BRQ, Aceco, Cast e MV Sistemas estão entre as empresas que tornaram público o desejo de abrir capital
Até 2007 e 2008, parecia uma febre: era bastante comum ouvir de quase todos os executivos do mercado de tecnologia da informação a ambição de lançar uma oferta pública de ações. A recessão trazida pela instabilidade econômica global travou planos. Contudo, a melhora no mercado faz com que empresas de TI tragam de volta a sigla “IPO” aos seus vocabulários.
Um movimento acalentador ocorreu no início do ano. Na ocasião, a Linx, fabricante brasileira de soluções de gestão direcionadas à vertical de varejo, abriu seu capital. Ao lado de Bematech, Ideiasnet, Positivo Informática e Totvs, a companhia tornou-se a quinta de TI a atuar no segmento de Novo Mercado da BM&FBovespa. A oferta movimentou R$ 527 milhões, o que, aparentemente, elevou os ânimos do mercado.
Pelo menos quatro empresas de TI sinalizam que pretendem entrar na bolsa de valores. Uma delas é a BRQ IT Solutions, que planeja estar listada na Bovespa até meados de 2014. Depois desse passo, prevê a companhia, estará preparada para o IPO.
Benjamin Quadros, presidente da empresa, antecipa que a abertura de capital, propriamente dita, não deve ocorrer até 2015, ano que planeja faturar R$ 1 bilhão. O recurso, afirma, chegará para acelerar o crescimento.
Quem também mantém o IPO no horizonte é a Cast, que projeta atingir receitas de R$ 800 milhões, em 2015. Além dela, a oferta inicial de ações está no radar também da MV Sistemas. Em um evento recente, Paulo Magnus, presidente da provedora de sistemas de gestão para a área de saúde que faturou cerca de R$ 154 milhões em 2012, apontou para a intenção de abrir capital nos próximos anos.
A Aceco TI, empresa que atua no segmento de construção e manutenção de data centers que faturou R$ 600 milhões, em 2012, foi outra que revelou desejo de fazer sua oferta inicial de ações no início de 2014. O capital levantado seria utilizado para aquisições, entrada em novos mercados e intensificar a expansão internacional da companhia, já presente em 15 países da América Latina.
Há uma perspectiva de novo fôlego no mercado de capitais, com janelas de captação. Basta saber se o próximo ano permitirá muitas atividades, uma vez que 2014 será marcado, em especial, a Copa do Mundo e eleições presidenciais.
Fonte: crn.itweb 28/10/2013
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