Segundo fontes, companhia colombiana fechou acordo para aquisição da Nelson Quintas Telecomunicações para obter uma rede de fibra ótica no Rio
Interconexión Eléctrica SA ESP (Isa), a companhia de energia e telecomunicações da Colômbia, adquiriu Nelson Quintas Telecomunicações Ltda. por cerca de R$ 200 milhões para obter uma rede de fibra ótica no Rio de Janeiro, segundo duas pessoas próximas ao negócio.
O acordo foi concluído e pode ser anunciado ainda nesta semana, disseram as fontes, que pediram para não ser identificadas porque a aquisição ainda não foi divulgada. Isa comprou NQT do grupo português Nelson Quintas Filhos.
Segundo seu website, a NQT possui a maior rede de fibra ótica de propriedade privada no Rio de Janeiro. A aquisição será feita por meio da unidade Internexa. ISA já atua em São Paulo, o maior mercado do Brasil para fibra ótica. Tim, com sede no Rio de Janeiro, adquiriu a AES Atimus Group em 2011 por R$ 1,52 bilhões e disse que está olhando para transações semelhantes este ano.
O HSBC Holdings Plc está assessorando Isa na aquisição, e o Crédit Agricole SA está aconselhando NQT, disseram as pessoas. A tecnologia da Isa inclui fibra ótica, transmissão por satélite e redes de micro-ondas de apoio, segundo o website.
No Brasil, a Isa é dona da CTEEP, Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista. O HSBC não quis comentar. O Crédit Agricole, a NQT e a Isa não retornaram pedidos de comentarios. Cristiane Lucchesi, da Bloomberg
Fonte: exame 05/11/2013
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Internexa adquire rede ótica da NQT, no Rio de Janeiro, e vai expandir rede em São Paulo
A Internexa, empresa de telecomunicações do grupo colombiano ISA, que opera redes de energia na América Latina, está adquirindo a infraestrutura de fibras óticas da NQT, que congrega as redes de fibra de empresas de energia como a Ampla e outras no Estado do Rio de Janeiro. Ao todo, estão sendo adquiridos 2,7 mil km de redes no estado fluminense, em uma transação de cerca de R$ 190 milhões. Além desse investimento, a Internexa também planeja construir, nos próximos anos, mais 4 mil km de redes óticas sobre a rede da CTEEP, distribuidora de energia no Estado de São Paulo da qual o Grupo ISA é acionista.
A autorização para o negócio e para a instalação dos cabos OPGW já foi dada pela Aneel. Ao todo, a Internexa deve investir US$ 250 milhões em suas redes da América Latina, predominantemente no Brasil, até 2016.
O grupo tem hoje um backbone ótico que vem da Venezuela à Argentina descendo pela costa do Pacífico e atravessando os Andes na altura do Chile. Da Argentina, a rede chega ao Brasil com pontos de presença em Porto Alegre, Curitiba, São Paulo, Rio e Belo Horizonte. Agora, a rede ganhará capilaridade no Estado do Rio de Janeiro e no interior de São Paulo. Apenas a porção brasileira terá mais de 10 mil km.
Segundo o CEO da Internexa no Brasil, Rogério Antunes, por enquanto os planos de expansão são esses, já que a construção da rede em São Paulo e a absorção da NQT devem consumir muito trabalho da empresa nos próximos anos. "Mas apostamos que com essa capacidade, que nos dá uma rede robusta para tráfego IP, poderemos ter até 10% do mercado de carrier-de-carrier até 2016", diz. De acordo com o CEO global da Internexa, Genaro Garcia Dominguez, a operadora tem planos de consolidar um importante backbone sul-americano com uma rede ótica terrestre completa descendo pelos países andinos e chegando ao Brasil. Segundo Antunes, a Internexa ainda não avaliou se pedirá junto ao Ministério das Comunicações desoneração para a construção da infraestrutura.
Outra estratégia da Internexa é interligar a rede diretamente a provedores de conteúdos na região, conectando CDNs e centros de distribuição de dados.
As operações comerciais da Internexa começaram no ano passado e hoje a empresa diz ter cerca de 60 clientes conectados às suas redes.
Fonte: teletime 06/11/2013
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