O mercado de tecnologia móvel para a área de saúde vai movimentar uma receita de US$ 23 bilhões até 2017, prevê estudo divulgado hoje pela GSMA, entidade que reúne cerca de 800 operadoras de telefonia móvel em todo mundo.
Segundo o relatório, com o uso crescente de smartphones e de dispositivos móveis, e a proliferação das redes e serviços mundiais de banda larga móvel, o setor de telefonia móvel desempenhará um papel importante para o avanço do setor de saúde, tanto em países desenvolvidos como nas nações em desenvolvimento.
“Os países desenvolvidos precisam reduzir o custo dos serviços de saúde universais e os países em desenvolvimento buscam implantar serviços capazes de salvar vidas nas comunidades carentes. Nesse cenário, a tecnologia móvel consegue oferecer um serviço de saúde eficaz, escalável e acessível além dos limites de um hospital ou consultório médico”, diz Jeanine Vos, diretora executiva de mHealth da GSMA.
Dentro do montante previsto para esse segmento, a pesquisa mostra que o fornecimento de serviços e aplicativos de saúde móvel poderá gerar receitas para as operadoras móveis de cerca de US$ 11,5 bilhões até 2017. No mesmo período, os fabricantes de dispositivos terão uma receita potencial de US$ 6,6 bilhões. Para os fornecedores de conteúdo e aplicativos, a estimativa é de US$ 2,6 bilhões, enquanto que os prestadores de serviço de saúde tem uma projeção de US$ 2,4 bilhões.
Na divisão geográfica, a Europa deve liderar os investimentos, com receitas de US$ 6,9 bilhões no período. A Ásia Pacífico vem logo em seguida, com US$ 6,8 bilhões, à frente da América Latina, com US$ 1,6 bilhão e da África, com US$ 1,2 bilhão.
As maiores oportunidades de receita estarão no segmento de serviços de monitoramento, como aqueles voltados ao tratamento de doenças crônicas, que responderão por 65% do mercado, ou US$ 15 bilhões. Em segundo lugar, os serviços de diagnóstico terão 15% do mercado global de saúde móvel, com US$ 3,4 bilhões. Essa vertente inclui a telemedicina móvel e os centros de atendimento de saúde, que permitem conexão de pessoas de áreas isoladas com os profissionais de saúde. Por Moacir Drska
Fonte:Valor09&02/2012
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