Com peças que chegam a quase 5 mil reais, o site para venda de roupas de grifes de luxo planeja uma loja física
Já consolidado no exterior, o mercado de vendas de roupas e sapatos pela internet começa a ficar mais encorpado no Brasil. Muitas startups estão se inspirando no site americano Net-a-Porter e investindo na venda online de peças, em especial as de luxo. É o caso do The Boutique.
Atualmente, os sócios da empresa são Angelo Grizzo (CEO), José Ricardo Rezek (sócio-fundador), Flavio Chede (CFO) e Mariana Penteado (ex-Daslu, responsável pelas grifes e compras).
A plataforma entrou no ar há menos de um ano e agora investe para crescer. "A gente se baseou no Net-a-porter e focou nas marcas internacionais", conta Angelo Grizzo, CEO da empresa.
Para o primeiro ano de operação, a empresa recebeu um investimento de 10 milhões de reais. "Neste ano, a gente quer triplicar a base de clientes. Hoje, são 100 mil clientes cadastrados, sendo que 30% compram regularmente", diz.
Para aumentar a base de clientes, Grizzo conta que o site oferece frete grátis e parcelamento em mais de dez vezes. "Além disso, oferecer troca grátis é uma forma de incentivar o consumo, para a pessoa comprar sem medo", complementa.
Com esta movimentação, a empresa pretende exportar 3 milhões de dólares em produtos de marcas como Issa, Hartford e Current/Elliott. Isto deve gerar um faturamento de 6 milhões de dólares já em 2012.
Ao todo, a empresa disponibiliza peças de 70 marcas, incluindo nacionais como Talie NK e Thelure, e estrangeiras como Polo Ralph Lauren e Missoni. "Muitas dessas marcas tinham receio de vender pelo e-commerce no começo", conta. A empresa trabalha também como distribuidora de algumas dessas empresas para lojas multimarcas.
Este modelo de distribuidora deve ser útil também para potencializar as vendas de uma possível loja física. "A gente está planejando uma loja física porque alguns clientes ainda querem ir até o escritório", explica. A unidade deve ser, segundo o executivo, na Vila Nova Conceição ou no shopping Cidade Jardim, em São Paulo, e terá atendimento agendado.
Hoje, o site vende 2 mil produtos por mês, cerca de 70% dos consumidores são mulheres, das classes A e B e mais da metade das entregas é enviada para a região sudeste. O ticket médio é de 400 reais, mas há peças que chegam a mais de 4 mil reais, como um vestido da grife Missoni.
A empresa planeja faturar 1 milhão de reais por mês, contando com a chegada de novas marcas internacionais. Assim como outras empresas brasileiras, o site já sonha também em explorar o mercado da América Latina. Por Priscila Zuini
Fonte:exame28/03/2012
31 março 2012
Ideiasnet avalia investimento em novas áreas em 2012
A Ideiasnet avalia novos investimentos e a captação de recursos em 2012, após a entrada de novos sócios. "A meta é tornar a estratégia da companhia mais alinhada com o mercado de tecnologia", afirma Sami Haddad, executivo-chefe (CEO) da empresa de venture capital.
A companhia, que tem em sua carteira empresas das áreas de comércio eletrônico, mídia digital, software como serviço (SaaS) e mobilidade, busca agora investimentos nas áreas de educação on-line e serviços de tecnologia aplicada à saúde. "São campos com grandes oportunidades de crescimento no Brasil", diz o executivo.
Como parte da estratégia para crescer de forma acelerada, a Ideiasnet também pretende vender a Softcorp. Em dezembro de 2011, a companhia enviou comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), informando que venderia a operação em 90 dias. No entanto, a transação ainda não foi realizada.
A Ideiasnet também negociou uma fusão da startup Bolsa de Mulher com o grupo e-Mídia, mas a operação foi desfeita por desavenças em relação ao valor das ações e à partcipação que cada sócio teria na nova companhia. "Ainda procuramos investidores para essas operações", diz Haddad.
A Ideiasnet pretende ainda encontrar investidores para uma possível abertura de capital da Officer - seu principal negócio - no prazo de 18 a 24 meses. Após a venda de participações em quatro empresas e o investimento na Ciashop, a Ideiasnet passou a ter em sua carteira as empreas Automatos, Bolsa de Mulher, iMusica, Ciashop, MoIP, Officer, Padtec, Pini, Softcorp e Spring Wireless.
A companhia espera, ainda, concluir negociações para a entrada de dois ou três novos sócios. No fim do ano passado, a Ideiasnet recebeu investimento da Liberty Media, que passou a deter 5,1% de participação acionária. No fim de fevereiro deste ano, a XP Gestão de Recursos também ingressou como sócia, com 4% de participação. Atualmente, a Ideiasnet tem como principais sócios o grupo Lorentzen (15,3%), EBX (14,9%), Truetech (12,2%),Opus (7,8%), Rio Gestão (5,7%) e BTG Pactual (5,1%).
De acordo com Haddad, a entrada de novos sócios poderá ser feita com compra de ações em circulação ou com uma nova emissão parcial ou total de ações. "São alternativas que a companhia vai administrar conforme o cenário do mercado", afirma Haddad.
Fonte:valor31/03/2012
A companhia, que tem em sua carteira empresas das áreas de comércio eletrônico, mídia digital, software como serviço (SaaS) e mobilidade, busca agora investimentos nas áreas de educação on-line e serviços de tecnologia aplicada à saúde. "São campos com grandes oportunidades de crescimento no Brasil", diz o executivo.
Como parte da estratégia para crescer de forma acelerada, a Ideiasnet também pretende vender a Softcorp. Em dezembro de 2011, a companhia enviou comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), informando que venderia a operação em 90 dias. No entanto, a transação ainda não foi realizada.
A Ideiasnet também negociou uma fusão da startup Bolsa de Mulher com o grupo e-Mídia, mas a operação foi desfeita por desavenças em relação ao valor das ações e à partcipação que cada sócio teria na nova companhia. "Ainda procuramos investidores para essas operações", diz Haddad.
A Ideiasnet pretende ainda encontrar investidores para uma possível abertura de capital da Officer - seu principal negócio - no prazo de 18 a 24 meses. Após a venda de participações em quatro empresas e o investimento na Ciashop, a Ideiasnet passou a ter em sua carteira as empreas Automatos, Bolsa de Mulher, iMusica, Ciashop, MoIP, Officer, Padtec, Pini, Softcorp e Spring Wireless.
A companhia espera, ainda, concluir negociações para a entrada de dois ou três novos sócios. No fim do ano passado, a Ideiasnet recebeu investimento da Liberty Media, que passou a deter 5,1% de participação acionária. No fim de fevereiro deste ano, a XP Gestão de Recursos também ingressou como sócia, com 4% de participação. Atualmente, a Ideiasnet tem como principais sócios o grupo Lorentzen (15,3%), EBX (14,9%), Truetech (12,2%),Opus (7,8%), Rio Gestão (5,7%) e BTG Pactual (5,1%).
De acordo com Haddad, a entrada de novos sócios poderá ser feita com compra de ações em circulação ou com uma nova emissão parcial ou total de ações. "São alternativas que a companhia vai administrar conforme o cenário do mercado", afirma Haddad.
Fonte:valor31/03/2012
BRMALLS anuncia venda de participação no Pantanal Shopping
BR MALLS Participações S.A., companhia aberta com endereço na Avenida Borges de Medeiros n° 633, 1º andar, na Cidade e Estado do Rio de Janeiro, inscrita no CNPJ sob o n° 06.977.745/0001-91 ("BRMALLS"), vem comunicar que vendeu a participação de 10,0% do Pantanal Shopping, localizado em Cuiabá, MT.
De acordo com o comunicado do diretor de Relações com Investidores, Leandro Bousquet Viana, a BRMALLS vendeu sua participação no Pantanal Shopping por R$45,0 milhões, recebidos na presente data.
A participação no Pantanal Shopping foi adquirida em 2007 pelo valor de R$10,5 milhões. Ao longo dos últimos anos a BRMALLS recebeu fluxo de caixa nominal equivalente a R$10,0 milhões. No ano de 2011 o NOI total do Pantanal Shopping foi de R$31,7 milhões e o NOI referente à participação da BRMALLS foi de R$3,2 milhões.
A venda desta participação representa um retorno de 5,2 vezes o valor investido e uma TIR real e desalavancada equivalente a 36,3%.
Com a venda acima mencionada, a BRMALLS subtrai 4,3 mil m² do seu ABL próprio e 43,1 mil m² do seu ABL total, totalizando 804,7 mil m² de ABL próprio e 1.423,2 mil m² de ABL total. O número de shoppings que temos participação é 45 e a nossa participação no portfólio aumentou de 55,2% para 56,5%.
Perfil
A BRMALLS é a maior empresa integrada de shopping centers do Brasil, com participação em 45 shoppings, que totalizam 1.423,2 mil m² de Área Bruta Locável (ABL) e 804,7 mil m² de ABL próprio. A BRMALLS é a única empresa nacional de shopping centers com presença em todas as cinco regiões do Brasil, atendendo aos consumidores de todas as diferentes classes sociais no país.
Fonte:revistafator31/03/2012
De acordo com o comunicado do diretor de Relações com Investidores, Leandro Bousquet Viana, a BRMALLS vendeu sua participação no Pantanal Shopping por R$45,0 milhões, recebidos na presente data.
A participação no Pantanal Shopping foi adquirida em 2007 pelo valor de R$10,5 milhões. Ao longo dos últimos anos a BRMALLS recebeu fluxo de caixa nominal equivalente a R$10,0 milhões. No ano de 2011 o NOI total do Pantanal Shopping foi de R$31,7 milhões e o NOI referente à participação da BRMALLS foi de R$3,2 milhões.
A venda desta participação representa um retorno de 5,2 vezes o valor investido e uma TIR real e desalavancada equivalente a 36,3%.
Com a venda acima mencionada, a BRMALLS subtrai 4,3 mil m² do seu ABL próprio e 43,1 mil m² do seu ABL total, totalizando 804,7 mil m² de ABL próprio e 1.423,2 mil m² de ABL total. O número de shoppings que temos participação é 45 e a nossa participação no portfólio aumentou de 55,2% para 56,5%.
Perfil
A BRMALLS é a maior empresa integrada de shopping centers do Brasil, com participação em 45 shoppings, que totalizam 1.423,2 mil m² de Área Bruta Locável (ABL) e 804,7 mil m² de ABL próprio. A BRMALLS é a única empresa nacional de shopping centers com presença em todas as cinco regiões do Brasil, atendendo aos consumidores de todas as diferentes classes sociais no país.
Fonte:revistafator31/03/2012
O alvo é a liderança do mercado brasileiro de software contábil
O ponto de partida é uma estrutura que hoje conta com 17 mil clientes, mais de 300 funcionários, e cinco filiais nas cidades de Marília, São José do Rio Preto, Campinas, São José dos Campos e Ribeirão Preto. .
Crescimento de 30% ao ano, abertura de mais de dez escritórios de vendas nas principais capitais do país, alcance da liderança nacional no segmento de softwares de gestão contábil e aumento da sede administrativa para 3 mil metros quadrados de área construída.
Essas são as ambiciosas metas e planos da Contmatic Phoenix (www.contmatic.com.br), empresa especializada no desenvolvimento de softwares administrativos e de gestão (ERP) para as áreas contábil, fiscal e trabalhista, no período que completa 25 anos de fundação.
A empresa está de olho no potencial de 75 mil escritórios e 500 mil profissionais da área contábil espalhados pelo Brasil. Sem falar dos milhares de novos contabilistas formados pelos mil cursos de Ciências Contábeis existentes no país. “Uma companhia que cresce continuamente há 25 anos necessita de novos desafios e, principalmente, ampliar seus horizontes, para garantir sua sustentabilidade”, explica o presidente da Contmatic.
O primeiro passo para colocar em prática o plano de expansão da companhia pioneira na informatização da escrita fiscal foi a contratação do administrador de empresas, consultor e escritor, Ricardo de Freitas, para a Diretoria de Marketing e Vendas. Freitas compartilha a missão com o diretor executivo, Mário Hessel, que trabalha na companhia há 11 anos.
O grupo de 300 colaboradores espalhados pela matriz, em São Paulo, e pelas cinco filiais localizadas em São José dos Campos, Campinas, Marília, São José do Rio Preto e Ribeirão Preto. Uma das primeiras missões do novo executivo é inaugurar entre oito e 12 novos escritórios de vendas nas principais capitais brasileiras, já que os softwares da Contmatic eram, até agora, vendidos exclusivamente no Estado de São Paulo.
Em preparação para a expansão da carteira de clientes – atualmente são 17 mil corporações comerciais e industriais, escritórios de contabilidade e profissionais autônomos no portfólio – e, por consequência, para o crescimento do número de profissionais para suporte técnico, treinamentos e outros serviços que a Contmatic oferece aos seus clientes, foram iniciadas as obras de ampliação do complexo administrativo da empresa, previsto para terminar em 14 meses.
Depois de pronto, o local terá capacidade para abrigar em torno de mil funcionários. “Nossa meta é levar a Contmatic para outras regiões do Brasil com o mesmo nível de sucesso e reconhecimento que alcançou no Estado de São Paulo, onde é líder absoluta do mercado de softwares de gestão contábil”, afirma Sérgio Contente, presidente da Contmatic.
Sustentabilidade, reciclagem e otimização dos espaços – Anexado ao prédio construído há 8 anos, no bairro do Tatuapé, exclusivamente para abrigar a matriz da companhia, o novo edifício terá 3 mil metros quadrados totais. “Com o dobro do espaço físico atual, além de oferecermos mais conforto aos nossos colaboradores e clientes, vamos adequar a empresa ao projeto de expansão nacional que iniciamos em março”, explica Sérgio Contente. “Pretendemos crescer em torno de 30% ao ano, buscando a liderança nacional no segmento de softwares de gestão contábil”, diz.
O presidente da Contmatic ressalta que a construção do novo complexo vai seguir, à risca, o tripé sustentabilidade, reciclagem e otimização dos espaços. “Adequado ao modelo de prédio sustentável, assumimos nosso compromisso de companhia que respeita o meio ambiente e, acima de tudo, tem responsabilidade social”, afirma Sérgio Contente.
Fundada em 1987, Contmatic Phoenix, é pioneira na informatização da escrita fiscal e possui mais de 17 mil clientes, de escritórios contábeis e indústrias a corporações de diferentes setores. Emprega cerca de 300funcionários e sua sede está localizada no bairro do Tatuapé, na zona leste da capital paulista. Possui cinco filiais no interior do Estado de São Paulo, nas cidades de Marília, São José do Rio Preto, Campinas, São José dos Campos e Ribeirão Preto.
Fonte:seriestudos23/03/2012
Crescimento de 30% ao ano, abertura de mais de dez escritórios de vendas nas principais capitais do país, alcance da liderança nacional no segmento de softwares de gestão contábil e aumento da sede administrativa para 3 mil metros quadrados de área construída.
Essas são as ambiciosas metas e planos da Contmatic Phoenix (www.contmatic.com.br), empresa especializada no desenvolvimento de softwares administrativos e de gestão (ERP) para as áreas contábil, fiscal e trabalhista, no período que completa 25 anos de fundação.
A empresa está de olho no potencial de 75 mil escritórios e 500 mil profissionais da área contábil espalhados pelo Brasil. Sem falar dos milhares de novos contabilistas formados pelos mil cursos de Ciências Contábeis existentes no país. “Uma companhia que cresce continuamente há 25 anos necessita de novos desafios e, principalmente, ampliar seus horizontes, para garantir sua sustentabilidade”, explica o presidente da Contmatic.
O primeiro passo para colocar em prática o plano de expansão da companhia pioneira na informatização da escrita fiscal foi a contratação do administrador de empresas, consultor e escritor, Ricardo de Freitas, para a Diretoria de Marketing e Vendas. Freitas compartilha a missão com o diretor executivo, Mário Hessel, que trabalha na companhia há 11 anos.
O grupo de 300 colaboradores espalhados pela matriz, em São Paulo, e pelas cinco filiais localizadas em São José dos Campos, Campinas, Marília, São José do Rio Preto e Ribeirão Preto. Uma das primeiras missões do novo executivo é inaugurar entre oito e 12 novos escritórios de vendas nas principais capitais brasileiras, já que os softwares da Contmatic eram, até agora, vendidos exclusivamente no Estado de São Paulo.
Em preparação para a expansão da carteira de clientes – atualmente são 17 mil corporações comerciais e industriais, escritórios de contabilidade e profissionais autônomos no portfólio – e, por consequência, para o crescimento do número de profissionais para suporte técnico, treinamentos e outros serviços que a Contmatic oferece aos seus clientes, foram iniciadas as obras de ampliação do complexo administrativo da empresa, previsto para terminar em 14 meses.
Depois de pronto, o local terá capacidade para abrigar em torno de mil funcionários. “Nossa meta é levar a Contmatic para outras regiões do Brasil com o mesmo nível de sucesso e reconhecimento que alcançou no Estado de São Paulo, onde é líder absoluta do mercado de softwares de gestão contábil”, afirma Sérgio Contente, presidente da Contmatic.
Sustentabilidade, reciclagem e otimização dos espaços – Anexado ao prédio construído há 8 anos, no bairro do Tatuapé, exclusivamente para abrigar a matriz da companhia, o novo edifício terá 3 mil metros quadrados totais. “Com o dobro do espaço físico atual, além de oferecermos mais conforto aos nossos colaboradores e clientes, vamos adequar a empresa ao projeto de expansão nacional que iniciamos em março”, explica Sérgio Contente. “Pretendemos crescer em torno de 30% ao ano, buscando a liderança nacional no segmento de softwares de gestão contábil”, diz.
O presidente da Contmatic ressalta que a construção do novo complexo vai seguir, à risca, o tripé sustentabilidade, reciclagem e otimização dos espaços. “Adequado ao modelo de prédio sustentável, assumimos nosso compromisso de companhia que respeita o meio ambiente e, acima de tudo, tem responsabilidade social”, afirma Sérgio Contente.
Fundada em 1987, Contmatic Phoenix, é pioneira na informatização da escrita fiscal e possui mais de 17 mil clientes, de escritórios contábeis e indústrias a corporações de diferentes setores. Emprega cerca de 300funcionários e sua sede está localizada no bairro do Tatuapé, na zona leste da capital paulista. Possui cinco filiais no interior do Estado de São Paulo, nas cidades de Marília, São José do Rio Preto, Campinas, São José dos Campos e Ribeirão Preto.
Fonte:seriestudos23/03/2012
IBM compra parte de empresa de Eike Batista
Segundo a Veja, a IBM está comprando 20% da empresa SIX, de Eike Batista
A IBM e o grupo OGX, de Eike Batista, já haviam anunciado uma parceria no ano passado
O jornalista Lauro Jardim informa, na seção Radar, da Veja, que a IBM está comprando 20% da SIX, empresa de tecnologia do grupo EBX, de Eike Batista. A IBM teria fechado, também, um contrato de prestação de serviços com a SIX no valor de 1 bilhão de dólares por um período de dez anos.
A SIX é descrita, pelo grupo EBX, como empresa voltada para soluções de automação industrial. A parceria entre a IBM e a empresa brasileira começou no ano passado. Em novembro, as duas companhias divulgaram, sem mencionar valores, um acordo estratégico para atuar nos setores de recursos naturais e infraestrutura.
O comunicado dizia que a parceria tinha, como objetivos “avaliação e implementação de soluções para a indústria, desenvolvimento conjunto de pesquisa, e desenvolvimentos relacionados à propriedade intelectual e a novas oportunidades de negócios”, e, ainda, “infraestrutura e serviços de TI para o Grupo EBX”.
Apesar de vago, o texto já dava indícios de que uma aquisição poderia estar a caminho: “As partes pretendem celebrar acordos definitivos no que diz respeito às áreas a serem abrangidas nessa parceria estratégica, tão logo as negociações e as atividades de duediligence sejam concluídas e todas as aprovações societárias e regulatórias obtidas.” Por Maurício Grego
Fonte:exame31/03/2012
--------------------
IBM e Grupo EBX fecham acordo de US$ 1 bi para outsourcing de TI
O Grupo EBX e a IBM anunciaram nesta quarta-feira, 04/04, um acordo estratégico que envolve três focos principais: (1) o investimento da IBM na SIX Automação; (2) a criação, na SIX Automação, de um centro para desenvolvimento conjunto de soluções tecnológicas e investimentos em P&D (pesquisa e desenvolvimento) voltado principalmente para os setores de recursos naturais e infraestrutura e (3) o “outsourcing” para a IBM de atividades operacionais de TI do Grupo EBX.
O acordo estratégico inclui a aquisição pela IBM de 20% da SIX Automação, subsidiária da SIX Soluções Inteligentes, empresa do Grupo EBX focada na área de tecnologia. A SIX Automação foi criada em outubro de 2011, após a compra da AC Engenharia, companhia com 18 anos de experiência de mercado.
A IBM contribuirá com soluções inteligentes de indústria, provendo novos produtos, softwares e serviços que complementam a expertise da SIX Automação para os setores de Petróleo e Gás, Mineração, Construção Naval, Portos e outros a serem definidos. A combinação das duas empresas cria um portfólio expandido para esses segmentos, consolidando uma posição estratégica e única no mercado.
