08 abril 2013

Smiles pode levantar até R$ 1,35 bilhão em IPO

A companhia vai emitir em distribuição primária terá lote inicial de 38.647.343 ações ordinárias, com a faixa indicativa de preço definida entre R$ 20,70 e R$ 25,80 por papel.

 A empresa de fidelidade de clientes da companhia aérea Gol, Smiles, pode levantar até R$ 1,35 em uma oferta pública inicial de ações (IPO, em inglês), segundo termos de prospecto divulgado nesta segunda-feira.

 A companhia vai emitir em distribuição primária terá lote inicial de 38.647.343 ações ordinárias, com a faixa indicativa de preço definida entre R$ 20,70 e R$ 25,80 por papel. O IPO, realizado no ambiente Novo Mercado da BM&FBovespa, ainda prevê lotes suplementar e adicional reunindo até 13.526.569 ações.

 A operação tornará a Smiles a segunda empresa do setor na Bovespa, depois que a Multiplus, da TAM, fez sua oferta no início de 2010, levantando cerca de R$ 723,8 milhões, numa emissão que ficou abaixo do potencial R$ 1 bilhão em projeções iniciais.

 Segundo a empresa, o programa de milhagem Smiles tem cerca de 8,9 milhões de cadastrados. As companhias aéreas parceiras do programa são Air France KLM, Delta Air Lines, Qatar e Iberia.

 A venda das ações da Smiles ocorre em meio a uma série de ofertas anunciadas recentemente. Na quarta-feira (3/4), a BB Seguridade, do Banco do Brasil, divulgou os termos de um IPO que pode levantar até R$ 12 bilhões, no que pode marcar a maior oferta do tipo desde a operação de R$ 14 bilhões do Santander Brasil, em outubro de 2009.

 O IPO da Smiles acontece também em meio a dificuldades do setor aéreo brasileiro, com empresas enxugando oferta de voos para melhorar rentabilidade diante de altos preços de combustíveis. A Gol encerrou 2012 com prejuízo líquido de R$ 1,5 bilhão.

 Segundo os termos do prospecto da oferta da Smiles, a fixação do preço das ações ocorre em 25 de abril, enquanto o período de reserva para investidores interessados vai de 15 a 24 de abril.

 Os coordenadores do IPO da Smiles são Credit Suisse, Itaú BBA, Bradesco BBI, Morgan Stanley, Deutsche Bank, Santander e BB Investimentos. Por Alberto Alerigi Jr./Reuters
 Fonte: Brasil Econômico 08/04/2013

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