O aumento do número de pequenas e médias empresas no País reflete os avanços de uma economia favorável, mas também deflagra falhas sistemáticas na profissionalização do país.
Prova disso é que, do total das 160 mil empresas brasileiras, que acumulam a receita líquida de US$ 1,3 trilhão, menos de 400 delas têm ações negociadas na Bolsa, segundo relatório divulgado pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (Ocde).
Constituindo a esmagadora maioria, as empresas de capital fechado geralmente são familiares, têm poucos sócios e apresentam diferentes perfis, atendendo equilibradamente aos setores industrial, de serviços e comercial.
Segundo especialistas, a profissionalização e o crescimento dessas empresas poderia garantir a autossuficiência do País em diversas frentes e uma das soluções apontada para esse impasse é o investimento em governança corporativa.
Trata-se de um sistema de práticas que garantem a confiabilidade de uma empresa frente a acionistas. Segundo pesquisa da Delloite de 2008, entre as 100 pequenas e médias empresas que mais cresceram no Brasil, 87% adotam ou pretendem adotar a governança corporativa. Essas empresas tiveram crescimento médio de 42% ao ano em um prazo de cinco anos. Especialistas afirmam que é preciso investir no desenvolvimento destas empresas.
Fonte: DCI 30/04/2012
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