A parceria abrange ainda a realização de pesquisas colaborativas, que garantem sinergia do Grupo EBX com a organização de pesquisa da IBM (IBM Research) na medida em que SIX Automação e IBM desenvolverão conjuntamente programas de pesquisa e propriedade intelectual com foco nos setores de recursos naturais, sustentabilidade e soluções aderentes à estratégia Planeta mais Inteligente da IBM e às necessidades de negócios do Grupo EBX e mercado. Será criado também um centro de soluções industriais conjuntas para que clientes dos quatro países da América Latina (Brasil, Chile, Colômbia e Peru) realizem testes, provas de conceito e customizem a tecnologia para suas necessidades específicas.
Ainda como parte do acordo, a IBM ficará responsável pelas atividades operacionais de TI do Grupo EBX dentro de um programa de “outsourcing” no valor de aproximadamente US$1 bilhão. Este contrato tem duração de 10 anos e inclui investimentos na infraestrutura de TI do Grupo EBX, serviços de operação e suporte e o desenvolvimento de novos projetos de tecnologia. O contrato atenderá todas as empresas do Grupo, inclusive as operações no exterior, como Chile e Colômbia.
Convergência Digital04/04/2012
A IBM e o grupo OGX, de Eike Batista, já haviam anunciado uma parceria no ano passado
O jornalista Lauro Jardim informa, na seção Radar, da Veja, que a IBM está comprando 20% da SIX, empresa de tecnologia do grupo EBX, de Eike Batista. A IBM teria fechado, também, um contrato de prestação de serviços com a SIX no valor de 1 bilhão de dólares por um período de dez anos.
A SIX é descrita, pelo grupo EBX, como empresa voltada para soluções de automação industrial. A parceria entre a IBM e a empresa brasileira começou no ano passado. Em novembro, as duas companhias divulgaram, sem mencionar valores, um acordo estratégico para atuar nos setores de recursos naturais e infraestrutura.
O comunicado dizia que a parceria tinha, como objetivos “avaliação e implementação de soluções para a indústria, desenvolvimento conjunto de pesquisa, e desenvolvimentos relacionados à propriedade intelectual e a novas oportunidades de negócios”, e, ainda, “infraestrutura e serviços de TI para o Grupo EBX”.
Apesar de vago, o texto já dava indícios de que uma aquisição poderia estar a caminho: “As partes pretendem celebrar acordos definitivos no que diz respeito às áreas a serem abrangidas nessa parceria estratégica, tão logo as negociações e as atividades de duediligence sejam concluídas e todas as aprovações societárias e regulatórias obtidas.” Por Maurício Grego
Fonte:exame31/03/2012
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IBM e Grupo EBX fecham acordo de US$ 1 bi para outsourcing de TI
O Grupo EBX e a IBM anunciaram nesta quarta-feira, 04/04, um acordo estratégico que envolve três focos principais: (1) o investimento da IBM na SIX Automação; (2) a criação, na SIX Automação, de um centro para desenvolvimento conjunto de soluções tecnológicas e investimentos em P&D (pesquisa e desenvolvimento) voltado principalmente para os setores de recursos naturais e infraestrutura e (3) o “outsourcing” para a IBM de atividades operacionais de TI do Grupo EBX.
O acordo estratégico inclui a aquisição pela IBM de 20% da SIX Automação, subsidiária da SIX Soluções Inteligentes, empresa do Grupo EBX focada na área de tecnologia. A SIX Automação foi criada em outubro de 2011, após a compra da AC Engenharia, companhia com 18 anos de experiência de mercado.
A IBM contribuirá com soluções inteligentes de indústria, provendo novos produtos, softwares e serviços que complementam a expertise da SIX Automação para os setores de Petróleo e Gás, Mineração, Construção Naval, Portos e outros a serem definidos. A combinação das duas empresas cria um portfólio expandido para esses segmentos, consolidando uma posição estratégica e única no mercado.
A parceria abrange ainda a realização de pesquisas colaborativas, que garantem sinergia do Grupo EBX com a organização de pesquisa da IBM (IBM Research) na medida em que SIX Automação e IBM desenvolverão conjuntamente programas de pesquisa e propriedade intelectual com foco nos setores de recursos naturais, sustentabilidade e soluções aderentes à estratégia Planeta mais Inteligente da IBM e às necessidades de negócios do Grupo EBX e mercado. Será criado também um centro de soluções industriais conjuntas para que clientes dos quatro países da América Latina (Brasil, Chile, Colômbia e Peru) realizem testes, provas de conceito e customizem a tecnologia para suas necessidades específicas.
Ainda como parte do acordo, a IBM ficará responsável pelas atividades operacionais de TI do Grupo EBX dentro de um programa de “outsourcing” no valor de aproximadamente US$1 bilhão. Este contrato tem duração de 10 anos e inclui investimentos na infraestrutura de TI do Grupo EBX, serviços de operação e suporte e o desenvolvimento de novos projetos de tecnologia. O contrato atenderá todas as empresas do Grupo, inclusive as operações no exterior, como Chile e Colômbia.
Convergência Digital04/04/2012
Camargo Corrêa faz oferta de R$ 3,6 bi pelo controle da cimenteira Cimpor
A Camargo Corrêa fez ontem uma oferta pública de aquisição do controle acionário da portuguesa Cimpor - décima maior fabricante de cimento do mundo. O valor do negócio deve atingir cerca de 1,5 bilhão, ou R$ 3,6 bilhões pelo câmbio de ontem, disseram ao 'Estado' fontes ligadas à operação.
O grupo brasileiro já é o maior acionista individual da Cimpor, com uma participação de 33%, e ofereceu 5,50 por ação para ter os outros 67%. O outro grande acionista brasileiro na cimenteira portuguesa, o grupo Votorantim, porém, deve continuar na empresa com sua fatia de 21%.
É que os sócios brasileiros acertaram que, numa segunda etapa, farão uma cisão. Nesse momento, a Votorantim deverá deixar a Cimpor, levando ativos da cimenteira portuguesa fora do Brasil - a empresa opera em 13 países e é forte em economias emergentes como Egito, China, África do Sul e Índia.
A Camargo Corrêa, por sua vez, ficaria com as fábricas da Cimpor no Brasil, onde a empresa portuguesa é a quarta do ranking, e também com algumas plantas no exterior.
Em nota, a Votorantim afirmou que vai 'avaliar todas as alternativas que se apresentem'. A Camargo só se manifestou sobre a oferta pública de ações.
Executivos da Camargo passaram a semana em Lisboa formulando os termos da oferta pública de ações e negociando com os sócios portugueses da Cimpor. A Caixa Geral de Depósitos, já anunciou que pretende vender a participação de 9,58% que possui na cimenteira. Os outros grandes acionistas locais são o empresário Manuel Fino, com 10,7%, e o fundo de pensão dos funcionários do Banco Comercial Português, com 10%.
Disputa. Rivais no mercado de cimento, a Camargo Corrêa e a Votorantim tornaram-se sócias da Cimpor em 2010, depois de uma aguerrida disputa com a siderúrgica CSN, do empresário Benjamin Steinbruch.
O dono da CSN fez uma oferta hostil pelo controle da cimenteira portuguesa. Mas Camargo e Votorantim atropelaram Steinbruch e compraram, juntas, 54% da empresa portuguesa.
O segundo passo dessa operação, a divisão dos ativos da Cimpor entre os brasileiros, já era esperado e começa com o anúncio da oferta pública feito ontem. Pelo seu tamanho, a Votorantim, maior fabricante de cimento do País, não poderia anexar as operações da Cimpor no Brasil, sob o risco de aumentar a concentração no setor.
Mas essa opção é aceitável para a Camargo, hoje a terceira maior do ramo no País. Por outro lado, as fábricas que a Cimpor tem espalhadas pelo mundo são tudo que a Votorantim precisa para acelerar sua internacionalização. A Cimpor opera em 13 países de quatro continentes (Europa, Ásia, América do Sul e África).
A costura do acordo entre Camargo e Votorantim foi feita com a máxima cautela, para evitar problemas com a legislação de defesa da concorrência. No fim do ano passado, quando surgiram as primeira informações sobre a negociação, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) impôs algumas restrições. Por DAVID FRIEDLANDER, Fonte:estadao31/3/2012
O grupo brasileiro já é o maior acionista individual da Cimpor, com uma participação de 33%, e ofereceu 5,50 por ação para ter os outros 67%. O outro grande acionista brasileiro na cimenteira portuguesa, o grupo Votorantim, porém, deve continuar na empresa com sua fatia de 21%.
É que os sócios brasileiros acertaram que, numa segunda etapa, farão uma cisão. Nesse momento, a Votorantim deverá deixar a Cimpor, levando ativos da cimenteira portuguesa fora do Brasil - a empresa opera em 13 países e é forte em economias emergentes como Egito, China, África do Sul e Índia.
A Camargo Corrêa, por sua vez, ficaria com as fábricas da Cimpor no Brasil, onde a empresa portuguesa é a quarta do ranking, e também com algumas plantas no exterior.
Em nota, a Votorantim afirmou que vai 'avaliar todas as alternativas que se apresentem'. A Camargo só se manifestou sobre a oferta pública de ações.
Executivos da Camargo passaram a semana em Lisboa formulando os termos da oferta pública de ações e negociando com os sócios portugueses da Cimpor. A Caixa Geral de Depósitos, já anunciou que pretende vender a participação de 9,58% que possui na cimenteira. Os outros grandes acionistas locais são o empresário Manuel Fino, com 10,7%, e o fundo de pensão dos funcionários do Banco Comercial Português, com 10%.
Disputa. Rivais no mercado de cimento, a Camargo Corrêa e a Votorantim tornaram-se sócias da Cimpor em 2010, depois de uma aguerrida disputa com a siderúrgica CSN, do empresário Benjamin Steinbruch.
O dono da CSN fez uma oferta hostil pelo controle da cimenteira portuguesa. Mas Camargo e Votorantim atropelaram Steinbruch e compraram, juntas, 54% da empresa portuguesa.
O segundo passo dessa operação, a divisão dos ativos da Cimpor entre os brasileiros, já era esperado e começa com o anúncio da oferta pública feito ontem. Pelo seu tamanho, a Votorantim, maior fabricante de cimento do País, não poderia anexar as operações da Cimpor no Brasil, sob o risco de aumentar a concentração no setor.
Mas essa opção é aceitável para a Camargo, hoje a terceira maior do ramo no País. Por outro lado, as fábricas que a Cimpor tem espalhadas pelo mundo são tudo que a Votorantim precisa para acelerar sua internacionalização. A Cimpor opera em 13 países de quatro continentes (Europa, Ásia, América do Sul e África).
A costura do acordo entre Camargo e Votorantim foi feita com a máxima cautela, para evitar problemas com a legislação de defesa da concorrência. No fim do ano passado, quando surgiram as primeira informações sobre a negociação, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) impôs algumas restrições. Por DAVID FRIEDLANDER, Fonte:estadao31/3/2012
30 março 2012
Aquisição do Videlog pela SambaTech não é concretizada
Os motivos para a desistência da negociação não foram especificados pelas empresas
Caetano, da Sambatech: anúncio no Twitter de cancelamento de aquisição
Em setembro do ano passado foi anunciada a aquisição do portal brasileiro de compartilhamento de vídeos Videolog pela startup mineira SambaTech. Recentemente o CEO da Samba Tech, Gustavo Caetano, anunciou no Twitter que a aquisição foi cancelada, e o blog do Videolog anunciou que a empresa “segue independente.”
Na época, esta seria a primeira aquisição da Samba, e a escolha parecia perfeita, já que o Videolog se tornou um grande portal, e com muito potencial. O Videolog começou suas operações antes do YouTube, em maio de 2004, com os fundadores Ariel Alexandre e Edson Mackeenzy, e não demorou para se tornar o maior site do gênero no país.
Desde o anúncio da aquisição, a SambaTech também evoluiu bastante. A startup já era referência, e continua sendo um exemplo com as escolhas certas. Só neste ano já aconteceu a joint venture da empresa com o Adstream e também a nova rede de publicidade batizada de SambaAds.
Os motivos da não-concretização da operação não foram divulgados, mas o post no blog do Videlog escreve que a justificativa para a não concretização do deal é que ” no momento da divulgação, o Videolog.tv era objeto de alienação para uma futura aquisição por parte da Sambatech. No decorrer do processo, não foi possível definir um modelo operacional em conjunto e uma proposta financeira que viabilizasse a conclusão da operação,” escreveu Edson Mackenzy.
“O Videolog.tv, desde maio de 2004, dedica-se a desenvolver soluções de qualidade para que este público possa se expressar gratuitamente, e por este motivo reúne a maior comunidade brasileira de produtores de vídeo independente, com mais de 750 mil membros exibindo em média 200 milhões de vídeos por ano." Por Diogo Bedran, da Webholic
Fonte/exame30/03/2012
Caetano, da Sambatech: anúncio no Twitter de cancelamento de aquisição
Em setembro do ano passado foi anunciada a aquisição do portal brasileiro de compartilhamento de vídeos Videolog pela startup mineira SambaTech. Recentemente o CEO da Samba Tech, Gustavo Caetano, anunciou no Twitter que a aquisição foi cancelada, e o blog do Videolog anunciou que a empresa “segue independente.”
Na época, esta seria a primeira aquisição da Samba, e a escolha parecia perfeita, já que o Videolog se tornou um grande portal, e com muito potencial. O Videolog começou suas operações antes do YouTube, em maio de 2004, com os fundadores Ariel Alexandre e Edson Mackeenzy, e não demorou para se tornar o maior site do gênero no país.
Desde o anúncio da aquisição, a SambaTech também evoluiu bastante. A startup já era referência, e continua sendo um exemplo com as escolhas certas. Só neste ano já aconteceu a joint venture da empresa com o Adstream e também a nova rede de publicidade batizada de SambaAds.
Os motivos da não-concretização da operação não foram divulgados, mas o post no blog do Videlog escreve que a justificativa para a não concretização do deal é que ” no momento da divulgação, o Videolog.tv era objeto de alienação para uma futura aquisição por parte da Sambatech. No decorrer do processo, não foi possível definir um modelo operacional em conjunto e uma proposta financeira que viabilizasse a conclusão da operação,” escreveu Edson Mackenzy.
“O Videolog.tv, desde maio de 2004, dedica-se a desenvolver soluções de qualidade para que este público possa se expressar gratuitamente, e por este motivo reúne a maior comunidade brasileira de produtores de vídeo independente, com mais de 750 mil membros exibindo em média 200 milhões de vídeos por ano." Por Diogo Bedran, da Webholic
Fonte/exame30/03/2012
Cerâmicas Portobello e Eliane atrasam diligências para fusão
As empresas catarinenses do setor cerâmico Portobello, sediada em Tijucas, e Eliane, sediada em Cocal do Sul, informaram nesta sexta-feira que ainda não finalizaram as diligências para o acordo de fusão. Elas estavam previstas para encerrar no fim de março.
Em nota, as companhias apenas informaram que estão “mantendo tratativas visando realizar a união dos seus negócios e a integração de suas operações, sendo que as diligências, anteriormente previstas para durar até 31 de março de 2012, ainda estão em curso”.
As empresas não concederam entrevistas e não informaram quanto tempo ainda o processo levará.
A fusão, que cria a maior empresa do setor de revestimentos cerâmicos do país, foi anunciada em dezembro do ano passado. A composição acionária deverá ser de 55% Portobello e 45% Eliane.
O processo ainda está em avaliação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Por Vanessa Jurgenfeld
Fonte:Valor30/03/2012
Em nota, as companhias apenas informaram que estão “mantendo tratativas visando realizar a união dos seus negócios e a integração de suas operações, sendo que as diligências, anteriormente previstas para durar até 31 de março de 2012, ainda estão em curso”.
As empresas não concederam entrevistas e não informaram quanto tempo ainda o processo levará.
A fusão, que cria a maior empresa do setor de revestimentos cerâmicos do país, foi anunciada em dezembro do ano passado. A composição acionária deverá ser de 55% Portobello e 45% Eliane.
O processo ainda está em avaliação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Por Vanessa Jurgenfeld
Fonte:Valor30/03/2012
Luiz Cezar Fernandes e Dennis Rodrigues são os novos sócios da Gradual
A corretora Gradual Investimentos anunciou nesta sexta-feira dois novos sócios: Luiz Cezar Fernandes e Dennis Rodrigues. Um dos fundadores do Garantia e Pactual, Fernandes cuidará da área de fusões e aquisições. Já Rodrigues, atual sócio de uma empresa de desenvolvimento de soluções para o mercado financeiro, chega para estruturar uma empresa de tecnologia.
Em carta distribuída ao mercado, Fernanda de Lima, presidente da Gradual, afirma que os dois novos sócios chegam para contribuir com um projeto “estratégico” da Gradual, que é a diversificação de suas áreas de atuação.
No comunicado, Fernanda não dá muitos detalhes sobre a nova empresa de tecnologia, afirmando apenas que pretende atrair um “sócio estratégico” internacional para o negócio, dando pistas do interesse pelo segmento de alta frequência.
“A experiência de Dennis na área de negócios eletrônicos e clientes de alta frequência deve contribuir para outro objetivo estratégico importante da Gradual: consolidar nossa posição como uma instituição inovadora na área de tecnologia”, diz na carta. Por Thais Folego
Fonte:Valor30/03/2012
Em carta distribuída ao mercado, Fernanda de Lima, presidente da Gradual, afirma que os dois novos sócios chegam para contribuir com um projeto “estratégico” da Gradual, que é a diversificação de suas áreas de atuação.
No comunicado, Fernanda não dá muitos detalhes sobre a nova empresa de tecnologia, afirmando apenas que pretende atrair um “sócio estratégico” internacional para o negócio, dando pistas do interesse pelo segmento de alta frequência.
“A experiência de Dennis na área de negócios eletrônicos e clientes de alta frequência deve contribuir para outro objetivo estratégico importante da Gradual: consolidar nossa posição como uma instituição inovadora na área de tecnologia”, diz na carta. Por Thais Folego
Fonte:Valor30/03/2012
GDF quer ampliar fatia na International Power
A Tractebel Energia, controlada indiretamente pela GDF Suez, informou hoje ao mercado brasileiro que o grupo francês estuda uma nova aquisição de ações da International Power (IP), por 390 centavos de libra esterlina por ação. Segundo a subsidiária brasileira, a GDF Suez acredita que uma possível fusão com a IP simplificaria a estrutura do grupo e traria benefícios para as duas empresas.
A GDF Suez publicou ontem nota com relação à proposta. De acordo com a energética francesa, a proposta tem o apoio de seus maiores acionistas, mas que ainda não se trata de uma oferta firme nem há uma garantia de que ela será feita.
“Uma fusão total da International Power e GDF Suez proporcionaria benefícios significativos para ambas as empresas, e permitiria que a International Power atingisse sua estratégia de crescimento mais rapidamente e com maior segurança do que sob a estrutura existente”, diz o comunicado da GDF Suez.
Em fevereiro de 2011, a GDF Suez adquiriu 69,8% de participação na IP, que passou a se chamar International Power GDF Suez. A subsidiária desta empresa para a América Latina é controladora da Tractebel Energia com 68,71% de participação.Por Rodrigo Polito e Marta Nogueira |
Fonte:Valor30/03/2012
A GDF Suez publicou ontem nota com relação à proposta. De acordo com a energética francesa, a proposta tem o apoio de seus maiores acionistas, mas que ainda não se trata de uma oferta firme nem há uma garantia de que ela será feita.
“Uma fusão total da International Power e GDF Suez proporcionaria benefícios significativos para ambas as empresas, e permitiria que a International Power atingisse sua estratégia de crescimento mais rapidamente e com maior segurança do que sob a estrutura existente”, diz o comunicado da GDF Suez.
Em fevereiro de 2011, a GDF Suez adquiriu 69,8% de participação na IP, que passou a se chamar International Power GDF Suez. A subsidiária desta empresa para a América Latina é controladora da Tractebel Energia com 68,71% de participação.Por Rodrigo Polito e Marta Nogueira |
Fonte:Valor30/03/2012
Acronis vê potencial e abre escritório no Brasil
Segundo Xavier Aguirre, diretor de vendas para a América Latina da Acronis, a empresa está preparada para atender 65% das companhias no Brasil
O Brasil ficou em último lugar no Índice Global 2012 de Recuperação de Desastres e empresa especializada em backup e recuperação de desastres vê potencial de crescimento no setor.
De acordo com o estudo Estratégia Internacional das Nações Unidas para Redução de Desastres, o mundo enfrentou 302 desastres naturais em 2011, como tsunamis e terremotos no Japão, inundações na Austrália, Tailândia e Rio de Janeiro.
No geral, os desastres totalizaram US$ 366 bilhões em perdas financeiras.
Apesar de 2011 ter sido um dos anos que mais registraram desastres naturais, o Índice Global 2012 de Recuperação de Desastres da Acronis, fornecedora de soluções de proteção de dados, mostra que empresas em todo o mundo estão em média 14% mais confiantes quanto às suas capacidades de backup e recuperação de desastres em relação ao ano anterior.
No entanto, o Brasil, sexta maior economia do mundo, ficou em último lugar na lista dos 18 países pesquisados.
A pesquisa que desperta preocupação em relação à segurança de dados no país levou a Acronis a aumentar seus investimentos no país.
