Companhia está avaliada em US$ 665 bi hoje e é a maior do mundo nesse critério
Se a Apple mantiver sua trajetória atual, na manhã do dia 9 de abril de 2015 algo de notável pode acontecer.
A data e o horário representam, segundo estatísticos e investidores, uma estimativa conservadora para o momento em que a Apple se tornará a primeira empresa do planeta a ultrapassar o valor de mercado de US$ 1 trilhão.
Outros analistas propõem estimativas ainda mais agressivas para o valor, que ontem estava em US$ 665 bilhões. Para esse grupo, a marca de US$ 1 trilhão pode estar a menos de um ano de distância -16 de agosto de 2013.
Estimar quando, ou se, a Apple atingirá valor de mercado de US$ 1 trilhão se tornou um passatempo no mercado, mas é possível concordar com uma coisa: hoje, ela é a gigante das Bolsas.
Não muito tempo atrás, a Apple era uma companhia que fabricava computadores para atender a um nicho de mercado. De lá para cá, atropelou quase todas as companhias que encontrou em seu caminho, primeiro com os tocadores de música, depois com os celulares e mais recentemente com laptops.
Porém, existe outra possibilidade: a de que a Apple jamais atinja o US$ 1 trilhão.
"No pior cenário, a Apple pode sofrer o destino da Microsoft, que também passou por uma ascensão estonteante em seu valor, atingindo um pico no final de 1999", diz Michael Driscoll, presidente-executivo da Metamarkets, empresa de análise de dados.
"E, sob esse cenário, a marca jamais seria atingida."
Mesmo que não venha a ingressar em novas categorias de produtos, a Apple pode atingir o US$ 1 trilhão caso dobre suas vendas.
É uma meta difícil para uma companhia de grande porte, mas em certos aspectos já está acontecendo. Segundo dados recentes, o iPad responde por 70% do mercado de tablets. A consultoria BTIG Research prevê que a Apple vai vender 45 milhões de iPhones neste trimestre.
Ela também quer ampliar sua rede mundial de varejo e pretende continuar a crescer na China, onde boa parte da população que já tem celular está agora trocando por modelos inteligentes. “NEW YORK TIMES” Tradução de PAULO MIGLIACCI
Fonte: Folha de São Paulo 27/09/2012
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