31 agosto 2013

99designs chega ao Brasil para conectar designers gráfico

Markeplace comprou a brasileira LogoChef e passa a operar em solo nacional, com filial, localizada no Rio de Janeiro.

 A 99designs, marketplace norte-americano de design gráfico online, comprou a empresa brasileira LogoChef e oficializa o início das operações locais. Com abertura de um escritório no País, localizado no Rio de Janeiro, a companhia criou uma versão do seu website em português.

 O cofundador da LogoChef, Dan Strougo, é o agora country manager da 99designs no Brasil, que busca conectar empreendedores com designers gráficos em todo o mundo. Segundo a empresa, o marketplace conta com mais de 242 mil designers ativos e já pagou um total de mais de 60 milhões de dólares aos profissionais que integram a comunidade.

 Uma das características da 99designs, pioneira deste modelo no mundo, é que cada projeto postado vira um concurso em que uma grande variedade de conceitos de design é enviada ao cliente durante o processo da concorrência. Esse modelo, segundo a companhia. abre campo de trabalho para os profissionais da área e possibilita que pequenas e micro empresas tenham acesso a esses serviços. 

“Queremos oferecer as melhores oportunidades para os designers ganharem dinheiro e construírem suas carreiras, enquanto ajudamos as empresas a terem acesso a trabalhos de qualidade”, conta Patrick Llewellyn, CEO da empresa.

 Potencial do Brasil

 O Brasil chamou a atenção do time executivo da 99designs por conta da crescente demanda e o grande potencial apresentado. Mesmo em inglês, já são milhares de concursos realizados na plataforma da empresa.

 “Nosso objetivo é oferecer a melhor solução para o abastecimento rápido, acessível e de alta qualidade de design gráfico e o Brasil já provou ser um dos mais fortes e promissores mercados em todo o mundo”, afirma Dan Strougo.

 Fundada em 2008, pelo australiano Mark Harbottle e o canadense Matt Mickiewicz, a 99designs surgiu a partir de uma comunidade online, em um fórum de competição para criação de rascunhos de projetos de design, de onde começaram a aparecer solicitações de trabalhos reais onde era oferecido prêmio em dinheiro.

 Em abril de 2011, a empresa teve uma rodada de investimentos no valor de 35 milhões de dólares, liderada pela Accel Parners (Facebook, Dropbox, Etsy), com a participação de investidores anjo como Michael Dearing (eBay, Harrision Metal), Dave Goldberg (SurveyMonkey), Stewart Butterfield (Flickr) e Anthony Casalena (Squarespace).
Fonte: computerworld 30/08/2013

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Cade aprova compra de carteira da Golden Cross pela Unimed-Rio

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica deu sinal verde à Unimed-Rio para concluir a compra da carteira de planos de saúde individuais e familiares da Golden Cross, tanto médicos quanto odontológicos.

 O “Diário Oficial da União” desta quarta-feira informa que a operação, cujo contrato foi firmado em junho deste ano, foi aprovada sem restrições pela Superintendência Geral do órgão de defesa da concorrência.

 A Golden continuará operando sua carteira de planos coletivos, empresariais ou por adesão, também médicos e odontológicos.

 Em sua análise, o Cade considerou o impacto nos municípios do Rio de Janeiro e Duque de Caxias, a mbos do Estado do Rio de Janeiro. Essas são as áreas onde a operação muda a concentração do mercado dos tipos de plano que foram objeto do negócio, ou seja, os individuais e familiares apenas. 

Em Duque de Caxias, mesmo subindo, a participação de mercado da Unimed-Rio continuará na faixa de até 10% tanto para planos médicos quanto para odontológicos. O mesmo ocorrerá no mercado de planos individuais/familia res odontológicos no Rio de Janeiro, informa a superintendência do Cade no parecer que subsidiou a decisão.

 O impacto mais relevante será no mercado de planos individuais/familiares médicos no Rio de Janeiro , onde a fatia da Unimed-Rio, até então mais próxima de 20%, subirá para um patamar mais perto de 30% (o Cade não informou percentuais exatos).

 O órgão de defesa da concorrência decidiu aprovar a operação mesmo assim por entender que não haverá falta de competição diante da existência de concorrentes com participações consideradas importantes, a exemplo da Amil/Amico (mais de 20%), do Grupo Hospitalar do Rio de Janeiro (mais de 10%), da Memorial Saúde (mais de 5%) e da Bradesco Saúde (mais de 5%).

 Com a aquisição, a Unimed-Rio reforça sua posição de liderança, mas “não inviabiliza uma rivalidade de mercado”, conclui o parecer.  Mônica Izaguirre
Fonte: Valor 28/08/2013

À venda

Hotel à venda

O fundo suíço Acron assinou um contrato de exclusividade para a compra do Hotel Glória, uma das jóias do espólio de Eike Batista.

O valor é 225 milhões de reais.A operação está sendo feita pelo Bradesco BBI. Por Lauro Jardim
Fonte: veja 31/08/2013


Coca-Cola Femsa compra Spaipa por US$ 1,85 bilhão

A Coca-Cola Femsa anunciou neste sábado (dia 31) a aquisição de 100% do controle acionário da Spaipa S.A. Indústria Brasileira de Bebidas, pelo montante de US$ 1,85 bilhão. Para o negócio ser concluído, porém, é necessário que haja aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

 A fabricante de bebidas Spaipa tem sede em Curitiba e atende 399 cidades do Paraná e 336 em São Paulo. A empresa possui duas fábricas em cada Estado - Curitiba, Maringá (PR), Marília e Bauru (SP). Ela conta com sete centros de distribuição, 6 mil funcionários e 445 caminhões para atender 116 mil pontos de venda e 17,2 milhões de consumidores. Em 2012, a Spaipa vendeu 236 milhões de caixas unitárias de bebidas, gerando uma receita líquida de cerca de US$ 929 milhões. A empresa foi fundada em 1946, com o nome de Paraná Refrigerantes. Em 1995, incorporou os territórios de outras duas engarrafadoras de Coca-Cola que atuavam no interior paulista - Rio Preto Refrigerantes S/A e Bauru Refrigerantes Ltda. Para o presidente da Coca-Cola Femsa Brasil, José Ramón Martínez, a compra das operações da Spaipa traz boas possibilidades de crescimento para a companhia. "Há uma grande complementaridade entre os territórios da Coca-Cola Femsa Brasil e os que pertencem a Spaipa. Isso nos permitirá ganhos logísticos e maior eficiência no atendimento de nossos clientes", afirmou em nota distribuída à imprensa.

 Com a aquisição, a Coca-Cola Femsa Brasil amplia a sua capacidade produtiva no País, que passa de 680 milhões para mais de 1,1 bilhão de caixas unitárias por ano. O número de colaboradores diretos crescerá cerca de 40% e o total de consumidores atendidos passa de quase 50 milhões para 66 milhões. Esta foi a segunda compra anunciada em três meses. Em junho, a empresa adquiriu a Companhia Fluminense de Refrigerantes, engarrafadora com atuação em parte dos Estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais. O valor total da transação foi de US$ 448 milhões.

 A Coca-Cola Femsa produz e distribui Coca-Cola, Fanta, Sprite, Del Valle, e outras bebidas de marca da The Coca-Cola Company no México, Guatemala, Nicarágua, Costa Rica, Panamá, Colômbia, Venezuela, Brasil, Argentina e Filipinas, juntamente com a água engarrafada, sucos, chás, isotônicos, cerveja e outras bebidas em alguns desses territórios. (Circe Bonatelli)Agencia Estado
Fonte: estadao 31/08/2013

COMENTÁRIOS

A Fensa divulga em seu site apresentação "Presentación Inversionistas (Julio 2013)" Abaixo alguns slides extraídos do mencionado documento.











Lexmark adquire Saperion AG por US$ 72 milhões

Aquisição amplia portfólio de produtos e área de atuação da Lexmark no negócio de gestão de conteúdo

 A Lexmark International anunciou a aquisição da Saperion AG, fornecedora de soluções para gestão de conteúdo empresarial (ECM) e gerenciamento de processos de negócios (BPM), por aproximadamente 72 milhões de dólares. Após o fechamento da transação, a Saperion irá se reportar para a Perceptive Software.

 A Saperion tem uma grande base instalada de pequenas e médias empresas como clientes, bem como contas globais, tais como a Schindler, E.ON, Fleurop, Henkel, Lufthansa, Vodafone, Daimler e Siemens, com lançamentos em toda a empresa. Do lado da venda, a transação foi conduzida e aconselhada pela View Point Capital Partners, a maior acionista da Saperion e seu principal investidor. A conclusão da aquisição proposta está sujeita à aprovação regulatória na Alemanha e outras condições habituais, e deverá ser concluída no terceiro trimestre de 2013.