A empresa, que já fornecia softwares para o Brasil há três anos, decidiu abrir escritório em São Paulo no início de 2012.
Embora o Brasil não enfrente problemas como terremotos, Xavier Aguirre, diretor de vendas para a América Latina da Acronis, destaca os últimos acidentes com quedas de prédios e inundações que ocorreram no país.
"Quanto custa ficar parado? Não só monetariamente, mas para a imagem da empresa?", questiona. De acordo com os brasileiros que participaram da pesquisa, o custo médio de uma parada nos sistemas é de quase US$ 300 mil ao ano.
Segundo Aguirre, a empresa está preparada para oferecer tecnologia imediatamente para 65% das companhias no país.
"Queremos trazer para as empresas brasileiras nossa solução de proteção de dados física, virtual e em cloud computing", afirma Aguirre.
A empresa fornece soluções para 175 mil clientes em 90 países e espera que até o final do ano as vendas no país alcancem a representatividade de 50% do total na América Latina.
Para alcançar o objetivo, a empresa adicionou dois novos distribuidores, somando quatro representantes em terras brasileiras. A possibilidade de descontos para conseguir mais clientes não está descartada. Por Weruska Goeking
Fonte:brasileconomico30/03/2012
O Brasil ficou em último lugar no Índice Global 2012 de Recuperação de Desastres e empresa especializada em backup e recuperação de desastres vê potencial de crescimento no setor.
De acordo com o estudo Estratégia Internacional das Nações Unidas para Redução de Desastres, o mundo enfrentou 302 desastres naturais em 2011, como tsunamis e terremotos no Japão, inundações na Austrália, Tailândia e Rio de Janeiro.
No geral, os desastres totalizaram US$ 366 bilhões em perdas financeiras.
Apesar de 2011 ter sido um dos anos que mais registraram desastres naturais, o Índice Global 2012 de Recuperação de Desastres da Acronis, fornecedora de soluções de proteção de dados, mostra que empresas em todo o mundo estão em média 14% mais confiantes quanto às suas capacidades de backup e recuperação de desastres em relação ao ano anterior.
No entanto, o Brasil, sexta maior economia do mundo, ficou em último lugar na lista dos 18 países pesquisados.
A pesquisa que desperta preocupação em relação à segurança de dados no país levou a Acronis a aumentar seus investimentos no país.
A empresa, que já fornecia softwares para o Brasil há três anos, decidiu abrir escritório em São Paulo no início de 2012.
Embora o Brasil não enfrente problemas como terremotos, Xavier Aguirre, diretor de vendas para a América Latina da Acronis, destaca os últimos acidentes com quedas de prédios e inundações que ocorreram no país.
"Quanto custa ficar parado? Não só monetariamente, mas para a imagem da empresa?", questiona. De acordo com os brasileiros que participaram da pesquisa, o custo médio de uma parada nos sistemas é de quase US$ 300 mil ao ano.
Segundo Aguirre, a empresa está preparada para oferecer tecnologia imediatamente para 65% das companhias no país.
"Queremos trazer para as empresas brasileiras nossa solução de proteção de dados física, virtual e em cloud computing", afirma Aguirre.
A empresa fornece soluções para 175 mil clientes em 90 países e espera que até o final do ano as vendas no país alcancem a representatividade de 50% do total na América Latina.
Para alcançar o objetivo, a empresa adicionou dois novos distribuidores, somando quatro representantes em terras brasileiras. A possibilidade de descontos para conseguir mais clientes não está descartada. Por Weruska Goeking
Fonte:brasileconomico30/03/2012
Grupo Formitex assume 100% do Tecondi
O Grupo Formitex está prestes a assumir o controle total do Terminal para Contêineres da Margem Direita (Tecondi) do porto de Santos (SP), o terceiro maior terminal de contêineres do complexo.
A holding, que atua ainda nos setores de papel e celulose, laminados e química, já detinha 50% das ações do Tecondi e, segundo o Valor apurou, cobriu a proposta de cerca de R$ 600 milhões feita pelo Grupo Libra ao outro sócio na empresa, o Grupo Barbeito.
No fim de 2011, o Grupo Barbeito, de capital fechado, anunciou a intenção de alienar as ações dos ativos que tem em Santos. Além do Tecondi, é sócio da Termares (armazém alfandegado) e da Termlog (empresa de transporte e logística), que dão apoio à atividade de movimentação de cais do Tecondi, o único do grupo com saída para o mar.
A Libra fez a proposta de aquisição neste ano. Por cláusula contratual, o Grupo Formitex podia exercer o direito de preferência sobre as ações dos Barbeito e assim o fez. A estimativa é que o processo de compra termine em duas ou três semanas, disse uma fonte próxima das negociações.
O grupo EcoRodovias - especializado em concessões de rodovias e em operações logísticas - também chegou a ser procurado para fazer uma oferta pela parte dos Barbeito. Após estudar o ativo, a companhia o considerou interessante - já que ele seria um complemento às operações do grupo na concessão do Sistema Anchieta-Imigrantes (ligação entre São Paulo e Santos).
Em dezembro, o grupo fez uma proposta pela fatia no terminal, mas ela foi recusada pelos vendedores. Segundo fontes, desde então não houve mais negociação entre os dois grupos.
Segundo o presidente da EcoRodovias, Marcelino Rafart de Seras, o grupo tem no planejamento analisar possíveis negócios no setor portuário e em terminais de cargas. Em reunião pública com investidores neste mês, Seras citou como oportunidade para expansão no segmento a intenção do governo federal em relicitar 77 terminais portuários operados atualmente pelo setor privado. Hoje, a EcoRodovias tem atuação em logística por meio da controlada Elog.
O Tecondi vem aumentando a participação na movimentação em Santos nos últimos anos. O terminal encerrou 2011 com aproximadamente 16% dos 2,9 milhões de TEUs (unidade de medida equivalente a um contêiner de 20 pés) escoados pelos cais santista. O primeiro colocado foi o Tecon Santos, administrado pela Santos Brasil, com participação de 50%. O segundo lugar ficou com a Libra Terminais, com 26%, e a última posição foi ocupada pela Rodrimar (7%).
O presidente do Tecondi é Cesar Floriano, genro do presidente do Grupo Formitex, Alípio José Gusmão. Pelo acordo de acionistas, a ocupação do cargo era alternada a cada dois anos entre Floriano e Agnes Barbeito. O nome da executiva ganha, agora, mais força para assumir a presidência do Conselho de Autoridade Portuária (CAP), o órgão deliberativo que atua como fórum consultivo e de homologação das diretrizes da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp). A vaga é indicada pela Secretaria de Portos (SEP).
O momento é de consolidação para as operadoras de terminais de contêineres em Santos em grandes grupos. A Santos Brasil, controlada pelo grupo Opportunity, de Daniel Dantas, e pela Multi STS Participações, da família Klien, segue em destaque. Ainda estão em construção a Empresa Brasileira de Terminais Portuários (Embraport), parceria entre a Odebrecht TransPort, a DP World e a Coimex, e um terminal pela Brasil Terminal Portuário (BTP).
Procurados, Agnes, Floriano e o Grupo Libra não quiseram se pronunciar sobre o assunto. Por Fernanda Pires, Ivo Ribeiro, Fábio Pupo e Beatriz Cutait
Fonte:Valor30/03/2012
A holding, que atua ainda nos setores de papel e celulose, laminados e química, já detinha 50% das ações do Tecondi e, segundo o Valor apurou, cobriu a proposta de cerca de R$ 600 milhões feita pelo Grupo Libra ao outro sócio na empresa, o Grupo Barbeito.
No fim de 2011, o Grupo Barbeito, de capital fechado, anunciou a intenção de alienar as ações dos ativos que tem em Santos. Além do Tecondi, é sócio da Termares (armazém alfandegado) e da Termlog (empresa de transporte e logística), que dão apoio à atividade de movimentação de cais do Tecondi, o único do grupo com saída para o mar.
A Libra fez a proposta de aquisição neste ano. Por cláusula contratual, o Grupo Formitex podia exercer o direito de preferência sobre as ações dos Barbeito e assim o fez. A estimativa é que o processo de compra termine em duas ou três semanas, disse uma fonte próxima das negociações.
O grupo EcoRodovias - especializado em concessões de rodovias e em operações logísticas - também chegou a ser procurado para fazer uma oferta pela parte dos Barbeito. Após estudar o ativo, a companhia o considerou interessante - já que ele seria um complemento às operações do grupo na concessão do Sistema Anchieta-Imigrantes (ligação entre São Paulo e Santos).
Em dezembro, o grupo fez uma proposta pela fatia no terminal, mas ela foi recusada pelos vendedores. Segundo fontes, desde então não houve mais negociação entre os dois grupos.
Segundo o presidente da EcoRodovias, Marcelino Rafart de Seras, o grupo tem no planejamento analisar possíveis negócios no setor portuário e em terminais de cargas. Em reunião pública com investidores neste mês, Seras citou como oportunidade para expansão no segmento a intenção do governo federal em relicitar 77 terminais portuários operados atualmente pelo setor privado. Hoje, a EcoRodovias tem atuação em logística por meio da controlada Elog.
O Tecondi vem aumentando a participação na movimentação em Santos nos últimos anos. O terminal encerrou 2011 com aproximadamente 16% dos 2,9 milhões de TEUs (unidade de medida equivalente a um contêiner de 20 pés) escoados pelos cais santista. O primeiro colocado foi o Tecon Santos, administrado pela Santos Brasil, com participação de 50%. O segundo lugar ficou com a Libra Terminais, com 26%, e a última posição foi ocupada pela Rodrimar (7%).
O presidente do Tecondi é Cesar Floriano, genro do presidente do Grupo Formitex, Alípio José Gusmão. Pelo acordo de acionistas, a ocupação do cargo era alternada a cada dois anos entre Floriano e Agnes Barbeito. O nome da executiva ganha, agora, mais força para assumir a presidência do Conselho de Autoridade Portuária (CAP), o órgão deliberativo que atua como fórum consultivo e de homologação das diretrizes da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp). A vaga é indicada pela Secretaria de Portos (SEP).
O momento é de consolidação para as operadoras de terminais de contêineres em Santos em grandes grupos. A Santos Brasil, controlada pelo grupo Opportunity, de Daniel Dantas, e pela Multi STS Participações, da família Klien, segue em destaque. Ainda estão em construção a Empresa Brasileira de Terminais Portuários (Embraport), parceria entre a Odebrecht TransPort, a DP World e a Coimex, e um terminal pela Brasil Terminal Portuário (BTP).
Procurados, Agnes, Floriano e o Grupo Libra não quiseram se pronunciar sobre o assunto. Por Fernanda Pires, Ivo Ribeiro, Fábio Pupo e Beatriz Cutait
Fonte:Valor30/03/2012
Riachuelo usa geomarketing para dobrar lojas
Planejamento estratégico fez com que a rede passasse de 77 para 145 pontos de venda em seis anos
Modelo também auxiliou na estratégia de relacionamento com o público e nos setores financeiro e comercial
A Riachuelo apostou no geomarketing e dobrou o número de pontos de venda no Brasil em seis anos. A varejista realizou um mapeamento das regiões brasileiras onde poderia encontrar o seu público-alvo e identificar potencial de mercado. Como resultado, a marca do Grupo Guararapes passou de 77 lojas em 2005 para 145 no fim de 2011, somando, no total, 366,4 mil metros quadrados de área de vendas.
O projeto inicial tinha o desafio de, em 10 anos, igualar o número de unidades abertas em 60 anos de história da companhia. Por meio da sobreposição de mapas temáticos, o processo propõe que as empresas selecionem características favoráveis e o software busca os recursos de cada ambiente, apoiado em base de dados de instituições de pesquisa, como o IBGE.
“Cada empresa utiliza esta solução de acordo com as suas demandas. A Riachuelo usa para identificar se a compra do terreno e os investimentos se adequam ao potencial de venda daquela região. Diversos padrões podem ainda serem somados com os parâmetros de cada empresa”, declara Ronaldo Oliveira, diretor da Pitney Bowes Software Brasil, empresa responsável pelo geomarketing da varejista.
Processo de reestrutura
Em cinco anos, os executivos da Riachuelo decidiram focar toda atenção na estratégia, analisando as informações que o processo poderia oferecer. Com detalhes do perfil do público no entorno, a empresa tinha que decidir como abrir uma loja que não roubasse os clientes de outro ponto de venda da marca e entender o comportamento dos consumidores da região.
“Enxergávamos uma forte demanda reprimida, mas tínhamos também um grande desafio. Como todo varejista, percebemos que as nossas decisões deviam ser acertadas e baseadas no conhecimento sobre expansão do negócio. Precisávamos criar uma metodologia mais robusta, que sustentasse o conhecimento que a companhia já tinha”, conta Eduardo Mônaco, gerente de business intelligence da Riachuelo.
Um dos principais objetivos da rede era desenvolver uma metodologia própria, que funcionasse com um diferencial competitivo. Apesar de usar a ferramenta de uma terceira empresa, os executivos pretendiam dominar a avaliação dos investimentos. Após aprimorar o método, a Riachuelo conseguiu criar uma distribuição de lojas nas cinco regiões brasileiras, sendo os últimos mercados abertos em Tocantins e no Acre, e também reformular outros pontos de gestão.
Relacionamento com o consumidor
Durante o processo de expansão, a Riachuelo teve que investir em outros setores da companhia para gerir seu crescimento. Unindo diferentes departamentos na reestruturação, a empresa conseguiu dar suporte às decisões de áreas como relacionamento com os clientes, pesquisa de mercado, análise de promoções e categoria de produtos, além de ações de marketing, estrutura de loja e crédito e cobrança.
“A diferença é que criamos uma metodologia de decisão. Se antes agíamos por meio do intuitivo e qualitativo, aprimoramos para um método quantitativo de análises, mais objetivo. Conforme a empresa cresce, temos que criar novos mecanismos, indicadores e formas de gerenciamento”, diz Marcos Tadeu, Gerente de Expansão da Riachuelo.
A inteligência utilizada para expansão territorial também auxiliou no contato com os clientes e na escolha de ofertas de produtos. Com a ferramenta, a rede tem informações sobre quantas pessoas moram em cada domicílio a cinco quilômetros das lojas, se existem mais homens ou mulheres, idosos ou crianças e traça uma estratégia para dialogar com eles.
Atualmente, a Riachuelo identifica possíveis consumidores na região, além de antigos clientes que não utilizam mais o cartão, e envia convites para que conheçam ou voltem à loja, entre outras ações de marketing direto. Na hora de realizar uma promoção, ao invés de apenas colocar os catálogos em frente às lojas, a marca também os manda para a casa de alguns clientes selecionados e calcula o retorno da ação.
Decisões segmentadas
Com o número de informações de cada região, a empresa consegue tomar decisões cada vez mais segmentadas e assertivas. Nestes cinco anos de trabalho, a Riachuelo fechou apenas uma loja no centro de João Pessoa e abriu outra próxima ao local, mas dentro de um shopping. Existem diferenças no retorno de investimento de cada região.
Apesar de não divulgar o faturamento de cada ponto de venda, a companhia admite que algumas têm um desempenho bastante alto, enquanto outras registram vendas mais baixas. Todas, no entanto, estão dentro do limite estipulado, de acordo com os estudos realizados em cada região.
“Temos verbas regionais de marketing. Com as informações enriquecidas de cada bairro e região, podemos sugerir para os gerentes locais ações a serem realizadas, baseado nas características do público em cada espaço”, conta Mônaco, da Riachuelo.
Apesar de ter dados detalhados de cada ponto de venda, a Riachuelo preza por não fazer grandes diferenciações nas lojas. Voltada para um público de todos os gêneros, idades e classes sociais, com o conceito “Moda ao alcance de todos”, a marca estuda ainda projetos de ações distintas em cada espaço. As ações de relacionamento mais focadas, entretanto, já contabilizam um retorno de investimento por volta de 30% a 40%.
Gerenciamento de investimentos
Além do departamento de expansão, relacionamento e cálculo de investimento em promoções, a Riachuelo também consegui promover melhorias na área comercial, mediante ao processo de demarcação de preços e do entendimento do consumidor com as linhas de produtos. Já no departamento financeiro, os executivos diminuíram a inadimplência, com o suporte para a concessão de crédito para os clientes. Atualmente, o setor conta com 19,3 milhões de usuários do cartão Private Label Riachuelo, contra os 7.980 mil de 2005.
“Hoje, o nosso processo é muito maduro e deixaremos os números e a realidade nos dizerem quais as nossas pré-condições. Os dados refletirão nas nossas contas o aumento de renda em cada região”, explica Tadeu. Para este ano, a empresa planeja inaugurar mais pontos de venda, com número ainda indeterminado, em novas cidades e em mercados onde já está presente, tanto na rua quanto em shoppings.
“O valor de usar uma ferramenta deste tipo para as empresas é a redução de custos, atingindo de forma mais fácil e ágil o cliente alvo da sua estratégia. Conseguimos obter, na verdade, de forma mais flexível e sucinta, as informações importantes em relação à georreferência e também em respeito ao comportamento de cada cliente para a tomada de decisão”, completa Oliveira, da Pitney Bowes.
Modelo também auxiliou na estratégia de relacionamento com o público e nos setores financeiro e comercial
A Riachuelo apostou no geomarketing e dobrou o número de pontos de venda no Brasil em seis anos. A varejista realizou um mapeamento das regiões brasileiras onde poderia encontrar o seu público-alvo e identificar potencial de mercado. Como resultado, a marca do Grupo Guararapes passou de 77 lojas em 2005 para 145 no fim de 2011, somando, no total, 366,4 mil metros quadrados de área de vendas.
O projeto inicial tinha o desafio de, em 10 anos, igualar o número de unidades abertas em 60 anos de história da companhia. Por meio da sobreposição de mapas temáticos, o processo propõe que as empresas selecionem características favoráveis e o software busca os recursos de cada ambiente, apoiado em base de dados de instituições de pesquisa, como o IBGE.
“Cada empresa utiliza esta solução de acordo com as suas demandas. A Riachuelo usa para identificar se a compra do terreno e os investimentos se adequam ao potencial de venda daquela região. Diversos padrões podem ainda serem somados com os parâmetros de cada empresa”, declara Ronaldo Oliveira, diretor da Pitney Bowes Software Brasil, empresa responsável pelo geomarketing da varejista.
Processo de reestrutura
Em cinco anos, os executivos da Riachuelo decidiram focar toda atenção na estratégia, analisando as informações que o processo poderia oferecer. Com detalhes do perfil do público no entorno, a empresa tinha que decidir como abrir uma loja que não roubasse os clientes de outro ponto de venda da marca e entender o comportamento dos consumidores da região.
“Enxergávamos uma forte demanda reprimida, mas tínhamos também um grande desafio. Como todo varejista, percebemos que as nossas decisões deviam ser acertadas e baseadas no conhecimento sobre expansão do negócio. Precisávamos criar uma metodologia mais robusta, que sustentasse o conhecimento que a companhia já tinha”, conta Eduardo Mônaco, gerente de business intelligence da Riachuelo.
Um dos principais objetivos da rede era desenvolver uma metodologia própria, que funcionasse com um diferencial competitivo. Apesar de usar a ferramenta de uma terceira empresa, os executivos pretendiam dominar a avaliação dos investimentos. Após aprimorar o método, a Riachuelo conseguiu criar uma distribuição de lojas nas cinco regiões brasileiras, sendo os últimos mercados abertos em Tocantins e no Acre, e também reformular outros pontos de gestão.
Relacionamento com o consumidor
Durante o processo de expansão, a Riachuelo teve que investir em outros setores da companhia para gerir seu crescimento. Unindo diferentes departamentos na reestruturação, a empresa conseguiu dar suporte às decisões de áreas como relacionamento com os clientes, pesquisa de mercado, análise de promoções e categoria de produtos, além de ações de marketing, estrutura de loja e crédito e cobrança.
“A diferença é que criamos uma metodologia de decisão. Se antes agíamos por meio do intuitivo e qualitativo, aprimoramos para um método quantitativo de análises, mais objetivo. Conforme a empresa cresce, temos que criar novos mecanismos, indicadores e formas de gerenciamento”, diz Marcos Tadeu, Gerente de Expansão da Riachuelo.
A inteligência utilizada para expansão territorial também auxiliou no contato com os clientes e na escolha de ofertas de produtos. Com a ferramenta, a rede tem informações sobre quantas pessoas moram em cada domicílio a cinco quilômetros das lojas, se existem mais homens ou mulheres, idosos ou crianças e traça uma estratégia para dialogar com eles.
Atualmente, a Riachuelo identifica possíveis consumidores na região, além de antigos clientes que não utilizam mais o cartão, e envia convites para que conheçam ou voltem à loja, entre outras ações de marketing direto. Na hora de realizar uma promoção, ao invés de apenas colocar os catálogos em frente às lojas, a marca também os manda para a casa de alguns clientes selecionados e calcula o retorno da ação.
Decisões segmentadas
Com o número de informações de cada região, a empresa consegue tomar decisões cada vez mais segmentadas e assertivas. Nestes cinco anos de trabalho, a Riachuelo fechou apenas uma loja no centro de João Pessoa e abriu outra próxima ao local, mas dentro de um shopping. Existem diferenças no retorno de investimento de cada região.
