirir a Synageva Bio-Pharma, uma rival de menor porte, por US$ 8,4 bilhões, um ágio de 139% ante o valor de mercado da empresa antes do anúncio da transação.

PRECIPÍCIO DE PATENTES

Para muitos, esse é um sinal de que as avaliações das empresas do setor estão saindo do controle. Um dos principais motivos para que empresas concordem em pagar ágios tão altos é porque elas estão sendo forçadas a encarar a perda da exclusividade de alguns de seus remédios mais importantes.

De 2011 para cá, muitas das maiores companhias farmacêuticas estão diante de um "precipício de patentes", o que as leva a adquirir o controle de um medicamento a fim de cobrir as lacunas nas suas linhas de produtos em desenvolvimento.

Por exemplo, o principal remédio da AbbVie, o Humira, que responde por mais de metade das vendas da empresa, começará a perder a proteção de sua patente no final de 2016, o que explica, em parte, porque a companhia se dispôs a pagar tanto pelo Imbruvica, o remédio produzido pela Pharmacyclics.

Fusões e aquisições não são a única maneira de proteger a base de faturamento de um remédio.

Algumas empresas também adotaram uma abordagem mais vigorosa para a gestão de sua propriedade intelectual. Mas elas vêm encontrando forte resistência da parte das entidades que bancam os custos dos sistemas de saúde, que muitas vezes veem os medicamentos genéricos "copiados" como uma de suas melhores armas na luta contra o custo crescente.

Assim que uma patente expira e um remédio perde a sua exclusividade, o mercado é tomado por uma inundação de versões genéricas. Os fabricantes desses remédios genéricos têm autorização para levar seus produtos ao mercado sem submetê-los a testes clínicos prolongados e dispendiosos, o que permite que os vendam a preços inferiores ao do produto original.  Folha de S.Paulo Leia mais em abradilan 18/06/2015

'Anos dourados' de fusões e aquisições levam compradores endinheirados a buscar presas na Europa

A Europa voltou a entrar na moda como destino preferido dos compradores estrangeiros.

O volume de transações que envolvem um alvo europeu chegou a US$ 134,2 bilhões no primeiro semestre do ano, um aumento de 57 por cento em relação ao ano anterior, e este deve ser o ano mais ativo em pelo menos uma década, segundo dados compilados pela Bloomberg.

A maior transação foi a aquisição da unidade britânica da Telefónica SA pela Hutchison Whampoa Ltd., por 10,3 bilhões de libras esterlinas (US$ 16,2 bilhões), que criou a maior provedora de serviços de telefonia celular do Reino Unido pelo número de clientes. É possível que esse número seja ultrapassado se a empresa americana de sementes Monsanto Co. tiver sucesso na caça da rival suíça Syngenta AG, que no mês passado recusou uma oferta de aquisição de US$ 45 bilhões.

Empresas de fora da Europa estão buscando com entusiasmo transações na região, já que os executivos têm mais confiança na sua recuperação econômica e as avaliações corporativas estão mais baixas, segundo Hernán Cristerna, um dos diretores de fusões e aquisições mundiais do JPMorgan Chase Co. em Londres.

"Estamos nos anos dourados de fusões e aquisições", disse Cristerna, em uma entrevista coletiva, em Londres. "Neste ano, é particularmente evidente a maior atividade entrante na Europa, tanto da América do Norte quanto da Ásia".

Foram fechadas transações mundiais de quase US$ 1,8 trilhão neste ano, um crescimento de 15 por cento em relação ao ano passado e o primeiro semestre mais agitado desde 2007, segundo dados compilados pela Bloomberg.

Ativos interessantes

O continente supera até mesmo os EUA como alvo dos compradores estrangeiros, apesar da volatilidade do mercado causada pela crise da dívida grega e da incerteza em relação ao momento escolhido para potenciais aumentos das taxas de juros. Seiscentas e cinco empresas norte-americanas foram adquiridas por compradores estrangeiros no primeiro semestre, pelo valor total de US$ 106,1 bilhões. A cifra representa uma queda de quase 11 por cento em relação ao mesmo período há um ano.

A maior transação entrante nos EUA também envolveu um comprador asiático. Em maio, a Avago Technologies Ltd., de Cingapura, decidiu adquirir a Broadcom Corp. e pagou US$ 37 bilhões pela fabricante de chips para celulares com sede em Irvine, Califórnia.

Empresas americanas e asiáticas com muito dinheiro estão procurando formas de se expandir fora de seus mercados locais, e a Europa é uma região onde elas podem encontrar ativos interessantes, segundo Paulo Pereira, sócio da Perella Weinberg Partners, em Londres. A disponibilidade de financiamento barato para os compradores, bem como donos mais dispostos a vender depois da recuperação do mercado acionário, também estão estimulando a atividade de fusões e aquisições, disse ele.

Possíveis desafios

A crescente atividade entrante de fusões e aquisições na Europa "é bastante verdadeira no Reino Unido, que é visto como uma porta de entrada para a região por muitas empresas do mundo inteiro, especialmente pelas companhias norte-americanas", disse Richard Sheppard, diretor de fusões e aquisições para o Reino Unido do Deutsche Bank AG, em entrevista a repórteres, em Londres.

Isso foi demonstrado em fevereiro, quando a Ball Corp., com sede em Broomfield, Colorado, decidiu adquirir a Rexam Plc, do Reino Unido, em uma transação de cerca de 5,5 bilhões de libras que criou a maior fabricante mundial de latas para alimentos e bebidas.