 Esta aquisição, segundo comunicado enviando pela Lexmark, ilustra a execução da estrutura de alocação de capital da fabricante, o que consiste em buscar aquisições que apoiem o crescimento e aumento de recursos de software e soluções, enquanto devolve mais de 50% do fluxo de caixa livre para os acionistas, em geral, por meio de dividendos trimestrais e recompras de ações. Desde meados de 2011, a Lexmark devolveu aos acionistas mais de 600 milhões de dólares na forma de dividendos e recompras de ações.
Fonte: crn.itweb 30/08/2013

COMENTÁRIOS:

A Lexmark disponibiliza em seu site apresentações a respeito de sua estratégia. Em 30/05/2013 (i) Lexmark International, Inc. at Sanford C Bernstein Strategic Decisions Conference e em 07/06/2013 (ii)  Lexmark Investor Day Webcast. Abaixo alguns slides extraídos dos referidos documentos.


















30 agosto 2013

Google compra empresa que produz smartwatches

Parece que o Google realmente pretende investir cada vez mais nas tecnologias "vestíveis". A empresa, que já desenvolve o Glass, teria adquirido a WIMM Labs, companhia especializada em aparelhos que apostem na computação de vestir que utilizam o sistema Android.

 Não foram revelados os possíveis valores envolvidos na transação, mas a empresa confirma o negócio. Segundo o GigaOm, a compra teria como objetivo alavancar o smartwatch da empresa, que muito tem sido especulado, mas nunca foi realmente confirmado.

 Os relógios inteligentes tem sido a nova onda do mercado de tecnologia. Muito se fala de que a Apple está planejando um iWatch, que seria lançado em 2014. Já a Samsung já confirmou que revelará seu relógio de pulso em evento marcado para o dia 4 de setembro, em Berlim.

 Com isso, o The Next Web questiona se a aquisição seria realmente para acelerar o desenvolvimento de tecnologia ou se poderia ser uma forma de produzir uma versão do Android adaptada para o uso em relógios, para alavancar a utilização do sistema nos dispositivos de outras fabricantes.
Fonte: Olhar Digital 30/08/2013

SLC Agrícola e Mitsui assinam documentos para joint venture

A SLC Agrícola, uma das maiores produtoras de algodão, soja e milho do Brasil, afirmou que foram assinados nesta sexta-feira os documentos para a abertura da SLC-MIT Empreendimentos Agrícolas, joint venture da empresa com a japonesa Mitsui.

 Segundo a empresa, os termos do contrato preveem que a SLC Agrícola possuirá 50,1 por cento da empresa e a Mitsui outros 49,9 por cento. A SLC Agrícola realizou aporte inicial de 30,1 milhões de reais na empresa, enquanto a Mitsui aportou 30 milhões de reais, informou a companhia.

 A joint venture SLC-MIT terá um contrato de arrendamento com a Agrícola Xingu (controlada pela Mitsui), detentora das terras. A SLC Agrícola fará a gestão da companhia, pela qual receberá uma taxa mensal.

 A joint venture foi aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) em 16 de agosto. (Redação Rio de Janeiro; LB AAP)Reuters
Fonte: uol 30/08/2013

MMX vende subsidiária no Chile para Cooper Mining

A MMX informou nesta sexta-feira que fechou contrato para venda de seus ativos no Chile para a Inversiones Cooper Mining. O valor da operação não foi revelado.

 O contrato assegura que a MMX receba royalties sobre a venda de minério de ferro por tonelada a partir do início da produção e exploração comercial do ativo pela empresa chilena. A transação ainda está sujeita ao cumprimento de condições precedentes.

 "A venda das operações no Chile está alinhada com a estratégia da companhia de otimização do seu portfólio de ativos e simplificação de sua estrutura societária", disse a MMX em fato relevante.

 A mineradora do grupo EBX já havia anunciado a desistência do projeto de investimento nos ativos localizados no Chile em março deste ano, o que causou uma baixa contábil de R$ 224 milhões no balanço referente a 2012.

 O projeto ainda estava em fase incipiente. A companhia estava em fase de mapeamento geológico de uma mina de minério de ferro na região do deserto do Atacama. Valoronline
Fonte: uol 30/08/2013

Ex-sócio de Jorge Paulo Lemann aposta que ele comprará PepsiCo

Em entrevista à Business Week, Luiz Cezar Fernandes afirmou que "apostaria dinheiro" na certeza de que essa pode ser a próxima tacada do empresário

Em entrevista concedida à Bloomberg Business Week, o ex-banqueiro Luiz Cezar Fernandes, sócio de Jorge Paulo Lemann na época do banco Garantia, afirmou que apostaria seu próprio dinheiro na certeza de que a próxima empresa a ser adquirida pela 3G, companhia de investimentos chefiada pelo bilionário brasileiro, é a PepsiCo.

 A PepsiCo tem dois braços poderosos: alimentos e bebidas. A coluna Radar On-line, do site de VEJA, havia informado logo após a aquisição do Burger King, em 2010, que o grupo estaria interessado em adquirir um dos grandes fabricantes de refrigerantes dos Estados Unidos. Depois da compra da Anheuser-Busch, fabricante da Budweiser, em 2008, não se pode dizer que os possíveis planos de Lemann para a PepsiCo surpreendam o mercado. Apesar de levar um estilo de vida saudável e sem excessos, ele caminha a passos largos para o posto de dono dos maiores símbolos da indústria de alimentos dos EUA.

 Usar a Heinz, sua última empreitada, como plataforma de aquisições, assim como fez com a Anheuser-Busch, é uma das opções. Dean O'Hare, membro do conselho da Heinz, afirmou à Bloomberg Business Week que a 3G transmitiu a mensagem de que usará a nova empresa para comprar outras.

Segundo as fontes ouvidas pela reportagem, Lemann e seu sócio, Beto Sicupira, têm um ditado: "qualquer empresa precisa crescer para ter sucesso". Assim que os executivos designados pelo empresário conseguem sanar todas as ineficiências de uma companhia recém-adquirida, começam a desenhar novas aquisições para crescer.

 Lemann, Sicupira e Marcel Telles são sócios da AB-InBev, Burger King, Heinz. O trio também detém fatias de diversas empresas americanas por meio da 3G - um veículo de investimentos semelhante ao Berkshire Hathaway, de Warren Buffett. A diferença é que a empresa de Buffett é listada na bolsa, enquanto a 3G é uma companhia fechada.

 Lemann, que vive na Suíça, é o brasileiro mais rico, segundo o ranking da Forbes. Sua fortuna está avaliada em 34 bilhões de reais. Telles está em 4º lugar, com patrimônio de 19,5 bilhões de reais, enquanto Sicupira tem 16,78 bilhões de reais, sendo o 8º brasileiro mais rico.
Fonte: veja 29/08/2013

Após fusões no setor de ensino, universidades médias apostam em diferenciação

Ano tem sido marcado por grandes negócios como a compra da FMU pela Laureate

 Em dez anos, de 2001 a 2010, o ensino superior no Brasil cresceu 110,1%. De acordo com dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas (Inep), o número de brasileiros que buscam fazer um curso de graduação aumentou 7,1%. Se muitos pensam que o mercado está saturado, a conta feita por grandes grupos de comunicação é inversa. A demanda da classe C por ensino ainda chama a atenção e a educação à distância é um nicho promissor para os próximos anos. indaituba-faculdade.jpg Em abril, a Kroton Educacional e a Anhanguera Educacional anunciaram fusão

 Além disso, o financiamento de cursos superiores por parte do governo vai contribuir para elevar o índice de alunos por mil habitantes que atualmente é de 17, enquanto em países emergentes como Chile, Turquia e México a média é de 26 alunos por mil habitantes.

 De olho nesse mercado, continuam os interesses por parte de empresas estrangeiras nas oportunidades oferecidas pelo potencial brasileiro. Os grandes negócios que vêm sendo fechados desde o início do ano mostram a importância de investir na área de ensino. Em abril, a Kroton Educacional e a Anhanguera anunciaram fusão criando uma empresa de R$ 6 bilhões e um dos maiores grupos de ensino do planeta.

 Na semana passada, o americano Laureate International, dono da Anhembi Morumbi, formalizou a compra da FMU por R$ 1 bilhão. Se, por um lado, a preocupação é com a queda da qualidade no ensino em função do baixo custo versus alta demanda, por outro, as escolas médias apostam que essas movimentações representam oportunidade já que uma boa parte de alunos vai buscar diferenciação e qualidade.

 Sobre a compra da FMU, a União Nacional dos Estudantes (UNE) e a União Estadual dos Estudantes de São Paulo (UEE-SP) demonstraram repúdio aos negócios privados.

 Maria Ursulina, diretora acadêmica da Faculdade Santa Marcelina, instituição de ensino com três mil alunos que oferece cursos nas áreas de artes, moda, música e saúde, explica que as movimentações no mercado não preocupam já que permitirão a busca por ensino qualificado e diferenciado. “Acredito que a demanda por qualidade vai fazer com que os alunos busquem em nossos cursos o que eles não vão encontrar em outras grandes redes."