Apesar de não divulgar o faturamento de cada ponto de venda, a companhia admite que algumas têm um desempenho bastante alto, enquanto outras registram vendas mais baixas. Todas, no entanto, estão dentro do limite estipulado, de acordo com os estudos realizados em cada região.
“Temos verbas regionais de marketing. Com as informações enriquecidas de cada bairro e região, podemos sugerir para os gerentes locais ações a serem realizadas, baseado nas características do público em cada espaço”, conta Mônaco, da Riachuelo.
Apesar de ter dados detalhados de cada ponto de venda, a Riachuelo preza por não fazer grandes diferenciações nas lojas. Voltada para um público de todos os gêneros, idades e classes sociais, com o conceito “Moda ao alcance de todos”, a marca estuda ainda projetos de ações distintas em cada espaço. As ações de relacionamento mais focadas, entretanto, já contabilizam um retorno de investimento por volta de 30% a 40%.
Gerenciamento de investimentos
Além do departamento de expansão, relacionamento e cálculo de investimento em promoções, a Riachuelo também consegui promover melhorias na área comercial, mediante ao processo de demarcação de preços e do entendimento do consumidor com as linhas de produtos. Já no departamento financeiro, os executivos diminuíram a inadimplência, com o suporte para a concessão de crédito para os clientes. Atualmente, o setor conta com 19,3 milhões de usuários do cartão Private Label Riachuelo, contra os 7.980 mil de 2005.
“Hoje, o nosso processo é muito maduro e deixaremos os números e a realidade nos dizerem quais as nossas pré-condições. Os dados refletirão nas nossas contas o aumento de renda em cada região”, explica Tadeu. Para este ano, a empresa planeja inaugurar mais pontos de venda, com número ainda indeterminado, em novas cidades e em mercados onde já está presente, tanto na rua quanto em shoppings.
“O valor de usar uma ferramenta deste tipo para as empresas é a redução de custos, atingindo de forma mais fácil e ágil o cliente alvo da sua estratégia. Conseguimos obter, na verdade, de forma mais flexível e sucinta, as informações importantes em relação à georreferência e também em respeito ao comportamento de cada cliente para a tomada de decisão”, completa Oliveira, da Pitney Bowes.
EUA estão de olho em obras de mobilidade da Copa e Olimpíada
Secretária-adjunta de Transportes americana visita cidades-sede do Mundial
Entre as empresas multinacionais que tocam as obras de melhoria da infraestrutura brasileira para a Copa de 2014 e a Olimpíada de 2016 no Brasil, há muitas companhias europeias e chinesas, mas poucas americanas, que desejam uma participação maior.
“Há grandes oportunidades abertas no Brasil e não se veem companhias americanas nos grandes projetos, exceto como fornecedoras”, disse Susan Kurland, secretária-adjunta do Departamento de Transportes dos Estados Unidos. “Queremos nos reunir com os representantes do governo brasileiro e dialogar a respeito de como podemos ajudar a mudar isso."
A secretária está no Brasil com a missão de ampliar o diálogo com o governo brasileiro a respeito de como as empresas americanas podem trabalhar em projetos de parcerias público-privadas (PPP).
Em São Paulo, Susan esteve na Câmara Americana de Comércio Brasil-Estados Unidos (Amcham) na última quarta-feira (28/03), junto com a representante especial de Assuntos Intragovernamentais Globais do Departamento de Estado dos Estados Unidos, Reta Jo Lewis, para debater com o setor privado brasileiro as possibilidades de se trabalhar conjuntamente nos projetos de PPPs.
“Creio que há oportunidades em todas as áreas para nossas empresas. Também podemos contribuir com sistemas inteligentes de transportes, desenvolvimento de capacidade logística e participar de projetos nos setores marítimo e rodoviário.”
“Estive em cidades que vão sediar eventos da Copa de 2014 como Recife, Natal, Fortaleza, Salvador e São Paulo, e pude constatar que a mobilidade urbana é uma das maiores preocupações, mais do que a construção de estádios”, disse Reta.
Fonte:urbansystems29/03/2012
Entre as empresas multinacionais que tocam as obras de melhoria da infraestrutura brasileira para a Copa de 2014 e a Olimpíada de 2016 no Brasil, há muitas companhias europeias e chinesas, mas poucas americanas, que desejam uma participação maior.
“Há grandes oportunidades abertas no Brasil e não se veem companhias americanas nos grandes projetos, exceto como fornecedoras”, disse Susan Kurland, secretária-adjunta do Departamento de Transportes dos Estados Unidos. “Queremos nos reunir com os representantes do governo brasileiro e dialogar a respeito de como podemos ajudar a mudar isso."
A secretária está no Brasil com a missão de ampliar o diálogo com o governo brasileiro a respeito de como as empresas americanas podem trabalhar em projetos de parcerias público-privadas (PPP).
Em São Paulo, Susan esteve na Câmara Americana de Comércio Brasil-Estados Unidos (Amcham) na última quarta-feira (28/03), junto com a representante especial de Assuntos Intragovernamentais Globais do Departamento de Estado dos Estados Unidos, Reta Jo Lewis, para debater com o setor privado brasileiro as possibilidades de se trabalhar conjuntamente nos projetos de PPPs.
“Creio que há oportunidades em todas as áreas para nossas empresas. Também podemos contribuir com sistemas inteligentes de transportes, desenvolvimento de capacidade logística e participar de projetos nos setores marítimo e rodoviário.”
“Estive em cidades que vão sediar eventos da Copa de 2014 como Recife, Natal, Fortaleza, Salvador e São Paulo, e pude constatar que a mobilidade urbana é uma das maiores preocupações, mais do que a construção de estádios”, disse Reta.
Fonte:urbansystems29/03/2012
Acionistas aprovam incorporação da One pela BR Properties
Em assembleia realizadas hoje, acionistas da BR Properties, que atua no segmento de administração de imóveis, aprovaram a incorporação da One Properties — antiga WTorre Properties.
Com a conclusão da incorporação, anunciada em setembro, a BR Properties dobra seu portfolio de ativos imobiliários, que passa agora a R$ 10,1 bilhões e 2,1 milhões de metros quadrados em área bruta locável. O BTG Pactual, controlador da antiga WTorre, será agora o maior acionista da BR Properties, com 28,3% dos papéis.
Na prática, a operação foi uma “aquisição de controle ao contrário”. O pagamento pelos ativos da One foi feito por meio de ações da BR Properties. Os acionistas da então WTorre Properties ficarão com 41,9% da companhia da BR Properties, na proporção de sua participação em termos de ativos na nova companhia (R$ 4,19 milhões).
Já os antigos acionistas da BR Properties, cujo capital é bastante pulverizado em bolsa, terão 58,1% da nova empresa. Por Natalia Viri
Fonte:Valor29/03/2012
Com a conclusão da incorporação, anunciada em setembro, a BR Properties dobra seu portfolio de ativos imobiliários, que passa agora a R$ 10,1 bilhões e 2,1 milhões de metros quadrados em área bruta locável. O BTG Pactual, controlador da antiga WTorre, será agora o maior acionista da BR Properties, com 28,3% dos papéis.
Na prática, a operação foi uma “aquisição de controle ao contrário”. O pagamento pelos ativos da One foi feito por meio de ações da BR Properties. Os acionistas da então WTorre Properties ficarão com 41,9% da companhia da BR Properties, na proporção de sua participação em termos de ativos na nova companhia (R$ 4,19 milhões).
Já os antigos acionistas da BR Properties, cujo capital é bastante pulverizado em bolsa, terão 58,1% da nova empresa. Por Natalia Viri
Fonte:Valor29/03/2012
EAS negocia participação de 30% por US$ 400 mi
O novo sócio do Estaleiro Atlântico Sul (EAS) terá de colocar US$ 400 milhões no projeto para arrematar 30% da companhia, disse uma fonte familiarizada com as negociações.
O estaleiro precisa de um novo sócio que detenha a tecnologia de fabricação de sondas, uma vez que a coreana Samsung, que detinha 6% do EAS, saiu da sociedade recentemente. A Samsung não chegou a transferir a expertise para os sócios e isso coloca em risco o programa de exploração de petróleo da Petrobrás.
As construtoras Camargo Corrêa e Queiroz Galvão, que hoje possuem 50% do estaleiro cada uma, estão em negociação com as japonesas Mitsui e Mitsubishi, com a polonesa Remontowa e também a norueguesa LMG, segundo apurou a reportagem.
A Petrobrás contratou, via Sete Brasil, sete sondas para serem construídas no EAS. Cada uma custa até US$ 800 milhões.
Como a entrega das sondas dentro do prazo é essencial para que a Petrobrás cumpra seu cronograma de exploração e produção de petróleo, a estatal chegou a negociar a ampliação da participação do Samsung para aproveitar o conhecimento tecnológico do grupo e acelerar projetos.
O objetivo agora é fechar uma participação maior no Atlântico Sul, onde a empresa estrangeira e os sócios brasileiros tenham divisão homogênea na sociedade, entre 30% e 40% cada um. As relações entre os sócios brasileiros e os coreanos vinham piorando desde 2011, quando o navio João Cândido apresentou problemas. As falhas trouxeram questionamentos sobre a parceria com a Samsung. Camargo Corrêa, Queiroz Galvão e EAS não quiseram se pronunciar./ REUTERS
Fonte:estadao30/3/2012
O estaleiro precisa de um novo sócio que detenha a tecnologia de fabricação de sondas, uma vez que a coreana Samsung, que detinha 6% do EAS, saiu da sociedade recentemente. A Samsung não chegou a transferir a expertise para os sócios e isso coloca em risco o programa de exploração de petróleo da Petrobrás.
As construtoras Camargo Corrêa e Queiroz Galvão, que hoje possuem 50% do estaleiro cada uma, estão em negociação com as japonesas Mitsui e Mitsubishi, com a polonesa Remontowa e também a norueguesa LMG, segundo apurou a reportagem.
A Petrobrás contratou, via Sete Brasil, sete sondas para serem construídas no EAS. Cada uma custa até US$ 800 milhões.
Como a entrega das sondas dentro do prazo é essencial para que a Petrobrás cumpra seu cronograma de exploração e produção de petróleo, a estatal chegou a negociar a ampliação da participação do Samsung para aproveitar o conhecimento tecnológico do grupo e acelerar projetos.
O objetivo agora é fechar uma participação maior no Atlântico Sul, onde a empresa estrangeira e os sócios brasileiros tenham divisão homogênea na sociedade, entre 30% e 40% cada um. As relações entre os sócios brasileiros e os coreanos vinham piorando desde 2011, quando o navio João Cândido apresentou problemas. As falhas trouxeram questionamentos sobre a parceria com a Samsung. Camargo Corrêa, Queiroz Galvão e EAS não quiseram se pronunciar./ REUTERS
Fonte:estadao30/3/2012
Copel vai ampliar parceria com a chinesa State Grid
A Copel, estatal de energia do Paraná, planeja ampliar a parceria com a chinesa State Grid, com a qual arrematou a concessão para construir e operar 1.605 quilômetros de linhas de transmissão no começo do mês. "Pretendemos avançar com eles em geração", diz o presidente da empresa, Lindolfo Zimmer, que tem interesse em repetir a dobradinha no leilão A-5, das hidrelétricas de Sinop e São Manoel, no Mato Grosso, previsto para agosto. "Nos entendemos muito bem."
A companhia vai participar ainda de leilões de usinas eólicas e linhas de transmissão, mas para 2012 a direção quer crescer também por meio de aquisições. No ano passado, a Copel lançou edital para chamar parceiras de negócios e recebeu cerca de 200 propostas - foi assim que a State Grid chegou até ela. Zimmer conta que diversos projetos foram avaliados e negociações estão em andamento.
"Já fizemos propostas de compra acima de R$ 1 bilhão", adianta o executivo, sem dar detalhes. "Há bolas rolando no jogo, de coisas grandes e pequenas." O executivo explica que tem preferência por investimentos de até R$ 500 milhões. Questionado se está de olho em outras estatais, ele diz que "está atento a possibilidades" e que, se ativos do grupo Rede fossem vendidos separadamente, teria interesse na distribuidora Força e Luz, que atende o município paranaense de Guarapuava, e na Enersul, energética do Mato Grosso do Sul, pela proximidade com a estrutura da Copel.
Após a divulgação do balanço, na segunda-feira, em que apresentou crescimento de 12,7% na receita líquida, para R$ 7,77 bilhões, e de 16,5% no lucro, que chegou a R$ 1,17 bilhão, as ações da estatal tiveram queda. Analistas de investimentos não gostaram, entre outras coisas, de aumentos de gastos com pessoal (21,1%). Zimmer argumenta que os salários estavam defasados e o "turnover", que era de 5% a 6% ao ano, chegou a 12% e, com ajustes recentes, está em 8,5%. "O humor do mercado é próprio do mercado. A empresa está seguindo de forma saudável", comenta. A empresa costumava pagar 25% de dividendos e, agora, segundo ele, a tendência vai ser de "35% ou mais".
O executivo, que assumiu no ano passado, com a troca de governo, diz que o primeiro ano foi de preparação e, agora, será de crescimento. Na opinião de Zimmer, a estatal precisa estar preparada para atender as demandas do programa do governo de atração de investimentos para o Paraná. Em 2011, o consumo de energia aumentou 5,4% no mercado cativo da Copel. E ele espera um 2012 bom. "Foi "take off" e agora, velocidade de cruzeiro".
Além das investidas fora do Estado, a Copel planeja colocar em operação a usina de Mauá ainda no primeiro semestre, com um ano e meio de atraso, devido a questionamentos ambientais. O adiamento da obra só não foi pior para a empresa porque ela não precisou pagar multa à Aneel e porque as chuvas contribuíram e sobrou energia no mercado para comprar e atender os clientes. Outra inauguração já agendada, para outubro, é da pequena central hidrelétrica Cavernoso II, de 19 MW, orçada em R$ 120 milhões.
Mais uma pendência ambiental que a estatal espera solução para breve é a que trata da liberação da obra de Baixo Iguaçu, arrematada pela Neoenergia em 2008. A Copel já negociou a participação de 30% no empreendimento e, segundo Zimmer, a Eletrosul terá 15%.
A Copel está empenhada em antecipar em seis meses a produção da usina de Colíder, de dezembro de 2014 para meados daquele ano. "A linha agora é nossa", diz, sobre o último leilão que a empresa venceu. "Ganhamos com taxa de retorno saudável, acima do custo do capital."
Para 2012, a companhia tem investimentos aprovados no valor de R$ 2,257 bilhões, sendo R$ 1,1 bilhão para a área de distribuição. Para geração e transmissão serão R$ 1,069 bilhão, dos quais R$ 562 milhões para a usina de Colíder, R$ 89 milhões para Mauá e R$ 50 milhões para Cavernoso II. Os valores não contemplam possíveis aquisições. A Copel conta com caixa de R$ 1,6 bilhão, que Zimmer admite usar para aquisições e para garantir ritmo de obras que dependem de liberação de financiamentos. Por Marli Lima
Fonte:ValorEconômico30/03/2012
A companhia vai participar ainda de leilões de usinas eólicas e linhas de transmissão, mas para 2012 a direção quer crescer também por meio de aquisições. No ano passado, a Copel lançou edital para chamar parceiras de negócios e recebeu cerca de 200 propostas - foi assim que a State Grid chegou até ela. Zimmer conta que diversos projetos foram avaliados e negociações estão em andamento.
"Já fizemos propostas de compra acima de R$ 1 bilhão", adianta o executivo, sem dar detalhes. "Há bolas rolando no jogo, de coisas grandes e pequenas." O executivo explica que tem preferência por investimentos de até R$ 500 milhões. Questionado se está de olho em outras estatais, ele diz que "está atento a possibilidades" e que, se ativos do grupo Rede fossem vendidos separadamente, teria interesse na distribuidora Força e Luz, que atende o município paranaense de Guarapuava, e na Enersul, energética do Mato Grosso do Sul, pela proximidade com a estrutura da Copel.
Após a divulgação do balanço, na segunda-feira, em que apresentou crescimento de 12,7% na receita líquida, para R$ 7,77 bilhões, e de 16,5% no lucro, que chegou a R$ 1,17 bilhão, as ações da estatal tiveram queda. Analistas de investimentos não gostaram, entre outras coisas, de aumentos de gastos com pessoal (21,1%). Zimmer argumenta que os salários estavam defasados e o "turnover", que era de 5% a 6% ao ano, chegou a 12% e, com ajustes recentes, está em 8,5%. "O humor do mercado é próprio do mercado. A empresa está seguindo de forma saudável", comenta. A empresa costumava pagar 25% de dividendos e, agora, segundo ele, a tendência vai ser de "35% ou mais".
O executivo, que assumiu no ano passado, com a troca de governo, diz que o primeiro ano foi de preparação e, agora, será de crescimento. Na opinião de Zimmer, a estatal precisa estar preparada para atender as demandas do programa do governo de atração de investimentos para o Paraná. Em 2011, o consumo de energia aumentou 5,4% no mercado cativo da Copel. E ele espera um 2012 bom. "Foi "take off" e agora, velocidade de cruzeiro".
Além das investidas fora do Estado, a Copel planeja colocar em operação a usina de Mauá ainda no primeiro semestre, com um ano e meio de atraso, devido a questionamentos ambientais. O adiamento da obra só não foi pior para a empresa porque ela não precisou pagar multa à Aneel e porque as chuvas contribuíram e sobrou energia no mercado para comprar e atender os clientes. Outra inauguração já agendada, para outubro, é da pequena central hidrelétrica Cavernoso II, de 19 MW, orçada em R$ 120 milhões.
Mais uma pendência ambiental que a estatal espera solução para breve é a que trata da liberação da obra de Baixo Iguaçu, arrematada pela Neoenergia em 2008. A Copel já negociou a participação de 30% no empreendimento e, segundo Zimmer, a Eletrosul terá 15%.
A Copel está empenhada em antecipar em seis meses a produção da usina de Colíder, de dezembro de 2014 para meados daquele ano. "A linha agora é nossa", diz, sobre o último leilão que a empresa venceu. "Ganhamos com taxa de retorno saudável, acima do custo do capital."
Para 2012, a companhia tem investimentos aprovados no valor de R$ 2,257 bilhões, sendo R$ 1,1 bilhão para a área de distribuição. Para geração e transmissão serão R$ 1,069 bilhão, dos quais R$ 562 milhões para a usina de Colíder, R$ 89 milhões para Mauá e R$ 50 milhões para Cavernoso II. Os valores não contemplam possíveis aquisições. A Copel conta com caixa de R$ 1,6 bilhão, que Zimmer admite usar para aquisições e para garantir ritmo de obras que dependem de liberação de financiamentos. Por Marli Lima
Fonte:ValorEconômico30/03/2012
Casino decide retirar Abilio Diniz de seu conselho de administração
O empresário Abilio Diniz vai deixar de ser membro do conselho de administração da rede varejista francesa Casino, cargo que ocupava há doze anos. A decisão foi tomada ontem durante reunião do Casino, na França, que contou com a participação de Diniz.
O comunicado dos franceses afirma que a razão do desligamento de Diniz é por causa de "conflitos em curso" - que seria o processo de arbitragem na Câmara de Comércio Internacional, imposto pelo Casino contra Diniz no ano passado, após a tentativa de fusão do Pão de Açúcar com Carrefour, desenhada pelo empresário brasileiro, mas que foi rechaçada pelos franceses.
Oficialmente, a votação pela saída de Diniz do conselho do Casino ocorrerá em assembleia marcada para o dia 11 de maio na França. Na reunião de ontem, Diniz se absteve da votação. O atual mandato do brasileiro, válido por três anos, expirou exatamente ontem.
Além de Diniz, será excluído do conselho o presidente da loja de departamentos francesa Galeries Lafayette, Philippe Houzé, também sócio do Casino. No caso da Lafayette, o conflito é a discordância em relação ao preço a ser pago pelo Casino para adquirir os 50% restantes da fatia na joint venture.
Enquanto o Casino avaliou sua participação em 700 milhões, seus sócios queriam 1,95 bilhão. Uma avaliação intermediária de 1,35 bilhão foi proposta, mas as partes não chegaram a um acordo.
Passo. O movimento de ontem é mais um passo do Casino no sentido de assumir o controle do Pão de Açúcar a partir de 22 de junho. No último dia 21, o grupo francês formalizou, por meio de carta enviada a Diniz, que pretende exercer o direito de nomear o novo presidente do conselho de administração da Wilkes, holding controladora da varejista brasileira, conforme estabelecido em acordo de acionistas assinado em 2006. Essa notificação precisaria ser protocolada com pelo menos um mês de antecedência, mas foi antecipada.
A partir de junho, o Casino passará a deter também mais duas cadeiras no conselho de administração do Pão de Açúcar, somando sete no total. Já Diniz irá indicar, a partir de então, três membros para o conselho de administração, frente aos cinco atuais.
Pelo acordo de acionistas, mesmo fora da presidência do conselho de administração da Wilkes, Diniz segue como presidente do conselho do Pão de Açúcar, enquanto estiver apresentando resultados operacionais satisfatórios e boas condições físicas e mentais.
