Pequenos seguros apresentam potencial de crescimento no Brasil(Foto: Divulgação)Pequenos seguros apresentam potencial de crescimento no Brasil
O crescimento da economia dos países emergentes nos últimos anos, também vem ampliando o mercado de pequenos seguros, também chamados de microinsurance ou small-ticket insurance.
Este segmento inclui todos os tipos de apólices cujos prêmios e valores segurados são significativamente menores que os seguros convencionais, e envolvem uma série ampla de riscos que podem ser cobertos como lesões esportivas, cancelamento de bilhetes para eventos, tratamento médico de animais de estimação, roubo de carteiras ou de smartphones, dentre muitos outros itens.
Do ponto de vista das empresas seguradoras, esses produtos partilham elementos comuns: grandes volumes, pequenos prêmios e benefícios básicos dos produtos entregues pelos canais de distribuição alternativos. Representam ainda uma inovação que permite que o setor de seguros expanda seu mercado e alcance novos clientes.
De acordo com um estudo da Accenture, quatro tendências vêm impulsionando a oferta desses produtos e suas respectivas demandas: a) o aumento dos rendimentos disponíveis entre a classe média nas economias emergentes; b) inovação tecnológica; c) a importância crescente da convergência e dos ecossistemas e d) melhorias nos sistemas operacionais.
A constante expansão da classe média na Ásia, na África, na América Latina e na Europa Oriental, tem atraído milhões de consumidores para receitas diárias entre US$ 2 a US$ 8 por dia, o que os qualifica como potenciais consumidores de microsseguros. De acordo com o Banco Mundial, o grupo de pessoas que se encaixam neste perfil é estimado em aproximadamente 2,3 bilhões.
No Brasil, apenas uma instituição bancária, que possui mais de 35 milhões de clientes ativos em sua rede, vendeu mais de 1,3 milhões de apólices de pequenos seguros apenas no primeiro ano de comercialização.
Os consumidores da base da pirâmide econômica da América Latina, por exemplo, nos quatro mercados mais importantes - Brasil, México, Colômbia e Peru - possuem poder de compra agregado de US$ 319 bilhões por ano, enquanto que na África, os consumidores na Nigéria, Quênia e África do Sul têm renda agregada de US$ 160 bilhões por ano. (Redação – Agência IN) Leia mais em investimentosenoticias 13/06/2014
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