 Diretor-geral das Faculdades Integradas Rio Branco, Edman Altheman afirma que as grandes fusões no setor representam "uma injeção de dinheiro gigantesca". Dinheiro que chega à infraestrutura, mas dificilmente aos professores. Edman explica que os docentes representam 70% da folha o que faz com que as universidades tenham o limite mínimo de mestres e doutores.

 Altheman explica que atualmente o mercado ficou restrito a 10 grandes grupos. Cinco grupos com 30% dos alunos. Os outros 65% das faculdades tem menos de 500 alunos e existe o restante com até dois mil alunos. Segundo Altheman, para essas faculdades menores, como a Rio Branco que possui 2.500 alunos, a estratégia será apostar na diferenciação.

 Os maiores grupos de ensino do País sem considerar a compra da FMU pela Laureate que ainda não foi autorizada pelo Cade:
 1 - Kroton Anhanguera (Brasil) R$ 6,3 bilhões de valor de mercado
 2 - New Oriental (China) R$ 3 bilhões
 3 - Estácio (Brasil) R$ 2,2 bilhões
 4 - Apollo Group (EUA) R$ 2,1 bilhões
 5 - DeVry (EUA) R$ 1,8 bilhões
 Por Luiz Gustavo PACETE
Fonte: istoedinheiro 29/08/2013

Estácio pode comprar Affero por mais de R$ 200 milhões

Segundo reportagem do Valor Econômico, proposta já está nas mãos do conselho de administração da Estácio

Mais um negócio pode ser anunciado no setor de educação. Desta vez, a Estácio estaria negociando a compra de 100% da Affero, empresa de educação corporativa. A operação deve ser fechada por 206 milhões de reais, de acordo com reportagem do Valor Econômico, desta sexta-feira.

 Segundo o jornal, a proposta de compra está sendo avaliada pelo conselho de administração da Estácio. A Affero tem como principal sócio a destora BR Investimento, que tem 40% das ações da companhia.

 A operação, no entanto, pode enfrentar duas barreiras: a primeira é que a Affero estaria negociando paralelamente uma parceria com a Lab SSJ, do mesmo ramo de educação corporativa. Outro obstáculo seria a objeção de um grupo de minoritários da Estácio. De acordo com o Valor, eles não apoiam a operação. 

Recentemente, Virgílio Gibbon, diretor financeiro e de relações com investidores da Estácio, afirmou que a companhia planeja fechar aquisições com mais instituições de ensino de pequeno e médio porte ainda neste ano. Daniela Barbosa
Fonte: exame 30/08/2013

Sleep Nation, Inc. conclui 43 aquisições

A Sleep Nation, Inc., provedora nos EUA de suprimentos CPAP (pressão positiva continua nas vias aéreas), anuncia hoje que fez a 43ª aquisição de empresa CPAP desde sua abertura em maio de 2012.

 A compra de ativos marca a 38ª feita apenas em 2013 à medida que as empresas de equipamento médico durável (DME -- Durable Medical Equipment) continuam a vender seus ativos devido a mudanças na dinâmica do setor. A Sleep Nation, por intermédio da subsidiária integral, CPAP Care Club, está aproveitando as oportunidades de crescimento no mercado da apneia do sono em expansão por meio de aquisições. Sleep Nation, Inc.
Fonte: exame 30/08/2013

Agências digitais ganham força para estimular relacionamentos

Com mais de 3 mil agências digitais no Brasil, segundo a Associação Brasileira das Agências Digitais (Abradi), o mercado de comunicação está recebendo estímulo extra graças ao apetite do brasileiro por relacionamento pela internet. Mas, embora as grandes agências de propaganda estejam à frente dos investimentos e das iniciativas de maior audiência nas redes sociais, as empresas menores estão avançando rápido.

 A Ampfy, por exemplo, surgiu em 2011 e deve faturar este ano perto de R$ 8 milhões. "Já havia operações especializadas em social media na época, a maioria de pessoas entusiastas deste universo, principalmente blogueiros", avalia Gabriel Borges, CEO da agência e ex-sócio da LikeStore, que viu espaço para uma empresa com visão mais madura e entendimento de que as redes não devem ser usadas para as marcas conversarem com seus consumidores, mas para estimulá-los a conversar entre si sobre as marcas.

 "As plataformas são gratuitas. O investimento em mídia potencializa o compartilhamento, mas a vantagem para as pequenas e médias empresas é que as ferramentas estão disponíveis e são viáveis", defende Borges. Ele exemplifica com ações criadas para Mitsubishi, como a página Mundo Mit, onde podem ser postadas fotos, e a campanha My Cover, criada para comemorar os dez anos da Pajero TR4 no Brasil com o desenvolvimento de um aplicativo para a criação de capas de estepe personalizadas, com as quais a marca presenteou os proprietários dos automóveis.

 A Philips, patrocinadora da bicicletada na Virada Sustentável, em São Paulo, teve seus leds transformados em suporte para grafites luminosos registrados com superexposição, disponíveis para os participantes nos pontos de parada. Para a Sky, os investimentos em música - são 180 shows patrocinados a cada ano - foram amplificados para a visibilidade extrapolar a plateia.

 Uma das parceiras da marca neste processo é a Livebiz, criada no ano passado pelo ex-diretor da agência Click Gustavo Marques para otimizar o relacionamento entre marcas e música em plataformas digitais proprietárias das marcas. "É uma forma de iniciar essa ligação antes, amplificá-la durante e mantê-la depois dos shows", diz. Isso pode implicar na organização de uma promoção nas redes sociais para distribuição de ingressos, na transmissão do evento por plataforma digital nas redes ou manutenção do vídeo nas páginas para visualização posterior. Uma apresentação de Claudia Leite para a Sky chegou a ter audiência ao vivo de 30 mil pessoas, mais 70 mil posteriores e se manteve nos tópicos de maior audiência do Twitter no mundo por mais de uma hora. "Devemos fechar 2013 com faturamento próximo de 1,3 milhão de reais e planejamos crescer 70% no ano que vem", diz Marques.

 A Jussy é outra pequena em crescimento. Além de oferecer plataforma de publicidade ajuda seus clientes a fazer gestão baseada na compra de leads, ou clientes potenciais, nas mídias sociais - geralmente um dos principais objetivos das redes. "Pequenas e médias empresas devem tomar cuidado com o egocentrismo e ter foco em vendas, não em "likes"", sugere Henrique Russowsky, sócio-fundador da agência, que tem agências como L"Occitane e Conta Azul e deve crescer este ano 150%, com sua equipe passando de 15 para 40 pessoas.

 Uma das pioneiras e mais maduras do negócio é a Espalhe, nascida em 2003 com foco em marketing de guerrilha, para o qual as redes sociais caem como uma luva. Hoje tem clientes como Ambev - a número 1 do país em número de fãs no Facebook, 42 milhões - e, no ano passado, abriu escritório no Rio de Janeiro com foco na Copa do Mundo e nas Olimpíadas, que rendeu a conquista da Adidas.

 Uma das criações da agência é a ferramenta ÍndexSocial, que mensura a performance de marcas no Facebook, no Twitter e no YouTube e indicou que nove das dez agências com as melhores perfomances sociais nas redes estão entre as 50 maiores agências de publicidade do país - a única exceção é a própria Espalhe.

 Segundo Gustavo Fortes, sócio-diretor da Espalhe, hoje uma das tendências das marcas é voltar a investir em seus sites, até certo ponto abandonados em detrimento das redes sociais e que agora são reforçados para concentrar clientes e mensagens distribuídos nas diferentes plataformas. "Hoje as redes ficam com as informações", diz. Ele defende o investimento no que chama de tripé de mídia - espontânea, com ações que provoquem buzz, proprietária, como as páginas próprias, e paga - para sustentação do marketing viral. "Um só post nosso para a Ambev foi curtido por 1 milhão de pessoas, é mais do que a tiragem da maior revista do país. Com R$ 100 uma empresa pode fazer uma festa no Facebook." Valor Econômico -
Fonte: clippingmp30/08/2013

Teles podem anunciar negócio de US$ 130 bilhões

A Verizon está em negociações para comprar os 45% restantes da Verizon Wireless (a segunda maior operadora de telefonia móvel dos EUA) em um negócio avaliado em cerca de US$ 130 bilhões, no que pode ser a terceira maior aquisição de uma empresa por valor da história.

 A fatia pertence à britânica Vodafone, com a qual a Verizon tem parceria desde 1999. A companhia americana tenta comprar os 45% restantes da joint venture há alguns anos, mas as duas empresas nunca chegaram a um acordo sobre valores.

 Desta vez, no entanto, segundo o "Wall Street Journal", a Verizon já estaria em discussões com bancos para conseguir levantar as dezenas de bilhões de dólares necessárias para fechar a aquisição e um acordo poderia ser anunciado no início da semana que vem.