Após os desentendimentos tornados públicos com a discordância sobre a fusão com o Carrefour no meio do ano passado, as relações entre Diniz e Jean-Charles Naouri, presidente do Casino, até voltaram a melhorar, segundo apurou a fontes. Mas as tentativas de renegociação dos termos do acordo de acionistas ou alguma saída para Diniz - como a assumir o controle das operações de bens duráveis da companhia, por meio da Viavarejo, dona das lojas da Casas Bahia e Ponto Frio - não prosperaram.
A analista-chefe da divisão de consumo e varejo da Raymond James, Daniela Bretthauer, avalia que a tentativa de renegociação dos termos do acordo acontece porque, quando o Casino entrou no Pão de Açúcar, em 1999, a empresa era basicamente uma rede de supermercados. Desde então, o Pão de Açúcar incorporou a Casas Bahia, o Ponto Frio, o Assaí e comprou as lojas da rede Sendas. Além disso, fortaleceu suas operações de comércio eletrônico. "Há coisas que não estavam contempladas na negociação lá atrás, na forma como o contrato estava escrito", disse.
Em nota, Abilio Diniz afirmou, em relação à decisão do Casino de não renovar seu mandato como membro do conselho de administração, que nos últimos anos, "mesmo em momento difíceis, defendeu os interesses" da companhia e dos acionistas. Diniz afirma esperar que o "Casino faça o mesmo enquanto acionista do Grupo Pão de Açúcar". O empresário informa ainda que mantém a posição de presidente do conselho de administração do Pão de Açúcar.
Fonte:OEstadodeSP30/03/2012
O comunicado dos franceses afirma que a razão do desligamento de Diniz é por causa de "conflitos em curso" - que seria o processo de arbitragem na Câmara de Comércio Internacional, imposto pelo Casino contra Diniz no ano passado, após a tentativa de fusão do Pão de Açúcar com Carrefour, desenhada pelo empresário brasileiro, mas que foi rechaçada pelos franceses.
Oficialmente, a votação pela saída de Diniz do conselho do Casino ocorrerá em assembleia marcada para o dia 11 de maio na França. Na reunião de ontem, Diniz se absteve da votação. O atual mandato do brasileiro, válido por três anos, expirou exatamente ontem.
Além de Diniz, será excluído do conselho o presidente da loja de departamentos francesa Galeries Lafayette, Philippe Houzé, também sócio do Casino. No caso da Lafayette, o conflito é a discordância em relação ao preço a ser pago pelo Casino para adquirir os 50% restantes da fatia na joint venture.
Enquanto o Casino avaliou sua participação em 700 milhões, seus sócios queriam 1,95 bilhão. Uma avaliação intermediária de 1,35 bilhão foi proposta, mas as partes não chegaram a um acordo.
Passo. O movimento de ontem é mais um passo do Casino no sentido de assumir o controle do Pão de Açúcar a partir de 22 de junho. No último dia 21, o grupo francês formalizou, por meio de carta enviada a Diniz, que pretende exercer o direito de nomear o novo presidente do conselho de administração da Wilkes, holding controladora da varejista brasileira, conforme estabelecido em acordo de acionistas assinado em 2006. Essa notificação precisaria ser protocolada com pelo menos um mês de antecedência, mas foi antecipada.
A partir de junho, o Casino passará a deter também mais duas cadeiras no conselho de administração do Pão de Açúcar, somando sete no total. Já Diniz irá indicar, a partir de então, três membros para o conselho de administração, frente aos cinco atuais.
Pelo acordo de acionistas, mesmo fora da presidência do conselho de administração da Wilkes, Diniz segue como presidente do conselho do Pão de Açúcar, enquanto estiver apresentando resultados operacionais satisfatórios e boas condições físicas e mentais.
Após os desentendimentos tornados públicos com a discordância sobre a fusão com o Carrefour no meio do ano passado, as relações entre Diniz e Jean-Charles Naouri, presidente do Casino, até voltaram a melhorar, segundo apurou a fontes. Mas as tentativas de renegociação dos termos do acordo de acionistas ou alguma saída para Diniz - como a assumir o controle das operações de bens duráveis da companhia, por meio da Viavarejo, dona das lojas da Casas Bahia e Ponto Frio - não prosperaram.
A analista-chefe da divisão de consumo e varejo da Raymond James, Daniela Bretthauer, avalia que a tentativa de renegociação dos termos do acordo acontece porque, quando o Casino entrou no Pão de Açúcar, em 1999, a empresa era basicamente uma rede de supermercados. Desde então, o Pão de Açúcar incorporou a Casas Bahia, o Ponto Frio, o Assaí e comprou as lojas da rede Sendas. Além disso, fortaleceu suas operações de comércio eletrônico. "Há coisas que não estavam contempladas na negociação lá atrás, na forma como o contrato estava escrito", disse.
Em nota, Abilio Diniz afirmou, em relação à decisão do Casino de não renovar seu mandato como membro do conselho de administração, que nos últimos anos, "mesmo em momento difíceis, defendeu os interesses" da companhia e dos acionistas. Diniz afirma esperar que o "Casino faça o mesmo enquanto acionista do Grupo Pão de Açúcar". O empresário informa ainda que mantém a posição de presidente do conselho de administração do Pão de Açúcar.
Fonte:OEstadodeSP30/03/2012
Banco terá de pedir aval do BC para comprar empresa
A partir de hoje, todos os bancos terão que pedir uma autorização prévia ao Banco Central (BC) para comprar, de forma direta ou indireta, uma empresa de outro segmento no país ou no exterior. Antes, a autoridade monetária exigia apenas a comunicação do negócio. A medida foi aprovada, ontem, em reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN).
Segundo o chefe do departamento de normas do BC, Sérgio Odilon, a regra tem o objetivo de dar mais segurança ao sistema financeiro, reduzindo os riscos sistêmicos que podem ser ampliados quando um banco, que tem como atividade fim a intermediação financeira, passa a atuar em outro segmento. "O princípio do banco é fazer intermediação financeira. Se quer participar do que não seja típico do "business", deverá consultar o órgão regulador", explicou.
Odilon ressaltou que o ajuste tem como objetivo atender às recomendações de Basileia, ou seja, não estaria relacionado a movimentos de compra de empresas por bancos no país. A avaliação, de acordo com o BC sobre o voto do CMN, é de que a medida consolida e dá mais transparência ao processo de participações de instituições financeiras em empresas de outros setores, visando a avaliar de maneira consolidada e sistêmica os níveis de risco assumido.
"Insere-se também no contexto do processo de convergência da regulamentação brasileira dos padrões internacionais, em particular às recomendações do Banco de Compensações Internacionais (BIS), que enfoca o poder da autoridade supervisora para aprovar, rejeitar, impor critérios e condições para participações significativas de instituições financeiras em empresas não financeiras", informou nota.
Mas a medida preventiva pode retirar um pouco a agilidade dos bancos para acertar a compra de uma determinada empresa não financeira. Isso porque, ele não quis fixar prazos para que o BC libere ou não a autorização. "O BC vai examinar dentro de seu tempo, dentro de seus critérios", frisou. "Essa é uma variável que o banco vai ter que inserir dentro dessa negociação dele", acrescentou.
Odilon esclareceu, no entanto, que não será necessária a solicitação do aval prévio do BC para bancos múltiplos, de investimento e de desenvolvimento que estiverem fazendo a compra de uma empresa visando à reorganização societária da companhia para depois revendê-la. "Não queremos tirar o dinamismo do mercado secundário. Quem compra sabe que está fazendo um investimento permanente ou transitório", disse.
O CMN aprovou ainda o lançamento de moeda comemorativa em homenagem ao centro histórico de Goiás, cidade declarada como patrimônio mundial. O valor de face será de R$ 5 e o da moeda R$ 145. A tiragem inicial será de 2 mil unidades. Por Edna Simão e Thiago Resende
Fonte:ValorEconômico30/03/2012
Segundo o chefe do departamento de normas do BC, Sérgio Odilon, a regra tem o objetivo de dar mais segurança ao sistema financeiro, reduzindo os riscos sistêmicos que podem ser ampliados quando um banco, que tem como atividade fim a intermediação financeira, passa a atuar em outro segmento. "O princípio do banco é fazer intermediação financeira. Se quer participar do que não seja típico do "business", deverá consultar o órgão regulador", explicou.
Odilon ressaltou que o ajuste tem como objetivo atender às recomendações de Basileia, ou seja, não estaria relacionado a movimentos de compra de empresas por bancos no país. A avaliação, de acordo com o BC sobre o voto do CMN, é de que a medida consolida e dá mais transparência ao processo de participações de instituições financeiras em empresas de outros setores, visando a avaliar de maneira consolidada e sistêmica os níveis de risco assumido.
"Insere-se também no contexto do processo de convergência da regulamentação brasileira dos padrões internacionais, em particular às recomendações do Banco de Compensações Internacionais (BIS), que enfoca o poder da autoridade supervisora para aprovar, rejeitar, impor critérios e condições para participações significativas de instituições financeiras em empresas não financeiras", informou nota.
Mas a medida preventiva pode retirar um pouco a agilidade dos bancos para acertar a compra de uma determinada empresa não financeira. Isso porque, ele não quis fixar prazos para que o BC libere ou não a autorização. "O BC vai examinar dentro de seu tempo, dentro de seus critérios", frisou. "Essa é uma variável que o banco vai ter que inserir dentro dessa negociação dele", acrescentou.
Odilon esclareceu, no entanto, que não será necessária a solicitação do aval prévio do BC para bancos múltiplos, de investimento e de desenvolvimento que estiverem fazendo a compra de uma empresa visando à reorganização societária da companhia para depois revendê-la. "Não queremos tirar o dinamismo do mercado secundário. Quem compra sabe que está fazendo um investimento permanente ou transitório", disse.
O CMN aprovou ainda o lançamento de moeda comemorativa em homenagem ao centro histórico de Goiás, cidade declarada como patrimônio mundial. O valor de face será de R$ 5 e o da moeda R$ 145. A tiragem inicial será de 2 mil unidades. Por Edna Simão e Thiago Resende
Fonte:ValorEconômico30/03/2012
29 março 2012
Com aquisições, lucro da Abril Educação cresce 235%
Abril Educação encerrou 2011 com 462 mil alunos, um aumento de 145 mil alunos frente a 2010
No ano passado, empresa comprou o grupo pH, a ETB, o sistema de ensino Maxi e uma fatia da americana Livemocha.
Alcançando um lucro líquido de R$ 57,6 milhões, a Abril Educação encerrou o quarto trimestre de 2011 com um aumento de 35% nos ganhos frente ao mesmo período de 2010. No acumulado de 2011, esse aumento foi de 235%, passando de R$ 14,4 milhões para R$ 48,3 milhões.
De acordo com a empresa, o avanço anual "deveu-se à contribuição integral do Grupo Anglo no exercício de 2011, bem como à contribuição do resultado do Grupo pH, adquirido em abril de 2011".
Já o resultado trimestral teve um impacto da melhora no resultado financeiro, de R$ 6,4 milhões, devido à diminuição do endividamento líquido da empresa, que passou de R$ 434,1 milhões em dezembro de 2010 para R$ 277,8 milhões em 2011.
A performance de crescimento também pode ser vista na receita líquida da Abril Educação, que aumentou 13% no trimestre e 51% no ano fechado, somando R$ 364,2 milhões e R$ 772,1 milhões, respectivamente.
No mesmo sentido, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) subiu 15% no trimestre, para R$ 123,7 milhões. No acumulado de 2011, a alta foi de 113%, para R$ 218,2 milhões.
Destaques do período
Em 2011, a Abril Educação investiu R$ 265,5 milhões, em sua maioria destinados às aquisições e aos pagamentos de financiamentos associados a elas. No ano, a empresa comprou o grupo pH, a ETB, o sistema de ensino Maxi e uma fatia da Livemocha, empresa americana de idiomas online.
Segundo a Abril Educação, "a diversificação da base de receitas com a incorporação das empresas Anglo (em 2010), do Grupo pH e da ETB (em 2011), contribuiu positivamente para a atenuação da sazonalidade dos negócios das Editoras (Ática e Scipione)".
Por fim, a empresa ressalta ter terminado 2011 com 1,6 mil escolas e 462 mil alunos, um aumento de 565 escolas e 145 mil alunos frente a 2010. Por Giulia Camillo
Fonte:brasileconomico29/03/2012
No ano passado, empresa comprou o grupo pH, a ETB, o sistema de ensino Maxi e uma fatia da americana Livemocha.
Alcançando um lucro líquido de R$ 57,6 milhões, a Abril Educação encerrou o quarto trimestre de 2011 com um aumento de 35% nos ganhos frente ao mesmo período de 2010. No acumulado de 2011, esse aumento foi de 235%, passando de R$ 14,4 milhões para R$ 48,3 milhões.
De acordo com a empresa, o avanço anual "deveu-se à contribuição integral do Grupo Anglo no exercício de 2011, bem como à contribuição do resultado do Grupo pH, adquirido em abril de 2011".
Já o resultado trimestral teve um impacto da melhora no resultado financeiro, de R$ 6,4 milhões, devido à diminuição do endividamento líquido da empresa, que passou de R$ 434,1 milhões em dezembro de 2010 para R$ 277,8 milhões em 2011.
A performance de crescimento também pode ser vista na receita líquida da Abril Educação, que aumentou 13% no trimestre e 51% no ano fechado, somando R$ 364,2 milhões e R$ 772,1 milhões, respectivamente.
No mesmo sentido, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) subiu 15% no trimestre, para R$ 123,7 milhões. No acumulado de 2011, a alta foi de 113%, para R$ 218,2 milhões.
Destaques do período
Em 2011, a Abril Educação investiu R$ 265,5 milhões, em sua maioria destinados às aquisições e aos pagamentos de financiamentos associados a elas. No ano, a empresa comprou o grupo pH, a ETB, o sistema de ensino Maxi e uma fatia da Livemocha, empresa americana de idiomas online.
Segundo a Abril Educação, "a diversificação da base de receitas com a incorporação das empresas Anglo (em 2010), do Grupo pH e da ETB (em 2011), contribuiu positivamente para a atenuação da sazonalidade dos negócios das Editoras (Ática e Scipione)".
Por fim, a empresa ressalta ter terminado 2011 com 1,6 mil escolas e 462 mil alunos, um aumento de 565 escolas e 145 mil alunos frente a 2010. Por Giulia Camillo
Fonte:brasileconomico29/03/2012
Ernst & Young lança ferramenta on-line com dados globais de IPOs
A empresa de consultoria e auditoria Ernst & Young Terco anunciou hoje o lançamento de uma ferramenta on-line gratuita que reúne dados globais sobre ofertas públicas iniciais (IPOs, na sigla em inglês) de ações.
O mecanismo, que pode ser acessado no site da EYT, permite que se compare o volume financeiro e a quantidade de ofertas por países e também por diferentes bolsas de valores — no caso de países que possuem mais de um centro de negociação de ações.
É possível também fazer comparações setoriais para identificar quais países ou bolsas estão recebendo a maior parte das aberturas de capital de cada indústria.
Os dados estão disponíveis por trimestre, mas existe um certo atraso até que o sistema esteja abastecido com todas as informações. A última informação disponível hoje se refere ao quarto trimestre de 2003.
Além dos dados estatísticos históricos desde 2001, o site traz também conteúdo explicativo — a maior parte em inglês — sobre o funcionamento de uma oferta pública inicial de ações. “A empresa precisa saber o que ela precisa fazer antes, durante e após o IPO”, diz Paulo Sergio Dortas, sócio líder desta área na Ernst & Young Terco.
Muitas das 64 empresas que abriram o capital em 2007 — ano mais movimentado do mercado de capitais brasileiro na última década — viam o IPO apenas como um fim, e não deram a atenção devida ao processo anterior e futuro, de viver como companhia aberta, segundo André Viola Ferreira, sócio responsável pela área de mercados estratégicos de crescimento da EYT. “A preparação prévia é fundamental. E depois é preciso entregar o que foi prometido.”
O acompanhamento do movimento global de ofertas iniciais se torna importante no ambiente atual porque cada vez mais empresas estão considerando listar suas ações fora de seus mercados de origem. “Principalmente empresas europeias estão procurando outros mercados”, afirmou Herbert Engert, sócio responsável pela área de mercados estratégicos na América Latina da Ernst & Young.
No ano passado, por exemplo, a italiana do segmento de moda Prada e a fabricante de malas de origem americana Samsonite, que tem sede em Luxemburgo, listaram suas ações na Bolsa de Hong Kong, por exemplo.
No início deste ano, a norueguesa do setor de óleo e gás Seadrill tentou abrir o capital de sua unidade brasileira Seabras na BM&FBovespa. No ano passado, a fabricante de autopeças Autometal, empresa que pertence a um grupo de origem espanhola, também captou recursos no Brasil. Por Fernando Torres
Fonte:Valor29/03/2012
O mecanismo, que pode ser acessado no site da EYT, permite que se compare o volume financeiro e a quantidade de ofertas por países e também por diferentes bolsas de valores — no caso de países que possuem mais de um centro de negociação de ações.
É possível também fazer comparações setoriais para identificar quais países ou bolsas estão recebendo a maior parte das aberturas de capital de cada indústria.
Os dados estão disponíveis por trimestre, mas existe um certo atraso até que o sistema esteja abastecido com todas as informações. A última informação disponível hoje se refere ao quarto trimestre de 2003.
Além dos dados estatísticos históricos desde 2001, o site traz também conteúdo explicativo — a maior parte em inglês — sobre o funcionamento de uma oferta pública inicial de ações. “A empresa precisa saber o que ela precisa fazer antes, durante e após o IPO”, diz Paulo Sergio Dortas, sócio líder desta área na Ernst & Young Terco.
Muitas das 64 empresas que abriram o capital em 2007 — ano mais movimentado do mercado de capitais brasileiro na última década — viam o IPO apenas como um fim, e não deram a atenção devida ao processo anterior e futuro, de viver como companhia aberta, segundo André Viola Ferreira, sócio responsável pela área de mercados estratégicos de crescimento da EYT. “A preparação prévia é fundamental. E depois é preciso entregar o que foi prometido.”
O acompanhamento do movimento global de ofertas iniciais se torna importante no ambiente atual porque cada vez mais empresas estão considerando listar suas ações fora de seus mercados de origem. “Principalmente empresas europeias estão procurando outros mercados”, afirmou Herbert Engert, sócio responsável pela área de mercados estratégicos na América Latina da Ernst & Young.
No ano passado, por exemplo, a italiana do segmento de moda Prada e a fabricante de malas de origem americana Samsonite, que tem sede em Luxemburgo, listaram suas ações na Bolsa de Hong Kong, por exemplo.
No início deste ano, a norueguesa do setor de óleo e gás Seadrill tentou abrir o capital de sua unidade brasileira Seabras na BM&FBovespa. No ano passado, a fabricante de autopeças Autometal, empresa que pertence a um grupo de origem espanhola, também captou recursos no Brasil. Por Fernando Torres
Fonte:Valor29/03/2012
Sermatec busca sócio em óleo e gás
A Sermatec Zanini, uma das principais empresas produtoras de equipamentos para usinas sucroalcooleiras do país, está buscando um sócio para viabilizar sua entrada no ramo de venda de equipamentos para o segmento de óleo e gás. Com a maior parte de seus negócios voltados para usinas de cana, a Sermatec busca reduzir sua dependência deste setor, que padece, desde 2008, de falta de novos investimentos.
“A vinda de um sócio vai trazer solidez financeira e de tecnologia. Entraremos no novo negócio mais seguros”, diz o presidente da empresa, Antônio Carlos Christiano. Ele afirma que a empresa está recebendo empresas potenciais parceiras para conversar. “Recebemos um player em fevereiro e temos outra conversa marcada para abril”, conta o presidente da Sermatec, empresa controlada por duas holdings, ambas controladas por membros da família Biagi.
As empresas produtoras de equipamentos para usinas de açúcar e álcool amargaram em 2011 o terceiro ano seguido de vendas fracas. Desde a crise de 2008 não há investimentos significativos na produção sucroalcooleira. O faturamento da Sermatec Zanini, por exemplo, recuou para patamares de R$ 270 milhões, após atingir o pico de R$ 750 milhões em 2009. “Tínhamos 2 mil funcionários em 2008, recuamos para 900 no ano seguinte e agora estamos estáveis em 1,2 mil colaboradores”, diz Christiano.
A Dedini Indústria de Base, a maior empresa produtora de equipamentos do setor, informou que demitiu na semana passada 200 empregados, sendo 70% sob regime de contrato temporário. O ajuste ainda é reflexo, segundo a empresa, da crise de investimentos sucroalcooleiros que se arrasta desde 2008. Por Fabiana Batista
Fonte:Valor28/03/2012
“A vinda de um sócio vai trazer solidez financeira e de tecnologia. Entraremos no novo negócio mais seguros”, diz o presidente da empresa, Antônio Carlos Christiano. Ele afirma que a empresa está recebendo empresas potenciais parceiras para conversar. “Recebemos um player em fevereiro e temos outra conversa marcada para abril”, conta o presidente da Sermatec, empresa controlada por duas holdings, ambas controladas por membros da família Biagi.
As empresas produtoras de equipamentos para usinas de açúcar e álcool amargaram em 2011 o terceiro ano seguido de vendas fracas. Desde a crise de 2008 não há investimentos significativos na produção sucroalcooleira. O faturamento da Sermatec Zanini, por exemplo, recuou para patamares de R$ 270 milhões, após atingir o pico de R$ 750 milhões em 2009. “Tínhamos 2 mil funcionários em 2008, recuamos para 900 no ano seguinte e agora estamos estáveis em 1,2 mil colaboradores”, diz Christiano.