Ainda existem alguns cenários que poderiam afetar o resultado de algumas transações ou moderar o entusiasmo pelas fusões e aquisições, disse Pereira, da Perella. Entre eles estão a instabilidade do euro por causa dos acontecimentos na Grécia, as tensões geopolíticas no Oriente Médio ou na Rússia e os potenciais aumentos das taxas de juros, disse ele.

Apesar desses problemas e do fato de que os picos de fusões e aquisições não durem para sempre, o boom na atividade de transações provavelmente vai continuar sendo impulsionado por transações estratégicas que ajudem a obter sinergias, disse ele.

"O mercado forte de fusões e aquisições em que estamos atualmente vai continuar durante o segundo semestre e o começo do próximo ano, e a Europa continuará sendo atraente como mercado para buscar transações", disse Pereira. Bloomberg Manuel Baigorri e Aaron Kirchfeld Título em inglês: 'Golden Age' of M&A Has Cash-Rich Buyers Targeting Europe's Prey' Leia mais em Uol 29/06/205

Crise oferece oportunidades de negócio em distressed acquisitions

O mercado brasileiro de M&A (fusões e aquisições) passou por transformações nos últimos anos, resultando no aumento do volume de transações e de investidores estratégicos e financeiros, em especial, os fundos de private equity. Dentre as transformações, destacamos a estabilidade econômica vivenciada após as medidas que mitigaram a inflação desenfreada que marcou os anos 80 e 90 e fatores do mercado brasileiro que incluem o desenvolvimento do mercado de capitais e a evolução das estruturas empresariais, em razão da implantação de uma governança corporativa mais profissionalizada e regras de compliance. Essas circunstâncias culminaram na outorga da chancela de investment grade por empresas mundiais de avaliação de rating de investimento. Com isso, o Brasil (2008) finalmente passava a ser visto como de baixo risco para aplicações financeiras de estrangeiros.

O desenvolvimento constante do país em meio às crises mundiais que ocorreram nas últimas duas décadas, alçou o Brasil à condição de destino atraente para investidores do mundo.  Nessa linha, o mercado de M&A teve um crescimento, em 2007, com 720 transações. Nos dois anos posteriores, queda, mas logo em seguida (2010), uma retomada foi observada. Nos dois anos seguintes ocorreu um leve declínio devido à desaceleração da economia mundial, porém, em 2013 e 2014, aconteceu um crescimento recorde, com cerca de 820 e 880 transações realizadas, respectivamente.

Entretanto, o cenário atual não é mais o mesmo. A desaceleração da economia, a alta da inflação, a ausência de reforma tributária e política e a pouca segurança jurídica, colocam o país numa rota reversa. Surgem, então, as dúvidas sobre o futuro do mercado de M&A no Brasil, com impactos já sendo sentidos neste primeiro semestre de 2015.

Mas, se por um lado a falta de credibilidade nas políticas públicas e condições econômicas criaram um ambiente incerto, por outro lado, geraram boas oportunidades para fundos, investidores locais e estrangeiros.

De acordo com especialistas, fatores da crise atual brasileira vem mudando a referência de valor das empresas. Fora a questão monetária citada acima, em 2014, as empresas passam a se desfazer de ativos ou aderir à venda direta para se capitalizar, tornando-se oportunidades atraentes para os investidores. Companhias com fundamentos sólidos e com problemas de fluxo de caixa, também vem animando os investidores. Assim, transações envolvendo empresas em dificuldade formam um novo nicho que já começou a movimentar o mercado de M&A no Brasil neste ano.

De acordo com levantamento recente, no acumulado de 2015, foram registradas 133 transações que movimentaram R$48,43 bi. Do total, 17% envolveram Fundos de Private Equity, que costumam ser mais sensíveis a preços e ágeis para investir. Assim, existe uma tendência de que os Fundos de Private Equity desempenhem participação intensa nos processos de fusões e aquisições no Brasil, com atenção especial às distressed acquisitions. Cabe salientar que operações de M&A envolvendo empresas em dificuldade passam a ser mais viáveis com a Lei n. 11.101/05 (Nova Lei de Falências), que neste ano, completou 10 anos. A lei é um marco, pois elimina o risco significativo dos adquirentes do negócio serem responsabilizados pelas contingências.  Do ponto de vista do investidor, além da compra de participação societária ou ativos, pode também ser realizada a compra de dívidas existentes para  influenciar o plano de recuperação ou converter as dívidas em participação no capital, assumindo controle acionário. Pode-se ainda, estruturar o financiamento da empresa em dificuldade, podendo originar ganhos financeiros ou comando societário.

A grande importância do novo sistema legal, inspirado no Chapter 11 da legislação americana, é que, no âmbito do processo de recuperação judicial, além de ser promovida a suspensão dos processos judiciais existentes contra a empresa, foi incluído na nova legislação o conceito de venda livre de sucessão de responsabilidades (inclusive trabalhistas e fiscais).

Em resumo, a crise econômica brasileira trouxe novas oportunidades de investimento. O cenário de incertezas aumentou o número de empresas brasileiras em dificuldade e esse número pode aumentar ainda mais em 2015, tendo em vista os prognósticos de baixo crescimento econômico. Essas circunstâncias podem significar uma combinação interessante de ativos mais baratos e na consolidação em alguns setores, tornando ainda mais atrativo fazer negócio no Brasil.

A tendência é que o mercado continue em ritmo crescente. Sai de foco o ambiente próspero de um país em crescimento econômico, entra em cena oportunidades de negócios a bons preços em razão da necessidade de liquidez, somada à busca por consolidação, eficiência, e sinergia. Por Bruno H.S. Guarnieri - sócio da área societária do escritório Miguel Neto Advogados. Leia mais em conjur 28/06/2015