 Para a Verizon, uma das vantagens do negócio seria ganhar o controle total do conselho da empresa em um momento em que o mercado americano está cada vez mais complicado, já que há pouco espaço para expansão.

 A possibilidade de o Fed aumentar os juros até 2015 também seria um dos motivos para a Verizon querer fechar o negócio agora, aproveitando um período em que a taxa permanece baixíssima.

 Para a Vodafone, por sua vez, sair do mercado norte-americano é uma oportunidade para priorizar o mercado europeu e investir em países emergentes.

 Uma das especulações é que a companhia britânica vai aproveitar o montante com a venda da sua parceria nos Estados Unidos para investir em aquisições na Itália e em Portugal.

 Também cogita-se que a própria Vodafone, mais enxuta, poderia ser alvo de empresas como a americana AT&T, a japonesa SoftBank e a mexicana América Móvil. DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
Fonte: folhadesaopaulo 30/08/2013

Previ quer ampliar ativismo nas companhias

Depois de anos focada na governança das companhias investidas, a Previ, Caixa de Aposentadoria dos Funcionários do Banco do Brasil, está se dedicando a avaliar a estratégia das empresas. Quer incentivar a "perenidade", explicou Marco Geovanne, diretor de participações da fundação em entrevista exclusiva ao Valor.

 O benefício da poupança, diz ele, está baseado no sucesso do investimento. E a capacidade das empresas de inovar é essencial para tanto. "Mas a responsabilidade pela inovação não é exclusiva da companhia e dos diretores. Chega até o conselho de administração", ressaltou. E é aí que entra a Previ, pois elege, todos os anos, mais de 100 membros para conselhos de administração e fiscal.

 Para praticar o que Geovanne chama de "ativismo construtivo", tem feito, desde que chegou em 2010, uma espécie de "road show" da Previ, o maior investidor institucional do Brasil, com R$ 165 bilhões em ativos, sendo R$ 100 bilhões de participações em empresas.

 A ideia é mostrar que a fundação está aberta e quer ser procurada para movimentar as empresas. Além de casas nacionais, Geovanne já visitou Lazard, BlackRock, Hermes e Aberdeen, grandes investidores estrangeiros que aplicam aqui.

 Ele defende que as companhias sejam globais, sempre que possível. Na visão do economista, a balança de pagamentos deveria ter não só remessas de lucros e dividendos das multinacionais que estão aqui, mas receita vinda de empresas nacionais com operações fora. As multinacionais enviaram US$ 12,2 bilhões para fora do país, de janeiro a julho deste ano, enquanto as companhias brasileiras trouxeram US$ 1,1 bilhão, segundo dados do Banco Central.

 Esse tipo de ativismo, defende, fortalece e amadurece o mercado de capitais. O episódio BRF combina todas essas percepções. A fundação e a gestora Tarpon lideraram a barulhenta troca de gestão na empresa. Em abril, levaram o empresário Abilio Diniz, da família fundadora do Grupo Pão de Açúcar, à presidência do conselho de administração da empresa que uniu Perdigão e Sadia.

 Mas Geovanne também cobra outras empresas. Quer saber de decisões guiadas não só pela pressão dos investidores por Ebitda (lucro antes de juros, depreciação e amortização) ou dos executivos pelos bônus. "Não dá para dirigir o carro olhando o velocímetro. É como se o Ebitda fosse o velocímetro. É preciso olhar para o caminho." Essa deve ser a preocupação do investidor de longo prazo. "O capital aplicado na inovação tem curva mais longa. Mas permite o salto na qualidade na competitividade e, no fim, o crescimento e a expansão global."

 Ele conta que cobrou, por exemplo, a Tupy, que produz cabeçotes para motores. "Contei ao [Luiz] Tarquínio, presidente, que estive na CPFL, que estuda energia solar e testa o carro elétrico." Para eles, explicou Geovanne, o carro do futuro será abastecido na casa do consumidor, que também vai devolver para o sistema a energia produzida com placas solares do telhado da residência, gerando um crédito contra a companhia. "Viu? Estão dez anos na frente. Daí, perguntei se a Tupy está se preparando para produzir motores para carros elétricos."

 Da mesma forma, vem pressionando a Invepar, empresa de mobilidade urbana que ainda não é listada na bolsa, a buscar oportunidades de licitação em aeroportos fora do Brasil. "Há seis anos, era uma empresa de R$ 1 bilhão de valor e hoje é de R$ 12 bilhões."

 No começo deste ano, a Previ atuou ao lado de fundos de investimento para eleger na Petrobras o primeiro conselheiro de administração efetivamente escolhido pelo mercado - Mauro da Cunha, presidente da Associação de Investidores no Mercado de Capitais.

 Mas, em 2011, junto com outras fundações, também de patrocinadores estatais, e com o BNDES, acabou por frustar tentativa semelhante, ao votar em nomes tradicionalmente indicados pela própria empresa e sem que tivessem sido formalmente indicados. "Nesse caso, o único investidor que nos procurou em 2011 para solicitar apoio a candidatos foi a Petros. Já em 2012, outros investidores buscaram apoio."

 Veja a seguir trechos da entrevista concedida por Geovanne.

 Valor: A Previ quer ter mais presença no dia a dia das empresas? 
 Marco Geovanne: Há duas formas de ativismo: de oposição e construtivo.
Quero ser um corretor de rumos. Tenho que olhar para onde espero que aquela companhia caminhe e se, de repente, a administração se desvia. Preciso saber se isso é momentâneo ou se a empresa está fora da rota. No caso da BRF, alguns indicadores mostravam que algo acontecia. Queríamos a globalização e todos os ganhos esperados com a fusão. Entendíamos que a companhia precisava iniciar um novo momento e buscamos ver se essa visão reverberava com outros investidores. Entendemos que casos como esse só o ativismo corrige.
O ativismo do controle definido é, normalmente, ou de oposição ou de defesa, para proteção da expropriação de valor pelo controlador. Mas nas corporations [companhias sem dono, com capital disperso na bolsa, como a BRF] é preciso garantir o alinhamento entre administradores e acionistas. 

Valor: O Senhor mencionou que alguns indicadores mostravam que a rota não era aquela. Quais? 
 Geovanne: O processo de integração das marcas Perdigão e Sadia demorou mais e custou muito caro. Prejudicou os resultados de curto prazo. Mas antes disso, já víamos uma vocação global da BRF que não veio. E também, o comportamento do consumidor estava mudando e havia necessidade de inovações. Agora precisamos que as coisas aconteçam. Elas não podem ficar só nos planos de cinco anos.
 Valor: Quando nasceu o projeto de unir Previ e Tarpon? 
 Geovanne: Na realidade não foi só Previ e Tarpon. Tínhamos também Valia e Petros. Com a estratégia de redirecionamento e a aspiração dos acionistas mais presentes na companhia, a Petros concordou. Pode não ter concordado com um nome específico para posições específicas. [A Petros votou a favor da chapa que continha Abilio Diniz no conselho de administração, mas se absteve da indicação a presidente]. Querendo ou não, a melhor resposta de que esse alinhamento foi adequado, o mercado deu. [O valor da BRF saiu de R$ 39 bilhões e agora beira os R$ 50 bilhões].

 Valor: É a antecipação por um plano que precisa se provar. 
 Geovanne: É uma aspiração. Você precisa de um propósito maior. Já começo a compará-la com "players" globais do setor de alimentos. Estava sentado com um dos nossos diretores, conselheiro na BRF, e peguei a água que estava na nossa mesa, da Nestlé, e mostrei para ele: "Está vendo isso daqui? Quero ver o dia em que a marca for Sadia". É uma quebra de paradigma.

 Valor: Mas, cronologicamente, como foi o movimento BRF? 
 Geovanne: Começou em 2011. Até então, por conta da fusão, havia co-chairmans [presidentes dos conselhos]. Estavam lá Nildemar Secches e Luiz Fernando Furlan. O prazo de dupla presidência vencia na assembleia geral de 2011. Eu tinha acabado de chegar e surgiu essa discussão. Numa das reuniões, a Tarpon tocou nesse ponto. Concordávamos que não deveria ser renovado o sistema de co-chairman. Fizemos, então, a primeira tentativa de ampliar a influência. A Previ aumentou a representatividade e a Tarpon também. Cada uma indicava um membro e passou a indicar dois. Apoiamos como um único chairman o Nildemar. De 2011 para 2013, veio o segundo round. É uma estratégia que começou a ser desenhada em 2010.