A Dedini Indústria de Base, a maior empresa produtora de equipamentos do setor, informou que demitiu na semana passada 200 empregados, sendo 70% sob regime de contrato temporário. O ajuste ainda é reflexo, segundo a empresa, da crise de investimentos sucroalcooleiros que se arrasta desde 2008. Por Fabiana Batista
Fonte:Valor28/03/2012
Actuant adquire Turotest, sua primeira aquisição no Brasil
A Actuant Corporation anunciou hoje que adquiriu Turotest, líder na concepção e produção de painéis de instrumentos, medidores e sensores utilizados nos mercados industriais e agrícolas. Turotest, com sede em São Paulo, obteve um faturamento anual de cerca de US $ 13 milhões.
Turotest irá operar como parte do negócio Maxima dentro do segmento Actuant de Soluções de Engenharia. Bill Blackmore, Vice-Presidente Executivo de Soluções de Engenharia, declarou: "Turotest é uma grande adição ao nosso negócio Maxima, servindo o mercado agrícola atraente no Brasil. Esperamos alavancar as capacidades técnicas e de relacionamento com os clientes na combinação de negócios para ampliar ainda mais o nossa penetração em mercados em crescimento, da construção, agricultura e equipamento móvel na América Latina. Adicionando uma marca bem reconhecida como Turotest, a Maxima nos proporciona a oportunidade de expandir para a América Latina e melhor servir nossos clientes globais com a produção local e suporte técnico. Congratulamo-nos com a vinda da equipe da Turotest para Actuant e estamos ansiosos para trabalhar em conjunto visando aumentar o valor do negócio."
Actuant Corporation é uma empresa industrial diversificada, com operações em mais de 30 países. As empresas Actuant são líderes em uma ampla variedade de nichos de mercado, incluindo marca ferramentas hidráulicas e elétricas e suprimentos, produtos e serviços especializados para os mercados de energia e posição de alta precisão e sistemas de controle de movimento. A Companhia foi fundada em 1910 e está sediada em Menomonee Falls, Wisconsin. Postado por BRDeal
Fonte:MarketWatch 28/03/2012
Turotest irá operar como parte do negócio Maxima dentro do segmento Actuant de Soluções de Engenharia. Bill Blackmore, Vice-Presidente Executivo de Soluções de Engenharia, declarou: "Turotest é uma grande adição ao nosso negócio Maxima, servindo o mercado agrícola atraente no Brasil. Esperamos alavancar as capacidades técnicas e de relacionamento com os clientes na combinação de negócios para ampliar ainda mais o nossa penetração em mercados em crescimento, da construção, agricultura e equipamento móvel na América Latina. Adicionando uma marca bem reconhecida como Turotest, a Maxima nos proporciona a oportunidade de expandir para a América Latina e melhor servir nossos clientes globais com a produção local e suporte técnico. Congratulamo-nos com a vinda da equipe da Turotest para Actuant e estamos ansiosos para trabalhar em conjunto visando aumentar o valor do negócio."
Actuant Corporation é uma empresa industrial diversificada, com operações em mais de 30 países. As empresas Actuant são líderes em uma ampla variedade de nichos de mercado, incluindo marca ferramentas hidráulicas e elétricas e suprimentos, produtos e serviços especializados para os mercados de energia e posição de alta precisão e sistemas de controle de movimento. A Companhia foi fundada em 1910 e está sediada em Menomonee Falls, Wisconsin. Postado por BRDeal
Fonte:MarketWatch 28/03/2012
Governo argentino quer comprar 35% da YPF, diz jornal
Uma equipe de funcionários, segundo o jornal El Cronista, já estaria trabalhando nos argumentos legais para cumprir a ordem da presidente
O governo argentino de Cristina Kirchner quer comprar 35% das ações da YPF, controlada pela espanhola Repsol e pelo grupo argentino Petersen, informa o jornal argentino El Cronista em sua edição desta quinta-feira. Uma equipe de funcionários, segundo o jornal, já estaria trabalhando nos argumentos legais para cumprir a ordem da presidente. O vice-ministro de Economia, Axel Kicillof, é o encarregado de coordenar a missão, junto com o secretário de Energia, Daniel Cameron. O periódico informa ainda que um rascunho do texto da medida oficial foi discutido durante a reunião dos governadores das províncias produtoras de petróleo e gás, na última terça-feira.
A ideia inicial do governo seria declarar a empresa de interesse público e adquirir a totalidade das ações do grupo Petersen (família Eskenazi), que detém uma participação de 25,46%, e 10% da Repsol, que controla a YPF com uma fatia de 58,23%. A saída dos Eskenazi ainda não estaria fechada.
O grupo argentino já foi considerado um exemplo de empresa nacional pela própria presidente Cristina Kirchner, há menos de dois anos, quando a YPF anunciou a descoberta de uma gigantesca reserva de gás de xisto. Se a fórmula for mantida, o governo teria quatro diretores na companhia, mais a Golden Share, que lhe permite ocupar um assento extra na diretoria. O objetivo da Casa Rosada seria retomar o controle da maior petrolífera do país, que foi privatizada nos anos 90. Por marina Guimarães da Agencia Estado
Fonte:exame29/03/2012
O governo argentino de Cristina Kirchner quer comprar 35% das ações da YPF, controlada pela espanhola Repsol e pelo grupo argentino Petersen, informa o jornal argentino El Cronista em sua edição desta quinta-feira. Uma equipe de funcionários, segundo o jornal, já estaria trabalhando nos argumentos legais para cumprir a ordem da presidente. O vice-ministro de Economia, Axel Kicillof, é o encarregado de coordenar a missão, junto com o secretário de Energia, Daniel Cameron. O periódico informa ainda que um rascunho do texto da medida oficial foi discutido durante a reunião dos governadores das províncias produtoras de petróleo e gás, na última terça-feira.
A ideia inicial do governo seria declarar a empresa de interesse público e adquirir a totalidade das ações do grupo Petersen (família Eskenazi), que detém uma participação de 25,46%, e 10% da Repsol, que controla a YPF com uma fatia de 58,23%. A saída dos Eskenazi ainda não estaria fechada.
O grupo argentino já foi considerado um exemplo de empresa nacional pela própria presidente Cristina Kirchner, há menos de dois anos, quando a YPF anunciou a descoberta de uma gigantesca reserva de gás de xisto. Se a fórmula for mantida, o governo teria quatro diretores na companhia, mais a Golden Share, que lhe permite ocupar um assento extra na diretoria. O objetivo da Casa Rosada seria retomar o controle da maior petrolífera do país, que foi privatizada nos anos 90. Por marina Guimarães da Agencia Estado
Fonte:exame29/03/2012
Roche eleva oferta por Illumina para US$ 6,7 bilhões
A farmacêutica Roche elevou em 15% o valor por ação proposto na oferta hostil lançada pela Illumina, para US$ 51. A medida reflete os esforços do laboratório para conseguir maior adesão à oferta, que tem esbarrado no próprio conselho da Illumina.
Inicialmente, a Roche havia oferecido US$ 44,50 por papel da companhia americana de sequenciamento genético. Agora, considerando-se a totalidade das ações da Illumina, o valor global do negócio pode chegar a US$ 6,7 bilhões.
Os demais termos da proposta, conforme Roche, permanecem inalterados. Na segunda-feira, o laboratório já havia anunciado a extensão do prazo da oferta até 20 de abril — a oferta hostil tinha prazo de encerramento em 23 de março.
Em nota, o executivo-chefe da Roche, Severin Schwan, afirma que, “baseado em nossas discussões com os acionistas da Illumina, vimos interesse em acelerar o processo de comprar. Como resultado, elevamos o valor oferecido por ação”. Por Stella Fontes Fonte:Valor29/03/2012
Inicialmente, a Roche havia oferecido US$ 44,50 por papel da companhia americana de sequenciamento genético. Agora, considerando-se a totalidade das ações da Illumina, o valor global do negócio pode chegar a US$ 6,7 bilhões.
Os demais termos da proposta, conforme Roche, permanecem inalterados. Na segunda-feira, o laboratório já havia anunciado a extensão do prazo da oferta até 20 de abril — a oferta hostil tinha prazo de encerramento em 23 de março.
Em nota, o executivo-chefe da Roche, Severin Schwan, afirma que, “baseado em nossas discussões com os acionistas da Illumina, vimos interesse em acelerar o processo de comprar. Como resultado, elevamos o valor oferecido por ação”. Por Stella Fontes Fonte:Valor29/03/2012
Oracle compra a ClearTrial
A companhia americana Oracle anunciou hoje a aquisição da ClearTrial, fornecedora de aplicações e sistemas em nuvem de gestão de projetos clínicos. Os termos financeiros da negociação não foram revelados.
Com sede em Chicago (EUA), a ClearTrial tem forte atuação nos segmentos farmacêutico e de equipamentos médicos nos Estados Unidos, Europa e Japão.
Essa é a décima primeira compra anunciada pela Oracle em pouco mais de um ano. A empresa, conhecida por seu apetite por aquisições, anunciou em fevereiro um acordo para adquirir a Taleo Corporation, companhia de serviços de computação em nuvem, no valor de US$ 1,9 bilhão. Em outubro de 2011, a Oracle investiu US$ 1,5 bilhão na compra da RightNow Technologies, outra provedora de serviços em computação em nuvem. Por Moacir Drska
Fonte:Valor29/03/2012
---------
Divulgação pela Oracle da compra da ClearTrial
Seguem principais slides da transação:
Fonte:Oracle29/03/2012
Com sede em Chicago (EUA), a ClearTrial tem forte atuação nos segmentos farmacêutico e de equipamentos médicos nos Estados Unidos, Europa e Japão.
Essa é a décima primeira compra anunciada pela Oracle em pouco mais de um ano. A empresa, conhecida por seu apetite por aquisições, anunciou em fevereiro um acordo para adquirir a Taleo Corporation, companhia de serviços de computação em nuvem, no valor de US$ 1,9 bilhão. Em outubro de 2011, a Oracle investiu US$ 1,5 bilhão na compra da RightNow Technologies, outra provedora de serviços em computação em nuvem. Por Moacir Drska
Fonte:Valor29/03/2012
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Divulgação pela Oracle da compra da ClearTrial
Seguem principais slides da transação:
Fonte:Oracle29/03/2012
Kroton mira aquisições "seletivas" em 2012, diz presidente
A Kroton prevê fazer novas aquisições pontuais neste ano, conciliando este plano ao seu objetivo de crescimento orgânico "estruturado", disse nesta quinta-feira o presidente-executivo do grupo educacional, Rodrigo Galindo.
A continuação da estratégia de aquisições segue a compra, no final do ano passado, da Unopar por 1,3 bilhão de reais, no maior acordo do setor no país, ainda em processo de integração .
Além da Unopar, no ano passado, a Kroton fez quatro aquisições de unidades de ensino superior de pequeno porte em São Luís (MA), Imperatriz (MA), Ponta Grossa (PR) e Sorriso (MT).
"Temos novas aquisições previstas para 2012... mas serão aquisições bastante seletivas", disse Galindo em teleconferência com analistas, indicando que as compras podem ser de menor porte. Ele acrescentou que a companhia tem caixa suficiente para levar este plano adiante.
A empresa encerrou o quarto trimestre com caixa mais aplicações financeiras de 138,5 milhões de reais, segundo apresentação a analistas, após captação de 1,5 bilhão de reais em três operações no mercado -follow-on em junho passado, emissão de debêntures em janeiro deste ano, e aumento de capital homologado em março.
Além disso, a Kroton deve melhorar seu caixa neste ano a partir de suas operações com o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) do governo federal, do ingresso da Unopar no grupo e pelo aumento da margem Ebitda e do lucro líquido.
"Com isso, entendemos que a geração de caixa para 2012 tem boas perspectivas", disse o executivo.
Na avaliação de Galindo, a companhia apresentou resultados consistentes no ano passado, inclusive superando ligeiramente sua meta de elevação da geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês), que avançou 66,3 por cento, a 105 milhões de reais, frente à previsão de 100 milhões de reais.
Já a margem Ebitda cresceu para 14,7 por cento, ante 9,8 por cento no ano anterior. Para 2012, a meta já anunciada é de elevar a margem a 17 por cento, disse Galindo.
A companhia informou na quarta-feira que encerrou o quarto trimestre de 2011 com lucro líquido de 1,5 milhão de reais, revertendo prejuízo de 7,3 milhões um ano antes .
Às 13h31, as units da Kroton exibiam alta de 2,8 por cento, cotadas a 26,06 reais. No mesmo horário, o Ibovespa mostrava queda de 1,41 por cento. Por Sérgio Spagnuolo Reuters
Fonte:uol29/03/2012
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Destaques da Kroton
No site da empresa foi disponibilizada apresentação a respeito dos resultados da Kroton, com destaque para os slides abaixo, em que são ressaltados aspectos relacionadas às operações de aquisição.
Cabe ressaltar também o processo de integração - PMI – envolvendo as empresas adquiridas, abrangendo as pincipais fases, com 15 frentes de integração e 89 projetos.
A continuação da estratégia de aquisições segue a compra, no final do ano passado, da Unopar por 1,3 bilhão de reais, no maior acordo do setor no país, ainda em processo de integração .
Além da Unopar, no ano passado, a Kroton fez quatro aquisições de unidades de ensino superior de pequeno porte em São Luís (MA), Imperatriz (MA), Ponta Grossa (PR) e Sorriso (MT).
"Temos novas aquisições previstas para 2012... mas serão aquisições bastante seletivas", disse Galindo em teleconferência com analistas, indicando que as compras podem ser de menor porte. Ele acrescentou que a companhia tem caixa suficiente para levar este plano adiante.
A empresa encerrou o quarto trimestre com caixa mais aplicações financeiras de 138,5 milhões de reais, segundo apresentação a analistas, após captação de 1,5 bilhão de reais em três operações no mercado -follow-on em junho passado, emissão de debêntures em janeiro deste ano, e aumento de capital homologado em março.
Além disso, a Kroton deve melhorar seu caixa neste ano a partir de suas operações com o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) do governo federal, do ingresso da Unopar no grupo e pelo aumento da margem Ebitda e do lucro líquido.
"Com isso, entendemos que a geração de caixa para 2012 tem boas perspectivas", disse o executivo.
Na avaliação de Galindo, a companhia apresentou resultados consistentes no ano passado, inclusive superando ligeiramente sua meta de elevação da geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês), que avançou 66,3 por cento, a 105 milhões de reais, frente à previsão de 100 milhões de reais.
Já a margem Ebitda cresceu para 14,7 por cento, ante 9,8 por cento no ano anterior. Para 2012, a meta já anunciada é de elevar a margem a 17 por cento, disse Galindo.
A companhia informou na quarta-feira que encerrou o quarto trimestre de 2011 com lucro líquido de 1,5 milhão de reais, revertendo prejuízo de 7,3 milhões um ano antes .
Às 13h31, as units da Kroton exibiam alta de 2,8 por cento, cotadas a 26,06 reais. No mesmo horário, o Ibovespa mostrava queda de 1,41 por cento. Por Sérgio Spagnuolo Reuters
Fonte:uol29/03/2012
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Destaques da Kroton
No site da empresa foi disponibilizada apresentação a respeito dos resultados da Kroton, com destaque para os slides abaixo, em que são ressaltados aspectos relacionadas às operações de aquisição.
Cabe ressaltar também o processo de integração - PMI – envolvendo as empresas adquiridas, abrangendo as pincipais fases, com 15 frentes de integração e 89 projetos.
LVMH desiste de vender Kenzo, reestrutura empresa e mira Brasil
Troca de executivos, salto nos lançamentos e aportes em mídia digital devem levar marca a lucrar em 2013.
Após registrar saltos extraordinários no crescimento de 2000 a 2007, a Kenzo, grife criada pelo estilista japonês Kenzo Takada nos anos 70 e adquirida pelo grupo de luxo francês LVMH em 1993 por US$ 80 milhões, passou a apresentar consecutivas desacelerações em seu negócio.
Há dois anos, os franceses se viram em uma encruzilhada: vender a marca ou reestruturá-la.
Ficaram com a segunda opção e iniciaram um profundo processo de reinvestimento nas divisões de moda e perfumaria, o que levou à contratação de Eric Marachelle, da grife infantil Catimini, para comandar a divisão de roupas, e Patricia Tranvouëz, ex-diretora da marca Sephora que também pertence ao grupo LVMH, para chefiar a área de perfumes.
"Conduzimos mudanças profundas e realizanos uma série de investimentos no negócio, o que está nos ajudando a crescer e deve permitir que a empresa gere lucro a partir de 2013", disse Patricia ao Brasil Econômico, durante visita a São Paulo ontem.
Patrícia é diretora-geral da Kenzo Parfums e diz que a marca tinha o hábito de lançar uma fragrância a cada cinco anos, uma estratégia pouco agressiva frente ao ritmo frenético com o qual atua a indústria de produtos de beleza e de luxo.
"Em 2000, as marcas de luxo lançaram por volta de 50 perfumes no mundo. Em 2010, este número saltou para 400. Não dava para mantermos o modelo de trabalho anterior diante do aumento da competitividade do mercado", admite Patricia.
Para reverter este cenário, a marca resolveu expandir seus aromas para além do perfume Flower, carro-chefe da empresa lançado em 2000. No Brasil, esta é a segunda fragrância mais comercializada pela LVMH, após o perfume J´adore, da Dior.
Em 2011, a companhia lançou dois produtos: Madly Kenzo, que visa atrair o público jovem e trouxe mais dinamismo à marca não só com a proposta, mas também com a aproximação da mídia digital, e Tag, que deve chegar ao Brasil em junho.
Tropicalização
A Kenzo Parfums trabalha com 550 perfumarias no país. O Brasil é o sétimo maior mercado para a Kenzo Parfums no mundo e no que depender da estratégia da LVMH no Brasil, que demandou uma versão especial a Paris, as vendas continuarão em alta.
O país é o único a comercializar o Flower by Kenzo Legère, versão do eau de toilette que, graças a uma pequena redução no volume de essência, paga menos impostos e sai por R$ 99, valor próximo aos US$ 57 cobrados no exterior. A fixação, diz a empresa, é a mesma. Por Françoise Terzian
Fonte:brasileconomico28/03/2012
Após registrar saltos extraordinários no crescimento de 2000 a 2007, a Kenzo, grife criada pelo estilista japonês Kenzo Takada nos anos 70 e adquirida pelo grupo de luxo francês LVMH em 1993 por US$ 80 milhões, passou a apresentar consecutivas desacelerações em seu negócio.
Há dois anos, os franceses se viram em uma encruzilhada: vender a marca ou reestruturá-la.
Ficaram com a segunda opção e iniciaram um profundo processo de reinvestimento nas divisões de moda e perfumaria, o que levou à contratação de Eric Marachelle, da grife infantil Catimini, para comandar a divisão de roupas, e Patricia Tranvouëz, ex-diretora da marca Sephora que também pertence ao grupo LVMH, para chefiar a área de perfumes.
"Conduzimos mudanças profundas e realizanos uma série de investimentos no negócio, o que está nos ajudando a crescer e deve permitir que a empresa gere lucro a partir de 2013", disse Patricia ao Brasil Econômico, durante visita a São Paulo ontem.
Patrícia é diretora-geral da Kenzo Parfums e diz que a marca tinha o hábito de lançar uma fragrância a cada cinco anos, uma estratégia pouco agressiva frente ao ritmo frenético com o qual atua a indústria de produtos de beleza e de luxo.
"Em 2000, as marcas de luxo lançaram por volta de 50 perfumes no mundo. Em 2010, este número saltou para 400. Não dava para mantermos o modelo de trabalho anterior diante do aumento da competitividade do mercado", admite Patricia.
Para reverter este cenário, a marca resolveu expandir seus aromas para além do perfume Flower, carro-chefe da empresa lançado em 2000. No Brasil, esta é a segunda fragrância mais comercializada pela LVMH, após o perfume J´adore, da Dior.
Em 2011, a companhia lançou dois produtos: Madly Kenzo, que visa atrair o público jovem e trouxe mais dinamismo à marca não só com a proposta, mas também com a aproximação da mídia digital, e Tag, que deve chegar ao Brasil em junho.
Tropicalização
A Kenzo Parfums trabalha com 550 perfumarias no país. O Brasil é o sétimo maior mercado para a Kenzo Parfums no mundo e no que depender da estratégia da LVMH no Brasil, que demandou uma versão especial a Paris, as vendas continuarão em alta.
O país é o único a comercializar o Flower by Kenzo Legère, versão do eau de toilette que, graças a uma pequena redução no volume de essência, paga menos impostos e sai por R$ 99, valor próximo aos US$ 57 cobrados no exterior. A fixação, diz a empresa, é a mesma. Por Françoise Terzian
Fonte:brasileconomico28/03/2012
Lexmark adquire Isys Search Software e Nolij
A Lexmark anunciou a conclusão das aquisições da Isys Search Software, localizada na Austrália, e Nolij Corporation, nos Estados Unidos.
