O setor de TI vem registrando um movimento crescente no número de transações relativas a fusões e aquisições e, desde 2008 se mantém na posição de líder; crescimento de atividades na web movimenta toda a cadeia produtiva do setor, acreditam especialistas
Com um crescimento de 22,75% em relação ao mesmo período em 2011, o segmento de Tecnologia da Informação foi o que mais realizou fusões e aquisições no primeiro trimestre deste ano no Brasil.
Entre janeiro e março de 2012, foram anotadas 27 transações, contra 22 no mesmo período do ano passado. Os dados constam da Pesquisa de Fusões e Aquisições realizada trimestralmente pela KPMG e que identifica as 42 áreas que mais realizaram transações no país.
O setor de TI vem registrando um movimento crescente no número de transações relativas a fusões e aquisições e, desde 2008 se mantém na posição de líder. O segmento representou 13% de todos os 204 negócios apresentados no relatório recente da KPMG.
Para o coordenador da pesquisa, sócio da KPMG no Brasil, Luis Motta, a área esteve aquecida tanto interna quanto externamente. "Foram 10 transações domésticas e 15 envolvendo empresas estrangeiras comprando no Brasil. Isso mostra que esse é um setor que permanece bastante aquecido e tem sido objeto de diversos investimentos por empresas locais e estrangeiras".
Segundo Frank Meylan, também sócio da KPMG do setor de TI, o mercado brasileiro, tanto de empresas quanto de consumidores finais, tem mantido o segmento aquecido. "As empresas brasileiras têm aumentado a necessidade de equipamentos, softwares e serviços de TI em função do crescimento da economia e do poder aquisitivo dos consumidores que se mostram cada vez mais demandadores de dispositivos móveis para conexão com Internet", relata.
Para ele, o aumento no número de lojas virtuais, redes sociais e disponibilidade de serviços por meio da Web, como o e-Gov, entretenimento e notícias, demonstra que a quantidade de usuários e o tempo médio de conexão tem aumentado e volume denegócios crescido significativamente no país.
"Esse bom momento incentiva toda a cadeia em torno do desenvolvimento e operação desses serviços como fábricas de software, provedores de datacenters, empresas de Telecom, fornecedores de equipamentos, despertando o interesse de estrangeiros de investir no país", explica Meylan.
Fonte: Administradores 21/05/2012
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