 Valor: O senhor acha que houve estranhamento por conta da estrutura de capital da BRF? 
 Geovanne: Essa coisa de corporation no Brasil é muito nova, por isso causa tanto impacto. É um modelo americano. Aqui somos o olho do dono. A corporation é como uma democratização do capital. Só que, na hora em que você faz isso, o líder passa a ser o executivo, o chairman ou o presidente. O benefício é que se precisar de capital para crescer, vai ao mercado e capta. Só que os executivos não têm dinheiro em risco. O mais problemático é que, se a gestão não está boa, é preciso unir os investidores. É quase um sufrágio e isso ainda causa estranhamento por aqui. Amanhã, pode vir outro grupo com entendimento diferente e que se organize num "contra-movimento".

 Valor: A Vale é o maior ativo da sua carteira. Ela tem um acordo de acionistas que vence em 2017. O senhor acha que esse modelo de corporation pode servir para ela? 
 Geovanne: A Vale é muito estratégica para nós. Muito se fala do ciclo de commodities que acabou. Mas se for entender melhor a China, o mercado que mais consome aço é o de construção civil e ele não está nessa desaceleração toda. Estamos muito satisfeitos com o bloco de acionistas e por sermos um dos controladores. Além disso, determinados setores justificam um controlador. Na Vale, há um modelo compartilhado entre fundos de pensão, BNDES e os privados, incluindo a Mitsui, pois é importante ter alguém que entenda do negócio. Mas não vejo corporation como o melhor modelo. A principal vantagem dessa estrutura é a flexibilidade de capital e a Vale é uma forte geradora líquida de caixa.

 Valor: Como estão vendo o drama da Oi? A companhia vale hoje em bolsa cerca de R$ 6 bilhões, cerca de metade dos R$ 11,3 bilhões pagos pela Brasil Telecom. 
Geovanne: Que drama? É a solução, agora. Temos um presidente que entende do riscado [Zeinal Bava, ex-presidente da Portugal Telecom, sócia da Oi], e que já passou uma sinalização positiva: enquanto a geração de caixa não voltar a ser positiva, não haverá dividendos como antes. É uma postura muito racional e nós acionistas temos que entender e aceitar. Ele tem que proteger a companhia, acima de tudo. E é isso que está fazendo. O que posso alertar é que há uma necessidade de aumentar capital para reduzir endividamento na holding. Todos nós sócios sabemos disso. A Oi tem hoje um time de sócios capazes de capitalizá-la. Só que o dono também não quer colocar dinheiro se a equação não estiver ajustada. A companhia precisa gerar caixa. Tem que estar azeitada para acreditar que o dinheiro vai frutificar. A pior coisa é tapar buraco. Autor(es): Por Graziella Valenti | Do Rio Valor Econômico -
Fonte: clippingmp 30/08/2013

Investimentos-anjo podem atingir R$ 3 bilhões em 2014

Estimativa depende da qualificação de projetos para ser concretizada

O potencial de aportes via investimentos-anjo no Brasil chegará a R$ 3 bilhões em 2014. Pelo menos é essa a intenção demonstrada por empresários nacionais na modalidade que objetiva incentivar projetos empreendedores e startups a saírem do papel ou a capitalizarem suas estratégias de crescimento. No entanto, a concretização da cifra depende da qualificação na estruturação de projetos atrativos e inovadores.

 O valor - apurado pela rede Anjos do Brasil em pesquisa recente - está bastante acima do atual mercado nacional, que possui apenas R$ 495 milhões comprometidos por cerca de 6,3 mil investidores. Nos Estados Unidos, por exemplo, em 2012, 260 mil anjos injetaram US$ 20 bilhões na economia e foram responsáveis pela geração direta de 66 mil empregos iniciais, segundo dados da Northwest University.

 Conforme o presidente da rede Anjos do Brasil, Cássio Spina, a aposta é no risco. Entretanto, a expectativa de retorno da aplicação é fixada na faixa entre 40% e 60% ao ano – índice muito superior a qualquer opção de renda fixa. A aplicação, segundo Spina, é indicada a pessoas físicas dispostas a fomentar o desenvolvimento de pequenas companhias. O capital inicial varia em média entre R$ 50 mil e R$ 100 mil, mas pode chegar a R$ 1 milhão. Neste caso, o aporte pode ser efetuado por grupos de seis ou sete investidores.

 Por isso, segundo o presidente da entidade, é aconselhável a formação de carteiras com mais de um negócio, como forma de ampliar os ganhos. Além disso, não é aconselhável perder de vista a expectativa de longo prazo e jamais comprometer quantias que ultrapassem 10% do patrimônio.

 “Quem investe em apenas um negócio pode demorar muito a ter o retorno, mas, com a formação de portfólios variados, os riscos tendem a ser diluídos”, comenta o executivo, que foi o convidado de ontem da reunião-almoço Tá Na Mesa, promovida pela Federasul. Segundo ele, é possível perder e ganhar na mesma carteira, mas a margem para os projetos que engrenam é mais consistente do qualquer aplicação de mercado e, em alguns casos, capazes de triplicar a parcela do patrimônio investido.

 A entidade, criada há dois anos com o objetivo de fomentar a categoria no Brasil, possui, atualmente, 10 núcleos nacionais e 80 investidores parceiros. A meta é facilitar a promoção de encontros nas duas pontas da cadeia.

 Em síntese, os anjos ingressam com o investimento e adquirem um percentual, sempre minoritário, na composição social da futura empresa. O retorno virá com a participação nos resultados ou com a venda a algum fundo de private equity ou venture capital interessado na abertura de capital – operação bastante comum nos Estados Unidos.

 Para fomentar o crescimento da atividade, Spina afirma que o País ainda carece de equiparações com o modelo norte-americano e dos sistemas adotados em países da Europa, onde a tributação incidente sobre os investimentos e o retorno financeiro acabam por compensar a aposta em risco.

 Neste contexto, uma pauta é trabalhada junto ao Ministério do Desenvolvimento da Indústria e Comércio (MDIC). O principal objetivo é equiparar isenções fiscais concedidas para a realização de aportes em outros setores.

 Brasil é o melhor lugar para startups, diz especialista 
 Não há lugar melhor para uma companhia iniciante de tecnologia do que o Brasil. Essa é a opinião de Gary Shapiro, fundador da feira de tecnologia CES, uma das maiores do mundo, e presidente da CEA, associação que realiza o evento anualmente em Las Vegas. Para Shapiro, o atual momento de robustez econômica, o aumento no uso da internet pela população e os eventos esportivos que acontecerão nos próximos anos (a Copa do Mundo, em 2014, e os Jogos Olímpicos, em 2016).

 O executivo falou ontem em videoconferência durante a segunda edição da conferência The Next Web Latin America, que se encerra hoje, em São Paulo. O empresário contou que não pôde vir ao País por causa da “burocracia brasileira”: seu passaporte não foi liberado a tempo.

 Shapiro, que lançou neste ano o livro Ninja Innovation, deu dicas para pessoas que estão começando no mundo das startups. “Muitas pessoas acreditam que empreendedorismo é fazer tudo sozinho. Isso é um mito. Uma boa equipe pode ajudar tanto externamente, por meio dos contatos, quanto internamente, com o talento dos membros”, destacou.

 Para Shapiro, a contratação de funcionários para uma companhia iniciante é um momento crucial. “Não é interessante chamar alguém para trabalhar com você se a pessoa for parecida com seu filho, com seus amigos. Contrate alguém que é muito diferente de você.” Sobre planejamento, o executivo disse que muitas vezes um plano de negócios pode simplesmente ser inútil quando aplicado. Rafael Vigna
Fonte: jornaldocomercio29/08/2013

Juiz recebe parecer favorável à venda do Rede para Energisa

O Ministério Público (MP) manifestou à Justiça ser favorável à aprovação do plano de recuperação do grupo Rede apresentado pela Energisa, afirmou o diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), André Pepitone. Desta forma, cabe agora ao juiz da 2ª Vara de Falências de São Paulo decidir se também aceita a proposta feita pelo grupo mineiro, o que pode ser feito a qualquer momento.

 É esperado que o juiz não demore muito tempo para dar a sua sentença. Segundo Pepitone, após a decisão da Justiça, a Aneel vai analisar a proposta do grupo Energisa, como as condições econômico-financeiras e gerenciais apresentadas pela companhia.

 As oito distribuidoras de energia controladas pelo Rede estão sob intervenção da Aneel desde setembro do ano passado, quando a crise financeira do grupo agravou-se. Neste mês, a Aneel prorrogou a intervenção por mais dois anos, até 2015.

 Paralelamente a esse processo, as cinco holding do grupo, que pertence ao empresário paulista Jorge Queiroz, entram com um pedido de recuperação judicial conjunto no fim do ano passado.

 Em julho, o plano de aquisição proposto pela Energisa foi levado à votação na assembleia de credores das companhias. No entanto, o resultado da votação ainda depende de uma decisão do juiz da recuperação judicial, que precisa validar ou não os votos do FI-FGTS. Se aceitá-lo, o plano de aquisição da Energisa será aprovado. Se rejeitá-lo, o plano não será aceito, o que significará a falência das holdings.

