Segundo Xavier Aguirre, diretor de vendas para a América Latina da Acronis, a empresa está preparada para atender 65% das companhias no Brasil
O Brasil ficou em último lugar no Índice Global 2012 de Recuperação de Desastres e empresa especializada em backup e recuperação de desastres vê potencial de crescimento no setor.
De acordo com o estudo Estratégia Internacional das Nações Unidas para Redução de Desastres, o mundo enfrentou 302 desastres naturais em 2011, como tsunamis e terremotos no Japão, inundações na Austrália, Tailândia e Rio de Janeiro.
No geral, os desastres totalizaram US$ 366 bilhões em perdas financeiras.
Apesar de 2011 ter sido um dos anos que mais registraram desastres naturais, o Índice Global 2012 de Recuperação de Desastres da Acronis, fornecedora de soluções de proteção de dados, mostra que empresas em todo o mundo estão em média 14% mais confiantes quanto às suas capacidades de backup e recuperação de desastres em relação ao ano anterior.
No entanto, o Brasil, sexta maior economia do mundo, ficou em último lugar na lista dos 18 países pesquisados.
A pesquisa que desperta preocupação em relação à segurança de dados no país levou a Acronis a aumentar seus investimentos no país.
A empresa, que já fornecia softwares para o Brasil há três anos, decidiu abrir escritório em São Paulo no início de 2012.
Embora o Brasil não enfrente problemas como terremotos, Xavier Aguirre, diretor de vendas para a América Latina da Acronis, destaca os últimos acidentes com quedas de prédios e inundações que ocorreram no país.
"Quanto custa ficar parado? Não só monetariamente, mas para a imagem da empresa?", questiona. De acordo com os brasileiros que participaram da pesquisa, o custo médio de uma parada nos sistemas é de quase US$ 300 mil ao ano.
Segundo Aguirre, a empresa está preparada para oferecer tecnologia imediatamente para 65% das companhias no país.
"Queremos trazer para as empresas brasileiras nossa solução de proteção de dados física, virtual e em cloud computing", afirma Aguirre.
A empresa fornece soluções para 175 mil clientes em 90 países e espera que até o final do ano as vendas no país alcancem a representatividade de 50% do total na América Latina.
Para alcançar o objetivo, a empresa adicionou dois novos distribuidores, somando quatro representantes em terras brasileiras. A possibilidade de descontos para conseguir mais clientes não está descartada. Por Weruska Goeking
Fonte:brasileconomico30/03/2012
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