A Wal-Mart espera aproveitar o salto nas vendas on-line, na China. Acima, uma loja inaugurada recentemente na província chinesa de Chongqing.
A Wal-Mart Stores Inc., gigante varejista americana, planeja comprar uma participação majoritária da empresa chinesa de comércio eletrônico Yihaodian, num esforço de ampliar sua presença on-line, já que cada vez mais consumidores usam a internet para fazer compras.
A empresa americana, que já é dona de 18% da Yihaodian, uma firma de capital fechado, vai elevar sua participação para 51%, disse na segunda-feira o porta-voz da Wal-Mart, Anthony Rose. A transação ainda depende da aprovação do governo chinês.
A Wal-Mart não revelou detalhes financeiros do acordo.
"Estamos muito impressionados com a forte equipe de administração da Yihaodian e sua sólida competência na gestão da cadeia de suprimento; como a Wal-Mart, eles estão comprometidos com a excelência do serviço aos clientes", disse em um comunicado Neil Ashe, diretor de operações e diretor da divisão global de e-commerce do Wal-Mart.
A iniciativa da Wal-Mart ocorre num momento em que as compras on-line na China estão disparando. Cada vez mais consumidores chineses migram para a web em busca das melhores ofertas para tudo, desde alimentos a eletrônicos e livros.
O volume de transações entre empresas e consumidores no mercado on-line chinês deve mais que quintuplicar, para 665 bilhões de yuans (US$ 105 bilhões), nos próximos dois anos, prevê a firma de pesquisa Analysys International, sediada em Pequim.
A concorrência on-line também está crescendo na China. Rivais como o Taobao, da Alibaba Group Holding Ltd., e a Beijing Jingdong Century Trading Co., dona do site 360buy.com, estão construindo seus negócios rapidamente.
A maior parte do dinheiro que os consumidores chineses gastam comprando on-line todo tipo de produtos, desde roupas a móveis e celulares, flui através dos sites do Alibaba Group.
A Wal-Mart informou que as vendas do terceiro trimestre na China, em lojas abertas há pelo menos um ano, subiram 6% em relação a um ano antes, mas o tráfego de consumidores caiu 7%. A empresa não dá detalhes de seu faturamento na China.Por LAURIE BURKITT, de Pequim
Fonte:wsj20/02/2012
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