 Segundo fontes consultadas pelo Valor, o juiz pode recorrer a um dispositivo da lei de falências, conhecido no meio jurídico pelo termo "cram down", que dá a ele permissão para aprovar o plano de recuperação, independentemente do voto dos credores do grupo.

 Os credores quirografários, entre eles os detentores de bonds emitidos no exterior, recusaram o plano de aquisição apresentado pela Energisa durante a assembleia realizada em julho. No entanto, o FI-FGTS, na condição de credor com garantias reais contra o grupo Rede, votou a favor da proposta. Os demais credores tentam anular o voto da instituição, alegando haver conflito de interesses, já que o FI-FGTS também é acionista do grupo Rede.

 Controlado pela família Botelho, a Energisa conseguiu vencer o consórcio formado pela CPFL - Equatorial, que havia, inicialmente, obtido exclusividade nas negociações com o grupo Rede. Na assembleia, os credores optaram por votar a proposta da Energisa, que apresentou um plano de recuperação às vésperas da reunião. Enquanto o consórcio CPFL-Equatorial ofereceu um deságio de 85% sobre o valor de face dos créditos, a Energisa propôs pagar as dívidas do Rede com um desconto de 75%.

 A Energisa havia se associado à Copel para comprar o Rede, mas a estatal paranaense desistiu do negócio pouco antes da primeira assembleia de credores. O Rede controla as distribuidoras Cemat, Celtins, Enersul, Caiuá, CNEE, EEB, EDEVP e CFL, com atuação nos Estado de São Paulo, Paraná, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Tocantins. Valor Econômico
Fonte: clippingmp 30/08/2013

ViaVarejo deve fazer oferta pública de ações neste ano

A ViaVarejo caminha para fazer sua oferta pública de ações ainda este ano ou no início de 2014, informou o vice-presidente de Operações da companhia, Jorge Herzog. Ele afirmou que a companhia avaliará o momento com as melhores condições de mercado.

A holding, dona das marcas Pontofrio e Casas Bahia, controlada do Grupo Pão de Açúcar, aprovou em junho uma oferta pública de distribuição primária e secundária de units, composta por uma ação ordinária e duas preferenciais. As ações serão listadas no nível 2 da BM&FBovespa. A operação será coordenada pelo Credit Suisse e Bradesco BBI.

A companhia anunciou na semana passada a eleição de Francisco Valim para o cargo de diretor-presidente. Para Herzog, a eleição não representa uma mudança de direcionamento estratégico, mas traz a experiência de um executivo que já comandou uma companhia aberta. Valim foi presidente da Oi até janeiro deste ano. Estadão Por Dayanne Sousa
Fonte: yahoo 27/08/2013

29 agosto 2013

Redes unem serviços e produtos para crescer.

Para sobreviver em um cenário macroeconômico desfavorável, grandes redes de varejo como Dicico, Ipiranga e as marcas agregadas à holding Via Varejo - Casas Bahia, Pontofrio e Novapontocom - saíram em busca de opções em prol do faturamento. Enquanto uma parte aposta na diversificação de seus produtos e serviços, a outra apostou na fusão com um grupo internacional para conseguir ampliar a sua presença de mercado.

 Das três redes mencionadas, um dos destaques é justamente a Ipiranga, rede de postos de combustíveis e lojas de conveniência pertencente ao Grupo Ultra, conglomerado que reúne negócios na área de distribuição de combustíveis (Ipiranga), gás GLP (Ultragaz), no setor químico (Oxiteno) e de armazenagem (Ultracargo). Em dez anos, a marca transformou-se na maior operação de conveniência ao consumidor, tornando isso um diferencial ante seus concorrentes.

 "Há dez anos, percebemos que seria necessário realizar algo diferente dos nossos concorrentes. Não foi fácil traçar a estratégia nem tampouco implementar as iniciativas", explicou Jerônimo dos Santos, diretor de varejo e petróleo do Ipiranga, durante o 16º Fórum de Varejo da América Latina, em São Paulo. No período em que o projeto foi implementado, o Ipiranga tinha pouco mais de 4.300 postos de gasolina, por isso a dificuldade seria aparelhar os postos com novas operações.

 A medida escolhida pela empresa foi ampliar o portfólio oferecido, com a inserção de lojas em que o consumidor pudesse fazer algo além de abastecer, já que essa necessidade "não era prazerosa", conforme explicou Santos. "Ninguém acorda em um domingo de manhã e diz, 'que legal vou abastecer o carro'. Baseados na necessidade de tornar os postos atrativos, decidimos criar a rede AM/PM, lojas em que o consumidor pudesse comprar além de combustível". Atualmente, a AM/PM tem mais de 1.400 operações e em 2012 teve faturamento de R$ 1 bilhão. "Nesse período conseguimos transformar a nossa estratégia de fidelização, em um novo canal de venda", argumentou o executivo.

 Além da loja de conveniência, foi inserida nos postos a rede de franquias Jet Oil, considerada uma das mais completas em serviços de troca de óleo para automóveis. "Atualmente, temos pouco mais de mil operações da Jet Oil", explicou o diretor do Ipiranga.

 Engana-se quem pensa que essas foram as únicas medidas feitas pela rede de postos. Outra forma de fidelização de seu consumidor foi a criação de serviços financeiros ao cliente, como o cartão Ipiranga (private label), criado em parceria com a instituição financeira Itaú Unibanco. Um dos atrativos do cartão é fazer com que esse cliente se transforme em um ambientalista, uma vez que a rede criou o programa carbono zero, com o qual a empresa se responsabiliza em neutralizar a emissão de carbono pelo consumidor. "Já emitimos mais de 5,5 milhões de cartões e com esse serviço tivemos um faturamento em 2012 de R$ 640 milhões", argumentou Jerônimo dos Santos.

 Uma loja virtual que vende mais de 50 mil itens e combustível - bastando o consumidor se dirigir a um posto e abastecer - também foi uma estratégia adotada pelo Ipiranga. Além de tudo o que já foi mencionado anteriormente, a rede oferece aos consumidores recarga de celular - R$ 140 milhões de vendas foram feitas no ano passado - o que representa 7,5 milhões de recargas.

 O fato mais recente foi a criação do ConectCar, que permite ao consumidor pagar mensalmente o uso de pedágios, além de abastecer com mais vantagens. O programa de bônus e fidelidade Km de Vantagens também é um dos atrativos da marca. "Temos 14 milhões de participantes que obtêm vantagens com esse programa. Cerca de um quarto das nossas vendas de combustíveis são feitas por ele", explicou Santos, ao que concluiu: "Com todas essas mudanças em nossas operações, foi possível identificar que 84% dos nossos clientes só abastecem em um local distinto, eles tem postos favoritos". 

Todas as medidas fizeram com que a rede de postos Ipiranga some hoje mais de 6.400 unidades pelo Brasil. "Bastou a gente fazer mais que simplesmente abastecer", disse o executivo.

 Busca por sócios 
 Na Dicico, a iniciativa foi encontrar um sócio que fosse capaz de acelerar o crescimento da rede de material de construção. Dimitrios Markakis, co-presidente da rede, fez questão de mencionar que há exatos 57 dias tem um novo chefe. "Em maio deste ano viramos sócios da Falabella, rede varejista chilena que nos auxiliará no processo de expansão", disse ele. No final do mês de maio, a chilena fechou contrato pelo montante de R$ 388 milhões e agregou 58 lojas brasileiras ao seu grupo composto por supermercados, shopping centers, farmácias e até bancos. A intenção é trazer ao País o home center Sodimac e expandir no Brasil com as duas bandeiras. Hoje, a rede chilena tem 136 lojas na América Latina.

 Dimitrios Markakis não quis informar quantas lojas seriam abertas até o final deste ano, nem uma perspectiva para o ano que vem, mas fez questão de ressaltar que além da Falabella, outras empresas internacionais estão de olho no mercado brasileiro. Logo abrir novas lojas e melhorar o atendimento de quem "vende com a barriga na bancada" se faz necessário. "Não são só eles que querem o mercado nacional. Players como a Home Depot e a Castorama, que já esteve no Brasil e saiu, pretendem voltar em breve", disse o executivo.

 Abrir novas lojas e popularizar o luxo também são estratégias, no caso, adotadas pela rede de vestuário Riachuelo. Flávio Rocha, que além de presidir a marca também representa o Instituto para o Desenvolvimento do Varejo (IDV), afirmou anteriormente que há intenção de dobrar o número de operações (a intenção é chegar a 330) e apresentar receita de R$ 10 bilhões em 2016.

 "O varejo agora tem papel principal na economia brasileira, não é mais um setor coadjuvante como antes. Ter operações profissionalizadas é um diferencial", aponta Rocha.

