A FedEx comprou a empresa de logística Genco Distribution System por US$ 1,4 bilhões, segundo seu balanço trimestral. A Genco é uma das maiores fornecedoras de serviços de logística dos Estados Unidos e é especialista no processo de devolução de produtos.
Com essa aquisição, a FedEx expande seus serviços para o varejo e comércio eletrônico, além de entrar em novos mercados.
A Genco processa mais de 600 milhões de produtos devolvidos por ano, para muitas empresas líderes do setor. Ela é uma das pioneiras no mercado de logística reversa, de acordo com comunicado aos investidores.
A empresa teve um faturamento anual de US$ 1,6 bilhão no ano passado e mais de 11 mil funcionários em 130 centros de distribuição espalhados pela América do Norte. Ela irá operar como subsidiária da FedEx.
Os consumidores da FedEx estavam requisitando uma maneira melhor e mais fácil de retornar os produtos, segundo Henry Maier, diretor executivo do grupo FedEx. Para ele, a aquisição permitirá melhorar esse serviço.
“Achamos que há oportunidades significativas de transporte no negócio deles. Com a confirmação dessa aquisição, acreditamos que é uma ótima adição ao portfólio da FedEx”, Maier acrescentou.
Frederick W. Smith, chairman e presidente da FedEx, afirmou que “a medida em que o comércio eletrônico continua crescendo, tanto consumidores quanto as duas empresas irão colher os benefícios das capacidades aumentadas e dos novos serviços”.
J.P. Morgan Securities LLC e Baker & McKenzie foram os conselheiros da FedEx dessa transação. Do outro lado, Paul, Weiss, Rifkind, Wharton & Garrison LLP, Republic Partners e Staley Capital aconselharam a outra empresa, Genco.
O presidente da Genco permanecerá sendo Todd R. Peters, de acordo com Herb Shear, chairman da Genco.
Melhora nas operações
A FedEx teve um aumento de 35% do lucro líquido de seu ano fiscal 2014, que atingiu US$ 2,1 bilhões, graças ao maior volume de mercadorias transportadas e a melhor eficiência interna.
A companhia, como a rival maior United Parcel Service (UPS), vem cortando custos para compensar preços crescentes de combustíveis e está reestruturando seu negócio Express, que faz entregas com data e hora garantidas.
Ela afirmou que começará a cobrar pelo tamanho dos pacotes, e não só pelo peso, para cortar custos.
Suas despesas com combustíveis foram reduzidas em 30% devido aos baixos preços de petróleo, mas seu negócio internacional foi prejudicado entre outros fatores pelo dólar forte.
A empresa também finalizou a aquisição da Bongo International LLC, uma plataforma de comércio eletrônico que facilita compras internacionais de sites baseados nos Estados Unidos. O negócio foi fechado por US$ 42 milhões, em dezembro de 2014.Karin Salomão,Leia mais em EXAME 20/03/2015
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