Meta é expandir em 2015 por crescimento orgânico ou aquisições
As redes de varejo farmacêutico planejam expandir em 2015, por crescimento orgânico ou aquisições. Grandes grupos, como DPSP (Drogaria São Paulo-Pacheco) e a RaiaDrogasil, por exemplo, concentrados no Sul e Sudeste, querem avançar para as regiões Norte e Nordeste. Já a Pague Menos, com sede no Ceará, quer crescer no Sudeste.
"Os empresários (do setor) estão acompanhando atentamente as eleições", afirmou Deusmar Queirós, dono da Pague Menos, que participou na terça-feira, 14, do congresso da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma).
O empresário, constantemente assediado por grupos nacionais e estrangeiros, disse que mantém os planos de ir para a Bolsa e despista sobre possíveis conversas para vender a empresa. "Não tenho planos."
A RaiaDrogasil vai inaugurar seu primeiro Centro de Distribuição no Nordeste em 2015, disse o presidente da companhia, Marcílio Pousada. A instalação deve ficar no Recife, embora os detalhes do contrato ainda não estejam definidos.
O Centro de Distribuição deve facilitar a expansão da rede na região. Das 130 lojas previstas para serem inauguradas este ano, 80 já foram abertas. Para 2015, o ritmo deverá ser mantido.
Já o grupo DPSP descarta aquisições. De acordo com o presidente Gilberto Martins Ferreira, o foco é crescimento orgânico, com inauguração de cerca de 140 lojas este ano e manutenção do ritmo em 2015.
As redes nacionais viraram alvo de cobiça de gigantes americanas, como CVS, dona da Onofre, e Walgreens. Segundo Ferreira, a DPSP não está à venda no momento. Fontes afirmaram ao jornal O Estado de S. Paulo que as negociações entre CVS e DPSP esfriaram, mas não foram interrompidas. O negócio esbarra em preço.
A BR Pharma, do BTG, que passa por uma reestruturação, é alvo de interesse da Walgreens, segundo fontes ouvidas pela reportagem, planeja crescer só em 2015. Neste ano, não abriu nenhuma loja, afirmou José Ricardo Mendes, presidente da companhia.
Questionado sobre se o BTG teria interesse em vender sua fatia, declarou que faz parte do processo um eventual desinvestimento. Já a Extrafarma, do grupo Ultra, definirá até o fim do ano seu plano de expansão para 2015, que deve incluir aquisições. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. Por Dayanne Sousa e Mônica Scaramuzzo, do Estadao | leia mais em exame 15/10/2014
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