 Para isso, a rede inaugura em novembro uma loja no reduto de luxo de São Paulo, a Rua Oscar Freire. Além do investimento nesse novo ponto de venda, que custa o dobro de um convencional, a Riachuelo ampliará as coleções assinadas por grandes estilistas como Oskar Metsavaht, Clô Orozco e Chris Barros.  DCI
Fonte: abrasnet 29/08/2013

Publicis compra participação majoritária na Espalhe

O Publicis Groupe informou nesta quinta-feira, 29, que comprou uma participação majoritária na agência brasileira de marketing Espalhe, contudo a companhia não informou os detalhes financeiros da operação. Fonte: Dow Jones Newswires. Estadao
Fonte: portalsoma 29/08/2013

COMENTÁRIOS:

O Publicis Groupe divulga em seu site release a respeito da transacão. PUBLICIS GROUPE ACQUIRES ESPALHE – PR AND DIGITAL MARKETING AGENCY IN BRAZIL.
Destaque também para apresentação da empresa, disponível no site da emprea sobre o Investor Day 2013. Abaixo alguns slides de uma das apresentações.



Leblon Equities adquire metade da City Shoes

A rede de franquias tem mais de 80 lojas atualmente; a aquisição visa expandir a marca

 A rede de franquias de lojas de sapatos City Shoes vendeu 50% do seu capital para a gestora de recursos Leblon Equities. A informação é do jornal Valor Econômico. Segundo a reportagem, a aquisição foi feita para que a empresa pudesse crescer mais rápido e vender mais pela internet.

 A gestora de recursos tem participação na Livraria Saraiva, na Casa Show e na Tend Tudo. As partes envolvidas no acordo não divulgaram o valor da transação.

 A City Shoes, criada há 16 anos, tem mais de 80 unidades em operação hoje.

 O capital será utilizado em um novo centro de distribuição, para reduzir custos e melhorar a gestão, segundo a reportagem. Além disso, a empresa pretende aumentar a importância das vendas online, que hoje representam apenas 1% do total.

 Para a expansão com novas franquias, a rede teria o foco de crescer em cidades do interior dos estados. Hoje, uma franquia da City Shoes tem investimento de aproximadamente R$ 280 mil para um novo franqueado. Priscila Zuini,
Fonte: exame 29/08/2013


Com torres da Oi, BR Towers, da GP, dobra de tamanho

A empresa de telecomunicações foi autorizada a obter os direitos de uso de 2.113 torres da operadora Oi

A BR Towers, empresa especializada na gestão de infraestrutura de telecomunicações, recebeu na semana passada a aprovação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para obter os direitos de uso de 2.113 torres da operadora Oi.

O negócio, fechado por R$ 502 milhões, é o terceiro desde a criação da companhia pelo fundo GP Investimentos, em setembro de 2012, e fez com que a presença dobrasse de tamanho.

Em setembro de 2010, a BR Towers já havia adquirido 1.912 torres da Vivo por cerca de R$ 500 milhões e, em janeiro de 2012, ela incorporou a Sitesharing, que administra 100 torres de telefonia alugada para operadoras.

 O negócio de agora - que eleva o número de torres para 4.128 e faz a empresa projetar faturamento de R$ 162 milhões em 2014 - ocorre logo após a concorrente American Tower (a maior no setor) levar 2.790 torres da Nextel no Brasil por aproximadamente de US$ 413 milhões.

 Ceder os direitos de uso de suas próprias torres para outras empresas é um benefício duplo para as operadoras. De um lado, elas levantam capital para investir na prestação dos serviços ao consumidor, como telefonia, banda larga e fibra óptica. De outro, elas se livram de um ativo complicado e custoso.

 As torres, para empresas como a BR Towers, são como prédios, nos quais cada andar é alugado para uma operadora (que ali colocará sua antena). “Nós compartilhamos o espaço entre o maior número possível de operadoras”, diz Mauricio Giusti, presidente da empresa. “É um procedimento mais eficiente (para as operadoras) do que construir uma torre só para ela e manter ali espaços ociosos.”

Essa visão tende a ganhar força, se considerado o interesse da operadora em concentrar seu esforços mais nos serviços voltados ao consumidor e menos na infraestrutura básica.

Hoje, 25% das torres do Brasil são administradas por companhias especializadas nisso; os outros 75% estão nas mãos das operadoras. Nos Estados Unidos, a distribuição é de 50% para cada uma das partes. 

Outras das principais empresas desse setor no Brasil são Brazil Tower Company e Telcom Tower. O especialista em telecomunicações Guilherme Ieno diz que “elas fazem o que as operadoras não querem fazer, que é a gestão de toda essa infraestrutura”. “

 E as exigências do setor são como uma colcha de retalhos, porque cada município tem uma regra.” Segundo o sindicato das empresas de telefonia, 1.805 municípios estão sob efeito de leis municipais ou estaduais que impõem barreiras à instalação de antenas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. Por Nayara Fraga, do Estadao
Fonte: exame 29/08/2013

Crossknowledge, multinacional francesa de e-learning, compra brasileira Digital SK

A multinacional francesa Crossknowledge, fundada em 2000 e uma das maiores empresas de e-learning do mundo, anunciou nesta quinta-feira em Paris, a compra da brasileira Digital SK.

Após liderar o mercado europeu e vir atuando há uma ano nos EUA, a compra da empresa brasileira vem reforçar posição da Crossknowledge no cenário mundial em soluções de educação à distância.

A Digital SK foi fundada em 2004 e se consolidou rapidamente no mercado brasileiro de e-learning com uma oferta ampla de conteúdos pedagógicos e soluções tecnológicas inovadoras para empresas públicas e privadas, além do setor educacional. Em 2011, antecipando uma demanda crescente dos clientes, a empresa se aproximou da CrossKnowledge tornando-se o seu parceiro exclusivo no Brasil.

A especialista brasileira de e-learning, também parceira oficial da plataforma Moodle e certificada ISO 9001, conta com escritórios em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba, 200 clientes, e mais de meio milhão de alunos atendidos. Seu faturamento cresceu mais de 75% em 2012.

“Em um país onde o acesso à formação de qualidade é uma prioridade, o mercado de e-learning apresenta uma taxa de crescimento de quase 25%. Cerca de 20% da graduação já é realizada à distância e as grandes organizações brasileiras se mostraram entusiasmadas durante a implementação das nossas soluções em parceria com a Digital SK”, enfatiza Mickäel Ohana, CEO e cofundador da CrossKnowledge. “Após dois anos de uma parceria ganha-ganha nos orgulhamos de integrar as experientes equipes da Digital SK à CrossKnowledge”, complementa.

“Juntar-se à CrossKnowledge é para todos os nossos colaboradores uma fantástica oportunidade de responder às problemáticas das organizações brasileiras com o que há de melhor em termos de soluções de aprendizagem”, reforçam Paulo Weigert, que, junto com Romain Mallard, fundou a Digital SK, tornando-se ambos a partir de agora dirigentes da CrossKnowledge do Brasil.

A CrossKnowledge tem mais de 3 milhões de usuários on-line no mundo, operações diretas em 15 países e atua com parceiros nos demais — são mais de 80 países que usam as soluções da empresa em 17 idiomas, atendendo principalmente organizações de grande porte oferecendo soluções para educação corporativa

Entre outros, a empresa atende líderes mundiais como L'Oreal, Arcelor Mital, Sodexo e Schneider Electric, empresas que, por também terem operações no Brasil, serão atendidas pela nova unidade brasileira da companhia. O Gllobo
Fonte: webnoticias 29/08/2013


SAP quer atrair 145 mil PMEs brasileiras para ERP na nuvem

Estimativa da produtora de software é chegar a essas empresas num prazo de 3 anos com o pacote Business One, por meio de parcerias com bancos, operadoras de telecom, data centers, entre outros tipos de aliados.

 A busca por mais competitividade vai estimular pequenas e médias empresas (PMEs) brasileiras a investirem em sistemas de gestão empresarial (ERP) na nuvem, aposta a SAP. Com essa expectativa, a produtora alemã de software está alinhavando parcerias com data centers, parceiros de soluções, bancos e outras organizações locais para aumentar sua participação nesse segmento.

 A oferta da SAP é o pacote Business One, ERP direcionado para PMEs, que já está sendo ofertado no Brasil por cerca de 20 parceiros no modelo de software como serviço (SaaS). Segundo Sandra Vaz, vice-presidente de vendas para o ecossistema e canais da SAP SoLA (Southern Latin America), essas empresa podem melhorar a gestão de seus negócios com essa solução, pagando uma mensalidade a partir de R$ 300 reais por usuário.

 "Ao optar pelo modelo de nuvem, as empresas não precisam fazer nenhum investimento inicial nem em software nem em hardware", comenta a executiva da SAP, que revela que a companhia já conta com 200 clientes de cloud no Brasil.

 A expectativa da executiva é elevar esse número para 145 mil contratos num prazo de 3 anos. Essa estimativa é com base em estudos do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), que revela existir cerca de 440 mil PMEs no País que não contam com nenhuma ferramenta de gestão.