A partir de agora, as duas empresas farão parte da Perceptive Software, uma unidade de negócios independente da Lexmark. O principal executivo da Isys, Scott Coles, e o presidente da Nolij, John Collins, se reportarão diretamente a Scott Coons, presidente e principal executivo da Perceptive Software e vice-presidente da Lexmark.
No começo deste mês a Lexmark também adquiriu BDGB Enterprise, sediada em Luxemburgo, incluindo sua subsidiária nos Estados Unidos, a Brainware, uma empresa da Vista Equity Partners, por cerca de 148 milhões de dólares.
Essas aquisições visam reforçar os produtos, soluções e serviços da Lexmark, ampliando sua capacidade de aprimorar a administração da infraestrutura de impressão e digitalização, processos corporativos e conteúdo, informou a empresa nesta quinta feira.
“Para a Lexmark, as aquisições recentes permitem oferecer um sistema diferenciado e integrado de soluções únicas e eficientes, que garantem um retorno rápido sobre o investimento”, disse Paul Rooke, presidente e principal executivo da Lexmark, em comunicado. “As mudanças sistemáticas em nosso foco e os investimentos reforçaram nossas propostas de serviços de impressão gerenciada e acrescentaram tecnologias novas para conteúdo e processos, posicionando a Lexmark como uma grande provedora de soluções para empresas de qualquer porte”.
Assessorada pela Vista Point Advisors durante o processo de aquisição, a Isys conta com soluções de busca corporativa que oferecem recursos de pesquisa, procura de texto e busca móvel integrada “em uma grande variedade de formatos, idiomas e plataformas, para aproveitar o conhecimento corporativo, reduzir riscos e facilitar a descoberta rápida de inteligência crítica, criando um processo de tomada de decisão bem mais informado”, segundo a Lexmark.
Sua tecnologia de Filtros de Documentos é o principal motor de análise que sustenta seu conjunto de aplicativos corporativos. Ao se conectar com todas as fontes de informações não estruturadas que existem dentro da empresa, os Filtros de Documentos permitem estudar, extrair, analisar, carregar e visualizar (em alta definição) o conteúdo presente em centenas de tipos de arquivos.
“Hoje, mais de 16 mil empresas e muitas das maiores provedoras de TI do mundo adotaram software da Isys”, afirmou a Lexmark em comunicado.
O conjunto de software da Nolij é uma plataforma baseada totalmente na Internet para fluxo de trabalho e digitalização de documentos, que inclui apoio nativo para dispositivos móveis e recursos de processamento de formulários.
O conjunto de programas inclui a Nolij Transfer, um produto de integração de dados baseado na Internet, que permite o alinhamento e carregamento de dados automatizados em sistemas de informação estudantil, eliminando a entrada de dados e reduzindo os erros associados aos processos manuais em serviços de matrícula, desenvolvimento universitário e administração.
As soluções inovadoras da Nolij para o setor de educação e sua ampla experiência com essa indústria reforçam a posição de liderança da Perceptive Software no setor de ensino superior.
Alocação de Capital
As aquisições recentes da Lexmark avançaram em sua estratégia de “captura/gestão/acesso”. Baseada nessa estratégia, a empresa consegue realizar a captura inteligente do conteúdo de documentos físicos e eletrônicos, através de uma série de dispositivos, incluindo os produtos multifuncionais inteligentes e os dispositivos móveis, e simultaneamente administrar e processar o conteúdo com suas tecnologias de gerenciamento de processos corporativos e de conteúdo.
Essas tecnologias, em conjunto com os recursos e serviços de impressão gerenciada da Lexmark, oferecem uma solução única para economizar tempo e dinheiro com o gerenciamento da infraestrutura de impressão e imagem dos seus clientes, ao lado de soluções complementares e de alto valor agregado para a administração de processos e conteúdo.
Uma parte integral da estrutura e estratégia de alocação de capital da Lexmark é a busca por aquisições que fortaleçam a empresa e impulsionem seu crescimento, enquanto retornam mais de 50% do fluxo de caixa livre aos acionistas, em média, através dos dividendos trimestrais e recompras de ações.
Durante esse trimestre, a Lexmark pagou dividendos de US$0,25 por ação aos acionistas registrados em 5 de março de 2012. A Lexmark mantém uma forte posição de liquidez, com uma longa tradição de geração de caixa. A empresa pretende divulgar mais informações a respeito dessas aquisições em abril próximo, quando divulgar seus resultados financeiros do primeiro trimestre de 2012.
Fonte:crnitweb29/03/2012
A partir de agora, as duas empresas farão parte da Perceptive Software, uma unidade de negócios independente da Lexmark. O principal executivo da Isys, Scott Coles, e o presidente da Nolij, John Collins, se reportarão diretamente a Scott Coons, presidente e principal executivo da Perceptive Software e vice-presidente da Lexmark.
No começo deste mês a Lexmark também adquiriu BDGB Enterprise, sediada em Luxemburgo, incluindo sua subsidiária nos Estados Unidos, a Brainware, uma empresa da Vista Equity Partners, por cerca de 148 milhões de dólares.
Essas aquisições visam reforçar os produtos, soluções e serviços da Lexmark, ampliando sua capacidade de aprimorar a administração da infraestrutura de impressão e digitalização, processos corporativos e conteúdo, informou a empresa nesta quinta feira.
“Para a Lexmark, as aquisições recentes permitem oferecer um sistema diferenciado e integrado de soluções únicas e eficientes, que garantem um retorno rápido sobre o investimento”, disse Paul Rooke, presidente e principal executivo da Lexmark, em comunicado. “As mudanças sistemáticas em nosso foco e os investimentos reforçaram nossas propostas de serviços de impressão gerenciada e acrescentaram tecnologias novas para conteúdo e processos, posicionando a Lexmark como uma grande provedora de soluções para empresas de qualquer porte”.
Assessorada pela Vista Point Advisors durante o processo de aquisição, a Isys conta com soluções de busca corporativa que oferecem recursos de pesquisa, procura de texto e busca móvel integrada “em uma grande variedade de formatos, idiomas e plataformas, para aproveitar o conhecimento corporativo, reduzir riscos e facilitar a descoberta rápida de inteligência crítica, criando um processo de tomada de decisão bem mais informado”, segundo a Lexmark.
Sua tecnologia de Filtros de Documentos é o principal motor de análise que sustenta seu conjunto de aplicativos corporativos. Ao se conectar com todas as fontes de informações não estruturadas que existem dentro da empresa, os Filtros de Documentos permitem estudar, extrair, analisar, carregar e visualizar (em alta definição) o conteúdo presente em centenas de tipos de arquivos.
“Hoje, mais de 16 mil empresas e muitas das maiores provedoras de TI do mundo adotaram software da Isys”, afirmou a Lexmark em comunicado.
O conjunto de software da Nolij é uma plataforma baseada totalmente na Internet para fluxo de trabalho e digitalização de documentos, que inclui apoio nativo para dispositivos móveis e recursos de processamento de formulários.
O conjunto de programas inclui a Nolij Transfer, um produto de integração de dados baseado na Internet, que permite o alinhamento e carregamento de dados automatizados em sistemas de informação estudantil, eliminando a entrada de dados e reduzindo os erros associados aos processos manuais em serviços de matrícula, desenvolvimento universitário e administração.
As soluções inovadoras da Nolij para o setor de educação e sua ampla experiência com essa indústria reforçam a posição de liderança da Perceptive Software no setor de ensino superior.
Alocação de Capital
As aquisições recentes da Lexmark avançaram em sua estratégia de “captura/gestão/acesso”. Baseada nessa estratégia, a empresa consegue realizar a captura inteligente do conteúdo de documentos físicos e eletrônicos, através de uma série de dispositivos, incluindo os produtos multifuncionais inteligentes e os dispositivos móveis, e simultaneamente administrar e processar o conteúdo com suas tecnologias de gerenciamento de processos corporativos e de conteúdo.
Essas tecnologias, em conjunto com os recursos e serviços de impressão gerenciada da Lexmark, oferecem uma solução única para economizar tempo e dinheiro com o gerenciamento da infraestrutura de impressão e imagem dos seus clientes, ao lado de soluções complementares e de alto valor agregado para a administração de processos e conteúdo.
Uma parte integral da estrutura e estratégia de alocação de capital da Lexmark é a busca por aquisições que fortaleçam a empresa e impulsionem seu crescimento, enquanto retornam mais de 50% do fluxo de caixa livre aos acionistas, em média, através dos dividendos trimestrais e recompras de ações.
Durante esse trimestre, a Lexmark pagou dividendos de US$0,25 por ação aos acionistas registrados em 5 de março de 2012. A Lexmark mantém uma forte posição de liquidez, com uma longa tradição de geração de caixa. A empresa pretende divulgar mais informações a respeito dessas aquisições em abril próximo, quando divulgar seus resultados financeiros do primeiro trimestre de 2012.
Fonte:crnitweb29/03/2012
Eric Schmidt e Google investem em startup de anúncios móveis
O ex-CEO do Google, Eric Schmidt, e o Google Ventures, braço de capital de risco do gigante das buscas, participaram de uma rodada de financiamento que levantou US$ 1,5 milhão para a Appstack, startup especializada na otimização de publicidade online em dispositivos móveis.
A Appstack atua nesse mercado com a oferta de um serviço para pequenas e médias empresas anunciarem em sites móveis por meio da adoção do Adwords, sistema de publicidade do próprio Google. Mais de 2,5 mil novos clientes foram adicionados nos últimos seis meses, segundo o fundador da Appstack, Steve Espinosa, em entrevista ao blog de tecnologia TechCrunch. Ele projeta alcançar de US$ 1 milhão receita ao mês até o fim deste ano.
O modelo de negócio é baseado em um período de testes gratuito para anunciantes, com 75% de conversão para adoção da ferramenta paga. Existem serviços por valores abaixo de US$ 10, garante o executivo.
Fonte:tiinside28/03/2012
A Appstack atua nesse mercado com a oferta de um serviço para pequenas e médias empresas anunciarem em sites móveis por meio da adoção do Adwords, sistema de publicidade do próprio Google. Mais de 2,5 mil novos clientes foram adicionados nos últimos seis meses, segundo o fundador da Appstack, Steve Espinosa, em entrevista ao blog de tecnologia TechCrunch. Ele projeta alcançar de US$ 1 milhão receita ao mês até o fim deste ano.
O modelo de negócio é baseado em um período de testes gratuito para anunciantes, com 75% de conversão para adoção da ferramenta paga. Existem serviços por valores abaixo de US$ 10, garante o executivo.
Fonte:tiinside28/03/2012
Logística ocupa terceira posição em patrimônio
A logística já aparece em terceiro lugar em participação patrimonial nos fundos imobiliários, com 6,4% no bolo. Só perde em rentabilidade para os setores de hotelaria e escritórios, e está atraindo o interesse dos gestores. O raciocínio é que a demanda por empreendimentos de qualidade se manterá por algum tempo, levando em conta que boa parte das construções no país é formada por imóveis antigos.
A Kinea no fim do ano passado adquiriu da GWI o galpão alugado para a Foxconn no condomínio logístico Global Jundiaí. A RB Capital lançou em 2009 o Capital Renda 1, que tem sete ativos logísticos e, segundo Frederico Paglia, associado da empresa, tem resultados melhores em valorização da cota do que em rendimentos (fechou fevereiro com 2,94% em doze meses). A Coinvalores acaba de colocar o Industrial do Brasil, cisão de 40% do fundo fechado Andrômeda, cujo ativo é o Perini Business Park, centro de indústrias em Joinville com inquilinos ocupando de 100 a 80 mil m2. A Rio Bravo deve sair com um condomínio logístico em breve e a Brazilian Mortgage também tem um fundo "no forno" voltado ao segmento de logística e indústria, com perfil de gestão ativa.
Segundo Vitor Bidetti, diretor da Brazilian Mortgage, estão disponíveis no mercado opções de investimentos em outros segmentos mais específicos. Um deles é o educacional. A gestora tem duas iniciativas nessa área: os fundos Anhanguera Educacional, proprietário de imóvel em Taboão da Serra, na Grande São Paulo, alugado pelo grupo de mesmo nome, e Campus Faria Lima, ocupado pelo Insper, cujos rendimentos nos 12 meses findos em fevereiro foram, respectivamente, 8,36% e 7,69%.
O interesse nesses segmentos colabora com a descentralização regional dos ativos, mais difícil no caso de escritórios comerciais. "No eixo Rio-São Paulo a vacância é mais controlada", explica Diniz, da Rio Bravo. A gestora opera um fundo fechado em Porto Alegre e chegou a avaliar imóveis em Recife, mas desistiu ao concluir que o número de possíveis locatários era muito pequeno.
A diversificação regional atingiu também os investidores. Segundo Diniz, o fundo Rio Bravo Renda Corporativa, em sua última emissão, atraiu interessados em Recife, Santa Cataria e Brasília, além do eixo Rio-São Paulo - e deixou de fora pelo menos um cliente em Manaus. "São mais de 1,6 mil cotistas. Os fundos ficaram mais pulverizados", aponta o executivo.
O grupo Tiner, responsável pelo lançamento do Europar, primeiro fundo negociado em bolsa no Brasil, agora acena com inovações em outro sentido. Estuda a possibilidade de lançar um fundo híbrido de desenvolvimento e terrenos para venda futura, inclusive no exterior.
Também avalia o segmento de áreas de estocagem individual (self storage), um mercado que conta com mais de 46 mil unidades em funcionamento nos EUA e apenas 60 no Brasil. "Mais para frente, o negócio pode se tornar um cliente de fundos", diz o diretor Fabiano Cordaro.
"É notória a qualidade e a criatividade de operações", observa o gerente de produtos imobiliários da BM&F Bovespa, Paulo Cirulli. Mas, que quanto mais complicado, mais difícil explicar ao investidor o funcionamento do produto. "A sofisticação e a mescla de instrumentos, com fundos mistos, somando CRIs, aluguel, incorporação ou cotas de outros fundos, vai dar mais trabalho para lançar e mostrar para o investidor o que ele está comprando", diz Fernando Silva Teles, sócio diretor da Coinvalores.
A representatividade dos fundos de CRIs já está próxima da que é registrada para o segmento logístico-industrial. A atratividade em parte está relacionada à segurança transmitida por seu perfil próximo à renda fixa. A adesão é menor no caso de fundos de fundos, cuja participação no mercado ainda é está limitada a 1,5%. (MF)
Fonte:Valor29/03/2012
A Kinea no fim do ano passado adquiriu da GWI o galpão alugado para a Foxconn no condomínio logístico Global Jundiaí. A RB Capital lançou em 2009 o Capital Renda 1, que tem sete ativos logísticos e, segundo Frederico Paglia, associado da empresa, tem resultados melhores em valorização da cota do que em rendimentos (fechou fevereiro com 2,94% em doze meses). A Coinvalores acaba de colocar o Industrial do Brasil, cisão de 40% do fundo fechado Andrômeda, cujo ativo é o Perini Business Park, centro de indústrias em Joinville com inquilinos ocupando de 100 a 80 mil m2. A Rio Bravo deve sair com um condomínio logístico em breve e a Brazilian Mortgage também tem um fundo "no forno" voltado ao segmento de logística e indústria, com perfil de gestão ativa.
Segundo Vitor Bidetti, diretor da Brazilian Mortgage, estão disponíveis no mercado opções de investimentos em outros segmentos mais específicos. Um deles é o educacional. A gestora tem duas iniciativas nessa área: os fundos Anhanguera Educacional, proprietário de imóvel em Taboão da Serra, na Grande São Paulo, alugado pelo grupo de mesmo nome, e Campus Faria Lima, ocupado pelo Insper, cujos rendimentos nos 12 meses findos em fevereiro foram, respectivamente, 8,36% e 7,69%.
O interesse nesses segmentos colabora com a descentralização regional dos ativos, mais difícil no caso de escritórios comerciais. "No eixo Rio-São Paulo a vacância é mais controlada", explica Diniz, da Rio Bravo. A gestora opera um fundo fechado em Porto Alegre e chegou a avaliar imóveis em Recife, mas desistiu ao concluir que o número de possíveis locatários era muito pequeno.
A diversificação regional atingiu também os investidores. Segundo Diniz, o fundo Rio Bravo Renda Corporativa, em sua última emissão, atraiu interessados em Recife, Santa Cataria e Brasília, além do eixo Rio-São Paulo - e deixou de fora pelo menos um cliente em Manaus. "São mais de 1,6 mil cotistas. Os fundos ficaram mais pulverizados", aponta o executivo.
O grupo Tiner, responsável pelo lançamento do Europar, primeiro fundo negociado em bolsa no Brasil, agora acena com inovações em outro sentido. Estuda a possibilidade de lançar um fundo híbrido de desenvolvimento e terrenos para venda futura, inclusive no exterior.
Também avalia o segmento de áreas de estocagem individual (self storage), um mercado que conta com mais de 46 mil unidades em funcionamento nos EUA e apenas 60 no Brasil. "Mais para frente, o negócio pode se tornar um cliente de fundos", diz o diretor Fabiano Cordaro.
"É notória a qualidade e a criatividade de operações", observa o gerente de produtos imobiliários da BM&F Bovespa, Paulo Cirulli. Mas, que quanto mais complicado, mais difícil explicar ao investidor o funcionamento do produto. "A sofisticação e a mescla de instrumentos, com fundos mistos, somando CRIs, aluguel, incorporação ou cotas de outros fundos, vai dar mais trabalho para lançar e mostrar para o investidor o que ele está comprando", diz Fernando Silva Teles, sócio diretor da Coinvalores.
A representatividade dos fundos de CRIs já está próxima da que é registrada para o segmento logístico-industrial. A atratividade em parte está relacionada à segurança transmitida por seu perfil próximo à renda fixa. A adesão é menor no caso de fundos de fundos, cuja participação no mercado ainda é está limitada a 1,5%. (MF)
Fonte:Valor29/03/2012
28 março 2012
Alta demanda estimula consolidação de data centers no Brasil
O anúncio da compra da Tecla pelo fundo de investimentos Riverwood e de sua possível fusão com a Mandic não foi uma surpresa para os analistas de mercado. Para Bruno Tasco, da Frost & Sullivan, e Anderson Figueiredo, da IDC, o negócio é reflexo do amadurecimento do mercado brasileiro, com demanda cada vez maior por data centers e nuvens públicas, principalmente para pequenas e médias empresas.
Os dois analistas concordam que, com o negócio anunciado nesta terça-feira, 27, o mercado brasileiro ganha um concorrente mais forte. “A união da Mandic com a Tecla tem tudo para dar certo, pois cria um portfólio de serviços bastante interessante”, diz Tasco, da Frost, lembrando que a Mandic sempre foi uma provedora de e-mail para o mercado corporativo, e agora agrega infraestrutura como serviços (IaaS). Para ele, as empresas ganham mais corpo para oferecer mais soluções e competir com mais força no mercado brasileiro.
Figueiredo, da IDC, explica que a Tecla sempre trabalhou com o universo de pequenas empresas, menores ainda que o alvo da Locaweb, que são hoje o principal das nuvens públicas. “Eles são muito bem vistos pelos clientes e, com a união com a Mandic, vão aumentar a participação deles no mercado de pequenas empresas e, acredito, começar a incomodar o mercado de médias empresas”, prevê.
O analista da IDC acredita que a nova empresa deve tentar conquistar clientes maiores do que estão acostumados. Para isso, explica, deve ampliar seu portfólio, reforçando as ofertas de software como serviço (SaaS). “A Tecla sempre teve mais força na oferta de infraestrutura como serviço, mas para ganhar volume, terá que fortalecer as ofertas de software”, diz.
Ainda assim, o impacto do negócio no mercado deverá ser limitado. Para Tasco, da Frost, a fusão não muda muito o mercado em termos de competitividade. “Não aumenta, porque se trata de um setor já bastante competitivo, com a participação inclusive de operadoras de telecomunicação”, lembra.
Ao contrário, ele acredita tratar-se de uma reação a esta competitividade. Unidas, a Tecla e a Mandic se posicionam com mais força para competir. Figueiredo, da IDC, acredita em um impacto localizado nas ofertas para médias empresas. “Eles começarão a incomodar mais os concorrentes focados neste segmento”, diz.
Mercado atraente
Impacto à parte, o negócio também chamou a atenção pelo interesse de investidores estrangeiros no mercado brasileiro. Para os analistas, este é um movimento que está apenas começando e mais anúncios devem ser esperados para os próximos meses. “O mercado brasileiro é muito promissor, por isso a vinda não apenas de grandes investidores estrangeiros, mas também de empresas como a Amazon. Há muitas oportunidades para nuvens públicas no segmento de pequenas e médias empresas”, afirma Tasco, da Frost.
Figueiredo, da IDC, defende que o mercado brasileiro de data center é o melhor dos mundos para os investidores. “Aqui temos mais demanda que oferta, o que torna o mercado atraente. Há muitas empresas interessadas em data centers e o movimento vai continuar. Teremos mais empresas chegando, seja por meio de fusões, aquisições ou construção de data centers, e com a ajuda de fundos de investimento para estas iniciativas”, diz.