 Para Sandra, sua meta de conquistar um exército de empreendedores num prazo tão curto não é uma missão impossível. Ela conta que o caminho para chegar a esses pequenos negócios pode ser encurtado se a SAP conseguir fechar uma parceria com um banco ou uma operadora de telecomunicações, que têm esses empreendedores em sua carteira de clientes.

 Além de acordos com grandes organizações, a SAP está alinhavando parcerias com data centers e parceiros de soluções. Atualmente, a empresa conta com credenciados para ofertar seus produtos na nuvem como Sonda IT, Ramo Sistemas, Engine e Algar Telecom.

 Peso das PMEs na cloud 

 Para Fernando Belfort, líder de tecnologia da Frost & Sullivan para a América Latina, o modelo de compra de TI na nuvem pode ser atrativo para as PMEs, que possuem recursos escassos para investir em tecnologias de ponta. A cloud, segundo ele, abre uma porta para esses empreendimentos informatizarem seus negócios e ganhar mais competitividade no mercado.

 Essa necessidade vai fazer com que as PMEs respondam por 45% da receita dos negócios de nuvem no Brasil. Estudos da Frost & Sulivan apontam que a venda de TI no modelo de serviços vai registrar crescimento exponencial nos próximos 5 anos, sendo que o faturamento das aplicações do modelo SaaS fechará 2013 com um salto de 74%, alcançando US$ 302 milhões, ante 174 milhões em 2012.

 As estimativa da empresa de pesquisa para os negócios com SaaS no Brasil até 2017 é de uma receita de aproximadamente US$ 1,3 bilhão.

 Entre as soluções mais utilizadas nesse modelo pelas empresas estão o e-mail, adotado por 57% das empresas, entrevistadas pela consultoria. Em segundo lugar aparecem os ERPs, seguidos das aplicações de CRM e Business Inteligence (BI). Por EDILEUZA SOARES
Fonte: tiinside 28/08/2013

28 agosto 2013

Twitter adquire plataforma de serviço de TV social

O Twitter comprou a Trendrr, plataforma de serviço de TV social. A aquisição, anunciada pela Trendrr e confirmada pelo microblog, não teve seus termos financeiros revelados, mas consiste em criar ferramentas voltadas ao ecossistema de TV.

 A Trendrr é uma empresa que acompanha engajamento da mídia social em torno do conteúdo de televisão. Segundo comunicado emitido em seu blog, o negócio com o Twitter permitirá "captar maiores oportunidades que orientam uma melhor experiência para os usuários, mídia e marketing — através do Twitter e ao redor do mundo". A empresa também disse que continuará a honrar os contratos existentes, mas não assinará novos.

 Esse é mais um movimento do Twitter para investir em plataformas de TV. Em fevereiro, a rede de microblog comprou a empresa de análise de social TV Bluefin Labs.
Fonte: tiinside 28/08/2013

Totvs conclui compra da RMS Software e Webstrategie Software

A Totvs anunciou nesta quarta-feira que sua subsidiária, a Totvs Nordeste, concluiu a aquisição das empresas RMS Software e Webstrategie Software.

A compra havia sido anunciada em julho pelo montante de 37,4 milhões de reais, com pagamento de um valor variável de até 5 milhões de reais que serão pagos após cumprimento de determinadas metas da RMS nos 12 meses após o fechamento da operação.

A RMS atua no desenvolvimento de soluções de software de gestão e na prestação de serviços de Tecnologia da Informação para o segmento de varejo e supermercados. Em 2012, a RMS faturou aproximadamente 19,2 milhões de reais, informou a Totvs. Reuters
Fonte: portalsoma 28/08/2013

Fischer volta a ter sócio investidor

Trindade Investimentos compra cerca de 25% das ações da Fischer&Friends e da Total On Demand

 O publicitário e empresário Eduardo Fischer fechou a venda para a Trindade Investimentos de cerca de 25% da Fischer&Friends e outras três empresas de sua holding, que operam de forma integrada na TOD – Total On Demand: One Stop (marketing promocional), Alquimia (marketing de relacionamento, incentivo e CRM) e Prêmios Online (sistemas de premiação corporativa). Até então, elas estavam agrupadas no Grupo Totalcom, que controla ainda outros dois negócios nos quais a Trindade não terá participação: a D+, responsável pelo festival SWU, e a Fischer Argentina.

 “A entrada da Trindade representa um ganho extraordinário para nós na área de estratégia e gestão e a possibilidade de crescermos ainda mais e mais rapidamente”, diz Eduardo Fischer, via comunicado oficial, que não confirma a participação vendida para o fundo de private equity e ressalta que o publicitário será mantido no comando das empresas e que a Trindade dará “suporte no back office”. Helder Castro permanece como CEO da TOD.

 No ano passado, a Fischer&Friends esteve envolvida em longa negociação de venda de seu controle acionário para o grupo japonês Dentsu, mas as tratativas foram encerradas sem sucesso no início de 2013. Depois disso, a agência brasileira enfrentou crise de perda de executivos-chave e contas importantes no primeiro semestre.

 No comando diretivo foram seis baixas: o CEO Antônio Fadiga, o CCO Allan Barros, o CCO Mario D’Andrea e os vice-presidentes Adrian Ferguson (mídia), Murilo Lico (planejamento) e Pedro Porto (convergência). Barros seguiu para a direção comercial e de marketing da Máquina de Vendas; Ferguson, para a vice-presidência de mídia da Wunderman; e Porto, para a direção de estratégias de marca do Twitter.

 A venda de parte minoritária da agência para a Trindade Investimentos deve dar mais fôlego para a Fischer&Friends se recompor. Depois de se afastar nos últimos anos do dia a dia da operação, tempo em que se dedicou a outros projetos, como o festival SWU, o fundador e acionista principal Eduardo Fischer retomou a condução da empresa em maio e vem empreendendo um processo de reestruturação que já incluiu a contratação de dois vice-presidentes de criação: Toninho Neto, que vinha atuando no exterior há 15 anos, e Rodrigo Almeida (ex-Africa). Outra mudança é a promoção a COO do até então vice-presidente de operações Alex Isnenghi, que passa a comandar não somente as áreas de operações e atendimento, que já estavam sob sua responsabilidade, mas também o planejamento. Já para liderar a área de mídia, Vicente Varela, na casa desde 2009, foi promovido a diretor geral em março.

 A carteira de clientes também começa a ser reposta. Após perdas de Caixa (cuja licitação deste ano foi vencida por Borghi/Lowe, Heads, Nova/SB e Artplan), Ricardo Eletro (que voltou para a mineira Pro Brasil), Flora (marcas Assim, Mat Inset e Minuano foram para a WMcCann) e Friboi (para Lew’Lara\TBWA), a agência deve ser confirmada como uma das vencedoras da licitação da Sabesp (leia mais aqui). Também acaba de chegar a verba da Siemens Enterprise.

 Até a venda para a Trindade Investimentos, mais de 95% das ações da Fischer&Friends estavam com o Grupo Totalcom, quase 100% controlado por Eduardo Fischer. No passado, ele teve sócios investidores com participação relevante na holding, como o ex-dono do Banco Multiplic Antônio José Carneiro (entre 2001 e 2008) e Antonio Camanho (de 1998 a 2006). Os dois chegaram a acumular 45% do Totalcom. Até o início de 2013 havia ações da Fischer&Friends com dez executivos, entre os quais Antonio Fadiga, Allan Barros e Mario D’Andrea, que deixaram o negócio, e Nelson Turini, diretor financeiro e de operações do Grupo Totalcom.

 A Trindade Investimentos foi fundada em São Paulo em 2010 por quatro sócios: os advogados Danilo Amaral (ex-CEO da BRA Transportes Aéreos) e Rodrigo Bhering Andrade (ex-JP Morgan, GP Investimentos e CVC/Opportunity Equity Partners), e os administradores de empresa Bárbara Alvim Raymundo (ex- Rio Bravo Investimentos) e Luiz Carlos Giannini Tanisho (ex-Invest Tech e Ersa, do grupo Pátria).

 Os dois focos principais de investimentos são as startups de tecnologia ou “em empresas que necessitem urgentemente de recursos”. O portfólio da Trindade é composto por seis negócios digitais: Appies (ofertas para desenvolvedores de aplicativos), Boa Consulta (agendamento online de consultas médicas), Callix (call center digital), Nuvem Shop (plataforma de ecommerce para pequenas e médias empresas), Peela (cartões pré-pagos que podem ser usados em vários produtos e serviços) e Startupi (portal de notícias sobre empreendedorismo digital e startups brasileiras).

 “A Fischer é um ícone na publicidade brasileira e confunde-se com sua própria história. Confiamos muito no Eduardo, na sua equipe e no projeto de crescimento que ele está montando”, afirma Danilo Amaral, em comunicado oficial. ALEXANDRE ZAGHI LEMOS|
Fonte: meioemensagem 28/08/2013