Boa parte desta atratividade vem do crescimento econômico do Brasil que, mesmo menor, ainda apresentará uma situação melhor do que o hemisfério norte. Parte desse crescimento deve-se à ascensão das pequenas e médias empresas que, segundo Figueiredo, estão crescendo, mas não vão investir em infraestrutura de TI. “Esse é o grande foco das empresas de cloud e isso não acontece à toa: nossa previsão é que as nuvens públicas cresçam 60% ao ano no Brasil até 2015. Quem não quer investir em um mercado que vai crescer 60%?”, pergunta.Por Fábio Barros
Fonte:ConvergênciaDigital28/03/2012
Os dois analistas concordam que, com o negócio anunciado nesta terça-feira, 27, o mercado brasileiro ganha um concorrente mais forte. “A união da Mandic com a Tecla tem tudo para dar certo, pois cria um portfólio de serviços bastante interessante”, diz Tasco, da Frost, lembrando que a Mandic sempre foi uma provedora de e-mail para o mercado corporativo, e agora agrega infraestrutura como serviços (IaaS). Para ele, as empresas ganham mais corpo para oferecer mais soluções e competir com mais força no mercado brasileiro.
Figueiredo, da IDC, explica que a Tecla sempre trabalhou com o universo de pequenas empresas, menores ainda que o alvo da Locaweb, que são hoje o principal das nuvens públicas. “Eles são muito bem vistos pelos clientes e, com a união com a Mandic, vão aumentar a participação deles no mercado de pequenas empresas e, acredito, começar a incomodar o mercado de médias empresas”, prevê.
O analista da IDC acredita que a nova empresa deve tentar conquistar clientes maiores do que estão acostumados. Para isso, explica, deve ampliar seu portfólio, reforçando as ofertas de software como serviço (SaaS). “A Tecla sempre teve mais força na oferta de infraestrutura como serviço, mas para ganhar volume, terá que fortalecer as ofertas de software”, diz.
Ainda assim, o impacto do negócio no mercado deverá ser limitado. Para Tasco, da Frost, a fusão não muda muito o mercado em termos de competitividade. “Não aumenta, porque se trata de um setor já bastante competitivo, com a participação inclusive de operadoras de telecomunicação”, lembra.
Ao contrário, ele acredita tratar-se de uma reação a esta competitividade. Unidas, a Tecla e a Mandic se posicionam com mais força para competir. Figueiredo, da IDC, acredita em um impacto localizado nas ofertas para médias empresas. “Eles começarão a incomodar mais os concorrentes focados neste segmento”, diz.
Mercado atraente
Impacto à parte, o negócio também chamou a atenção pelo interesse de investidores estrangeiros no mercado brasileiro. Para os analistas, este é um movimento que está apenas começando e mais anúncios devem ser esperados para os próximos meses. “O mercado brasileiro é muito promissor, por isso a vinda não apenas de grandes investidores estrangeiros, mas também de empresas como a Amazon. Há muitas oportunidades para nuvens públicas no segmento de pequenas e médias empresas”, afirma Tasco, da Frost.
Figueiredo, da IDC, defende que o mercado brasileiro de data center é o melhor dos mundos para os investidores. “Aqui temos mais demanda que oferta, o que torna o mercado atraente. Há muitas empresas interessadas em data centers e o movimento vai continuar. Teremos mais empresas chegando, seja por meio de fusões, aquisições ou construção de data centers, e com a ajuda de fundos de investimento para estas iniciativas”, diz.
Boa parte desta atratividade vem do crescimento econômico do Brasil que, mesmo menor, ainda apresentará uma situação melhor do que o hemisfério norte. Parte desse crescimento deve-se à ascensão das pequenas e médias empresas que, segundo Figueiredo, estão crescendo, mas não vão investir em infraestrutura de TI. “Esse é o grande foco das empresas de cloud e isso não acontece à toa: nossa previsão é que as nuvens públicas cresçam 60% ao ano no Brasil até 2015. Quem não quer investir em um mercado que vai crescer 60%?”, pergunta.Por Fábio Barros
Fonte:ConvergênciaDigital28/03/2012
Cisco compra divisão de software da ClearAccess
A americana Cisco, maior fabricante mundial de equipamentos de rede, anunciou hoje um acordo para a aquisição da divisão de softwares da americana ClearAccess, companhia que desenvolve sistemas para a gestão de dispositivos móveis e residenciais. A unidade de equipamentos da ClearAccess continuará operando sob a bandeira SmartRG. Os termos financeiros da transação não foram divulgados.
A Cisco informou que a aquisição irá reforçar suas capacidades de rede, permitindo que os prestadores de serviços tenham acesso a uma oferta aprimorada para entregar, gerenciar e rentabilizar seus negócios. A expectativa é de que o acordo seja concluído no quarto trimestre do ano fiscal de 2012 da companhia.
Essa é a segunda aquisição anunciada pela Cisco em março. Há cerca de duas semanas, a Cisco comprou a NDS, empresa americana que desenvolve softwares de proteção de conteúdo digital para operadoras de TV por assinatura. A negociação foi fechada por US$ 5 bilhões. Por Moacir Drska
Fonte:Valor28/03/2012
A Cisco informou que a aquisição irá reforçar suas capacidades de rede, permitindo que os prestadores de serviços tenham acesso a uma oferta aprimorada para entregar, gerenciar e rentabilizar seus negócios. A expectativa é de que o acordo seja concluído no quarto trimestre do ano fiscal de 2012 da companhia.
Essa é a segunda aquisição anunciada pela Cisco em março. Há cerca de duas semanas, a Cisco comprou a NDS, empresa americana que desenvolve softwares de proteção de conteúdo digital para operadoras de TV por assinatura. A negociação foi fechada por US$ 5 bilhões. Por Moacir Drska
Fonte:Valor28/03/2012
Sinopec paga US$ 4,8 bi por 30% da Petrogal Brasil
A Galp Energia e a Sinopec concluíram hoje a operação, anunciada em novembro passado, de aumento de capital da subsidiária Petrogal Brasil e de outras empresas relacionadas, responsáveis pelas atividades de exploração e produção de petróleo da Galp Energia no Brasil.
A Sinopec subscreveu a totalidade do aumento de capital de US$ 4,8 bilhões da Petrogal Brasil e de outras empresas relacionadas.
Adicionalmente, a Sinopec realizou um empréstimo acionista à Petrogal Brasil, de US$ 360 milhões, que será utilizado para reembolsar empréstimos de acionistas da Galp Energia.
Com a conclusão da transação, a Galp Energia fica com 70% da Petrogal Brasil, enquanto a Sinopec terá participação de 30%.
”Este aumento de capital dota a empresa do fôlego financeiro necessário para suportar as atividades de exploração e desenvolvimento no Brasil”, diz a nota divulgada pela Galp. Por Rafael Rosas
Fonte:Valor28/03/2012
A Sinopec subscreveu a totalidade do aumento de capital de US$ 4,8 bilhões da Petrogal Brasil e de outras empresas relacionadas.
Adicionalmente, a Sinopec realizou um empréstimo acionista à Petrogal Brasil, de US$ 360 milhões, que será utilizado para reembolsar empréstimos de acionistas da Galp Energia.
Com a conclusão da transação, a Galp Energia fica com 70% da Petrogal Brasil, enquanto a Sinopec terá participação de 30%.
”Este aumento de capital dota a empresa do fôlego financeiro necessário para suportar as atividades de exploração e desenvolvimento no Brasil”, diz a nota divulgada pela Galp. Por Rafael Rosas
Fonte:Valor28/03/2012
Logística do setor precisa melhorar, diz Caixeta Filho
A logística do setor sucroalcooleiro precisa melhorar, afirma José Vicente Caixeta Filho, diretor da Escola Superior de Agricultura (Esalq). "Logística não pode ser o transporte de antigamente, vai muito além e pressupõe uma série de atividades além do transporte", diz. Ele participa do Sugar & ethanol Brazil 2012, que acontece em São Paulo.
Caixeta Filho cita que caminhos possíveis para a diluição de custos fixos são a economia de escala, eficiência de processos com baixa ociosidade e sincronia das atividades. "Fila é problema de desequilíbrio e não é bom para ninguém", declara. Ele aponta que a fila de caminhões durante a safra também refletem problema de estoque e se tornam um "estoque sobre rodas".
As grandes distâncias, a sazonalidade da produção e a perecibilidade do produto são peculiaridades das cargas agrícolas. Para ele, o alongamento do período de escoamento pode ajudar a diminuir os custos, assim como um período alongado de safra pode tornar a commodity mais rentável.
Entre as mudanças recentes, o diretor cita a privatização de rodovias, modernização do sistema portuário e concessão de rede ferroviária. Ele diz que embora os primeiros trechos do alcoolduto devam ser entregues em breve, o Brasil ainda deve continuar a depender da matriz rodoviária pelo menos nos próximos 20 anos e precisa incrementar o nível de qualidade do serviço rodoviário.
Caixeta Filho também diz que é necessário, entre outros pontos, o aumento da capacidade e eficiência dos terminais portuários, sem esquecer a preocupação com impactos ambientais. Por Marília Ávila
Fonte:AgênciaLeia28/03/2012
Caixeta Filho cita que caminhos possíveis para a diluição de custos fixos são a economia de escala, eficiência de processos com baixa ociosidade e sincronia das atividades. "Fila é problema de desequilíbrio e não é bom para ninguém", declara. Ele aponta que a fila de caminhões durante a safra também refletem problema de estoque e se tornam um "estoque sobre rodas".
As grandes distâncias, a sazonalidade da produção e a perecibilidade do produto são peculiaridades das cargas agrícolas. Para ele, o alongamento do período de escoamento pode ajudar a diminuir os custos, assim como um período alongado de safra pode tornar a commodity mais rentável.
Entre as mudanças recentes, o diretor cita a privatização de rodovias, modernização do sistema portuário e concessão de rede ferroviária. Ele diz que embora os primeiros trechos do alcoolduto devam ser entregues em breve, o Brasil ainda deve continuar a depender da matriz rodoviária pelo menos nos próximos 20 anos e precisa incrementar o nível de qualidade do serviço rodoviário.
Caixeta Filho também diz que é necessário, entre outros pontos, o aumento da capacidade e eficiência dos terminais portuários, sem esquecer a preocupação com impactos ambientais. Por Marília Ávila
Fonte:AgênciaLeia28/03/2012
Thá e Equity International confirmam negócio
O Grupo Thá e a Equity International (EI) confirmaram hoje o negócio que envolveu a compra de participação do grupo paranaense pelo braço de private equity do investidor americano Sam Zell.
A notícia foi antecipada pelo Valor, na edição de 3 de janeiro. Conforme a reportagem, Zell teria comprado o controle da Thá.
Nenhuma das partes informou o valor do negócio nem a fatia adquirida pela Equity. A família Thá permanecerá como sócia da empresa. Por Chiara Quintão
Fonte:Valor28/03/2012
-------------------
CONSTRUÇÃO Briga pela paranaense Thá
A Equity International, do megainvestidor Sam Zell, anunciou na semana passada a aquisição de uma nova participação no Grupo Thá, do Paraná, que desenvolve projetos residenciais no Sul do País.
As partes, porém, não revelaram, o porcentual da participação adquirida ou o valor do negócio. No entanto, uma fonte próxima à operação disse ao Estado que a fatia que a Thá negociava com o mercado girava em torno de 30% do capital.
Uma proposta concorrente, recusada pela companhia na última hora, era de pouco menos de R$ 200 milhões pela fatia adquirida por Sam Zell.
Fonte:OEstadodeSP02/03/2012
A notícia foi antecipada pelo Valor, na edição de 3 de janeiro. Conforme a reportagem, Zell teria comprado o controle da Thá.
Nenhuma das partes informou o valor do negócio nem a fatia adquirida pela Equity. A família Thá permanecerá como sócia da empresa. Por Chiara Quintão
Fonte:Valor28/03/2012
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CONSTRUÇÃO Briga pela paranaense Thá
A Equity International, do megainvestidor Sam Zell, anunciou na semana passada a aquisição de uma nova participação no Grupo Thá, do Paraná, que desenvolve projetos residenciais no Sul do País.
As partes, porém, não revelaram, o porcentual da participação adquirida ou o valor do negócio. No entanto, uma fonte próxima à operação disse ao Estado que a fatia que a Thá negociava com o mercado girava em torno de 30% do capital.
Uma proposta concorrente, recusada pela companhia na última hora, era de pouco menos de R$ 200 milhões pela fatia adquirida por Sam Zell.
Fonte:OEstadodeSP02/03/2012
Sonepar compra distribuidora brasileira de grande porte
Sonepar, multinacional francesa, líder mundial no mercado de distribuição de materiais elétricos, acaba de ampliar sua presença no Brasil, mediante a aquisição da Rosa Leal, empresa de soluções em engenharia de projetos de painéis elétricos.
A Rosa Leal faturou em 2011 € 85 milhões (US$ 113,3 milhões).
A Sonepar América do Sul vai reforçar a liderança no comércio de produtos elétricos no Brasil, onde opera desde 2001. De acordo com o release a "A aquisição da Rosa Leal representa um passo lógico na estratégia Sonepar de concentrar o investimento em países de alto crescimento. Em consonância com sua abordagem global, Sonepar continuou a fazer aquisições direcionadas com base em parcerias fortes com as equipes locais de gestão. Estamos confiantes de que as equipes de Rosa Leal, sob a liderança de Pompeu Rosa Leal e Miguel, os dois fundadores da empresa, trará uma contribuição importante para o nosso crescimento rentável global no Brasil. "
O comunicado também disse que em 10 estados brasileiros, que respondem por 80 por cento da atividade econômica do país, Sonepar está presente através de 12 empresas operacionais: Centelha, Dimensional, DW, Eletronor, Emel, Petrocam, Proelt, Proex, Rosa Leal Painéis, Sandler, Tecnosisa e Walter Schmidt. Por Jim Lucy
Fonte: livewire.electricalmarketing27/03/2012
A Rosa Leal faturou em 2011 € 85 milhões (US$ 113,3 milhões).
A Sonepar América do Sul vai reforçar a liderança no comércio de produtos elétricos no Brasil, onde opera desde 2001. De acordo com o release a "A aquisição da Rosa Leal representa um passo lógico na estratégia Sonepar de concentrar o investimento em países de alto crescimento. Em consonância com sua abordagem global, Sonepar continuou a fazer aquisições direcionadas com base em parcerias fortes com as equipes locais de gestão. Estamos confiantes de que as equipes de Rosa Leal, sob a liderança de Pompeu Rosa Leal e Miguel, os dois fundadores da empresa, trará uma contribuição importante para o nosso crescimento rentável global no Brasil. "
O comunicado também disse que em 10 estados brasileiros, que respondem por 80 por cento da atividade econômica do país, Sonepar está presente através de 12 empresas operacionais: Centelha, Dimensional, DW, Eletronor, Emel, Petrocam, Proelt, Proex, Rosa Leal Painéis, Sandler, Tecnosisa e Walter Schmidt. Por Jim Lucy
Fonte: livewire.electricalmarketing27/03/2012
Vitória do Egis em Viracopos foi golpe de mestre, escreve Les Echos
O diário econômico Les Echos destaca em suas páginas de negócios as aquisições feitas por duas empresas francesas no Brasil.
O grupo de engenharia Egis, associado ao brasileiro Triunfo, faturou a concessão do aeroporto de Viracopos no leilão realizado ontem na Bovespa.
Já o Rexel, fornecedor de material elétrico e de soluções energéticas, comprou duas empresas em São Paulo para ampliar sua presença no país.
Les Echos estima que o grupo Egis, que faturou ontem a concessão do aeroporto de Viracopos no leilão do Bovespa, deu um golpe de mestre. "Os franceses darão os primeiros passos nas pistas brasileiras", escreve o jornal, já que a Egis tem uma participação de 10% no consórcio vencedor. Na verdade, 75% do capital do grupo de engenharia são controlados pelo banco público do governo francês Caisse des Dépôts.
O futuro de Viracopos é promissor, se entusiasma o jornal. Construído para funcionar como um terminal de cargas, o Aeroporto Internacional de Campinas deve se desenvolver rapidamente. Dos 5 milhões de passageiros registrados em 2010, Viracopos deve passar a um movimento de 30 milhões de passageiros em 2030, segundo as projeções dos mercados, destaca o Les Echos.
O diário termina o texto informando que, apesar do sucesso do leilão desta segunda-feira na Bovespa, o governo brasileiro ainda não fixou a data da próxima etapa das privatizações.
Rexel amplia atividades no Brasil
Segundo o Les Echos, o grupo francês Rexel tem uma estratégia de ampliar sua presença nos mercados emergentes como uma mancha de óleo, ou seja, de forma progressiva e contínua.
Ao comprar as empresas brasileiras Delamano, de Santo André, e a Etil, instalada na capital paulista, o grupo francês se apodera de um faturamento conjunto de 100 milhões de euros e 440 empregados. A Rexel já está representada no Brasil pela filial Nortel Suprimentos Industriais, comprada no início do ano passado.
Para a empresa francesa, escreve Les Echos, a vantagem do mercado brasileiro é o fato dele ser bem fragmentado. A Nortel é uma estrutura pequena, se comparada ao tamanho do país, e assim mesmo já é a terceira maior empresa em seu segmento industrial. O grupo Rexel pretende abrir novos negócios nos próximos anos ligados à Copa do Mundo de 2014 e aos Jogos Olímpicos de 2016. O foco principal da empresa, no entanto, continua sendo o mercado europeu e suas atividades nos Estados Unidos, que geram a maior parte dos lucros do grupo francês.
Fonte:viracopos07/02/2012
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ETIL
Em 25 anos a ETIL se transformou em uma das principais distribuidoras de materiais elétricos do pais. Uma empresa reconhecida por sua experiência e rígida política de qualidade.
Com mais de 200 funcionários, 4 unidades de negócio, frota própria a ETIL está preparada para atender a todos os segmentos com agilidade e eficiência. Sua logística garante a entrega em até 24h, para produtos disponíveis em estoque para toda a região metropolitana de SP e para algumas cidades do interior e litoral paulista.
DELAMANO
Há 36 anos no mercado, Delamano está entre as melhores revendas e distribuidores de materiais elétricos do país.
A Delamano possui lojas estrategicamente localizadas para gerar uma rede de distribuição focada em atender as necessidades mais imediatas de seus clientes.
Ao todo são 10.000m² de instalação e mais de 220 colaboradores para atender o mercado.
O grupo de engenharia Egis, associado ao brasileiro Triunfo, faturou a concessão do aeroporto de Viracopos no leilão realizado ontem na Bovespa.
Já o Rexel, fornecedor de material elétrico e de soluções energéticas, comprou duas empresas em São Paulo para ampliar sua presença no país.
Les Echos estima que o grupo Egis, que faturou ontem a concessão do aeroporto de Viracopos no leilão do Bovespa, deu um golpe de mestre. "Os franceses darão os primeiros passos nas pistas brasileiras", escreve o jornal, já que a Egis tem uma participação de 10% no consórcio vencedor. Na verdade, 75% do capital do grupo de engenharia são controlados pelo banco público do governo francês Caisse des Dépôts.
O futuro de Viracopos é promissor, se entusiasma o jornal. Construído para funcionar como um terminal de cargas, o Aeroporto Internacional de Campinas deve se desenvolver rapidamente. Dos 5 milhões de passageiros registrados em 2010, Viracopos deve passar a um movimento de 30 milhões de passageiros em 2030, segundo as projeções dos mercados, destaca o Les Echos.
O diário termina o texto informando que, apesar do sucesso do leilão desta segunda-feira na Bovespa, o governo brasileiro ainda não fixou a data da próxima etapa das privatizações.
Rexel amplia atividades no Brasil
Segundo o Les Echos, o grupo francês Rexel tem uma estratégia de ampliar sua presença nos mercados emergentes como uma mancha de óleo, ou seja, de forma progressiva e contínua.
Ao comprar as empresas brasileiras Delamano, de Santo André, e a Etil, instalada na capital paulista, o grupo francês se apodera de um faturamento conjunto de 100 milhões de euros e 440 empregados. A Rexel já está representada no Brasil pela filial Nortel Suprimentos Industriais, comprada no início do ano passado.
Para a empresa francesa, escreve Les Echos, a vantagem do mercado brasileiro é o fato dele ser bem fragmentado. A Nortel é uma estrutura pequena, se comparada ao tamanho do país, e assim mesmo já é a terceira maior empresa em seu segmento industrial. O grupo Rexel pretende abrir novos negócios nos próximos anos ligados à Copa do Mundo de 2014 e aos Jogos Olímpicos de 2016. O foco principal da empresa, no entanto, continua sendo o mercado europeu e suas atividades nos Estados Unidos, que geram a maior parte dos lucros do grupo francês.
Fonte:viracopos07/02/2012
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ETIL
Em 25 anos a ETIL se transformou em uma das principais distribuidoras de materiais elétricos do pais. Uma empresa reconhecida por sua experiência e rígida política de qualidade.
Com mais de 200 funcionários, 4 unidades de negócio, frota própria a ETIL está preparada para atender a todos os segmentos com agilidade e eficiência. Sua logística garante a entrega em até 24h, para produtos disponíveis em estoque para toda a região metropolitana de SP e para algumas cidades do interior e litoral paulista.
DELAMANO
Há 36 anos no mercado, Delamano está entre as melhores revendas e distribuidores de materiais elétricos do país.
A Delamano possui lojas estrategicamente localizadas para gerar uma rede de distribuição focada em atender as necessidades mais imediatas de seus clientes.
Ao todo são 10.000m² de instalação e mais de 220 colaboradores para atender o mercado.